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Na última sessão do ano da Câmara dos Deputados, na noite de quinta-feira (21), líderes da bancada governista e da oposição fizeram um balanço do ano legislativo. 

Líder da federação PT-PCdoB-PV, o deputado Zeca Dirceu (PT-PR) considerou histórica a aprovação da reforma tributária. A avaliação dele do ano legislativo foi positiva: “Não é pouca coisa o que nós fizemos no Congresso Nacional, o que nossa ação política proporcionou ao País”, disse. 

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“Desde o ano passado, com a aprovação da PEC da Transição, que está garantindo a retomada do crescimento da economia, o Brasil volta a ser uma das maiores economias do mundo", avaliou.

"Desde a PEC da Transição, que destruiu o famigerado teto de gastos e que hoje permite o Brasil ampliar investimentos na educação, na saúde, na área social, o país está, de novo, batendo recordes: de emprego, de retomada do reajuste do salário, de valorização das nossas empresas na Bolsa de Valores, de redução de inflação", listou Zeca Dirceu.

Projetos aprovados
Vice líder do PT, o deputado Alencar Santana (PT-SP) elencou alguns projetos aprovados que, na visão dele, representam a reconstrução de políticas públicas revogadas no governo anterior, como a proposta do Programa Minha Casa Minha Vida e o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). 

“Aprovamos ainda o Mais Médicos, que também foi extinto pelo governo anterior. O Bolsa Família foi totalmente reorganizado, garantindo, por exemplo, complemento para famílias que tenham crianças até 6 anos de idade”, acrescentou. 

Além disso, Santana citou a aprovação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até dois salários mínimos, o Programa Desenrola, de incentivo às pessoas a regularizarem seus débitos, e a reorganização dos ministérios. “O governo voltou a ter ministérios importantes que tinham sido extintos no governo anterior, como o Ministério da Cultura, o das Mulheres e o da Igualdade Racial”, listou.

Limites
Já o líder do PL, deputado Altineu Côrtes (PL-RJ), lamentou os ânimos acirrados e a falta de equilíbrio durante o ano legislativo. “No próximo ano, buscaremos ter o maior equilíbrio possível. Lamentamos os fatos que aconteceram neste ano aqui”, afirmou.

Côrtes ressaltou que todos podem divergir de opinião, mas não podem ultrapassar os limites. "Todos têm o direito de exercer o mandato, de ter opiniões divergentes, mas não podemos passar de determinado limite. É isso que faz a política ser bonita. É isso que o PL vai tentar fazer.”

Fiscalização produtiva
Vice-líder do PL, a deputada Bia Kicis (PL-DF), primeira mulher presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, ressaltou a produtividade da comissão.

“Quero agradecer aos meus colegas de comissão pelo excelente ambiente de trabalho que nós construímos neste ano e por termos tido uma das Comissões de Fiscalização das mais produtivas dos últimos anos", comemorou. "Ouvimos mais de 12 ministros, inquirimos, questionamos, cobramos explicações, cobramos dados, trabalhamos juntos ao Tribunal de Contas da União”, destacou.

*Da Agência Câmara de Notícias

A organização da DICE Awards 2023 divulgou nesta segunda-feira (27) a lista dos vencedores da 26ª edição da premiação.

Elden Ring saiu como o grande vitorioso nas principais categorias, levando Jogo do Ano, Melhor Direção e Melhor Game Design. Mas foi God of War Ragnarok que venceu mais prêmios no evento, totalizando sete vitórias.

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Confira a lista completa logo abaixo:

Jogo do Ano

Elden Ring

God of War Ragnarok

Horizon Forbidden West

Stray

Vampire Survivors

Melhor Direção

Elden Ring

God of War Ragnarok

Horizon Forbidden West

Immortality

Tunic

Melhor Game Design

Elden Ring

God of War Ragnarok

Marvel Snap

Tunic

Vampire Survivors

O DICE Awards é organizado pela Academy of Interactive Arts & Sciences (AIAS), uma organização de membros associados sem fins lucrativos dos EUA, composta por pessoas que trabalham na indústria de games. 

A Amazon anunciou nesta quinta-feira (29) várias ofertas surpresa para os membros do seu serviço por assinatura, que já têm à disposição vários jogos bônus e diversos conteúdos in-game para resgatar neste final de ano.

Em adição às vantagens de dezembro de 2022, assinantes Prime já podem resgatar uma porção de títulos populares para PC gratuitamente, como bônus da assinatura do serviço.

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A seguir, você confere a lista de games disponíveis para membros Prime nesta oferta surpresa de final de ano. Lembrando que todos os games listados já podem ser baixados sem custo adicional desde que o jogador tenha uma assinatura Prime ativa.

Dishonored 2 

Metal Slug  

Metal Slug X  

Metal Slug 3  

Real Bout Fatal Fury  

The King of Fighters 2003  

The Last Blade 

The Last Blade 2  

Twinkle Star Sprites  

SNK 40th Anniversary Collection .

Além destes games que podem ser resgatados gratuitamente pelos membros Prime, assinantes do serviço também já podem resgatar conteúdos in-game de alguns dos principais jogos da atualidade, como GTA V, Call of Duty: Warzone 2.0, League of Legends, Valorant, Roblox e Genshin Impact.

Neste fim de ano, alguns populares jogos da King também entraram em clima de festa e estão ofertando vários brindes in-game para seus fãs. Os jogadores de Farm Heroes Saga também foram agraciados com algumas vantagens que podem ser resgatadas em um pacote Premium, que inclui 40 Barras de ouro, vidas ilimitadas por 24 horas , uma Pá, um Caçador e um Trator.

Fãs de Candy Crush Soda Saga também têm à disposição um pacote Premium com 2 Color Bombs, 24 horas de Striped Candy, 24 horas de Wrapped Candy, 2 Double Fish, 2 Coloring Candy e 24 horas de Vidas Ilimitadas.

