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De acordo com um dos boletins de arboviroses emitidos pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), Pernambuco registrou o aumento de 469% de casos de chikungunya em relação aos 7 primeiros meses do ano passado. Em menores números, também foram mapeados episódios de dengue e zika.

Apesar de todas as doenças serem transmitidas pela fêmea adulta do mosquito Aedes aegypti, saber diferenciá-las é fundamental para prevenir sequelas graves.

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Conheça os sintomas

Dengue: geralmente, os casos de dengue são mais graves quando comparados à chikungunya e à zika. A doença causa febre alta; moleza no corpo; dor no abdômen; perda de apetite; dores de cabeça e atrás dos olhos; falta de ar; vômitos e erupções na pele (principalmente no tórax e membros superiores).

No caso de evolução para quadros mais complicados, a dengue pode ocasionar hemorragias, que, caso não tratadas, levam ao óbito.

Chikungunya: enquanto na dengue o paciente relata dores musculares, a chikungunya ataca, sobretudo, as articulações. Os pacientes também podem apresentar febre, erupções cutâneas, náuseas, vômito e dor de cabeça.

A dor incapacitante nas articulações, principal sintoma da doença, dura por volta de duas semanas. Todavia, o problema pode ir e voltar por vários meses, mesmo após a cura, prejudicando a qualidade de vida dos pacientes.

Zika Vírus: olhos vermelhos e coceira são as principais características da doença, que costuma ocasionar febre mais baixa. Em casos mais raros, há relatos de diarreia, constipação e pequenas úlceras na região da mucosa oral.

Embora não costume incomodar por mais de sete dias, a zika pode deixar sequelas graves. Isso porque a doença tem relação com uma síndrome neurológica que causa paralisia, a Síndrome de Guillain-Barré, e também com casos de microcefalia.

Tratamentos

Nos três casos de infecção, o tratamento é basicamente o mesmo, uma vez que não existem medicamentos específicos para controle das enfermidades. É consenso que o paciente permaneça em repouso e beba muita água, além de outros líquidos. Ademais, o uso de medicamentos inadequados pode desencadear hemorragias graves, portanto, visitar um médico é importante.

Eliminar locais de proliferação do mosquito Aedes Aegypti ainda é o melhor tipo de prevenção.

Fique atento:

- Limpe o quintal e jogue fora o que não é usado;

- Tire a água dos pratos de plantas;

- Sempre coloque garrafas vazias de cabeça para baixo;

- Tampe tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa acumular água;

- Mantenha os quintais bem varridos e elimine tampinhas de garrafa, folhas e sacolas plásticas;

- Escove bem as bordas dos recipientes (vasilha de água e comida de animais, pratos de plantas, tonéis e caixas d’água).

 

 

Segundo dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), em 2021 o estado de Pernambuco registrou 9.378 casos chikungunya, um aumento de 469% (1.648) em relação ao ano passado. A informação está presente no boletim de arboviroses correspondente a Semana Epidemiológica (SE) 30, no intervalo que corresponde aos dias 3 de janeiro até 31 de julho.

Além da chikungunya, o documento mapeou também os episódios de dengue e zika, todos transmitidos pela fêmea adulta do mosquito Aedes Aegypti. No total, foram 6.926 diagnósticos para dengue e 10 para zika. Sendo assim, em comparação ao mesmo período de 2020, há queda de 15,2% (8.174) para dengue e de 28,6% para zika (14 casos). 

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Ademais, a SES notificou outros 31 casos que evoluíram para óbitos suspeitos de arboviroses, sendo um já confirmado para dengue e dois descartados. Os demais seguem em investigação.

A partir do balanço, considerado preocupante sobretudo face ao enfrentamento da Covid-19, a gerente de Vigilância de Arboviroses, Claudenice Pontes, alertou para a importância das ações de vigilância individuais e nos municípios.

“As chuvas constantes e temperaturas elevadas tornam-se os fatores perfeitos para reprodução do Aedes Aegypti e essa combinação se intensifica no verão. A principal forma de prevenção contra os arbovírus é não deixar o Aedes aegypti nascer. Para isso, é preciso a adoção de medidas para evitar a proliferação do mosquito, manter caixa d'água, baldes e demais recipientes para armazenamento de água bem vedados, e sempre vistoriá-los", frisou.

De acordo com a gestora, o contexto da pandemia do novo coronavírus foi um fator decisivo para que os municípios realizassem as já conhecidas ações de monitoramento. A SES-PE, no entanto, prossegue com as análises das notificações de casos suspeitos, prestando também apoio técnico aos gestores. 

“No caso da dengue, a existência de 4 sorotipos virais dificulta a imunização total da população exposta. Em relação a chikungunya e zika, mesmo com a introdução do vírus no Estado lá 2015, ainda é possível encontrar pessoas vulneráveis, ou seja, que não foram expostas ao vírus”, explicou Claudenice.

“Além disso, os sintomas de chikungunya são mais expressivos, o que facilita a identificação. Já no caso da zika é bem provável que estes números sejam bem maiores que o expressado no sistema de informação, pois existem aquelas pessoas assintomáticas, o que dificulta a identificação da circulação", acrescentou.

