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Neste sábado (3), o Armazém do Campo Recife segue em ritmo de comemoração pelos quatro anos de resistência na capital pernambucana com a Feira da Reforma Agrária de Pernambuco. 

Organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a feira terá dezenas de barracas dos assentados e assentadas de todo o estado expondo os alimentos in natura e também os processados pelas agroindústrias da agricultura familiar, além de carnes, queijos e mais.

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Além disso, haverá diversas opções de comida para o café da manhã e, para o almoço, o prato é a já tradicional feijoada do Armazém. O microfone estará aberto para quem desejar fazer intervenções ou se apresentar.

A Feira acontece a partir das 6h, em frente ao Armazém do Campo, na Avenida Martins de Barros, nº387 - Santo Antônio, Recife.

Do Brasil de Fato

Os pernambucanos da Abulidu convidam o público para ‘aquilombar’ em evento que acontece nesta sexta (26), no Armazém do Campo. Este é o primeiro show presencial da banda após um período sem subir aos palcos, em virtude da pandemia do coronavírus. A apresentação começa às 20h e é gratuita.

Formada por Hélio Machado (cantor e compositor), Thúlio Xambá (percussões e voz), Arnaldo Monte (percussões), Paulo Alves (violão e voz), Rogério A. Martins (guitarra) e Raphael César (baixo), a Abulidu é uma banda de música afro-brasileira autoral. Integrado por cinco músicos pretos de origem periférica, o grupo se propõe a levantar a bandeira do movimento negro através de sua musicalidade. 

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O show desta sexta (26) será o primeiro presencial da banda desde que a pandemia se instalou em solo brasileiro. Eles haviam se apresentado no último Carnaval do Recife, em 2020, no Pátio de São Pedro, área central do Recife. Durante a quarentena, em maio de 2021, eles lançaram o single ‘Quilombo Urbano’, que chegou acompanhado por um videoclipe. O próximo lançamento da banda deve acontecer ainda este ano. 

Serviço

Abulidu

Sexta (26) - 20h

Armazém do Campo - (Rua Imperador Dom Pedro II, 387, Santo Antônio)

Gratuito

A Campanha Mãos Solidárias vai doar nesta quarta-feira (23), 10 toneladas de alimentos e cinco mil espigas de milho advindos da Reforma Agrária, por meio da ação São João Solidário. As doações devem reforçar 21 Bancos Populares de Alimentos, em comunidades da Região Metropolitana do Recife. 

Ainda na véspera de São João serão distribuídas 500 marmitas que estarão recheadas de comidas típicas do período junino, e serão entregues pelas ruas do Centro do Recife para pessoas em situação de rua.

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A entrega das 10 toneladas de alimentos e das 5 mil espigas de milho acontece no Armazém do Campo, localizado na área central do Recife, às 10h da quarta (23). 

A campanha depende de voluntários para o trabalho solidário de organização e entrega. Interessados em participar desta e de outras ações podem entrar em contato pelo número (81) 99926-5613.

As ações voltadas para o combate à fome, organizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), ultrapassaram a marca de 2,3 mil toneladas de alimentos doados em 2020. De acordo com a coordenação do grupo, a entrega se fez presente em 23 estados brasileiros e no Distrito Federal. Ainda segundo os líderes, o volume de distribuição do que é colhido nos assentamentos ativistas foi sete vezes maior durante o período de pandemia.

Além de abastecer o comércio em diversas regiões do país, a coordenação do MST é responsável por organizar uma campanha nacional de doação de alimentos. Produtos como frutas, legumes, verduras e hortaliças, suprem a necessidade em asilos, hospitais, bairros periféricos e sedes de outras entidades ou projetos sociais. Agregada às colheitas e doações, estão as marmitas produzidas e distribuídas pela rede Armazém do Campo, estabelecimento voltado de modo exclusivo para o repasse das mercadorias colhidas nos acampamentos da entidade. Instaladas em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e São Luís, as lojas de varejo entregaram cerca de 40 mil refeições cada no último mês de maio.

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Com o decreto de pandemia, o MST também passou a distribuir outros itens para o abastecimento das famílias que receberam doações. Materiais de proteção individual como máscaras, e produtos de higiene como sabonete e álcool em gel foram entregues às comunidades. Por meio de uma parceria com os petroleiros, a coordenação da entidade ainda viabilizou a oferta de gás de cozinha para os atendidos nas ações dos ativistas.