Por fim, o Candy Crush clássico também entrou para a lista de games com vantagens no Prime Gaming, oferecendo aos jogadores um bundle cheio de vantagens que inclui:

50 Barras de Ouro

2 Color Bombs

1 Striped and Wrapped

1 Lucky Candy

1 Coconut Wheel

1 Jelly Fish

1 Lollipop Hammer

1 Switch

1x 30 minutos de Color Bomb

1x 30 minutos de Striped and Wrapped

1x 30 minutos de Vidas Ilimitadas

Uma pesquisa de intenção de compras, encomendada à PiniOn pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), aponta uma maior disposição dos consumidores brasileiros para comprar presentes no Dia das Crianças, comemorado nesta quarta-feira (12). O ticket médio esperado será entre R$ 50 e R$200, um valor maior comparado com 2021. Para isso, foram entrevistadas 1.700 pessoas em todas as regiões do país.  

De acordo com a pesquisa, 45,6% dos entrevistados afirmam que vão às compras, 38,4% não comprarão presentes e 16% estão indecisos. Segundo o economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, o cenário sofreu mudanças comparado com a pesquisa realizada no ano passado. “Aumentou a proporção dos que manifestaram intenção de compra este ano e diminuiu a quantidade de pessoas que não pretendem presentear”, disse. Do grupo de entrevistados que planejam comprar presentes para a data, 41,7% disseram que estão dispostos a gastar mais do que em 2021, enquanto 34,2% desejam o contrário. A maioria (76,1%) respondeu que vai desembolsar entre R$50 e R$200 com os presentes este ano.  

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A preferência dos entrevistados em adquirir produtos em pequenas lojas também representa a maioria (44,8%) das respostas. A forma de pagamento mais citada foi à vista. O que, segundo o economista, chama a atenção se comparado com os anos anteriores, mas pode ser explicado pelo custo do crédito. “Em geral, nas intenções de compra captadas, continuam prevalecendo artigos tradicionalmente para esta data, tais como roupas, calçados e acessórios. Presentes como, por exemplo, boneca, bola, bicicleta e carrinho não saíram de cena. Eles representam 19%, 13%, 11% e 14%, respectivamente”, esclareceu Ruiz de Gamboa.  

Por sua vez, a participação dos serviços, representados por ingressos para cinema, teatro, zoológico, parque aquático, entre outras opções, são de 6,1% e pelas viagens são de 5,8%, ou seja, continuam diminuindo a importância das intenções de compra. Para o economista, o comportamento de compra dos consumidores voltou ao que era anteriormente à pandemia. “As perspectivas de vendas para 2022 são mais favoráveis do que no ano passado em função do avanço da ocupação, da injeção de recursos feitos pelo Governo Federal e do aumento da confiança do consumidor”, explicou. Na tabela abaixo, confira as principais categorias de bens e serviços que fizeram parte do questionário de intenção de compra.

 

A Apple pode estar criando uma solução para resolver o problema de pessoas que não têm condições de adquirir um Iphone ou não desejam investir mais de R$10 mil em um celular. De acordo com Mark Gurman, da Bloomberg, a empresa está testando ativamente uma assinatura de hardware, permitindo que os clientes adquiram iPhones e outros itens da marca por um valor mensal.

A informação foi divulgada no boletim informativo “Power On”, nesta segunda-feira (12). Além disso, o jornalista informa que o serviço está sendo avaliado e deverá ser lançado ainda “no final deste ano ou no início do próximo”. Como esta é uma nova forma de “adquirir” um iPhone, a empresa optou por não anunciar a nova funcionalidade no evento do dia 7.

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Especuladas há diversos anos, as assinaturas all-in-one são consideradas uma solução prática tanto para consumidores, mas também para os vendedores e lojistas, uma que tornariam a “venda” de iPhones mais constante, aumentando os lucros e rentabilidade da empresa.

Gurman ressalta que uma das vantagens da assinatura é que o hardware escolhido pode contar com mais de uma opção do Apple One, pacote de serviços que já inclui diversas assinaturas como a Apple Music, Apple TV+, Apple Arcade, iCloud+ e Apple Fitness+. Além disso, outra opção seria incluir o pacote de assinatura do AppleCare+, programa que estende a garantia de aparelhos da marca por até três anos.

 

Gêmeos surpreenderam a equipe médica e nasceram em dias, meses e anos diferentes no condado de Monterey, na Califórnia, Estados Unidos. O evento raro foi protagonizado pelos irmãos Alfredo Antonio e Aylin Yolanda Trujillo.

"É uma loucura que eles sejam gêmeos e tenham aniversários diferentes", relatou a mãe Fátima Madrigal no comunicado emitido pela maternidade Natividad Medical Center.

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Alfredo foi a última criança a nascer na maternidade em 2021, por volta das 23h45 do dia 31 de dezembro. Cerca de 15 minutos depois, às 00h do dia 1º de janeiro, a irmã Aylin veio ao mundo, sendo a primeira nascida em 2022.

Ele pesava 2,75 kg e a caçula 2,66 kg. "Fiquei surpresa e feliz por ela ter chegado à meia-noite", comentou Fátima, que tem outros três filhos.

Como a média anual de nascidos gêmeos nos Estados Unidos é de 3%, a maternidade estima que as chances de gêmeos nascerem em anos diferentes é entre 1 e 2 milhões.

"Este foi definitivamente um dos partos mais memoráveis da minha carreira", definiu a médica Ana Abril Arias, que celebrou a saúde dos pequenos: "foi um prazer absoluto ajudar esses pequeninos a chegarem aqui, com segurança, em 2021 e 2022. Que maneira incrível de começar o ano novo!".

Na última sessão de 2021, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, afirmou, nessa sexta-feira (17), que a Corte enfrentou "ameaças retóricas e reais" e está pronta para "agir e reagir" em 2022, ano de eleições. Embora não tenha citado o presidente Jair Bolsonaro em seu discurso recheado de recados, Fux não deixou dúvidas sobre a quem se referia e disse que, após um ano desafiador, com momentos "tormentosos", a democracia acabou vencendo.

Diante do fim da trégua entre o Palácio do Planalto e a Corte, o magistrado usou o balanço das atividades de 2021 para indicar a posição consolidada entre seus colegas em relação à disputa do ano que vem ao assegurar que o Supremo "é um só" e está unido em torno de um objetivo maior: garantir a estabilidade do estado democrático de direito no Brasil.

