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Vivemos dias estranhos, nebulosos. De uma hora para outra, uma enxurrada de notícias sobre ataques a escolas e creches, em vários locais do país, nos impacta e a principal pergunta é: o que leva a esses atos? É certo que hipóteses existem aos montes, mas respostas definitivas ainda não há. O que cabe aqui é questionar: será que isso tudo começou “de uma hora para outra” mesmo?

Os casos recorrentes de violência ou ameaça tem alarmado estudantes, professores e familiares. Soube que já há centros educacionais em que os próprios alunos, muitos deles ainda pré-adolescentes, já estão pesquisando e compartilhando entre si informações sobre como se proteger de um ataque. Chega a ser surreal saber que crianças estão preocupadas com a própria segurança dentro da escola, quando deveriam atentar apenas aos estudos e ao lazer na hora do recreio. O que está acontecendo de errado?

Quero aqui focar na questão da saúde mental. É possível dizer que quase todos os casos de ataques têm alguma origem em um problema de saúde mental, direta ou indiretamente. E que fique claro: dizer que alguém tem problemas mentais não exime ou atenua a violência. É preciso punir severamente quem atenta contra a vida de pessoas inocentes, especialmente crianças. No entanto, apenas o trabalho de repressão não é suficiente. É preciso atuar na prevenção, e é aí que o cuidado com a mente se faz mais importante.

No ambiente escolar, o bullying é sabidamente presente, e gestores e professores, muitas vezes, parecem ignorar as agressões. No entanto, são as pequenas “brincadeiras inocentes” que podem desencadear problemas graves e acabar em tragédia. Desta forma, faz-se necessária maior atenção aos estudantes e seu convívio nos colégios. Há pequenas violências que vão, aos poucos, causando efeitos nocivos em quem as sofre, que podem transbordar na forma das ações que temos visto. Mais do que isso, é preciso também ter atenção à saúde mental dos adultos, para que estes também não realizem atos extremos. E, claro, o reforço na segurança em locais potencialmente ameaçados é imprescindível.

Os atentados em escolas não podem ser reduzidos apenas a problemas de mentalidade, mas creio que parte deles poderiam ser evitados se cuidássemos mais da mente. Ainda há um longo caminho a se caminhar para que o respeito e o cuidado sejam mais presentes na sociedade. Por ora, fiquemos vigilantes.

Às vezes me pego pensando sobre os sonhos que as pessoas têm na vida. Muitos são realizados, alguns com dificuldade, mas também é grande o número dos que acabam esquecidos, relegados a segundo plano. Quem faz isso acaba deixando sua própria vida para depois. Sonhos são o motor da vida e, como tal, devem ser sempre alimentados e seguidos.

Na edição do Oscar deste ano, o grande destaque foi o filme “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”. Ele fala, de certa forma, sobre sonhos, mas a produção em si abarcava diversos sonhos. Um deles era o do ator Ke Huy Quan, de 51 anos. Vietnamita e ex-refugiado, ele subiu ao palco da premiação para receber a estatueta de Melhor Ator Coadjuvante por seu papel no longa. E emocionou: Quan revelou que passou mais de 20 anos sem atuar e já estava desesperançoso, mas insistiu em seu desejo e conseguiu conquistar a vaga na aclamada produção, que lhe rendeu o maior prêmio do cinema mundial. Quan ficara famoso aos 12 anos de idade, ao participar do filme “Indiana Jones e o Templo da Perdição" (1984) e, depois, de "Os Goonies" (1985). Nos anos 1990, no entanto, as propostas de trabalho começaram a diminuir, até cessar. Mesmo assim, ele não deixou de sonhar.

A vitória de Ke Huy Quan no Oscar traz ensinamentos importantes. O mais claro é sobre a importância de ter sonhos grandes e fortes. Ora, ele poderia ter abandonado a atuação, migrado definitivamente para outra profissão que o garantisse maior estabilidade financeira. Mas o seu grande desejo era mais forte do que qualquer coisa. Ele estava determinado a voltar aos filmes. E, no fim das contas, tudo tem seu tempo. Cabe entender que nem tudo acontece da maneira como imaginamos ou queremos, mas como tem que ser. Por vezes, inclusive, a aparente demora é necessária, posto que traz consigo amadurecimento e desenvolvimento.

Quan deu realmente a volta por cima: de um campo de refugiados para o palco do Oscar. Uma trajetória admirável que o consagra como grande profissional e, acima de tudo, pessoa obstinada que, muito além de apenas desejar, esforça-se pela realização de seus sonhos. Ora, sonhos não existem para serem enterrados, mas para se cumprirem. E quem de fato acredita ser capaz e digno de realizar seu desiderato tem em sua programação mental a certeza de que tal objetivo, um dia, irá ser alcançado. Como disse Ke Huy Quan em seu discurso de vitória: “A todos vocês, por favor, mantenham vivos os seus sonhos”.

 

O Super Bowl é a grande final da temporada de futebol americano nos Estados Unidos. No Brasil, seria como a final do Campeonato Brasileiro. É o maior evento televisivo do mundo, com audiência que passa dos 100 milhões de pessoas. Um acontecimento dessa grandeza extrapola o espaço das quatro linhas do campo: para muito além do jogo (quem lembra mesmo do campeão deste ano?), o Super Bowl é lugar de negócios.

Dentro do estádio, o jogo foi vencido pelo Kansas City Chiefs, que levou um prêmio de US$ 157 mil por cada integrante da equipe. Fora dele, muito mais dinheiro estava em jogo. A Fox, que transmite com exclusividade a partida, cobrou cerca de US$ 7 milhões por cada comercial de 30 segundos exibido nos intervalos – e não faltaram grandes anunciantes. Marcas disputam esse valioso espaço de propaganda, vitrine para o mundo inteiro.

Mas uma estrela se sobressaiu em meio a todo o burburinho do Super Bowl: Rihanna. A cantora, longe da música desde 2017, causou alvoroço ao revelar que faria o show do intervalo da grande final. Muito mais do que cantar e dançar, ela utilizou o espaço para transmitir mensagens e ainda lucrar. Rihanna havia dado um tempo na carreira para se dedicar ao empreendedorismo, com suas marcas de cosméticos, Fenty Beauty, e lingeries, Savage x Fenty – que a tornaram bilionária.

Em seus 13 minutos de apresentação no Super Bowl, a barbadense foi muito além da música. Ela anunciou a gravidez do segundo filho, gerando buzz sobre si mesma. Quebrou paradigmas e trouxe uma mensagem de empoderamento para as mulheres: afinal, estava no maior evento televisivo do mundo, cantando e dançando sobre plataformas suspensas no ar. Tudo isso grávida. Ainda fez publicidade: no meio do show, parou para “retocar a maquiagem”, o que instantaneamente fez com que as buscas pelo produto utilizado, de sua marca Fenty Beauty, disparassem. E seu show foi meticulosamente preparado para ser uma experiência proveitosa para os fãs. Resultado: a apresentação em si teve audiência maior do que o próprio jogo e as pesquisas sobre a marca de cosméticos subiram 833%.

