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Mais um caso de ansiedade coletiva em alunos foi registrado, nesta quinta-feira (19), pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Desta vez, estudantes da Escola de Refêrencia em Ensino Médio (Erem) Professor Mardônio, localizada na Bomba do Hemetério, Zona Norte do Recife, precisaram de atendimento.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Recife, uma ambulância foi enviada para a escola. Na ocasião, 10 adolescentes foram atendidos e um deles precisou ser levado para uma unidade de saúde, mas, segundo a Sesau, sem gravidade.

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Por meio de nota, a Secretaria de Educação e Esportes (SEE) de Pernambuco informou que os alunos apresentaram crises de choro e ansiedade e, por isso, o Samu foi chamado. Além disso, a SEE salientou que a escola realiza "de maneira sistemática um trabalho, orientado pela Secretaria de Educação e Esportes, voltado à educação socioemocional, incluindo a orientação dos jovens e dos responsáveis sobre o tema".

Outro caso

Na manhã desta quinta-feira (19), estudantes da Escola de Referência em Ensino Fundamental Creusa Barreto Dornelas Câmara, localizada no bairro da Torre, Zona Oeste do Recife, apresentaram sintomas de ansiedade e precisaram de atendimento após um homem, que fugia da polícia, pular o muro da instituição de ensino. Ao todo, 20 estudantes passaram mal e tiveram crise.

Na manhã desta quinta-feira (19), alunos da Escola de Referência em Ensino Fundamental Creusa Barreto Dornelas Câmara, localizada no bairro da Torre, Zona Oeste do Recife, apresentaram sintomas de ansiedade e precisaram de atendimento após um homem, que fugia da polícia, pular o muro da instituição de ensino.

Ao todo, 20 estudantes passaram mal e tiveram crise de ansiedade. De acordo com informações da Secretaria de Saúde do Recife, duas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) prestaram socorro e dois adolescentes foram atendidos no local.

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Ainda segundo a secretaria, esses estudantes não precisaram de remoção para unidades de sáude da capital pernambucana. Por meio de nota, a Secretaria de Educação e Esportes (SEE) de Pernambuco explicou que o suspeito de asslto "foi detido pelos policiais logo na entrada, não tendo acesso a dependência interna do local [escola]".

A SEE reforça que não houve feridos e que durante o atendimento do Samu, os pais dos alunos foram chamados para buscar os filhos. Como se trata de uma escola de ensino integral, as aulas do horário da tarde foram suspensas, mas seguem mantidas nesta sexta-feira (20). 

De acordo com o relatório da Pró-Genéricos (associação das indústrias de medicamentos genéricos e biossimilares), com base em dados do IQVIA, consultoria que monitora o varejo farmacêutico no país, o mercado de antidepressivos avançou 13% na comparação com 2020. 

Durante a pandemia da Covid-19 no Brasil, o sentimento frequente de tristeza e depressão atingiu 40% dos adultos brasileiros e a sensação de ansiedade e nervosismo foi relatada por mais de 50% deles. Os dados são do estudo sobre comportamentos realizado no Brasil, em 2020, pelo Instituto de Comunicação e Informação Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade Estadual de Campinas. 

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A depressão e a ansiedade são consideradas as duas maiores doenças psiquiátricas que acometem e prejudicam as vidas de milhões de pessoas ao redor do mundo. Esse número tem crescido cada vez mais e essas patologias não poupam crianças, adolescentes ou idosos. 

Segundo o psiquiatra Dr Hesley L. L. Miranda, que acaba de lançar o livro “O diário da felicidade” publicado pela Literare Books International, estes transtornos não devem ser taxados como frescura, nem falta de fé e muito menos necessidade de chamar a atenção. “Ansiedade e depressão podem causar danos graves irreversíveis nas vidas das pessoas acometidas e também naqueles que convivem com tais pessoas. Felizmente, a sociedade tem acordado para este fato, procurando ajuda profissional com maior frequência e isso contribuiu para o aumento do consumo dos antidepressivos”, relata o psiquiatra. 

Com o lançamento marcado para acontecer no dia 28 de abril, via Instagram, o livro contribui para aqueles que estão procurando transformar positivamente suas vidas. Utilizando-se de uma abordagem que incentiva o leitor a ser ativo em seu processo de libertação do sofrimento, pois para ele não há transformação real se não for a partir do comprometimento individual, o autor ajuda o leitor a compreender os fatores que o impede de ter uma vida plena. 

O formato interativo do livro tem como objetivo primordial estimular o leitor a assumir uma postura mais ativa e íntima diante das questões abordadas, respeitando, assim, a individualidade de cada pessoa nesse processo. “A obra é mais que um convite para a autorrealização. É um presente amoroso para a construção de um novo ser humano: mais consciente, mais saudável e, definitivamente, mais feliz”, destaca Dr. Hesley.

*Da assessoria 

Abriu o jogo! Wanessa Camargo participou do podcast Podpah e falou abertamente sobre questões pessoais.

