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Ashleigh Barty surpreendeu o mundo do tênis ao anunciar, no fim desta terça-feira, sua aposentadoria das quadras. Por meio de uma publicação em suas redes sociais, a tenista australiana informou a decisão e disse que dará maiores explicações sobre o porquê de sua aposentadoria em entrevista coletiva nesta quarta-feira.

"Hoje é difícil e cheio de emoção para mim ao anunciar minha aposentadoria do tênis. Eu não tinha certeza de como compartilhar essa notícia com vocês. Sou muito grata por tudo que este esporte me deu e saio orgulhosa e realizada. Obrigado a todos que me apoiaram ao longo do caminho, sempre serei grata pelas memórias que criamos juntos ao longo da vida ", escreveu a australiana.

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Ashleigh Barty tem apenas 25 anos e é atualmente a líder do ranking da WTA, posição que domina desde junho de 2019. A australiana foi campeã do Aberto de seu país no início de 2022 e era apontada como favorita para os demais Grand Slams da temporada. Barty também conquistou Roland Garros, em 2019, e o Torneio de Wimbledon, em 2021.

Recentemente, Barty havia anunciado a desistência de competir no torneio de Indian Wells e no Masters 1000 de Miami. Ela alegou que precisa "cuidar do corpo". Cansaço físico e mental podem ser as principais motivações para a jovem estrela do tênis abandonar a profissão no auge da carreira.

A australiana também tem carreira vitoriosa jogando em duplas. Foi campeã do US Open de 2018, em parceria com a norte-americana Coco Vandeweghe.

Em 2014, Ashleigh Barty fez uma pausa na carreira de tenista para se dedicar a outro esporte pelo qual é apaixonada: o críquete. Assinou contrato com o Brisbane Heat, mas logo voltou ao tênis. Em 2016, retomou a carreira e rumou ao topo do ranking, posição que ostenta até hoje.

Em resposta à publicação em que Barty anuncia sua aposentadoria, a WTA (Associação de Tênis Feminino) agradece a australiana por toda a dedicação ao esporte: "Obrigada por ser uma embaixadora incrível para este esporte e para as mulheres ao redor do mundo. Sentiremos sua falta".

A australiana Ashleigh Barty conquistou neste domingo o título do WTA 1000 de Cincinnati, disputado em quadras rápidas nos Estados Unidos. A atual número 1 do mundo precisou apenas de 1 hora e 12 minutos para fazer 2 sets a 0 - com parciais de 6/3 e 6/1 - na suíça Jil Teichmann, sensação do torneio e 76.ª colocada do ranking da WTA, e levantar um troféu pela quinta vez na temporada.

Mais uma vez o aproveitamento no serviço foi um dos fatores determinantes para a vitória de Barty. A australiana conseguiu colocar 93% do primeiro saque em quadra e venceu 70% destes pontos. A líder do ranking da WTA também teve uma grande performance nas devoluções, ganhando 33 dos 63 pontos no jogo.

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Aos 25 anos, Barty chega ao 13.º título da carreira. Só em 2021, também foi campeã de Wimbledon, no WTA 1000 de Miami (Estados Unidos) e nos WTA 500 de Melbourne (Austrália) e Stuttgart (Alemanha). A número 1 do mundo também foi finalista no saibro de Madri, na Espanha, onde foi superada pela belarussa Aryna Sabalenka, e já acumula 40 vitórias e apenas sete derrotas na temporada.

Barty já acumula 89 semanas como número 1 do mundo, sendo 82 consecutivas. Ela tem mais de dois mil pontos de vantagem para a segunda colocada, a japonesa Naomi Osaka, e vai aumentar essa diferença. O título de Cincinnati rende 900 pontos para uma jogadora que não defende nada. Com isso irá para a 10.285 no total. Já Osaka foi finalista no ano passado e defendia 585 pontos. Como caiu nas oitavas, fez apenas 105 e ficará com 6.666, sendo até ultrapassada por Sabalenka, que será a nova número 2.