O que se pode aprender do episódio? Rihanna é uma grande empreendedora, modelo a se prestar atenção. Inteligente, sagaz, consciente do que pode fazer. Além disso, é muito boa no marketing: sabe criar desejo, antecipação, além de senso de pertencimento e inclusão. É claro que ninguém precisa participar do Super Bowl para atrair atenção. Tem que começar com os recursos e ferramentas que tem, mas com muita determinação, foco e obstinação. Entender o público, saber cativá-lo e oferecer experiências diferenciadas de compra são vantagens competitivas que se agrega ao negócio. Não é apenas a Rihanna que pode vender bem.

Você já deve ter ouvido falar na palavra "plataforma", não é? Esse termo, que virou moda de uns tempos para cá, foi importado da indústria naval e incorporado pela área da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

Plataforma virou sinônimo para Aplicativos (App) e soluções na web. Mas será que essa explicação é a mais correta ou a mais precisa? A resposta é: não. Para uma solução de TIC ser considerada "plataforma" não basta prover um serviço, precisa, na verdade, funcionar como um ambiente que permita interação entre quem produz e quem consome. 

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Quando o Governo oferece, por exemplo, um serviço de emissão de IPTU online, ele está oferecendo apenas um simples serviço digital. Por outro lado, quando um Governo oferta uma solução, a exemplo do Transforma Recife, que permite conectar um voluntário com uma ONG que precisa de um determinado serviço profissional, aí sim trata-se de uma plataforma. Nesse último caso, perceba que o Governo promoveu uma solução digital que funcionou como local de conexão entre o voluntário e a ONG.

Esse ambiente de interação entre cidadãos mediado pelo governo não é uma ideia tão nova assim. Aliás, é bem antiga. Vem do Século II, quando durante o Império de Trajano foi inaugurado um mercado público que contava com mais de cem lojas distribuídas numa edificação de cinco pavimentos. Naquele espaço, mediado pelo governo do Imperador, as relações comerciais aconteciam na Plataforma, mercado público, influenciando diretamente no desenvolvimento econômico do pujante império. 

Acontece que para além das “esferas físicas”, que aprendemos no início das ciências: litosfera, hidrosfera, biosfera e atmosfera, o ser humano criou outra esfera, a “Internetosfera”, fazendo surgir um mundo paralelo de bits e bytes em que deixamos de “entrar na internet” e passamos a viver dentro dela, em mais da metade do ano, conforme pesquisa da NordVPN. 

Ambientes de interação virtual passaram a fazer parte do nosso cotidiano: nos aplicativos de transporte, no entretenimento ou mesmo nas finanças. O ato de levantar a mão para ter a esperança de pegar um táxi no meio da rua, ou a aplicação de uma multa por não rebobinar a fita de vídeo foram enterrados e agora fazem parte do passado.

E os Governos? 

De maneira geral eles ainda permanecem analógicos enquanto a sociedade gira na esfera digital. Alguns governantes ignoraram as pontes virtuais possíveis na internetosfera e, de certa forma, engatinham em direção ao desenvolvimento. 

Mas, essa omissão não acontece no Recife. A prefeitura colocou a Transformação Digital no centro de suas ações. Diversas plataformas estão rodando no Conecta Recife, hub digital do Executivo Municipal. O “GO Recife” é um exemplo dessa modernização. Nele é possível unir quem gera oportunidade com as pessoas que buscam por uma chance de trabalho.

No “Família Acolhedora”, outro case que está dentro do Conecta, é possível que crianças e adolescentes vítimas de violações dos seus direitos encontrem pessoas que possam acolhê-las num lar afetivo.E no “Quero Impactar” o cidadão pode se conectar com ONGs em que acredita e doar parte do seu imposto de renda para manutenção das atividades que elas realizam. 

No Recife, assim como a sede física da Prefeitura, o cidadão pode contar com sua sede digital, o Conecta Recife. Aproveitando os termos da industrial naval, fica aberto a todos o convite para conhecer a plataforma Conecta Recife e o Conecta Zap (81) 991171407 e assim ter acessos aos mais de 500 serviços municipais de maneira simples, fácil, transparente e segura. Bora navegar?

*Por Rafael Figueiredo

Chefe de Tecnologia do Município do Recife e Vice-presidente da Emprel.

 

O treinamento no ambiente de trabalho faz parte da rotina de milhares de empresas. Além de capacitar os funcionários, os treinamentos têm como consequências um aumento na motivação e desenvolvimento da própria empresa.

Segundo Virgilio Marques do Santos, CEO da FM2S Educação e Consultoria, com base em relatórios recentes do Linkedln, cerca de 85% dos profissionais de treinamento focam em aprendizagem prática. 

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Futuro dos cargos 

De acordo com o CEO, as competências dos usuários do Linkedln para a mesma função mudaram cerca de 25% entre 2015 e 2021. “Neste ritmo, a expectativa é de que as competências dos usuários mudem cerca de 40% até 2025. A necessidade de treinamento e aprendizado constantes veio para ficar”, explica.

Para Virgilio, a mesma função exigirá habilidades diferentes ao longo do tempo, sendo necessário que o profissional busque aprender constantemente as novas tendencias do mercado.

“Há empresas que hoje trabalham como algumas faziam em 2015. Entretanto, sua produtividade frente aos seus concorrentes mais atualizados é menor. Um vendedor em 2022 precisa dominar muito mais sistemas e termos do que o mesmo funcionário em 2015. CRMs, Robôs, Bots, Chats, E-mail, SMS, banco de dados, critérios de qualificação, discursos, ferramentas de marketing, enfim, uma série de atores que evoluiu demais nesse período. Em 2015, baixar os dados dos sistemas em uma planilha de Excel era suficiente. Hoje, a realidade é outra”, destaca o profissional.

Rotatividade no mercado

Dados apontam que, globalmente, a proporção de usuários que mudou de cargo em outubro de 2021 aumentou 25% em comparação ao período pré-pandemia, em outubro de 2019.

“Essa tendência de maior rotatividade, principalmente entre as posições mais qualificadas, é algo cada vez mais importante no radar das empresas. Afinal, não contar com os profissionais certos em seus quadros, ou perdê-los com maior frequência, poderá ocasionar sérios prejuízos”, conta Virgilio.

Segundo o CEO, ao observar dados sobre as principais áreas para o desenvolvimento da cultura corporativa, ter oportunidades de desenvolvimento profissional é o que mantém 89% dos colaboradores, ou seja, o desenvolvimento está à frente de coisas que antes eram as líderes, como flexibilidade no trabalho e saúde mental e bem-estar.

Mudanças de estratégia

Devido à necessidade de manter os colaboradores atualizados e da importância dada ao desenvolvimento pelos colaboradores, as empresas estão buscando reinventar suas áreas de Treinamento e Desenvolvimento (T&D). De acordo com a pesquisa do Linkedln, 48% dos profissionais de T&D esperam aumentar seus orçamentos em 2022. Esse número é o maior da séria histórica que começou no ano de 2017.

Entre as prioridades dos programas de treinamento em 2022, temos o Treinamento de liderança e gestão (49%); Capacitação e atualização de competências dos funcionários (46%); Capacitação/transformação digital (26%) e Diversidade, equidade e inclusão (26%).