Para ajudar diferentes pessoas em situação de vulnerabilidade, o Armazém do Campo - mercado mantido pelo Movimento dos Sem-Terra (MST), está organizando uma Marmita Solidária. A iniciativa busca preparar 300 quentinhas por dia para não deixar desassistidos moradores de rua, acampados, entre outros membros da população mais vulnerável, que também sofrem com as consequências do coronavírus.

Em comunicado, os organizadores propõem preparar as marmitas uma vez por dia e entregá-las às pessoas que estão nas ruas. “Vamos organizar uma "MARMITA SOLIDÁRIA" no ARMAZÉM DO CAMPO (teremos a cozinha do restaurante do Armazém a serviço dessa iniciativa). A meta é preparar 300 marmitas uma vez por dia e entregar a essas pessoas que estão nas ruas, garantindo, evidentemente, as precauções de cuidados e saúde, de quem estará trabalhando e dos que vão receber”, diz o aviso, postado no Instagram. 

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A iniciativa deve começar nesta quarta (25), com cerca de 50 marmitas, mas a previsão é que - com o apoio de voluntários, este número suba para 300.

No ano em que completa duas décadas de história, a Terça Negra abre os trabalhos com uma edição especial. Na próxima terça (21), a festa aporta em um novo endereço, no Armazém do Campo, levando consigo o Coco Santiago, o Maracatu do Século 21 e o reggae da Jah Fé. O evento é gratuito. 

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--> Terça Negra: 20 anos de valorização do povo negro

Durante 20 anos de trajetória, a Terça Negra vem funcionando como um espaço não só de escoamento da produção de artistas da cultura negra como de resistência e representatividade. Em uma edição extraordinária, no dia 21 de janeiro, o evento acontece no Armazém do Campo para marcar o início das comemorações do aniversário. 

Em seguida, a Terça Nega volta para 'casa', no Pátio de São Pedro, para dar início às edições especiais de Carnaval. O calendário abre no dia 28 de janeiro e segue até os dias de Momo com muito reggae, coco, maracatu, afoxé e hip hop, entre outros ritmos. A programação completa será divulgada em breve. 

Serviço

Terça Negra no Armazém do Campo

21 de janeiro - 20h

Armazém do Campo - R. do Imperador Pedro II, Av. Martins de Barros, 387 - Santo Antônio

Gratuito

 

Nascida no auge do movimento Manguebeat, a banda Etnia celebra seus 23 anos em 2020. Para abrir as comemorações pelas duas décadas de trajetória, o grupo se apresenta nesta sexta (10), no Armazém do Campo. O show - aberto ao público -,  marca também uma homenagem a Canhoto, fundador do projeto. 

Formada em Peixinhos (Olinda), a Etnia foi fundada pelos amigos Canhoto - ex-integrante de Chico Science e Nação Zumbi - e FK. A sonoridade da banda levou-a a tocar em importantes palcos tendo participado de festivais como Rec Beat, FIG, Porão do Rock (DF), Ceará Music (CE), Pré Amp e feira da Música de Fortaleza. A intensa circulação do grupo consolidou seu nome no cenário da música nacional.  

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Ao longo dos seus 23 anos de história, a Etnia gravou três discos - todos já disponibilizados nas plataformas de streaming - e participou de algumas coletâneas como Recife Rock Mangue, Music From Pernambuco, Cena Brasil e Peixinhos Nascedouro D'Cultura, entre outras. No momento, a banda se prepara para a gravação do próximo álbum que tem previsão de lançamento ainda para 2020. 

Serviço

Aniversário da Etnia

Sexta (10) - 19h

Armazém do Campo Recife (Av. Martins de Barros, 387 - Santo Antônio)

Gratuito

 

A banda Candeias Califórnia encerra seu primeiro ano de atividades apresentando seu EP de estréia, Menino Vil, no Pré-Réveillon do Som na Rural. A festa acontece na próxima sexta (27), no Armazém do Campo, e contará também, com os Djs Azougue (Maciel Salú) e Carlota, além de Eliseu Braga, Karla Gnom e Nany Nine fazendo uma parceria com Rayssa Dias. 