Arboviroses e Covid-19: como diferenciar?

A população também precisa estar atenta aos sintomas específicos das arboviroses, que em sua fase inicial podem ser confundidos com a sintomatologia da Covid-19.

“As doenças relacionadas às arboviroses e o novo coronavírus apresentam, em muitos casos, o quadro comum de febre, dor de cabeça e dores no corpo. O que difere à primeira vista é a presença de manchas e coceiras na pele, o que não ocorre com a Covid-19. Para Covid-19, destacamos a tosse e o desconforto respiratório progressivo”, pontua Claudenice Pontes.

Para Pontes, é preciso um cuidado especial com os possíveis casos de dengue, doença que pode evoluir rapidamente ao óbito caso não seja tratada corretamente.

“Após a fase febril, podem aparecer sinais de dores abdominais intensa, vômitos persistentes e pele pegajosa e fria. Esses sintomas precisam ser valorizados e o paciente levado para unidade de saúde. Não existe tratamento específico para as infecções ocasionadas pelas arboviroses. A orientação que podemos dar é que surgindo qualquer sintoma, a pessoa procure uma unidade de saúde mais próxima de sua residência, pois é lá que, após análise da sintomatologia, os profissionais vão indicar a conduta adequada. Além disso, o paciente deve manter repouso e ingerir bastante líquido durante os dias de manifestação desses sinais”, finalizou a gerente. 

Com a chegada do verão no Brasil e da chuva em diversas regiões, uma preocupação de saúde pública aumenta: o crescimento da circulação do mosquito Aedes aegypti e das doenças associadas a ele (chamadas de arboviroses urbanas), como dengue, zika e chikungunya.

Conforme o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde sobre o tema, lançado em dezembro, entre janeiro e novembro foram registrados 971.136 casos prováveis de dengue no Brasil, com 528 mortes. As maiores incidências se deram nas regiões Centro-Oeste (1.187,4 por 100 mil habitantes), Sul (931,3/100 mil) e Nordeste (258,6/100 mil).

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No mesmo período, as autoridades de saúde notificaram 78.808 mil casos de chikungunya, com 25 óbitos e 19 casos em investigação. As maiores incidências ocorreram no Nordeste (99,4 por 100 mil habitantes) e Sudeste (22,7/100 mil). Já os casos de zika, até o início de novembro, totalizaram 7.006, com incidência mais forte no Nordeste (9/100 mil) e Centro-Oeste (3,6/100 mil).

Na avaliação do professor de epidemiologia da Universidade de Brasília Walter Ramalho, este é o momento de discutir o problema do Aedes aegypti e as medidas necessárias para impedir sua proliferação. O maior desafio é diminuir os focos de criação dele.

O Aedes está no Brasil há mais de 100 anos. Em alguns momentos, já chegou a ser erradicado. Mas nos últimos 30 anos o inseto vem permanecendo e, segundo o professor Ramalho, se adaptando muito bem ao cenário de urbanização do país e do uso crescente de materiais de plástico, que facilitam o acúmulo de água propício à reprodução do mosquito.

“Todos esses materiais, que podem durar muito tempo na natureza, podem ser criadouros do mosquito. A gente tem que olhar constantemente o domicílio, não somente na terra como nas calhas. Este é um momento do começo da chuva. Se não fizermos esse trabalho e se a densidade do mosquito for elevada, não temos o que fazer”, alerta o professor.

Ele lembra que não se trata apenas de um cuidado com a própria pessoa e sua casa, mas com o conjunto da localidade, uma vez que domicílios com foco de criação acabam trazendo risco para toda a vizinhança.

O professor da UnB acrescenta que o cuidado no combate aos focos não pode ser uma tarefa somente do Poder Público. Uma vez que qualquer residência, terreno ou imóvel pode concentrar focos, é muito difícil que as equipes responsáveis pela fiscalização deem conta de cobrir todo o território.

Ramalho destaca que as doenças cujos vírus são transmitidos pelo mosquito são graves. A dengue hemorrágica pode trazer consequências sérias para os pacientes.

“A zika causou microcefalia no Nordeste e em algumas cidades de outras regiões. E precisamos nos preocupar com a chikungunya. Ela causa sintomatologia de muitas dores articulares. Muitas pessoas passam dois, três anos sentindo muitas dores. Isso causa desconforto na vida durante todo esse período”, afirma.

Campanha

No mês passado, o governo federal lançou uma campanha contra a proliferação do Aedes com o lema “Combater o mosquito é com você, comigo, com todo mundo”.  O desafio é conscientizar os cidadãos sobre a importância de limpar frequentemente estruturas onde possa haver focos e evitar a água parada todos os dias.

A campanha conta com a difusão de peças publicitárias em meios de comunicação, alertando sobre esses cuidados e sobre os riscos da disseminação do mosquito e as consequências das doenças associadas a ele. 

Agentes de saúde de Olinda receberam, na última quinta-feira (3), 137 novos smartphones para ajudar no combate a dengue, zika e chikungunya. Ofertados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), eles têm acesso ao aplicativo e-visit@PE, que proporciona mais agilidade ao trabalho de monitoramento e consolidação de dados referentes à ocorrência das arboviroses.

