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Na noite da última segunda-feira (10) foi ao ar o primeiro capítulo da novela 'Travessia'. Escrita por Gloria Perez, com direção artística de Mauro Mendonça Filho, a trama reuniu em sua estreia algumas carinhas novas. No elenco principal, um ator mirim é conhecido por alguns trabalhos e também por ter parentesco com pessoas públicas.

Interpretando o pequeno Tonho, filho dos personagens Brisa (Lucy Alves) e Ari (Chay Suede), Vicente Alvite é neto de Rosinha e Anthony Garotinho. Esse é o primeiro trabalho do menino em novelas da Globo. No Instagram, a criança de seis anos é sempre vista em fotos na companhia dos avós e ex-governadores do Rio de Janeiro.

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Vicente é filho de Clarissa Garotinho, que foi candidata à senadora nas eleições deste ano pelo estado do Rio. Filiada ao partido União Brasil, Clarissa não foi eleita. Ela teve 1,1 milhão de votos neste pleito. Apoiadora do presidente Jair Bolsonaro (PL), a jornalista é casada com o empresário Marcos Alvite. O casal tem mais um filho, Bernardo.

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Em uma tentativa de acordo na delação da Lava Jato, o ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ), que está preso há três anos, apontou irregularidades financeiras de 120 políticos e afirmou ter arrecadado R$ 270 milhões em cinco anos para dividir com correligionários e aliados. Desse montante, cerca de 70% originou do caixa dois.

A proposta de delação foi entregue por Cunha aos procuradores em 2017. Contudo, os relatos foram considerados pelos investigadores como superficiais demais, por isso, não houve acordo. 

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Um dos arquivos da delação foi recebido pelo jornal Folha de S. de Paulo, o qual reportou as informações nesta quinta-feira (26). No documento, o político obteve influência de dezenas de parlamentares que o elegeram como presidente da Câmara em 2015. Especialmente os do PMDB (hoje MDB), até então liderado por Michel Temer. 

Temer, que viria a se tornar presidente da República em 2016, está entre os principais alvos dos relatos de Eduardo Cunha. Assim como o ex-ministro Moreira Franco (MDB) e o ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho.

No caso do ex-presidente, que é indicado em 14 anexos do assunto, Cunha afirma que todas as arrecadações de recursos para financiar aliados foram feitas no “universo de Temer” e que, além disso, também tratou de negociações no período do impeachment de Dilma. 

Segundo a reportagem, Eduardo Cunha disse na proposta de delação que o seu papel dentro do MDB cresceu a partir de 2007, quando ele deixou de ser “apenas um articulador de Garotinho” para ser coordenador da bancada no Estado fluminense. Na nova função, Cunha ficou à frente da distribuição de cargos no governo Lula e no Congresso, além da arrecadação nas campanhas eleitorais. 

De acordo com o ex-deputado, pontua a matéria, as articulações ganharam ainda mais força em 2014, no primeiro mandato de Dilma Rousseff, formado um “blocão” com parlamentares do MDB  e de outras siglas. O “blocão” serviu de base para a eleição de Cunha no comando da Câmara em 2015. 

Moreira Franco teria recebido propina 

Segundo afirmou Eduardo Cunha, conta o jornal, o ex-ministro de Dilma e Temer teria adquirido propina para um financiamento e que parte dele foi destinado mais tarde ao atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), que negou o envolvimento.

Outros políticos mencionados na proposta de delação afirmaram que Cunha tentou se vingar dos seus desafetos e que por este motivo os citou no documento. A maior parte deles, segundo Eduardo Cunha, teriam arrecadado, em 2014, cerca de R$ 148,6 milhões de empreiteiras como a Odebrecht, JBS e doações de bancos.

O casal de ex-governadores do Rio de Janeiro Rosinha Matheus e Anthony Garotinho foi solto na noite dessa quinta-feira (1º). Eles deixaram a cadeia um dia depois de serem presos, por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.

Apesar da soltura, Mendes impôs medidas cautelares, como proibição de contato com outras testemunhas, proibição de sair do país sem autorização judicial, entrega dos passaportes e comparecimento mensal à Justiça.

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O casal é acusado de fraudes em contratos celebrados entre a prefeitura de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, e a construtora Odebrecht para a construção de casas populares, durante os dois mandatos de Rosinha como prefeita da cidade, entre 2009 e 2016.

Eles haviam sido presos inicialmente em setembro, por decisão da 2ª Vara Criminal da Comarca de Campos dos Goytacazes, mas foram soltos no dia seguinte, pelo desembargador Siro Darlan, durante plantão judiciário.

Na última quarta-feira (30), foram presos novamente, por determinação da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar os ex-governadores do Rio de Janeiro Anthony Garotinho e Rosinha Matheus. O casal foi preso na manhã desta quarta-feira, 30, em cumprimento de ordem da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, que cassou um habeas corpus concedido ao casal pelo desembargador Siro Darlan. Trata-se da quinta prisão de Garotinho e da terceira de Rosinha.

Em sua decisão, o ministro impôs medidas cautelares alternativas à prisão. Entre elas, a proibição de deixar o País, de contatos com testemunhas e outros investigados, e o comparecimento mensal à Justiça. A decisão se dá após o desembargador convocado Leopoldo Raposo, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negar habeas ao casal.