Durante sua participação, a cantora e filha do cantor sertanejo Zezé Di Camargo revelou que as suas crises de pânico voltaram como consequência de uma série de fatores, como a morte do seu avô, a pandemia e um aborto que sofreu em 2021.

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"Aquilo lá trás que eu achei que tinha resolvido, veio... Olha, vamos resolver, porque você não resolveu nada disso aqui. Você apenas tomou remédio e ficou bem", contou ela.

Wanessa também contou que as recentes crises foram bem diferentes das primeiras:

"Comecei a ter crises. E descobri que o pânico muda. Ele não tinha nada a ver com os sintomas de quando tive a primeira. Era tontura, que eu não tinha nos outros, e um arrepio... Meu corpo entrava em choque", relatou.

A cantora ainda adiantou que dessa vez ela optou por fazer o tratamento sem o uso de medicamento:

"Vou encarar isso sóbria. Não posso colocar nada porque eu preciso entender o que está acontecendo. O motivo de, depois de 15 anos, estar voltando a ter a mesma coisa. Resolvo não ir para o remédio, mas sou acompanhada por terapeuta, faço toda semana".

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Alunos da Escola de Referência Ensino Médio (EREM) Ageu Magalhães, localizada no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife, precisaram de atendimento médico devido à uma crise de ansiedade coletiva.

De acordo com informações preliminares, passadas pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), o socorro aos estudantes, que estão em período de prova, ocorreu às 15h40 desta sexta-feira (8) na instituição de ensino. Ainda de acordo com o SAMU, os jovens não precisaram de encaminhamento a hospitais da capital pernambucana. 

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Procurada pelo LeiaJá, a Secretaria de Educação e Esportes (SEE) enviou nota sobre o ocorrido. No comunicado, a secretaria relata que o SAMU foi acionado pela direção da escola e, após atendimento, os alunos que apresentaram sintomas foram liberados mediante a chegada dos responsáveis. 

Confira a nota na íntegra: 

"A Secretaria de Educação e Esportes informa que a direção da EREM Ageu Magalhães chamou a unidade do Samu após alguns estudantes apresentarem sintomas de ansiedade durante as aulas (semana de prova). Nenhum estudante foi levado para o hospital e os que apresentaram sintomas do tipo foram liberados após a chegada dos responsáveis. Em tempo, destacamos que a escola realiza de maneira sistemática um trabalho, orientado pela Secretaria de Educação e Esportes, voltado a educação socioemocional, incluindo a orientação dos jovens e dos responsáveis sobre o tema".

Também atavés de comunicado à imprensa, a Secretaria de Saúde do Recife informou que, ao todo, 26 estudantes da EREM Ageu Magalhães foram socorridos e foram mobilizados "16 profissionais em seis ambulâncias e duas motolâncias. Os jovens apresentaram sudorese, saturação baixa e taquicardia, foram atendidos no local e não precisaram de remoção para unidades de saúde". 

O aumento de quadros de depressão e ansiedade relacionados à pandemia estimulou a procura pela contribuição não medicamentosa da hipnose clínica. Comprometidas em ressignificiar emoções ruins, as técnicas buscam acessar o inconsciente para encurtar o caminho à felicidade, como explica a psicanalista especializada em hipnose, Cláudia do Vale.

Um levantamento feito pelo Instituto Ipsos em 2021 apontou que 53% dos brasileiros dizem ter piorado a saúde mental no ano passado. A situação, que é global, fez a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstrar preocupação com os impactos psicológicos causados pela pandemia.

"A felicidade é um estado que já tem dentro de você e que posso despertar através da hipnose. Todos nós temos a felicidade dentro de nós”, diz a profissional Cláudia do Vale. “A gente liga ela a fatos externos mas, na verdade, a gente pode ser feliz independente do que aconteça externamente na vida da gente", considera.
A psicanalista explica que a hipnose ajuda a reforçar a confiança do paciente por meio do autoconhecimento sobre fatos pessoais que deixaram traumas e ainda despertaram a ansiedade.

Procedimento

Após uma conversa introdutória, o paciente é apresentado às experiências e frustrações pessoais e identifica os gatilhos relacionados à infância, família, amigos, trabalho e relacionamentos. Para atingir o estado de atenção focado, o primeiro passo é se permitir, diz do Vale.

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Uma das técnicas mais utilizadas é a visualização do movimento pendular para produzir o cansaço ocular responsável por “desligar” a mente do paciente. A partir disso, ela começa a orientá-lo em meio ao descansar profundo.

"Regrido você até o momento em que se instalou essa 'âncora de ansiedade' e coloco gatilhos para que toda vez que haja determinadas situações que colocaria você em ansiedade, você possa ficar tranquilo e consiga resolver da melhor maneira", descreve.

"Mostro a você, inconscientemente, por outro ângulo, de uma maneira positiva e tranquila que é bom, que pode ser maravilhoso. Aí eu já ressignifiquei a emoção", continua. Ela tranquiliza quem tem receio em se sentir vulnerável com a consulta e ressalta que o transe hipnótico ocorre normalmente várias vezes ao dia, muitas vezes vendo televisão ou quando o pensamento fica distante durante uma conversa.