A entrega marca a volta dos agentes comunitários de endemias (ACE), coordenadores, supervisores e técnicos da Marim dos Caetés, pertencente à I Gerência Regional de Saúde (Geres). Para evitar aglomerações a solenidade de entrega aconteceu apenas com os supervisores dos serviços, no auditório da Policlínica Barros Barreto, no Carmo.

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Com os decretos de isolamento social, iniciados em março para evitar o contágio pelo novo coronavírus, os municípios foram orientados a capacitarem os agentes em novas tecnologias fornecidas pelo Estado. De acordo com a SES-PE, Olinda conseguiu avançar nos trabalhos, o que possibilitou a entrega dos smartphones equipados com a tecnologia. 

Pelo aplicativo, os agentes podem localizar as casas precisam receber visitas, selecionar o tipo de visita a ser feita e digitar as informações como os focos encontrados e tratados. Ainda é possível fazer upload de imagens e compartilhar, em tempo real, todos os dados com os gestores municipais e estaduais.

Dados

De acordo com a SES-Pe, até o dia 22 de agosto, Pernambuco contabilizou 26.216 casos de dengue (5.628 confirmados), 4.081 de chikungunya (934 confirmados) e 1.633 notificações para zika (com 12 confirmações).  Para aumentar o combate às doenças, até o momento, já foram entregues 1.959 smartphones para profissionais de 124 municípios do Estado A expectativa do órgão de saúde é que, até o fim de setembro, todos os agentes de endemias das cidades também tenham sido treinados para uso da ferramenta e sejam entregues 3,3 mil smartphones, no total. 

A Fiocruz Pernambuco iniciou nesta semana o "inquérito de Arboviroses do Recife", que irá identificar os números de casos, novos e antigos, de zika, chikungunya e dengue em diferentes níveis socioeconômicos e faixas etárias da cidade. Uma das finalidades do trabalho é tentar esclarecer se fatores ambientais podem ter interagido com o vírus zika e aumentado os casos de microcefalia.

Nas visitas aos domicílios escolhidos por sorteio, uma equipe de dez pessoas identificadas será responsável por aplicar um questionário para reunir dados sociodemográficos e de história anterior de adoecimento por arboviroses. Amostras de sangue serão coletadas para a realização de exames sorológicos e moleculares.

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No caso das pessoas que estiverem com sintomas das arboviroses na ocasião da visita da equipe ou nos últimos 30 dias, serão coletadas também amostras de urina, saliva e fio de cabelo para serem submetidos a testes mais específicos. Todo o material coletado será encaminhado ao Departamento de Virologia e Terapia Experimental da Fiocruz Pernambuco.

As visitas aos domicílios ocorrerão das 17h às 21h, de segunda a quinta-feira, e das 9h às 12h, nos sábados. Todos os participantes receberão os resultados dos testes e orientações sobre eles. Aqueles sintomáticos serão encaminhados para atendimento na rede de saúde municipal. Segundo a Fiocruz, deverão ser visitadas 990 residências e coletadas amostras de, aproximadamente, 3.105 pessoas, com idade entre 5 e 65 anos, residentes nos domicílios selecionados.

“Com esse estudo será possível conhecer a dimensão das epidemias de zika e chikungunya e avaliar a situação atual da dengue, no Recife. Zika e chikungunya são confundidas com dengue por terem sintomas semelhantes e há muitos casos assintomáticos, o que leva à subnotificação”, explica a coordenadora do inquérito, a pesquisadora Cynthia Braga. De acordo com ela, a pesquisa ajudará a identificar a população mais vulnerável a zika (homem, mulher, criança, pessoa em menor condição socioeconômica, etc) e a quantidade de mulheres em idade fértil que ainda não têm imunidade contra essa arbovirose. “Serão conhecidos, ainda, os fatores de risco associados a essas arboviroses e as áreas mais afetadas. De posse desses dados os governantes podem planejar ações para evitar epidemias futuras”, completou a coordenadora.

O estudo será desenvolvido com aporte financeiro do Ministério da Saúde, da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e do Consórcio Internacional Zikalliance. O trabalho conta com apoio da Secretaria de Saúde do Recife.

Os terreiros de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), receberão uma ação de saúde. Nesta terça-feira (8), uma reunião com representantes da Prefeitura de Olinda e do segmento de matriz africana discutiu o tema.

Ficou definido que o Quilombo Urbano de Xambá, no bairro de São Benedito, receberá ações de saúde no próximo dia 12 de junho. O terreiro de Pai Ivon, em Santa Teresa, será o próximo, no dia 5 de julho. 

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Um dos principais cuidados da ação é com arboviroses. "É preciso orientar a comunidade dos terreiros para ter prevenção ao armazenar águas nas quartinhas, jarras, copos, apotis (tipo de jarra), tanque de oxumaré e aguidá, pois pode ocasionar focos do Aedes e provocar proliferação", explicou o gerente do Centro de Vigilância Ambiental de Olinda (CEVAO), Henrique Silva. 

