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A Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis (Proaes) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por meio da Diretoria de Assistência Estudantil (DAE), divulgou, nesta quarta-feira (25), o edital do Programa de Bolsas de Manutenção Estudantil 2022.2. O programa é destinado a estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, ingressantes ou veteranos dos cursos de graduação presencial da instituição no Campus Recife, e nos Centros Acadêmicos de Vitória (CAV) e do Agreste (CAA).

Ao todo, são disponibilizadas 325 vagas, sendo 150 para o Recife, 75 para o CAV e 100 para o CAA, em duas modalidades (1 e 2). Desse total, 5% são reservadas para estudantes com deficiência, conforme a Lei nº 13.409, que devem apresentar de laudo médico atualizado, conforme o edital.

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As inscrições devem ser feitas entre os dias 16 de fevereiro a 3 de março, exclusivamente via sistema Siga. Além disso, haverá entrevista social, 13 de março a 19 de maio, e análise socioeconômica, no período de 13 a 26 de maio. Os estudantes classificados ingressarão no Programa de Bolsas de Manutenção Estudantil da UFPE, que consistem no direito ao recebimento de recursos financeiros mensais para custeio de parte das despesas de locomoção e acadêmicas.

Os classificados também passarão a ser assistidos como prioritários pelos programas e serviços do Núcleo de Atenção à Saúde do Estudante (Nase) e do Núcleo de Assistência ao Estudante (Naest) da Diretoria de Assistência Estudantil (DAE) ou similares em seu campus.

Podem concorrer às vagas todos os estudantes da graduação presencial que estejam com vínculo ativo na UFPE durante o período de inscrições previsto no cronograma, independente do semestre de ingresso no curso. Os candidatos devem possuir renda familiar per capita menor ou igual a um salário mínimo e meio e atendam aos demais critérios estabelecidos no edital.

Da Assessoria

A Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis (Proaes) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) publicou o edital do Programa de Moradia Estudantil 2022-2 para estudantes da instituição em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Estão sendo oferecidas 91 oportunidades, em que 69 delas são na residência universitária e 22 para bolsas moradia.

O programa tem por fundamento a Política Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes) e visa garantir a permanência dos alunos na faculdade para que eles sigam estudando. Poderão receber este benefício o aluno veterano ou calouro que estiver matriculado em um curso presencial da universidade, tenha renda familiar per capita menor ou igual a um salário-mínimo e meio e não resida na Região Metropolitana do Recife (RMR).

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Os que receberem apoio pelo programa terão o direito de residir em uma das Casas de Estudantes Universitárias (CEUs) da UFPE ou receber recursos financeiros mensais para custeio de parte das despesas de locomoção, moradia e alimentação por parte da instituição. Os aprovados também terão prioridade nos programas e serviços do Núcleo de Atenção à Saúde do Estudante (Nase) e do Núcleo de Assistência ao Estudante (Naest).

Das 91 vagas, 5% delas serão asseguradas para alunos com deficiência. As inscrições para participar do programa abrem no dia 2 de janeiro de 2023 e se encerram no dia 22 do mesmo mês. Elas poderão ser feitas de forma online através do Sistema Siga

Para mais detalhes e acesso ao editar, os interessados podem acessar o site da UFPE.

Mesmo com corte orçamentário do Ministério da Educação (MEC) em 2021, as bolsas de assistência estudantil da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) terão seus valores mantidos devido a um remanejamento interno de recursos estabelecido pela reitoria da instituição. A decisão foi anunciada pelo reitor Alfredo Gomes e pelo vice-reitor Moacyr Araújo, durante reunião virtual.

O encontro ainda teve a participação do pró-reitor para Assuntos Estudantis, Fernando Nascimento, além de representantes dos Diretórios Acadêmicos (DAs), Movimento Casa do Estudante (MCE), Diretório Central dos Estudantes (DCE) e União Nacional dos Estudantes (UNE), na última sexta-feira (11). “Nós temos feito estudos e realizado ajustes, e temos condições de manter todas as bolsas de assistência estudantil, incluindo as bolsas nível e o auxílio emergencial, até o mês de setembro”, afirmou o reitor Alfredo Gomes, segundo a UFPE.

