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A seleção juvenil masculina de handebol assegurou a medalha de prata no Campeonato Pan-Americano de 2013 e se classificou para o Mundial, que será disputado em agosto na Hungria. Na grande final, disputada em San Cristóbal, na Venezuela, os brasileiros tropeçaram diante da rival Argentina, que garantiu o titulo. A partida terminou assinalando 26x24 em favor dos adversários. Na disputa do terceiro lugar, a Venezuela bateu o Chile, por 36x29. Contudo, os quatro primeiros colocados garantiram uma vaga no torneio Mundial de handebol masculino. 

"Foi um jogo muito equilibrado. O placar ficou sempre com um gol de vantagem para nós e depois para eles. Estávamos empatados até os 27 minutos do segundo tempo, quando cometemos alguns erros. Tínhamos que arriscar e, infelizmente, erramos. Mas a vitória poderia ter saído para qualquer um dos lados", analisou após a partida o técnico da seleção brasileira, Ivan Maziero, o Macarrão. 

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta sexta-feira o título de doutor Honoris Causa de sete universidades argentinas e da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), em um ato na sede do Senado. Lula recebeu as condecorações das mãos dos reitores das universidades de Córdoba (centro da Argentina), Cuyo, San Juan (ambas no oeste), assim como nas de Lanús, La Plata, San Martín, Tres de Febrero, todas elas na periferia de Buenos Aires.

"Brasil e Argentina têm de pensar grande e se dar bem para consolidar a integração na mente de outros líderes da nossa América do Sul", declarou Lula, na cerimônia. "Nós damos essa distinção ao homem que teve coerência entre o que pensou na véspera de assumir a Presidência e no dia depois de ter assumido", afirmou Daniel Filmus, promotor da iniciativa.

O congressista disse ainda que Lula foi "preso pela ditadura e carregou a bandeira dos trabalhadores nos momentos mais difíceis do Brasil". Na quinta-feira, Lula se reuniu com a presidente Cristina Kirchner e participou da inauguração da primeira universidade na América Latina criada por um sindicato.

A Argentina é conhecida por sua história com a apicultura, mas as vendas e exportações de mel têm caído bruscamente desde 2004, segundo a ONU. O levantamento feito até 2012 indicou que a queda de venda foi de 120 mil toneladas para 70 mil. Essa diferença está ligada ao avanço do cultivo de soja no país, que prejudica as abelhas, como explica Roberto Imbeti, da associação argentina de apicultores. "O pasto é criado e ao redoro brotam flores naturalmente, assim há alimentos para as abelhas. O inseto busca essas flores e acha o que precisa. Quando todo o campo é arado e a soja brota, a terra fica vazia para as abelhas. Não há nada", comenta.

O país é o segundo maior exportador mundial, mas os preços internacionais e os custos internos aumentaram, os apicultores têm que achar outras saídas para o negócio. Ángel e Fernando moravam nos Pampas, uma região fértil, mas que também cresceu com a soja, passando de 12 para 20 milhões de hectares em 10 anos. Os dois são apaixonados pela profissão e tiveram que mudar o local de trabalho para poder manter a tradição na apicultura. Assim como outros trabalhadores, eles tiveram que recolher 400 colmeias para salvar o negócio, as abelhas e manter a estabilidade. Alguns apicultores não tiveram a mesma sorte e terminaram abandonando as atividades.

O aluguel de colmeias para polinização de árvores frutíferas tem sido uma ótima saída, além de se tornar uma nova saída para quem quer lucro. O Delta do Paraná, região para onde os apicultores estão levando suas colmeias, contém flores em abundância e isso faz com que o mel produzido seja de alta qualidade, mas o negócio não floresce. É aí que entra a polinização, uma atividade essencial para a continuidade da produção dos alimentos, já que o mundo consume cerca de um terço dos alimentos.

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A morte do ex-ditador Jorge Rafael Videla, na manhã desta sexta-feira, não comoveu a maioria dos argentinos. "Era um ser desprezível que nunca se arrependeu do que fez", disse a presidente da associação de direitos humanos Avós da Praça de Mayo, Estela de Carlotto, que se dedica à busca de crianças roubadas durante a ditadura Argentina, que durou entre 1976 a 1983. Ela estima que cerca de 500 bebês nasceram em maternidades clandestinas que funcionaram em delegacias e centros de tortura. Os bebês foram subtraídos das presas políticas e dados à adoção ilegal. Mais de 100 netos já foram encontrados pelas Avós da Praça de Mayo.