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Em seu discurso, Fux destacou a união entre os ministros para lidar com as crises política e institucional que rondaram a Corte durante sua gestão. O auge do confronto ocorreu em meados do ano, quando Bolsonaro ameaçou não promover eleições no País, em 2022, caso não fosse aprovado o voto impresso. Em setembro, o presidente chamou o ministro do STF Alexandre de Moraes de "canalha" e disse que não cumpriria decisões do tribunal. Moraes tem conduzido inquéritos que investigam Bolsonaro e aliados.

"Ao longo do último ano, esta Suprema Corte e o Poder Judiciário como um todo enfrentaram ameaças retóricas, que foram combatidas com a união e a coesão de seus ministros, e ameaças reais, enfrentadas com posições firmes e decisões corajosas desta Corte", disse Fux. "Acima de tudo, o ano de 2021 demonstrou que o Supremo Tribunal Federal não consiste em 'onze ilhas', como alguns insistem em dizer", completou ele na primeira sessão da qual participou o novo ministro André Mendonça, indicado por Bolsonaro.

Durante todo o ano, o STF foi alvo de ataques por parte de Bolsonaro e seus apoiadores. A Corte precisou reforçar a segurança com agentes das polícias Federal e Judiciária diante de ameaças de golpe e invasão após manifestações antidemocráticas de 7 de Setembro, convocadas pelo Executivo. O ex-presidente Michel Temer conseguiu convencer Bolsonaro a baixar o tom e a divulgar uma "Declaração à Nação", na qual afirmava nunca ter tido a intenção de agredir quaisquer dos Poderes. O armistício, porém, durou pouco.

Constituição

"Após um ano desafiador, a democracia venceu, pois convenceu os brasileiros de sua importância para o exercício de nossas liberdades e igualdades. No mesmo tom, o Supremo Tribunal Federal se manteve ativo e firme na defesa da Constituição e das instituições democráticas", afirmou Fux. "Não é demais lembrar, todavia, que essa Suprema Corte seguirá sempre atenta às necessidades do Brasil neste próximo ano, estando pronta para agir e para reagir quando preciso for, sempre respeitando e fazendo respeitar as leis e a Constituição."

O presidente do STF elogiou o papel da imprensa e criticou as omissões do governo na condução da crise envolvendo a pandemia de Covid-19. Disse, ainda, que a Corte "priorizou processos que visaram a salvar vidas e a garantir a saúde dos brasileiros, sempre valorizando a ciência e rechaçando o negacionismo".

'Atraso'

A crítica às atitudes de Bolsonaro também marcou o discurso do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso. Na sessão de encerramento do ano, o magistrado disse que o Judiciário foi obrigado a gastar "imensa energia" debatendo questões erradas e mencionou a "absurda" campanha promovida pelo governo para pregar o voto impresso.

Para Barroso, a democracia viveu "momentos graves". "(Houve) ameaças de fechamento do Congresso, do STF, de descumprimento de decisões judiciais e desfile de tanques na Praça dos Três Poderes, entre outros maus momentos", lembrou. "O atraso rondou nossas vidas ameaçadoramente." O Estadão revelou que, em agosto, Barroso chegou a convidar o vice-presidente Hamilton Mourão para uma conversa reservada, na qual mostrou preocupação com o risco de uma ruptura institucional.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, afirmou em seu discurso na sessão de encerramento do ano no Judiciário que seus colegas estão prontos para "agir e reagir quando preciso for" durante as eleições de 2022. Para ele, "a democracia venceu" neste ano por convencer a população brasileira da importância da liberdade.

O ministro usou o momento de balanço das atividades neste ano para sinalizar de forma firme e objetiva a posição consolidada entre seus colegas em relação ao pleito do ano que vem, com a garantia de que o Supremo "é um só" e "se encontra permanentemente unido em torno de um objetivo maior: garantir a estabilidade do Estado Democrático de Direito no Brasil".

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Fux, que completou um ano como presidente do Supremo em setembro, foi incisivo ao enfatizar a coesão entre os ministros para lidar com as crises políticas e institucionais que rondaram a Corte durante a sua gestão: "Acima de tudo, o ano de 2021 demonstrou que o Supremo Tribunal Federal não consiste em "onze ilhas", como alguns insistem em dizer". Essa foi a primeira sessão do novo ministro André Mendonça, que não teve tempo de discutir questões institucionais com seus pares e ainda demonstra alinhamento a Bolsonaro, assim como seu colega Kassio Nunes Marques.

"Após um ano desafiador, a democracia venceu, pois convenceu os brasileiros de sua importância para o exercício de nossas liberdades e igualdades. No mesmo tom, o Supremo Tribunal Federal se manteve ativo e firme na defesa da Constituição e das instituições democráticas", afirmou Fux. "Não é demais lembrar, todavia, que essa Suprema Corte seguirá sempre atenta às necessidades do Brasil neste próximo ano, estando pronta para agir e para reagir quando preciso for. Sempre respeitando e fazendo respeitar as leis e a Constituição".

Durante todo o ano de 2021, o Supremo foi alvo de ataques recorrentes e violentos do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seus apoiadores, inclusive com ameaças aos ministros e seus familiares, por muitas vezes adotarem medidas institucionais e posicionamentos públicos contra o golpismo observado no em torno do Palácio do Planalto.

No mês de setembro, a Corte precisou reforçar sua segurança com agentes das Polícias Federal e Judiciária diante das ameaças de golpe e invasão depois das manifestações antidemocráticas do feriado da Independência, convocadas pelo chefe do Executivo.

"Ao longo do último ano, esta Suprema Corte e o Poder Judiciário como um todo também enfrentaram ameaças retóricas que foram combatidas com a união e a coesão de seus ministros. E ameaças reais, enfrentadas com posições firmes e decisões corajosas desta Corte. Os ministros tiveram sensibilidade e sensatez para colocar a defesa das instituições e da democracia brasileira à frente de outros objetivos", disse Fux em seu discurso.

Apesar disso, nesta semana o colegiado recuou de duas posições estratégicas de enfrentamento aos interesses do governo - ambas, segundo especialistas, potencialmente prejudiciais ao País. O Supremo encerrou na quinta-feira, 16, os julgamentos de liminares concedidas, respectivamente, pela ministra Rosa Weber, no caso do orçamento secreto, e por Luís Roberto Barroso, em relação ao chamado "passaporte da vacina" obrigatório para que viajantes possam entrar no País. Nas duas sessões, as decisões iniciais dos ministros foram reformadas e acabaram por se alinhar ao que defendia o Planalto.

