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Com finalização do ano letivo, muitas famílias iniciam a procura por escolas. Na busca por uma instituição de ensino nova ou para o primeiro contato dos filhos com o ambiente escolar é necessário observar pontos para realizar uma boa escola. Em entrevista ao LeiaJá, a pedagoga e especialista em Educação Laura Lima destaca fatores, que vão além do preço, a serem considerados.

"A busca por uma escola é um momento que precisa levar em consideração muitos fatores. A família precisa olhar a escola como um ambiente confortável, seguro e que ofereça um projeto pedagógico afinada ao que se espera, ou seja, visualizar além do valor da mensalidade. Não que isso também não seja um fator importante, mas, é preciso olhar além", ressalta. À reportagem, a pedagoga lista fatores que devem ser levados em consideração para acerta na escolha por uma instituição de ensino. Confira: 

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 - Reputação: "O ambiente escolar deve ser algo seguro e de qualidade, por isso, é importante pesquisar a reputação do local, considerar opiniões de pais de alunos das instituições de ensino, avaliações on-line, entre outras informações", ressalta;

- Valores Educacionais: "Certifique-se de que os valores da escola estejam alinhados com os seus, incluindo abordagens pedagógicas, disciplina e filosofia educacional";

- Visite a Escola: "Agende uma visita à escola para conhecer as instalações, conversar com professores e diretores, e sentir a atmosfera educacional";

- Localização e Acesso: "Considere a localização da escola em relação a sua casa e a facilidade de acesso. Isso impacta a rotina diária e não interfere, por exemplo, no desempenho da criança ou adolescente";

- Infraestrutura: "Verifique as instalações da escola, como salas de aula, laboratórios, biblioteca e áreas de recreação. Uma boa infraestrutura contribui para um ambiente de aprendizado eficaz e seguro";

Qualidade do corpo docente: "Avalie a formação e experiência dos professores. Um corpo docente qualificado é fundamental para uma educação sólida do aluno";

Relação escola-família: "Uma boa comunicação entre a escola e os pais ou responsáveis é crucial. Avalie como a escola envolve os pais no processo educacional dos estudantes". 

 

 

 

As escolas do Afeganistão reabriram as portas nesta terça-feira (21) para o início do ano letivo, mas devido à falta de comunicação do regime Talibã os alunos não compareceram aos estabelecimentos, que continuam proibidos para as adolescentes.

As autoridades decidiram o reinício das aulas nesta terça-feira no Ensinos Fundamental e Médio, mas não anunciaram publicamente e os alunos não compareceram às escolas, de acordo com os correspondentes da AFP, que visitaram sete estabelecimentos de ensino em Cabul.

"Nosso diretor nos enviou uma carta do ministério da Educação, mas como nenhum anúncio público foi feito, nenhum aluno apareceu", declarou à AFP Mohammad Osman Atayi, professor de uma escola do Ensino Médio da capital Cabul.

O anúncio não representa nenhuma mudança para as meninas com idades entre 11 e 18 anos, que estão proibidas de frequentar o Ensino Médio desde o retorno do movimento Talibã ao poder em agosto de 2021.

Um breve momento de esperança foi registrado para as centenas de milhares de adolescentes afetadas pelo veto em 23 de março de 2022, quando as autoridades prometeram o reinício das aulas para as mulheres. Mas o governo mudou de ideia em poucas horas.

"Estou deprimida", declarou à AFP Sadaf Haidari, de 15 anos. "A educação é nosso direito fundamental. Temos que frequentar a escola (...) mas os talibãs nos tiraram tudo".

As autoridades do país afirmam que a proibição, que não afeta o Ensino Básico, é temporária e que as aulas serão retomadas após a definição de um programa baseado nos preceitos islâmicos.

Alguns líderes talibãs, no entanto, afirmam que os religiosos ultraconservadores que aconselham o líder supremo do movimento, Hibatullah Akhundzada, são profundamente céticos sobre a educação para as mulheres.

Nesta sexta-feira (4), as escolas da rede municipal do Recife iniciaram o ano letivo. Neste primeiro momento, a volta à sala de aula presencialmente foi apenas para os ano finais do ensino fundamental, ou seja, do 6º ao 9º ano, e Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Os estudantes do ensino fundamental anos iniciais (1º ao 5º ano) e Educação infantil iniciam as atividades escolares de forma remota e a retomada ao presencial será no dia 14 de fevereiro. De acordo com a assessoria da Prefeitura do Recife, o retorno em etapas foi estipulado "após uma análise da Rede Municipal de Ensino do Recife, que constatou o teste positivo de alguns gestores, coordenadores, professores e outros trabalhadores das escolas e creches municipais".