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Garotinho e Rosinha são acusados pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) pelo superfaturamento de R$ 62 milhões em contratos celebrados entre a prefeitura de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, e a construtora Odebrecht, para a construção de casas populares dos programas Morar Feliz I e Morar Feliz II. Os crimes teriam acontecido durante os dois mandatos de Rosinha como prefeita, entre 2009 e 2017. Entre 2015 e 2016, seu esposo foi Secretário do município.

O casal afirma ser inocente e se diz vítima de perseguição política.

As licitações supostamente superfaturadas envolveram mais de R$ 1 bilhão, e, segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, deram aos cofres públicos prejuízo de mais de R$ 62 milhões. Segundo a acusação, a Odebrecht pagou R$ 25 milhões de propina no âmbito de tais contratos.

A prisão anterior do casal se deu no dia 3 setembro durante a Operação Secretum Domus. Os ex-governadores, no entanto, foram soltos um dia depois.

O ministro Leopoldo Raposo, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou, na noite desta quarta feira (30), o pedido de liberdade dos ex-governadores do Rio Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho. O casal foi preso na manhã do mesmo dia, em cumprimento de ordem da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), que cassou um habeas corpus concedido ao casal pelo desembargador Siro Darlan. Trata-se da quinta prisão de Garotinho e da terceira de Rosinha.

Leopoldo Raposo, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, foi convocado para substituir temporariamente o ministro Felix Fischer, que se recupera de uma embolia pulmonar. O magistrado indeferiu o pedido do casal Garotinho próximo das 19h desta quarta, mas a decisão só será publicada na próxima terça-feira, dia 5 de novembro.

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O habeas corpus dos ex-governadores havia sido protocolado pouco depois das 12h e contestava a decisão dos desembargadores da 2ª Câmara Criminal do TJ-RJ que cassaram habeas corpus concedido liminarmente por Darlan. O Ministério Público defendeu a prisão alegando que, em liberdade, o casal pode intimidar testemunhas.

Garotinho e Rosinha são acusados pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) pelo superfaturamento de R$ 62 milhões em contratos celebrados entre a prefeitura de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, e a construtora Odebrecht, para a construção de casas populares dos programas "Morar Feliz I" e "Morar Feliz II". Os crimes teriam acontecido durante os dois mandatos de Rosinha como prefeita, entre 2009 e 2017. Entre 2015 e 2016, seu esposo foi Secretário do município.

O casal afirma ser inocente e se diz vítima de perseguição política.

As licitações supostamente superfaturadas envolveram mais de R$ 1 bilhão, e, segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, deram aos cofres públicos prejuízo de mais de R$ 62 milhões. Segundo a acusação, a Odebrecht pagou R$ 25 milhões de propina no âmbito de tais contratos.

A prisão anterior do casal se deu no dia 3 setembro durante a Operação Secretum Domus. Os ex-governadores, no entanto, foram soltos um dia depois.

O ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho disse nesta quarta-feira (30) que é vítima de perseguição e afirmou que a nova ordem de prisão contra ele é desprovida de qualquer fundamento.

Garotinho e a ex-governadora Rosinha Matheus foram presos nesta manhã em casa, na zona sul do Rio, depois de a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro ter derrubado nessa terça (29) a liminar que lhes concedeu habeas corpus em setembro.

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Já detidos, Garotinho e Rosinha falaram com a imprensa na sede da Cidade da Polícia, na zona norte do Rio. "Eu preciso saber quando essa perseguição vai terminar", disse. "Essa decisão tomada ontem é completamente desprovida de qualquer fundamento".

Garotinho questionou a prisão preventiva, que, segundo ele, tem por base uma suposta ameaça a uma testemunha, o que ele nega ter feito. "Não tem como a população não perceber que isso é uma vingança pelas denúncias todas que eu fiz ao Ministério Público".

Os dois ex-governadores já haviam sido presos no início de setembro, por determinação da 2ª Vara Criminal da Comarca de Campos dos Goytacazes, mas foram soltos no dia seguinte, por um habeas corpus concedido pelo desembargador Siro Darlan, durante plantão judiciário.

Garotinho e Rosinha são acusados de fraudes em contratos celebrados entre a prefeitura de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, e a construtora Odebrecht para a construção de casas populares, durante os dois mandatos de Rosinha como prefeita da  cidade, entre 2009 e 2016.

Em nota divulgada ontem, o advogado de defesa do casal, Vanildo da Costa Júnior, informou que vai recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra a decisão da 2ª Câmara Criminal.

Os ex-governadores do Rio Anthony Garotinho e sua mulher, Rosinha Garotinho, foram presos novamente na manhã desta quarta-feira (30) em cumprimento à ordem da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, que cassou na tarde de terça-feira um habeas corpus concedido ao casal. Trata-se da quinta prisão de Garotinho e da terceira de Rosinha.

Garotinho e Rosinha são acusados pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) pelo superfaturamento de R$ 62 milhões em contratos celebrados entre a prefeitura de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, e a construtora Odebrecht, para a construção de casas populares dos programas "Morar Feliz I" e "Morar Feliz II". Os crimes teriam acontecido durante os dois mandatos de Rosinha como prefeita, entre 2009 e 2017. Entre 2015 e 2016, seu esposo foi secretário do município. Garotinho e Rosinha afirmam serem inocentes e vítimas de perseguição política.