“Na comparação com 2021, a maior mudança veio nos programas de treinamento presencial ou em escola, mostrando que o alívio nas restrições da Covid-19 propiciou o retorno das atividades presenciais. Além desses, o treinamento em análise de dados cresceu 39%, mostrando a preocupação das companhias em capacitar seus colaboradores nessa competência”, destaca Virgilio. 

Como ensinar aos colaboradores

A aprendizagem está se tornando uma prioridade para diferentes hierarquias. E, desse modo, espera-se ver com mais frequência este ano a aprendizagem prática, por meio de projetos e funções temporárias. 85% dos profissionais de T&D consultados reportaram essa expectativa. O sistema de aprendizagem e a educação a distância tem se reinventado para absorver o aprendizado por projetos.

De acordo com a pesquisa, 49% dos profissionais consultados afirmam que os executivos estão preocupados com a possibilidade de os funcionários não terem as competências certas para executar estratégias de negócios. Além disso, 46% afirmam que a lacuna de competências é a maior já atingida em sua empresa. Ou seja, a liderança não está satisfeita com as habilidades de seus colaboradores.

Apesar do desconforto, muitas empresas não sabem quais habilidades precisam ensinar aos seus colaboradores. Na mesma pesquisa, apenas 10% dos executivos de RH e de negócios afirmam que suas empresas possuem um banco de dados com mapeamento de competências e perfis de todos os funcionários. A falta desses dados impacta diretamente o planejamento dos treinamentos.

“Se você não sabe o que os seus colaboradores dominam e nem o que precisam saber para desempenhar bem a função, qualquer iniciativa de treinamento pode ser em vão. Fazendo uma analogia, é o mesmo que ir ao mercado comprar itens aleatoriamente, já que você não sabe o que há em sua despensa e nem o que precisa para fazer um jantar. Nesse exercício, me imagino andando pelos corredores vendo o que os outros estão comprando e conferindo as promoções e tento adivinhar o que seria legar ter”, explica do CEO.

Para Virgilio, o ideal é implementar um sistema de avaliação de competências e uma plataforma que dá acesso a inúmeras habilidades necessárias para diversas funções.

“A ideia é suprir a necessidade de desenvolvimento das várias funções, criar instrumentos para mapear as competências dos colaboradores e, também, desenvolver as habilidades necessárias para cada posição, atendendo demandas atuais de mercado”, finaliza.

Diz-se popularmente que “ninguém é uma ilha”. A frase, embora soe batida, exaustiva, encerra em si uma ideia muito importante e que deve levar à reflexão no âmbito pessoal e no profissional. De fato, não fomos feitos para viver isolados, mas em sociedade, coletividade. Saber se relacionar é uma habilidade essencial para quem quer se desenvolver na vida, pois é com as conexões certas que se consegue alcançar novos patamares. Essa é a arte do networking.

Networking, na verdade, está relacionado ao ato de criar e manter contatos ativos e dinâmicos, formando um grupo de pessoas que se apoiam entre si na busca de seus objetivos. Entenda-se: não é apenas “se aproveitar” do que os outros podem oferecer, mas também estar disponível para ajudar, conectar pessoas, ofertar seus conhecimentos e habilidades, ou mesmo companhia quando necessário. Em suma, é ter relações saudáveis, produtivas e duradouras, em que todos se beneficiem. Dessa forma, fica claro que networking não é um termo que abrange apenas o âmbito profissional, mas todos os relacionamentos da vida.

O poder do networking na construção do sucesso é inquestionável. Com ele, é possível conquistar um círculo de apoio poderoso e confiável nos eventos importantes da vida pessoal e profissional. Mas o networking precisa ser construído com transparência, honestidade, sinceridade e ética para funcionar, uma vez que ele é, como se costuma dizer a arte de ser interessante sem ser interesseiro. Isso exige autenticidade nas relações. E isso não é algo fácil de disfarçar: pessoas que se aproximam de outras só por interesse próprio podem ser logo identificadas. Atitude nada ética, que deixa qualquer um mal visto, principalmente um profissional. Portanto, a ordem é firmar conexões que sejam vias de mão dupla – ou múltipla.

Todo mundo precisa se relacionar para viver, trabalhar, até casar. Por mais óbvia que essa afirmação possa parecer, muitas pessoas não atentam para a importância de criar boas relações. O networking é, então, uma das bases da vida como um todo: é impossível seguir sem se relacionar bem. Em todos os aspectos, mas principalmente no profissional, faz-se necessário que os relacionamentos sejam honestos, frutuosos e tragam vantagens para todos os envolvidos. Assim, todos ganham e crescem juntos.

Muito me perguntam sobre o que é necessário para “mudar de vida”. Como transformei minha história, como saí de um estado de pobreza para realizar meus sonhos e conquistar meus objetivos. Ora, a verdade é que esse é um processo longo, construído em etapas; um caminho sinuoso e de difícil avanço, cheio de obstáculos. No entanto, tudo começa por um lugar: a decisão de mudar. Sem ela, todo o resto se inviabiliza.

A decisão consciente, verdadeira e determinada pela mudança de vida é, sem dúvida, o primeiro e mais importante passo para quem realmente tem esse desejo. E o decidir não significa apenas imaginar, mas mudar sua mentalidade, começar a agir para tal, traçar planos, enfim, tomar posse da mudança. A mudança tem que vir de dentro, começar no interior, jamais pode ser algo externo. Importante ressaltar que, ao decidir mudar e transformar sua vida, você precisa começar imediatamente e sem medo, tendo em mente que a diferença entre quem você é e quem você quer se tornar são as ações, as atitudes e os passos que deve dar todos os dias.

Muitas vezes, mudar pode parecer amedrontador, inseguro, “perigoso”. Normal, uma vez que mudanças implicam em algo novo, quebras de paradigmas, saída da zona de conforto. Mas, ao mesmo tempo, um grande empreendedor precisa saber lidar com as mudanças e o desconforto, estando sempre “confortável em estar desconfortável”. Isso significa manter-se e acostumar-se fora da zona de conforto, posto que esta não é área de desenvolvimento, mas de estagnação. Sempre lembro o que disse outrora T. Harv Eker: “Se você só estiver disposto a realizar o que é fácil, sua vida será difícil. Mas, se concordar e estiver disposto a fazer o que é difícil, sua vida será fácil e de sucesso”.

Outro fator que trava muitas pessoas na hora de começar algo é a crença de não estar preparado. Ora, é improdutivo esperar ser 100% especialista ou ter experiência e prática para realizar alguma coisa na vida. A única maneira de ser bom é fazendo e praticando. Não há outro jeito. Desta forma, é importante “meter a cara”, arriscar, seguir em frente de forma determinada e destemida, aperfeiçoando-se ao longo do trajeto. É olhar no espelho e dizer para si mesmo que está decidido e que é capaz.

Perceba: você nasceu para ser o condutor, o motorista, o líder, o fiador e o avalista do seu destino, o presidente e CEO da sua vida; jamais mero coadjuvante ou colaborador. Para tal, é preciso tomar uma decisão hoje: a de tomar as rédeas do seu futuro e começar a agir para construi-lo da melhor forma possível. É pra frente que se anda, e essa caminhada começa com um primeiro passo, o da escolha.

