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Um suspeito de assaltar dois turistas argentinos, na manhã desta quinta-feira (16), no centro do Recife, foi preso. O crime aconteceu na Rua das Flores, no bairro de Santo Antônio, próximo à Avenida Dantas Barreto.

Os turistas chegaram ao Recife pelo transatlântico que está atracado no porto. Em passeio pela cidade, eles foram abordados rapidamente e com violência. Segundo comerciantes que testemunharam a ação dos bandidos, uma das vítimas teve seu colar arrancado do pescoço.

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A prisão foi realizada pela equipe da 1ª Delegacia Seccional de Santo Amaro da Polícia Civil e pelo 13º Batalhão da Polícia Militar (PM). Segundo as polícias, a prisão em flagrante foi realizada por volta das 14h. Uma corrente de ouro de uma vítima foi recuperada.

Questionado sobre medidas a serem tomadas no Brasil para evitar a disseminação da nova cepa do coronavírus pelo País, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que não tem o poder de decidir e contou ter discutido eventual quarentena obrigatória para argentinos que viajarem para o Brasil de avião. "Tem que se preparar. O Brasil não aguenta um novo lockdown. Não adianta se apavorar. Eu conversei com o almirante Barra (Torres), que é da Anvisa, conversei com o Ciro (Nogueira), que é chefe da Casa Civil, discutindo Argentina", disse"

"Quem vem da Argentina de carro para cá, sem problemas, quem vier de avião tem que ficar quatro dias em quarentena. Carnaval, por exemplo, eu não vou (tomar decisão). Eu não tenho o comando (das decisões) na pandemia. Eu fiz minha parte e continuo fazendo. A decisão foi dada pelo Supremo (Tribunal Federal) aos governadores e prefeitos", afirmou Bolsonaro à imprensa durante evento militar no Rio de Janeiro, na tarde desta sexta-feira, 26.

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O presidente não deixou claro se apoia ou é contrário a eventual quarentena aos argentinos.

Bolsonaro voltou a defender a PEC dos Precatórios, em discussão no Senado. "Dívidas de até R$ 600 mil a gente vai pagar, nenhum pobre que há 20, 30, 40 anos tem dinheiro para receber, vai ficar sem receber. Quem tem pra receber mais de 600 mil, que só Deus sabe como aparece esse precatório, nós vamos parcelar", afirmou.

Bolsonaro esteve no Rio na tarde desta sexta-feira para participar da solenidade de comemoração do 76º aniversário da Brigada de Infantaria Paraquedista, na Vila Militar (zona norte do Rio) e de homenagem a quatro turmas cujas formaturas estão completando 25 e 50 anos. Durante sua carreira militar, a partir de 1982 e por quatro anos, Bolsonaro serviu nessa Brigada.

Um dos principais atrativos turísticos de Pernambuco, Porto de Galinhas, no município de Ipojuca, Litoral Sul do Estado, comemora números considerados positivos em 2018. Representantes da rede hoteleira do balneário e da Prefeitura local divulgaram, na noite do sábado (24), um balanço que traz detalhes da movimentação turística neste ano e que traça uma projeção para 2019. Os dados foram destacados no evento ‘Sou Porto’, realizado no hotel Village, com o objetivo de premiar empresas do setor de turismo que mais comercializaram viagens para Porto neste ano.

De acordo com o presidente da ‘Porto de Galinhas Convention & Visitors Bureau’, entidade que trabalha para elevar a qualidade dos serviços turísticos da região, Eduardo Tiburtios, 70% dos hotéis estão ocupados, apesar dos imbróglios econômicos que atingem o país. Segundo o presidente, Porto de Galinhas recebeu em 2018 mais 1,2 milhão de turistas, com destaque para os argentinos que representam cerca de 20% da ocupação dos hotéis e pousadas.

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“Essa ocupação não é só dos hotéis, nós temos muitas pousadas que são muito representativas para o turismo. Este ano, os argentinos representaram cerca de 20% da ocupação de cada hotel e pousada, o que é muito bom, já que esse percentual não passava de 10%”, destacou Tiburtios.

Presidente da Associação dos Hotéis de Porto de Galinhas (AHPG), Otaviano Maroja revelou que a expectativa dos empresários do balneário não era positiva em relação a 2018. Os números do turismo, no entanto, contrariaram a previsão inicial. “Porto de Galinhas teve um ano bom. A ocupação se manteve em 70%, o que é excelente. A nossa previsão era ser pior devido às eleições e Copa do Mundo”, comentou.