Há poucos dias, Videla negou-se a prestar depoimento na causa que investiga o Plano Condor e o sequestro de bebês. O ex-ditador cumpria pena de prisão perpétua no presídio de Marcos Paz, na periferia de Buenos Aires, em um cela comum. Ele morreu aos 87 anos de idade, às 6h30, por "causas naturais", segundo informou a Secretaria de Direitos Humanos.

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Na semana passada, ele considerou-se um preso político. A última entrevista que concedeu foi a uma revista espanhola, na qual voltou a defender a legitimidade dos crimes cometidos durante a ditadura, que registrou o desaparecimento de 30 mil pessoas. Na ocasião, pediu aos seus colegas militares que "se armem novamente para defender as instituições básicas da República".

O prêmio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel disse que Videla foi "um homem que passou pela vida fazendo muito dano e traiu os valores de todo o pais". No entanto, Esquivel ponderou que ninguém deve ficar alegre com essa morte porque a marca do que ele Videla ficou gravada na Argentina.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o convidado especial, na noite desta quinta-feira, na inauguração da Universidade Metropolitana para a Educação e o Trabalho (UMET), entidade acadêmica em Buenos Aires criada pelo sindicato dos porteiros e zeladores, comandado por Victor Santamaría, aliado da presidente Cristina Kirchner. Lula será o orador, junto com Cristina, que depois deve recebê-lo para jantar na Casa Rosada.

Nesta sexta-feira, 17, Lula será homenageado no Senado argentino. Durante a cerimônia receberá sete títulos de doutor honoris causa das Universidades de Córdoba, Lanús, Três de Febrero, San Martín, Cuyo, La Plata e a Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (Flacso).

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A Universidade Nacional de Córdoba, a mais antiga do país, argumenta que o motivo da entrega do título a Lula é sua "vigorosa defesa da democracia e da integração sul-americana, especialmente do Mercosul". Já a Universidade de La Plata sustenta que o título será concedido pela "vocação de defesa da educação pública" protagonizada por Lula em seus dois governos.

O motivo da entrega conjunta do "pacote" de títulos é que Lula acumulava vários doutorados honoríficos que haviam sido concedidos pelas universidades argentinas entre 2003 e 2011. No entanto, estes títulos nunca haviam sido entregues pessoalmente.

Lula chegou na quinta-feira no fim do dia em Mendoza, capital da província homônima, onde se reuniu com o governador Francisco Pérez. Segundo o governador argentino, na conversa em uma sala VIP do aeroport, eles conversaram, entre outros assuntos, sobre o investimento que a Vale do Rio Doce suspendeu nessa província, o "Potássio Rio Colorado". Além disso, o governador explicou ao ex-presidente brasileiro o projeto do trem transandino, a via ferroviária que liga a Argentina e o Chile por meio da Cordilheira dos Andes. O governo mendocino pretende que a via sirva de "corredor ferroviário" entre São Paulo e o oceano Pacífico.

"Lula mostrou-se interessado nos assuntos", disse Pérez, que deu de presente ao ex-presidente um "poncho" de lã de ovelha. Lula agradeceu e disse que "no Brasil também temos nossos 'ponchos' gaúchos".

Nesta quinta-feira de manhã, Lula deu uma conferência na antiga adega "Los Toneles", em Guaymallén, vizinha a Mendoza, em um seminário sobre "liderança global", evento organizado pela empresa Telefônica.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcará nesta quinta-feira (16) na capital argentina para uma agenda agitada de 24 horas. Lula se encontrará com a presidente Cristina Kirchner para inaugurar a Universidade Metropolitana para a Educação e Trabalho (UMET), entidade acadêmica criada pelo sindicato de porteiros e zeladores da Argentina. Além de discursar nessa inauguração, Lula será homenageado nesta sexta-feira, 17, no Senado, em Buenos Aires.

Nessa cerimônia, o ex-presidente receberá de uma vez só sete títulos de doutor honoris causa, que serão entregues pelas Universidades de Córdoba, Lanús, Três de Febrero, San Martín, Cuyo, La Plata e a Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (Flacso). Os sete títulos haviam sido concedidos entre 2003 e 2011. No entanto, nunca antes havia surgido uma ocasião para realizar a entrega de forma pessoal.