Sem perder sets na semana, Barty passou por três campeãs de Grand Slam durante o torneio. Ela derrotou a belarussa Victoria Azarenka nas oitavas, a checa Barbora Krejcikova nas quartas e a alemã Angelique Kerber na semifinal. Com grande desempenho no saque, sequer enfrentou break points nos primeiros sets desses três jogos, algo que se repetiu na final deste domingo.

Já a vice-campeã Teichmann encerra uma excelente semana. A suíça de 24 anos eliminou Osaka, a compatriota Belinda Bencic e a checa Karolina Pliskova. Com os 585 pontos da final, vai saltar para o 45.º lugar do ranking, ficando apenas quatro posições abaixo da melhor marca da carreira. Na atual temporada, já havia sido semifinalista em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

Ashleigh Barty é mais uma das favoritas a abandonar a disputa em Roland Garros. Depois de a japonesa Naomi Osaka se despedir alegando depressão, foi a vez da número 1 do mundo dar adeus ao Grand Slam francês sem derrota na quadra e precocemente. A australiana não suportou as dores no quadril e desistiu de encerrar o jogo diante de Magda Linette, pela segunda rodada.

Barty já havia sofrido com o problema físico na estreia, mas conseguiu vencer as dores. Desta vez, porém, a história foi diferente. Com dificuldade nos movimentos, acabou facilmente batida no primeiro set, por 6/1. Ao fim da parcial pediu atendimento médico.

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A busca pelo bicampeonato acabou quando o segundo set estava em 2 a 2. A campeã de 2019 abandonou o jogo para não agravar seu problema. Ela não disputou a competição em 2020 por causa da pandemia e tentava, portanto, o segundo título seguido no saibro de Paris. Sucumbiu para os problemas físicos.

Melhor para a polonesa, que avança à terceira rodada, na qual desafiará a tunisiana Ons Jabuer, cabeça de chave 25 em Roland Garros, que eliminou a australiana Astra Sharma com 6/2 e 6/4.

Em outro abandono no dia, a checa Petra Kvitova, cabeça de chave 11, não foi à quadra diante de Elena Vesnina por causa de um acidente na entrevista coletiva. A jogadora caiu e acabou torcendo o tornozelo após dar declarações da vitória na estreia. Ela não se recuperou a tempo e optou por desistir da disputa ao conversar com sua equipe.

Demais resultados desta quinta-feira:

Barbora Krejcíková superou Ekaterina Alexandrova por 6/2 e 6/3, Sofia Kenin ganhou de Hailey Baptiste por 7/5 e 6/3, Jéssica Pegula anotou um duplo 6/3 em Tereza Martincová, Karolína Muchova bateu Varvara Lepchenko por 6/3 e 6/4, Elina Svitolina venceu Ann Li por 6/0 e 6/4 e Marta Kostyuk eliminou Zheng Saisai com 6/3 e 6/4.

Número 1 do mundo, Ashleigh Barty está garantida nas quartas de final do Aberto da Austrália. A tenista da casa precisou de 1 hora e 11 minutos para derrotar a americana Shelby Rogers, a 57.ª colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4, nesta segunda-feira.

Barty busca ser a primeira australiana campeã do Grand Slam de Melbourne desde 1978 e engatou o oitavo triunfo consecutivo. Sua próxima oponente vai ser Karolina Muchova, da República Checa e número 27 do mundo, que derrotou a belga Elise Mertens (16.ª) por 7/6 (7/5) e 7/5.

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As quartas de final também terão um confronto americano. Número 61 do mundo, Jessica Pegula surpreendeu nesta segunda-feira ao vencer a ucraniana Elina Svitolina, a quinta colocada no ranking, por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 3/6 e 6/3. Sua oponente vai ser Jennifer Brady, número 24 do mundo, que venceu a croata Donna Vekic (33.ª) por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 7/5.

Os outros dois confrontos das quartas de final da chave feminina do Aberto da Austrália já estavam definidos e vão ser Hsieh Su-Wei (Taiwan) x Naomi Osaka (Japão) e Serena Williams (Estados Unidos) x Simona Halep (Romênia).

O tão esperado duelo entre Serena Williams, ex-número 1 do mundo, e Ashleigh Barty, a atual líder do ranking da WTA, pelas semifinais do Yarra Valley Classic, um dos três WTA 500 que estão sendo disputados de forma simultânea em Melbourne, não irá acontecer. A americana desistiu da partida desta sexta-feira (5), alegando uma lesão no ombro direito, e tenta se poupar para o Aberto da Austrália, que começa nesta segunda.

