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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou a soltura de Allana Emilly Brittes, acusada de envolvimento no caso do assassinato do jogador Daniel Freitas, de 24 anos, cometido em outubro de 2018 após uma festa realizada na casa da sua família em São José dos Pinhais, no Paraná. Sete pessoas foram denunciadas à Justiça pela morte. O pai, Edison Brittes, e a mãe de Allana, Cristiana Brittes, também respondem pelo crime e estão presos.

A Sexta Turma do STJ substituiu a prisão preventiva por medidas cautelares, como o comparecimento periódico em juízo para informar e justificar suas atividades, proibição de acesso a determinados lugares e proibição de manter contato com os demais réus do processo. Ela também não poderá deixar a cidade.

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Allana responde a acusações de fraude processual, corrupção de menores e coação no curso do processo que investiga a morte do jogador. Em março, informou o STJ, o relator do caso, ministro Sebastião Reis Júnior, negou uma liminar e manteve a prisão da jovem, já que, segundo o ministro, na ocasião não foi possível comprovar flagrante ilegalidade que justificasse o deferimento da liminar.

Ao apresentar seu voto no julgamento do mérito do pedido, o ministro destacou, segundo nota divulgada pela Corte, que a evolução dos fatos e o transcurso da instrução criminal revelam que "a aplicação da medida extrema não se mostra tão eficaz quanto a imposição das medidas alternativas restritivas de liberdade", suficientes, de acordo com o relator, para o caso.

Durante o julgamento, o subprocurador-geral da República Domingos Silveira destacou que, no caso analisado, as testemunhas já foram ouvidas e não há mais necessidade da manutenção da prisão.

O ministro Sebastião Reis Júnior ressaltou que, apesar das importantes considerações feitas pelas instâncias de origem, bem como da demonstração da suposta autoria e da materialidade dos delitos perpetrados por Allana Brittes, a prisão preventiva não encontra mais razão para ser mantida.

Forças israelenses destruíram a casa de um palestino acusado de assassinar um cidadão israelense-americano na Cisjordânia ocupada em 2018, informaram nesta sexta-feira (18) testemunhas e o Exército israelense.

As forças israelenses foram alvo de pedras atiradas por palestinos quando chegaram a Yatta, uma cidade perto de Hebron, de onde vem Khalil Jabareen, acusado do assassinato do ativista pró-Israel Ari Fuld, segundo testemunhas.

O exército israelense indicou que houve violentos confrontos com dezenas de palestinos, sem relatos de feridos. Israel tende a demolir as casas dos palestinos que são os responsáveis pelos ataques contra seu país e seus cidadãos.

Jalil Jabareen, que tinha 17 anos na época do incidente, foi baleado e ferido após uma breve perseguição, e acabou preso.

Na tarde da sexta-feira (30), a Polícia Militar (PM) prendeu em Sanharó, Agreste de Pernambuco, um homem acusado de cometer um homicídio poucas horas antes na cidade de Belo Jardim, na mesma região.

O suspeito foi encontrado em um restaurante de posto de combustíveis ameaçando uma funcionária com uma faca para que ela o ajudasse a se esconder. A PM soube da localização do suspeito através de pistas repassadas por populares.

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A faca que ele usava para ameaçar a funcionária era a mesma que teria sido utilizada no assassinato. Com o suspeito, a polícia encontrou o celular e documentos da vítima do homicídio. Ele foi encaminhado para a delegacia de Polícia Civil.

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Investigado por suposto envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, o ex-policial militar Orlando Oliveira de Araújo, que está preso, teve um pedido de transferência negado pelo vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins.

Em junho, o ex-PM, conhecido como Orlando Curicica, foi transferido do Rio de Janeiro para uma penitenciária federal de segurança máxima em Mossoró, no Rio Grande do Norte.

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No pedido ao STJ, a defesa de Curicica afirmou que a transferência foi feita para atender "somente aos interesses da Delegacia de Homicídios em que apura a suposta participação" do ex-PM no crime que causou a morte de Marielle e Anderson, "mas há que se ressaltar que a decisão causa estranheza".

Ao negar o pedido de transferência para o sistema penitenciário do Rio de Janeiro, o ministro afirmou que não há motivos para conceder uma liminar a Curicica. Para Martins, a transferência para Mossoró foi fundamentada. O mérito do pedido será analisado pela Quinta Turma do STJ, sob a relatoria do ministro Joel Ilan Paciornik, após o parecer do Ministério Público Federal no caso.