Com sessões entre 40 minutos e uma hora, a instrução é manter o acompanhamento ao longo de dez encontros para resultados mais consolidados e procurar profissionais com formação em Psicanálise para garantir um entendimento mais abrangente.

“Quando a hipnose entra, ela só leva você de volta a sua essência. A valorizar o que tem de melhor dentro de você e dá uma perspectiva de ser feliz”, complementa a hipnoterapeuta.

No último final de semana, MC Mirella deu um grande susto nos seguidores ao revelar ter sofrido uma forte de crise de ansiedade. A cantora precisou ser internada no hospital e anunciou que ficaria afastada das redes sociais até melhorar. No último domingo (6), ela trouxe atualizações do seu estado de saúde e tranquilizou os fãs.

"Passando para avisar que estou um pouco melhor. Já não está impossível de pegar no celular e de caminhar... Ainda com dor e desconforto, e desde ontem sem comer nada, só to bebendo uns goles de isotônico... Não estou conseguindo comer, estou com muito medo de vomitar tudo de novo (fiquei com muita dor por causa desses vômitos). Estou indo para São Paulo para fazer exames. Vou ficar em repouso de hoje para amanhã porque essa semana já tenho trabalho e tenho que estar bem. Provavelmente com as medicações, amanhã a noite estarei melhor. Em nome de Jesus, Amém", disse.

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Em seguida, ela compartilhou alguns vídeos nos Stories do Instagram explicando melhor o ocorrido.

"Foi uma loucura, me deu um nervoso, deu crise. Soltou meu intestino e comecei a passar muito mal, comecei a vomitar muito. Eu engasgava em meu próprio vômito, saía até pelo nariz. Surreal, nunca tinha acontecido dessa forma.Tomei remédio, dormi, acordei três vezes nesses intervalos vomitando muito. Tive que ir para o hospital, e lá consegui ser atendida. Tomei medicação que melhorou por algumas horas", contou.

Apesar da medicação, a artista contou que teve uma noite difícil. "Eu acordava com muita dor chorando de madrugada. Dormia uma horinha e ficava acordada por uma hora passando mal e chorando. Acabava capotando", emendou.

Ela revelou que a crise ocorreu por estar com a saúde mental fragilizada. "Estava próximo do dia do show, começaram a me falar umas coisas e comecei a ler algumas coisas na internet também. Infelizmente estou um pouco doente de uns meses para cá. Não estou bem, não estou legal. Estou tentando ao máximo ficar bem. Tenho certeza e muita fé de que isso vai passar e que logo estarei cem por cento bem, e que isso é só uma fase. O que importa é que recebi alta e vou me medicar em casa", afirmou.

Por fim, a funkeira pediu desculpas aos fãs pelo adiamento do show que faria naquele dia e justificou a decisão.

"Em cinco anos de carreira nunca cancelei um show. Foi porque realmente eu não conseguia ficar em pé, não conseguia falar. Eu queria muito ter ido ao show, mas estava com medo de vomitar no palco ou querer ir ao banheiro em cima do palco e não ter o que fazer. Então, peço desculpas, a gente vai remarcar esse show. Infelizmente aconteceu isso e não dá para prever. Terça-feira tem show e eu vou ficar de repouso para fazer ele para vocês", declarou.

Após um período de descanso, muitos estudantes se preparam para o retorno às aulas e início de mais um ano letivo, o que também pode vir acompanhado de muitas expectativas e ansiedade.

Além disso, a psicóloga especialista em trauma, Ediane Ribeiro, lembra que esse retorno também é marcado em algumas localidades pela volta das aulas presenciais, que se mantiveram no ensino remoto por dois anos, devido à pandemia de Covid-19. “Esse retorno às aulas presenciais é realmente importante para ajudar no desenvolvimento de habilidades socioemocionais dos estudantes, mas é também importante que alguns cuidados sejam agregados a esse novo contexto escolar que eles vão encontrar”, explica.

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Uma das recomendações da psicóloga é que seja criada uma rotina para dormir e acordar, já que esses horários costumam ficar desregulados nas férias. Como consequência, os estudantes sentem dificuldades para acordar cedo e se manterem dispostos nas aulas. “Então, já comece alguns dias antes do retorno a estabelecer uma rotina de dormir e acordar no horário. Assim, seus primeiros dias de aula não serão tão sofridos no quesito sono”, orienta Ediane.

Para ajudar a evitar a ansiedade, Ediane explica que é importante se organizar com antecedência. “Nos dias anteriores ao início das aulas já separe o vai precisar: uniforme, livros, cadernos, material escolar em geral, máscaras, álcool em gel e o que mais achar importante”, descreve.

Além de estabelecer conhecimento, a psicóloga aconselha o aluno a utilizar o espaço escolar para desenvolver habilidades sociais. “Converse com colegas, procure novas amizades, tire dúvidas com os professores, troque dicas de atividades, livros e séries de que gosta”, recomenda Ediane. “Mas lembre-se, mesmo com uso de máscaras, prefira locais abertos e arejados para a interação com colegas e mantenha sempre a distância recomendada”, complementa.