Com informações da assessoria

 

Após o dramático ano de 2016, com o aumento drástico de casos de microcefalia, Pernambuco comemora a redução de cerca de 90% de pessoas notificadas com dengue, chikungunya e zika em 2017. A maior redução das notificações foi de zika (93,2%), com 782 ocorrências suspeitas, contra 11.482 do ano anterior. Em seguida vem chikungunya (92,1%) e dengue (85,3%).

Para Daniela Bandeira, técnica do Programa de Controle das Arboviroses da Secretaria Estadual de Saúde (SES), a diminuição de casos de arboviroses envolve vários fatores. "Entre eles destacamos o empenho dos órgãos públicos e de toda a sociedade na eliminação dos possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti", ela afirma.

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O verão é o clima ideal para o mosquito se proliferar. O Governo de Pernambuco diz que permanece em alerta e mantém um comitê permanente com diversos entes da sociedade. Também é responsabilidade do Estado reforçar as ações dos municípios através do bloqueio de transmissão, que se dá por meio da aplicação de inseticidas com nebulização espacial a frio. O procedimento é indicado apenas em locais com alta incidência de registro.

Em 2018, estão previstos: Protocolo de Vigilância dos Óbitos Suspeitos por Arboviroses, para padronizar as informações e agilizar o fechamento dos casos suspeitos; campanha educativa focada nos alunos da rede estadual de ensino; e parceria com a secretaria de Saúde do Mato Grosso do Sul, para aquisição de um aplicativo que auxilie o trabalho dos agentes de endemias.

Dados de 2017

Dengue

Notificados: 16.826

Confirmados: 5.106

Descartados: 7.768

Municípios notificadores: 181

Dados de 2016: No mesmo período, foram 114.375 casos suspeitos (redução de 85,3% em relação aos dados de 2017).

Chikungunya

Notificados: 4.829

Confirmados: 988

Descartados: 2.893

Municípios notificadores: 144

Dados de 2016: No mesmo período, foram notificados 61.138 casos (redução de 92,1% em relação aos dados de 2017).

Zika

Notificados: 782

Confirmados: --

Descartados: 380

Municípios notificadores: 102

Dados de 2016: No mesmo período, foram notificados 11.482 casos (redução de 93,2% em relação aos dados de 2017).

Óbitos pelas arboviroses

Notificados: 120

Confirmados: 3 (sendo 2 dengue e 1 chikungunya)

Descartado: 57

Dados de 2016: No mesmo período, foram notificados 414 óbitos suspeitos.

Foi em agosto de 2015 que os primeiros sinais do aumento de microcefalia apareceram, detectados por neuropediatras. Mas foi só no início de novembro que a situação se espalhou na mídia. Na época, de agosto até novembro, Pernambuco havia registrado 141 casos da anomalia, contra apenas 12 no ano de 2014.

A crítica situação se confirmou e Pernambuco ainda hoje é o Estado com o maior número de casos. Com base no último boletim, do dia 12 de novembro, são 394 ocorrências confirmadas e 252 em investigação.

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O aumento dos casos pegou a população despreparada. O que os números mostram este ano é que a situação adiou o sonho de muitas famílias de ter um filho. Tal fato pode ser observado analisando o número de partos nos meses de agosto e setembro deste ano – quando nascem as crianças das famílias que planejavam em novembro ou dezembro do ano passado. 

Em agosto, as unidades hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS) registraram o nascimento de 7947 bebês, enquanto no mesmo mês em 2015 o número estava em 9017, o que representa uma queda de 11,87%. A taxa de variação aumenta em setembro, quando foram anotados 8918 nascimentos em 2015 e 6627 em 2016, uma redução de 25,7%.

Nos anos anteriores, a quantidade de partos esteve sempre superior a oito mil. Em agosto e setembro de 2013 o número de partos ficou em 9916 e 8812, respectivamente; enquanto em 2014, ficou em 9229 e 8991, respectivamente. 

Números expressivos

Segundo o obstetra Edilberto Rocha, coordenador da maternidade do Hospital Santa Joana, a unidade privada registrava aumentos anuais no número de procedimentos. Isto aconteceu no período 2012-2013, 2013-2014, 2014-2015. Porém, em 2016, houve uma redução de 55% no número de partos no período de julho a outubro deste ano em comparação ao mesmo período em 2015.

“Este é um número muito expressivo”, conta Rocha. “Desde o começo que as pacientes vêm demonstrando uma preocupação enorme tanto no consultório, quanto na maternidade. No pós-parto, por exemplo, elas demonstram uma ansiedade de saber se o bebê está bem. Isso é uma coisa que marcou muito as pacientes, elas estavam muito assustadas”, lembra o obstetra. 

Rocha conta que orientou que suas pacientes evitassem ter filho no início do aumento de casos de microcefalia. “Eu orientava que aquelas pacientes que poderiam retardar, ou seja, pacientes que tinham decidido ter um bebê, mas que eram jovens, sem complicações, que provavelmente não teriam maiores problemas em uma gravidez daqui a um ou dois anos, que pensassem realmente e retardassem essa gravidez. Àquelas que tinham uma dificuldade maior para engravidar, de idade mais elevada, que realmente queriam engravidar naquele ano, falava que engravidassem, mas com a consciência do risco. Inúmeros pacientes decidiram retardar a gravidez”, explica. O coordenador da maternidade do Hospital Santa Joana conta que a queda no número de partos é global, sentido no SUS e nas unidades privadas – principalmente no Nordeste. 