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Além das turmas citadas, o estudantes que optaram pelo ensino remoto podem acompanhar as atividades através do EducaRecife, que conta com transmissões ao vivo, na TV aberta e pelo canal oficial da iniciativa no YouTube. A plataforma também permite que os alunos e professores tenham acesso aos materiais pedagógicos.

Na próxima sexta-feira (4), estudantes da rede municipal de ensino do Recife iniciam o ano letivo. Em meio aos altos índice de infectados por Covid-19 em Pernambuco, devido à dominância da variante Ômicron, as instituições retornam de forma presencial, mas sem descartar as aulas remotas.

Em entrevista ao LeiaJá, o secretário de Educação municipal, Fred Amancio, reforçou que as medidas de biossegurança nas escolas seguem o mesmo protocolo, já estabelecido, desde 2021, pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).

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"Não houve mudança de diretrizes, como não houve em outros lugares do mundo. As diretrizes são as mesmas porque já mostraram que funcionam para Covid. Não existe um protocolo para a Ômicron, existe um protocolo para Covid e ele se mostrou eficiente na Educação no mundo todo".

À reportagem, Fred Amancio explica que, em 2022, o retorno à sala de aula seria mais flexível. No entanto, com a nova variante, o protocolo foi mantido, como também, o calendário escolar. 

"O ano letivo, no Recife, não teria nenhum tipo de distanciamento. Nós [município e Estados] estávamos nos preparando para ofertar aulas apenas presenciais e de forma obrigatória, mas com a Ômicron e o crescimento dos casos, as atividades presenciais passam a ser opcionais, assim como as remotas", observa.

Além disso, o responsável pela pasta ressalta que, neste primeiro momento, as aulas da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental serão, exclusivamente, on-line. A decisão, de acordo com Amancio, foi tomada após alguns profissionais serem diagnosticados com a síndrome respiratória.

"Vale ressaltar que esses servidores, como também, trabalhadores terceirizados não foram contaminados dentro do ambiente escolar", reforça o secretário. Para esses dois níveis educacionais, ainda segundo o secretário, a volta ao presencial será a partir do dia 14 de fevereiro.

Sem rodízio, mas com distanciamento

Na última quarta-feira (3), o Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere) divulgou, por meio das redes sociais, a informação que o início do ano letivo para turmas do ensino fundamental (anos finais), ou seja, do 6º ao 9º ano, e Educação de Jovens e Adultos (EJA) seria sob regime de rodízio.

Questionado sobre isso, Fred Amancio afirmou que não haverá rodízio. Entretanto, ao LeiaJá, falou sobre o distanciamento, de um metro, entre os alunos dentro da sala de aula.

“No nosso protocolo, a gente não fala em rodízio. O nosso protocolo fala em distanciamento. O eventual rodízio é consequência do distanciamento. Para cumprir o distanciamento, sem a possibilidade de manter 100% dos alunos em sala de aula, cria-se o rodízio. Em algumas escolas vão ter turmas com todos os estudantes em sala de aula e em algumas instituições será preciso fazer o rodízio de um para um, que é uma semana o estudante na escola, na outra em casa”.

E complementa: “Não é que as escolas terão rodízio. Rodízio não é regra, a regra é o distanciamento. Cada escola vai verificar o quantitativo de alunos para cumprir o distanciamento”.

Os municípios de Olinda e Jaboatão dos Guararapes iniciaram o ano letivo de 2022 de forma remota. A decisão de adiamento das atividades presenciais vale para as instituições da rede municipal de ensino e se deu devido ao aumento de casos de Covid-19 em Pernambuco.

A cidade de Jaboatão anunciou a medida na última sexta-feira (28). De acordo com a Secretaria de Educação do município, o início das aulas, mesmo em formato online, não mexeu com o calendário. Logo, as atividades estão mantidas para o dia 7 de fevereiro "com suporte aos alunos por meio da TV Escola Jaboatão, em rede aberta de televisão, e dos cadernos de atividades que serão enviados aos estudantes".

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Em Olinda, as instituições da rede municipal iniciarão o ano letivo também no dia 7 de fevereiro no modelo apenas remoto. A decisão será mantida, pelo menos, até 15 de fevereiro "quando haverá nova análise do quadro pandêmico. Nessa data, será decidido se será possível adotar o modelo presencial", afirma o comunicado da gestão municipal.

