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O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, recebeu, na manhã desta terça-feira (22), John Shipton, pai do fundador do site Wikileaks, o jornalista e ativista australiano Julian Assange, no Palácio do Planalto.

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Shipton veio ao Brasil para a pré-estreia do filme "Ithaka – A Luta de Julian Assange", que estreia nos cinemas no dia 31 deste mês. Ele estava acompanhado do diretor-geral da Associação Amigos do Cinema e da Cultura (AACIC), Nilson Rodrigues.

Depois de Brasília, Shipton viajará a Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Recife nos próximos dias para divulgar o longa. Em todas as cidades, ele participa de encontros com autoridades e movimentos sociais vinculados à defesa da liberdade de expressão.

No encontro no Planalto, o ministro Paulo Pimenta relatou que informou a visita por telefone ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está em Joanesburgo, África do Sul, onde participa da 15ª Cúpula do BRICS – bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

“Quando falei ao presidente Lula que ia recebê-lo, Lula pediu para transmitir para o senhor o respeito por sua luta e o sentimento de inconformidade dele diante do silêncio da mídia sobre o caso”, disse Pimenta.

O fundador do Wikileaks vive desde 2019 numa prisão de segurança máxima no Reino Unido, sob a ameaça de ser extraditado para os Estados Unidos.

“A gente agradece muito sua vista, Shipton, e reafirmamos o compromisso do nosso governo com a sua luta, a do Assange, e o nosso compromisso com a liberdade de expressão. Defendemos quem tem coragem de buscar um mundo melhor”, completou o ministro.

Shipton agradeceu o apoio e lembrou que já esteve com o presidente Lula pessoalmente em Genebra e em Paris. “Lula tem sido um advogado e um amigo formidável”, disse. Como a maior parte dos líderes sul-americanos, o presidente do Brasil também defende a liberdade de Assange.

“A postura do presidente Lula é muito importante para mim. É um grande conforto para a nossa família. Sei da importância de ele estar na reunião do BRICS, então agradeço ao ministro a generosidade, em meu nome e do Julian. Desejo tudo de melhor para o futuro do Brasil e que em breve a gente possa celebrar”, completou Shipton.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse considerar uma "vergonha" a prisão de Julian Assange, acusado de espionagem após ter vazado documentos sigilosos dos Estados Unidos. "Eu acho uma vergonha que um jornalista que denunciou falcatruas de um estado contra os outros esteja preso, condenado a morrer na cadeia, e a gente não fazer nada para libertar.

"A imprensa não se mexe na defesa desse jornalista. Eu sinceramente não consigo entender. A gente precisa de movimento da imprensa mundial em defesa dele", defendeu. Segundo Lula, é preciso "colocar nossas teorias na prática para continuar lutando por liberdade de expressão."

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Lula foi questionado sobre Assange em Londres, onde o jornalista está preso, após a coroação do Rei Charles III.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com os editores do WikiLeaks Kristinn Hrafnsson e Joseph Farrell na última segunda-feira, 28, e voltou a defender a libertação do australiano Julian Assange, preso desde 2019 em Londres.

Em publicação nas redes sociais, Lula disse que foi informado "da situação de saúde e da luta por liberdade" de Assange. "Pedi para que enviassem minha solidariedade. Que Assange seja solto de sua injusta prisão", escreveu.

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Em junho, Lula já havia cobrado uma "pressão mundial" pela libertação do fundador do WikiLeaks.

O editor-chefe do WikiLeaks Kristinn Hrafnsson publicou no Twitter que apresentou ao petista uma demanda "para acabar com a perseguição" de Assange, "entendendo que isso pode prejudicar a liberdade de imprensa em todo o mundo". "Um verdadeiro homem de paixão, visão e simpatia", escreveu sobre Lula.

Quem é Julian Assange e por que ele foi preso?

Assange foi detido em abril de 2019 pelas autoridades britânicas depois de o Equador retirar o asilo diplomático concedido em 2012. Em junho deste ano, o ativista teve a extradição para os EUA autorizada, acusado de conspiração por ciberpirataria. Ele segue detido, porém, na prisão de segurança máxima de Belmarsh, próximo a Londres, enquanto recorre à decisão da justiça.