A representante comercial Patrícia Ramalho é uma das pessoas que decidiu adiar os planos de gerar um bebê. Ela chegou a perder uma criança em março deste ano e a biópsia não atestou a causa do óbito. Patrícia tem interesse em ter um filho, mas já decidiu que não tentará outra vez este ano. “Optei por adiar, vou esperar um período mais propício. É melhor o período de inverno, a partir de julho, agosto e setembro, porque os três primeiros meses da gestação são os mais críticos”, afirma Patrícia. A representante comercial aponta que o verão é a estação com aumento da circulação do Aedes aegypti e ela quer evitar o risco. 

Na avaliação de Edilberto Rocha, a situação será restabelecida ainda no primeiro semestre de 2017. “Os obstetras estão percebendo é que nos próximos meses todos vão ter aumento no número de procedimentos. Pacientes que retardaram no passado vão ter filhos agora”. O obstetra conta que já não orienta o adiamento. “As causas eram incertas e a zika veio no momento que ninguém tinha imunidade para ela. Neste momento, muita gente já foi exposta ao vírus da zika, a tendência é que as infecções sejam menores”, conclui. 

"Sou uma mãe feliz"

Apesar do medo que muitas famílias tiveram ao decidir adiar o sonho de ter um filho, as mães de crianças com a anomalia contam como essa mudança na vida delas foi importante e positiva. Elas não se abateram e viram naquele bebê a oportunidade de ver o mundo sob outra perspectiva.

É o que se percebe no discurso de Jaqueline Vieira, que atualmente é secretária do grupo União de Mães de Anjos (UMA) e mãe de Daniel Vieira, de um ano e um mês. Em 2013, Jaqueline teve câncer de útero, que se espalhou para o pulmão. Ela conseguiu superar a doença, mas o discurso era de que não poderia mais engravidar. Engravidou.

"Engravidei em janeiro de 2015, mas não sabia. Tive zika com dois meses de gravidez. Na ultrassom, com cinco meses, a médica disse que meu filho tinha hidrocefalia e que iria morrer. Entrei em desespero, fiquei louca. Com sete meses, em um novo exame, o médico disse que na verdade era microcefalia, que meu filho nasceria perfeito, apenas com a cabeça menor e algumas limitações", lembra Jaqueline. "Não fiquei triste, queria muito esse filho. Quando ele nasceu foi a maior felicidade da minha vida. Hoje eu digo que ele é um milagre porque, quando eu não podia mais engravidar, Deus me deu ele.  Sou a mãe mais feliz por ter o Daniel comigo. Não vivo triste, não vegeto", conta.

A vice-presidente da UMA, Gleyse Kelly (foto à esquerda), também agradece muito a chegada de Maria Giovanna, de um ano e um mês. "Descobri a gravidez no dia do meu aniversário, 23 de março de 2015. Na hora foi um susto porque meu terceiro filho estava com cinco meses. Aos sete meses descobri que a Gigi, assim chamada por nós, viria com a microcefalia. Tinha medo que ela não resistisse e viesse a óbito, mas nunca chorei por ela ter vindo com microcefalia". Gleyse conta que se pudesse voltar no tempo teria evitado a gravidez, não pelas condições da filha, mas porque ela tinha um filho com apenas cinco meses e que ainda não consegue dar tanta atenção para ele. "Através da minha filha, hoje eu sou uma pessoa muito melhor. Ela me fez uma mulher melhor. Luto para ajudar as famílias de bebês com micro. O ato de ajudar o próximo faz de mim um ser humano muito melhor", finalizou. 

As doenças provocadas pelo mosquito Aedes aegypti continuam fazendo vítimas em Pernambuco. Na última semana, mais óbitos foram registrados, inclusive para dengue e chikungunya juntas em uma só pessoa. O número de notificações também continua a crescer, de acordo com o boletim semanal divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Foram notificados 101.241 casos de dengue, com 26.715 confirmações e 35.354 descartes, em 184 municípios e Fernando de Noronha. Esses dados já se aproximam do registrado em 2015 que alcançou os 113.383 casos suspeitos. 

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Para chikungunya, a SES regostrou 53.131 notificações, 21.905 confirmações e 9.880 descartes, em 182 municípios e Fernando de Noronha. No mesmo período em 2015, foram notificados apenas 583 casos. 

Os casos de zika no estado tiveram 10.912 notificações, 148 confirmações e 433 descartes em 150 municípios, incluindo a ilha. A SES aponta que em todo o ano de 2015, foram registradas apenas 1.386 notificações para a doença. 

Óbitos

Mais vítimas foram registradas na última semana, de acordo com o boletim da SES divulgado nesta terça-feira (13). Foram notificados 309 casos e deste total 88 tiveram resultados laboratoriais positivos, sendo 18 para dengue, 54 para chikungunya e 16 para dengue e chikungunya. 

Em 2015, no mesmo período, houve a notificação de 64 óbitos suspeitos apenas para dengue, sendo 21 confirmados.

