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A Associação Paulista de Supermercados (Apas) informa que o movimento nos supermercados paulistas caiu na segunda-feira, 23, pelo segundo dia consecutivo, em comparação com a última quinta-feira e com o último fim de semana, sexta, sábado e domingo.

Segundo a associação, a redução nas compras físicas, nas lojas, em função da determinação de quarentena, feita pelo governo do Estado, está provocando o crescimento das vendas online e por telefone, que - de acordo com a APAS - aumentou 74% em média na última semana.

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"Apesar do online não ter o mesmo peso que as vendas presenciais, pois representam apenas 2% do volume total de negócios dos supermercados, em função desse tipo de demanda, 62% das empresas que operam com vendas online já estão reforçando suas equipes para manter um prazo adequado nas entregas", informa a Apas em nota.

O preço do peixe na Semana Santa - que este ano acontece de 5 a 11 de abril - deve ter aumento entre 0,5% e 2,5%, segundo pesquisa da Associação Paulista de Supermercados (APAS) obtida com exclusividade pelo Estadão/Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. A variação está dentro da média histórica do período.

Peixe que menos aumentou durante o ano de 2019, o cação deve aumentar entre 1,5% e 1,9% no período. A merluza deve registrar alta de 0,5%, enquanto o camarão pode subir entre 0,9% e 1,9%.

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O economista Thiago Berka destaca que a compra antecipada é um meio de garantir o melhor preço. "Durante a Semana Santa, algumas promoções podem até acontecer, mas, por se tratar de um produto sazonal e importado, o supermercado já sabe até onde podem ir os descontos, já que precisa garantir que não irá ter perdas", indica.

Carnes

Em janeiro, as carnes bovinas tiveram queda, em média, de 5,32%, mas alguns cortes registram deflação maior, casos de patinho (-10,78%), filé mignon (-8,87%), coxão duro (-8,71%), contrafilé (-7,81%), fraldinha (-6,88%) e coxão mole (-6,51%).

Segundo o Índice de Preços dos Supermercados (IPS), calculado pela APAS/Fipe, o mês de janeiro registrou uma inflação de 0,73% - menor que jan/2019 (0,98%). No ano passado, o setor fechou com a inflação em 5,73% sendo que em dezembro o índice foi de 2,41%. O motivo da queda para o consumidor, segundo a associação, está no preço da arroba, que caiu de R$ 231 para R$ 193.

Usadas como substitutas da carne bovina por muitos brasileiros, a carne suína registrou aumento de 2,34% em janeiro, desacelerando o ritmo de aumento, que foi de 5,4% e 15% em novembro e dezembro, respectivamente. No caso das aves, o preço subiu 1,98% em janeiro ante 6% e 8,53% dos dois últimos meses de 2019.

Campeão de inflação

Em janeiro, o campeão de inflação foi o maracujá (27,81%), seguido pela cenoura (22,76%), segundo a APAS, por conta das chuvas que atingiram Minas Gerais e afetaram os produtores em São Gotardo - forte produtor do Estado.

Os preços em supermercados fecharam o mês de agosto com alta de 0,32%, segundo o Índice de Preços dos Supermercados (IPS), calculado pela Associação Paulista dos Supermercados (Apas) e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Dentre os alimentos que apresentaram maior alta em agosto, a vagem aparece com variação de 29,71%, enquanto o preço do limão avançou 25,27%. No acumulado do ano, no entanto, o destaque fica com a cebola, cujo preço saltou 74,1% desde janeiro. Em 12 meses, a alta é de 148,5%.

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A carne bovina aumentou 2,09% em agosto, com destaques para os cortes de alcatra (2,1%), contrafilé (3,3%) e acém (4,11%). A carne suína teve aumento de 0,8% e as aves subiram 3,5% no mesmo mês. A explicação, segundo a Apas, é a variação cambial, com o dólar alcançando valores próximos a R$ 4,15, o que faz o produto brasileiro ser muito competitivo.