Para o diretor da Secretaria de Turismo da Ipojuca, André Reis, enquanto o Complexo de Suape, considerado um setor extremamente importante para a economia de cidades como Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho, apresentou dificuldades diante da crise econômica, o turismo de Porto de Galinhas “seguiu crescendo”. O segmento, de acordo com Reis, é responsável por 20 mil empregos, sendo 90% ocupados por ipojucanos.

“Aqui no município sofremos bastante, principalmente com a desaceleração de Suape. Por outro lado, o turismo seguiu crescendo, enfrentou esse período de crise sem deixar de empregar. O turismo é, sem dúvidas, a principal mola propulsora de empregos de Ipojuca”, avaliou o diretor da Secretaria de Turismo.

Segundo André Reis, o turismo de Porto de Galinhas movimentou em torno de R$ 200 milhões neste ano, levando em consideração diversas atividades como os hotéis, pousadas, comércio, passeios, gastronomia, entre outras. Para o próximo ano, a previsão é que o número de visitantes chegue a 1,4 milhão de turistas.

Chilenos na mira de Porto de Galinhas

Empresários da rede hoteleira estão se articulando para atrair um novo público de estrangeiros. De acordo com eles, os chilenos têm um forte potencial para se tornarem turistas assíduos das praias pernambucanas do Litoral Sul.

Como o Governo de Pernambuco anunciou um voo direto entre Recife e Santiago, previsto para operar a partir deste fim de ano, os hoteleiros enxergaram uma boa oportunidade de receber chilenos em Porto de Galinhas. “A gente está muito otimista com esse voo do Chile. É um país que tem uma economia muito estável e que viaja bastante, mas não conseguíamos atingir por questões de conexões de voos. As escalas entre São Paulo e Rio eram largas e isso atrapalhava um pouco”, analisou Eduardo Tiburtios.

Um pequeno bar em Copacabana virou um pedaço da Argentina no Brasil. Lotado de torcedores desde as primeiras horas da manhã, o espaço foi tomado por argentinos, que combinaram o encontro por meio de redes sociais.

Apesar da visível tensão, os torcedores demonstram otimismo, fazendo seu tradicional barulho, com apitos, cornetas e canções tradicionais, inclusive uma que diz “Maradona é maior do que Pelé”. Para o comerciante Alejandro Marchesini, a Argentina ganhará com certeza da França. “Com Deus e Messi”, ressaltou ele, que trouxe o filho Felipe, nascido no Brasil, de mãe brasileira.

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Ele veio com uma camisa metade da seleção argentina e metade da seleção brasileira. “Hoje eu torço pela Argentina, pois o Messi é meu ídolo. Se for contra o Brasil, aí vou torcer pelo futebol. Quem ganhar, vai estar bom”, disse Felipe, que é estudante.

Para a bancária Noélia Herrera, há 12 anos no Brasil, a Argentina vai ganhar porque está com muita gana depois do que passou. “Quando chega ao fundo do poço, a gente se levanta”, disse ela.

Cenas de violência chocaram o público durante a fase de grupos da Copa do Mundo 2018. Torcedores da Argentina agrediram croatas, minutos após a acachapante derrota para a Croácia (3 x 0), na última quinta-feira (21), em Novgorod. O vídeo foi divulgado pela TyC Sports, emissora de televisão argentina, que lamentou as agressões.

As cenas lamentáveis aconteceram ainda dentro das dependências do estádio, aparentemente em uma tribuna. Um dos torcedores croatas cai no chão e é espancado com chutes. As imagens violentas viralizaram rapidamente nas redes sociais e publicações de mídia na Argentina.

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Para se classificar e passar da fase de grupos rumo as as oitavas de final da Copa do Mundo 2018, a seleção de Messi não depende só dela, mas sim de uma combinação de resultados.

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Familiares dos cinco argentinos que morreram em um atentado em Nova York viajaram nesta quinta-feira (2) aos Estados Unidos para os trâmites de repatriação dos corpos.

As famílias partiram na quarta-feira de Rosário, 300 km ao norte de Buenos Aires, e empreenderam um voo após uma escala na capital argentina onde realizaram as validações necessárias e partiram para Nova York, onde eram aguardados nesta quinta.

Espera-se que os corpos sejam repatriados na próxima semana, disse à AFP uma fonte próxima à Prefeitura de Rosário, terceira cidade da Argentina, de onde as vítimas são originárias.

O cônsul argentino em Nova York, Mateo Estremé, disse à agência oficial Telam que a delegação diplomática "trabalha em conjunto com as autoridades americanas, com o necrotério e coordenando com os familiares a repatriação" dos corpos de Hernán Mendoza (48 anos), Diego Angelini (48), Alejandro Pagnucco (49), Ariel Erlij (48) e Hernán Ferruchi (48), as vítimas fatais.