Ediane reforça que os cuidados aprendidos durante a pandemia precisam ser mantidos. “Uso de máscara nas salas de aula, retirando somente para alimentação; levar pelo menos duas máscaras para que seja possível trocar a cada quatro horas; lavar as mãos com água e sabão com mais frequência, e utilizar álcool em gel”, ressalta.

De acordo com Ediane, o retorno às aulas podem gerar diferentes sentimentos, por um lado, a alegria e excitação por parte de alguns devido ao reencontro, mas também existe o desconforto e ansiedade por parte de outros.

Por conta disso, a psicóloga lembra que o estudante precisa ter em mente que é normal se sentir inseguro, principalmente depois de dois anos de ensino remoto e que ele não deve se exigir demais. “Vá no seu tempo, se aproximando de pessoas que sente afinidade, caso a sensação de desconforto seja muito grande e não passe nos primeiros dias, converse sobre ela com seus pais/responsáveis ou com professores que você tenha maior proximidade”, finaliza Ediane.

Patrícia Poeta substitui Fátima Bernardes no programa Encontro nos últimos dias e demonstrou estar super ansiosa para o início do Big Brother Brasil 22. Tanto que errou ao divulgar datas para a divulgação da lista dos participantes da edição do programa.

Poeta se retratou na manhã desta quarta-feira (12), durante o programa, por ter afirmado que a lista oficial dos participantes do BBB 22 sairia na próxima quinta-feira (13), na programação da Rede Globo.

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Mas na verdade, a jornalista se corrigiu e revelou que a emissora vai anunciar a data correta da lista ainda nesta quarta-feira.

"Falei que quinta ia sair a lista. Era um pouco de expectativa, deixei escapar. Não era oficial. Na verdade, hoje, ao longo da programação da Globo, você vai saber a data real, checada, em que os novos brothers serão anunciados. Hoje vai sair a data real, oficial", declarou.

Apesar do final de ano ser marcado pelas comemorações festivas, a data também se configura como um período de tensão e ansiedade para muitos estudantes, que enxergam as provas finais como um verdadeiro bicho papão.

Para tornar o caminho menos frustrante, a equipe do LeiaJá conversou com o publicitário, coach e professor dos cursos de Comunicação da Universidade Guarulhos (UNG) Rodolfo Nakamura, que lembrou sete dicas que podem ajudar a fechar mais um ano acadêmico e prosseguir com os estudos.

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Segundo Nakamura, uma orientação essencial que deveria ser dada no início do semestre, é prestar atenção às aulas e realizar todas as anotações possíveis. Caso isso não tenha sido feito, procure rever a matéria, junto ao que foi anotado. “Faça isso com antecedência, antes do dia da prova. Lembre-se de que imprevistos acontecem, então é melhor estudar nos dias anteriores, para ter certeza de que dará tempo”, recomenda.

Para os estudantes que ainda estão em regime remoto, Nakamura aconselha reassistir algumas gravações de aulas, principalmente aquelas que se mostraram mais difíceis ou que a atenção não foi satisfatória. “Aproveite para também dar uma passada nos materiais que os professores disponibilizaram nas plataformas de ensino”, orienta.

Embora a rotina do dia-a-dia nem sempre seja tranquila, Nakumura lembra que é importante tentar se programar para chegar o mais cedo possível no local da prova (em caso de provas presenciais), respirar fundo e relaxar.

O professor alerta para não ter pressa em responder às questões da prova e pede para que o aluno leia todas as perguntas com muita atenção, responda primeiro as que ele considerar mais fáceis, depois as médias e por fim as mais difíceis. “Também é comum várias questões tratarem de temas semelhantes ou do mesmo tema, por conta disso, dicas importantes podem aparecer nas demais questões”, pontua Nakamura.

A pressa é inimiga da perfeição e, durante uma prova, ela também pode ser prejudicial. Por conta disso, o professor salienta que o aluno não deve se precipitar em responder todas as perguntas, só para sair mais cedo. “A desatenção pode custar pontos importantes na sua média final. Nas questões dissertativas, organize as ideias antes de começar a escrever”, explica Nakamura.

Outra dica importante do professor é utilizar o tempo final de prova para revisar todas as respostas. “Nas questões dissertativas, observe grafia, pontuação e certifique-se de que as ideias foram transmitidas claramente”, recomenda Nakamura.

Por último, mas não menos importante, Nakamura acentua que o aluno precisa conferir as questões objetivas, para garantir que marcou a opção correta. “Se houver gabarito, faça a transposição das respostas com calma e atenção”, finaliza.

Um estudo científico realizado pelo Departamento Científico de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) afirma que brinquedos que promovem experiências sensoriais para crianças, como o pop-it, quebra cabeça e massinha de modelar, podem ser capazes de melhorar o comportamento infantil em relação à ansiedade.