"As exportações de carne nos sete primeiros meses cresceram 20%, sendo que China, Egito e Rússia contribuíram para o resultado", diz a Apas.

A seleção brasileira de futebol está impulsionando as vendas de cerveja e carne, entre outros produtos, aponta levantamento feito pela Associação Paulista de Supermercados (Apas). Segundo a entidade, as vendas da bebida registraram alta de 30% a 50%, e de carne, de até 20% nas datas em que o time verde e amarelo entrou em campo.

"Com a sinergia das Festas Juninas e o fato de que quase 92% das pessoas assistem aos jogos em casa, a Copa do Mundo tem sido um grande impulsionador para o aumento no consumo e, consequentemente, o crescimento das vendas nos supermercados", avalia em nota o economista da Apas, Thiago Berka.

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Segundo a Apas, o consumo em dias de jogos se concentra prioritariamente nos momentos antes da partida, cerca de duas a três horas antes se o jogo é à tarde, e aproximadamente com uma hora de antecedência se a partida é disputada pela manhã.

"O curioso é que as vendas pós jogo se mantêm abaixo da média de um dia comum, demonstrando que os consumidores tendem a estocar produtos para não precisarem mais sair de casa", explicou o economista.

A data do jogo também influencia nos produtos mais comprados pelo torcedor. Se o jogo é à tarde ou próximo de um final de semana, cerveja, refrigerante e carnes para churrasco são os mais vendidos.

As vendas de aperitivos também se destacam neste período, sendo linguiça, salame e bacon contando com até 20% a mais de comercialização, e amendoim e pipoca, com aumento até 25% superior de vendas.

Já para os jogos disputados pela manhã, pães, frios, sucos e laticínios também vendem mais, uma vez que os consumidores buscam produtos típicos do período matinal. Segundo o levantamento da Apas, esses produtos têm aumento nas vendas até 10% superiores do que em um dia habitual.

No Dia Mundial do Meio Ambiente, o presidente Michel Temer editou um decreto para criar a Área de Proteção Ambiental (APA) e o Refúgio de Vida Silvestre (Revis) para reintegração da ararinha-azul na natureza, considerada extinta. Segundo o Instituto Chico Mendes (ICMBio), que cuidará das unidades de conservação, existem apenas 129 exemplares da espécie atualmente, todos em cativeiro.

O Refúgio, que tem área aproximada 29.986 hectares, e a Área de Proteção, que tem aproximadamente 89.996 hectares, estão localizados nos municípios de Juazeiro e Curaçá, na Bahia. A ararinha-azul é originária da região de Curaçá, no mesmo Estado, e teve sua população dizimada principalmente devido ao tráfico de animais.

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O presidente Temer também editou hoje outro decreto hoje para criação da Reserva Extrativista Baixo Rio Branco. Com uma área aproximada de 581.173 hectares, a Resex Juaperi está localizada nos municípios de Rorainópolis e Novo Airão, nos estados de Roraima e Amazonas, e beneficiará mais de 200 famílias.

A proposta de criação da Reserva Extrativista é destinar esse espaço territorial da Floresta Amazônica à exploração sustentável dos recursos pelas populações extrativistas que habitam a região. Essa é quarta Resex criada pelo governo federal nos últimos meses.

O presidente Michel Temer e o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles participam nesta segunda-feira, 7, da abertura da Apas Show, feira do setor supermercadista na capital paulista.

Em seu discurso, Meirelles, cotado para concorrer ao Palácio do Planalto, defendeu as ações do governo e declarou que o País não pode "voltar ao populismo". Ainda segundo o ex-ministro, o País precisa continuar na direção da política adotada pelo atual governo. Temer, segundo ele, "está fazendo uma revolução no Brasil".

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Meirelles repetiu que o País deve criar mais de 2 milhões de novos empregos este ano e que a retomada do crescimento econômico fez com que pessoas voltassem a procurar emprego, o que manteve a taxa de desemprego medida pelo IBGE.