O ex-PM cumpre pena de quatro anos e um mês por porte ilegal de arma. Até junho, ele estava no presídio de segurança máxima Bangu 1, e, anteriormente, em Bangu 9.

Um homem matou a tiros as duas filhas pequenas, baleou a sogra que tentou defendê-las e se matou, no início da noite desta terça-feira, 13, em Itatiba, município do interior de São Paulo. De acordo com a polícia, os crimes aconteceram porque o atirador não aceitava o fim do relacionamento com a mãe das crianças. As vítimas tinham um ano e três anos, respectivamente.

A ex-mulher do agressor não estava na casa. A mãe dela, avó das crianças, recebeu tiros numa das pernas e no braço. As identidades dos envolvidos na tragédia não foram divulgadas pela Polícia Civil.

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O homem foi à casa da ex-mulher, no Jardim das Nações, mas não a encontrou. Ele teria ido tirar satisfações por ela estar em novo relacionamento. O homem já a tinha ameaçado anteriormente. Depois de discutir com a sogra, ele pegou as crianças e as colocou em seu carro. Em seguida, usou um revólver calibre 38 para atirar contra as duas filhas no banco traseiro do automóvel. A sogra tentou impedir os disparos e foi baleada.

Moradores saíram à rua, atraídos pelos disparos, e viram quando o homem recarregou a arma e atirou contra a própria cabeça. O corpo ficou estendido na rua até a chegada da Polícia Militar.

Os corpos das crianças foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Jundiaí (SP). Até a manhã desta quarta-feira, 14, os corpos não tinham sido liberados para o velório. A avó passou por cirurgia na Santa Casa de Itatiba e estava fora do risco de morte.

O plano do web designer César Augusto Lopes, morador de São José do Rio Preto, de levar uma vida simples e feliz ao lado da mulher, a ativista social Simone de Moura Facini Lopes, de 31 anos, e do filho Davi, de 11, foi cruelmente sabotado no dia 12 de março. Sua mulher foi morta com golpes de marreta, depois de ser amarrada à cama com correntes e cadeados e violentada sexualmente. O assassino confesso, o sitiante Francisco Lopes Ferreira, de 64 anos, era ajudado pela mulher, que o ensinava a ler e a escrever e o tratava de "vozinho".

O crime, que revoltou familiares, amigos e moradores da cidade, ainda causa muita repulsa ao viúvo. "Estou muito mal, não consigo ver as fotos dela, não consigo acompanhar o trabalho da polícia. Estou vivendo para o nosso filho. Sou pai e mãe dele, lavo, passo, cozinho, levo à escola. É o que me mantém vivo."

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Simone era a mais velha de quatro irmãos - três mulheres e um rapaz. Lopes conta que a família é evangélica e faz trabalhos sociais, ajudando as pessoas mais necessitadas. "Eu fiz várias ações com ela, até que ela conheceu aquele senhor."

Lopes não se conforma por não ter percebido o perigo. "Ela levava roupas e remédios para ele, cortava as unhas, passava pomada nas feridas. Só fazia bondade. No dia em que tudo aconteceu, ela tinha ido lá para fazer bolinhos de chuva. Com tudo isso, só posso dizer que ele não é humano, é um monstro. Sou cristão, mas quero que a Justiça seja dura com ele, espero que não saia vivo da prisão."

Presos

Simone foi achada seminua, acorrentada à cama. A marreta usada no crime foi entregue à polícia por um caseiro, que negou participação no crime. Ferreira estava foragido e acabou preso dez dias depois. Ele disse que amava a jovem, foi rejeitado por ela e, por isso, a matou. A polícia apontou Ferreira como autor do crime e o caseiro como cúmplice. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A prefeita do município de Santa Luzia, Roseli Pimentel (PSB), foi notificada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais de que será investigada no caso do assassinato do jornalista Maurício Campos Rosa, morto no ano passado com cinco tiros. Ele era dono do quinzenal "O Grito" e foi executado quando saia da casa de um amigo, com quatro tiros nas costas e um no pescoço. O profissional ainda foi levado para o pronto-socorro, mas não resistiu aos ferimentos.