Na última semana, Ipojuca, Carpina e Paulista anunciaram o cancelamento das aulas presenciais. Adotando, assim, as atividades em caráter remoto na tentativa de conter os índices de contaminação da Covid-19, com a predominância da variante Ômicron no Estado.

Com o aumento de casos de Covid-19 e Influenza em Pernambuco, medidas para contenção das doenças voltaram a ser anunciadas. Os rumores de um novo lockdown e de um possível adiamento do início das aulas no Estado ganharam força durante esta semana.

Previsto para iniciar em fevereiro de 2022, o ano letivo, de acordo com a Secretaria Estadual de Educação e Esportes (SEE), ainda está mantido para 3 de fevereiro. Por meio de nota, a secretaria esclarece que as informações sobre um possível adiamento são falsas. "Qualquer alteração neste calendário será amplamente divulgada pelos meios de comunicação oficiais", diz trecho do comunicado enviado ao LeiaJá.

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Além disso, a pasta salienta que o retorno presencial à sala de aula da rede estadual de ensino não é obrigatório. "A rede estadual de ensino mantém as aulas remotas por meio do canal do EducaPE e segue avaliando o cenário epidemiológico junto com a Secretaria de Saúde de Pernambuco", ressalta.

A reportagem também questionou as prefeituras das cidades do Recife, Olinda, Paulista e Jaboatão dos Guarapes sobre a manutenção do início do ano letivo, que está previsto para a primeira semana de fevereiro. Confira o que cada município, até o momento, decidiu:

Recife

A Secretaria de Educação do Recife, através de nota, afirmou que as aulas terão início no dia 4 de fevereiro e que "qualquer alteração será divulgada nos canais oficiais do órgão".

Ademais, a secretaria informa que os protocolos a serem adotados neste período de aumento dos casos do novo coronavírus e epidemia de gripe H3N2 em Pernambuco são os "estabelecidos pelo Governo do Estado e que seguirá acompanhando a situação da pandemia, bem como as decisões das autoridades de saúde estaduais e municipais".

Olinda

Também por meio de comunicado enviado à reportagem, a Secretaria de Educação de Olinda ressaltou que está monitorando, junto à Secretaria de Saúde da cidade, os dados referentes aos novos casos de Covid-19 e Influenza.

"Uma comissão foi montada para elaborar os impactos que esses números podem influenciar no retorno às aulas na rede municipal e, na última semana de janeiro, será divulgado o modelo mais adequado para oferta de aulas em todas as unidades de ensino", aponta.

Jaboatão dos Guararapes

No município, de acordo com a Secretaria de Educação, as aulas em 2022 estão previstas para o dia 7 de fevereiro. Segundo a assessoria, a expectativa é que cerca de 68 mil estudantes sejam matriculados nas escolas municipais.

A secretaria reforça que os protocolos de biossegurança estão sendo seguidos e que as instituições de ensino da cidade passaram por readequação para atender às normas sanitárias. "Foram instalados dispensers com álcool a 70%, novas pias e janelas foram abertas para garantir maior circulação do ar. Foram colocados tapetes sanitizantes nos acessos e no interior das escolas", diz a comunicação.

Paulista

Por e-mail, a assessoria da prefeitura de Paulista explica que nada foi definido. De acordo com a comunicação do município “ o governo estadual já se pronunciou e disse que a questão ainda não está definida”. No entanto, reforça-se que “Paulista, através da Secretaria de Educação, está fazendo uma série de reuniões com o colegiado da secretaria, sindicato e conselho para formalizar a decisão”.

Passaporte vacinal

Ao serem questionadas pelo LeiaJá sobre a possibilidade de exigência do certificado da vacina para os alunos das instituições de ensino, as secretarias do Recife e Jaboatão dos Guararapes asseguram que não será obrigatória a apresentação do certificado de vacinação contra Covid-19.

“A secretaria reforça que não será obrigatória a apresentação do passaporte vacinal para os alunos terem acesso às escolas da rede municipal, uma vez que, quem é menor de idade só recebe a vacina contra a Covid-19 diante da autorização dos pais ou responsáveis”, explica a assessoria de Jaboatão.

“A Secretaria pontua ainda que não há, atualmente, exigência do comprovante de vacinação para acesso às aulas”, responde a pasta da capital pernambucana à reportagem. As demais cidades, não responderam ao questionamento.

No mesmo segmento, a SEE também salienta que não há previsão para exigir a apresentação da comprovação vacinal.