Citando que as pessoas ainda não sentem o crescimento da economia, Meirelles disse que a "é inevitável" que essa sensação positiva venha a ocorrer. Ele classificou a Reforma da Previdência como "um dos projetos fundamentais para o País."

"O Brasil tem que continuar nessa direção, não pode voltar atrás, não pode voltar ao populismo, à taxa de juros elevada, aos gastos públicos sem controle", declarou Meirelles.

O Faturamento Real dos supermercados no Estado de São Paulo (deflacionado pelo IPS/FIPE) no conceito de mesmas lojas (que considera as lojas em operação no tempo mínimo de 12 meses) registrou queda de 2,73% no período de janeiro a dezembro de 2016 em relação ao mesmo período do ano anterior, informa a Associação Paulista de Supermercados (Apas) em nota.

Em dezembro, a queda foi de 1,39% em relação a dezembro de 2015, e na comparação com novembro de 2016, a alta foi de 22,79%. No conceito de todas as lojas - consideram todas as lojas criadas no período pesquisado - houve queda de -1,95% em 2016. Em dezembro, a alta foi de 2,71% em relação a dezembro de 2015, e de 24,34% em relação a novembro.

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Segundo a entidade, ao longo de 2016, as vendas caíram expressivamente quando comparadas a 2014 e 2015, diante de um cenário econômico que contemplou uma inflação mais elevada ao longo do primeiro semestre, atrelado ao aumento no desemprego e a consequente queda no rendimento das famílias.

"A junção destes fatores afetou o poder de compra da população, reduzindo o volume de compras das famílias nos supermercados. O emprego e a renda são determinantes para as vendas de alimentos no Brasil", explica Rodrigo Mariano, gerente de Economia e Pesquisa da APAS na nota.

O economista frisa que o setor supermercadista, mesmo diante de um cenário macroeconômico desfavorável, continua apresentando um desempenho mais favorável quando comparado a outras atividades econômicas. Desta forma, o desempenho dos supermercados é ainda superior ao registrado pelo PIB brasileiro, por exemplo.

"Enquanto a expectativa de queda do PIB em 2016 foi de 3,5%, os supermercados registraram queda de 2,73% nas vendas. Diante deste cenário, não há nada a se comemorar, porém, o setor supermercadista ao menos vem demonstrando que tem buscado alternativas para enfrentar este momento".

Já o Faturamento real dos supermercados no Estado de São Paulo (deflacionado pelo IPCA/IBGE), no acumulado de 2016 em relação ao mesmo período de 2015, apontou alta de 0,61% no conceito de mesmas lojas. Em dezembro, houve alta de 0,14% em relação a dezembro de 2015 e alta de 23,07% em relação a novembro. No conceito de todas as lojas, a alta foi de 1,42% de janeiro a dezembro em relação a 2015. Em dezembro, houve alta de 4,29% sobre dezembro de 2015 e de 24,63% em comparação com novembro.

O Faturamento nominal dos supermercados no Estado de São Paulo, no acumulado de janeiro a dezembro de 2016 em relação a 2015, teve alta de 9,35% no conceito de mesmas lojas. Em dezembro, a alta foi de 6,44% em relação a dezembro de 2015 e de 23,44% em relação a novembro. No conceito de todas lojas, a alta foi de 10,25% de janeiro a dezembro em relação ao ano anterior.

Em dezembro, a alta foi de 10,85% em relação ao mesmo mês de 2015 e de 25% em relação a novembro. Segundo a Apas, de modo geral, o desempenho do setor supermercadista em 2016 foi o menor desde 2007, quando o setor registrou queda de 1,60%.

2017

Para este ano, a expectativa da Apas é de recuperação lenta da economia brasileira, o que trará impactos positivos nas vendas dos supermercados. Isso porque, em um ambiente com melhora na atividade econômica, com reflexos na geração de emprego, a renda das famílias tende a subir, o que pode ser revertido em mais consumo das famílias, o que incluir os supermercados.