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As licitações supostamente superfaturadas envolveram mais de R$ 1 bilhão, e, segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, deram aos cofres públicos prejuízo de mais de R$ 62 milhões. Segundo a acusação, a Odebrecht pagou R$ 25 milhões de propina no âmbito de tais contratos.

O casal foi preso preventivamente no dia 3 setembro durante a Operação Secretum Domus. Os ex-governadores, no entanto, foram soltos um dia depois, por decisão do desembargador Siro Darlan, do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).

Na tarde desta terça, os desembargadores da 2ª Câmara Criminal do TJ-RJ decidiram cassar o habeas corpus concedido liminarmente por Darlan. O Ministério Público defendeu a prisão alegando que, em liberdade, o casal pode intimidar testemunhas.

A partir da decisão, houve então imediata expedição de mandado de prisão contra o casal Garotinho.

Defesas

Garotinho e Rosinha dizem que vão recorrer da decisão do TJ-RJ ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em seu perfil no Facebook, Garotinho afirmou que é perseguido por ter denunciado o ex-governador Sérgio Cabral, seu adversário político, e afirmou não ter cometido nenhum crime.

"Onde está o dinheiro que supostamente teria sido desviado? Não temos mala como Geddel e Rocha Loures. Não temos contas no exterior e mansões como Sérgio Cabral. Não temos fazendas e vacas milionárias como Picciani. Não encontram nada, porque não roubamos! Eu estou sendo vítima de uma parte do aparato judicial do nosso Estado. Para se ter ideia, para justificar essa prisão preventiva ilegal sem nenhum fato concreto usaram as palavras mentirosas de uma testemunha que já mudou seu depoimento mais de seis vezes e já foi considerada sem fé pública por um Ministro do STF", afirmou o ex-governador.

O advogado do casal, Vanildo José da Costa Junior, também protestou contra a decisão da Justiça fluminense. "A ordem de prisão é ilegal e arbitrária, pautada apenas em suposições e conjecturas genéricas sobre fatos extemporâneos, que supostamente teriam ocorrido entre os anos 2008 e 2014", afirmou o defensor, por meio de nota. "Ainda que se respeite a decisão proferida pela 2ª Câmara Criminal, não há como concordar com as razões de sua fundamentação. Acreditamos em sua modificação pelos Tribunais Superiores, para onde encaminharemos recurso", completou o advogado.

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido do ex-governador do Rio Anthony Garotinho para que a Corte declarasse a incompetência da Justiça Eleitoral para julgar ação em que responde por suposta prática de caixa 2, organização criminosa, extorsão, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Garotinho é acusado de ter recebido R$ 3 mi do grupo JBS para sua campanha ao governo estadual em 2014.

A decisão foi dada no âmbito de um habeas corpus impetrado pela defesa do ex-governador contra sentença do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Corte havia admitido, parcialmente, um recurso dos advogados de Garotinho, substituindo a prisão preventiva decretada em face do ex-governador. O Tribunal, no entanto, manteve a competência da Justiça Eleitoral para o julgamento do processo.

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A denúncia, recebida pela 98ª Zona Eleitoral do Rio, tem como base os acordos de colaboração premiada dos donos da empresa, os irmãos Joesley e Wesley Batista, e de um dos executivos do grupo, Ricardo Saud. O trio indicou que o dinheiro doado pela JBS a Garotinho, não contabilizado na prestação de contas eleitoral, teria sido repassado a uma empresa indicada pelo então candidato ao governo do Rio.

No habeas impetrado no Supremo, os advogados de Garotinho indicavam que apenas o crime de caixa 2 poderia ser julgado pela Justiça Eleitoral, que não teria competência para processar e julgar os crimes conexos.

Segundo a defesa do ex-governador, o acordo de colaboração de Ricardo Saud foi remetido pelo STF à Justiça Federal, sem declínio de competência para a Justiça Eleitoral de Campos dos Goytacazes.

No mérito, os advogados pediam que fosse concedida ordem para declarar incompetência absoluta da Justiça Eleitoral para o processo e assim, anular seus atos, além de declarar a nulidade de provas - que, no entendimento da defesa, seriam ilícitas.

Em sua decisão, Cármen indicou que o entendimento do Supremo é o de que os crimes eleitorais e os conexos de competência da Justiça comum devem ser julgados pela Justiça eleitoral.

Com relação à alegação da defesa sobre a delação de Saud, a ministra escreveu que os advogados de Garotinho não comprovaram o fato além da remessa dos termos de colaboração para a Justiça Federal. "Termos de colaboração premiada podem dar origem a investigações ou a ações penais e podem também não conduzir a processamento judicial válido", apontou Cármen.

Defesa

A reportagem entrou em contato com o advogado Vanildo José da Costa Junior, defensor de Garotinho, mas ainda não obteve retorno.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) prendeu hoje (3) o casal de ex-governadores Anthony e Rosinha Garotinho. Mais três pessoas também são alvo da ação, que investiga esquema fraudulento de construção de moradias populares.

A Operação Secretum Domus cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão nas cidades do Rio de Janeiro e Campos dos Goytacazes, no norte do estado.