Início de ano, pós festas, e uma preocupação na mente de pais de alunos que iniciam o ano letivo de 2022: o que será que a escola vai pedir para esse ano? O LeiaJá foi atrás do Procon de Pernambuco para saber o que pode e o que não pode ter na lista de materiais pedidos pelas instituições de ensino.

Segundo o Procon, as instituições de ensino não podem exigir materiais de uso coletivo dos estudantes ou da instituição. Entretanto, algumas instituições de ensino insistem em solicitar alguns materiais que não poderiam conter na listagem.

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Pensando nisso, o LeiaJá elaborou uma lista, junto ao Procon, para alertar sobre abusos. Itens como papel higiênico, muitas vezes pedido, por exemplo, são de obrigação da instituição de ensino.

Confira o que não deve ser solicitado:

1. Papel higiênico

2. Detergente;

3. Sabonete*;

4. Material de limpeza em geral (desinfetante, lustra móveis, sabão em barra, dentre outros;

5. Pasta de dentes;

6. Shampoo*;

7. Pincel atômico;

8. Giz branco ou colorido;

9. Grampeador e grampos;

10. Fitas adesivas;

11. Álcool (líquido ou em gel;

12. Medicamentos;

13. Cartucho para impressoras;

14. Produtos de construção civil (tinta, pincel, argamassa, cimento, dentre outros);

15. Flanelas;

16. Marcador para retroprojetor;

17. Copos, pratos e talheres descartáveis;

18. Bolas de sopro;

19. Esponja para pratos;

20. Palito de dentes;

21. Elastex;

22. Lenços descartáveis;

23. Cordão e linha;

24. Fitas decorativas;

25. Fitilhos;

26. TNT;

27. Tonner;

28. Pregadores de roupas;

29. Plástico para classificados;

30. Pastas classificadoras;

31. Resma de papel ofício;

32. Papel de enrolar balas;

33. Papel convite;

34. CD-R e DVD-R;

35. Balde de praia;

36. Brinquedos para praia;

37. Brinquedos e jogos em geral

38. Palitos de churrasco;

39. Palitos de dente;

40. Argila;

41. Envelopes;

42. Sacos plásticos;

43. Carimbo;

44. Colas em geral, inclusive colorida;

45. Lã;

46. Livro de plástico para banho;

48. Fita dupla face;

49. Pen drive, dentre outros.

* Shampoo/sabonete: apenas permitido aos alunos do Ensino Fundamental I, desde que matriculados na modalidade de tempo INTEGRAL.

*Álcool liquido ou em gel e mascaras para uso pessoal enquanto durar o decreto obrigatório.

Os pais e responsáveis, que se sentirem lesados, devem procurar o Procon, através dos contatos abaixo:

WhatsApp – 3181-7000

Instagram - @proconpe

Telefone - 0800 282 1512

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) recebe, até 20 de janeiro, inscrições de professores interessados em trabalhar de modo temporário no ano letivo de 2021. De acordo com a pasta, serão contratados até 10 mil professores para atuarem de maneira presencial na rede pública de ensino paulista.

Segundo a Seduc-SP, o vínculo dos profissionais da educação deve valer até o fim do ano letivo de 2021. O processo seletivo é realizado por meio do modelo classificatório, no qual o diferencial que eleva a pontuação dos educadores escolhidos é obtido pelos títulos e pela experiência comprovada na área em que desejam atuar.

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No ato do cadastro, a secretaria recomenda que os professores escolham as disciplinas que desejam ensinar, além de selecionarem a Delegacia de Ensino em que pretendem lecionar. Para fazer a inscrição, os docentes devem acessar o bancodetalentos.educacao.sp.gov.br.

A Universidade de Pernambuco (UPE) detalhou, nesta terça-feira (1°), o calendário acadêmico para a conclusão do ano letivo de 2020. Conforme o planejamento, as aulas serão ministradas no sistema híbrido, de forma presencial e remota. Também caberá a cada unidade de educação e seus respectivos plenos de curso definirem o formato da oferta dos componentes curriculares, de acordo com as diretrizes curriculares, seus projetos pedagógicos e os protocolos de retomada das atividades acadêmicas.

De acordo com o calendário, o primeiro semestre referente a 2020.1 começará no dia 8 de fevereiro e seguirá até o dia 22 de maio de 2021. Já o segundo semestre (2020.2) começará no dia 13 de outubro.

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Os vestibulandos que ingressarem na UPE no próximo ano por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) terão que esperar até outubro para se tornarem universitários. De acordo com o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), não serão contabilizados na retomada das atividades do semestre 2020.1 os dias letivos vivenciados antes da suspensão das atividades em virtude da quarentena.