Durante a semana em Melbourne, Serena fez três jogos e venceu a russa Daria Gavrilova, a búlgara Tsvetana Pironkova e a americana Danielle Collins. Mas não aguentou o ritmo, já que mais cedo nesta sexta-feira havia batido a compatriota por 2 sets a 1 - com parciais de 6/2, 4/6 e 10 a 6 no match tie-break -, pelas quartas de final.

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Com isso, Barty, que derrotou a americana Shelby Rogers por 2 sets a 1 - parciais de 7/5, 2/6 e 10 a 4 no match tie-break -, nas quartas, já garante uma vaga na final do WTA 500, que acontece no complexo do Melbourne Park. A número 1 do mundo espera pela vencedora do confronto entre a espanhola Garbiñe Muguruza e a checa Marketa Vondrousova, que acontecerá neste sábado.

Para chegar às semifinais, Muguruza venceu uma reedição da final de 2020 do Aberto da Austrália contra a americana Sofia Kenin por 2 sets a 0, com um duplo 6/2, e Vondrousova garantiu vaga superando a argentina Nadia Podoroska por 4/6, 6/3 e 10 a 4 no match tie-break.

OSAKA INVICTA - Em ótima fase no circuito profissional, a japonesa Naomi Osaka garantiu vaga nas semifinais do Gippsland Trophy, outro dos três WTA 500 da semana em Melbourne. A número 3 do mundo avançou na competição depois de vencer a romena Irina Camelia Begu por 7/5 e 6/1. A sua rival será a belga Elise Mertens, número 20 do ranking, que derrotou a quinta colocada Elina Svitolina por 6/3, 5/7 e 10 a 6 no match tie-break.

"Minha adversária foi muito complicada para mim. Eu nunca havia jogado contra ela antes. Então, só de não ter que jogar aquele tie-break de 10 pontos, eu já fico muito aliviada", disse Osaka ao destacar a mudança de regra para os torneios dessa semana. A WTA adotou um match tie-break no lugar do terceiro set para acelerar a programação antes do Aberto da Austrália.

Osaka está invicta há quase um ano. Sua última derrota foi no dia 7 de fevereiro de 2020 para a espanhola Sara Sorribes, pela Fed Cup. A japonesa disputou poucos torneios desde então, mas já defende uma invencibilidade de 14 partidas, com destaque para o título do US Open do ano passado.

A surpresa na rodada foi a eliminação da romena Simona Halep. A número 2 do mundo sofreu uma dura derrota por 6/2 e 6/1 para a russa Ekaterina Alexandrova, 33.ª do ranking, que enfrenta nas semifinais a estoniana Kaia Kanepi, que sequer precisou entrar em quadra, beneficiada pela desistência da checa Karolina Muchova, com uma lesão abdominal.

Duas das favoritas ao título do Yarra Valley Classic, um dos três WTA 500 que estão sendo disputados de forma simultânea em Melbourne como preparação ao Aberto da Austrália, a australiana Ashleigh Barty e a americana Serena Williams tiveram caminhos opostos nesta quarta-feira para conseguirem a classificação às quartas de final. A atual número 1 do mundo sofreu em seu partida, enquanto que ex-líder do ranking, hoje em 11º lugar, passou sem dificuldades.

O segundo jogo de Barty na competição começou com um "pneu" para cima da checa Marie Bouzkova, que depois empatou ao faturar a segunda parcial. Só que no terceiro e decisivo set, a anfitriã mostrou por que é a melhor do mundo na atualidade e sacramentou a vitória anotando parciais de 6/0, 4/6 e 6/3. Nas quartas de final, a australiana medirá forças com a americana Shelby Rogers, que tirou a croata Petra Martic, sétima pré-classificada, com triunfo por 2 sets a 0 - parciais de 7/6 (7/1) e 6/3.