Uma nova forma de evitar a proliferação do Aedes aegypti será instalada, na próxima terça-feira (13), na área do Porto do Recife. A prefeitura visa instalar 92 ovitrampas, armadilhas que serão colocadas em toda a área do porto a fim de combater o mosquito. 

Ao todo, no Recife, já foram implantados quase 800 equipamentos do tipo. As ferramentas proporcionam a realização de relatório e monitoramento da presença dos mosquitos. De acordo com a Secretaria de Saúde do Recife, a estratégia de controle consiste na coleta das palhetas - local onde as fêmeas depositam os ovos - a cada 15 dias, para contagem dos ovos em laboratório, permitindo monitorar a infestação do mosquito Aedes aegypti.

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Após essa etapa, com o diagnóstico, serão emitidos relatórios que vão nortear a realização de medidas de controle em toda a área – aspiração de mosquitos alados, tratamentos focal e perifocal, além de ações educativas para trabalhadores do local e de visitantes.

As armadilhas

As ovitrampas são feitas de garrafas pet pintadas de preto que simulam o ambiente ideal para a proliferação do Aedes aegypti. Dentro do pedaço de garrafa, há água e larvicida biológico, além de uma palheta feita de folha de Eucatex, onde as fêmeas depositam os ovos. 

Pernambuco ultrapassou a marca de 300 notificações de morte por arboviroses, segundo o último boletim da Secretaria Estadual de Saúde. Do dia 3 de janeiro deste ano até o último dia 3 de setembro, foram registrados 309 casos.

Desse total, 88 mortes tiveram resultados laboratoriais positivos, sendo 18 para dengue, 54 para chikungunya e 16 para dengue e chikungunya. O mesmo período em 2015 registrou 64 óbitos suspeitos apenas para dengue, com 21 casos confirmados.

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Ao todo, foram notificadas 101.241 pessoas com dengue, com 26.715 casos confirmados e outros 35.354 descartados. Com chikungunya, os números são 53.131 notificações, 21.905 confirmações e 9.880 descartes. Zika tem 10.912 registros e a confirmação de 148 infectados e 433 descartes.

O Governo do Estado contabiliza 53 municípios com risco de surto, 91 municípios em situação de alerta e 37 em situação satisfatória. 

Nesta quinta-feira (1º), um ato de convocação será assinado pelo governador Paulo Câmara, a fim de nomear 333 profissionais de saúde de diversas áreas. Os convocados irão reforçar as escalas de unidades da rede estadual de saúde, com objetivo de dar assistência às crianças com microcefalia e aos pacientes com arboviroses.

Os profissionais nomeados serão lotados nas grandes emergências da Região Metropolitana do Recife (RMR), além de unidades do interior do Estado. Entre essas, estão os hospitais Jesus Nazareno (Caruaru) e regionais do Agreste (Caruaru), José Fernandes Salsa (Limoeiro), Dom Moura (Garanhuns), Inácio de Sá (Salgueiro), Emília Câmara (Afogados da Ingazeira) e Professor Agamenon Magalhães (Serra Talhada), além de serviços especializados.

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Do total de convocados, 41 são médico aprovados no concurso público realizado em 2013. Além deles, serão chamados 43 enfermeiros, 57 profissionais de nível superior e 192 de nível técnico, todos esses aprovados no certame realizado em 2014. Os concursados serão chamados por meio de telegrama para perícia, posse e posterior lotação. O prazo para início das atividades nas unidades de lotação é de 30 dias após a realização do trâmite.

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No balanço divulgado nesta quarta-feira (24), Pernambuco manteve o número de 378 casos confirmados de microcefalia, registrados na semana anterior. Já o número de óbitos notificados subiu de 85 para 88 casos.

Dos 88 óbitos, 44 foram de natimortos, 43 neomortos (óbito logo após o nascimento) e um caso classificado como ignorado. Há 79 óbitos de crianças que ainda não possuem a microcefalia confirmada. Outras quatro mortes foram de bebês com microcefalia por zika vírus. 

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Ao todo, Pernambuco possui 1.351 casos de microcefalia descartados, 293 em investigação e o total de 2.104 casos notificados. O Estado também havia conseguido manter o mesmo número de confirmações entre a primeira e a segunda semana de agosto

Em um novo balanço das arboviroses, divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), na manhã desta terça-feira (16), Pernambuco ocupa o 1º lugar em óbitos por chikungunya no país. De acordo com dados do último boletim do Ministério de Saúde, divulgado em 9 de julho, no país já foram confirmadas 38 mortes pela doença. Nesta terça (16), só em Pernambuco, já estão confirmadas 46 mortes, dez a mais do que a estatística da SES da última semana. A região com maior taxa de incidência da infecção foi o Nordeste, com 267,8 casos por 100 mil habitantes.

No país, ja foram notificados 169.656 casos prováveis de chikungunya desde 3 de janeiro até o dia 9 de julho. Já em Pernambuco, as notificações chegaram a 50.305, quase 30% dos casos nacionais, com 20.677 confirmações e 9.913 descartes, em 183 municípios e em Fernando de Noronha. Em 2015, no mesmo período, o número de notificações chegou 330 casos. Já em todo o ano de 2015, foram notificados 6.840 casos suspeitos de chikungunya, sendo 3.649 confirmados e 1.420 descartados.  