As aulas síncronas serão vivenciadas no mesmo turno de matrícula efetuado pelos estudantes. A resolução possibilita também a substituição de atividades presenciais relacionadas à avaliação como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), Estágio Supervisionado Obrigatório, atividades práticas e aulas de laboratório, por atividades não presenciais, através da mediação de tecnologias digitais de informação e comunicação.

Os estudantes dos cursos de enfermagem, fisioterapia, odontologia e medicina que tiverem completado 75% dos estágios supervisionados obrigatórios/internato e cursado com êxito todos os demais componentes curriculares obrigatórios, previstos no PCC de suas graduações, poderão solicitar antecipação da colação de grau. A UPE informa que em função do aproveitamento de componentes curriculares do Período Letivo Suplementar (2020.3), as coordenações dos cursos poderão ajustar os horários e as turmas no semestre 2020.1 desde que não hajam prejuízos para os estudantes.

Os trancamentos de semestres realizados pelos estudantes para o ano letivo de 2020, enquanto perdurar a situação de emergência pública em virtude da Covid-19, não serão computados para a integralização dos cursos de graduação. Os estudantes egressos em 2020.1 terão a possibilidade de modificar a matrícula, podendo inserir ou excluir componentes curriculares, bem como realizar o trancamento do semestre.

Estudantes de graduação presencial sem equipamentos adequados, com conectividade restrita ou outras limitações técnicas poderão usar os laboratórios de informática/computação dos campi da UPE para desenvolver as suas atividades de ensino remoto, respeitando os protocolos sanitários e os rodízios instituídos por cada unidade.

Para concluir, a instituição salienta que os docentes devem apresentar, para os semestres letivos 2020.1 e 2020.2, novos planos de atividades, com detalhamento dos conteúdos, da metodologia, da carga horária, do cronograma, dos exames de avaliação, das ferramentas digitais utilizadas e da bibliografia para a vivência do componente curricular, no formato definido nos plenos de cursos.

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta terça-feira (18) a Medida Provisória (MP) 934, que desobriga as escolas de educação básica e as universidades do cumprimento da quantidade mínima de dias letivos neste ano em razão da pandemia de covid-19. A MP havia sido aprovada no Senado Federal no dia 23 de julho e aguardava a sanção presidencial.

Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência da República informou que, "com vistas à adequação do projeto à constitucionalidade, bem como ao interesse público", e após manifestação técnica de outros ministérios, o presidente decidiu vetar seis dispositivos do texto da MP. Segundo a pasta, os vetos serão detalhados na publicação do ato no Diário Oficial da União, na edição de quarta-feira (19).

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De acordo com o texto aprovado pelo Congresso Nacional, a MP determina que os estabelecimentos de educação infantil serão dispensados de cumprir tanto os 200 dias obrigatórios do ano letivo quanto a carga mínima de 800 horas exigidos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Já as escolas de ensino fundamental e médio terão de cumprir a carga horária exigida em lei, mas ficam dispensadas de cumprir o mínimo de 200 dias letivos. 

As instituições de ensino superior também não serão obrigadas a cumprir os 200 dias letivos, mas a carga horária prevista da grade curricular de cada curso deve ser cumprida. Pelo projeto, não deverá haver prejuízo aos conteúdos essenciais para o exercício da profissão e as atividades pedagógicas não presenciais também serão admitidas para completar a carga horária.

Formatura antecipada

A MP, agora convertida em lei, também autoriza a antecipação da conclusão de cursos específicos da área de saúde, desde que cumpridos alguns requisitos. No caso de medicina, o aluno precisa ter cumprido 75% da carga horária do internato. Nos cursos de enfermagem, farmácia, fisioterapia e odontologia, o mínimo corresponde a 75% da carga horária dos estágios curriculares obrigatórios.

A mesma regra será aplicada aos cursos de educação profissional técnica de nível médio caso tenham relação ao combate à pandemia. O estudante precisará ter cumprido pelo menos 75% da carga horária dos estágios curriculares obrigatórios.

Los Angeles anunciou nesta segunda-feira que as escolas não serão reabertas em agosto para o novo ano letivo e que o ensino à distância será mantido, devido ao aumento do número de casos de coronavírus na região.

"A saúde e segurança da comunidade escolar não é algo que possamos colocar em risco", assinalou o superintendente do segundo maior distrito escolar americano, Austin Beutner, em mensagem gravada. O anúncio é feito em meio à pressão do governo federal para que que as escolas reabram no outono local, apesar dos recordes de novos infectados em várias partes do país, incluindo o estado da Califórnia.