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Sem trabalho, Serena superou a búlgara Tsvetana Pironkova por 6/1 e 6/4, em 1 hora e 14 minutos. Foi uma atuação bastante segura da americana, que não enfrentou break points, cedeu apenas nove games em seus games de saque e venceu 80% dos pontos jogados com seu primeiro serviço. Agora, a ex-número 1 vai enfrentar a compatriota Danielle Collins, que ganhou da checa Karolina Pliskova, sexta do mundo, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/5) e 7/6 (7/3).

Cabeça 2 do torneio, a americana Sofia Kenin, atual campeã do Aberto da Austrália, copiou Barty e também levou um susto em sua partida. Saiu perdendo da compatriota Jessica Pegula e teve que buscar a virada para fechar o jogo com placar final de 5/7, 7/5 e 6/2. Nas quartas de final vai enfrentar a espanhola Garbiñe Muguruza, que bateu a russa Anastasia Pavlyuchenkova por 6/1 e 6/2. O duelo será uma reedição da final do Grand Slam australiano no ano passado.

HALEP AVANÇA - Em outro torneio em Melbourne, o Gippsland Trophy, a romena Simona Halep conquistou mais uma boa vitória nesta quarta-feira. Ela precisou de 1 hora e 34 minutos para superar a alemã Laura Siegemund em sets diretos, com as parciais de 6/2 e 6/4, e se garantiu nas quartas de final. Ela poderia cruzar com a polonesa Iga Swiatek, mas a atual campeã de Roland Garros foi surpreendida e não fez valer a condição de cabeça de chave número 6, caindo diante da russa Ekaterina Alexandrova por 6/4 e 6/2.

O dia não foi fácil para a japonesa Naomi Osaka e para a ucraniana Elina Svitolina. Ambas saíram perdendo suas respectivas partidas de terceira rodada e tiveram que buscar a virada. Cabeça 3, Svitolina foi a que teve mais trabalho para superar a letã Jelena Ostapenko com placar final de 6/7 (4/7), 6/3 e 6/2.

Osaka também levou um susto na primeira parcial e saiu perdendo contra a britânica Katie Boulter. Assim como fez Svitolina, foi buscar a virada e acabou vencendo depois de 1 hora e 48 minutos de confronto, fechando a partida com parciais de 3/6, 6/3 e 6/1.

Nas quartas de final, Svitolina medirá forças com a belga Elise Mertens, que despachou a francesa Caroline Garcia em sets diretos, com placar final de 7/6 (7/1) e 6/3. Segunda pré-classificada, Osaka jogará agora contra a romena Irina-Camelia Begu, que passou de virada pela britânica Johanna Konta por 2 a 1 - parciais de 4/6, 7/6 (12/10) e 7/6 (7/4).

KERBER - A quarta-feira em Melbourne teve também o início da disputa do Grampians Trophy, torneio que reúne as tenistas que ficaram totalmente isoladas durante a quarentena na Austrália. Ex-número 1 do mundo e campeã do Aberto da Austrália de 2016, a alemã Angelique Kerber foi uma das afetadas que esteve em quadra. Cabeça de chave número 8, fez valer o favoritismo contra a checa Katerina Siniakova e venceu por 2 sets a 1 - com parciais de 6/3, 4/6 e 6/3.

Na segunda rodada, Kerber medirá forças com a tunisiana Ons Jabeur, que passou fácil pela russa Anna Blinkova, aplicando um duplo 6/1.

Outras duas favoritas que também superaram a estreia foram Anett Kontaveit e Jennifer Brady. A estoniana fez valer a condição de sexta pré-classificada para cima da americana Christina Mchale, marcando parciais de 6/1 e 6/3. Sétima mais bem cotada, a americana bateu a experiente russa Svetlana Kuznetsova com o placar final de 6/3 e 6/0.

Kontaveit terá pela frente a americana Bethanie Mattek-Sands, algoz da checa Barbora Strycova com parciais de 7/6 (7/3) e 6/2. Por sua vez, Brady enfrentará a ucraniana Marta Kostyuk, que superou a canadense Gabriela Dabrowski em sets diretos (6/0 e 6/3).