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Segundo a denúncia oferecida à 2ª Vara Criminal de Campos, investigações mostraram superfaturamento em contratos entre a prefeitura de Campos e a construtora Odebrecht, para a construção de casas populares dos programas Morar Feliz I e II, durante a gestão de Rosinha Garotinho como prefeita do município do norte fluminense (de 2009 a 2016). 

Com a prisão do ex-ministro Moreira Franco, de 74 anos, em um desdobramento da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, são cinco os ex-governadores do estado detidos nos últimos três anos. A lista inclui os ex-governadores Sergio Cabral, Luiz Fernando Pezão, Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho.

O ex-ministro foi preso nessa quinta-feira sob a acusação de negociar o pagamento de propina, no valor de R$ 1 milhão, à Engevix em obras relativas à usina nuclear Angra 3. Moreira Franco foi governador do Rio de Janeiro no período de 1987 a 1991.

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Preso no Batalhão Especial Prisional, em Niterói, no Rio, Pezão é acusado de manter o esquema de corrupção iniciado por Cabral, detido em 2016.

Na quarta-feira (20), Cabral foi denunciado pela 29ª vez pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Reunindo todas as penas, ele deve cumprir cerca de 200 anos de prisão.

Os ex-governadores Anthony e Rosinha são acusados por crimes de corrupção, concussão, participação em organização criminosa e falsidade na prestação das contas eleitorais. O casal recorreu e responde ao processo em liberdade.

Um dia após ser condenado pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) a quatro anos e seis meses de prisão por formação de quadrilha, o ex-governador do Rio Anthony Garotinho (atualmente no PRP), que concorre novamente ao Executivo estadual, realizou ato de campanha para reafirmar que continua como candidato. Por ter sido condenado por um órgão colegiado, ele pode ser considerado inelegível pela Lei da Ficha Limpa.

Garotinho reuniu líderes de partidos que formam sua coligação (que conta ainda com o PMB, PTC, Patriota e PRB) na sede do PRB, em Benfica, na zona norte do Rio. Após o encontro, ele disse mais uma vez que irá ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar derrubar a decisão do TRF-2.

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"A decisão tem pelo menos 15 nulidades já detectadas pelos meus advogados. Nós vamos recorrer, e temos absoluta convicção de que, na Justiça apropriada, nós vamos reverter o caso", disse Garotinho. Na sequência, ele afirmou que "continuo candidato". "Até porque seria um absurdo, eu que quero tirar essa facção criminosa que está no poder, comandada pelo PMDB (sic), chegar agora e desistir."

'Reunião'

Chamado de "reunião", o ato convocado por Garotinho, na verdade, foi um comício para seus correligionários. Cerca de 200 militantes lotaram o auditório do diretório do PRB. O ex-governador discursou por 55 minutos e, em sua fala, reafirmou ser inocente e disse que está sendo perseguido por adversários políticos. Garotinho afirmou ainda que sabia da sentença do TRF-2 antes mesmo de ela ser proferida.

Garotinho havia sido condenado em primeira instância a dois anos e seis meses de prisão, em regime aberto, por formação de quadrilha. O ex-governador recorreu da sentença, que acabou ampliada no julgamento do TRF-2 realizado anteontem. Com a decisão unânime (3 votos a 0), não cabem mais recursos que possam mudar a pena. O TRF-2 informou que vai oficiar o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio e o Ministério Público Eleitoral sobre a situação do ex-governador.

Na avaliação de seus advogados, Garotinho não está inelegível porque o pedido de impugnação da candidatura deveria ter sido feito, no máximo, cinco dias após o registro - o que já ocorreu. Desse modo, acrescentam eles, o ex-governador estaria inelegível apenas para eleições futuras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por 3 votos a zero, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) manteve a condenação do ex-governador do Rio de Janeiro e atual candidato ao governo do estado Anthony Garotinho e aumentou sua pena para quatro anos e seis meses de reclusão, em regime semi-aberto. De acordo com a Lei da Ficha Limpa, a condenação em segunda instância pode resultar na inelegibilidade de Garotinho, que aparece atualmente entre os três principais candidatos ao Palácio Guanabara, segundos pesquisas eleitorais.

Em 2010, Garotinho foi condenado a dois anos e seis meses de reclusão, em regime aberto, por formação de quadrilha. Ele teria se associado a outras pessoas, como seu ex-chefe de Polícia Álvaro Lins, para nomear delegados em delegacias estratégicas, a fim de beneficiar o criminoso Rogério de Andrade, na exploração de máquinas caça-níqueis, recebendo propinas em troca. Na época, ficaram conhecidos com a quadrilha dos Inhos. O principal criminoso adversário de Andrade era Fernando Ignácio, que era combatido pelos policiais.

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Em seu voto, o relator desembargador Marcelo Granado destacou a participação de Garotinho no esquema de corrupção, tanto no período em que era governador como também depois, já no governo de sua esposa, Rosinha Garotinho, quando ele foi secretário de Segurança. Ele aumentou a pena do ex-governador para quatro anos e seis meses.

“Escolheram um lado na guerra aos caça-níqueis, que não foi o da lei, mas o de Rogério Andrade. Empresa criminosa, do jogo clandestino. Rogério Andrade e Fernando Ignácio comandavam um Estado paralelo. Principais acusados faziam parte da cúpula do governo do estado. Um estado paralelo a custa de sangue e corrupção. Ex-governador e ex-secretário de segurança, sua culpabilidade é extrema”, destacou o desembargador.