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Segundo a reitoria da Universidade Nacional de Córdoba, a mais antiga do país, o motivo da entrega do título a Lula é sua "vigorosa defesa da democracia e da integração sul-americana, especialmente do Mercosul". A Universidade de La Plata argumenta que o título será concedido pela "vocação de defesa da educação pública" protagonizada por Lula em seus dois governos. Além disso, La Plata destaca o "sacrifício e entrega" do ex-presidente.

Sindicalistas e políticos kirchneristas esperam sua vez de fazer uma foto com Lula durante sua visita e prometem lotar as cerimônias na UMET e no Senado.

Lula chegará em Buenos Aires proveniente de Mendoza, onde participou nesta quarta-feira à noite de uma conferência para 500 empresários, organizada pela espanhola Telefônica, que controla a maior parte da telefonia na Argentina.

A presidente da Petrobras, Graça Foster, admitiu que a Pesa Argentina está na carteira de desinvestimento da companhia, mas negou os rumores de que parte da operação no país vizinho já tenha sido negociada. "A diretoria da Petrobras não tomou qualquer posição em relação à operação argentina. Estamos conversando com diversos grupos argentinos, mas não há prazo para se tomar uma posição", completou em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal.

O jornal La Nación informou na edição desta terça-feira, 14, em sua página na internet, que a operação de venda à Oil Combustíbel teria sido fechada na segunda-feira, 13. Segundo a reportagem, o empresário Cristóbal López, proprietário do Grupo Indalo, que controla a empresa, teria comprado 51% dos ativos da Petrobras Argentina.

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Graça voltou a dizer também que não está nos planos da Petrobras a venda da refinaria de Pasadena, no Texas, adquirida pela companhia em 2006. "Não é o momento de vender, mas de recuperar as margens em Pasadena", acrescentou. O prejuízo estimado no negócio supera US$ 1 bilhão.

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A nova atração turística da capital Argentina, conhecida como Circuito Papal, oferece um percurso cronólogico pelos lugares onde viveu e cresceu o Papa Francisco. São visitados 21 pontos de oito bairros de Buenos Aires. O tour ainda é ambientado com os acordes preferidos do Papa.

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O passeio é indispensável para os católicos que desejam por detalhes da vida do primeiro Papa Latino Americano. O trajeto dura três horas e é gratuito.

 

 

O governo da Argentina recebeu "com satisfação", a escolha do embaixador brasileiro Roberto Carvalho Azevêdo para conduzir a Organização Mundial de Comércio (OMC). "O primeiro latino-americano a ser escolhido para esta importante tarefa contribuirá para conseguir um comércio mais justo e de inclusão, que chegue com seus benefícios a todos os cantos do planeta, especialmente do mundo em desenvolvimento", disse uma nota do Ministério de Relações Exteriores, distribuída à imprensa.

Na nota, a Chancelaria ressaltou que o fato de o processo de seleção da OMC ter contado com a disputa entre dois latinos - o mexicano Herminio Blanco, além de Azevêdo, "é um símbolo do progresso de nossa região e de sua crescente participação no comércio global, além de refletir a vocação de nossos países para avançar, a partir do consenso, na construção do ordenamento econômico mundial".

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O câmbio paralelo na Argentina passou perto dos 10 pesos por unidade nesta sexta-feira, 3, e fechou em alta de 2,60%, a 9,88 (venda) e 9,84 (compra). O dólar oficial acompanha a escalada bem de longe, com desvalorizações diárias da ordem de 0,10%, que levaram a moeda a 5,205 (venda) e 5,15 (compra). O dólar paralelo abriu em 9,63 pesos e chegou a ser negociado a 10 pesos por vários doleiros, os chamados "arbolitos" (arvorezinhas), espalhados pelas ruas do centro portenho e que operam em discretas "cuevas" (cavernas), instaladas em fundos de lojas comerciais e salas em edifícios.

"Esse movimento não vai parar por enquanto. Há muita desconfiança e já não há arbitragem para o preço do paralelo", disse um operador do mercado. Segundo ele, a alta tem sido tão brusca que ninguém mais fecha negócios por telefone. "Os preços combinados pelo telefone ficam defasados em questão de minutos e ninguém quer perder dinheiro. Tudo tem que ser fechado no momento", explicou o operador.