 

O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, causou alvoroço no mundo ao anunciar a mudança do nome da empresa para Meta. A mudança veio em meio a uma crise de imagem da companhia, que tenta manter sua credibilidade, mas também aponta para o futuro. O agora tão falado metaverso no qual pretendem investir pode trazer boas oportunidades de negócio para quem se antecipar e acompanhar as tendências vindouras.

A Meta será a holding que abrigará os aplicativos Facebook, Instagram e WhatsApp, além de outras iniciativas que viajam por outras áreas da tecnologia. E é aí que o metaverso entra. De forma simples, o conceito do metaverso pressupõe um espaço virtual que pretende "unir" o mundo real ao ambiente virtual, com diferentes níveis de imersão. É como levar elementos da realidade para o digital e inserir outros na direção contrária. Nesse ambiente, a realidade virtual e a realidade aumentada prometem ser os caminhos de liderança. Lembra-se do filme “Minority Report”, em que Tom Cruise interagia com projeções digitais no ambiente físico? Algo nesse sentido seria uma das possibilidades do metaverso, cujas bases e diretrizes ainda estão sendo estudadas e desenvolvidas. Imagine quantas inovações, quantos produtos ou serviços podem ser oferecidos com esses novos recursos. Cabe às marcas antever e preparar-se para adentrar nessa realidade.

A ideia é tão promissora que outras empresas já começam a voltar seus olhares para o metaverso. Gigantes como a Microsoft, Epic Games (criadora do game “Fortnite”) e Roblox estudam iniciativas para o ambiente híbrido. Até a Nike, uma das maiores marcas de moda esportiva, está de olho. Toda essa movimentação indica uma tendência a ser observada por empresas, profissionais e marcas em geral. O que veremos daqui para a frente é um mundo cada vez mais conectado e digitalizado, em que a presença digital será um fato cotidiano. Nessa realidade, é sempre bom lembrar que quem não acompanhar as tendências vai ficar para trás e perder grandes oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional e de negócios. Já defendo isso há tempos, mas o advento do metaverso veio para corroborar essa ideia. Também é importante destacar que aqueles que se mantêm na vanguarda da inovação tendem a ter mais sucesso e destaque.

O metaverso não é apenas um novo produto do Facebook, mas um conceito que terá alcance global dentro de anos e só tende a crescer. Nele, inúmeras possibilidades de atuação surgirão, trazendo novas formas de enxergar e lidar com o mundo, o que, por si só, também alterará a percepção e a interação com marcas, produtos e serviços. Quem desejar se manter relevante nessa realidade deve começar a estudar, desde já, os caminhos do metaverso.

A Kodak, gigante mundial do mercado fotográfico, não soube acompanhar as evoluções do setor, especialmente com a fotografia digital, e acabou declarando falência em 2013. A atitude – ou a falta dela – da empresa, de ignorar inovações, ficou conhecida como a “síndrome da Kodak”. Muitas empresas e mesmo profissionais, ainda hoje, insistem em não investir no aperfeiçoamento e acabam perdendo espaço ou mesmo desaparecendo. Em um mundo de transformação constante. buscar o aperfeiçoamento é sobreviver.

Após a revolução digital, não há mais espaço para permanecer estagnado. É preciso estar em constante melhoria. A rapidez com que as coisas mudam diariamente exige cada vez mais de profissionais e corporações. Imagine que a Kodak tinha mais de 100 anos de atividades e sucesso pleno, com faturamento de bilhões e domínio do mercado de fotografias, mas, por uma decisão errada, perdeu todo seu espaço. É até difícil acreditar que foi na empresa que surgiu o primeiro modelo de câmera digital. A alta gestão, no entanto, não quis investir na ideia por pensar que ela acabaria com os tradicionais filmes – o que, de fato, aconteceu.

Trazendo a reflexão para a carreia profissional, aqueles que buscam por novos conhecimentos e os colocam em prática sempre se destacam em meio aos demais. Além disso, empresas e organizações buscam por profissionais bem qualificados e capazes de lidar com grandes desafios. Por exemplo, buscar fazer uma nova formação e se especializar, realizar cursos de atualização e estar sempre estudando é indicado para qualquer profissional e demonstra seu interesse em empreender em si mesmo, na sua carreira e em seu potencial.

No caso da Kodak, depois da concordata, a empresa conseguiu investimentos e se reergueu, ressurgindo das cinzas ao dar, finalmente, a necessária guinada para uma direção promissora. E todas as empresas e os profissionais deveriam aprender com a Kodak, para que não precisem chegar a um estágio tão negativo quanto ela. Manter-se atualizado e saber aproveitar tendências é o que garante perenidade e sustentabilidade a marcar e carreiras.

Quando falamos em “riqueza”, é comum associar imediatamente a dinheiro, bens, capital. O mundo e a sociedade atuais são muito regidos por esses fatores, é bem verdade. No entanto, há um sem-números de outras riquezas na vida que devem ser valorizadas e que são tão importantes quanto – ou até mais – do que o dinheiro. Reconhecer essas tantas riquezas possibilita aproveitar melhor a vida e desenvolver-se com mais prosperidade e felicidade.

Da minha ótica, existem sete principais riquezas que todos devemos buscar: saúde (física e mental), família, vida espiritual (ou espiritualidade), conhecimento (e sabedoria), propósito de vida, relacionamentos (ou networking) e, é claro, a riqueza material (ou financeira). É importante ter sempre em mente que a riqueza mais importante não é a que se toca, mas a que se sente. A riqueza financeira ou material não deve ser o fim maior, mas a consequência de uma causa. Até porque o detentor daqueles primeiros tipos de riqueza pode facilmente construir e conquistar também a riqueza material.

Quando se fala em saúde, deve-se ressaltar que, para ter uma saúde plena, é necessário que ela esteja alinhada em quatro campos: físico, espiritual, mental e emocional. A riqueza de saúde significa bem-estar e equilíbrio. Ela está intimamente ligada à riqueza espiritual. Esta tem a ver com nosso senso de direção e sentido na vida, envolvendo o desenvolvimento de moral, valores e ética positivos. Quando as pessoas se tornam ricas espiritualmente, demonstram amor e senso de cuidado consigo mesmas e com os outros. Isto nos leva às riquezas da família e dos relacionamentos: essas conexões, que devem ser verdadeiras e dedicadas, permitem alcançar novos patamares e são como bases de apoio, uma vez que você sabe com quem pode contar nos diversos momentos da vida.

Aqui, importa ressaltar dois tipos de riqueza especialmente importantes: o conhecimento e o propósito de vida. Todos devem ter em mente que, na sociedade atual, o conhecimento é um dos principais bem que se pode adquirir durante a vida, pois confere poder e abre novos horizontes, além de ser inalienável. É, portanto, um grande investimento e deve ser sempre buscado. O conhecimento, inclusive, serve para concretizar a outra riqueza, que é o propósito de vida. O propósito é a razão pela qual alguém vive ou a causa por que luta. Nesse âmbito, o conhecimento é de especial valia, uma vez que permite viabilizar a realização do propósito.