O voto seguinte foi do desembargador Messod Azulay que também decidiu elevar a pena de Garotinho. “De fato sua culpabilidade é extrema, dado que sua missão era repressão ao crime. Deve ter pena mais elevada. É possível vislumbrar objetivo de se perpetuar no poder. A quantidade de crimes praticados pela quadrilha tem consequências sentidas até os dias de hoje, como a desmoralização da polícia do Rio de Janeiro”, disse Azulay.

A última a votar foi a desembargadora Simone Schreiber, presidente da turma. Ela também votou por aumentar a pena de Garotinho para quatro anos e seis meses. “O processo tem que ser resolvido, julgado hoje. Já está no tribunal há três anos, não houve açodamento. Não vislumbrei cerceamento de defesa. Inconteste a maior culpabilidade do réu. Vislumbrava administração paralela do estado do Rio de Janeiro. As consequências da conduta foram gravíssimas”, declarou a desembargadora.

Como a sentença foi unânime, cabe apenas o recurso de embargo declaratório junto ao TRF2, que não muda o mérito. Também cabe recurso à instância superior, o Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O advogado de defesa de Garotinho Carlos Azeredo, presente ao julgamento, considerou a decisão injusta e disse que vai recorrer. "Eu recebo a decisão de forma perplexa. Nenhuma conduta foi atribuída ao Garotinho. As próprias interceptações telefônicas, em nenhum momento, retratam alguma fala dele e, mesmo assim, ele foi condenado. Nós vamos levar este julgamento à Brasília", disse Azeredo.

Segundo o advogado, a decisão vai interferir no quadro eleitoral: "Este processo só ganha força para andar, quando chega no pleito eleitoral, às vésperas da eleição. Eu acho isto muito estranho. Vou recorrer ao STJ e aventar a anulação do processo".

A 6ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Cidadania da Capital, do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), obteve na Justiça, em segunda instância, a condenação do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho, por improbidade administrativa. Com a decisão, Garotinho fica com os direitos políticos cassados por 8 anos e ainda terá que pagar multa R$ 2 milhões por danos morais e multa de R$ 500 mil.

Na ação, Garotinho é acusado pelo MPRJ de participar de esquema criminoso que desviou R$ 234,4 milhões da Secretaria estadual de Saúde no período de 2005 a 2006. Na época, o estado era governado pela mulher do político, Rosinha Matheus, e Garotinho era seu secretário de Estado de Governo.

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De acordo com a sentença, ficou confirmada a dispensa de licitação, com contratação ilícita da Fundação Pró-Cefet para a gestão do projeto “Saúde em Movimento”, que custou aos cofres públicos, o valor de R$ 234 milhões. Ainda de acordo com a Justiça, o contrato só foi possível porque, enquanto secretário de Governo, Garotinho intercedeu para que fosse rompido o contrato com a Fundação Escola de Serviço Público (Fesp), que administrava o projeto, abrindo caminho para o acordo fraudulento com a Pró-Cefet.

Segundo ainda a Justiça, o ex-governador incorreu nas condutas do artigo 10, parágrafos I, VIII e XII, que consistem em facilitar por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa física ou jurídica, de verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes, dispensa indevida de licitação e facilitar que terceiro se enriqueça indevidamente.

Defesa

Em sua defesa, o ex-governador Anthony Garotinho disse, em nota, que “essa ação por improbidade foi iniciada há quase 10 anos, e que diz respeito ao ano de 2006, quando disputaria a eleição para presidente do Brasil”. Garotinho fala que, “de qualquer forma é preciso deixar claro que essa condenação injusta não implica de forma alguma em minha inelegibilidade”.

Garotinho disse ainda, na nota, que “para começar, essa ação foi julgada neste momento eleitoral sem que eu sequer tivesse defensor constituído no processo, o que demonstra uma pressa sem justificativa e o claro cerceamento de defesa”.

O ex-governador alega que não cometeu “ato algum de improbidade, e essa condenação ocorre sem qualquer prova, pois até as ´perícias requeridas por minha defesa à época foram negadas”.

O ex-governador cita na sua defesa que “a Lei da Ficha Limpa é claríssima ao prever que somente ficam inelegíveis os candidatos que tenham sido condenados por órgão colegiado em razão de enriquecimento ilícito, o que não é e nunca foi o meu caso. Até mesmo a sentença reconhece que não me enriqueci de forma alguma”.

Garotinho cita que “em todas as demais hipóteses, a condenação por improbidade só pode gerar efeitos após esgotados todos os recursos, e tenham certeza que irei recorrer até a última instância para provar que se trata de mais uma injustiça”.

O ex-governador do Rio Anthony Garotinho se lançará como pré-candidato ao governo do Rio pelo PRP nesta segunda-feira, 11, em um evento no centro da cidade. A informação foi publicada pela filha Clarissa Garotinho, em sua página do Instagram.

Na mensagem transmitida pela deputada federal do PROS, Garotinho afirmou que não está atrás de um mandato, mas de "retomar o sonho e a esperança de um Estado melhor". "Eu sei que é possível", declarou o ex-governador.