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A disparada nesta semana foi tão grande que a "lechuga" (alface), como o dólar era chamado pelo mercado, mudou de nome e passou a chamar-se "rúcula", mais sofisticada e cara. "É inexplicável essa alta porque a demanda não é generalizada", afirmou uma fonte do mercado. Na opinião do especialista, há compras pontuais e grandes de alguns setores como os exportadores de soja.

Embora a distância da cotação oficial seja enorme em relação ao paralelo, a percepção dos exportadores é de que o peso vai manter trajetória descendente e ninguém quer ficar com moeda nacional no bolso. "Todos querem se resguardar da desvalorização do peso, que ainda tem margem para cair mais", disse a fonte. Até o início da semana, a aposta era para ver quando o "blue", como é chamado o paralelo, atingiria a casa dos 10 pesos. Agora, a expectativa é sobre qual será o teto dessa alta.

Os governos do Brasil e da Argentina vão realizar nova reunião de negociação comercial dentro de dez dias, em São Paulo, com a participação dos ministros da Indústria e de Relações Exteriores de ambos os países, anunciou o assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, nesta quinta-feira, 2, em Buenos Aires, onde participa de seminário. As negociações serão uma continuidade das conversas que as presidentes Dilma Rousseff e Cristina Kirchner mantiveram há uma semana, na Casa Rosada, sede do executivo argentino, e que duraram cerca de 7 horas.

Inicialmente, as presidentes disseram à imprensa que as negociações seriam concluídas durante reunião técnica em Montevidéu, realizada na última terça-feira, 30. Porém, o Brasil pretende um acordo mais abrangente, que exige também decisões políticas em nível presidencial e ministerial.

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"Não queremos separar questões de comércio, de financiamento e investimento", disse Garcia à imprensa, reconhecendo a queda no comércio bilateral, com acentuada perda para o Brasil, cujas exportações para o país vizinho recuaram mais de 20% no ano passado e cerca de 10% no primeiro trimestre de 2013. Porém, ele ponderou que o fenômeno ocorreu em consequência de um desaquecimento em ambas as economias.

Garcia considerou que a falta de anúncios após a reunião presidencial não implica a ausência de avanços nas conversas. "Foram reuniões muito produtivas no sentido de avançar em metas e formas de trabalho", disse. A necessidade de maiores discussões, segundo o assessor, deve-se, justamente, ao formato de uma negociação mais complexa, que envolve vários os assuntos, especialmente o chamado desvio de comércio. Enquanto o Brasil reduziu em 2012 seu superávit com a Argentina em mais de 70%, outros países aumentaram. "Se houver desvio de comércio, vamos discutir e, por isso, as negociações são globais. Não queremos dar de um lado e perder de outro", arrematou.

A Argentina busca financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para obras de infraestrutura no país, como linha ferroviária e duas hidrelétricas. As obras serão lideradas por empresas brasileiras, mas em troca o Brasil quer que o governo argentino alivie as barreiras contra as importações de produtos brasileiros. Na agenda de negociações também consta o comércio bilateral de automóveis. A Argentina quer incluir suas fabricantes de autopeças no regime de promoção brasileiro Auto-Inovar.

O superávit primário da Argentina caiu quase 71% em fevereiro ante o mesmo mês do ano anterior, para 204 milhões de pesos (US$ 39,5 milhões), afirmou o ministério da Economia.

No acumulado dos dois primeiros meses do ano, o superávit primário argentino somou quase 1,02 bilhão de pesos, de acordo com o ministério.

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A Argentina registrou um déficit fiscal de 526,3 milhões de pesos em fevereiro. O fraco saldo fiscal ocorreu em meio a rápida ascensão de gastos do governo com fatores como a importação de combustíveis e subsídios para energia, água e transporte, além de obras públicas.

Embora a receita tenha aumentado 34,5% em fevereiro ante o mesmo mês do ano anterior, a despesa pública subiu 36,4%. O ministério disse que os gastos estavam avançando principalmente em projetos de infraestrutura. As informações são da Dow Jones.

A Bolsa de Buenos Aires renovou recorde, nesta segunda-feira, 29, sob impulso dos papéis da Petrobras, que subiram 7,63%, e da siderúrgica Siderar, que teve valorização de 5,53%. O índice Merval avançou 2,15%, para 3.814,72 pontos, superando os 3.734,24 pontos marcados na última sexta-feira, 26.

Analistas argentinos ouvidos pela Agência Estado explicaram que a forte alta da Petrobras esteve relacionada a dois fatores: o resultado do trimestre melhor do que o esperado pelo mercado e o cerco oficial que obriga os fundos comuns de investimentos a se desfazer de ações de empresas do Mercosul.