Ao falar em riqueza, não se pode pensar apenas na financeira ou material. Ela é importante e devemos buscá-la, mas há também outros tipos de riqueza que devem ser valorizados e estar sempre no radar. Afinal, não é só o dinheiro que mede o sucesso e a prosperidade de alguém. Para ser realmente feliz e próspero, é preciso sentir-se completo e esse estado permeia diversas instâncias.

 

Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) e do Instituto Adolfo Lutz constataram que crianças e adolescentes infectadas com covid-19 podem apresentar sintomas clínicos diferentes dos tradicionais, ou seja, distintos dos sintomas habitualmente causados pela doença respiratória aguda, como febre, tosse e desconforto respiratório, causadas por lesões severas causadas pelo SARS-CoV-2 nos alvéolos pulmonares.

Segundo a pesquisa, crianças saudáveis, infectadas pela covid-19, podem apresentar lesões inflamatórias extrapulmonares, como miocardite no coração e colite – inflamação do cólon intestinal. A forma atípica de covid-19 é chamada Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P).

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Os resultados do estudo, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), foram publicados em artigo na revista EClinicalMedicine, do grupo Lancet. Os pesquisadores realizaram a autópsia de cinco crianças que faleceram em decorrência da covid-19 em São Paulo, sendo um menino e quatro meninas, com idade entre 7 meses e 15 anos.

“É importante que os pediatras atentem para essas possíveis manifestações clínicas diferentes de covid-19 em crianças e adolescentes para que a infecção seja diagnosticada e a SIM-P tratada mais rapidamente”, disse à Agência Fapesp, a pesquisadora Marisa Dolhnikoff, professora da FM-USP e coordenadora do projeto.

A pesquisa

De acordo com a Agência Fapesp, os pesquisadores realizaram a autópsia das cinco crianças que faleceram em decorrência da covid-19: duas crianças tinham doenças graves antes da infecção pelo SARS-CoV-2 – uma tinha câncer e outra uma síndrome genética congênita – e as outras três eram saudáveis e desenvolveram a SIM-P. Uma delas apresentou inflamação cardíaca (miocardite), outra inflamação intestinal (colite) e a terceira encefalopatia aguda, que desencadeou convulsões.

Segundo a pesquisa, a SIM-P nas crianças pode ocorrer alguns dias ou semanas após a infecção pelo SARS-CoV-2 e, até agora, pensava-se que essa reação inflamatória exagerada acontecia independentemente de o vírus ainda estar presente no organismo, como resultado de uma reação imune.

As constatações feitas por meio do estudo, no entanto, trazem evidências de que as manifestações da SIM-P são desencadeadas também pela ação direta do novo coronavírus nas células dos órgãos infectados.

“Não estamos dizendo que o que está descrito até agora sobre a síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica está errado, mas acrescentamos a constatação de que a própria lesão causada nos tecidos pelo vírus está relacionada e, muito provavelmente, é um componente importante para a indução dessa resposta inflamatória exagerada em crianças”, ressalta Dolhnikoff.

 

Por José Barroso Filho*

Vivenciamos décadas em semanas.

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A crise sanitária causada pelo novo coronavírus lançou-se a uma profunda crise social, econômica e política.

Porém devemos dar a devida aos danos causados à Educação Brasileira.

Com a crise econômica advinda das necessárias medidas de proteção, os alunos passaram a não frequentar presencialmente as escolas e o ensino, com extrema dificuldade, passou a ser ministrado por via remota.

A rede pública, de uma maneira geral, já apresentava dificuldades com restrições econômicas e financeiras.

Como falar em ensino remoto onde não se conta com computadores, onde não se tem rede de telecomunicações de modo a atender as escolas públicas, onde os alunos não tem equipamentos adequados, onde os professores que, já contavam com adequadas condições de trabalhos, se encontram em profunda inquietação em face da ausência de metodologia adequada a promover o mínimo da imprescindível relação educacional com os alunos.

E mesmo na rede pública, a evasão já se faz sentida dada as dificuldades econômicas experimentadas pelas famílias brasileiras.

Tudo a aumentar a brutal desigualdade existente na sociedade brasileira.

A rede privada está em melhores condições porém com dificuldades evidentes na comprometida relação professor-aluno… a ausência ocasiona danos pedagógicos mas também psicológicos.

De modo geral, os pais sofrem grandes impactos em uma economia e o provimento das demandas educacionais também restam comprometidas.

Por vários fatores, sofrem escolas, pais e alunos em um sistema educacional que nunca foi uma prioridade nacional.

Escolas estão a fechar ou a comprometer seriamente os seus serviços.

Comprometidos ou frustados planos de vida.

Em uma época de imprescindíveis auxílios emergenciais, a Educação merece ser lembrada e não mais uma vez.. esquecida.

Pois bem, necessário um grande pacto nacional em prol da Educação.

Uma sinergia que envolva as empresas de telecomunicações para que facilitem o acesso das escolas e alunos à rede de informática com a necessária isenção de pagamentos.

As escolas precisam de fôlego financeiro para manter as suas estruturas físicas e propiciar melhores condições educacionais e professores e alunos bem como preparar o complexo retorno às atividades presenciais mesmo que mescladas com as atividades remotas.

De onde surgirão tais recursos:

O Banco Central diminuiria o volume dos depósitos compulsórios … injetando liquidez no mercado financeiro com o compromisso de destinação prioritária de recursos para o setor de educação.

Bem assim, o incremento necessário monetário a esse esforço fiscal adviria de operações compromissadas com resgaste mais longo (considerando essas operações como depósitos remunerados no Banco Central)

Em sintonia com a compra de títulos longos emitidos pelo Tesouro Nacional (sem expansão de base monetária) pois creditada nas contas das instituições financeiras (ou seja o dinheiro não sai do Banco Central) …

Ocasionariam uma espécies de debêntures voltados ao Setor Educacional conversíveis em Títulos longos do Tesouro Nacional possibilitando Swap (digamos um swap educacional) não remunerados pela Selic mas pela variação cambial.

O Estado deve aprovar despesas sem fonte tributária.

Mesmo sem aumentar a carga tributária, o Estado poderia manejar diferimentos, compensações, renúncias (a curtíssimo prazo e com contrapartidas) e estimular, fortemente, as transações para estimular o reequilíbrio desse setor tão combalido.

O Estado deve gastar o que for necessário na saúde e na ajuda assistencial aos que estão sem emprego, sem renda, sem alternativas.

Mas também não descurar da Educação.

Inclusive com a utilização de recursos advindos de Contribuições de Intervenção no Dominio Econômico tais como os bilhões existentes nos fundos arrecadados com as CIDs sobre Telecomunicações ou Cinema Nacional.

Talvez e, provavelmente, algo acima escrito incorra em alguma incorreição técnica… jamais omissão ou conformismo.

O sentido está bem claro e implica a resposta que daremos no decorrer da nossa Vida: teremos mais hojes, ontens ou amanhãs?

Em um país em que as escolas fecham, apagam-se as trilhas para o futuro.