Em relação ao orçamento secreto, os ministros decidiram por 8 votos a 2 liberar o pagamento das emendas utilizadas no esquema, sob o argumento de que a suspensão colocaria em risco serviços essenciais da administração pública. No outro julgamento, o ministro Kassio Nunes pediu que a sessão fosse transferida ao plenário físico para discussão presencial, porém, diferentemente do que convencional, ao invés de valer a liminar inicial concedida pelo ministro Barroso, ficou valendo o voto apresentado por ele durante a votação no plenário virtual, que acabou flexibilizando a proposta do passaporte da vacina.

O ano no Poder Judiciário termina, portanto, como começou em relação a dois dos principais mecanismos de poder utilizados por Bolsonaro. Apesar dos julgamentos recentes com decisões pouco combativas, Fux deu ênfase em seu discurso às diversas medidas adotadas pelo Supremo para lidar com a crise institucional deflagrada pelo governo federal. Uma delas foi incluir o presidente no inquérito das fake news e, mais recentemente, instaurar investigação sobre suas declarações associando a vacinação contra a Covid-19 ao vírus da aids.

"O Supremo Tribunal Federal demonstrou por atos, palavras e julgamento que está comprometido com a Constituição Federal e não medirá esforços para cumprir a missão que foi estabelecida pela população brasileira, ou seja, a de proporcionar a toda sociedade um país mais justo, pautado pelas leis, no qual os brasileiros convivam com tais diferenças", afirmou.

Em 8 de dezembro de 2020, o início da vacinação contra a Covid-19 no Reino Unido marcou o início de uma campanha mundial de dimensão histórica, uma corrida contra o tempo para conter a pandemia de coronavírus.

Um ano depois, metade da população mundial recebeu ao menos uma dose da vacina. Mas enquanto os países ricos já aplicam doses de reforço, as nações mais pobres registram taxas pequenas de imunização.

A enorme desigualdade é um dos principais problemas da campanha, afetada também por controvérsias sobre os efeitos colaterais, que são raros, e pelos protestos contra a vacinação obrigatória em alguns países.

A seguir, um balanço de um ano de vacinação no mundo, respaldado em uma base de dados da AFP.

- Mais da metade da população -

Os britânicos foram os primeiros a iniciar a campanha em larga escala, embora países como Rússia e China já tivessem começado a vacinar de forma limitada.

O Reino Unido usou principalmente a vacina AstraZeneca/Oxford, uma das 20 atualmente em aplicação, todas desenvolvidas em tempo recorde, pois o novo coronavírus foi detectado pela primeira vez na China no fim de 2019.

Vários países começaram a vacinar seus cidadãos no mesmo mês, a maioria com a vacina de RNA mensageiro do laboratório Pfizer/BioNTech: Estados Unidos, Canadá e Emirados Árabes Unidos em 14 de dezembro, Arábia Saudita no dia 17, Israel no dia 19, a União Europeia no dia 27.

Um ano depois, mais da metade da população mundial (55%) recebeu ao menos uma dose, ou seja, mais de 4,3 bilhões de pessoas. E ao menos 44% (3,4 bilhões) estão com o esquema vacinal completo, segundo um balanço da AFP com base em dados oficiais dos países.

Um total de 8,1 bilhões de doses foram aplicadas no mundo. Além da AstraZeneca e Pfizer, as outras vacinas mais usadas são as desenvolvidas pelos laboratórios americanos Johnson & Johnson e Moderna, as chinesas Sinopharm e Sinovac e a russa Sputnik V.

- Países pobres para trás -

Embora pelo menos desde junho de 2021 quase todos os países do mundo estejam aplicando as vacinas, o ritmo é muito lento na maioria dos países pobres, quando não é interrompido por falta de doses.

O mecanismo Covax, liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para garantir acesso igualitário às vacinas, entregou a primeira remessa no fim de fevereiro em Gana.

Mas rivalizando com países dispostos a pagar valores elevados pelos fármacos, o mecanismo Covax entregou apenas 591 milhões de doses a 144 países ou territórios, muito abaixo da meta de 2 bilhões estabelecida para 2021.

Nos países de baixa renda (segundo a classificação do Banco Mundial), foram administradas apenas nove doses para cada 100 habitantes. A média mundial é de 104 para cada 100 habitantes e nos países de alta renda alcança 149 por 100.

A África é o continente menos protegido, com 18 doses para cada 100 habitantes. Burundi e República Democrática do Congo são os países menos vacinados, com 0,007% e 0,06% da população respectivamente.

Dois países ainda não começaram a vacinação: Eritreia e Coreia do Norte.

- Emirados Árabes na primeira posição -

Entre os 50 países mais vacinados, 39 estão no grupo de alta renda, com os Emirados Árabes Unidos na liderança, com mais de 89% da população imunizada.

Em seguida aparecem Portugal (87%), Singapura (86%), Catar (85%), Chile e Malta (84%), Cuba (81%), Coreia do Sul e Camboja (80%), Espanha e Seychelles (79%) e Malásia (78%).

Apesar do início com um ótimo ritmo de vacinação graças a doses entregues rapidamente, após 12 meses países como Reino Unido (68%), Israel (67%) ou Estados Unidos (60%) não estão entre os mais imunizados.

- Doses de reforço e vacinas para menores -

Os países com renda elevada também estão entre os que começaram a administrar doses de reforço. O grupo inclui quase todos os países da Europa, América do Norte e do Golfo.

A maioria deles também aplica doses nos adolescentes (12-17 anos) e alguns, como Estados Unidos, Canadá, Israel, Cuba, Emirados, Camboja ou Venezuela, a crianças a partir dos cinco ou seis anos.

Na União Europeia, a Áustria se antecipou em meados de novembro à agência de medicamentos do bloco, que aprovou apenas no fim do mês a aplicação da vacina da Pfizer em crianças a partir dos cinco anos.