San Diego uniu-se a Los Angeles na decisão de iniciar o ano letivo remotamente até que haja condições sanitárias para a retomada das aulas presenciais. "A taxa altíssima de infecção nas últimas semanas deixa claro que a pandemia não está controlada" no estado, indica um comunicado conjunto de ambos os distritos escolares.

Autoridades informaram que oferecerão mais recursos para que professores, alunos e pais treinem o modelo virtual. Refeições gratuitas também continuarão sendo distribuídas nas escolas.

Los Angeles registra mais de 130 mil casos positivos de coronavírus, ou 40% do total do estado da Califórnia. O presidente Donald Trump pressiona por uma retomada das aulas presenciais em escolas e universidades de todo o país, que estudam como balancear a necessidade de reabertura com a preocupação sanitária.

O superintendente Austin Beutner considerou que o governo deve aumentar as verbas para os testes e rastreio de contatos, a fim de que as escolas possam reabrir com segurança.

A retomada das atividades da educação pública do estado de Pernambuco foi discutida nesta quarta-feira (3) em debate realizado pela Comissão de Educação da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A transmissão contou com a participação remota do secretário de Educação, Fred Amancio, da integrante da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Adriele Andrade, da presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Heleno Araújo e da deputada Teresa Leitão (PT). 

O secretário da educação, Fred Amancio, explicou que a retomada das atividades da educação pública em Pernambuco deve ser feita por meio de um plano específico para o setor, que já está sendo elaborado pelo Poder Executivo e discutido com as entidades ligadas ao tema no Estado. Ele ainda diz que o novo calendário precisa contemplar as diferentes realidades. “Cada escola, a partir do aprendizado dos estudantes e da carga horária que foi possível avançar, vai estabelecer uma agenda de reposição, observando as diretrizes da Secretaria de Educação e Esportes; isso vai ser feito de forma individualizada e olhando as peculiaridades de cada uma das unidades de ensino”, segundo informações divulgadas pela Alepe.

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O secretário ainda sinalizou que o ano letivo de 2020 deve se estender até meados de 2021, mas não muito porque poderá comprometer o calendário do ano que vem.  Fred ainda afirmou que o Estado foi ágil em garantir a continuidade das atividades não presenciais por meio da internet e dos canais de TV aberta, mas reconheceu as limitações do método.

Já para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Heleno Araújo, nenhuma iniciativa pode ser excludente. “Além da aprendizagem, as medidas precisam garantir a vida e a saúde da comunidade escolar. Em Pernambuco, somando alunos e profissionais da educação dos setores público e privado, representamos 25% da população. Se você incluir as famílias, esse percentual aumenta muito”, analisou, em matéria publicada pela Alepe.

Em nome dos alunos, Adriele Andrade, integrante da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), pediu que eles fossem ouvidos nas discussões. Ela fez um relato da situação emocional preocupante de grande parte dos colegas. “Muitos estão com depressão e ansiedade, o que vem prejudicando o processo de aprendizagem também”, comentou, de acordo com a Alepe.

Ainda segundo a Alepe, a falta de treinamento para professores atuarem nas novas plataformas e a possibilidade de disseminação do vírus nas escolas preocupam o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintepe), Fernando Melo. “Se houver contaminação nesse ambiente, vai ter uma explosão de casos em todo o Estado”, analisou. 

Já a integrante do Conselho Estadual de Educação, Edivania Arcanjo informou que a entidade já discute uma resolução para auxiliar no retorno das aulas pós-pandemia, mas ponderou que o trabalho é extenso, com muitas variáveis a serem consideradas. “A educação prisional, a quilombola, a de jovens e adultos, a especial, a indígena, o ensino superior, todas essas modalidades devem ser contempladas”, lembrou 

A deputada Teresa Leitão (PT) se disse preocupada com a falta de apoio do Ministério da Educação para conduzir o processo. “Sem o comando central por parte do Governo Federal, Estados e municípios têm ficado muito assoberbados com as decisões que precisam tomar”, criticou, de acordo com informações divulgadas pelas Alepe.

As aulas presenciais estão suspensas desde 18 de março, devido a pandemia do novo coronavírus. Por enquanto, o decreto do Governo foi prorrogado e as aulas seguem remotamente até o dia 31 de junho.

Neste sábado (11), o prefeito de Nova York Bill de Blasio antecipou o fim do ano letivo nas escolas públicas da cidade. Em uma escalada do novo coronavírus nos Estados Unidos, meio milhão de pessoas já foram infectadas e mais de 18 mil morreram no país.