Após quase um ano parada, a número 1 do mundo está de volta às quadras de forma oficial. Nesta terça-feira (2), a australiana Ashleigh Barty conseguiu uma boa vitória na estreia do Yarra Valley Classic, um dos três WTA 500 que a cidade de Melbourne recebe nesta semana. Ela marcou um duplo 6/3 contra a romena Ana Bogdan, 93ª do ranking, em 1 hora e 17 minutos.

Barty não disputava um torneio oficial desde o final de fevereiro do ano passado, quando foi semifinalista em Doha, no Catar. Isso aconteceu pouco antes de o circuito profissional ser paralisado por cinco meses devido à pandemia do novo coronavírus e a australiana preferiu não atuar nas competições do segundo semestre, por conta do risco de contaminação pela Covid-19 e das rígidas normas de quarentena na Austrália.

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"Eu me diverti muito aqui hoje (terça-feira) e acho que senti muito a falta de vocês também", disse Barty. "Este é um dos meus lugares favoritos para jogar no mundo inteiro. E depois de 11 ou 12 meses sem jogar, eu estava sentindo falta dessa sensação de vir aqui e competir", acrescentou.

A próxima adversária de Barty será a checa Marie Bouzkova, cabeça 16 do torneio e 52.ª do ranking. A tenista da República Checa venceu a espanhola Aliona Bolsova, 106ª colocada, por 2 sets a 1 - com parciais de 6/3, 6/7 (6/8) e 6/2.

Em outro torneio desta semana, o Gippsland Trophy, a japonesa Naomi Osaka, atual campeã do US Open, passou sem sustos pela francesa Alizé Cornet, superando a estreia com um duplo 6/2 em 1 hora e 11 minutos. Depois de vencer o seu primeiro jogo oficial desde o título em Nova York, a atual número 3 do mundo medirá forças com a britânica Katie Boulter, que foi a responsável pela eliminação da americana Coco Gauff.

A belga Elise Mertens foi outra das favoritas que avançou às oitavas de final. Sétima pré-classificada, ela superou a japonesa Mayo Hibi com um duplo 6/2. Sua próxima adversária será a francesa Caroline Garcia, que fez valer a condição de cabeça de chave 12 e venceu a húngara Timea Babos com duplo 6/4.

Depois de vencer as últimas 15 partidas que disputou, fechando 2020 com dois títulos seguidos e abrindo 2021 com uma conquista em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, a bielo-russa Aryna Sabalenka voltou a sentir o gosto amargo de uma derrota. Ela foi superada em sua estreia pela estoniana Kaia Kanepi, com parciais de 6/1, 2/6 e 6/1.

A australiana Ashleigh Barty, número 1 do ranking mundial da WTA, anunciou na noite de segunda-feira que não vai participar da edição de 2020 de Roland Garros, Grand Slam em Paris disputado em quadras de saibro, que neste ano sofreu alteração na sua data original, em maio e junho, por causa da pandemia do novo coronavírus e agora acontecerá entre os dias 27 deste mês e 11 de outubro.

A tenista de 24 anos justificou a sua ausência em Roland Garros, onde é a atual campeã, pelo risco de contaminação pela Covid-19, em meio a um recente aumento de casos na Europa, além de citar algumas restrições que ela teria para treinar em seu próprio país. Barty já havia desistido do US Open, Grand Slam que está sendo disputado em Nova York, nos Estados Unidos, pelo mesmo motivo.

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"Foi uma decisão difícil de tomar, mas infelizmente eu não vou competir na Europa este ano. A edição de Roland Garros do ano passado foi o torneio mais especial da minha carreira, então não foi fácil tomar essa decisão", disse a australiana por meio de um comunicado oficial.

"Existem duas razões para eu não jogar. A primeira é que a minha saúde ainda corre risco com a covid-19. E a segunda é a minha preparação, que não foi a ideal, já que não posso treinar com o meu técnico por conta das restrições de viagens no meu estado na Austrália", acrescentou a jogadora, que é treinada por Craig Tyzzer, eleito o melhor técnico do ano de 2019.

"Desejo a todas as jogadoras e à Federação Francesa de Tênis o melhor durante o torneio. Agora estou pensando em fazer uma longa pré-temporada e nos torneios da Austrália durante o verão (no hemisfério sul)", acrescentou a jovem australiana, que sonha conquistar um título de Grand Slam em casa. Este ano foi semifinalista do Aberto da Austrália, em Melbourne.