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Além dos reajustes realizados em variadas áreas para que esta ação seja executável, Alfredo Gomes disse que a gestão vem fazendo debate sobre a importância de reverter os cortes orçamentários em diversos espaços, envolvendo parlamentares do estado e da esfera nacional, instituições científicas e dirigentes de entidades federais de ensino, entre outros. O orçamento discricionário da UFPE passou de R$ 160 milhões, em 2020, para R$ 130 mi, em 2021, o que representa uma redução geral de 18,96%. O corte feito pelo Governo Federal representa R$ 7 mi na assistência estudantil. “Voltamos a ter hoje o mesmo orçamento de 2011 e, neste valor, ainda está em vigência um bloqueio de 13,8%”, contou o reitor Alfredo Gomes. Os valores podem ser verificados na página da universidade

“A Universidade está fazendo um esforço, com sensibilidade e atenção aos estudantes, para que eles não fiquem sem as suas bolsas integrais de assistência neste momento”, explicou o pró-reitor para Assuntos Estudantis, Fernando Nascimento. O pró-reitor ainda contou que, mesmo que a instituição de ensino não cogitasse cortar bolsas, caso não fosse feito o remanejamento interno no orçamento, seria preciso diminuir o valor de alguns benefícios em 25,8%, o que chegou a ser debatido com os estudantes nas reuniões rotineiras da Pro-Reitoria para Assuntos Estudantis (Proaes) com os representantes dos discentes.

De acordo com a UFPE, “segundo dados do último mês de maio, a Proaes mantém 8.347 benefícios de assistência estudantil, como bolsa nível, auxílio-creche e auxílio-alimentação, com 5.449 beneficiários nos campi Recife, Caruaru e Vitória". "A diferença numérica acontece porque alguns estudantes acumulam mais de um benefício”, acrescenta.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) informou que a Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis (Proaes), por meio da Diretoria de Assistência Estudantil (DAE), divulgou o novo Edital de Assistência Estudantil 2020.1. O edital tinha sido publicado em publicado no dia 31 de janeiro 2020 e suspenso no dia 18 de março do mesmo ano.

Os estudantes classificados ingressarão nas bolsas de Assistência Estudantil, que consistem no repasse de recursos financeiros mensais para custeio de parte das despesas de locomoção, moradia e alimentação, bem como passarão a ser assistidos como prioritários pelos programas e serviços do Núcleo de Atenção à Saúde do Estudante (Nase) e do Núcleo de Assistência ao Estudante (Naest) da Diretoria de Assistência Estudantil (DAE).

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As inscrições devem ser feitas no período de 27 de janeiro a 7 de fevereiro, por meio do Sistema Sig@. Os interessados devem consultar o manual de inscrição para mais informações. Para mais detalhes sobre a assistência, acesse o edital da seleção.

Podem se inscrever estudantes matriculados regularmente nos cursos de graduação presencial nos campi Recife, Caruaru e Vitória de Santo Antão e que possuam renda per capita familiar menor ou igual a 1,5 salário mínimo e meio. A UFPE ressalta que é vedada a participação de estudante matriculado em cursos de educação a distância, que já tenha graduação em qualquer instituição de ensino e que esteja matriculado na pós-graduação. Serão disponibilizadas 5% das vagas para estudantes com deficiência, conforme a Lei nº 13.409 de 28 de dezembro de 2016.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) abriu o período para a consulta à Política de Assistência Estudantil.  Toda a comunidade acadêmica, em especial estudantes, pais e/ou responsáveis pelos estudantes, gestores, corpo docente e servidores ligados à assistência estudantil ou que atuam na área, já podem realizar a consulta, por meio de preenchimento de formulário on-line.

É importante pontuar que a Política de Assistência Estudantil do IFPE tem o objetivo geral de viabilizar condições de permanência e êxito dos estudantes do instituto, contribuindo para a igualdade de oportunidades no exercício das atividades acadêmicas, científicas, esportivas e culturais. Confira abaixo os objetivos especificados:

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 - Nortear e subsidiar programas, projetos e ações que proporcionem o desenvolvimento acadêmico, científico e cultural do aluno, além de sua formação integral e o pleno exercício da cidadania; 

- minimizar os efeitos das desigualdades socioeconômicas e culturais, na direção de assegurar a permanência e o êxito discente nos cursos.

De acordo com o diretor da Diretoria de Assistência ao Estudante (DAE), Lucas Dantas, é importante a participação de toda a comunidade, principalmente dos estudantes. "É também um momento de reflexão, de avaliação do registro das novas necessidades, bem como do fortalecimento da própria Assistência ao Estudante no âmbito do IFPE", destaca Lucas, segundo informações divulgadas pelo IFPE.