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"Os fundamentos da empresa melhoraram e isso se refletiu no preço do papel", disse o operador Rubén Pascuali, da corretora Mayoral, em referência ao resultado do primeiro trimestre, cujo lucro recuou 17%. Ele também sinalizou que os investidores apostaram nas operações com ações diante das restrições à compra de dólar, especialmente, em dias prévios ao feriado de primeiro de maio.

O analista da corretora Tavelli & Cia., Juan Pablo Vera, concordou que, "como fator externo, a alta acompanhou o ritmo do ADR da Petrobras que subiu 6,70% porque o balanço financeiro foi bom".

Em contrapartida, do ponto de vista interno, continuou o especialistas, nas últimas duas semanas, o volume de negócios com papéis de empresas brasileiras triplicou diante da interpretação da norma da Comissão Nacional de Valores (CNV) que limita a porcentagem máxima de investimento nos papéis chamados de Certificados de Depósito Argentino (Cedears), que possuem ações estrangeiras em suas carteiras. Em março, o organismo determinou aos investidores de fundos mútuos no mercado de capitais, chamados na Argentina de fundos comuns de investimentos, que eles terão que reservar 75% de seu portfólio para ações de empresas argentinas.

As empresas sediadas no Mercosul (Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai) teriam o mesmo tratamento dado às locais, com preferência sobre as situadas fora da América Latina. Porém, há duas semanas, a CNV informou aos fundos que o privilégio terminaria, porque as operações com os Cedears aumentaram exageradamente, indicando que o instrumento está sendo usado para a fuga de divisas do mercado argentino.

A medida limita uma das poucas brechas ainda existentes para poupar em moeda estrangeira, já que os papéis Cedear são adquiridos em pesos e vendidos no exterior em dólares. "Claramente, a alta da Petrobras e o volume operado em outros papéis brasileiros estão relacionados com o desinvestimento forçoso deste instrumento", afirmou Vera. "Esta era uma das duas maneiras que os investidores usavam para poder comprar dólares e deixá-los no exterior", comentou o economista-chefe da mesa de um banco estrangeiro.

Ele explicou que, "deixando de lado os Cedears do Mercosul não sobra muita opção para investir em ativos no país". Vera disse que o papel "mais pujante da Bolsa local tem sido o da Petrobras".

O Brasil ficou com a medalha de prata no Campeonato Sul-Americano de Remo, disputado no último domingo (28). A competição continental reuniu atletas de oito países que na raia olímpica da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, se preparava para a Copa do Mundo do esporte. A delegação brasileira foi composta por 52 atletas e terminou com cinco ouros, 12 pratas e seis bronzes. A Argentina levou o título da competição somou 15 vitórias, seis segundos lugares e três terceiros. Na terceira posição ficou a delegação chilena. 

Campeonato Mundial 

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O Sul-Americano fez parte da preparação dos atletas para as etapas da Copa do Mundo de Remo que acontecerão em junho, na Inglaterra, e em julho, na Suíça. Já o Mundial Sênior será disputado em agosto, na Coreia do Sul.

 

A Argentina fez a festa de sua torcida e, em casa, conquistou neste domingo o Campeonato Sul-Americano Sub-17. A seleção entrou em campo para a última rodada do hexagonal final precisando somente do empate diante da Venezuela, ficou no 2 a 2, e levantou o troféu. Leonardo Suárez marcou os dois gols e foi o herói da conquista - Andrés Ponce e Peña marcaram para os venezuelanos.

De quebra, a Argentina levou uma das quatro vagas para o Mundial da categoria, que será disputado nos Emirados Árabes Unidos entre outubro e novembro deste ano, ao lado dos venezuelanos, brasileiros e uruguaios.

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Os argentinos terminaram o hexagonal na liderança pelo saldo de gols, já que tiveram os mesmos nove pontos de Venezuela e Brasil. O Uruguai terminou com oito pontos, enquanto o Paraguai teve quatro e o Peru não conseguiu somar pontos.

Com vaga já garantida no Mundial da categoria, o Brasil não passou de um empate por 2 a 2 diante do Paraguai neste domingo, resultado que acabava com as chances da equipe de ficar com o título da competição. Comandada pelo técnico Alexandre Gallo, a seleção vencia o jogo até os 46 minutos do segundo tempo, quando viu Sanabria empatar com um chute que desviou no lateral-direito Jeferson e enganou o goleiro Marcos.