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Garotinho foi preso no ano passado por corrupção, participação em organização criminosa e falsidade na prestação de contas eleitorais, entre os anos 2009 e 2016, mas foi solto por uma decisão do ministro Gilmar Mendes, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O PT também definiu quem será o seu candidato ao governo do Rio e lançará, no domingo, 17, a pré-campanha da filósofa e escritora Márcia Tiburi, recém-filiada ao partido. Tiburi nunca concorreu a um cargo político, segundo interlocutores da sigla.

O partido estava em dúvida sobre o nome que lançaria ao governo, depois que o ex-ministro Celso Amorim teria declinado se candidatar. Especulações davam conta que o ex-chanceler seria cogitado como possível "plano B" petista para substituir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O vereador do Rio Tarcísio Motta também lançou pré-candidatura do governo do Rio, pelo PSOL. É a segunda vez que Tarcísio concorre ao cargo. Em 2014, ele obteve 9% dos votos no primeiro turno. O deputado federal Índio da Costa será o candidato pelo PSD e o deputado estadual Pedro Fernandes, pelo PDT.

O senador Romário (Podemos) ainda não anunciou oficialmente se concorrerá ao cargo - nem o ex-prefeito do Rio Eduardo Paes (DEM).

De novo ele entra em cena e claro para rir da cara dos brasileiros e continua como se diz na linguagem jovem “tirando onda da cara dos outros”. Gilmar Mendes, o ministro do STF e do TSE, concedeu o habeas corpus para soltar o ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho. Esse pedido foi feito pelo advogado de Garotinho, Fernando Augusto Fernandes. Claro que pedindo já sabemos o nobre ministro Gilmar concedeu o habeas corpus como ministro do TSE. Na decisão, Gilmar afirma que não verificou a "presença dos requisitos autorizadores da prisão preventiva", e que, na decisão que mandou prender o ex-governador, o TRE não "indica, concretamente, nenhuma conduta atual do paciente (Garotinho) que revele, minimamente, a tentativa de afrontar a garantia da ordem pública ou econômica, a conveniência da instrução criminal ou assegurar a aplicação da lei penal". Pronto: isso é o Brasil não só com os canalhas da política agindo, mas...

Boa notícia

O presidente Michel Temer sancionou a lei que prevê pena maior para o motorista bêbado que provocar acidente com morte no trânsito. A lei foi publicada no "Diário Oficial da União" e as novas regras entrarão em vigor em 120 dias.

O que diz a lei?

O texto, aprovado pelo Congresso Nacional no início do mês, altera o Código de Transito Brasileiro para permitir que os infratores sejam enquadrados no crime de homicídio culposo (quando não há intenção de matar) com pena de 5 a 8 anos de prisão.

Hoje

Atualmente, o código estabelece que a pena por homicídio culposo varia de 2 a 4 anos e não faz menção clara ao caso de motoristas embriagados. Pela lei atual, penas inferiores a 4 anos permitem que a punição seja convertida em prestação de serviços à comunidade.

Lula 2018, mais forte do que nunca

Na primeira entrevista coletiva à chamada grande imprensa depois de vários anos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que não quer mais ser visto como um “radical”.

Lula fala

O petista, que pode ser impedido pela Justiça de concorrer à Presidência em 2018, defendeu alianças estaduais do PT com partidos que votaram a favor do impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff, disse que pretende dialogar com empresários “que ainda pensam no Brasil” e prometeu pacificar o país caso seja eleito pela terceira vez.

Lulinha paz e amor

“Eu não vou ser mais radical. Estão dizendo que estou mais radical. Não tenho cara de radical nem o radicalismo fica bem em mim. Estou é mais sabido”, disse o ex–presidente Lula.

Sem preocupação

Essas declarações de Lula chegaram semana depois de o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) marcar para o dia 24 de janeiro o julgamento que pode deixá-lo inelegível, o ex-presidente tentou demonstrar bom humor.

Boa notícia

Hoje a Secretaria de Educação e o Conselho Municipal de Educação (CME) irão credenciar mais de 70 escolas particulares aptas a oferecer educação infantil na capital recifense. A cerimônia de outorga dos certificados acontece às 14h, no auditório Capiba, que fica no 15º andar da Prefeitura, no Bairro do Recife.

A certificação

Agora a certificação para funcionamento de escolas de educação infantil passou a ser obrigatória mediante autorização do CME em 2006 e, ao longo deste período, este é o recorde de estabelecimentos autorizados: 76, contra o recorde precedente, que havia sido de 38 delas, em 2010, totalizando um montante de 319 escolas devidamente autorizadas. O certificado deve estar em local visível na escola, para que os responsáveis possam saber se o local é legalizado ou não.

Tadeu Alencar solta o verno na CBN

“Pernambuco não vem tendo o tratamento que merece”. É esta a constatação do deputado federal Tadeu Alencar (PSB) ao falar sobre a relação entre o Poder Central e o Governo do Estado ao longo de 2017. O parlamentar esteve comigo no meu programa de rádio da CBN Recife e destilou o veneno em cima de Temer.

Transferido na noite da sexta-feira, 24, para a Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira (Bangu 8), no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona Oeste do Rio, o ex-governador Anthony Garotinho (PR) avalia que está melhor no novo cárcere. Assim, sua defesa não vai pedir que vá para outra prisão, pelo menos por enquanto, informou o advogado Carlos Azeredo.