"Ter que dizer que não podemos trazer nossas escolas de volta para o restante deste ano letivo é doloroso, mas também posso dizer que é a coisa certa a se fazer", afirmou de Blasio durante uma entrevista coletiva.

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Diferente do Brasil, o ano letivo americano termina entre os meses de meio e junho. Desde o dia 16 de março com as unidades fechadas, a intenção era retomar as atividades da rede de ensino no dia 20 de abril. Contudo, Nova York tornou-se o epicentro da pandemia nos EUA e concentra seus esforços para conter a disseminação e tentar recuperar os contaminados.

O início do ano letivo nas 1.500 escolas da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro de quarta (5) para quinta-feira (6), por causa da interrupção no fornecimento de água da Estação de Tratamento do Guandu. A distriubição foi suspensa por 14 horas, devido à presença de detergente nos mananciais que chegam à estação de tratamento.

Segundo a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), a captação de água do Sistema Guandu foi retomada às 7h desta terça-feira (4). O abastecimento será normalizado gradualmente, informou a Cedae.

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Em nota, a Secretaria Municipal de Educação explicou que decidiu adiar o início das aulas deste ano porque que muitas escolas estavam sem água.

Segundo a secretaria, no início de janeiro, já tinha ocorrido problema na Estação de Tratamento do Guandu, com a população do Rio reclamando da qualidade da água. A Cedae atribuiu o problema à presença da substância geosmina na água. De acordo com a Cedae, a geosmina é uma matéria orgânica produzida por algas e não representa risco à saúde dos consumidores.

As principais reclamações dos consumidores diziam respeito ao cheiro, ao gosto e à turbidez da água.

A Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, divulgou a nomeação de 375 professores aprovados em concurso público para atuar na rede municipal de ensino. Dos 375 profissionais, 237 foram aprovados para o cargo de professor 1, com R$ R$ 2.547 de salário, e os demais são professores 2, com uma remuneração de  R$ 3.643. Também foram convocados seis analistas de controle interno. 

De acordo com o governo municipal, a previsão é que os profissionais sejam nomeados ainda no mês de janeiro, para começar a trabalhar no início do ano letivo de 2020, que será iniciado no dia 6 de fevereiro. As matrículas podem ser feitas até o próximo sábado (11) e da próxima terça-feira (14) até 17 de janeiro será aberto o período de matrícula de alunos retardatários. 

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As escolas estaduais de Pernambuco oferecerão, no ano letivo de 2020, 74 mil vagas. A informação foi divulgada pela Secretaria de Educação e Esportes do Estado.

Na próxima terça-feira (19), às 10h, o secretário de Educação e Esportes, Fred Amancio, conduzirá uma coletiva de imprensa sobre o processo de matrículas. O encontro será na Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Ginásio Pernambucano, unidade Cabugá, no Centro do Recife. Na ocasião, serão repassadas informações sobre o prazo de inscrições e novidades a respeito da rede estadual de ensino.

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O ano letivo já começou e, ao dividir o mesmo espaço, muitas crianças estão vulneráveis à transmissão de algumas doenças como meningite meningocócica, poliomielite, pneumonia e catapora.

Em alguns Estados do País, como Espírito Santo e Paraná, a carteirinha de vacina passou a ser obrigatória para a realização de matrículas em escolas públicas e particulares, como forma de atestar que os estudantes estão em dia com a imunização orientada pelo Ministério da Saúde.

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Em 2017, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Pediatria, o Brasil registrou os mais baixos índices de vacinação em 16 anos. A entidade aconselha aos pais a atualização da caderneta para prevenir casos de doenças de transmissão interpessoal.

"É importante que os pais e responsáveis não deixem as vacinas das crianças em atraso. A imunização é uma das melhores formas de proteção contra doenças sérias como meningite meningocócica, poliomielite, catapora e pneumonia, que podem até levar a óbito, especialmente crianças pequenas", afirma o infectologista Jessé Alves, gerente médico de vacinas da GSK.

O Ministério da Saúde orienta a vacinação das crianças de acordo com o calendário do Programa Nacional de Imunizações e quase todas aquelas recomendadas estão disponíveis gratuitamente nos postos de saúde pelo SUS.