Vale lembrar que os brinquedos deste gênero, como o pop-it, podem ser considerados como uma alternativa às telas, seja de smartphone, tablet, computador ou televisão. Segundo a Associação Brasileira de Neurologia, é importante lembrar que, caso uma criança desenvolva sintomas de ansiedade, os brinquedos não devem ser a única opção de entretenimento infantil. 

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Outros estudos fora do Brasil também foram realizados a respeito, já que a Universidade da Califórnia em Santa Cruz (UCSC) idealizou o artigo científico intitulado “The Conversation”, que informa sobre os benefícios do brinquedo em momentos de estresse, não apenas para crianças, mas também para adultos. Além disso, o pop-it está na categoria de brinquedos “fidget toys”, que ajudam no foco e na concentração.

Os pop-it’s ganharam fama após a repercussão de um vídeo no Tik Tok, que mostra um macaco usando o brinquedo. Logo após isso, os pot-it’s passaram a ser um dos objetivos mais comprados para crianças, seja por suas cores estimulantes ou por trazer a repetição do movimento manual. Vale lembrar que existem várias versões dos pop-it’s, com diferentes cores e formatos. Confira o vídeo do macaco: https://www.youtube.com/watch?v=bADBQ_ixFus&ab_channel=erikdali

Recentemente, uma pesquisa divulgada pela Sociedade Brasileira de Coluna (SBC) apontou que em virtude do trabalho remoto, o número de cirurgias de coluna nunca foi tão alto. Segundo a instituição, a inatividade do corpo humano durante o home office pode estar associada a problemas na coluna cervical e lombar, já que no trabalho presencial existe a necessidade de movimentação e deslocamento.

Além disso, um estudo realizado pela Zenklub, plataforma de saúde emocional, também registrou aumento de problemas psicológicos, que também podem estar associados à adoção do trabalho remoto, e ao medo constante em contrair o vírus. Como consequência, a instituição aponta que foi registrado uma alta de 151% em sessões de terapia no primeiro semestre do ano, em comparação com o mesmo período em 2020.

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Vale lembrar que, em virtude dessa crescente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que durante a pandemia de Covid-19, no Brasil  cerca de 20 milhões de pessoas passaram a sofrer com ansiedade, e aproximadamente 12 milhões desenvolveram tendências depressivas. Assim, o Brasil se torna o país com maior índice de ansiosos do mundo, além de ser o quinto país com maior número de pessoas com depressão.

 

A ansiedade é um dos grandes males do século. Costumou-se dizer que ansiedade é “excesso de futuro”, quando a pessoa se detém demais no que está por acontecer (ou não) do que no que está vivendo agora. Analisando pelo ponto de vista empresarial e empreendedor, também é muito comum profissionais e empresas pensarem muito no futuro e esquecerem do presente – quando, na verdade, aquele depende deste.
 
É no presente que são traçados os rumos da vida. O passado já foi definido, e o futuro ainda não está ao alcance. Por isso, é preciso focar no que é possível fazer aqui e agora. Ao viver o presente e no presente, pode-se direcionar ao que pode ser atingido mais imediatamente e concentrar-se nas prioridades do dia a dia. É tudo questão de ponto de vista e abordagem: o que posso fazer hoje para atingir um objetivo amanhã? É preciso sair do mero desejo, sonho ou pensamento, e partir para as soluções objetivas do problema.
 
Ora, planejar é imprescindível na vida, na carreira ou em um empreendimento. É preciso, sim, traçar metas e estratégias para atingi-las. Há que se ter em mente, no entanto, que o planejamento de nada adianta se não houver ação. Mais uma vez: apenas pensar no futuro, sem agir no presente, será infrutífero e potencialmente frustrante. É uma porta para a ansiedade, que pode ser desencadeada pela sensação de estagnação. Essa autossabotagem não pode ocorrer, sob pena de grandes prejuízos. Para chegar lá na frente, é preciso dar os primeiros passos aqui, agora.
 
Por isso, viva o presente e aproveite os momentos e oportunidades deste momento, pois é nele que se constrói o futuro. Quem age pode errar, falhar, perder, mas é melhor a certeza de uma falha como resultado de tentativas do que a frustração da inação. É preciso mover-se hoje para conquistar o que deseja para o amanhã.
 

Em texto publicado neste domingo (24) na sua conta no Instagram, o pernambucano Gil do Vigor postou um desabafo sobre sua saúde mental. O ex-BBB disse que sofreu nos últimos dois dias, provavelmente, com crises de ansiedade.

Gilberto não deixou claro qual foi o problema que o afetou, mas relatou que se culpou por estar com sentimentos ruins, principalmente, com a pressão que ele mesmo cria para si.

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Por fim, o pernambucano disse estar se sentindo melhor, mas que todos que passarem por "esse sentimento" devem buscar a “ajuda de um profissional qualificado”.

Confira a postagem:

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Após longos períodos de isolamento por causa da Covid-19, o retorno às atividades presenciais já é uma realidade para muitos trabalhadores que ficaram em casa na época mais crítica da pandemia. Com a retomada, no entanto, algumas pessoas têm manifestado o que se conhece como ansiedade social. O medo da contaminação e a perda da habilidade de convívio são aspectos que podem explicar, neste momento, essa questão de saúde mental. O Dia Mundial da Saúde Mental, que ocorre neste domingo (10), marca a importância de ter um olhar atento e sem estigmas para o assunto. 