*José Barroso Filho é Ministro do Superior Tribunal Militar e Conselheiro do Conselho Nacional de Educação

No meio do caminho, tinha... um navio de 220 mil toneladas. O mundo se viu atônito – como se não bastasse a pandemia – com o bloqueio do Canal de Suez, por onde passam cerca de 12% do comércio mundial, depois do encalhe do navio Ever Given. O navio que bloqueou a passagem causou impactos em diversas escalas na economia mundial. O desencalhe após seis dias foi um alívio para muitos, mas os impactos ainda poderão ser sentidos.

O Canal de Suez foi inaugurado em 1869, passa pelo Egito, ligando o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho, e é importante via de tráfego marítimo entre Europa e Ásia. Após o encalhe, mais de 400 outras embarcações se acumularam nas proximidades, impedidas de prosseguir. Muitas acabaram mudando de trajeto e dando a volta pelo extremo sul da África, tendo que percorrer milhares de quilômetros a mais para chegarem a seus destinos. Pelo Canal de Suez, passam, diariamente, cerca de R$ 53 bilhões em mercadorias. Com o navio encalhado durante seis dias, a estimativa é de perdas econômicas diretas ou indiretas de mais de R$ 300 bilhões. Petróleo, gás, commodities em geral, são transportados pela via marítima. O atraso na entrega poderá gerar aumentos nos preços e desencadear reajustes.

É realmente impressionante como parte da economia mundial depende essencialmente de uma passagem marítima. O canal facilitou a comunicação entre Europa e Ásia, barateando custos de transporte de inúmeras mercadorias. Agora, parado, o efeito foi o contrário. Algo tão inesperado, mas que acende uma luz amarela. O Ever Given, da taiwanesa Evergreeen, é um porta-contêineres gigante de 400 metros de comprimento, um gigante que flutua, e outros como ele podem e devem aparecer e ser cada vez mais comuns. Com este novo patamar de “mega-navios”, há toda uma questão logística envolvida, e, agora, também surge a necessidade de estratégias de contingência. Por azar, o Ever Given encalhou justamente em um trecho do Canal de Suez que é de via única, travando de vez o tráfego.

O incidente serve de lição não só para a administração da via, mas para projetistas ao redor do mundo: é sempre preciso pensar nas possibilidades, desenhar cenários de futuro, mesmo os mais adversos, e desenvolver planos para lidar com eles. O incidente no Canal de Suez também nos serve como evidência de que a economia está, de fato, hiperconectada, e que acontecimentos do outro lado do mundo podem afetar nossa vida. Por isso, é importante estar atento aos movimentos do mercado global. Não estamos mais em uma realidade de isolamento de mercados locais, mas de interdependência. E é preciso estar preparado para esses acidentes e percalços, que podem custar caro.

Todo mundo já deve ter ouvido falar que um tubarão não pode parar de se movimentar, senão ele morre. Essa informação não é totalmente verídica, pois o animal não depende exclusivamente do movimento para respirar. É possível, no entanto, usá-la como alegoria para a vida: não há progresso, evolução e sucesso sem movimento. Letargia e zona de conforto são extremamente nocivas a vidas e carreiras.

Inércia leva à inação, que, por sua vez, é o caminho do fracasso. E aqui podemos entender a inércia não apenas como ficar parado, mas também como “seguir o fluxo”, num movimento uniforme e sem variações que nada acrescenta a sua caminhada. A vida só oferece desenvolvimento e prosperidade a quem não se limita a fazer mais do mesmo e, principalmente, quem tem atitude, que corre atrás, que faz acontecer. Conforme asseverou Albert Einstein, não se pode esperar resultados diferentes fazendo tudo exatamente igual. Esse “fazer tudo exatamente igual” é a inércia de que falo. Ficar parado ou seguir a corrente nunca levará ninguém ao topo, isso podemos concordar.

É bem verdade que, em determinadas situações, pode ser difícil romper a inércia inicial e iniciar um movimento de transformação, seja pessoal ou profissional. Nesses momentos, acredito que uma análise reflexiva aprofundada mostra o único caminho: quebrar esse status quo de marasmo. O medo pode nos paralisar momentaneamente, sim, mas não pode ser maior do que a vontade de ser melhor, de fazer e conquistar mais – e não me refiro aqui a ganância, mas ao desejo honesto de crescimento.

Todo propósito de vida, quando bem definido, mostra caminhos, estratégia e táticas para sua realização. Traçar esse panorama é algo que ajuda a quebrar a inércia. Ao definir um objetivo, é preciso se preparar para cumpri-lo. Essa preparação passa por planejamento e estudo – planejar a rota a ser trilhada e estudar para obter o conhecimento necessário para tal. E que fique claro: o primeiro passo, certamente, será o mais difícil. Justamente o responsável por tirar da inércia. Depois dele, no entanto, tudo vai se tornando, paulatinamente, mais fácil e confortável, à medida que se aprende como lidar com as situações.

O músico pernambucano Chico Science escreveu: “Um passo à frente e você não está mais no mesmo lugar”. Essa saída do lugar é um dos movimentos mais importantes que uma pessoa pode realizar na vida. Indica o real desejo de transformação, de busca de algo mais. O importante é não ficar parado. Assim como o “mito” dos tubarões, nós também não fomos feitos para a letargia. Há que evitá-la a todo custo.

Antes de quaisquer considerações, é preciso fazer alguns questionamentos pertinentes: o que é sucesso? Existe mesmo uma fórmula do sucesso? São perguntas que sempre rondam pessoas que alcançaram determinado status na vida. E as respostas a elas são incertas e maleáveis, pois o sucesso funciona de forma diferente para cada pessoa. Bom, a verdade é que não há uma “receita do bolo”, mas existem, ao menos, indicações de como proceder para viabilizar um caminho vitorioso.

A toda pessoa de sucesso, embora caminhem por trilhas diversas, há algumas características que são comuns, quais sejam: foco, determinação, resiliência, estudo, planejamento, trabalho árduo e iluminação divina. Dentre essas, atenho-me aqui à resiliência, pois a considero a principal habilidade que uma pessoa que quer alcançar o sucesso precisa ter. Resiliência é a capacidade de suportar as intempéries da jornada, as “porradas” que a vida dá, sem desanimar ou esmorecer. É saber cair e levantar-se, de cabeça erguida, para seguir a caminhada.

Para ser resiliente, é preciso também ter inteligência emocional e um mindset positivista. A inteligência emocional viabiliza manter o pensamento em ordem e não se abalar frente às adversidades que surgem na luta pela prosperidade. Como o próprio termo sugere, é saber lidar com as emoções e não deixar que elas influenciem de forma negativa na sua performance. Torna-se, portanto, habilidade essencial a quem enfrenta diariamente dificuldades, dentro da busca pelo sucesso. Desenvolver inteligência emocional pode não ser um processo fácil ou rápido, mas traz, com certeza, grandes benefícios à vida de todo empreendedor – mais ainda, de toda pessoa.

