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A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira a Medida Provisória 983/20, que cria dois novos tipos de assinatura eletrônica para documentos públicos com o objetivo de facilitar o uso de documento assinados digitalmente para ampliar o acesso a serviços públicos digitais. O texto segue para análise do Senado.

Segundo o projeto de lei de conversão, no qual a MP foi transformado, pessoas físicas e microempreendedores individuais (MEI) poderão acessar suas respectivas informações junto a órgãos públicos com assinaturas eletrônicas simples ou avançadas, exceto nos casos previstos em regulamento.

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Todos os sistemas que utilizam assinatura eletrônica precisarão se adaptar às novas regras da MP até o dia 1º de julho de 2021.

Pelo texto, a assinatura simples se destina a transações de baixo risco e que não envolvam informações protegidas por sigilo, permitindo a conferência de dados pessoais básicos, como nome, endereço e filiação. A estimativa do governo federal é que 48% dos serviços públicos atualmente disponíveis poderão ser acessados por meio de uma assinatura eletrônica simples.

Já a assinatura avançada é usada em processos e informações com informações sigilosas e assegura que o documento é de uso exclusivo do titular, permitindo o rastreamento de eventuais alterações feitas no documento assinado.

As assinaturas eletrônicas tratadas pela MP não se aplicam a processos judiciais, aos sistemas de ouvidoria de entes públicos, aos programas de assistência a vítimas e a testemunhas ameaçadas e a outros casos em que a preservação do sigilo seja necessária.

* Com informações da Agência Câmara

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta terça-feira (26), que tem expectativa favorável quanto ao julgamento pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a possibilidade de se coletar assinaturas de eleitores para a criação de partido eletronicamente.

"Expectativa é favorável, se for a gente faz com que o partido concorra nas eleições municipais do ano que vem", disse Bolsonaro. O tema pode ser analisado nesta terça-feira pelo TSE.

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O presidente, que se desfiliou do PSL, tenta formar o partido Aliança pelo Brasil a tempo de a sigla poder participar das eleições municipais que ocorrerão no ano que vem. Na semana passada, Bolsonaro disse que poderá tirar seu partido do papel em um mês caso o TSE dê aval à coleta eletrônica de assinaturas.

Ao sair do Palácio do Alvorada nesta terça, o presidente também disse que, "havendo possibilidade", o governo poderá reajustar os valores do benefício do Bolsa Família. A declaração foi dada em resposta a questionamento da imprensa sobre um eventual reajuste. "Havendo possibilidade, sim. O próprio 13º que concedemos é uma maneira de ajudar quem precisa. Agora, combatemos a fraude incessantemente", disse o presidente.

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