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Entre os dias 3 de janeiro e 13 de agosto de 2016, já foram notificados 96.293 casos de dengue em Pernambuco. Desses, foram confirmados 25.433 registros e 31.188 casos descartados. No Brasil, o Ministério da Saúde informou que, em 2016, foram confirmadas 419 mortes por dengue. Já no estado de Pernambuco, a Secretaria Estadual de Saúde divulgou que no mesmo período são contabilizadas 24 mortes. Em 2015, no mesmo período, foram 62 óbitos suspeitos de dengue e 20 com resultado laboratorial positivo para a doença.

Com relação ao vírus da zika, o Brasil registrou 174.003 casos prováveis de febre pelo vírus da zika no Brasil em 2016, até o dia 9 de julho. Já no boletim epidemiológico de Pernambuco, foram notificados 10.809 casos da arbovirose. Ao todo, foram confirmados 147 casos e 433 descartados. No país, o estado com maior número de infecções pelo vírus da zika é a Bahia, com 48.010 casos notificados.

As doenças provocadas pelo Aedes aegypti têm feito cada vez mais vítimas, inclusive fatais. Em apenas uma semana, mais duas mortes foram registradas por chikungunya e duas por dengue, alcançando 62 óbitos, de acordo com o boletim emitido pela Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES).

O documento aponta que o número de óbitos notificados chegou a 288, sendo 68 confirmados para arboviroses. Desses, 36 apontaram para a causa ter sido a chikungunya e 26 para dengue. Além desses, seis tiveram resultado positivo para as duas doenças.

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Entre os dias 3 de janeiro e 6 de agosto, foram notificados 94.447 supostos casos de dengue, sendo 24.714 confirmados e 28.867 descartados, em 184 municípios e Fernando de Noronha. Em comparação ao ano de 2015, no mesmo período eram registradas 47.524 confirmações. Segundo a SES, os municípios que apresentam maior incidência da doença são as cidades de São João, São Vicente Férrer e Garanhuns, todas no Agreste. 

Já os casos de chikungunya alcançaram as 49.198 notificações, 19.875 confirmações e 10.134 descartes, em 183 municípios e em Fernando de Noronha. Em 2015, no mesmo período, o número de notificações chegou a 171 casos. 

Para zika, a SES registrou 10.776 notificações, 147 confirmações e 433 descartes para a doença, em 148 cidades, além de Fernando de Noronha. Somando todos os registros do ano de 2015, para o zika, apenas 1.386 casos foram notificados.

 

No período entre 3 de janeiro e 30 de julho de 2016, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) realizou o levantamento de casos de doenças provocadas pelo mosquito Aedes aegypti e divulgou, nesta terça (2), um novo boletim. Durante esse período, já foram registrados 58 mortes provocadas por dengue, chikungunya e zika.

Foram notificados 92.597 casos de dengue em Pernambuco, sendo 24.064 confirmados e 28.179 descartados, em 184 municípios e em Fernando de Noronha. Em relação a 2015, no mesmo período, havia confirmação de 47.158 casos. 

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Já em relação à chikungunya, há notificação de 47.656 casos, confirmação de 18.737 e 10.133 descartados. No ano anterior, durante o mesmo período, 3.649 foram confirmados. Além de Fernando de Noronha, os casos foram notificados em 183 cidades.

Zika

Ao todo, 148 cidades e Fernando de Noronha registraram 10.735 notificações sobre casos de zika, em Pernambuco, neste ano. Destes, 147 foram confirmados; número bem superior às 46 confirmações em 2015. 

No geral, o número de óbitos tem crescido, chegando aos 34 para chikungunya e 24 para dengue, três a mais em relação à semana anterior para ambas as doenças. Desta vez, a SES divulgou que sete mortes, registradas em fevereiro, tiveram confirmação de que a vítima possuía as duas doenças. 

Em mais uma semana, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) emitiu mais um boletim dos casos de microcefalia e arboviroses em Pernambuco. Durante os últimos sete dias, foi verificada a desaceleração do número de mortes por causa das doenças provocadas pelo mosquito Aedes aegypti. 

Pela segunda semana, o número de óbitos por duas das três arboviroses notificadas em protoloco se manteve o mesmo, somando 33 mortes, sendo 26 por Chikungunya e 7 por Dengue. Entre os casos de Chikungunya, foram registrados em Jaboatão dos Guararapes (5), Camaragibe (1), Igarassu (1), João Alfredo (1), Nazaré da Mata (1), Paulista (1), Recife (12), Timbaúba (2), Toritama (1) e Vitória de Santo Antão (1). Ainda sobre a doença, 42.413 casos foram notificados, 13.034 confirmados e 10.416 descartados. 

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Já as mortes provocadas pela Dengue tiveram registro nas cidades de Caruaru (1), Jaboatão dos Guararapes (1), João Alfredo (1), Olinda (1), Timbaúba (1), Venturosa (1) e no Recife (1). Para essa doença, 86.378 casos foram notificados, no entanto, apenas 20.215 foram confirmados e 24.496 descartados. 