Para cada jornada, a vida vai lhe exigir habilidades e competências específicas. Cabe a você saber enxergá-las e desenvolvê-las para, assim, alcançar o tão almejado sucesso. Em cada empreitada iniciada, é preciso fazer uma análise completa e ter uma visão panorâmica da situação e das possibilidades de futuro para melhor se preparar para as batalhas vindouras. Se não há uma fórmula exata para o sucesso, ao menos pode-se dizer que é preciso, antes de tudo, estar pronto para o desafio e decidir verdadeiramente encará-lo. No mais, tudo vem com o tempo.

Um artigo publicado na revista Cryosphere Discussions por cientistas das universidades de Edimburgo, Leeds e a University College London revela que, por conta do aquecimento global, o planeta Terra perdeu 28 trilhões de toneladas de gelo entre 1994 e 2017.

Na pesquisa, os cientistas descrevem a perda de gelo como "impressionante" e apontam que, se seguir neste ritmo, o nível do mar pode subir até um metro ao final deste século.

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Segundo o professor e diretor do Centro de Observação Polar e Modelagem da Universidade de Leeds, Andy Shepherd, um centímetro de elevação do mar é equivalente a cerca de 1 milhão de pessoas obrigadas a se mudarem de regiões mais baixas.

Shepherd relembra que outros pesquisadores já haviam analisado áreas individuais, como Antártica e Groenlândia, mas é a primeira vez que é feito um estudo que envolve o planeta inteiro. A análise do artigo equivale ao "pior cenário possível", previsto nos estudos do Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

O estudo foi feito após cientistas da Universidade de Ohio constatarem o nível da queda de neve da Groenlândia, que já não consegue repor no mesmo ritmo que o gelo derrete. Deve-se destacar que a cobertura de gelo do país é a segunda maior do mundo.

Informações divulgadas pelo Serviço Copernicus de Mudanças Climáticas da Europa apontam 2019 como o segundo ano mais quente já registrado. Em outro estudo divulgado pela Nasa, a última década (2010-2019) é considerada a com a maior temperatura.

Pessoas que foram infectadas com o novo coronavírus, mas ficaram assintomáticas podem ter uma resposta imunológica mais fraca ao vírus. É o que sugere um artigo publicado na semana passada na revista científica Nature Medicine que fez uma análise detalhada, tanto clínica quanto imunológica, de 37 pacientes chineses infectados que não apresentaram sintomas.

Os autores, liderados por Ai-Long Huang, compararam o grupo de assintomáticos com 37 pacientes com sintomas leves. Todos os 74 estavam internados em um hospital no distrito de Wanzhou, no sudoeste da China, e tinham sido diagnosticados com teste de PCR, que identifica a presença do vírus geneticamente. A China, onde surgiu a pandemia, adotou uma política de isolar os pacientes diagnosticados para controlar a disseminação da Covid-19.

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As análises apontaram que os anticorpos IgG produzidos pelos assintomáticos eram significativamente mais baixos que os dos sintomáticos durante a fase aguda da infecção. São eles que apontam uma resposta de longo prazo.

E de 8 a 12 semanas após a alta hospitalar, observou-se que os níveis de anticorpos neutralizantes (aqueles que de fato têm capacidade de neutralizar o vírus) diminuíram em 81,1% nos pacientes assintomáticos, em comparação com 62,2% dos pacientes sintomáticos.

O resultado, porém, não significa necessariamente que as pessoas possam voltar a ser infectadas. Mesmo níveis baixos dos anticorpos neutralizantes podem atuar de modo protetivo. O estudo não traz conclusões nesse sentido e alerta para a necessidade de pesquisas de mais longo prazo para definir quanto tempo dura a imunização contra a doença em pacientes já infectados.

Passaporte de imunidade?

Mas o trabalho levanta um alerta ao indicar que pessoas assintomáticas que só fossem testadas, por exemplo, depois de dois ou três meses da infecção, poderiam dar negativo em testes sorológicos.

São eles que estão sendo usados em estudos em vários locais do Brasil para tentar medir a taxa de prevalência da doença na população.

Os autores de fato argumentam que esse achado, juntamente com análises anteriores de anticorpos neutralizantes em pacientes em recuperação da covid-19, levanta preocupações em relação à validade de usar testes sorológicos para indicar pessoas supostamente já imunes à doença.

"Esses dados podem indicar os riscos do uso de 'passaportes de imunidade' da covid-19 e apoiam o prolongamento de intervenções de saúde pública, incluindo distanciamento social, higiene, isolamento de grupos de alto risco e testes generalizados", escrevem os pesquisadores.

"Novos estudos sorológicos (que determinam a presença de anticorpos) longitudinais, analisando mais indivíduos sintomáticos e assintomáticos, são urgentemente necessários para determinar a duração da imunidade mediada por anticorpos. Além disso, baixos níveis de IgG antiviral em pacientes assintomáticos, com maior probabilidade de se tornar soronegativos, apoiam ainda mais a necessidade de pesquisas para estudar a verdadeira taxa de infecção."

Autoridades de saúde de alguns países, como a Alemanha, estão debatendo a ética e a viabilidade de se permitir que pessoas que tiveram um exame de anticorpos positivo circulem com mais liberdade do que as que não tiveram.

Sem desespero

Jin Dong-Yan, professor de virologia da Universidade de Hong Kong que não participou do grupo de pesquisa, disse que o estudo não nega a possibilidade de outras partes do sistema imunológico poderem oferecer proteção. Algumas células memorizam como lidar com um vírus quando são infectadas pela primeira vez e podem apresentar uma proteção eficiente se houver uma segunda rodada de infecção, disse.

Cientistas ainda investigam se este mecanismo funciona para o novo coronavírus. "A descoberta neste estudo não significa que o céu está desabando", disse Dong-Yan, observando ainda que o número de pacientes estudados foi pequeno.

'Não sabemos como interpretar os resultados de testes'

Para o médico e pesquisador Ricardo Schnekenberg, pós-doutorando da Universidade de Oxford, que tem analisado há mais de dois meses os resultados dos testes rápidos sorológicos, que proliferam no Brasil, a pesquisa levanta muitas dúvidas sobre as inferências feitas com base nesses resultados. "Não sabemos como interpretar adequadamente os resultados dos testes de anticorpos. E isso pode afetar a confiança nos estudos epidemiológicos que usam anticorpos para medir a prevalência da doença na população", disse em entrevista ao Estadão.

Segundo ele, "chamou a atenção que na 2ª fase da pesquisa Epicovid19 (conduzida pela Universidade Federal de Pelotas em 133 cidades brasileiras), a cidade de Breves, no Pará, perdeu metade de sua prevalência de anticorpos em relação à primeira fase da pesquisa". "Será que pode ser por causa dessa redução dos anticorpos em assintomáticos?" No entanto, ele também é cauteloso quanto às avaliações de imunidade. "Talvez não precisemos ter grande quantidade de anticorpos para conseguir neutralizar o vírus." (COM AGÊNCIA INTERNACIONAL)

O chefe de opinião do New York Times renunciou ao cargo depois de ter recebido críticas de seus próprios colegas de redação por ter publicado uma coluna de um senador republicano na qual pedia a mobilização militar para enfrentar os protestos do país.