Como anunciado há um mês, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, após aceitar o convite do presidente estadual do Democratas, Mendonça Filho, participará de um grande evento para oficializar sua filiação à legenda neste sábado (25). O ato terá início às 10h, no Armazém 14, no bairro do Recife, e deve reunir 500 lideranças, entre figuras regionais e racionais, além de convidados que apoiam o aspirante ao governo de Pernambuco. 

A solenidade contará com a presença de expoentes do partido, a exemplo do presidente nacional do DEM, ACM Neto, do governador do Mato Grosso, Mauro Mendes, além dos prefeitos de Florianópolis, Gean Loureiro, e de Salvador, Bruno Reis. Os principais líderes do Democratas em Pernambuco também estarão no ato político. Ainda estão confirmados políticos de outros partidos como o MDB, Podemos e PSL. 

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Segundo Mendonça Filho, o evento terá o objetivo de mostrar a unidade do partido e de apresentar Miguel Coelho como pré-candidato ao Governo de Estado. "Estamos trabalhando num projeto para o futuro de Pernambuco. Precisamos retomar a liderança do nosso Estado e colocar Pernambuco no rumo certo", destacou Mendonça. 

Já para o prefeito Miguel Coelho, a filiação representa um movimento político para mostrar a força política do Democratas na discussão sobre o futuro de Pernambuco. "A presença dos principais nomes nacionais e estaduais nesse ato simboliza a importância estratégica e a prioridade de Pernambuco para o partido. O Democratas teve aqui vários governadores, senadores, deputados e não para de formar novos quadros que engrandecem o Nordeste. Então, mais do que a minha filiação, esse encontro é para mostrar aos pernambucanos que nosso partido quer constituir um caminho para a mudança através de um projeto de desenvolvimento que possa resgatar a esperança no coração de nossa gente", afirma o novo democrata. 

Por conta das ações de controle da pandemia, a estrutura do evento terá restrições de acesso ao público, seguindo as normas da Secretaria de Saúde do Estado. Os convidados só terão permissão para entrada após credenciamento e comprovação da aplicação da vacina contra a covid-19. O ambiente terá distanciamento entre cadeiras e distribuição de álcool em gel. Todos os convidados terão que usar máscaras obrigatoriamente. 

 

O segundo ano da pandemia está prestes a provocar mais mortos do que no ano passado - alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira (14), no momento em que vários países vislumbram a esperança de uma vida mais normal, enquanto outros, como a Índia, continuam a sofrer devastação.

A pandemia da Covid-19 matou pelo menos 3,3 milhões de pessoas em todo mundo desde o final de dezembro de 2019. O aparecimento de variantes e o progresso desigual das campanhas de vacinação continuam a preocupar.

De acordo com o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, "no ritmo que as coisas vão, o segundo ano da pandemia será muito mais mortal do que o primeiro".

Ele também pediu aos países que desistam de vacinar crianças e adolescentes contra a covid e doem as doses assim liberadas para o sistema Covax. Com isso, elas seriam redistribuídas para os países desfavorecidos.

Diante de resultados considerados animadores pelos governos, vários países, especialmente da Europa, estão reabrindo suas economias enfraquecidas.

Nesta sexta, a Grécia suspendeu todas as restrições de circulação, após sete meses de confinamento, para relançar uma esperada temporada de turismo. Agora, a única condição para viajar para a Grécia é estar vacinado, ou apresentar teste negativo de covid.

"Os restaurantes estão abertos, podemos ir à praia, aproveitar o bom tempo, fazer compras... É maravilhoso poder sair de novo", exclama em Creta a turista alemã Caroline Falk, de 28 anos.

O governo grego lançou uma grande campanha de vacinação, com o objetivo de que as ilhas estejam "totalmente protegidas até o final de junho". No total, mais de 3,8 milhões de pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina neste país de 11 milhões de habitantes.

Tendo em vista a temporada turística, a Itália anunciou, por sua vez, que suspenderá a partir de domingo a quarentena de cinco dias para os turistas europeus. A pandemia provocou a pior recessão do Pós-Guerra na península, cujo PIB é fortemente dependente do setor de turismo.

- Campanha de detecção -

A Inglaterra também se prepara para dar um grande passo, com a reabertura de museus, hotéis e estádios na segunda-feira (17), graças à queda acentuada do coronavírus, após um longo confinamento e a vacinações realizadas com agilidade.

Um surto da variante indiana no noroeste da Inglaterra e em Londres preocupa as autoridades, porém, que decidiram lançar uma campanha de detecção acelerada.

Enquanto isso, a França anunciou que os viajantes de quatro novos países (Colômbia, Bahrein, Costa Rica e Uruguai), em uma lista de 12, estariam sujeitos a uma quarentena de dez dias a partir de domingo.

Nos Estados Unidos, a campanha de imunização possibilitará o levantamento da obrigatoriedade do uso de máscara para pessoas totalmente vacinadas, o que representa cerca de 35% da população.

"Se você estiver totalmente vacinado, não precisa mais usar máscara!", disse o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na quinta-feira.

A única exceção: as autoridades sanitárias recomendam sempre que as pessoas vacinadas continuem a usar máscara nos transportes (aviões, ônibus, trem, etc.), bem como nos aeroportos e estações ferroviárias.

Com mais de 584.000 mortes, os Estados Unidos continuam sendo o país que mais sofreu com a pandemia, à frente do Brasil (mais de 430.000), Índia (mais de 258.000), México (219.590) e Reino Unido (127.640).

- "Deixamos pessoas morrendo" -

Na Índia, em meio a um surto epidêmico devastador, muitos estados estão lutando contra a escassez de vacinas, limitando as disponíveis para os 600 milhões de adultos de 18 a 44 anos que agora podem ser vacinados.

A vacinação com o imunizante russo Sputnik V começou nesta sexta-feira neste país de 1,3 bilhão de habitantes. As primeiras injeções ocorreram em Hyderabad (centro), após a aprovação urgente do uso da vacina por Nova Délhi, em 12 de abril.

Depois de mergulhar as grandes metrópoles indianas no caos, com falta de medicamentos, de oxigênio e de leitos para os doentes, o vírus continua a causar estragos na zona rural, carente de infraestruturas.

Os mortos são enterrados e, às vezes, abandonados nos rios, enquanto os enfermos tentam se curar com decocções de plantas. Nos últimos dias, mais de 100 cadáveres acabaram nas margens do Ganges, aumentando o temor de uma situação igualmente terrível em outros lugares.

