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Uma estátua de 2.700 anos de antiguidade, quase intacta, será exposta neste fim de semana na ilha grega de Santorini, declarou o ministério da Cultura grego nesta sexta-feira (2).

A Kore de Thera, estátua de uma mulher de cabelos compridos datada do século VII a.C., provavelmente um monumento funerário localizado no cemitério da antiga cidade de Thera, foi descoberta em novembro de 2000, segundo um comunicado do ministério.

Com 2,5 metros de altura, feita de mármore da vizinha ilha de Naxos, a estátua está quase intacta, faltando apenas um pedaço de nariz e um cotovelo.

"É uma das poucas estátuas de pedra helênicas sobreviventes", disse o ministério. Peças semelhantes foram descobertas no cemitério no passado, mas em condições não tão boas.

A estátua será apresentada brevemente durante uma exposição temporária inaugurada no domingo no museu de Santorini, que está em reforma.

Santorini, hoje um dos principais destinos turísticos da Grécia, sofreu uma erupção vulcânica no final do século XVII a.C. que devastou uma colônia minoica culturalmente avançada.

A estátua vem de uma civilização dórica posterior, que construiu Thera no século IV aC.

Um termopólio (thermopolium), espécie de "fast-food" das ruas da Roma Antiga, foi desenterrado em Pompeia, no sul da Itália, anunciaram neste sábado (26) os responsáveis pelo local. Decorado com temas muito coloridos, ele está em excepcional estado de conservação.

O balcão preservado pelas cinzas vulcânicas havia sido parcialmente desenterrado em 2019, mas as obras foram ampliadas para tentar preservar da melhor forma possível todo o sítio arqueológico, que está localizado em um bairro muito movimentado.

Além de um afresco também descoberto anteriormente, que retrata uma nereida (ninfa marinha) montada em um cavalo, os pesquisadores descobriram, também pintados em cores vivas, animais, principalmente aves.

Mas, acima de tudo, os cientistas encontraram restos de comida que poderiam fornecer informações valiosas sobre os costumes gastronômicos de Pompeia na época em que o Vesúvio entrou em erupção, em 79 dC.

Foram recuperados um fragmento de osso de pato, bem como restos de porco, cabra, peixe e caracóis em potes de barro. Vários ingredientes foram cozidos juntos, como se fosse uma paella.

No fundo de um recipiente, foram encontrados feijões amassados, usados para modificar o sabor do vinho.

"Além de ser um testemunho da vida cotidiana de Pompeia, as possibilidades de análise desse termopólio são excepcionais, pois pela primeira vez um conjunto completo foi desenterrado", comemora Massimo Osanna, diretor geral do Parque Arqueológico de Pompria, em um comunicado.

Perto do local foram encontradas ânforas, uma cisterna e uma fonte, além de ossos humanos, inclusive de um homem com cerca de 50 anos, próximo ao berço de uma criança.

"O termopólio dá a impressão de ter sido fechado e abandonado às pressas por seus donos, embora seja possível que alguém, talvez mais velho, tenha ficado e morrido durante a primeira etapa da erupção", explicou Osanna em entrevista à agência local Ansa.

O outro esqueleto pode ser de um ladrão ou algum fugitivo faminto, "surpreso com os vapores das chamas, segurando com uma das mãos a tampa do recipiente que acabara de abrir", acrescentou.

Os termopólios (a palavra composta vem do grego 'thermopōlion', que significa comida quente para vender) eram muito comuns no mundo romano. Só em Pompeia havia cerca de 80.

A cidade, totalmente coberta pela erupção do vulcão em 79 dC, é o segundo lugar mais visitado da Itália depois do Coliseu, com quase quatro milhões de visitas em 2019.

Até agora, apenas um terço do sítio, que atualmente se estende por cerca de 44 hectares, próximo a Nápoles, foi escavado pelos arqueólogos.

Vários objetos de até 5.000 anos de antiguidade saqueados no Iraque em 2003 após a queda do regime de Sadam Hussein voltarão ao país, depois de terem sido identificados por especialistas do British Museum, anunciou nesta quinta-feira (9) o museu londrino.

A polícia de Londres confiscou em maio de 2003 oito objetos pequenos de um vendedor da capital britânica, e encarregou aos especialistas do British Museum que descobrissem sua origem. Foi determinado que vinham de Tello, no sul do Iraque, onde a instituição realiza um programa de escavações.