James Bennett, responsável pelas páginas de editorial e opinião do jornal desde maio de 2016, defendeu a coluna intitulada "Mandem o exército", do senador Tom Cotton.

Bennet argumentou que o artigo era um exemplo do compromisso do jornal com a diversidade ideológica, palavras que geraram revolta dentro e fora da redação.

Cotton pede em seu texto "uma demonstração extraordinária de força para dispersar, deter e finalmente dissuadir os infratores da lei", como resposta aos protestos contra o racismo, que ocorrem desde o fim de maio nos Estados Unidos após a morte de George Floyd, um cidadão negro, nas mãos de um policial branco.

Cerca de 800 funcionários do jornal assinaram uma petição em protesto contra a publicação da coluna. Muitos dos funcionários do jornal tuitaram: "fazendo isto, põe-se em risco o pessoal negro do @NYTimes".

A.G. Sulzberger, dono do jornal, defendeu a princípio a decisão de publicar a coluna, mas depois disse que o texto não cumpria com os padrões do New York Times. Bennet admitiu depois que não havia lido o texto antes da publicação.

Neste domingo, Sulzberger considerou Bennet "um jornalista de enorme talento e integridade", em um comunicado no qual anunciou sua renúncia.

A nota não menciona a polêmica provocada pela coluna, mas o dono admitiu que "na última semana detectou-se um colapso significativo no processo de edição, e não é o primeiro nos últimos anos".

"James e eu acordamos que seria necessário uma nova equipe para dirigir o departamento através de um período de mudanças".

O jornal nomeou Katie Kingsbury, no jornal desde 2017, como encarregada interina de opinião até depois das eleições presidenciais de novembro.

Um artigo produzido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC), diz que já foi sinalizada a possibilidade da alteração as datas de aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A decisão, segundo o Inep, será à medida que o cenário devido à pandemia do novo coronavírus se demonstrar mais definido.O órgão ainda disse que, no momento atual, é prematuro realizar qualquer adiamento. 

“Em que pese a possibilidade de adiamento da aplicação do Enem ser discutida oportunamente, é fundamental realizar todos os atos necessários à elaboração das provas e à garantia da estrutura necessária para a execução do Exame, sob pena de ele não se realizar, em tempo hábil, para ser utilizado para o ingresso nas universidades, em 2021. Adiar a prova sem embasamento técnico pode ensejar a remarcação de datas por seguidas vezes, o que não é razoável e acarreta um cenário de insegurança aos participantes do Enem”, diz Inep. 

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O órgão ainda garante que o público que realiza a prova vai muito além dos concluintes do ensino médio. “Dos participantes do Enem 2019, mais de 60% já haviam concluído o ensino médio em anos anteriores; pessoas interessadas em obter uma segunda graduação, mudar de curso em andamento ou aquelas que fazem o Enem mais de uma vez para conseguir entrar no curso e/ou na universidade almejados. Ademais, conforme relatos de secretários de Educação de alguns estados, mesmo os estudantes que estão concluindo o ensino médio neste ano querem realizar o Enem,” afirma. 

Sendo assim, no que se trata de definição das datas do exame, o Inep leva em consideração diversos aspectos, como as políticas que utilizam o resultado da prova para acesso ao ensino superior e quais têm datas marcadas para lançamento de acordo com o início do ano letivo das instituições de educação superior. “O Enem assegura que todo participante concorra, fazendo as mesmas provas. Há vagas em mais de mil instituições de ensino superior, públicas e privadas, em todo o país, além de 50 instituições portuguesas”, diz o artigo.

 O Inep ainda acrescenta que reflete se o adiamento do Enem é suficiente para superar todas as dificuldades decorrentes da crise provocada pelo coronavírus. “O Inep apoia o MEC no trabalho para combater as desigualdades históricas da educação básica brasileira, que nos levou à incômoda posição de lanterna na educação na América Latina; dados do Pisa, avaliação executada no Brasil pelo Inep”, informa. 

As inscrições para o Enem já estão abertas e seguem até a próxima sexta-feira (22), por meio da Página do Participante. As provas do Exame estão marcadas para os dias 1º e 8 de novembro na versão impressa e 22 e 29 do mesmo mês na versão digital.

Estamos de volta com as “verdades” defendidas por Robbins (2005) em seu livro “O Segredo em Gestão de Pessoas”, e desta vez o assunto é sobre “recompensa”. Segundo ele, há um erro muito comum dos gestores no processo de recompensa dos funcionários – geralmente recompensam comportamentos que desejam desestimular e deixam de recompensar comportamentos que querem estimular. Exemplifica: “a direção diz que pretende fortalecer o trabalho em equipa, mas acaba por recompensar as concretizações individuais, e fica surpreendida quando colaboradores competem entre si…”(p.64).

É preciso que os gestores revejam o seu Sistema de Recompensa, para não caírem neste equívoco de incentivarem comportamentos contrários aos pretendidos.

O que devo fazer para recompensar adequadamente?

A orientação do autor é, primeiro fazer um diagnóstico do tipo de comportamentos que estão a ser recompensados, para depois alterar o seu sistema com o objetivo de obter os comportamentos desejados: “Se quiser qualidade, recompense qualidade. Se pretender um comportamento ético, recompense os colaboradores que atuam de forma ética” (p.65).

De fato, mudar os Sistemas de Recompensas não é nada fácil, mas pequenas alterações podem gerar grandes resultados. Um exemplo interessante utilizado pelo autor traz a experiência da nossa casa para o contexto laboral: se comprarmos uma barra de chocolate para os nossos dois filhos e pedirmos que dividam entre si, provavelmente irão lutar pela sua metade. Mas se você simplesmente entregar a barra de chocolate ao seu filho e lhe pedir que divida com sua irmã e deixe que ela escolha primeiro a sua metade, certamente evitaria a disputa pela sua parte. Ou seja, este é um exemplo simples de partilha de responsabilidade que leva a uma divisão equitativa sem confrontos.

A importância de recompensar comportamentos certos!

No final, Robbins (2008) traz uma nota com sua experiência pessoal para deixar claro a importância de recompensar corretamente. Ele conheceu uma senhora rica que continuamente dizia ao seu filho: “Não te preocupes em poupar dinheiro. Terás muito quando eu morrer”. Moral da história: esta senhora viveu muitos anos e nunca entendeu a razão do seu filho desejar tanto a sua morte. O problema é que foi ela própria que estimulou uma atitude contrária ao que pretendia para que o filho pudesse conquistar a recompensa.

Se por exemplo esta senhora tivesse dito: “Vou dar-te 50 mil dólares no início de cada ano enquanto for viva. Mas quando eu morrer, todo o dinheiro que sobrar será doado para beneficência”. Assim, certamente o seu filho teria uma atitude muito diferente, haveria mais interesse em sua longevidade e não o anseio pela sua morte.

Portanto, não devemos estimular em nossos colaboradores comportamentos que não são desejados, e sim reforçar aqueles que esperamos obter para, então, recompensá-los adequadamente. Pense nisso!

* Robbins, Stephen P. “O Segredo na Gestão de Pessoas – Cuidado com as Soluções Milagrosas”, 1ª ed., Lisboa: Centro Atlântico, 2008.

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