"O ano de 2017 desponta novamente como um ano de desafios, porém, a expectativa é que, diante de uma melhora na atividade econômica, principalmente a partir do segundo semestre, as variáveis de emprego e renda se recuperem e impactem positivamente as vendas nos supermercados", afirma Mariano.

Para o economista, um fator positivo que pode auxiliar na tendência de recuperação das vendas nos supermercados é a inflação mais moderada nos preços de alimentos para 2017, se comparado a 2016. Assim, a projeção de crescimento para as vendas nos supermercados paulistas está entre 1% e 2% em 2017, e o comportamento nos próximos meses ditará se a tendência será um crescimento mais próximo de 1% ou de 2%.

Os preços nos supermercados de São Paulo subiram 7,93% em 2016 na comparação com o ano anterior, de acordo com o Índice de Preços dos Supermercados (IPS), calculado pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O índice pesquisa mensalmente 225 itens em seis categorias nos supermercados e demonstra a variação de preços ao longo do tempo.

Houve desaceleração na comparação com o ano anterior. Em 2015, a inflação nos supermercados em 12 meses até dezembro havia sido de 11,33%.

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A Apas destaca que a inflação nos supermercados vinha num ritmo mais forte até a primeira metade do ano passado, mas se desacelerou em meio à recessão econômica e a um comportamento mais favorável dos preços de frutas, legumes e verduras.

Os preços dos produtos industrializados fecharam 2016 com alta de 11,61%, impactados principalmente pela elevação do preço do leite. Já nos produtos in natura, houve queda de 5,61% nos preços no ano passado, com destaque para a redução em legumes de 24,49%.

Para este ano, a Apas espera uma continuidade da desaceleração da inflação. "A perspectiva para 2017 é de elevação mais moderada nos preços para diversas categorias quando comparadas com o comportamento de preços em 2016", disse em nota Rodrigo Mariano, gerente de Economia da Apas. A projeção da entidade é de que a inflação em 12 meses até dezembro de 2017 deve se manter num patamar em torno de 6% a 7%.

A valorização do dólar ante o real contribuiu para impulsionar a exportação de carne bovina brasileira, o que reduziu a oferta no mercado nacional e resultou em alta de preços em setembro. A opinião é da Associação Paulista de Supermercados (Apas), que afirma, em nota, que os valores atuais da carne bovina devem reduzir o consumo.

O Índice de Preços dos Supermercados (IPS) calculado pela Apas em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) indica que a carne bovina se valorizou 2,28% em setembro em comparação com agosto. Nos últimos 12 meses, o indicador registrou aumento de preços de 14,15%.

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Em nota, o gerente do Departamento de Economia e Pesquisa da Apas, Rodrigo Mariano, afirma que a alta também se relaciona às cotações dos bovinos, que subiram ao longo de 2015 e se traduziram em preços maiores para o consumidor final.

A arroba à vista em São Paulo fechou o dia 13 de outubro a R$ 147,43, segundo o indicador Cepea/Esalq. O valor está 11,7% acima do registrado no mesmo dia de 2014. Em setembro, a cotação subiu 1,4%.

A Apas também apurou valorização da carne de aves em função de desajustes de oferta, que culminaram na menor disponibilidade do produto. Como no caso da carne bovina, a exportação também teve papel importante neste movimento. Neste caso, o IPS avançou 3,71% em setembro ante agosto e 6,42% nos últimos 12 meses.

Para os suínos, os preços caíram 3,36% em setembro na base mensal, mas subiram 8,77% no comparativo anual. Os pescados ficaram estáveis em relação a agosto (-0,02%), mas subiram 10,13% em relação a setembro do ano passado.

O Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2015 confirmou expectativas negativas que varejistas já tinham para o desempenho do consumo das famílias, avaliou o economista da Associação Paulista de Supermercados (Apas), Rodrigo Mariano. Embora ele considere que o setor supermercadista tem conseguido desempenho superior à média do comércio, a perspectiva para este ano é de estagnação ante 2014.

"Já vínhamos observando os dados de confiança dos empresários, aumento do desemprego e redução da massa salarial como indicadores de um cenário ruim", disse.

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou nesta sexta-feira, 29, que o PIB brasileiro recuou 0,2% no primeiro trimestre deste ano em relação ao quarto trimestre de 2014.

Na comparação com o primeiro trimestre de 2014, a economia teve queda mais forte, de 1,6% e o economista afirma que "as projeções da entidade para o setor supermercadista já consideravam um cenário de queda em torno de 1,5%". Sendo assim, a Apas mantém a expectativa de que o setor tenha crescimento real zero este ano.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, a queda de 0,9% no consumo das famílias foi igual ao recuo observado no terceiro trimestre de 2003 e a maior nesta comparação desde o segundo trimestre de 2003, quando o recuo foi de 2,2%.

A inflação é vista pelo economista como a principal responsável pela freada no varejo de supermercados. A entidade trabalha com uma alta de até 8,5% no nível de preços este ano. O custo com energia elétrica, que também impactou o PIB industrial, acaba se refletindo no comércio como aumento de preços ao consumidor, o que afeta negativamente as vendas.

Apesar da toada negativa, Mariano afirma que os investimentos do setor ainda não estão sendo prejudicados. Ele considera que a redução da atividade econômica como um todo acaba se refletindo menos no varejo de supermercados porque em tempos de crise as famílias concentram seus gastos com compras para o lar.

O economista ponderou ainda que as vagas de emprego nas companhias do setor seguem estáveis. Na avaliação dele, o setor vivia um déficit de mão de obra no passado e acabou conseguindo ocupar vagas antigas em aberto depois da onda mais forte de demissões na indústria desde o final de 2014.

A alta dos juros evidencia preocupação com uma inflação mais elevada e persistente no cenário econômico atual. A afirmação é da Associação Paulista de Supermercados, que avalia que a preocupação é que esta alta dos juros traga um recuo da inflação, "mas sob a pena de um crescimento por mais um ano abaixo do esperado", afirma a associação, em nota à imprensa.

Na quarta-feira (29), o Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu elevar os juros básicos da economia, a taxa Selic, em 0,25 ponto porcentual, para 11,25%, o que o mercado considerou uma surpresa.

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"A elevação dos juros vem no sentido de sinalizar a busca pelo controle da inflação, mas não é possível prever até que ponto este processo desinflacionário trará impacto no crescimento econômico brasileiro para 2015".

A ex-ministra e pré-candidata a vice-presidente, Marina Silva (PSB), afirmou que há um Brasil que está dando certo e outro Brasil que está dando errado em vários aspectos e precisa fazer mudanças profundas sob o risco de perder o que já foi alcançado. A declaração foi feita, nesta terça-feira (6), durante o 30º Congresso e Feira de Negócios em Supermercados, realizado pela Associação Paulista de Supermercados (APAS) no Expo Center Norte, em São Paulo.

"Nós corremos o risco de perder as conquistas da estabilidade econômica e da inclusão social. (...) "Hoje nos perdemos 30% de nossa produção agrícola por falta de infraestrutura, armazenamento e transporte; mais 30% da energia produzida é perdida por falta de uma visão estratégica da política energética", analisou a ex-senadora.

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Segundo a pessebista, alguns pontos fundamentais ajudam o “Brasil a dar certo”. “(...) a sociedade brasileira foi capaz de realizar, como a reconquista da democracia, a estabilidade econômica num ambiente de inflação galopante e a transferência de renda e políticas sociais para cerca de 30 milhões de pessoas que antes não tinham acesso a bens e serviços elementares", disse.