“A apreensão, o desconforto, aquela sensação de evitação, é muito comum para quem está retornando. [É preocupante] quando essa ansiedade passa a ser muito intensa, a ponto de gerar reações físicas muito desagradáveis, muito intensas, que não passam a partir do primeiro contato”, explica Flávia Dalpicolo, professora do Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).

Flávia, que é também psicóloga, explica que os sintomas são similares aos da ansiedade por razões diversas, como apreensão, alteração no padrão de respiração e elevação da frequência cardíaca. “Só que [está] direcionada às situações que envolvem contextos sociais, ou situações envolvendo contextos de avaliação de exposição, ou ainda as situações que envolvem um volume maior de pessoas, ou mesmo qualquer situação, mesmo que seja um contato mais íntimo, mas que exista a possibilidade de uma avaliação [externa].”

A professora acrescenta que a ansiedade social costuma ser mais frequente em pessoas que já vivenciaram situações na história de vida em que foi exposta ou ridicularizada, como casos de bullying, ou que têm habilidades sociais deficitárias, como timidez ou introversão.

“Agora, por conta da pandemia, com o retorno das atividades presenciais, os contextos sociais ficaram muito marcados como perigosos, aversivos. Tem sido bastante frequente que pessoas que nunca vivenciaram sentimentos de ansiedade diante de encontros sociais ou de um volume maior de pessoas se sentirem ameaçadas. Sentirem que ali pode ser uma situação de potencial risco, e aí, a partir disso, desencadeiam-se reações de ansiedade”, afirma.

Retomada das aulas

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A professora Sílvia Almeida, de 56 anos, conseguiu cumprir a maior parte das atividades remotas com seus alunos na pandemia. Em poucos momentos, precisou estar presencialmente na escola, desde o início das restrições por causa do novo coronavírus. Nesse período, ela conciliou as aulas de educação física  na tela do computador com os cuidados com a mãe e o tio, já idosos.

Com o retorno das aulas, no entanto, sem entender ao certo o que se passava, Sílvia encarou um processo rápido de adoecimento: tontura, taquicardia, fraqueza, dores musculares e crises agudas de fibromialgia. A filha percebeu a necessidade de uma ajuda psiquiátrica e, após 20 dias de medicação antidepressiva e de psicoterapia, a professora começou a melhorar.

“Em alguns casos em que os sintomas estão muito intensos, a gente precisa da avaliação psiquiátrica somada à psicoterapia justamente para diminuir a presença desses sintomas”, explica Flávia Dalpicolo. A psicóloga acrescenta que, em casos não patológicos, a orientação é a exposição gradual. “A gente não precisa enfrentar tudo de uma vez, pode ser gradualmente, mas a exposição, o enfrentamento desses contextos, é o que nos permite desenvolver repertório, habilidade, para lidar com esse novo normal.”

 

O trabalho sempre foi fundamental para o desenvolvimento pessoal e coletivo. No entanto, nos grandes centros urbanos, o exercício profissional tem sido um fator de estresse e cansaço mental, podendo causar doenças que afetam a população, além da produtividade laboral.

A Secretaria Especial de Previdência e Trabalho realizou um levantamento sobre os índices de afastamento por ansiedade e depressão e constatou um aumento de 26% em 2020, comparado a 2019. A pesquisa aponta para um agravamento no quadro desde o início da pandemia do novo coronavírus, especialmente por ter atingido o recorde dos últimos 15 anos em relação aos transtornos mentais e comportamentais (CID F).

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O LeiaJá conversou com profissionais de diferentes áreas para entendermos os sintomas, assim como, explicar o que o trabalhador deve fazer para ter assegurado benefício em caso afastamento por quadro de CID F.

A psicóloga Kátia Brandão analisa os possíveis indicativos do aumento de casos de transtornos mentais devido ao trabalho. “A ansiedade e a depressão são as principais causas de afastamento do ambiente de trabalho, que surgem decorrentes de estresse, pressões excessivas e uma alta demanda de atividades, levando o colaborador ao esgotamento físico e mental, desenvolvendo até um quadro de ‘burnout’. Nesse sentido, o apoio psicológico traz a possibilidade de olhar para o que está adoecendo no ambiente de trabalho, de rever a relação que se tem com o trabalho, principalmente vivendo numa sociedade em que o trabalho é mais exaltado do que o descanso e a pausa”, ela comenta.

Segundo o boletim estatístico da Previdência Social, os transtornos mentais e comportamentais foram a terceira maior causa da concessão do auxílio-doença dos benefícios por incapacidade em 2020, alcançando 576.611 trabalhadores, no total. Os episódios no Brasil ainda são destaque mundial, como aponta uma pesquisa conduzida por cientistas de diferentes instituições, como a Universidade de São Paulo (USP).