Os cinco argentinos morreram depois de serem atropelados por uma caminhonete quando passeavam de bicicleta, com outros cinco amigos que sobreviveram ao ataque, um deles ferido e hospitalizado.

Eles haviam desembarcado em Nova York na segunda-feira em uma viagem para comemorar os 30 anos de formatura no Instituto Superior Politécnico Geral San Martín de Rosário, uma escola pública de renome que gera fortes laços e sentido de pertencimento entre seus alunos.

Além dos cinco argentinos, no ataque executado pelo uzbeque Sayfullo Saipov, de 29 anos, morreram uma mulher belga de 31 anos e dois americanos. Houve 12 feridos, dos quais quatro permanecem internados.

Saipov lançou uma caminhonete alugada contra pedestres e ciclistas na terça-feira no bairro de Tribeca, no atentado mais mortal cometido em Nova York desde que a rede Al-Qaeda derrubou as Torres Gêmeas em 11 de setembro de 2001.

O terrorista que realizou um atropelamento em uma ciclovia de Nova York na tarde desta terça-feira (31), matando ao menos oito pessoas, deixou um bilhete em que informa que agiu "em nome do Isis", como o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) é conhecido.

O jornal "New York Post" informou ainda que há inscrições em árabe no caminhão usado pelo autor do ataque que indicam uma ligação com o EI. No entanto, a polícia sustenta que o homem agiu sozinho e que está investigando qualquer ligação externa do suspeito.

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O homem, que passou por uma cirurgia após ser atingido por um tiro da polícia no estômago, deve dar seu depoimento em breve.

Apesar das autoridades não terem confirmado a identidade dele, a mídia norte-americana diz que trata-se do uzbeque Sayfullo Habibullaevic Saipov, 29 anos, que morava legalmente em Tampa, na Flórida, desde 2010. Até mesmo uma foto do suspeito já está sendo veiculada na imprensa.

A "CBS News" entrevistou vizinhos de Saipov e confirmou com um deles que o homem era "calmo" e atuava como motorista do aplicativo de transporte Uber há anos.

- Vítimas:

O governo argentino confirmou que cinco das oito vítimas fatais do atentado eram cidadãos do país que passavam férias em Nova York. O grupo, que ao todo contava com 10 pessoas, estava nos Estados Unidos para comemorar os 30 anos de sua formação universitária em Rosário.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, os nomes das vítimas são Hernán Diego Mendoza, Diego Enrique Angelini, Alejandro Damián Pagnucco, Ariel Erlij e Hernán Ferruchi. Outro membro do grupo, Martin Ludovico Marro, é um dos feridos que está sendo atendido em um hospital da região. Todos tem entre 48 e 49 anos.

Uma outra vítima tinha nacionalidade belga, segundo confirmou a Chancelaria do país europeu. O ministro Matthieu Branderssay informou que há três cidadãos ainda hospitalizados.

Outros dois mortos ainda não foram identificados oficialmente.

- Dinâmica do ataque:

Por volta das 15h (hora local), um caminhão branco - que havia sido alugado e que tinha um adesivo de uma empresa local - invadiu a ciclovia que fica na West Street e atropelou uma série de pessoas.

O veículo só parou quando colidiu com um ônibus escolar, ferindo duas crianças e dois adultos. Ao sair do carro, o homem portava duas armas falsas - sendo uma delas de paintball - e gritou em árabe "Alá é Grande".

Ele foi atingido por tiros de agentes e levado para o hospital.

Agora, a polícia - que já classificou a ação como "um ato de terror" - investiga as ligações do suspeito.

O governo do Uzbequistão já ofereceu ajuda aos EUA para a investigação.

Da Ansa

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Em cada canto do Parque Olímpico, o azul e branco característicos. Num sábado (13) marcado por vitórias marcantes para a Argentina, na  Rio 2016, torcida 'hermana' dá show de apoio aos atletas e, apesar da rivalidade, ganham simpatia dos seus tradicionais rivais esportivos, os brasileiros.

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Após um show de Nocioni e uma vitória dramática contra o Brasil, a seleção masculina de basquete foi um dos principais motivos para tanta alegria. "Tem sido os dias mais felizes da minha vida. (Hoje) Foi um dia de muita alegria, chorei de alegria", afirmou Nicolas Feit, de Buenos Aires. A caráter, o torcedor ainda demonstrou seu apoio ao tenista Juan Martin Del Potro, que está na final do tênis.  