Ele ganhou atenção mundial a partir de 2009, quando, por meio da plataforma WikiLeaks, publicou centenas de mensagens e documentos sobre militares americanos. Com a ajuda de cinco jornais internacionais (The New York Times, The Guardian, Der Spiegel, Le Monde e El País), também divulgou mais de 250 mil documentos secretos que revelavam segredos da diplomacia americana, no episódio que depois foi batizado de "cablegate".

Os representantes do WikiLeaks cumprem agendas em diversos países para pedir a libertação de Assange. Na terça-feira, 29, eles também estiveram no Congresso em reuniões com parlamentares.

O fundador do Wikileaks, Julian Assange, apresentou recurso nesta sexta-feira (1º) no Reino Unido contra a ordem de extradição para os Estados Unidos, informou a Alta Corte de Londres.

O australiano, de 50 anos, é processado nos Estados Unidos, onde poder ser condenado a 175 anos de prisão pelo vazamento de documentos confidenciais.

Após uma longa disputa judicial, a ministra britânica do Interior, Priti Patel, assinou em 17 de junho o decreto de extradição.

Assange, detido há três anos na prisão de segurança máxima de Belmarsh, perto de Londres, tinha até hoje para apelar.

A justiça britânica recebeu uma "notificação de Julian Assange" para recorrer da extradição.

Nesta sexta, dezenas de pessoas - incluindo sua esposa Stella Assange - se reuniram em frente ao ministério de Interior para protestar contra a ordem de extradição.

O fundador do Wikileaks, Julian Assange, teve dois filhos com uma advogada durante o período em que ele era refugiado na embaixada do Equador em Londres, informou o jornal britânico Mail na edição deste domingo (12).

O australiano, que os Estados Unidos querem julgar espionagem, é pai de dois filhos com Stella Morris, 37, advogada de origem sul-africana, de acordo com o tabloide, que garantiu que o mais velho dos filhos, Gabriel, tem dois anos de idade, e o caçula, Max, um ano.

O jornal publicou fotos de Assange com seus filhos e uma entrevista com Morris, que relata que se apaixonou pelo fundador do Wikileaks há cinco anos e que o casal planeja se casar.

A advogada decidiu revelar a existência dos filhos, Gabriel e Max, porque "teme que a vida de Assange esteja em perigo se ele permanecer em Belmarsh", a prisão de alta segurança de Londres, onde ele está atualmente detido devido à nova pandemia de coronavírus, informou o jornal.

A justiça britânica, no final de março, recusou-se a libertar Assange sob controle judicial, alegando que havia "sérias razões para acreditar" que ele pode não comparecer em convocações futuras.

No Twitter, o Wikileaks observou que a companheira de Assange, "mãe de dois filhos pequenos, insta o governo do Reino Unido a libertá-lo e a outros prisioneiros, pois o #coronavírus está causando estragos nas prisões".

A justiça britânica suspendeu até 18 de maio o exame do pedido de extradição do fundador do Wikileaks para os Estados Unidos, país que pretende processá-lo pela publicação de um grande número de documentos confidenciais.

Segundo o jornal britânico, Assange e sua advogada começaram seu relacionamento em 2015, quando ela visitou seu cliente na embaixada, e o primeiro filho foi concebido no ano seguinte.

Assange até acompanhou o nascimento em Londres dos dois filhos em vídeo e pôde ver o mais velho, Gabriel, dentro da embaixada, para onde a criança foi levada secretamente, acrescentou o jornal.

As duas crianças são britânicas e já visitaram o pai na prisão, de acordo com o Mail.

A justiça sueca anunciou nesta terça-feira (19) que arquivará o caso contra Julian Assange, fundador do Wikileaks, acusado por uma mulher de um ataque sexual que teria ocorrido em 2010.

"Anuncio minha decisão de encerrar esta investigação", anunciou a vice-procuradora-geral Eva-Marie Persson.

"Todos os recursos da investigação foram esgotados sem evidências claras de uma acusação formal", disse ainda.

A justiça britânica vai decidir sobre o pedido dos Estados Unidos para extraditar o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, para julgá-lo por espionagem, em audiência marcada para o final de fevereiro de 2020, decidiu uma juíza de Londres.