A Pesquisa de Confiança dos Supermercados do Estado de São Paulo (PCS/APAS) de julho apontou confiança de 27% dos entrevistados, mesmo porcentual registrado na pesquisa realizada no mês imediatamente anterior. Em relação ao porcentual pessimista, ele caiu de 38% registrado em junho para 35% em julho. Sobre a expectativa futura, 33,5% estão otimistas e 27,6% pessimistas.

Segundo comunicado da Apas, o supermercadista possui "menor confiança quando se trata da economia de modo geral, e há maior confiança quando se trata do negócio de supermercados".

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A Apas destaca que o crescimento da economia brasileira abaixo das expectativas e a inflação elevada proporcionam um ambiente desfavorável. "De modo geral, o otimismo foi afetado de forma negativa em virtude dos resultados desfavoráveis apresentados no primeiro semestre pelo sistema econômico", salienta a associação.

A Associação Paulista de Supermercados (Apas) estima que em 2013 as vendas em faturamento dos estabelecimentos do Estado crescerão 5% ante 2012. Com relação aos preços dos itens vendidos nos supermercados paulistas, a expectativa da Apas é de um aumento de 6%.

"Os valores dos produtos poderão até registrar um aumento menor, de 5,5%. Vai depender do que acontecer no primeiro trimestre do ano, principalmente em carne", disse o economista da Apas, Rodrigo Mariano, em encontro com a imprensa.

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A Apas divulgou ainda suas expectativas para a taxa de confiança dos supermercadistas paulistas, que, em sua avaliação, deverá encerrar 2013 em 50% e a de empregos no setor, em 2%. Para o Produto Interno Bruto (PIB), a expectativa da Associação é de um crescimento de 3%.

A Associação Paulista de Supermercados (Apas) prevê que as vendas em faturamento dos supermercados paulistas deverão encerrar o ano com taxa de crescimento de 6% ante 2011, por volta de R$ 73 bilhões, podendo chegar a até R$ 74 bilhões. No ano passado, as redes do Estado faturaram R$ 68 bilhões, representativos de 30% do faturamento total das lojas nacionais. O porcentual é maior do que o projetado para todos os estabelecimentos do País pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), que é de 5%.

De acordo com o economista da entidade paulista, Rodrigo Mariano, em encontro com jornalistas, apesar de um relativo alto grau de endividamento das famílias, o aumento de renda da população, com a ascensão da Classe C, e a necessidade básica por alimentos e bebidas continuarão estimulando as vendas dos itens nos estabelecimentos.

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Até outubro, conforme o Índice de Vendas dos Supermercados medido pela Apas, as vendas em todas as lojas do Estado cresceram 3,19%, enquanto no conceito "mesmas lojas" (abertas há, pelo menos, 12 meses) o avanço foi de 5,89%. Em outubro, ante o mesmo mês do ano passado, as vendas gerais cresceram 0,67% e as "mesmas lojas", 0,91%. Na comparação com setembro, os porcentuais de incremento de vendas foram de 1,41% e de 0,53%, respectivamente.

Em volume, de janeiro até outubro, de acordo com levantamento mais recente da Apas com a Nielsen, houve queda de 3,1% nas vendas nos estabelecimentos paulistas. No Brasil, a Abras havia divulgado recuo de 0,4% na mesma base de comparação. "Houve uma qualificação do consumo, ou seja, as pessoas compraram menos em volume, mas mais itens de maior valor agregado, mais caros", explicou Mariano. Entre as categorias que influenciaram o resultado estão a queda de 0,8% de bebidas não alcoólicas, de 1,2% de higiene e limpeza e 4,6% de mercearia doce.

Especificamente para as vendas para o Natal dos estabelecimentos paulistas, a Apas aguarda crescimento de 5%, em termos reais, neste ano ante 2011, puxado pela sidra, panetone, champanhe, entre outros. No âmbito nacional, a Abras divulgou recentemente aumento de 14,4% nas comercializações nesse período.