Vários destes objetos, entre eles três cones de argila, tinham inscrições cuneiformes que indicavam que provinham de um templo da cidade suméria de Girsu, hoje conhecida como Tello.

Entre os tesouros encontrados há um pequeno amuleto de mármore branco que representa um animal de quatro patas, um carimbo de mármore vermelho com dois quadrúpedes, um carimbo de calcedônia branca gravado, uma pequena cabeça de garrote de alabastro e uma pedra polida com uma inscrição cuneiforme.

Os objetos serão entregues formalmente na sexta-feira ao embaixador do Iraque no Reino Unido, Salih Hussain Ali. Este agradeceu ao British Museum seus "esforços excepcionais de identificação e devolução das antiguidades saqueadas no Iraque".

"Este tipo de colaboração entre Iraque e Reino Unido é vital para a preservação e a proteção do patrimônio iraquiano", disse o embaixador, citado pelo museu.

Para Hartwig Fischer, diretor do British Museum, a devolução destes objetos é um "símbolo das relações sólidas de trabalho que desenvolvemos nos últimos anos com nossos colegas iraquianos".

O British Museum está envolvido há bastante tempo na salvaguarda dos tesouros da história iraquiana. Já em 2003 advertiu sobre os saques do patrimônio cultural do país e em 2015 lançou um programa para formar os especialistas iraquianos sobre as últimas tecnologias para conservar e documentar melhor sua herança cultural.

Um selo de argila de 2.700 anos de antiguidade descoberto em Jerusalém foi apresentado nesta segunda-feira (1°) como uma primeira prova material da existência de um governador nessa cidade, segundo a Autoridade de Antiguidades israelense.

Este artigo redondo do tamanho de um botão foi encontrado em um edifício na explanada do Muro das Lamentações, na Cidade Velha de Jerusalém. O selo data do século VI ou VII a.C. e demonstra a existência de um dirigente em Jerusalém, acrescentou a Autoridade em um comunicado.

Este período corresponde ao do primeiro templo judeu na Cidade Santa.

No objeto figuram dois homens trajados com vestidos um de frente para o outro e de mãos dadas, com o que parece ser uma lua entre as duas mãos.

Abaixo desta representação, vê-se uma inscrição em hebraico antigo que indica: "Ao governador da cidade", o que corresponde às funções do prefeito.

O selo parece ter sido colado a uma espécie de envio e servia "de logo ou de pequeno souvenir, enviado ao governador da cidade", afirmou Shlomit Weksler Bdolah, que participa nas escavações da Autoridade de Antiguidades no Muro das Lamentações.

"É uma descoberta muito pouco comum", afirmou à AFP. Segundo ela, este selo confirma a menção feita pela Bíblia de um dirigente de Jerusalém.

"A importância dessa descoberta reside no fato de que até agora, só conhecíamos a expressão de 'governador da cidade' pela Bíblia", explica. "É a primeira vez que encontramos esta menção em um contexto arqueológico".

O selo não menciona o nome do dirigente de Jerusalém, mas Shlomit Weksle Bdolah acredita que faz referência à Cidade Velha, já que foi encontrado no mesmo edifício onde haviam sido encontrados outros objetos.

Os exames científicos que serão feitos em breve deverão confirmar o vínculo com Jerusalém, considera.

A lua que aparece no selo poderia ilustrar a existência de influências externas. "O que é interessante é que a lua é conhecida como um objeto de culto de culturas vizinhas", revela.

O primeiro livro impresso no que hoje são os Estados Unidos foi arrematado nesta terça-feira por quase 14,2 milhões de dólares em um leilão da Casa Sotheby's de Nova York.

A tradução dos salmos bíblicos "The Bay Psalm Book" foi impressa por peregrinos em Cambridge, Massachusetts, em 1640, dois anos após a importação da primeira prensa, de Londres.

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"The Bay Psalm Book" se torna o livro mais caro a ser arrematado em leilão da história.

Os lances começaram em 6 milhões de dólares e atingiram em poucos minutos o preço final de 14,165 milhões de dólares, informou um porta-voz da Sotheby's.

O comprador é o magnata e filântropo americano David Rubenstein, fundador do grupo de investimentos Carlyle, que realizou os lances por telefone a partir da Austrália.

Rubenstein prevê compartilhar o livro com o público americano emprestando-o a várias bibliotecas do país, informou o leiloeiro David Redden.

A casa de leilões havia estimado o valor do livro em entre 15 e 30 milhões de dólares.