Além disso, a consulta é fruto do trabalho da Comissão para compilação dos dados da proposta de reformulação da política de assistência estudantil e atende um dos encaminhamentos do Fórum de Assistência ao Estudante do IFPE, realizado em maio de 2018. A Comissão também contou nesse período de atividade com a contribuição e assessoria dos Grupos de trabalhos (GTs) das várias áreas da Assistência ao Estudante; serviço social, pedagogia, psicologia, nutrição, assistentes de alunos e professores de educação Física do IFPE. Confira  a linha cronológica da Reformulação da Política de Assistência ao Estudante. Para mais informações, acesse o documento de consulta pública.

Os estudantes beneficiários do Programa Moradia Estudantil da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que disponibiliza vagas nas casas estudantis ou auxílio financeiro para custeio de aluguel a alunos em condição de vulnerabilidade socioeconômica, receberão um auxílio emergencial. Devido à pandemia de COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus (SARS-COV-2), a instituição fará um pagamento mensal de R$ 274 durante três meses. 

A decisão foi publicada nesta terça-feira (31) no Boletim Oficial da UFPE e é válida para estudantes dos três campi (Recife, Caruaru e Vitória de Santo Antão) da universidade. De acordo com nota divulgada pela UFPE, o auxílio será pago automaticamente e sem necessidade de inscrição por parte dos beneficiários. 

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A Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis (Proaes) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) definiu novas datas para publicar os resultados do Edital de Assistência Estudantil 2019.2, nesta terça-feira (26).

Os resultados dos pedidos indeferidos para a asseistência estudantil serão publicados no dia 6 de dezembro. Os participantes podem recorrer do dia 9 ao dia 11 de dezembro. O resultado final será divulgado no dia 17. Os alunos aprovados devem enviar os dados bancarios solicitados dias 18, 19 e 20 de dezembro.

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Mais informações sobre Programa de Assistência Estudantil da UFPE podem ser obtidos pelo edital de abertura da seleção. Confira também o cronograma do processo seletivo.

 

Durante a 12ª Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, o professor de biologia Arthur Costa defendeu que o cronograma do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) prejudica estudantes dos estados mais pobres do Brasil. O tema foi discutido em uma palestra chamada “O Enem como uma bola de ferro nos pés do Brasil pobre”, na qual o professor apresentou dados sobre a migração de estudantes entre estados de diferentes regiões, facilitada pela adesão ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu). 

Em entrevista ao LeiaJá, Arthur explicou que a discussão a respeito do tema começou através da percepção, por meio de dados de aprovação do curso onde trabalha e de declarações de estudantes, de uma mudança no fluxo de êxodo de estudantes entre estados para cursar graduação. Além disso, também era perceptível o aumento do número de relatos sobre vagas ociosas nas universidades públicas de Pernambuco. O professor contou que a chegada de estudantes de estados do Sul e Sudeste do Brasil nas universidades nordestinas se intensificou com a adesão ao Sisu.

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“Se historicamente nos últimos 20, 30 anos, estados nordestinos como Pernambuco, Ceará e Bahia exportavam estudantes, por que agora nós estamos importando?”, questionou o professor, que também expôs um outro movimento de estudantes, entre estados da mesma região, como reação ao aumento do número de estudantes de outros locais que não conseguem ser aprovados na região onde vivem devido à ocupação de vagas por alunos de longe. “Sempre aprovamos muitos alunos em universidades locais e regionais, mas ao longo do ano a aprovação cresceu, mas com cada vez menos estudantes na universidade federal de pernambuco. Há mais de cinco anos que, todo ano, a gente coloca alguém de medicina na Universidade Federal do Acre. Poderia ser algo pra gente comemorar, mas não, estamos predando a vaga de uma instituição”, afirmou Arthur, explicando um movimento que ele chamou de “dança das cadeiras” de estudantes.  

O movimento de alunos recifenses indo para universidades do interior e "tomando" as vagas de quem vive na região também foi apontado pelo professor como frequente e negativo. “Como é que a Universidade do Vale do São Francisco vai servir às pessoas que vivem no Vale do São Francisco? Ela vai servir a Recife? Está errado! Por mais que essa vaga possa servir a um filho meu, não é legal”, disse o professor. 