Durante uma sessão processual em que Assange não participou, a juíza Emma Arbuthnot ordenou "uma audiência de cinco dias em fevereiro, provavelmente a partir de 24 de fevereiro", anunciou um porta-voz do Judiciário.

Um tribunal sueco rejeitou nessa segunda-feira um pedido de prisão, referente a uma acusação de estupro, contra Julian Assange, fundador do WikiLeaks preso em Londres. A decisão, que pode ser modificada em segunda instância, é considerada um revés para a acusação, que esperava obter a extradição de Assange para a Suécia antes da prescrição dos crimes, em agosto de 2020.

O ativista ainda corre risco de ser extraditado para os EUA, onde é acusado pelo vazamento de informações sigilosas. (Com agências internacionais)

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Justiça britânica adiou para junho a audiência sobre a extradição para os Estados Unidos do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, que, segundo seu advogado, está com problemas de saúde.

O governo dos Estados Unidos apresentou 18 acusações contra o australiano de 47 anos, que viveu por sete anos na embaixada do Equador em Londres, onde foi preso em 11 de abril depois que Quito retirou o asilo e a nacionalidade equatoriana.

Desde então, a Suécia reabriu uma investigação de 2010 por estupro contra Assange e poderia apresentar seu próprio pedido de extradição.

Um tribunal de Londres realizou uma breve audiência na qual adiou a revisão do pedido de extradição dos Estados Unidos até 12 de junho.

A juíza Emma Arbuthnot disse que Assange "não está muito bem" e que a próxima audiência será realizada na prisão de Belmarsh, onde ele está cumprindo uma sentença de 50 semanas por violar as condições de sua liberdade condicional britânica, refugiando-se na embaixada equatoriana em 2012.

O WikiLeaks expressou uma "séria preocupação" com o estado de saúde de Assange, afirmando que ele foi transferido para o pavilhão médico da prisão.

Trinta manifestantes, alguns com máscaras de Assange e um vestido como um apito gigante para representar suas atividades de denúncia, gritavam "queremos justiça" e "parem de matar Assange" às portas do tribunal.

Dezesseis das 17 acusações dos Estados Unidos contra Assange sob a Lei de Espionagem dizem respeito à obtenção e divulgação de informações classificadas pelo WikiLeaks. Um encargo separado diz respeito a atividades de ciberpirataria.

Se condenado pelas 18 acusações, poderá ser sentenciado a até 175 anos de prisão.

Mais de 70 parlamentares britânicos assinaram uma carta na qual pedem ao governo que faça todo o possível para permitir a extradição de Julian Assange à Suécia, caso as autoridades suecas solicitem a medida.

O fundador do WikiLeaks foi detido na quinta-feira na embaixada do Equador em Londres, onde havia obtido asilo há sete anos para fugir de uma ordem de detenção britânica por acusações de estupro e agressão sexual na Suécia – que Assange sempre negou –, um caso arquivado desde então, mas cuja demandante deseja a reabertura.

O australiano de 47 anos foi igualmente detido em relação a um pedido de extradição dos Estados Unidos, país que considera Assange uma ameaça para sua segurança e quer julgá-lo.

Os deputados querem que o ministro britânico do Interior, Sajid Javid, dê prioridade à possível solicitação de extradição da Suécia.

"Escrevemos para pedir que faça todo o possível para apoiar uma ação que garantirá que Julian Assange possa ser extraditado à Suécia, caso a Suécia solicite a extradição", afirma os parlamentares em uma carta enviada ao ministro e compartilhada no Twitter pela deputada trabalhista Stella Creasy.

"Isto permitiria encerrar a investigação sobre uma acusação de estupro e, se for adequado, apresentar acusações e organizar um julgamento", acrescentam os deputados.

Os parlamentares, que afirmam ao mesmo tempo que isto "não pressupõe a culpa" de Assange, consideram que a denunciante deve "ver a justiça acontecer". A carta indica que a acusação de estupro tem um "limite de tempo que expira em agosto de 2020".

Após a detenção de Julian Assange, sua acusadora na Suécia anunciou que pretende solicitar a reabertura da investigação.