Quanto a Zika, foram notificados 10.596 casos, sendo 147 confirmados e 421 descartados. Nenhum óbito foi registrado. 

Infestação predial - Há no Estado 70 municípios com risco de surto, 90 em situação de alerta e 24 em situação satisfatória. 

A prefeitura do Recife divulgou, nesta terça-feira (14), um balanço do último mutirão de serviços integrados realizado neste no fim de semana no bairro dos Torrões, na Zona Oeste da capital pernambucana. Os agentes de saúde ambiental e controle de endemias (asaces) realizaram vistoria em 1.501 imóveis, mas 518 estavam fechados e os proprietários de cinco se recusaram a receber os agentes.

Ao todo, foram 420 residências vistoriadas com efetividade por agentes da gestão municipal.  O trabalho dos 24 agentes incluiu a eliminação mecânica dos focos do mosquito Aedes Aegypti, o tratamento focal dos criadouros, distribuição de panfletos e orientações aos moradores sobre como evitar a proliferação do vetor da dengue, da chikungunya e da zika.

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Para garantir a segurança dos moradores, os profissionais da Secretaria de Saúde do Recife trabalham em todos os 'Distritos Sanitários da cidade', das 8h às 17h, com fardamento completo, que inlcui camisa, colete e boné, além de bolsa. 

Em um balanço feito pela prefeitura do Recife, desde novembro do ano passado, somente nos fins de semana, em regime de plantão, já foram feitas vistorias em 69.337 imóveis da Região Metropolitana do Recife (RMR).

Pernambuco registrou 1.102 confirmações de casos de chikungunya em uma semana. O Estado agora possui 7.444 confirmações da doença transmitida pelo Aedes aegypti. Nas três semanas anteriores, a média de confirmações de chikungunya era de 759 casos. 

Em 2016, já foram notificados 32.573 casos e confirmados 22 óbitos. Em 178 municípios, além do Arquipélago de Fernando de Noronha, há notificação de chikungunya.  Em 2015, foram notificados 6.840 casos suspeitos de chikungunya, sendo 3.649 confirmados e 1.420 descartados. 

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Em uma semana, o número de casos confirmados de dengue também pulou de 15.768 para 16.436. Ao todo, 19.215 notificações foram descartadas. Nas últimas oito semanas, os sete municípios com maior incidência de dengue por 100 mil habitantes foram: Brejo da Madre de Deus, Garanhuns, Tracunhaém, Ipojuca, Cedro, Ingazeira e Itapetim. 

Já notificações de zika vírus em 2016 estão em 10049 casos suspeitos em 146 municípios mais Fernando de Noronha. Desses, 23 foram confirmados e 171 descartados. Em 2015, desde o início das notificações obrigatórias de zika, iniciadas no dia 10 de dezembro, foram computados 1386 casos da doença. 

Formas graves – A Secretaria Estadual de Saúde registrou 266 situações de formas graves de arboviroses, com 60 confirmações e um descarte. 

Óbitos – De arboviroses como um todo, Pernambuco computou 233 óbitos em 2016. Desse número, 22 tiveram resultado laboratorial com a presença de chikungunya. Ainda há seis óbitos com resultado laboratorial positivo para dengue e uma morte descartada para as arboviroses. As demais estão em investigação. 

Pernambuco possui 66 municípios com risco de surto, 85 municípios em situação de alerta e 21 municípios considerados em situação satisfatória. Até o momento, 12 cidades não informaram a atual situação local.

A Secretaria Estadual de Saúde divulgou, no início da tarde desta terça-feira (26), mais um boletim da microcefalia e arboviroses em Pernambuco. Desta vez, os números tiveram um pequeno crescimento em relação aos dados emitidos na semana anterior. No entanto, o número de municípios em situação de alerta para essas doenças teve crescimento. 

Da última semana para a atual, foram somadas mais 12 notificações de microcefalia, alcançando o número de 1883 de 1 de agosto de 2015 até 23 de abril de 2016. Desse número, 779 são prováveis, 334 confirmados – sendo 23 detectados intraútero por exames de imagens - e 816 descartados. Quanto ao número de óbitos por microcefalia, já são somados 50. Um a mais que o número divulgado no boletim semanal anterior.

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As gestantes também fazem parte do protocolo divulgado pela SES e consta que 4.032 delas possuíam exantema (manchas no corpo); no entanto, a Secretaria alerta que este traço não caracteriza que a mulher terá um bebê com microcefalia. 

Arboviroses

O número de casos de Zika notificados no estado já alcança a casa dos 8.914, com 23 confirmações em 142 municípios, incluindo Fernando de Noronha.  Já os casos de Chikungunya vem somando óbitos, tendo chegado ao número de 12 mortes, 17.764 casos notificados, 389 confirmados em 169 municípios e Fernando de Noronha. 

A dengue também continua assustando a população e manteve o número de uma morte causada pela doença, na semana. São ao todo 62.744 notificações e 10.115 casos confirmados em 184 cidades e também em Fernando de Noronha. 

Risco de surto

A Secretaria alerta que já existem 77 municípios em situação de alerta, além de 91 cidades em risco de surto. Sobre os locais em situação satisfatória, este número é de apenas 15. 

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