Arthur explica que há coisas positivas na mobilidade de estudantes, como o amadurecimento do aluno que se muda e o intercâmbio cultural, mas que essa movimentação em massa de estudantes traz consigo um problema: a ociosidade de vagas deixadas por estudantes que desistem de seus cursos. Esse fenômeno, segundo o professor, começou a ser percebido através do relato de ex-alunos da instituição onde trabalha. “Eles dizem ‘na minha sala tem oito cadeiras vazias’, é o paulista que se matricula e não vem, ou desiste porque não aguenta o tranco de ser muito jovem e estar longe da família. Eles dizem que tem oito, dez, quinze cadeiras vagas em medicina, isso nunca aconteceu”, afirmou ele. 

Há também, segundo Arthur, uma movimentação de estudantes entre cursos, com a intenção de acalmar a família que cobra uma aprovação.”Há o cara de medicina que não passa, mas pelo Sisu ocupa uma vaga de direito para dar uma justificativa em casa, esse é um dos motivos de ter muito remanejamento no curso”, disse o professor.

Adesão integral ao Sisu e ociosidade de vagas

Perguntado sobre os motivos dessa facilidade que os estudantes de estados mais ricos têm para ocupar vagas em universidades de regiões pobres do país, Arthur explicou que o cronograma do Enem, juntamente com a adesão de universidades do Norte e Nordeste ao Sisu como única forma de ingresso, dá mais tempo de estudo a alunos do Sul e Sudeste que ainda têm muitas universidades estaduais com outros vestibulares. 

“O estudante daqui só estuda até novembro pois o único caminho é o Enem, e só descobre que reprovou em fevereiro, tem 9 meses de estudo para tentar de novo. Os alunos do sul e sudeste têm vestibulares até janeiro, estudam 11 meses e meio, às vezes até os 12 meses do ano e levam vantagem por isso, a dinâmica de calendário favorece esses caras”, afirmou o professor. 

Quando esses alunos desistem de suas vagas, elas ficam ociosas e geram custos em vão para a universidade e o poder público, “a universidade gasta dinheiro e a cadeira está lá vazia”, nas palavras do professor. Além da distância da família e imaturidade, Arthur cita a falta de políticas de assistência e permanência estudantil como a principal razão para a desistência de vagas até em cursos muito concorridos, dentro da lógica do Sisu. 

“O governo diz ‘vem, a vaga é tua’ mas para permanecer aqui você tem que se virar. O Enem é uma ótima porta para entrar na universidade, mas não para ficar pois não existe uma política para que o aluno permaneça”, afirmou o professor Arthur. Para ajudar a solucionar o problema, ele cita primeiro, como medida emergencial, o exemplo de algumas universidades que, apesar de terem entrado no Sisu integralmente, reservam vagas para estudantes que cursaram o Ensino Médio em escolas da região onde está a instituição, seja a rede pública ou privada. 

“Uma coisa muito boa que Caruaru, Mossoró e algumas outras universidades fizeram foi criar uma cláusula de barreira, uma cota regionalizada, dando 5, 10, até 15% para alunos da região. Esse é o ponto inicial, Depois disso, a discussão é muito mais ampla”, afirmou Arthur, que defende a adoção de medidas de apoio aos estudantes como estratégia de longo prazo para reduzir o número de vagas ociosas.

“Criar uma casa do estudante digna, um restaurante universitário digno, um núcleo de apoio psicológico e psiquiátrico” através das verbas universitárias e do aproveitamento não somente da estrutura física mas também do capital humano das universidades, através dos seus departamentos, é o caminho defendido pelo professor. “A universidade forma pessoas e tem pessoas formadas lá dentro, ela tem assistente social, tem fisioterapeuta, médico, dentista, psicólogo, advogado, historiador, existe uma série de departamentos que podem gerar uma assistência para esse estudante”, explicou ele.

“Eu sou professor de biologia e me debruço sobre esses dados, o que o departamento de estatística da universidade fornece sobre isso? Aparentemente nada. O departamento de estatística deveria tratar esses dados, é um prato cheio para fazer uma tese de mestrado, uma dissertação de doutorado, um TCC de graduação, mas a universidade faz de conta que isso não existe. A universidade é muito grande, pode ser muito maior e precisa entender-se, ver-se dessa maneira. A universidade é incrível!”, afirmou Arthur. 

O professor explica que a necessidade de implementar essas medidas parte do custo envolvido para estudantes que vivem longe de casa e suas famílias, que passam a ter que se sustentar em duas localidades. “Se a família tiver dinheiro para bancar o estudante e botar ele para morar na Avenida Boa Viagem, tudo bem. Mas muitos não têm condições, precisam de uma casa do estudante para morar e não tem uma que comporte todos que precisam. Tem ex-aluno meu que só conseguiu arrumar um lugar para morar em Abreu e Lima, uma criatura que faz medicina e só conseguiu viver longe porque a grana não dava”, contou o professor.  