Para Juan Manoel, a sensação deste sábado nas quadras foi "inexplicável". "Tanto no basquete, como no tênis, tudo incrível, indescritível. Agora é tentar comprar ingresso para a final no tênis e também queremos ver Argentinha e Espanha". 

 

Provocações, xingamentos e agressões físicas. A tradicional rivalidade entre torcedores brasileiros e argentinos tem ganhado contornos de hostilidade nestas Olimpíadas. O Portal LeiaJá conversou com alguns hermanos, após o jogo com o tenista argentino Juan Martín Del Potro, no Parque Olímpico, onde dois torcedores chegaram a trocar socos e pontapés.

Os amigos Elio Pinchila e Juanca Zanira lamentam a reincidência destes tipos de agressões. “Estávamos ontem na partida de futebol entre Argentina e Argélia e nos atiraram copos, além dos tradicionais xingamentos, como maricón”, disse Juanca. Para ele, o comportamento de alguns torcedores brasileiros não combina com o espírito olímpico.

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O casal Paolo e Patricia Verino também se queixaram da falta de respeito dos ‘brazucas’. “Muito hostil. Se eu venho com a bandeira da Argentina, eu venho torcer pela Argentina, não contra os outros. Isso já aconteceu algumas vezes aqui no Rio. Não gostamos”, afirmou Patricia, em concordância com o companheiro.

Há, porém, aqueles que veem com naturalidade a rivalidade exacerbada. “É normal, é uma rivalidade divertida e até engraçada. Os torcedores argentinos são muito barulhentos, assim como os brasileiros”, disse Matías Suárez. 

Há dois anos, o argentino Ricardo Gareca fazia sua estreia como técnico do Palmeiras e pouco tempo depois, trouxe quatro compatriotas: Tobio, Mouche, Allione e Cristaldo vieram com o aval do treinador, mas nunca conseguiram mostrar futebol convincente para corresponder a toda expectativa. Dos cinco argentinos, sobraram apenas dois no clube e ambos sem grandes perspectivas de serem aproveitados. São os casos de Tobio e Allione.

Tobio teve seu nome regularizado no BID na última terça-feira, mas não será aproveitado pelo técnico Cuca. Pelo menos é o que garante o próprio treinador, que já disse algumas vezes descartar a possibilidade de contar com o defensor, que estava emprestado para o Boca Juniors e desde terça treina na Academia de Futebol enquanto tenta achar um clube para jogar.

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O Boca tentou renovar com ele, mas não teve acordo. O Rosario Central fez uma proposta de compra, mas os valores também não agradaram aos palmeirenses. Tobio ainda tem contrato com o Palmeiras até junho de 2019.

Quanto a Allione, após se ausentar por meses em decorrência de lesão, ele voltou a participar dos treinos, mas não aparece, por enquanto, entre os preferidos do técnico Cuca, que muitas vezes o deixa de fora até do banco de reservas. O jogador também teve propostas para sair, mas o Palmeiras o segurou. Com a lesão de Moisés, aumenta a possibilidade dele voltar a ser testado e até atuar em alguns jogos.

Gareca, que atualmente dirige a seleção do Peru, ainda insistiu na contratação de Cristaldo e Mouche. O primeiro, chegou a marcar muitos gols, mas foi negociado com o Cruz Azul e ficou mais marcado pela simpatia e bom humor. Já Mouche, após ser emprestado para o Lanús, voltou e agora defende o Estrela Vermelha, da Sérvia.

O complexo tema do pagamento aos fundos 'abutres' na Argentina não deixa nem os artistas indiferentes. Um grupo de famosos divulgou nesta segunda-feira um vídeo para se expressarem contra o desembolso milionário.

"Não voltemos ao fundo" é o lema defendido por alguns dos rostos mais familiares do cinema, do teatro, da televisão e da música do país em um vídeo divulgado pelas redes sociais antes do começo, na terça-feira, de uma batalha para resolver o acordo do legislativo para o pagamento milionário aos 'holdouts'.

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O roqueiro Charly García, a atriz Cecilia Roth se juntaram a Mercedes Morán, Leonardo Sbaraglia, entre outros músicos e comediantes em fotos em que demonstram sua posição contrário ao acordo proposto pelo presidente de centro-direita Mauricio Macri. O presidente alertou que, caso o acordo seja rejeitado, haverá ajustes, cortes forçados e hiperinflação.

"Divididos, seremos escravos, unidos, estou certo de que venceremos", dizem no começo do vídeo os atores Rita Cortese e Claudio Rissi.

"Doze bilhões de dólares. Doze bilhões de crianças endividadas pelos próximos 30 anos", diz uma das mensagens do vídeo.