"Este foi um ano muito difícil para todos e embora eu esteja um pouco desapontada, pensando no tênis, a minha saúde e também a da minha família e da minha equipe são prioridade. Muito obrigada a todos os meus fãs por todo o apoio. Não posso esperar para competir diante de vocês de novo", completou.

Apesar de não defender o título em Paris, Barty não terá muito prejuízo no ranking. Isso porque a WTA modificou temporariamente o cálculo da pontuação. Serão considerados os 16 melhores resultados de cada jogadora no intervalo de 22 meses, entre março de 2019 e dezembro de 2020. Na prática, isso isenta as tenistas de defender pontos. E assim ela vai manter os 2 mil pontos conquistados no ano passado.

Número 1 do mundo, a australiana Ashleigh Barty derrotou neste sábado a jovem ucraniana Dayana Yastremska, de apenas 19 anos e número 24 do ranking da WTA, por 6/2 e 7/5 e conquistou o Torneio de Adelaide. Foi o primeiro título da tenista da Austrália jogando em seu país.

Barty, que havia sido derrotada em Brisbane, na abertura da temporada, tinha batido na trave duas vezes em Sydney, perdendo as finais de 2018 e 2019, antes de triunfar em sua casa.

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"Eu amo jogar na Austrália. É sempre bom voltar aqui", disse a campeã em seu discurso após a partida. Barty também elogiou Yastremska, agradeceu o apoio da torcida e falou sobre a importância de conquistar um troféu no início da temporada. "Preciso juntar as experiências do ano passado, mas é importante começar com a mente fresca", afirmou.

Para ser campeã, a australiana colocou a rival da Ucrânia na defensiva e dificultou que a jovem encaixasse seus golpes. Desta forma, Barty ficou confortável para deixar seu jogo fluir, tanto que finalizou o primeiro set com oito bolas vencedoras e apenas um erro não forçado.

Na parcial seguinte, a número 1 do mundo teve mais dificuldade depois que Yastremska passou a errar menos. A ucraniana soube usar o slice nos momentos certos e teve duas oportunidades para fazer 5/3. No entanto, sucumbiu à força de Barty e falhou no momento final, período em que a australiana marcou 10 pontos seguidos e assegurou o triunfo.

Barty, agora, se concentra na disputa do Australian Open, o primeiro Grand Slam do ano. Ela estreia nesta segunda-feira, diante da experiente ucraniana Lesia Tsurenko. Yastremska tem como primeira adversária no torneio a eslovena Kaja Juvan.

Nas duplas, o título ficou com a parceira formada pela norte-americana Nicole Melichar e a chinesa Yifan Xu. Elas venceram na final a canadense Gabriela Dabrowski e a croata Darija Jurak, de virada, por 2/6, 7/5 e 10/5.

HOBARTT - No Torneio de Hobart, outro evento da WTA disputado nesta semana, na preparação para o Aberto da Austrália, quem levou a melhor foi a casaque Elena Rybakina. A jovem de 20 anos, número 30 do mundo, superou a chinesa Shuai Zhang (40ª), por 7/6 (9/7) e 6/3 e levou o título. Foi o segundo troféu de nível WTA da carreira de Rybakina.

Ao lado da ucraniana Nadiya Kichenok, a indiana Sania Mirza venceu a parceria formada pelas chinesas Shuai Peng e Shuai Zhang, por duplo 6/4, e conquistou seu primeiro título depois de ser mãe e o 42ª de sua carreira.

Em um começo de temporada irregular - caiu logo na estreia em Brisbane na semana passada -, a tenista australiana Ashleigh Barty, a número 1 do mundo, conseguiu nesta terça-feira a sua primeira vitória em 2020. Ela veio de virada já pela segunda rodada do Torneio de Adelaide, em seu país natal, contra a russa Anastasia Pavlyuchenkova por 2 sets a 1 - com parciais de 4/6, 6/3 e 7/5, após 2 horas e 10 minutos.