"Vamos fazer de tudo para que os promotores reabram a investigação sueca e que Assange seja entregue à Suécia e à justiça por estupro", afirmou sua advogada, Elisabeth Massi Fritz, à AFP.

Assange, que foi apresentado na quinta-feira a um tribunal londrino, poucas horas depois da detenção, foi declarado culpado de fugir da justiça, um delito que pode ser punido com um ano de prisão.

A sentença deve ser anunciada em breve.

O pedido de extradição americano por "hackear" será examinado em uma audiência em 2 de maio.

O fundador do Wikileaks, Julian Assange, foi preso nesta quinta-feira (11) em Londres, depois de a polícia ter permitido sua entrada na embaixada equatoriana, onde ele se refugiava há quase sete anos.

O Serviço da Polícia Metropolitana confirmou a prisão de Assange, de 47 anos. As autoridades afirmaram que foram convidadas pelo próprio embaixador a entrar na embaixada após a retirada do asilo político concedido pelo país sul-americano ao jornalista.

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A presidência do Equador confirmou a remoção do asilo, citando violações de convenções internacionais. O presidente Lenin Moreno anunciou o que chamou de "decisão soberana", em comunicado divulgado nesta quinta-feira.

O fundador do Wikileaks, que estava abrigado na embaixada equatoriana desde 2012 para evitar extradição, esteve por trás de um dos maiores vazamentos de documentos secretos da história dos Estados Unidos.

*Com informações da Deutsche Welle (agência pública da Alemanha)

A polícia norueguesa abriu no último domingo (2) uma investigação para descobrir a localização do cofundador do WikiLeaks, o holandês Arjen Kamphuis, que é dado como desparecido desde o último dia 20 de agosto.

"A polícia se recusa a especular sobre o que poderia ter acontecido com ele", disse o porta-voz da corporação. Pelo Twitter, o WikiLeaks relatou o desaparecimento, afirmando que o holandês foi visto pela última vez no último dia 20 de agosto em Bodo, na Noruega.

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Segundo postagem no Twitter da plataforma, Kamphuis teria reservado um voo para a cidade norueguesa de Trondheim no último dia 22, de onde seguiria de trem para Amsterdã, mas o holandês não embarcou no avião. A instituição sugere que o desaparecimento é "estranho" e relata que uma viagem de trem entre as duas cidades duraria 10 horas.

Kamphuis, que tem 47 anos, fundou a empresa de cibersegurança Gendo, onde é diretor de tecnologia, além ter escrito, junto com o australiano Julian Assange, o livro "Segurança da Informação para Jornalistas", sobre a nova forma de fazer jornalismo investigativo. Em 2010 ele foi um dos colaboradores de Assange na criação da plataforma WikiLeaks, que vazou dados confidenciais de governos pelo mundo.

Assange atualmente vive na embaixada do Equador no Reino Unido, onde é procurado por violar as normas de liberdade condicional. A Justiça norte-americana também pede a prisão do australiano pelo vazamento de dados confidenciais. O governo equatoriano anunciou em julho que pretende encerrar o asilo político após negociações com Londres.

Da Ansa

O presidente equatoriano, Lenin Moreno, chamou o fundador do WikiLeaks de hacker, nesta segunda-feira (29), mas disse que mesmo assim ele vai permitir que o australiano permaneça na embaixada equatoriana em Londres.

Assange respondeu no Twitter que ele é jornalista e editor, e disse que nem os EUA o chamam de hacker.

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Ao falar com jornalistas em Quito, Moreno pediu para que Assange não interferisse na política interna do Equador e outros países. Na semana passada, Assange escreveu em sua conta no Twitter que publicaria evidências de corrupção no Equador caso as recebesse.

Ele está sob proteção da embaixada equatoriana desde por quase cinco anos. Fonte: Associated Press.

O canal a cabo americano Showtime anunciou neste domingo que exibirá nos próximos meses o documentário "Risk", sobre o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, dirigido pela cineasta vencedora do Oscar Laura Poitras.

"Risk" pretende aproximar o público de Assange, após seis anos de filmagens, que incluem as eleições presidenciais americanas em 2016.