Formada por Vlad do Milho (voz), Daniel Dambô (guitarra), Irandê Naguê (percussão) - da antiga EletroSoul -, Hugo Gila (baixo) e Rafael Beltrão (bateria) - da Orquestra Contemporânea de Olinda -, a Candeias Califórnia traz em seu som a influência do Movimento Mangue além da soul music com caráter funkeado. As inspirações vêm, também, do clima litorâneo do bairro de Candeias, situado em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, e seus três quilômetros de praia. 

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No Pré-Réveillon do Som da Rural, a banda apresenta seu EP de estreia, Menino Vil, que conta com canções autorais como Funkafemur e Eu vi o Mar. O repertório contará ainda com outras composições que prometem transmitir a 'vibe' do grupo.

Serviço

Pré-Réveillon do Som da Rural com Candeias Califórnia

Sexta (27) - 20h

Armazém do Campo (R. do Imperador Pedro II, Av. Martins de Barros, 387 - Santo Antônio)

Gratuito

 

No centro do Recife, fogos de artifício foram soltos juntamente com os gritos de "Lula Livre". Um aglomerado de pessoas escolheram o Armazém do Campo, que é gerenciado pelo Movimento dos Sem Terra, tradicional movimento de esquerda, para acompanhar pela televisão a saída do ex-presidente Lula da prisão.

O petista estava preso, desde abril de 2018, em regime fechado, deixou a carceragem da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba (PR), após condenação de 12 anos e 1 mês por corrupção e lavagem de dinheiro caso do tríplex do Guarujá.

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A professora Jaqueline Araújo relata que esperou por muito tempo essa liberdade. "Foram muitos dias esperando essa notícia é agora ele está solto, livre pra gente conseguir colocar o Brasil para frente", exclama.

"Petista desde pequeno", Carlos Alberto, 50 anos, revela que já esperava por essa liberdade só ex-presidente que, segundo ele, estava preso injustamente. "Agora é como se a esperança se renovasse. Mas não podemos parar porque tem muita coisa que precisa ser feita no Brasil", revela o autônomo. 

A liberdade do ex-presidente acontece depois que, por 6 votos a 5, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que a prisão só pode acontecer depois que todas as instâncias sejam esgotadas. A decisão da soltura é do juiz Danilo Pereira Júnior, magistrado da 12ª Vara Federal de Curitiba.

 

O Armazém do Campo do Recife, inaugurado no mês de abril, além de ser um espaço para a comercialização de produtos orgânicos, de livros e de café, agora sediará, no terceiro andar do local, uma universidade pública intitulada de Universidade Popular Gregório Bezerra. O intuito é oferecer cursos de curta duração, para alunos oriundos de escolas públicas, voltados para diversas áreas, especialmente no campo político e agrário e das Ciências Sociais.

A abertura deverá ser realizada no mês de agosto. A quantidade de alunos beneficiados, porém, ainda não foi definida.

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De acordo com o coordenador do armazém e diretor estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Paulo Mansan, a ideia é que sejam firmadas parcerias da universidade com institutos federais de ensino superior, para a implementação de novos cursos. Entre os cursos confirmados estão os de realidade brasileira e a faculdade de espanhol, que está sendo viabilizada pelo Consulado da Venezuela que irá disponibilizar professores venezuelanos.             

O Armazém do Campo conta com três andares. O último andar, onde vai funcionar a universidade, é composto por quatro salas de aula e mais um auditório. Há ainda um lugar na parte traseira do andar que brevemente será aproveitado para atividades ligadas à Universidade.

“A ideia é construir cursos direcionados às pautas discutidas nos movimentos sociais como feminismo e sindicalismo que são mais voltados para os militantes. Também queremos que funcione além do espaço físico”, explica Mansan.

O ingresso à universidade será totalmente gratuito. O processo de seleção ainda está sendo discutido entre os organizadores. Paulo Mansan adiantou que serão adotadas as cotas sociais bem como as raciais, assunto que já é defendido pelo MTST no meio educacional. 

O modelo de universidades populares, criado pelo MST, já existe em outros Estados do Brasil. A primeira foi a Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), criada em 2005, que abrange as fase da alfabetização até cursos técnicos reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC). O nome é em homenagem ao educador Florestan Fernandes, que durante a sua vida, foi um grande defensor da educação pública brasileira.

Em Recife, a universidade que leva o nome de Gregório Bezerra faz referência ao pernambucano que se dedicou à política e aos movimentos sociais. Diante das condições precárias de vida, Gregório precisou ir ao campo cedo para trabalhar com agricultura. Na ditadura militar, foi atuante na defesa das causas sociais em Pernambuco.