O atacante Kenedy, do Fluminense, foi o principal personagem do jogo. Ele marcou os dois gols da seleção brasileira, ambos de cabeça, mas perdeu chance inacreditável, sem goleiro, que selaria a vitória, e ainda errou no início do gol de empate do time paraguaio, que havia saído na frente, no primeiro tempo, com Rolón.

A Vale fechou nesta sexta-feira, 26, acordo com o governo argentino para sair do projeto de potássio Rio Colorado, que tinha investimento previsto de US$ 5,9 bilhões. A assessoria da mineradora informou que a Argentina aceitou o acordo, mas forneceu detalhes. Confirmou apenas que, com a conclusão das negociações, a Vale poderá iniciar o processo de rescisões de contratos de fornecimento de serviços e equipamentos para o projeto.

A Vale e outras empresas haviam contratado em torno de 6.900 funcionários. No fim do mês passado, a Justiça do Trabalho da Argentina havia acatado pedido de medida cautelar solicitada pela União Operária da Construção da República Argentina (Uocra) para impedir a mineradora e empreiteiras de retirar ferramentas, máquinas e desmontar qualquer estrutura do projeto, oficialmente suspenso no dia 11 de março. As obras estão paralisadas desde dezembro. As maiores empreiteiras contratadas pela Vale foram a argentina Techint e as brasileiras Odebrecht, Camargo Correa e Andrade Gutierrez.

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Na quinta-feira, 25, a presidente Dilma Rousseff reuniu-se na Argentina com a presidente Cristina Kirchner e o projeto Rio Colorado fez parte da pauta do encontro. Ao final, autoridades argentinas mostraram-se confiantes numa solução, mas comentaram que a retomada das obras não seria, necessariamente, por parte da Vale, mas de possíveis terceiros sócios.

"Há caminhos para fazer isso, mas precisamos de cooperação da Vale para não empurrar a concessão da mina com a barriga e que baixe sua ambição", disse à Agência Estado uma fonte argentina que acompanhou as discussões.

Em entrevista por teleconferência, na quinta-feira, 25, para comentar o balanço financeiro e operacional da Vale no primeiro trimestre, o presidente da mineradora, Murilo Ferreira, deixou claro não ter planos de voltar atrás e retomar o investimento. "Esperamos que, com essas discussões, que estão em curso esta semana, a Vale deixe a Argentina da forma mais serena e pacífica possível e que o Projeto Rio Colorado seja implantado, mas por outros sócios", afirmou. "Queremos sair adimplentes com empregados e fornecedores."

Na ocasião, ele ponderou que o problema era a subsidiária Vale Argentina não ter receitas próprias e depender de aportes da controladora, no Brasil. "Os compromissos exigem remessas para a Argentina e os recursos estão se exaurindo naquele país", disse Ferreira.

Orçado inicialmente em US$ 5,9 bilhões, o projeto custará US$ 611 milhões aos cofres da Vale este ano. A cifra inclui o pagamento de compromissos a serem honrados, salários de funcionários e impostos para que a companhia mantenha os direitos minerários na região.

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A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, foi recebida com honras militares na Argentina, nesta quinta-feira (25). Em visita ao país, a presidente foi recebida pela colega, Cristina Kirchner. Em Buenos Aires, as duas começaram a analisar um ampla agenda para discutir assuntos sensíveis da relação bilateral com foco na forte queda das exportações brasileiras.

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A reportagem da AFP traz mais detalhes sobre as relações comerciais entre Brasil e Argentina.

 

A presidente Dilma Rousseff espera que a mineradora Vale "encontre um caminho para construir um acordo com as autoridades argentinas". Após uma longa reunião bilateral com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, em Buenos Aires, Dilma ressaltou nesta quinta-feira, 25, a importância do diálogo entre os dois países. Nesse sentido, manifestou a firme convicção de que a mineradora Vale alcance um acordo sobre a sua recente suspensão do projeto de potássio Rio Colorado, avaliado em US$ 5,9 bilhões.

Dilma não deu detalhes sobre um possível acordo. Porém, o ministro de Planejamento argentino, Julio De Vido, indagado sobre qual a melhor saída para a situação da Vale no país, afirmou que a companhia deveria voltar a explorar as jazidas e produzir.