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"Com um acesso sem precedentes, Poitras nos mostra a história do WikiLeaks por dentro, permitindo aos espectadores entender a era de vazamentos em massa e manchetes chamativas na qual vivemos, assim como o impacto revolucionário da internet na política global", afirma o Showtime em um comunicado.

"'Risk' é um retrato de poder, princípios, traição e sacrifício quando a aposta não poderia ser mais elevada. É um thriller geopolítico narrado da perspectiva de uma cineasta imersa em mundos de vigilância governamentais e do movimento ciberpunk", completa a nota.

Assange, australiano, 45 anos, está refugiado na embaixada do Equador em Londres desde 2012 para evitar uma extradição para a Suécia por supostos crimes sexuais, acusações que ele nega.

Ele teme que a Suécia o extradite em seguida para os Estados Unidos, depois que o WikiLeaks divulgou milhares de telegramas diplomáticos e documentos confidenciais.

Nos dias 14 e 15 de novembro, Assange foi interrogado na embaixada equatoriana pela denúncia de estupro apresentada contra ele em 2010.

Antes de "Risk", Lauren Poitras venceu o Oscar de documentário em 2015 por "Citizenfour", sobre Edward Snowden e o escândalo do programa de vigilância da NSA.

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, prometeu nesta terça-feira, no aniversário de 10 anos de sua organização, fazer revelações relacionadas às eleições presidenciais nos Estados Unidos até 8 de novembro.

"Todos os documentos relacionados às eleições americanas sairão antes de 8 de novembro", prometeu Assange em uma videoconferência em Berlim, já que ele se encontra refugiado na embaixada do Equador em Londres desde 2012 para evitar uma extradição à Suécia.

"Sim, pensamos que (estas publicações) serão significativas. Mostram aspectos interessantes das facções dentro do poder nos Estados Unidos? Sim", disse, sem fornecer nenhum detalhe sobre as informações. A imprensa americana prevê que a candidata democrata Hillary Clinton estará no centro das revelações.

No fim de julho, na véspera do início da Convenção democrata, o WikiLeaks havia publicado 20.000 e-mails internos desta formação política revelando que várias autoridades do partido teriam agido a favor de Hillary Clinton durante a campanha para as primárias.

Os representantes da organização também citaram nesta coletiva de imprensa alegações publicadas nos Estados Unidos que afirmam que Hillary Clinton, quando era chefe da diplomacia, queria que um ataque com um drone militar atingisse Assange.

O fundador do WikiLeaks também prometeu que nas próximas dez semanas serão divulgadas informações sobre "a guerra, as armas, o petróleo, Google e a vigilância maciça".

Os únicos detalhes que deu é que os documentos que serão publicados envolvem três grandes organizações em três estados diferentes.

O WikiLeaks pode alardear ter promovido o fenômeno dos vazamentos e da divulgação de documentos na internet, mas, em seu décimo aniversário, também é criticado por se deixar manipular e por falta de discernimento em suas revelações.

Refugiado há mais de quatro anos na embaixada do Equador em Londres para evitar a justiça sueca, seu fundador, Julian Assange, marcará na terça-feira os 10 anos do registro do nome do domínio, wikileaks.org.

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Assange, que nega as acusações de estupro apresentadas no país nórdico, comparecerá ao balcão da embaixada e participará de uma teleconferência de imprensa retransmitida em Berlim, onde alguns fãs se reunirão.

O "Wiki" faz referência ao ideal de abertura e de autogestão proclamado pelo site Wikipedia, e "leaks" significa "vazamentos" em inglês.

A ONG publicou em uma década mais de dez milhões de documentos fornecidos por diversas fontes.

- "Cablegate" -

Suas façanhas abalaram mais de um governo, começando pelo dos Estados Unidos.

Em sua lista de vazamentos está o funcionamento da prisão de Guantánamo ou detalhes sobre as operações militares americanas no Iraque e no Afeganistão. E, sobretudo, a publicação em 2010 de dezenas de milhares de telegramas confidenciais das missões americanas no exterior, que derivou no "cablegate".