Preços

Com relação aos preços dos itens vendidos nos supermercados paulistas, a expectativa da Apas é de aumento de 8%, acima do IPCA, mas dentro da expectativa da inflação de alimentos e bebidas. De janeiro a novembro, conforme o Índice de Preço dos Supermercados (IPS/Apas/Fipe), há uma inflação de 8,84%. Somente em novembro ante o mesmo mês de 2011, os preços subiram 0,72%. As carnes, cereais e leite aumentaram 9,51% no acumulado do ano; os alimentos industrializados, 7,86%, e as proteínas animais in natura, 15,77%. Os valores das bebidas não alcoólicas avançaram 8,26% e dos alcoólicos, 12,26%.

Mariano diz que as altas das carnes, principalmente de frango e suínos, foram "pontuais", por causa da evolução da cotação dos grãos utilizados na alimentação dos animais. Para os próximos meses, o especialista acredita em estabilidade e até queda dos preços dessas proteínas. Já para a carne bovina, devido ao aumento do abate e de oferta, a perspectiva é de recuo nas cotações desse produto.

A Apas ainda divulgou suas expectativas para a taxa de confiança dos supermercadistas paulistas que deverá encerrar o ano em 47% (em novembro ficou em 42,3%) e a de empregos no setor, de 3% (nos últimos 12 meses até outubro era de 4,36%). Para o PIB, a Apas espera crescimento de 1,5%.

A Associação Paulista de Supermercados (Apas) afirmou que apresentará "no momento oportuno" recurso contra a decisão judicial que determinou o retorno da distribuição gratuita de sacolas plásticas nos estabelecimentos associados. Segundo nota divulgada na noite desta quarta-feira pela entidade, a decisão "viola os direitos constitucionais de seus associados, e é um retrocesso aos avanços conquistados".

"A entidade reforça o compromisso assumido com os órgãos do governo de contribuir na conscientização dos consumidores, em favor do consumo responsável e contra a cultura do desperdício. Trabalho este iniciado há mais de cinco anos, e que será apresentado à Justiça no momento oportuno", disse a entidade, após rumores de que poderia desistir de brigar na Justiça pelo fim das sacolas plásticas gratuitas nos supermercados.

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No último dia 25, a juíza Cynthia Torres Cristófaro, da 1ª Vara Central de São Paulo, determinou o retorno da distribuição gratuita de sacolas plásticas aos consumidores, em ação civil pública movida pela Associação Civil SOS Consumidor. No dia seguinte, a Apas informou que entraria com recurso contra a decisão.

A juíza determinou o retorno da distribuição gratuita de sacolas plásticas em 48 horas, o que foi cumprido pelos supermercados. Conforme a decisão, os supermercados têm 30 dias para fornecer embalagens de material biodegradável ou de papel, sem cobrar nada pelo serviço.

Em sua decisão, a juíza afirma que "é notório que a prática comercial costumeira é do fornecimento do lojista de embalagem para que o consumidor leve consigo as mercadorias que adquire, isso ocorrendo em lojas de diversos ramos de atividade".

Os preços nos supermercados paulistas subiram, em média, 0,43% em janeiro em relação a dezembro, segundo o Índice de Preços dos Supermercados (IPS), calculado pela Associação Paulista de Supermercados (APAS) e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Em dezembro ante o mês anterior, a elevação foi de 1,34%. No período de 12 meses, até janeiro, o IPS teve alta de 5,5%, abaixo do registrado no mesmo período em janeiro de 2011 (7,62%).

O grupo que apresentou maior alta nos preços em janeiro foi o de produtos in natura, com inflação de 3,31%. De acordo com a APAS, os preços dos hortifrutigranjeiros vêm sofrendo o impacto de fatores climáticos, como a estiagem no Sul do País e as chuvas na Região Sudeste. No período, também tiveram aumento os semielaborados - carnes, cereais e leite - (0,26%), alimentos industrializados (0,06%), bebidas alcoólicas (1,67%) e produtos de limpeza (0,5%).