O primeiro triunfo em 2020 garantiu à líder do ranking da WTA uma vaga nas quartas de final da competição, que é a última antes do Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada, que começará na próxima segunda-feira. Sua rival sairá do duelo entre a compatriota Arina Rodionova e a checa Marketa Vondrousova, que também estrearam nesta terça-feira, mas ainda pela primeira rodada.

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Cabeça de chave número 8, Vondrousova não teve trabalho diante da "lucky-loser" alemã Tatjana Maria e venceu por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/0. Vinda do qualifying, Rodionova manteve o embalo e despachou a norte-americana Sloane Stephens com um duplo 6/2.

Em sua estreia na temporada, a romena Simona Halep, atual número 4 do mundo, confirmou o favoritismo contra a australiana Ajla Tomljanovic, convidada da organização, e ganhou por 2 sets a 0 - com parciais de 6/2 e 7/5, depois de 1 hora e 38 minutos.

Segunda pré-classificada, a tenista da Romênia terá pela frente já nas quartas de final quem passar do duelo entre a bielo-russa Aryna Sabalenka e a norte-americana Bernarda Pera. Cabeça 6, a primeira superou de virada a taiwanesa Su-Wei Hsieh por 2 sets a 1 - com parciais de 5/7, 6/1 e 7/5 -, enquanto que a segunda bateu a checa Barbora Strycova com o placar de 7/6 (8/6) e 6/3.

HOBART - O Torneio de Hobart, também na Austrália, teve nesta terça-feira o complemento da primeira rodada. Nele, a belga Elise Mertens, cabeça de chave número 1, venceu com facilidade a norte-americana Christina McHale por 2 sets a 0, com um duplo 6/1. Sua rival nas oitavas de final será a eslovaca Viktoria Kuzmova, que bateu a chinesa Lin Zhu por 2 a 1 - parciais de 5/7, 6/2 e 7/6 (7/3).

Outras pré-classificadas também venceram as suas partidas de estreia e avançaram às oitavas de final. São os casos da espanhola Garbiñe Muguruza (cabeça 2), da casaque Elena Rybakina (3), da chiensa Shuai Zhang (4) e da norte-americana Catherine Bellis.

Atual líder do ranking mundial, a tenista australiana Ashleigh Barty arrasou a britânica Harriet Dart por duplo 6/1, neste sábado, em Londres, e pela primeira vez em sua carreira avançou às oitavas de final de Wimbledon.

Campeã em Roland Garros e embalada pela conquista do Torneio de Birmingham nesta temporada de grama, que a alçou ao topo do ranking, Barty agora acumula 15 vitórias consecutivas e se credenciou para encarar na próxima fase do Grand Slam inglês a norte-americana Alison Riske. Em outro duelo do dia, a jogadora dos Estados Unidos superou a suíça Belinda Bencic, 13ª cabeça de chave, por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/4 e 6/4.

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Principal pré-classificada de Wimbledon, Barty também fez história neste sábado ao se tornar a primeira australiana, desde 2010, a ir às oitavas de final deste torneio. A última tenista do seu país que havia conquistado este feito havia sido Jarmila Wolfe.

E a número 1 do mundo não teve dificuldades para avançar à próxima fase neste sábado. Atuando diante da atual 182ª colocada da WTA, que entrou na chave principal graças a um convite da organização, ela confirmou todos os seus saques no duelo e ainda aproveitou as cinco chances que recebeu de quebrar o serviço de Harriet Dart.

Com 11 aces, Barty ganhou 92% dos pontos que disputou com o seu primeiro saque, disparou 23 winners e cometeu apenas seis erros não forçados. Desta forma, a australiana liquidou a partida em apenas 53 minutos.

SERENA E KVITOVA AVANÇAM - Outras duas tenistas de destaque que se classificaram às oitavas de final neste sábado foram a norte-americana Serena Williams e a checa Petra Kvitova, respectivas 11ª e 6ª cabeças de chave. Ex-líder do ranking mundial e sete vezes campeã do Grand Slam inglês, onde ergueu a taça em 2002, 2003, 2009, 2010, 2012, 2015 e 2016, a tenista dos Estados Unidos eliminou a alemã Julia Goerges com parciais de 6/3 e 6/4.