Garotinho foi removido da Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte do Rio. Na manhã da sexta, denunciou ter sido atacado em sua cela de madrugada por um desconhecido com um taco de beisebol. O agressor teria ferido o ex-governador em um dos joelhos e em um dos pés e feito ameaças mostrando uma pistola. O político deu queixa na Polícia Civil.

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Câmeras de vigilância, porém, não registraram nada de anormal. Por isso, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) anunciou que o político seria punido com a transferência para a cadeia em Bangu. O estabelecimento é de segurança máxima e tem vigilância por vídeo 24 horas por dia, inclusive na cela.

Garotinho, porém, gostou da mudança. Ainda assim, se queixa muito de dores nos locais onde teria recebido as pancadas. "Melhor em Bangu que em Benfica", resumiu o advogado. Aparentemente, Garotinho, que está preso acusado de crime eleitoral em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, está satisfeito por não estar mais na mesma prisão onde estão o ex-governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) e integrantes de seu grupo político. Mais cedo, porém, a família de Garotinho divulgou uma nota criticando a Seap e questionando a punição.

Punição para Cabral

O advogado de Garotinho afirmou que pedirá que Cabral receba o mesmo tratamento que foi dado a Garotinho. Na sexta-feira, o peemedebista, que também está preso em Benfica, foi um dos internos em cuja cela foram encontrados alimentos supostamente proibidos na prisão, como camarões, queijos e bolinhos de bacalhau.

Outros políticos presos no Rio, como a ex-governadora Rosinha Garotinho (PR), o presidente afastado (por decisão judicial) da Assembleia Legislativa Jorge Picciani, o ex-presidente da Casa e deputado afastado Paulo Melo e o deputado estadual afastado Edson Albertassi, estão na cadeia de Benfica. Também estão encarcerados lá ex-secretários de Cabral: Régis Fichtner (Casa Civil), Wilson Carlos (Governo), Hudson Braga (Obras) e Sérgio Côrtes (Saúde).

A Cadeia Pública José Frederico Marques foi em parte reformada e recebeu colchões novos, usados por atletas na Olimpíada, antes que Cabral e outros réus nos processos do ex-governador fossem para lá. As condições são melhores que em outras unidades do sistema penitenciário, mas os presos têm se queixado do barulho de bailes na favela Parque Arará, que é vizinha, animados com músicas funk e de "sofrência".

O advogado Carlos Azeredo, que defende os ex-governadores do Rio de Janeiro Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho, entrou com um habeas corpus no Tribunal Regional Eleitoral do estado (TRE-RJ) para soltar a ex-governadora, presa ontem (22) junto com o marido na Operação Caixa D'Água por determinação do juiz eleitoral Glaucenir Silva de Oliveira.

O advogado disse que deve apresentar o pedido de soltura de Anthony Garotinho ainda hoje. No pedido de prisão, o juiz disse que havia uma estrutura bem determinada, com divisão de tarefas, envolvendo empresários, políticos e secretários de governo do município de Campos dos Goytacazes durante o período em que Rosinha foi prefeita da cidade, entre 2009 e 2016. As operações de caixa 2 investigadas pela operação somaram R$ 3 milhões.

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Parte das informações foi obtida por meio da colaboração do empresário André Luiz da Silva Rodrigues, dono da empresa Ocean Link Solutions Ltda, que realizou contrato simulado com a JBS para viabilizar o pagamento de milhões à campanha de Garotinho ao governo do Rio de Janeiro em 2014.

Os ex-governadores do Rio de Janeiro Anthony (1999 a 2002) e Rosinha Garotinho (2003 a 2007) foram presos na manhã desta quarta-feira (22) pela Polícia Federal no âmbito da Operação Chequinho.

A ex-líder foi presa na cidade de Campos dos Goytacazes e Garotinho foi detido na capital fluminense. Além disso, um ex-assessor do casal também foi detido. A PF ainda não deu detalhes sobre a operação.

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Essa não é a primeira vez que o ex-governador é preso. Em novembro do ano passado, Garotinho foi detido durante a mesma operação mas, por conta da necessidade de passar por uma cirurgia cardíaca, ele foi para o regime de prisão domiciliar.

Já neste ano, ele foi preso há cerca de dois meses, a mando da Justiça Eleitoral, por comandar um esquema de fraude eleitoral na época em que atuava como secretário de governo da cidade de Campos. A ordem foi revogada dias depois pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Da Ansa

Por 4 a 2, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu anular a prisão domiciliar que foi imposta ao ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PR). A maioria do TSE também retirou a proibição de Garotinho de se manifestar nos blogs, nas redes sociais e no programa de rádio do qual participa.

O ex-governador foi preso por dois agentes da Polícia Federal na manhã de 13 de setembro enquanto apresentava seu programa diário na Rádio Tupi, Fala Garotinho, na Zona Norte do Rio. Cumprindo decisão da 100ª Vara Eleitoral, ele foi levado para sua casa em Campos.

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Garotinho foi condenado no caso "Chequinho" a nove anos, 11 meses e 10 dias de prisão por corrupção eleitoral, repetida 17.515 vezes, associação criminosa, supressão de documento e coação no curso do processo.