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Entre os itens cujos preços mais subiram em janeiro ante dezembro estão legumes (10,65%), tomate (12,55%) e feijão (12,93%). Mesmo com o avanço nos preços em janeiro, a APAS destaca que o IPS ficou abaixo dos demais índices de inflação do período.

Ainda de acordo com a entidade, a previsão para 2012 é de desaceleração, principalmente em relação a bebidas. "E esta tendência ainda não pode ser captada neste primeiro mês do ano, e desta maneira, os resultados dos próximos meses, principalmente, de fevereiro, março e abril poderão dar maior previsibilidade para a expectativa de preços para 2012", afirma a APAS, em nota.

O Índice de Preços dos Supermercados (IPS) apresentou elevação de 1,34% em dezembro ante novembro e 5,02% em 2011, segundo levantamento da Associação Paulista de Supermercados (Apas/Fipe). Em novembro, a variação foi de 0,36%. Segundo a Apas, o aumento já era esperado, por conta da alta de demanda nos supermercados provocada pelas festas de fim de ano. Em dezembro de 2010 o IPS havia apresentado alta de 0,77%. No mês passado a categoria carnes, leite e cereais apresentou a maior elevação, de 2,43%.

A evolução dos preços ao longo de 2011 nos supermercados apresentou desaceleração quando comparado a 2010. Para 2012 a tendência é manter o mesmo ritmo principalmente no que diz respeito às bebidas. Já os itens de alimentos também devem apresentar desaceleração, porém em menor magnitude.

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"Mesmo diante da elevação de 5% nos últimos 12 meses, o indicador aponta evolução favorável em relação a 2010; quando comparado com os demais indicadores de preços da economia, se mantém como destaque positivo", diz, em nota, o diretor do departamento de Economia da Apas, Martinho Paiva Moreira.

Em 2011, as categorias que mais influenciaram a elevação dos preços nos supermercados foram as bebidas alcoólicas (11,81%), as bebidas não-alcoólicas (9,45%) e os produtos industrializados (6,39%).

Os preços dos semielaborados (carnes, cereais e leite) apontaram elevação de 2,43% em dezembro em decorrência, principalmente, do aumento de preços de carnes bovinas (3,92%), cereais (3,91%) e carne suína (3,54%). No acumulado de 2011 a elevação nos preços é de 0,39%.

Os cereais apontaram elevação de 3,91% em dezembro em relação a novembro. A alta está diretamente relacionada ao período de estiagem na região sul do País, que prejudica o cultivo de milho e arroz, principalmente, ocasionando pressão sobre os preços. Em dezembro, o aumento do preço do milho foi de 5,88% em relação a novembro. Em 2011 a variação nos preços dos cereais foi de -2,97%.

Os preços dos alimentos industrializados apresentaram elevação de 1,02% em dezembro. Os maiores impactos da categoria foram em derivados de leite (1,07%) e panificados (1,16%) e derivados de carnes (1,11%). Ao longo de 2011 houve aumento de 6,39% nos preços dos produtos industrializados.

Os preços dos produtos hortifrutigranjeiros (produtos in natura) apresentaram aumento de 1,06% em dezembro, com destaque para elevação nos preços de verduras (2,42%), tubérculos (1,58%) e frutas (1,07%). Em 2011 a alta foi de 2,93%.

Os preços dos produtos de limpeza subiram 1,15%, impactados pela elevação no preço do sabão em barra (2,15%), do sabão em pó (0,91%) e detergente (1,33%). No ano o aumento foi de 8,47%. Os artigos de higiene e beleza apontaram alta de 0,99% impactados pela elevação do preço do sabonete (5,01%) e da escova dental (4,88%). Ao longo de 2011 o aumento foi de 5,11%.

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