O infectologista Jessé Alves enfatiza a importância da vacinação também de familiares dos alunos. "Alguns bebês e crianças não podem receber determinadas vacinas devido a alergias graves, sistemas imunológicos debilitados ou outras razões. Para ajudar a mantê-los protegidos, é importante que outros membros da família estejam vacinados. Isso não apenas protege sua família, mas também ajuda a prevenir e evitar a disseminação de doenças para essas pessoas", alerta.

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) possuem calendários de vacinação com recomendações que complementam o Programa Nacional de Imunizações, abrangendo também vacinas que atualmente só estão disponíveis na rede privada para crianças e jovens.

Meningite Meningocócica

Uma das doenças graves que pode ser prevenida por vacinação é a meningite meningocócica. É uma infecção bacteriana das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo causar sequelas e até mesmo causar a morte. Ela é provocada pela bactéria Neisseria meningitidis que possui 12 sorogrupos identificados, sendo que cinco deles são os mais comuns (A, B, C, W e Y).

Atualmente, existem vacinas para a prevenção dos cinco sorogrupos mais comuns no Brasil, contra a meningite meningocócica causada pelo tipo B e contra os tipos A, C, W e Y. A vacina para a prevenção do meningococo B está indicada a partir dos dois meses de idade até os 50 anos. Apesar disso, a imunização só está disponível na rede privada, a um custo médio de R$ 500 reais.

A vacina para prevenção da doença meningocócica causada pelos tipos A, C, W e Y também é oferecida apenas na rede privada a partir dos três meses de vida.

Nos postos públicos de saúde, a vacina contra a doença causada pelo meningococo C é gratuita para crianças menores de cinco anos de idade e adolescentes de 11 a 14 anos.

As aulas da rede municipal de ensino do Recife serão retomadas nesta terça-feira (5), em mais de 300 escolas e creches. O retorno, que marca o início do ano letivo 2019, deve contar com 90 mil alunos, do ensino infantil ao fundamental.

Em 2019, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Educação, investe no seguinte tema do ano letivo: “Jogos e brincadeiras: construindo pontes para o futuro”. Segundo a gestão municipal, “o mote, escolhido por meio de votação entre o quadro de servidores da rede municipal de ensino do município, vem reafirmar a importância do brincar na educação”.

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Durante a programação de volta às aulas, estudantes da Escola Municipal Antônio de Brito Alves, localizada no bairro da Mustardinha, Zona Oeste do Recife, contarão com uma atividade a partir das 7h. Na ocasião, alunos e professores acompanharão o grupo ‘Brincantes’, que promete música e brincadeiras. Mais ações estão previstas em outras unidades de ensino.

Para o secretário da Educação do Recife, Bernardo D’Almeida, o tema do ano letivo promete ajudar no desenvolvimento educacional dos alunos. “O tema do ano letivo este ano é voltado para jogos e brincadeiras e vem reforçar o esforço da gestão em estimular o desenvolvimento das crianças, que é fundamental para o aprendizado e que vai refletir em toda a sua vida. Para que isso seja possível, a gestão já vem implementando programas como o Brinqueducar e o curso de Brinquedistas para estudantes da EJA, por exemplo”, comentou, conforme a assessoria de imprensa.

Boa parte das escolas da rede particular de ensino do Recife iniciaram as aulas do ano letivo de 2019 nesta sexta-feira (1). Confira a expectativa dos estudantes do 3º ano do ensino médio para o último ano de atividades escolares.

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Os alunos afirmam que uma boa nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é o principal objetivo do ano letivo. Para a estudante Beatriz Batista, de 15 anos, que pretende ingressar no curso de direito, o último ano na escola é essencial para futuro de sua vida profissional. “Eu espero que seja um ano bastante produtivo e que eu consiga focar nas disciplinas que tenho mais dificuldades. Quero cursar direito e para conseguir uma vaga na universidade sei que tenho que me esforçar bastante nesse ano”, disse.   

Com a volta às aulas, a ansiedade dos estudantes com os desafios de mais um ano letivo deve ser controlada sem maiores danos aos alunos. A psicóloga Ana Paula Ferreira recomenda que os estudantes conciliem os estudos com horários de lazer e prática de atividades físicas.

“É recomendável para o início do ano letivo que o aluno trace um planejamento com seus horários de estudo, montando uma sistematização desses horários, conciliando estudo com lazer. Para combater a ansiedade é importante que o estudante pratique alguma atividade física durante a semana e tenha um bom horário de sono para ajudar a restabelecer a rotina. O aluno que tem convívio social, que pratica esporte, que dorme bem e se alimenta de maneira saudável, tem mais chances de absorver os conteúdos dados em sala de aula”, ressalta a especialista.

 

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