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Em rápida conversa com a Agência Estado, o assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, afirmou que é possível que a Vale reverta a decisão de deixar a Argentina. "Nunca abandonamos esta possibilidade", respondeu Marco Aurélio sobre uma possível mudança na decisão da Vale de abandonar o projeto.

Por sua vez, o governador de Mendoza - província onde se localiza a mina de potássio -, Francisco Perez, mostrou-se cético ao declarar que os representantes da Vale não estavam na mesa de negociação. "O governo brasileiro não é a Vale", disse.

A Vale quer colocar um ponto final esta semana nas negociações com o governo argentino em torno do projeto de potássio Rio Colorado, suspenso no começo de março. Nesta quinta-feira, 25, o presidente da mineradora, Murilo Ferreira, deixou claro não ter planos de voltar atrás e retomar o investimento.

"Esperamos que, com essas discussões, que estão em curso esta semana, a Vale deixe a Argentina da forma mais serena e pacífica possível e que o projeto Rio Colorado seja implantado, mas por outros sócios", afirmou, em entrevista por teleconferência.

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Segundo ele, executivos da Vale estiveram no Congresso argentino para explicar os motivos que levaram a companhia a suspender o investimento. Apesar dos argumentos apresentados, o governo local lançou mão de uma lei pela qual a empresa deve postergar por 20 dias a rescisão dos contratos de fornecimento de serviços e equipamentos para o projeto. Uma decisão que onera o caixa da empresa.

"Queremos sair adimplentes com empregados e fornecedores", afirmou. O problema, ponderou, é que a subsidiária Vale Argentina não tem receitas próprias e depende de aportes da controladora, no Brasil. "Os compromissos exigem remessas para a Argentina e os recursos estão se exaurindo naquele país", revelou.

Orçado inicialmente em US$ 5,9 bilhões, o projeto irá consumir US$ 611 milhões dos cofres da Vale este ano. A cifra inclui o pagamento de compromissos a serem honrados, salários de funcionários e impostos para que a companhia mantenha os direitos minerários na região. Questionado, o executivo não quis comentar possíveis desdobramentos da reunião entre as presidentes Dilma Rousseff e Cristina Kirchner, nesta quinta-feira, na Argentina.

Venda

Durante a maratona de teleconferências que promoveu para detalhar o resultado financeiro no primeiro trimestre, Ferreira revelou que a companhia pretende encaminhar até junho ao conselho de administração a proposta de venda de uma fatia na Vale Logística Integrada (VLI).

"Essa é uma empresa bastante atraente e isso se refletiu na procura de players (investidores) internacionais no processo", contou. O executivo se mostrou confiante no sucesso da venda da VLI, que, segundo ele, tem um projeto de logística muito "robusto". Mas não quis adiantar sobre a fatia acionária que será negociada.

Conforme o executivo, quem vai bater o martelo será o conselho de administração. No mercado financeiro, a expectativa é de que a Vale se desfaça de uma participação equivalente a US$ 1 bilhão.

A renegociação do acordo automotivo entre Brasil e Argentina será "dura e complexa" por conta da assimetria econômica dos dois países. A avaliação é do vice-presidente da Ford no Brasil e ex-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Rogelio Golfarb.

A partir de julho, está previsto o livre comércio de veículos entre os dois países, mas os argentinos pressionam pela adoção de cotas para preservar a indústria local.

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"Quando o acordo foi assinado existia essa assimetria econômica e a perspectiva era que diminuísse. Mas a assimetria persiste, será levada em conta, a negociação será dura e complexa, mas vamos achar um bom caminho", disse o executivo, após um seminário sobre Inovar-Auto, em São Bernardo do Campo (SP).

Dados da Associação de Fabricantes de Automóveis da Argentina (Adefa) apontam que o Brasil consumiu 87% das exportações argentinas de 90 mil veículos no primeiro trimestre deste ano. Segundo a Adefa, entre janeiro e março, a Argentina fabricou 176 mil unidades.

Na palestra, Golfarb afirmou que, diante da matriz energética brasileira, o modelo híbrido de veículos, com o uso de vários combustíveis e ainda a energia elétrica, "aparece como alternativa viável para a mobilidade veicular no Brasil".

Ainda segundo ele, o Inovar-Auto é o instrumento para estimular a pesquisa em engenharia no setor. "O grande avanço na mobilidade será com o uso intensivo e de alta tecnologia eletroeletrônica, que faz o carro mais eficiente do que a mecânica."

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