Os opositores ao acordo argumentam que a Argentina voltará a se endividar, como na década de 1990, o que levou ao colapso do sistema financeiro em 2001 e a uma crise política e social sem precedentes.

A Argentina fechou há duas semanas com os fundos especulativos NML Capital, Aurelius e outros credores o início de um acordo para o pagamento de 4,653 bilhões de dólares em espécie, com o prazo máximo em 14 de abril. O governo precisa emitir bônus por aproximadamente 11 bilhões de dólares para cumprir o acordo, endividamento que a oposição busca limitar.

Para isso, o governo de Macri precisa derrogar duas leis que impedem o pagamento, condição imposta pelo juiz de Nova York, Thomas Griesa, para suspender ordens judiciais contra a Argentina.

No final de semana alguns parlamentares de oposição que apoiam o governo nesse caso ameaçaram em não dar quórum na terça-feira para o debate na Câmara dos deputados.

O São Paulo deve oficializar nesta terça-feira a contratação do atacante Jonathan Calleri e apesar da confiança do técnico Edgardo Bauza no reforço, o clube não tem um histórico de muitos sucessos de jogadores argentinos. Mesmo tendo ídolos como José Poy e Antonio Sastre, há quase 60 anos a equipe do Morumbi não tem grandes passagens de atletas vindos do país vizinho.

O retrospecto ruim se contrapõe à ligação forte entre o São Paulo e jogadores uruguaios. O retorno no começo deste ano do zagueiro Diego Lugano, por exemplo, reforçou a história de sucesso iniciada por Pablo Forlán (1970-75) e Pedro Rocha (1970-77), que teve sequência com Dario Pereyra (1977-1988). Anos atrás, o clube chegou a lançar até mesmo uma camisa na cor azul celeste para comemorar essa relação.

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Já com os argentinos em campo, não há tantas historias gloriosas. O último atleta do país vizinho a ter passagem marcante foi o goleiro José Poy. Em 515 partidas entre 1949 e 1962, ganhou o Campeonato Paulista quatro vezes: 1948, 1949, 1953 e 1957. Depois ele também seria técnico da equipe. Antes dele, o atacante Sastre fez sucesso no clube ao ser campeão estadual em 1943, 1945 e 1946, com 58 gols em 129 partidas pelo clube.

Nos últimos anos, a diretoria contratou argentinos que fracassaram. Após um longo período sem apostar em jogadores nascidos no país, em 2002 o São Paulo contratou o zagueiro Ameli, ex-River Plate. Foram 15 jogos, muitas expulsões e somente um gol marcado. Já em 2009 a opção foi pelo lateral-direito Adrián González, aposta para resolver o problema na posição, mas que fez somente nove jogos entre 2009 e 2010, quando foi dispensado.

Os dois argentinos que chegaram na sequência também fracassaram. Revelado no Boca Juniors, o meia Marcelo Cañete chegou em 2011 e sofreu com lesões. Foi emprestado para diversos clubes, disputou apenas 23 jogos no São Paulo e rescindiu contrato em 2015. Em 2013, a aposta no lateral Clemente Rodríguez se revelou um fracasso. O veterano ex-Boca foi expulso logo na estreia, jogou só três vezes e até sair, em 2015, passou a maior parte do tempo treinando em separado.

Na última temporada, o clube contratou por R$ 14 milhões o atacante Centurión, que veio do Racing. O jogador sofreu com problemas pessoais e de adaptação, mas disse na última semana se sentir preparado para agora ter uma temporada melhor no clube. O técnico Edgardo Bauza aposta nele e confiou ao atleta o papel de titular na equipe, embora o próprio atleta reconheça que precise evoluir.

Já Calleri terá pouco tempo para mostrar futebol. O contrato de empréstimo do atacante ex-Boca Juniors vai apenas até o meio do ano, quando ele deverá cumprir o acordo definido pelos seus empresários e se transferir ao futebol italiano.

Confira as dez últimas passagens de argentinos pelo São Paulo:

Negri (atacante, 1953 a 1955) - 68 jogos, 17 gols

Bonelli (goleiro, 1956 a 1957) - 51 jogos

Berazza (atacante, 1956 a 1957) - 11 jogos, dez gols

José Poy (goleiro, 1949 a 1962) - 515 jogos

Prospiti (atacante, 1966 a 1967) - quatro jogos, nenhum gol

Ameli (zagueiro, 2002) - 15 jogos, um gol

Adrián González (lateral, 2009 a 2010) - nove jogos, um gol

Cañete (meia, 2011 a 2015) - 23 jogos, um gol

Clemente Rodríguez (lateral, 2013 a 2015) - três jogos - nenhum gol

Centurión (atacante, desde 2015) - 46 jogos - seis gols

Se os chineses resolveram centralizar as suas contratações no Brasil, os dirigentes brasileiros também têm investido em atletas de fora para reforçar os seus elencos neste início de temporada. E passaram a apostar em atletas sul-americanos. Desde o fim do Campeonato Brasileiro do ano passado, os clubes da Série A já contrataram 17 jogadores estrangeiros, incluindo transações dentro do mercado nacional como o lateral-esquerdo chileno Mena, que trocou o Cruzeiro pelo São Paulo.