O WikiLeaks foi um exemplo nos últimos anos, seguido, em particular, pelo informático Edward Snowden, que revelou as atividades de vigilância da Agência de Segurança Nacional americana (NSA) para espionar inclusive as conversas de líderes de países aliados.

Mais recentemente, os escândalos de "Luxemburgo Leaks" ou "Panama Leaks" em matéria de paraísos fiscais explodiram graças ao trabalho do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos.

E das mãos do Greenpeace foram divulgados documentos secretos das negociações comerciais entre a União Europeia (UE) e os Estados Unidos.

No entanto, todos estes casos demonstram não apenas que o WikiLeaks já não detém o monopólio, mas que alguns evitam inclusive realizar vazamentos através deste site.

Além disso, alguns opositores de Assange saíram de seu próprio círculo de colaboradores.

- Duras críticas -

É o caso do informático alemão Daniel Domscheit-Berg, porta-voz do WikiLeaks até que em 2010 deu uma guinada acusando seu mentor australiano de estar "obcecado com o poder".

"Contribuímos para uma mudança cultural normalizando a função de vazador", explica Domscheit-Berg à AFP. Mas o WikiLeaks está pagando por sua negativa em selecionar os documentos e publicá-los da forma bruta, acrescenta.

Nem Snowden, nem os vazadores do "Luxemburgo Leaks" passaram pela organização de Assange "e acredito que as pessoas que contactam atualmente o WikiLeaks o fazem porque o encaram como uma ferramenta que pode ser instrumentalizada", acrescenta.

Snowden, refugiado na Rússia, se expressou de forma parecida em julho passado, quando o WikiLeaks revelou milhares de e-mails de líderes do Partido Democrata dos Estados Unidos.

"A rejeição a qualquer tipo de seleção (de documentos) é um erro", julgou Snowden.

Assange foi acusado de servir aos interesses russos e de apoiar o republicano Donald Trump em sua corrida em direção à Casa Branca.

"Não vamos começar a fazer autocensura simplesmente porque há eleições nos Estados Unidos", disse Assange em declarações publicadas neste fim de semana pelo semanário alemão Der Spiegel, defendendo que também publicou documentos críticos a Vladimir Putin.

"Os ataques nos tornam mais fortes", advertiu.

Promotores suecos afirmaram que uma autoridade equatoriana interrogará o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, em nome das autoridade suecas no próximo mês. O procedimento ocorrerá na morada atual do ativista, a embaixada do Equador em Londres.

Assange é acusado de estupro em uma investigação sobre episódios ocorridos durante sua visita à Suécia em 2010. Ele nega as alegações e diz que houve apenas sexo consensual. Para evitar em 2012 que o Reino Unido o extraditasse, ele pediu asilo na embaixada equatoriana.

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Os promotores suecos disseram nesta quarta-feira que receberam a notícia do governo de Quito de que um promotor equatoriano questionará Assange em 17 de outubro. Eles dizem que os investigadores suecos terão permissão para estar presentes e poderão fazer questões por intermédio do promotor equatoriano.

O interrogatório foi adiado várias vezes, já que os dois países discutiam as condições e o momento ideal para realizá-lo. Promotores suecos dizem que precisam primeiro questionar Assange, antes de decidir se o acusam formalmente. Fonte: Associated Press.

Um relatório de um painel da Organização das Nações Unidas determinou que Julian Assange, fundador do WikiLeaks, enfrenta uma "detenção arbitrária". Assange vive há três anos e meio na embaixada do Equador em Londres, para evitar ser detido. Após a divulgação da notícia, o governo do Reino Unido afirmou que nada mudou no caso e que, caso Assange deixe a embaixada, será detido. O governo da Suécia também informou que, para ele, nada mudou.

O painel da ONU, conhecido como Grupo de Trabalho sobre Detenção Arbitrária, recomendou que autoridades da Suécia e do Reino Unido deem a Assange liberdade de movimento e disse que ele tem o direito de pedir uma indenização.

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Autoridades suecas, que já revelaram a decisão do painel um dia antes de sua divulgação oficial nesta sexta-feira, disseram na quinta-feira que discordavam das conclusões, mas não quiseram falar mais sobre o assunto.