O Armazém do Campo fica na Rua do Imperador, área central do Recife. Saiba mais sobre o projeto na reportagem do LeiaJá.

Foi inaugurado na manhã desta quinta (30), o primeiro Armazém do Campo do Nordeste. O Recife foi a cidade escolhida para abrigar o estabelecimento idealizado e administrado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O espaço, localizado na Rua do Imperador, no Centro, abriga um mercado com 120 produtos oriundos de áreas de assentamento ou agricultura camponesa, os pequenos produtores. Além disso, um café/bar e uma livraria da editora expressão popular.

Entre os produtos, grãos, farináceos, mel, carne, ovos e tudo de hortifruti. "A questão de alimento orgânico é pouco mais complicado, porque depende de uma patente, que obriga o produtor a obedecer normas técnicas, mas também há produtos com esse selo aqui (arroz, feijão, café e mel). Mas a maioria é agroecológico, que não usa veneno (agrotóxicos), sementes transgênicas e envolve uma discussão sobre economia solidária e mercado justo. E outros em transição para a agroecologia", explicou Ramos Figueiredo, o "Raminho", coordenador do Armazém do Campo do Recife.

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Os preços praticados no Armazém são um pouco acima dos achados em supermercados comuns, mas segundo Raminho o lucro não ultrapassa 30% do valor de produção. "Tudo que se vende aqui já foi comprado dos produtores, cujo insumo para produção encarece os produtos. Mas trabalhamos com a margem de lucro entre 15% e 30%. (O arrecadado) serve para manter o estabelecimento em funcionamento e custeia a permanência das sete pessoas que vieram morar no Recife para fazer o Armazém do Campo funcionar, todos ligados à base do MST. Os sete são do interior, foram acampados ou tem parentes acampados ou assentados. Todos são militantes do movimento", afirmou.

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Ramos Figueiredo estima em 20 mil reais o custo de funcionamento do Armazém do Campo no Recife, já contando com o aluguel do imóvel. Esse é o valor mínimo que o espaço precisa render para se manter funcionando. Para entender melhor como será o comportamento dos possíveis clientes do negócio, o estabelecimento funcionará em horário especial no primeiro mês. "Vai funcionar 30 dias seguidos. Queremos sentir como será a recepção e precisamos saber quais os horários e dias que serão mais frequentados para formular nosso horário fixo que atenda melhor aos que irão comprar e frequentar o Armazém", disse.

Esta é a quinta loja do Armazém do Campo aberta pelo MST no Brasil. Há 20 anos, a primeira foi aberta em Porto Alegre (RS). Em 2016, foram abertas a de São Paulo e Belo Horizonte. Em 2018, o Rio de Janeiro ganhou sua unidade e neste ano a loja chega ao Nordeste. Além dos Armazéns, as cooperativas de produtores do MST já vendem seus produtos em Pernambuco, por exemplo, para merenda escolar. Segundo o movimento, 60% dos insumos de Caruaru já são fornecidos pelo movimento. No Recife, 30%. Além disso, os Institutos Federais (IFs) no Estado também compram dos trabalhadores assentados.

Alimento da alma - Com o lema "Alimentar-se é um ato político", os Armazéns do Campo não funcionam apenas como espaço de venda de gêneros alimentícios. Há também um espaço para atrações culturais e discussões políticas. Em todas as lojas, há um café/bar e uma livraria com os títulos da editora Expressão Popular, que tem o MST como principal investidor. A música terá seu espaço no ambiente entre as quintas e sábados.

Nesta quinta (30), por exemplo, estão programadas apresentações de Fred Zeroquatro, da banda Mundo Livre S/A, do Som da Rural, de Roger de Renoir e outros artistas. "Temos esse espaço onde as pessoas podem tomar um café produzido nos assentamento, 100% puro e livre de veneno, além de uma cerveja, puro malte, já que não trabalhamos com nada de transgênicos", finalizou Raminho.

Serviço:

Armazém do Campo Recife

Rua do Imperador Pedro II, 387, Santo Antônio, Centro do Recife

Funciona de segunda à quarta, das 9h ás 20h; nas quintas e sextas das 10h à 1h, com atividades culturais; sábados, das 9h até o último cliente; domingos das 11h às 18h.

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