"Nós deixamos pessoas morrer", disse à AFP Kidwai Ahmad, contatado pela AFP de sua aldeia de Sadullahpur, no estado de Uttar Pradesh. "É a Índia que escondemos de todos".

O Japão estendeu, por sua vez, nesta sexta, o estado de emergência - já aplicado em seis departamentos, incluindo o de Tóquio - para três departamentos adicionais em face do aumento de casos, a apenas dez semanas da abertura dos Jogos Olímpicos na capital.

burx/blb/sg/mr/tt

A Pfizer pretende entregar uma pípula antiviral para Covid-19 até o fim deste ano. O fármaco seria preparado para lidar com as novas variantes da doença. As informações foram dadas pelo CEO da empresa,Albert Bourla, ao jornal CNBC.

De acordo com Bourla, a Pfizer está testando dois antivirais, um feito para ser injetado por via intravenosa e outro para via oral. A última alternativa, contudo, é a prioridade da farmacêutica, por evitar o deslocamento a uma unidade saúde em busca do tratamento.

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Na entrevista, o executivo também defendeu o acesso de países pobres às vacinas contra o novo coronavírus. “Se não formos capazes de fornecer soluções para países que lidam com surtos mortais, como Índia e África, essas nações se tornarão um tubo de ensaio onde o vírus se replicará e gerará variantes”, afirmou.

Testes

Há um mês, a Pfizer anunciou que havia iniciado a fase 1 dos testes clínicos da droga, chamada PF- 07321332. O medicamento carrega inibidores de proteínas que se ligam às enzimas virais, impedindo a replicação do vírus nas células. “Combater a pandemia da Covid-19 requer prevenção por meio de vacina e tratamento direcionado para aqueles que contraem o vírus”, afirmou Mikael Dolsten, diretor científico da Pfizer, em um comunicado à imprensa.

Ao comentar o discurso do presidente Jair Bolsonaro na abertura do ano legislativo, o líder da Minoria no Congresso, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), afirmou que o governo não apresentou medidas para que reduzir o "caos social e o caos na saúde". "O presidente Bolsonaro parece que não enxerga a tristeza que vivemos em nosso País. Não apresentou uma única medida que dê esperança ao povo brasileiro, não tratou de nada importante", lamentou.

Bolsonaro diz que reforma tributária, pacto federativo e independência do BC são prioridades do governo

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Zarattini cobrou a criação de um novo auxílio emergencial para socorrer os mais de 15 milhões de desempregados atingidos pela crise provocada pela pandemia de coronavírus. O líder da Minoria ainda quer a discussão do Plano de Imunização para reduzir o número de mortes e de atingidos pela Covid-19.

O líder também defendeu uma reforma tributária simplificadora, mas progressiva, e criticou a sinalização do governo de que dará prioridade à reforma administrativa e à PEC Emergencial.

"São medidas que vão atingir o pequeno servidor, o professor, o médico. Não mexe em nenhum momento com os altos salários, não resolve o problema da população e prejudica o funcionalismo. O único objetivo é produzir superávit para o mercado financeiro", reclamou.

Harmonia

Já o primeiro-vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), elogiou a presença do presidente Jair Bolsonaro e a retomada da relação harmônica entre os poderes. "O Brasil precisa, neste momento de grave crise, construir convergências para superar os efeitos da pandemia", apontou.

Ramos também apoiou a participação dos comandantes das Forças Armadas na cerimônia. "Não é da tradição, mas as Forças Armadas merecem todo nosso respeito. As Forças Armadas têm compromisso com a democracia e sabem que a democracia deve ser preservada."

Para o líder do DEM, Efraim Filho (PB), a abertura do ano legislativo foi simbólica por reunir os três Poderes, com discursos que "se aproximavam e estreitavam a relação entre eles". "A harmonia dos trabalhos é um alento para o País enfrentar este momento mais crítico", ponderou.

A saúde e a economia serão a prioridade do Congresso para este ano, segundo Efraim Filho. "É preciso salvar vidas e empregos", apontou. Ele também defendeu a reforma tributária e políticas de acesso ao crédito para empreendedores. "Precisamos valorizar quem produz no Brasil, principalmente depois de um período de pandemia em que muitas portas foram fechadas."

*Da Agência Câmara de Notícias

 

A apresentadora Ana Maria Braga participou do programa 'É de Casa', neste sábado (19), e aproveitou para fazer um balanço sobre os acontecimentos na sua vida em 2020. Ana falou sobre sua luta contra o câncer, a perda do seu companheiro matinal no 'Mais Você', Tom Veiga (Louro José), e de sua cachorrinha Sombrinha.

"Eu tive muitos problemas com grandes aprendizados e muitos presentes. Logo no começo da pandemia, tive a notícia do outro câncer e, durante esse tempo, consegui me tratar, me curei. Então, é um senhor presente", comentou ela.

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A apresentadora ressaltou que também aprendeu com as perdas que teve neste ano. "Ao mesmo tempo, perdi, no início do ano, a Sombrinha, que foi uma perda muito importante e, logo depois, eu perdi o Tom Veiga, nós perdemos. Eu também aprendi com a morte do Tom, porque com as dores, a gente aprende".

Apesar das dificuldades que enfrentou, a apresentadora reforçou estar grata. "Eu só tenho a agradecer, por mais que eu entenda que o mundo está de ponta-cabeça".

Os Estados Unidos têm batido recordes de infecções e mortes pela Covid-19, semanas após o feriado de Ação de Graças, em que milhões de americanos se deslocaram pelo País e fizeram encontros familiares. De 3 a 10 de dezembro, foram registrados um total de 1,4 milhão de novos casos e 15.966 óbitos. Especialistas alertam para o risco de o Brasil, que já assiste a uma nova piora da pandemia, repetir esse cenário de explosão de doentes após as festas de Natal e ano-novo.

O número médio de mortes por dia nesta semana ficou acima de 2 mil, ultrapassando a maior média que havia sido notificada. Mais de 109 mil pessoas estão atualmente hospitalizadas com Covid-19 nos EUA. As hospitalizações pela Covid nos EUA também registram recorde nacional na sexta-feira, 11, pelo quarto dia consecutivo, chegando a 68.516, conforme o Covid Tracking Project. O número mais que dobrou em cinco semanas.