Promotores suecos querem extraditar Assange para que ele seja questionado sobre as alegações de ataque sexual. Segundo eles, a decisão do painel da ONU "não tem impacto formal na investigação em andamento, segundo a lei sueca".

Assange nunca foi acusado formalmente e nega as alegações. Ele argumenta que os esforços das autoridades suecas são um prelúdio para que ele seja extraditado para os EUA e acusado de vazar milhares de documentos secretos norte-americanos. Os EUA por enquanto não acusaram Assange nem pediram sua extradição.

A decisão da ONU não tem força legal, lembraram autoridades britânicas e suecas, mas representa uma vitória no quesito relações públicas para Assange. A decisão do painel não foi unânime, já que o ucraniano Vladimir Tochilovsky discordou dos outros três membros votantes, por entender que o painel não podia se debruçar sobre o caso porque Assange não está detido, na avaliação dele. Um quinto membro do painel não se pronunciou, por ser uma australiana, como Assange.

O secretário das Relações Exteriores do Reino Unido, Philip Hammond, qualificou as conclusões do painel da ONU como "francamente ridículas". A chancelaria britânica disse em comunicado que contestará formalmente a opinião do painel. Fontes: Dow Jones e Associated Press.

A polícia sueca abriu uma investigação nesta terça-feira após o fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, ter pedido que seja descoberto o que aconteceu com uma mala perdida em 2010. Assange suspeita que ela foi roubada por agentes de inteligência quando ele viajava da Suécia para a Alemanha.

Na mala estavam três laptops com material do WikiLeaks, incluindo provas de "crimes de guerra" supostamente cometidos por tropas norte-americanas no Afeganistão, segundo declaração feita pelo advogado de Assange preenchida com uma reclamação criminal na polícia do aeroporto Arlanda, em Estocolmo.

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Na declaração, Assange sugere que sua mala pode ter sido ilegalmente apreendida "como parte de uma operação de inteligência com o propósito de reunir informações sobre mim". Assange não apresentou provas, mas disse que todas as tentativas de localizar a bagagem fracassaram.

A medida foi anunciada um dia antes de o presidente norte-americano Barack Obama visitar a Suécia.

"A apreensão ou roubo ocorreu num período de intensas tentativas dos Estados Unidos de interromper as publicações do WikiLeaks", disse Assange, que sugeriu que as autoridades suecas "busquem explicações" dos membros da delegação de Obama durante a visita ao país.

A divisão de controle de fronteiras do aeroporto de Arlanda abriu uma investigação de rotina após receber a reclamação nesta terça-feira, informou a porta-voz Jessica Fremnell.

O advogado de Assange, Per Samuelson, disse à Associated Press que funcionários dos aeroportos em Estocolmo e em Berlim não conseguiram localizar a mala e não puderam explicar como ela se perdeu quando Assange viajou para Berlim em 27 de setembro de 2010. Fonte: Associated Press.

O jornalista australiano Julian Assange, fundador e editor-chefe do site dedicado ao vazamento de informações secretas WikiLeaks, discursou hoje na sacada da Embaixada do Equador em Londres, onde está abrigado há seis meses. Assange tinha aparência saudável, falou a simpatizantes que estava refugiado por causa das investigações realizadas nos Estados Unidos sobre suas atividades e afirmou que o WikiLeaks já possui bem mais de 1 milhão de novos documentos secretos para serem divulgados.

"Esses documentos afetam todos os países do mundo", assegurou Assange no discurso.

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No decorrer dos últimos anos, o WikiLeaks já divulgou centenas de milhares de documentos sigilosos da diplomacia e do exército dos EUA, provocando constrangimentos a Washington e desencadeando uma série de ações contra o site dedicado ao vazamento de informações.

"Enquanto essa investigação imoral continuar e enquanto o governo australiano não defender o jornalismo e as publicações do WikiLeaks, deverei permanecer aqui", declarou.

Assange refugiou-se na embaixada equatoriana há seis meses para escapar da execução de uma ordem de extradição para a Suécia, onde responde a acusações de abuso sexual. Autoridades britânicas recusam-se a dar um salvo-conduto a Assange e prometem prendê-lo e deportá-lo caso saia da embaixada. As informações são da Associated Press.

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