É o segundo caso grave envolvendo a prefeita neste mês. No início da semana passada, ela teve o mandato cassado após denúncia do seu adversário político e delegado na cidade, Christiano Augusto Xavier Ferreira, por abuso de poder político e econômico durante a campanha eleitoral de 2016. De acordo com o processo, a prefeita e o vice venceram as eleições utilizando servidores municipais e sobrecarregaram os eleitores com propagandas institucionais, utilizando de modo indevido os meios de comunicação.

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Em nota enviada ao Portal Comunique-se, a prefeita disse “ter ficado surpresa e indignada com a notícia de que está sob investigação em um processo criminal” e alegou inocência. Sobre o caso do processo de cassação, a assessoria de imprensa enviou uma nota, redigida pelo advogado da prefeitura, Pedro Moreira, que declarou ter enviado um documento ao TRE-MG questionando sobre as acusações e a pena desproporcional imposta à prefeita.

José Hildo da Silva Marques, que trabalhava como assessor parlamentar do deputado estadual Jorge Picciani (PMDB), presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), foi assassinado na madrugada desta quarta-feira (6) em sua casa, no bairro Cobrex, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Segundo a Polícia Militar, quatro homens que vestiam camisetas cinzas com a inscrição "Polícia Civil" chegaram a casa, renderam o assessor, sua mulher e a enteada, e perguntaram sobre uma quantia em dinheiro que supunham estar guardada no imóvel.

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Marques não teria respondido e foi então levado para a rua e executado a tiros. Ele morreu no local. Sua idade não foi divulgada. O grupo fugiu levando uma motocicleta, usada na fuga, e um pássaro. Os autores do crime não foram identificados até a manhã desta quarta.

Segundo a assessoria de Jorge Picciani, Marques trabalhava no gabinete dele na Alerj realizando serviços administrativos, mas sem contato com o deputado. A assessoria afirmou não ter qualquer pista que possa ajudar a esclarecer o crime.

A Polícia Civil do Rio considera improvável a hipótese de crime passional para explicar o assassinato da geógrafa Priscila de Góes Pereira, de 38 anos. Morta a tiros por um homem encapuzado na última segunda-feira (5) em Maria da Graça, na zona norte, a pesquisadora foi enterrada ontem no cemitério Memorial do Carmo, no Caju, região portuária. Relatos de pessoas próximas à vítima apontam para possibilidade de o crime ter relação com corrupção.

Segundo policiais, Priscila mantinha bom relacionamento com seus dois ex-maridos - ambos foram ao enterro, ontem. O psicoterapeuta Horácio Ramasine, com quem Priscila fazia sessões periódicas, contou, em postagem na rede social Facebook, que havia atendido à paciente três dias antes do crime e ela havia demonstrado preocupação com o trabalho.

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"Eu a alertava com os seus afrontamentos no trabalho quando ela primava pelo correto e contra a corrupção lá! Ela estava preocupada", escreveu o psicoterapeuta, que não quis dar mais detalhes à imprensa, mas será convocado para prestar depoimento à Delegacia de Homicídios do Rio.

Divorciada, mãe de uma menina de 5 anos e funcionária de um consórcio de empresas que presta serviço para a Secretaria estadual do Ambiente do Rio, Priscila estava no carro que usava, um Renault Logan, parada em um estacionamento na rua Antônio de Freitas. O local é vizinho da estação Maria da Graça do metrô, onde, seguindo sua rotina, a pesquisadora tomaria um trem para o trabalho. Um homem entrou no estacionamento a pé, disparou sete tiros contra a mulher e fugiu. Priscila morreu no local.

Ontem, o primeiro marido de Priscila, Celso César Leite dos Santos, contou que eles se conheceram quando Priscila tinha 18 anos, e moraram juntos durante sete anos. Ele diz não ter dúvidas de que o assassinato tem relação com a situação dela no trabalho.

Celso relatou um momento profissional anterior de Priscila, que atualmente era assessora de planejamento do Consórcio SCC. "Ela foi trabalhar uma época em Brasília e voltou com medo. Disse que não poderia continuar naquele local, pois acabaria sobrando para ela. Priscila relatava que o ambiente de trabalho era muito pesado e corrupto e que isso a amedrontava", afirmou, durante o enterro.

Celso afirmou ter se tornado amigo também de Bruno Palmieri, segundo marido de Priscila e pai da filha dela.

Bruno contou que até agora a filha não sabe da morte da mãe. "Devo contar no fim de semana. Ela vai ter acompanhamento de um psicólogo porque ainda é muito pequena", afirmou.

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