Somando os atletas que já estavam no País desde o ano passado, os 20 times da elite do Nacional têm 42 jogadores estrangeiros em seus elencos. Somente América-MG, Fluminense, Ponte Preta, Santa Cruz e Vitória não contam com nenhum atleta de fora do País.

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A maior legião é a argentina, com 16 atletas. Os colombianos vêm atrás com sete. Nas próximas semanas, o número de atletas sul-americanos nos clubes deve aumentar. O Corinthians, que já conta com os paraguaios Romero e Gustavo Vieira e o colombiano Mendoza, negocia com o meia argentino Sebastián Blanco, do San Lorenzo.

Apesar de os valores da transação não terem sido divulgados, a contratação do jogador é considerada pela diretoria uma alternativa mais barata para repor as saídas de Renato Augusto e Jadson. Os dirigentes têm reclamado que o mercado interno está inflacionado e que os adversários costumam aumentar a pedida quando negociam com o Corinthians.

"Muitos clubes acham que o Corinthians está economicamente saudável e aparecem com valores muito difíceis. Para qualquer jogador médio já falam valores de atletas de ponta. Não podemos fazer nenhum tipo de loucura", disse o gerente de futebol Edu Gaspar.

No São Paulo, o aspecto econômico também pesou na hora de contratar o zagueiro uruguaio Lugano. Bastou igualar o salário que o zagueiro recebia no Cerro Porteño para conseguir que ele rescindisse o seu contrato com o clube paraguaio. O valor de R$ 280 mil era alto para o time paraguaio e "aceitável" ao clube do Morumbi. Se confirmar a contratação do argentino Calleri, ex-Boca Juniors, o time terá cinco jogadores de fora do país, além do técnico Edgardo Bauza.

De volta à Série A do Brasileiro, o Botafogo já contratou três estrangeiros: Gervásio Núñez, Joel Carli (ambos argentinos) e Damián Lizio (Bolívia). E a busca por mais jogadores no continente continua. "O que o Botafogo tem de ter é criatividade porque grana o clube não tem. Às vezes temos um bom nome, mas ele foge por causa do valor alto. Precisamos de um bom nome e não vai ser do Brasil", avisou o técnico Ricardo Gomes.

Já o Flamengo contratou o argentino Mancuello, do Independiente, e pagou US$ 3 milhões (cerca de R$ 12,5 milhões) por 90% dos direitos econômicos do jogador. O valor não foi considerado alto pelo clube rubro-negro porque, segundo o diretor de futebol Rodrigo Caetano, os clubes brasileiros, quando têm um bom jogador no elenco, "não cedem ou dificultam a negociação".

Entre os atletas do hóquei nacional, é unânime a opinião de que o Campeonato Brasileiro deste ano, vencido pelo Mogiana-SP, pode ser considerado o de mais alto nível dos últimos 10 anos. Panorama criado pela peculiar dedicação dos jogadores locais aliada à presença de reforços vindos da Argentina, a segunda maior potência mundial da modalidade, atrás apenas da Espanha. Por parte dos times pernambucanos, cada um contratou um hermano de peso para o torneio. Sport, Clube Português e Náutico trouxeram, respectivamente, Fabrício Marimont, Josi Garcia e Santiago Serafim. Os três, coincidentemente, defendem o mesmo time, o Centro Valenciano, da cidade de San Juan-ARG, conhecida como a capital mundial do hóquei. Autoridades no assunto, os estrangeiros analisaram a realidade do esporte no local onde moram, traçando paralelo com as condições oferecidas em solo tupiniquim.

Mais desenvolto na língua portuguesa, Marimont elogiou o nível das equipes nacionais, mas apontou sua cidade como um caso à parte em relação a qualquer outra localidade do planeta. "No Brasil, a modalidade está crescendo. Vejo competições extremamente disputadas e com equipes bem treinadas. Só acho importante que se invista nas escolinhas, para que novos talentos sejam agregados, garantindo o futuro do esporte", opinou. E explicou: "San Juan é diferente do resto do mundo. Lá, depois do futebol, a maior popularidade é do hóquei. São 22 times somente na cidade" - no Brasileirão, foram apenas seis clubes inscritos. O atleta, conhecido como "Chula", já participou de quatro edições do Nacional, com dois títulos garantidos (2013 e 2014), sempre com a camisa do Leão. 