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Segundo relatório de mobilidade do Google, em 26 de novembro, data do feriado, houve aumento de 23% no deslocamento entre residências americanas, em comparação ao valor de referência utilizado (de 6 de janeiro a 3 de fevereiro de 2020). Durante o fim de semana de Ação de Graças, a Administração de Segurança do Transporte (TSA - sigla em inglês) rastreou 1,18 milhão de passageiros de companhias aéreas no domingo, o maior desde meados de março.

Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas americano, previu a alta de hospitalizações logo no dia seguinte ao feriado, em função dos deslocamentos. E ele alertou sobre os próximos feriados e disse "que pela primeira vez em 30 anos não vai passar o Natal com as filhas", para evitar chance de contágio.

Na semana passada, circulou nas redes sociais de Rebecca Karb, de um hospital de Rhode Island. "Na noite passada, uma dos (muitos) pacientes com a Covid-19 me contou que teve um grande jantar de Ações de Graças com a família - 22 pessoas. No dia seguinte, um parente testou positivo. Desde então (segundo a paciente), TODOS desenvolveram sintomas, alguns deles severos", escreveu.

Para o pesquisador do Centro de Pesquisa Clínica e Epidemiológica do Hospital Universitário da USP, Marcio Bittencourt, o que se vê nos EUA é apenas o início do pico do Dia de Ação e Graças, começando após duas semanas, "mas os valores mais intensos devem se dar por volta de quatro semanas".

Ele ainda diz que "para nós a consequência mais intensa de possíveis grandes reuniões devido ao Natal e Ano Novo deve chegar no final de janeiro ou mesmo no início de fevereiro". Os reflexos vistos nos EUA, afirma, "devem ocorrer de forma parecida aqui no Brasil".

O diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) braço da OMS para as Américas, Marcos Espinal, recomendou que a população evite deslocamentos. "Quem puder evitar de viajar nos feriados, que o faça. É muito melhor viver vários outros feriados do que ter problema neste", alertou.

Questionado sobre o uma possível segunda onda nos países das Américas, Espinal citou o Brasil como exemplo em que os números estão crescendo nas últimas semanas: "Como vimos na Europa, em que países passam por uma segunda onda, também estamos vendo em países das América Latina um aumento de casos, sinais de uma segunda onda. Entre eles o Brasil, que já está reportando mais de 50 mil casos, quando há um mês reportava em torno de 20 mil. Não se deve baixar a guarda. A população tem de fazer a sua parte", afirmou. (Com agências internacionais).

Neste ano de 2020, com a chegada da pandemia do novo coronavírus, o país e o mundo tiveram diversas perdas, de entes queridos à artista, muitos lutaram contra a doença que tomou proporções gigantescas, mas infelizmente nem todos resistiram. 

O LeiaJá listou alguns dos famosos que faleceram este ano em decorrência da Covid-19.

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Relembre:

Fabiana Anastácio

(Divulgação)

A cantora Gospel faleceu aos 45 anos, em 4 de junho 

 

Daisy Lúcide

(Reprodução / TV Globo)

A atriz faleceu aos 90 anos, em 7 de maio

 

Aldir Blanc

(Reprodução / TV Globo)

O compositor faleceu aos 73 , no dia 4 de maio

 

MC Dumel

(Reprodução/Instagram)

O funkeiro faleceu com 28 anos, no dia 1 de abril

 

Gésio Amadeu

(Reprodução/Instagram)

O ator morreu com 73 anos, no dia 5 de agosto

 

Rodrigo Rodrigues

(Reprodução / SporTV)

O apresentador faleceu aos 45 anos, em 28 de julho.

 

Nick Cordero

(Reprodução/Instagram)

O ator da Broadway faleceu com 41 anos, no dia 4 de julho

 

Ricardo Brennand

(Divulgação / Josenildo Tenório)

O engenheiro e colecionador de arte faleceu aos 92 anos, no dia 25 de abril

 

Ciro Pessoa

(Reprodução / TV Globo)

Músico e Ex-Titãs faleceu aos 62 anos, em 5 de maio 

Estar rodeado de pessoas queridas para celebrar mais um ciclo de vida acaba sendo algo raro para os nascidos no dia 29 de fevereiro. Embora todo ano uma festinha dê boas-vindas à idade nova, o gosto especial de viver o "seu dia" fica restrito a cada quatro anos, quando o dia é inserido no calendário. Conhecidos como 'saltadores', pela relação íntima com o tempo, muitos brincam com a capacidade de "enganá-lo" e um suposto poder de longevidade. Além da conexão e o sentimento de privilégio com a data incomum, eles compartilham uma sensação especial de orgulho.

Acostumados a celebrar o aniversário em dias que não marcam seu nascimento - geralmente 1º de março ou 28 de fevereiro - eles são forçados a enfrentar a crendice popular que determina que festejar com antecedência ou atraso traz má sorte para o decorrer do ano. Assim como dão um ‘calote’ no tempo, frases populares como “só te pago no dia 29 de fevereiro”, servem para enganar cobradores e constatar a baixa frequência da data, que a torna quase inexistente. 

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Com um 2020 bissexto e o acréscimo em fevereiro, a reportagem do LeiaJá conversou com alguns ‘saltadores’ para conhecer suas impressões e experiências passadas. Desde 2016 sem celebrar no dia do nascimento, eles não alteraram a documentação e exaltam a escolha com orgulho.

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Ao destacar a lei de registros, a presidenta da Associação dos Registradores das Pessoas Naturais do Estado de Pernambuco (Arpen), Anita Cavalcanti, afirma que não há impedimentos para que a criança tenha a data nos documentos. "Em momento nenhum a Lei 6.015 faz menção às pessoas nascidas no dia 29 de fevereiro. Não há diferença, o registro é normal como qualquer outro", pontua. 

Com o boato que os bissextos passariam a ser registrados nos dias entre o 29, ela reforça que os cartórios devem cumprir o encaminhamento feito pelas maternidades e os aniversariantes não serão lesados futuramente. "O cartório tem a obrigação de aceitar o que tem na Declaração de Nascidos Vivos. Em momento nenhum a gente pode mudar a data que consta ali", complementa.

