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O ministro da Comunicações do governo Jair Bolsonaro (PL), Fabio Faria, foi recepcionado em um restaurante em Brasília, no Distrito Federal, ao som de palmas e a canção antifascista “Bella Ciao”. 

Segundo Natura Nery, da Globo News, uma fonte informou que o ministro “não entendeu o significado da música”. 

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A música foi criada para celebrar a libertação do fascismo em 1945, na Itália, e é conhecida no mundo todo como um símbolo de resistência aos regimes totalitários. 

No passado, o Náutico participou de um processo de exclusão de negros do futebol. E evidentemente, o clube não se orgulha disso. Não há pedido de desculpas que apague. O que o Náutico vai fazer, portanto, é contribuir efetivamente no discurso e na prática das ações contra o racismo.

A camisa número 1 de goleiro "Vidas Negras Importam" é um marco na história do clube. Pela primeira, o escudo não terá o vermelho, mas sim o preto, para simbolizar o compromisso do clube em levantar esta bandeira.

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"O Náutico tem uma das mais belas histórias do futebol brasileiro. É claro que existem erros e, como não se muda o passado, quem faz o presente pode reconhecê-los. Porque a história continua sendo escrita. Reparar não é possível? Podemos corrigir. O Náutico é alvirrubro, mas também de todas as cores, raças, gêneros e crenças. Que o futebol nos ajude a lutar por um mundo melhor", enfatizou o presidente Edno Melo.

Além da ação da camisa "Vidas Negras Importam" e toda a conscientização que existirá em torno dela, o Náutico também disponibilizará outras formas de combate ao racismo.

"Essa camisa representa o reconhecimento do clube de um passado racista e o entendimento que a tolerância é zero em relação a isso. O Náutico tem um canal direito com torcedor, através do site e aplicativo oficial, para denúncias de racismo e todos os casos vão ser apurados e em se confirmado, sendo sócio, será excluído do quadro, e caso não seja, vai ser encaminhado para as autoridades competentes", explicou o Vice-Presidente de Marketing, Luiz Filipe Figueirêdo.

A campanha tem como símbolo o ex-goleiro alvirrubro, Nilson, que, quando atuava pelo Santa Cruz, sofreu insultos racistas vindos da torcida do Náutico. Posteriormente, Nilson virou ídolo no Timbu, conquistando o Campeonato Pernambucano de 2004.

"A camisa achei lindíssima, maravilhosa, espetacular em todos os sentidos. Mas o mais importante de tudo isso, é a ação que o Náutico montou. É ver o Náutico abandonando o passado que ele não se orgulha, que é do racismo. Saber que o clube está levantando essa bandeira e dizendo 'não' ao racismo me faz ficar muito orgulhoso. Me sinto honrado em ter participado dessa ação. Espero que essa mensagem chegue à nação alvirrubra e a todos em Pernambuco, Brasil e mundo afora. Nós precisamos combater o racismo, pois o racismo mata", disse o ídolo alvirrubro.

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MANIFESTO ANTIRRACISTA

A gente tem orgulho da nossa história. A tradição, os títulos, os craques, o estádio dos Aflitos e A Mais Fiel do Nordeste são parte fundamental do que é ser Clube Náutico Capibaribe.

Mas nem tudo do passado nos orgulha. Ser o último clube do Recife a ter aceito negros vestindo a nossa camisa nos envergonha. Sem esconder ou deixar de falar do assunto, sabemos o quanto esta atitude colaborou com o preconceito e a discriminação.

Não podemos apagar o racismo do nosso passado, e só um pedido de desculpas não é suficiente. O que a gente pode e vai fazer é contribuir cada vez mais no combate ao racismo estrutural, à desigualdade social e à violência contra negros.

Pela primeira vez na história, o vermelho e o branco são deixados de lado, por uma causa bem maior: avisar para todo mundo que o Náutico também é preto!

Da assessoria do CNC

Bancada do PSOL protocolou um pedido de impeachment do ministro da Justiça, André Mendonça, pela produção de um dossiê sobre servidores públicos antifascistas e que fazem oposição ao governo Bolsonaro (sem partido).

Pedido foi protocolado nesta sexta-feira (14), na Procuradoria Geral da República. O dossiê em questão foi elaborado pela Secretaria de Operações Integradas (Seopi), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, contra 579 servidores federais e estaduais identificados como "antifascistas".

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PSOL aponta que André Mendonça cometeu um ato de infração à Constituição Federal e a tratados internacionais de direitos Humanos, além de crime de responsabilidade. Por conta disso, o partido pede o afastamento imediato do ministro e alerta sobre a possibilidade de destruição de provas.

Na terça-feira (11), o Ministério da Justiça e Segurança Públicas negou a entregar ao Ministério Público Federal (MPF) uma cópia do dossiê. Em resposta à Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, do Rio Grande do Sul, a pasta justificou que o pedido precisaria ser encaminhado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, por envolver diretamente um ministro de Estado - e mesmo que a PGR faça a solicitação, a pasta aponta que os dados podem não ser enviados por se tratar das atividades de inteligência.

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Convocado pela Associação de Motofretistas de Pernambuco (AMAPPE), um ato por mais direitos e melhores condições de trabalho para os entregadores ocorre em frente ao Centro de Convenções, em Olinda, no Grande Recife. A categoria aderiu à paralisação nacional de entregadores por aplicativo, realizada em outros estados nesta quarta-feira (1º).

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Os entregadores do iFood, Rappi e Uber Eats relatam uma rotina exaustiva e perigosa, com 12 horas de trabalho diário e expedientes que adentram a madrugada. Mesmo sem vínculo formal, uma das solicitações é a disponibilização de um seguro, "seja de vida, acidente ou roubo", informa a carta aberta emitida pela AMAPPE.

“A categoria quer o respeito e a consideração de todos. Vamos nos concentrar pacificamente aqui, reivindicando pelo que os aplicativos fazem conosco. Eles mentem, dizem que tem seguro, mas não tem seguro. Dizem que tem incentivo, mas não tem", afirmou o presidente da Rodrigo Lopes

Embora considerados "empreendedores autônomos", caso o profissional não trabalhe no fim de semana ou quando não acumulam pontos, são bloqueados temporariamente de realizar entregas. "Muitas vezes a entrega é feita com sucesso, mas o cliente informa ao APP que não recebeu e sem nenhum processo para investigar a veracidade das alegações", explica o documento.

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O grupo Entregadores Antifacistas uniu-se ao ato e recomenda que o participante desligue o GPS do celular antes de ir ao protesto. Essa seria uma forma de evitar o rastreamento das empresas responsáveis e um possível bloqueio indevido no futuro. Eles também pedem aos clientes que não façam pedidos hoje.

A pauta de reivindicações ainda pede o aumento do valor das corridas e pacotes; aumento do valor mínimo por entrega; fim dos bloqueios e desligamentos indevidos; fim do sistema de pontuação; uma sede do iFood no Recife; suporte fora das corridas por telefone e e-mail para contato direto com o app; e uma reunião com a gestão pública e representantes dos aplicativos.

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