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Com um currículo que conta o atual título do Mundial de seleções, Josi Garcia revelou como foi sua passagem recente pela capital pernambucana, e deixou a entender que pode voltar a atuar no hóquei local. "Eu conheci o Recife durante o Sul-Americano de 2007. Gostei da cidade e sempre quis voltar. Neste ano, o Português fez o convite e achei interessante. Gostei muito da experiência, pois a rivalidade aqui é muito forte e a estrutura é boa. Estou indo, mas deixo as portas abertas para o futuro”, disse o hermano.

Já Santiago Serafim, artilheiro do Timbu no Brasileirão 2015, ressonou o discurso de Garcia, e apostou num futuro promissor para o hóquei brasileiro. "Disputei partidas muito difíceis e gostei da estrutura que os times locais oferecem. Acho que o calendário poderia ser melhor preenchido, mas o nível tende a aumentar gradativamente", explanou o argentino.

Fabrício Marimont, Santiago Serafim e Josi Garcia finalizaram suas participações no Campeonato Brasileiro de Hóquei nas segunda, terceira e quinta colocações, respectivamente. O primeiro também terminou como artilheiro do Leão, marcando, inclusive, os quatro gols do time rubro-negro na final com o Mogiana-SP, finalizada com o placar de 6x4 para o clube campeão.  

Os torcedores argentinos donos dos mais de 700 veículos estacionados no Sambódromo, no Terreirão do Samba e no Centro de Tradições Nordestinas, terão até quarta-feira (16) para deixar esses locais. A Riotur não sabe informar quantos já foram embora nem tem informações de resistências.

Funcionários estão avisando aos torcedores na manhã desta segunda-feira (14) sobre a data-limite. Os três espaços foram abertos para quem veio sem hospedagem e dormiu dentro de carros, ônibus e motorhomes ou em barracas de camping. Hoje, foram vistas pichações.

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Em grupos do Facebook organizados por argentinos que vieram para a Copa, muitos pedem carona para retornar a seu País. Eles estão sendo alvos de brasileiros que entram no página para fazer gozações; estes são repelidos com alusões à derrota da seleção de 7 a 1 pela Alemanha nas semifinais do Mundial.

Dois argentinos foram detidos por invadiram o Centro de Mídia do Maracanã, no Rio de Janeiro, e tentarem roubar os equipamentos de um jornalista japonês nesta sexta-feira (11). Os dois foram levados para a 18ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro (DPRJ), no bairro da Praça da Bandeira.

 

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Dois argentinos invadiram o Centro Mídia por volta das 21h30 da noite desta sexta (11). O jornalista da TV de Tóquio, Abe Junpei explicou como evitou o furto. “Eu tenho amigos que passaram pela mesma situação em São Paulo, em que estranhos roubaram seus equipamentos”.

Um dos argentinos chegou a pegar um netbook da imprensa. No entanto, jogou fora quando viu os seguranças. O suspeito negou, mas o crime foi confirmado pela vítima e por policiais militares que estavam no local.

No dia 18 de junho, no jogo entre Espanha e Chile, o mesmo portão de acesso foi arrombado por chilenos, que invadiram o Centro de Mídia. Segurança do estádio, que preferiu não se identificar, falou: “Existe fragilidade em todos os portões daqui do Maracanã. Se tentarem, vão conseguir entrar. Mas outra coisa é certa, nós vamos capturar e eles vão levar muita porrada”.

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A capital argentina, Buenos Aires, está em festa e colorida com o azul celeste. A vitória da seleção de Messi, neste sábado (5), contra a Bélgica, em Brasília, levou o maior rival do Brasil para as semifinais da Copa do Mundo. Outra cidade, em plena terra brasileira, também está festejando. Pelo menos a minoria dos torcedores do município também chamado Buenos Aires, na Zona da Mata de Pernambuco.

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A paixão dos torcedores pernambucanos pela Argentina começou na Copa de 1986, após o polêmico e importante gol de mão do craque Maradona contra a Inglaterra. Dai por diante, alguns moradores da pacata cidade passaram a acompanhar com muita admiração e fanatismo a seleção argentina. Quando ela joga, os amigos se reúnem e fazem uma verdadeira festa em pleno território brasileiro.