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“Ano eu comemoro em todos, aniversário só de quatro em quatro”

Jailam das Chagas, nascido em 1976, admite que chegou a esquecer um de seus aniversários e, como habitual, organizou a festança para o dia 28. Só durante a comemoração, ele foi lembrado que o dia seguinte marcava de fato o seu nascimento e, para “não passar em branco”, fez mais uma comemoração. No entanto, o que impressiona é o fato do proprietário de uma lanchonete na Zona Norte do Recife revelar que a meia-irmã também é bissexta. Ele reforça que está ansioso para a chegada dos 44 anos e planeja fazer uma festa junto com a meia-irmã Valéria.

O adolescente Dannilo Miranda também descreve um sentimento diferente para 2020. Na espera dos seus 16 anos, desde 2004, o estudante só vivenciou três anos bissextos, ainda muito novo. A mãe Cláudia Pessoa conta que retornou ao cartório para corrigir a vontade do escrivão, que não optou por não colocar o nascimento correto na certidão do menino. Como é seu primeiro “aniversário”, a mãe garante que ele vai ganhar um "festão" com todos os amigos.

Devido à condição, Jéssika Malheiros não pôde nem ter a tradicional festa de 15 anos. Às vésperas dos seus 33 anos, ela garante que não se importou em não realizar o baile de debutante e que a grande celebração é dividir a data com quem ama. A dona de casa também pretende comemorar este ano de forma especial e relata tentativas humoradas do pai para não dar presente.

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Um caso raro de maternidade foi registrado em 2019, em West Palm Beach, na Flórida, Estados Unidos. Alexzandria Wolliston, de 25 anos, deu à luz a dois pares de gêmeos no mesmo ano. Segundo a associação britânica de parteiras - Royal College od Midwives - a incidência desse caso é de um a cada 700 mil. 

"Eu senti que ganhei na 'loteria dos gêmeos'", comentou à CNN. Vale destacar que as duas barrigas foram de meninos. Os primeiros - Mark e Malakhi - vieram em março. Cerca de dois meses depois, Alexzandria foi surpreendida com a nova gravidez gêmea. Kaylen e Kaleb nasceram no fim de dezembro.   

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Antes de ganhar na 'loteria dos gêmeos', a jovem já tinha uma filha de três anos. Nos EUA, a chance de acertar os números da loteria são de 3,42%.

A despedida de 2019 trouxe consigo um dia a mais no calendário de 2020. Após quatro anos, o dia 29 retorna temporariamente ao mês de fevereiro, classificando 2020 como um ano bissexto. Tal acréscimo é fruto de cálculos matemáticos e análises astronômicas realizadas com o advento tecnológico do período das grandes navegações. O LeiaJá conversou com um especialista para elucidar as causas desse fenômeno.

A evolução da astronomia acompanha a existência da humanidade. Após deixar de lado a vida nômade e fixar moradia, o ser humano começou a plantar para sobreviver e constatou que o céu influenciava no plantio. Atentos às estações do ano devido a época da colheita, com o passar do tempo foi percebido que os cálculos não batiam. "As estações começaram a dar errado, quando se previa o verão vinha o inverno. Por que a cada ano, um dia ia ficando para trás", explica o professor de astronomia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Antônio Carlos Miranda.

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Os romanos até tentaram corrigir o erro no calendário Juliano, mas privações tecnológicas e o entendimento geocêntrico - a Terra no centro do sistema solar -  não demarcaram um dia específico, por isso, o acréscimo variava entre os meses a cada três anos. A modificação efetiva só veio em 1582 com o calendário Gregoriano, que até hoje rege a cultura ocidental. O especialista destaca que se não houvesse o ano bissexto, a cada 700 anos o Natal seria 'invertido'.

"Rigorosamente falando, não são apenas 365 dias. Tem uma pequena diferença, pois o ano tem 365 dias, 48 minutos e 10 segundos", pontua. Logo, o ano bissexto é uma forma de compensação, contudo, um algoritmo matemático verifica que a cada oito mil anos seriam necessário implementar dois dias ao ano.

O professor explica que, além do movimento terrestre de translação - em torno do Sol, que determina o ano - e de rotação - em torno do próprio eixo, que determina o dia -, a precessão dos equinócios é outro agente influenciador. "Lembra um pião quando perde velocidade, ou seja, o eixo de baixo fica fixo, mas a ponta de cima fica 'bambaleando'", ele complementa que essa movimentação se completa a cada 26 mil anos. Além disso, o próprio movimento solar, que gira em torno da galáxia e atrai consigo os planetas, faz com que o ano tenha diferença a cada translação.

A capital paulista teve a madrugada mais fria do ano neste Sábado (6). Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a estação automática mediu 7,4ºC em São Paulo.

No domingo (7), pode esfriar ainda mais. A previsão do Inmet é de temperatura entre 5ºC e 12ºC em São Paulo. A partir de segunda-feira (8), o frio deve diminuir, com máxima de 17ºC.

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Já em Santa Catarina, as temperaturas ficaram na faixa dos -3ºC a 3ºC em todo o Estado, segundo a meteorologista Laura Rodrigues, do Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina (Ciram).

Neve em São Joaquim

Urupema registrou frio ainda mais intenso, com -6ºC na noite de sexta-feira, 5. Já em São Joaquim, os termômetros marcaram -3,5ºC durante a madrugada, e moradores registraram neve. "Desde o início da semana indicamos possibilidade de nevar, de forma localizada e por tempo curto", afirma Laura. O somar Meteorologia confirma neve também na cidade de Bom Jardim da Serra. A capital, Florianópolis, marcou 3ºC.

Policiais militares rodoviários trabalham na manhã deste sábado para retirar o gelo acumulado na Serra do Rio do Rastro, no sul do Estado.

No Rio Grande do Sul, houve neve em pelo menos oito municípios, incluindo Pelotas - uma surpresa, segundo o meteorologista Fábio Luengo, do Somar. No Estado, a menor temperatura registrada foi de -5ºC em Quaraí, na divisa com o Uruguai.

Já no Paraná não houve neve, apenas geada. A menor temperatura do Estado foi de -4,4ºC, registrada no município de Inácio Martins.

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