O artigo intitulado ‘Saúde mental entre adultos durante o lockdown da pandemia da Covid-19: uma comparação transversal entre países’ analisou os casos de problemas de saúde mental em 11 nações, e o Brasil figurou no topo da lista, com mais trabalhadores sofrendo de ansiedade e depressão, agravados pela pandemia.

Direitos assegurados

O advogado e professor de direito trabalhista, Ariston Costa, esclarece que o auxílio-doença, benefício garantido por lei ao trabalhador e concedido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), é liberado se ele se mostrar incapaz de exercer suas atividades, permanente ou temporariamente. “O auxílio-doença não é liberado em razão da ansiedade generalizada - em caso de pessoas que continuam trabalhando -. O trabalhador só pode receber o benefício após se afastar de suas atividades para se dedicar ao tratamento, até porque não pode ficar sem uma renda mensal para se sustentar e se tratar”, afirma o advogado.

Mas, apenas um laudo médico não é o suficiente para que o procedimento seja liberado pelo órgão. “Primeiro, tem que ser constatada a incapacidade temporária para o trabalho ou atividade habitual; segundo, é preciso ter no mínimo 12 pagamentos mensais ao INSS; e por fim, ter qualidade de segurado”, ele explica.

Ainda de acordo com o levantamento da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, a aposentadoria por invalidez devido a transtornos mentais apresentou um aumento de 20,4% de 2019 (2414,9 mil) para 2020 (291,3 mil). O advogado Ariston Costa explica a diferença dos benefícios de afastamento e auxílio-doença para a aposentadoria.

“A aposentadoria por invalidez é um benefício bastante parecido com auxílio-doença, com a diferença que você está incapacitado de forma permanente”, ele destaca.

Sintomas e cuidados

Assim como acidentes de trabalho, em que se deve ter cuidado com a saúde física do empregado, a saúde mental deve ser preservada para evitar quadros graves. A psicóloga Joyce Nascimento ressalta que é necessário observar os sinais que indicam mudanças de humor e outros comportamentos.

“Alguns fatores como a preocupação constante, para além do estímulo que está sendo recebido. Por exemplo, eu preciso bater essa meta, mas não me foi dito que se eu não bater, posso ser demitido. Mas aí, eu internalizo isso e penso de uma forma tão constante que não consigo render. É importante, então, prestar atenção nesses sintomas, no pensamento acelerado o tempo todo, palpitação, sensação de estar sendo pressionado, falta de ar. Tudo isso são sintomas da ansiedade, que precisam ser tratados e que é preciso sim ajuda de um profissional”, ela comenta.

Kátia Brandão, por sua vez, ainda cita outros sintomas que podem apontar para um esgotamento do corpo, de modo que o trabalhador fique atento. “Perceber se sente esgotamento mental e físico, insônia, dificuldade de concentração, irritabilidade, agressividade, lapsos de memória, incapacidade de se desligar do trabalho, se está negligenciando o seu tempo de descanso e lazer, se a vida social passa a ser restrita, ausências no trabalho, pensamentos pessimistas, tristeza, baixa auto-estima. Observar sintomas de ansiedade relacionados ao trabalho, como sudorese, tremor, tensão muscular, entre outros. Todos esses sintomas são sintomas de que é preciso buscar um atendimento especializado e rever a relação com o trabalho”, alerta.

Os cuidados com a saúde mental devem ser levados a sério, pois um quadro mais grave pode trazer consequências fatais. É o que conta Joyce Nascimento: “principalmente pela pressão sofrida em alguns ambientes e, infelizmente, o ambiente trabalhista se encontra em uma dessas estatísticas”, menciona.

A profissional comenta que uma das medidas que as empresas devem tomar para conter tais riscos é a instalação de um departamento de atendimento psicológico no local de trabalho, para que os funcionários se sintam acolhidos e escutados. “Serve para dar uma orientação, um direcionamento aos colaboradores e auxiliar eles a enfrentar a pressão sofrida nos ambientes de trabalho. Dentre eles, os principais são fábricas, trabalhos onde é preciso lidar com o público, onde existem metas a bater. E é importante que esse programa de saúde mental, que deve haver na empresa, acolha e pense em estratégias de enfrentamento junto com o colaborador. É importantíssimo que haja inicialmente um psicólogo na empresa visando acolher o sofrimento do colaborador”, ela pontua.

Por fim, a especialista indica alternativas que podem ser realizadas pelo próprio trabalhador, como forma de evitar altos níveis de vulnerabilidade emocional. A psicóloga lembra que ninguém pode ser resumido ao cargo que ocupa. “Existe um sujeito para além do trabalho, a quem deve ser proporcionado alguns momentos de relaxamento, de realização de atividades que lhe dê prazer. A exploração de outras esferas de sua vida, a prática de exercícios, já é comprovado cientificamente, contribuem para o alívio do estresse e da ansiedade, além de ajudar o sujeito a vivenciar e a experienciar um momento de prazer, de intencionalidade, de atenção plena, prestando atenção na realização da atividade que está fazendo. Então, é importantíssimo que esse acompanhamento esteja aliado a essas coisas, atitudes de autocuidado consigo mesmo”, orienta.