“O primeiro encontro deu certo e continuamos torcendo pela Argentina com muito amor até hoje. É claro que a maioria dos torcedores daqui torce pelo Brasil, porém, eu garanto que a melhor e mais barulhenta torcida é a nossa”, contou o comerciante José Paulo Araujo, um dos organizadores da festa. Ele também faz parte do clube de várzea mais popular da cidade, o Boca Juniors, uma alusão a uma das principais equipes da capital celeste.

Para outro torcedor pernambucano que é “argentino”, o funcionário público Jadiel Felipe Silva, a Argentina não está jogado como ele queria, mas, pelo menos as vitórias estão saindo. “Nossa seleção está jogando para ganhar, que é o mais importante. Ainda não é a Argentina que queremos, porém, o que interessa é ser campeão. Estou confiante que a Argentina será campeã”, opinou Jadiel.

Apesar de toda a euforia dos argentinos da Buenos Aires pernambucana, os verdadeiros torcedores da seleção brasileira também fazem festa, só que de uma forma mais tímida. Solitário com uma bandeira do Brasil, o funcionário municipal Carlos Bueno fez questão de representar a equipe canarinha em meio aos “hermanos”. “Brasil é Brasil meu velho. A Copa vai ser nossa. Não vai ter essa de Argentina. A gente aqui torce e seca o outro, mas, o mais importante é que tudo acontece na paz”, disse.

Pelo menos 25 mil pessoas já estão em frente à Catedral Metropolitana à espera do papa Francisco. Mas apenas cinco mil fiéis argentinos vão poder entrar na igreja para encontrá-lo. O encontro com jovens conterrâneos foi um pedido do pontífice.

Apesar do evento estar marcado para o meio-dia, o primeiro argentino da fila chegou às 19h dessa quarta, 24. A imprensa brasileira não poderá acompanhar o encontro, só a argentina.

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Uma nova programação foi incluída na agenda do papa Francisco, que chega ao Rio na segunda-feira (22) à tarde: o pontífice terá um encontro com os argentinos que estão na cidade para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Será na quinta-feira (25), no Terreirão do Samba, na Praça Onze, centro da cidade. O local, que comporta 15 mil pessoas, fica ao lado do Sambódromo e recebe shows populares.

O pedido do próprio papa Francisco de se reunir com seus conterrâneos foi transmitido na manhã deste domingo pelo arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, ao prefeito Eduardo Paes, que se reunia com a equipe da Prefeitura no Centro de Operações Rio. Imediatamente, as secretarias municipais envolvidas na organização da jornada começaram a preparar o novo programa. O encontro do pontífice com os argentinos está previsto para depois da visita do papa à Comunidade da Varginha, na zona norte, marcada para às 11 horas.

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Uma das decisões que ainda será tomada é como será a seleção dos fiéis que poderão entrar no Terreirão. "A cidade foi invadida por argentinos, no bom sentido, e o papa pretende encontrar com eles. Nós oferecemos a Praça Onze e eu pedi que fosse em um dos dois dias em que haverá feriado na cidade (quinta e sexta)", disse o prefeito.

Leonardo Maciel, presidente da Rio Eventos, empresa municipal responsável pela organização da jornada, disse que haverá uma reunião com representantes da arquidiocese para fechar os detalhes do encontro. "Essa programação acabou de aparecer. Vamos conversar com a Igreja e ver o 'modus operandi' para essa exclusividade para os argentinos. O encontro é uma vontade do papa. A gente sabia que situações como essa poderiam acontecer e estamos preparados para apresentar nosso plano a cada nova demanda", afirmou Maciel.

Um acidente automobilístico matou cinco argentinos, todos da mesma família, nas proximidades do KM 456 da BR-290, em Rosário do Sul, no sudoeste do Rio Grande do Sul, na manhã desta segunda-feira (26).

As vítimas são Gustavo Ferraro, de 37 anos, Letícia Debuck, de 40 anos, e três filhos do casal, Matias, de 18 anos, Andres, de 11 anos, e Thiago, de três anos. Eles estavam a bordo de uma minivan Zafira que trafegava da fronteira em direção do oeste para o leste do Estado e bateu de frente em um ônibus da empresa Planalto que fazia a rota de São Gabriel a Santana do Livramento.

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Patrulheiros da Polícia Rodoviária Federal acreditam que a motorista da minivan forçou uma ultrapassagem e, sem tempo de voltar para sua pista, não conseguiu mais evitar a colisão. A tragédia também deixou nove pessoas feridas. Duas delas, a sexta ocupante do automóvel e o motorista do ônibus, ficaram internados, sob cuidados intensivos.

Do meio-dia de sexta-feira ao meio-dia de hoje os acidentes de trânsito mataram 24 pessoas em estradas federais, estaduais e municipais no Rio Grande do Sul.

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