No total, foram impressas 1.700 cópias da edição de 1640 do "Bay Psalm Book", mas apenas 11 exemplares resistiram até os dias de hoje.

O recorde precedente para um livro arrematado em leilão pertencia à primeira edição de "Oiseaux d'Amérique", do naturalista americano de origem francesa Jean-Jacques Audubon, vendido pela Sotheby's de Londres por 11,5 milhões de dólares em dezembro de 2010.

O livro mais caro já comprado é o Codex Leicester, uma recopilação de textos de Leonardo da Vinci que data de entre 1508 e 1510, adquirido diretamente (e não em leilão) pelo fundador da Microsoft, Bill Gates, em 1994, por 30,8 milhões de dólares.

Vasos, porcelanas, lustres, arte sacra, esculturas, pratarias e outros artigos de valor histórico e artístico estarão mais uma vez em exposição neste domingo (1º), das 12h às 21h, em mais uma edição da Feira de Antiguidades Precioso Mascate, no Paço Alfândega, localizado no Bairro do Recife.

A Feira traz peças de 27 expositores do Recife, Natal (RN) e João Pessoa (PB), entre eles estão Thereza Brennand, Marilene Moreira, Liliana Figueiredo, Rose Spinelli, Fernando Vila Chan, Carlos Benevides, Fernando Cascão, Rosana Lemos e Evelin Carvalho, Vera Costa e Rosa Spinelli.

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Com objetivo de atrair não apenas os compradores interessados em adquirir raridades, mas também curiosos e os amantes de antiguidades, o evento é gratuito e acontece uma vez por mês no Paço Alfândega. 

Serviço

Precioso Mascate

Domingo (1º) l 12h às 21h

Paço Alfândega (Rua da Alfândega, 35 - Bairro do Recife)

Gratuito

O Shopping Paço Alfândega abre oficialmente a programação de férias do mês de julho, no próximo domingo (7). ‘Precioso Mascate’, tradicional feira de antiguidades é uma ótima opção para colecionadores e apaixonados por objetos antigos. Para quem quiser conferir, o espaço está disponível para apreciação na Praça Central do Centro de Compras, das 12h às 21h.

O evento traz vários expositores, já conhecidos pelos colecionadores e amantes das artes, que apreciam a história em forma de peças antigas. Mais de 500 objetos serão expostos, como nas edições anteriores, oriundos de diversos lugares do mundo, que o público pode conferir como lustres, louças, pratarias e quadros. 

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Na ocasião, 27 expositores do Recife, Natal-RN, e João Pessoa-PB expõem suas antiguidades. Thereza Brennand, Marilene Moreira, Liliana Figueiredo, Rose Spinelli, Fernando Vila Chan, Carlos Benevides, Fernando Cascão, Rosana Lemos e Evelin Carvalho, Vera Costa e Rosa Spinelli são alguns dos colecionadores.

Serviço

Precioso Mascate

Local: Paço Alfândega, Rua da Alfândega, 35, Bairro do Recife

Praça Central

Domingo, dia 7 de julho, das 12h às 21h

Entrada franca

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Os penteados da Grécia e Roma Antiga eram tão elaborados, com tantas tranças e detalhes, que muitos estudiosos acreditavam que eram artificiais. Entretanto, Janet Stephens, cabeleireira e arqueóloga amadora, desvendou o mistério ao mostrar como os penteados, que significavam status, eram feitos.

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Depois de treze anos de estudo, a moradora de Seatle (EUA) reconstituiu os penteados utilizando agulha e linha, tornando-se, assim, especialista no assunto. "Nunca conheci alguém que tenha visto esses cabelos em estátuas e não tenha se perguntado 'como eles faziam isso?'", explicou Janet, que continua testando outros penteados.

O computador mais antigo em funcionamento voltou a ser ligado hoje, depois de três anos sendo limpo e restaurado. A máquina, que pesa mais de duas toneladas, foi batizada de "The Witch" e ficará exposta no Museu Nacional de Computação em Buckinghamshire no Reino Unido. 

Segundo a BBC, o computador foi fabricado no início dos anos 1950 e era utilizado para experimentos científicos. Inclusive em pesquisas envolvendo energia atômica. 

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O “The Witch” ficou inativo por 15 anos, depois que o Museu de Ciência e Indústria de Birmingham foi fechado em 1997. Antes, o computador havia passado também pela Universidade de Wolverhampton, em 1957, onde foi utilizado no ensino de programação para os primeiros alunos de informática.

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