O LeiaJá é o grande vencedor da categoria “Online” do “7º Prêmio ABP de Jornalismo”, promovido pela Associação Brasileira de Psiquiatria, com a reportagem especial “Na pandemia, a saúde mental também pede socorro”. O trabalho, de autoria do jornalista Nathan Santos, editor do portal, mostra os impactos dos efeitos da Covid-19 na saúde mental da população brasileira, além de destacar depoimentos de especialistas que apresentam soluções para que o poder público atue contra o risco de uma onda de adoecimento psicológico. A reportagem tem artes do designer João de Lima e edição de vídeo de Danillo Campelo.

De acordo com a ABP, o Prêmio busca “reconhecer trabalhos jornalísticos que tiveram como objetivo desmistificar vários aspectos que envolvem os transtornos mentais, o estigma que pesa sobre a psiquiatria e todos os assuntos relacionados à especialidade e seus pacientes”. A cerimônia de entrega da premiação será realizada no dia 6 deste mês, em Porto Alegre, durante o XXXVIII Congresso Brasileiro de Psiquiatria.

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Para o jornalista Nathan Santos, a reportagem tem um papel social importante, a partir do momento em que traz um alerta para os riscos de adoecimento mental da população. O comunicador também destacou a felicidade em ter o trabalho reconhecido. “É uma reportagem necessária, que permite um debate aprofundado sobre a maneira como a pandemia da Covid-19 afeta a nossa saúde mental. Casos de ansiedade e depressão, por exemplo, aparecem em números assustadores de pesquisas. Fico muito feliz pelo reconhecimento do trabalho e espero que mais pessoas possam ter acesso ao conteúdo”, declarou o jornalista.

Além do LeiaJá, a ABP premiará os seguintes trabalhos:

Categoria "Impresso" - 'Covid e isolamento criam alerta sobre depressão infantil', de Júlia Marques - O Estado de São Paulo

Rádio - 'Desassistência na saúde mental', de Cléber Moletta Gomes - Rádio Cultura Guarapuava Jornal Brasil Hoje

Televisão - 'Brasil tem maior índice de pessoas com transtornos de ansiedade do mundo, de Luiz Fernando Pereira Castiglioni - Fantástico/ TV Globo.

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O Prêmio ABP é o 11º de Nathan Santos. Em sua trajetória, o jornalista também conquistou, por exemplo, o Grande Prêmio MPT de Jornalismo, ao lado das repórteres Marília Parente e Eduarda Esteve, além do Abrafarma, Sebrae – etapa estadual -, NHR, Urbana de Jornalismo, entre outros. Todas as conquistas foram na categoria on-line, pelo portal LeiaJá.

Em 2021, o LeiaJá celebra dez anos de existência. Em comemoração à década de atuação, a empresa promove uma premiação jornalística dedicada a estudantes de jornalismo, abordando o tema “Empatia e solidariedade: imunizantes contra a desigualdade social em tempos de pandemia”. Saiba como participar.

A Organização Pan-Americana da Saúde informou nesta quarta-feira(18) que 60% da população sofre de ansiedade ou depressão nas Américas, alertando para uma "crise de saúde mental" na região devido à pandemia e instando os países a tomarem medidas para aliviá-la.

“Hoje enfrentamos uma crise de saúde mental que, se não for resolvida, terá graves consequências. Não só agravará o fardo dos transtornos mentais em nossa região, mas também prolongará o impacto da pandemia”, alertou em coletiva de imprensa a diretora da Opas, Carissa Etienne.

Desde que a covid-19 chegou à região, há 16 meses, lembra ela, o estresse e o medo invadiram o cotidiano, com perdas de empregos sem precedentes que se somaram à emergência sanitária.

Etienne disse que embora a demanda por apoio psicológico nunca tenha sido tão alta, três quartos dos países que forneceram dados à Opas relataram problemas para oferecer apoio à população.

"Mais da metade dos programas escolares de saúde mental e mais de três quartos dos programas fora da escola foram parcial ou totalmente interrompidos em um momento em que mais de 15% dos jovens sofrem de depressão", disse ela.

“Quase 90% dos países participantes relatam que os serviços de psicoterapia e aconselhamento em saúde mental foram interrompidos, mas hoje até 60% das pessoas em nossa região sofrem de ansiedade ou depressão”, acrescentou. Ela também destacou maiores dificuldades no acesso a medicamentos e tratamentos especiais.

Etienne ressaltou a importância de integrar a atenção à saúde mental aos planos de resposta à covid-19 e instou os países a honrar seus compromissos a esse respeito.

"Os países devem investir em saúde mental agora para enfrentar a ameaça constante da pandemia e limitar seus efeitos em cascata nos próximos anos", disse ela.

Nesse sentido, destacou o fortalecimento dos serviços psicossociais no Chile, em Trinidad e Tobago e na Costa Rica, que, segundo ela, são modelos a serem seguidos.

"Esta pandemia é um lembrete de que uma boa saúde mental é vital para a saúde de nossa região e o bem-estar de nossas sociedades", disse Etienne.

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