Atual décima colocada da WTA, Serena terá pela frente na próxima fase a espanhola Carla Suárez Navarro, que em outro duelo do dia superou a norte-americana Lauren Davis por duplo 6/3. Caso volte a vencer nas oitavas, a ex-número 1 do mundo tem grande chance de enfrentar Ashleigh Barty nas quartas de final.

Já Kvitova, que se sagrou campeã em Wimbledon em 2011 e 2014, derrotou a polonesa Magda Linette por 6/3 e 6/2 e se credenciou para encarar na quarta fase da competição a britânica Johanna Konta. Na condição de 19ª cabeça de chave, a tenista da casa eliminou a norte-americana Sloane Stephens, nona pré-classificada, com um triunfo de virada que teve parciais de 3/6, 6/4 e 6/1.

E outra favorita de destaque que caiu na terceira rodada neste sábado foi a holandesa Kiki Bertens. Atual quarta colocada do ranking mundial, ela foi surpreendida pela checa Barbora Strycova, 54ª tenista da WTA, que venceu por 7/5 e 6/1. Com o triunfo expressivo, Strycova foi às oitavas de final e terá como próxima rival a belga Elise Mertens, que superou a chinesa Qiang Wang por 6/2, 6/7 (9/11) e 6/4.

Nos 12 meses desde sua última viagem para o Torneio de Brisbane, Angelique Kerber ganhou seus dois primeiros títulos de Grand Slam e sucedeu Serena Williams como número 1 do tênis feminino. Em dois sets nesta quarta-feira (4), a alemã dominou o jogo como se espera de uma líder do ranking mundial, sofrendo em outro contra a corajosa e determinada australiana Ashleigh Barty (271ª). Ao final, o saldo foi positivo no seu primeiro jogo na temporada.

Kerber venceu por 6/3, 2/6 e 6/3, fechando o duelo com seu quinto ace na partida com a convidada da organização do Torneio de Brisbane, que foi campeã juvenil de Wimbledon em 2011 e ficou quase dois anos fora do tênis tentando seguir carreira como jogadora de críquete.

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Nas quartas de final, Kerber terá pela frente a ucraniana Elina Svitolina, única a jogadora a vencer Kerber e Serena em 2016. "Estou tão, tão feliz por estar de volta na Austrália, foi o meu ponto de virada no último ano", disse Kerber. "Eu tive uma pré-temporada muito difícil. Eu estava tentando atingir os meus limites, então é bom estar de volta às quadras novamente".

Kerber começou o último ano sendo finalista em Brisbane. Depois, foi campeã do Aberto da Austrália e do US Open, além dos vices de Wimbledon e dos Jogos Olímpicos do Rio.

Ela salvou três break points no primeiro set, mas, com cinco duplas faltas no segundo, foi quebrado duas vezes e permitiu que Barty voltasse para o jogo. Kerber recuperou seu ritmo no terceiro e reduziu seus erros, assegurando o triunfo na terceira parcial.

Um dia depois de se tornar a primeiro jogadora nascida em 2000 a ganhar uma partida em um torneio da WTA, a australiana Destanee Aiava (386ª) perdeu para a russa Svetlana Kuznetsova, dona de dois títulos do Grand Slam e número 9 do mundo, por 6/4 e 6/3 na segunda rodada. "É muito assustador, (mas) eu aprendi muito com essa partida", disse Aiava, de 16 anos, que foi convidada para disputar o Aberto da Austrália.

Kuznetsova vai jogar contra a espanhola Garbiñe Muuruza, campeã de Roland Garros, nas quartas de final do Torneio de Brisbane.

No seu primeiro jogo após ser campeã do Masters da WTA no fim de 2016, a eslovaca Dominika Cibulkova, número 5 do mundo, perdeu o set inicial e sofreu a primeira quebra de serviço da segunda parcial antes de assegurar o triunfo sobre a chinesa Zhang Shuai (23ª) por 2/6, 6/4 e 6/4. Sua próxima rival vai ser a francesa Alize Cornet.

Já a italiana Roberta Vinci, número 18 do mundo, derrotou a japonesa Misaki Doi (40ª) por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/2, e vai duelar nas quartas de final com a checa Karolina Pliskova.

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