Além do relator, Tarcisio Vieira, votaram pela revogação da prisão domiciliar os ministros Admar Gonzaga, Napoleão Nunes e o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes. Rosa Weber e Herman Benjamin votaram pela rejeição do habeas corpus. Luiz Fux se declarou impedido e não participou do julgamento.

No julgamento, Gilmar Mendes clamou por respostas rápidas da Justiça a pedidos de liberdade, como este feito por Garotinho. Reeditando o embate no julgamento da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer no TSE, o ministro Gilmar Mendes criticou um pedido de vista (mais tempo para análise) do ministro Herman Benjamin no julgamento - que, no fim, terminou decidindo antecipar o posicionamento, acompanhando a divergência, e deixando a juntada do voto escrito para depois.

Visivelmente irritado, Mendes afirmou que o TSE e o Poder Judiciário como um todo não devem aguardar para decidir sobre questões de liberdade. "Agora, para conceder habeas corpus, precisa-se ter heroísmo no Brasil. Que coisa retrógrada, que coisa lamentável", afirmou.

"O que acontece é: o juiz decreta a prisão, impetra-se habeas corpus perante tribunal intermediário, o tribunal nega a liminar, vai-se ao STJ, o STJ nega a liminar, o sujeito vai ao STF, nega a liminar. E aí essa prisão se alonga indevidamente para no final daí a três meses dizer, agora se fez, ou seis meses, ou um ano. É isso que a gente chama de justiça?", disse.

"Estamos pensando no habeas corpus como ele foi inspirado por Ruy Barbosa ou nós estamos fazendo isso aqui uma repartição de carimbar? Vamos pensar no nosso ethos. Não compramos a nossa função. Um pouco de vergonha na cara. Olhe no espelho, e vê se tá cumprindo a sua função. É disso que se cuida. Não é brincar com a liberdade das pessoas. É preciso ter vergonha na cara", disse Gilmar Mendes.

Gilmar Mendes continuou. "'Ah, isso agrada os meios de comunicação, a opinião pública'. É pra isso que estamos aqui? É isso que é o 'ethos' judicial? De todas as garantias ao juiz, exatamente pra ele ter condições de atuar de forma contramajoritária. Nós achamos que devemos bater palma para maluco dançar. No caso específico, não tem a menor dúvida".

Herman Benjamin afirmou que inicialmente estava disposto a votar pela liberdade, mas discordou do relator quanto à fundamentação. "Eu não faço desse caso um tratado contra a prisão preventiva. Eu não tenho nenhum compromisso ideológico contra a prisão preventiva. Pareceu-me que havia um 'tratado contra a prisão preventiva' e, por isso, eu disse que entrei pra acompanhar o relator pelas características do caso concreto", disse Benjamin.

Autointitulado "um homem-bomba", por conta de provas que afirma ter contra "105 pessoas e empresas" que acusa de corrupção, o ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR) cogita pedir proteção policial para resguardar sua integridade física. Ele responde em liberdade a um processo por compra de votos em sua cidade, Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, nas últimas eleições, e está em seu apartamento, no bairro do Flamengo, zona sul da capital.

"Já conversamos a respeito e estamos avaliando o pedido de proteção", disse à reportagem nesta segunda-feira, 28, sua filha Clarissa Garotinho, deputada federal (PR-RJ). Garotinho, que foi governador do Rio entre 1999 e 2002, deu entrevista ao programa "Conexão Repórter", do SBT, veiculada na noite deste domingo, 27, na qual mostrou um dossiê com supostas provas de que "o mar de lama" da gestão do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) é maior do que o que já foi noticiado - Cabral é acusado de chefiar uma quadrilha que recebeu pelo menos R$ 224 milhões em propinas de empreiteiras entre 2007 e 2014, e foi preso dois dias depois de Garotinho, junto com nove outros investigados.

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"Eu temo pela minha vida e eu tenho que zelar por ela. Se eu falar o que você quer saber, o que eu tenho vontade de falar e que o público quer saber, eu posso amanhã facilitar a fuga dessas pessoas (pessoas supostamente envolvidas no esquema de Cabral que ainda estão em liberdade). Minha prisão foi uma retaliação, foi uma perseguição e uma injustiça. Meus inimigos são os poderosos do Rio, envolvidos nas denúncias que venho fazendo. Sofri ameaça. Disseram 'se você me envolver, eu vou fazer com que alguém te envolva, vou criar um escândalo para você'", disse Garotinho, mostrando um calhamaço encadernado com as supostas denúncias.

A mulher do ex-governador, Rosinha Garotinho (PR), atual prefeita de Campos, chorou durante a gravação, feita no apartamento do casal, ao falar de sua apreensão quanto à segurança de seu marido. "Ele sabe muito. A Justiça tinha que cuidar da vida dele. Eu temo pela vida dele, ele tem um monte de documentos que ainda não entregou. Eu acho que ele deve dizer parte do que ele sabe, mas não deve falar tudo", declarou Rosinha. "Eu acho que a própria entrevista é uma forma de proteção", afirmou Clarissa hoje.

Garotinho, que é secretário de Governo de Rosinha em Campos, nega ter comprado votos. Para a Justiça Eleitoral, ele se valeu do programa social Cheque Cidadão, que concede R$ 200 por mês a famílias pobres, para convencer eleitores a votar em seus aliados.

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