Recursos para estrutura e serviços

No que diz respeito ao financiamento de políticas públicas e ajustes estruturais que proporcionem as medidas de assistência de que os alunos necessitam, Arthur explica que não é possível fazer educação e produzir conhecimento sem financiamento, seja ele público ou privado. Questionado sobre as possíveis consequências da política de encolhimento orçamentário das universidades públicas promovidas pelo Ministério da Educação, Arthur afirma que é necessário haver uma alternativa para manter e ampliar os serviços educacionais se as verbas para a educação forem cortadas. 

“Pode ser uma política de governo diminuir o dinheiro da universidade, o que eu discordo é dizer que vai cortar e não dar nenhum outro plano de financiamento. Pode ser a ideia do governo privatizar, ele tem que ser claro. Se vai contingenciar, seria obrigação criar uma alternativa, porque simplesmente que acabou é sucatear. O sucateamento da educação nunca levou canto nenhum a nada, eles [governantes] não fazem isso na casa deles”, disse o professor. 

Apesar do cenário pessimista e das políticas de gestão de verbas, cortes e contingenciamento pelo qual as universidades vêm passando, o professor Arthur permanece acreditando na força das universidades para vencer os problemas. “Aparentemente há uma tentativa de encolher a universidade, mas ela é muito maior do que pessoas, maior que ministros, governos. A universidade é grande do ponto de vista temporal, um dos maiores patrimônios da nossa sociedade, ela vai conseguir resistir, superar e passar por isso”, disse ele. 

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A Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis (Proaes), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), prorrogou as inscrições para os programas de Assistência Estudantil e de Moradia Estudantil do primeiro semestre de 2018. Os estudantes têm até o próximo domingo (25) para realizar as inscrições, exclusivamente, pelo sistema Siga.

De acordo com a instituição, os interessados devem estar em vulnerabilidade socioeconômica, ingressantes ou veteranos dos cursos de graduação presencial dos três campi da UFPE (Recife, Vitória e Caruaru) para a candidatura no edital de Assistência Estudantil.

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Já para edital de Moradia Estudantil 2018.1 é preciso ser vinculado ao Campus Recife da instituição e estar em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

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Na última terça-feira (6), o professor graduado e mestre em Ciências Sociais (UFRN), doutor (Universidade de Paris René Descartes) e pós-doutor em sociologia (UFRJ) Alípio Sousa Filho proibiu a estudante de Ciências Sociais Waleska Maria Lopes de assistir às suas aulas na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) acompanhada da sua filha, que tem cinco anos. O motivo alegado pelo professor é que a presença da criança atrapalha o andamento da aula, pois distrai tanto a mãe quanto outros estudantes.

“Me senti muito mal. Minha filha perguntou se não podia mais assistir às minhas aulas. Se era por causa dela. É uma grande humilhação. A única família dela sou eu. Ela só tem a mim. Foi terrível”, declarou a aluna. Alípio Filho diz que não expulsou a aluna da aula, mas admite que proibiu a estudante de voltar à aula acompanhada da filha. “Uma criança de cinco anos, todo mundo sabe, é uma criança que fica inquieta. E a aluna tem que se ocupar com a filha. Se ocupa, porque fica vendo a criança levantar, a criança sentar. E, portanto, a criança fica chamando a atenção da aluna, o que faz com que ela não esteja atenta à aula. Além disso, chama a atenção dos demais alunos”, argumentou ele.

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De acordo com ela, o professor Alípio Filho disse que ela não poderia assistir à aula com a criança e teria ordenado que ela saísse da sala. Waleska é natural do Rio de Janeiro, onde sua família continua vivendo. Ela se mudou para o Rio Grande do Norte em 2008 e desde o ano passado vive em Natal, capital do Estado, para estudar. A jovem cria a filha sozinha, mora em um imóvel dividido com outras pessoas e trabalha como atendente de telemarketing durante o dia, horário em que a filha fica na escola, mas explica que não tem quem cuide da menina durante a noite, quando ela está na universidade.  

“Na segunda aula, semana passada, ele disse que eu tinha que fazer minha filha ficar sentada. Ela é muito tranquila, não faz barulho, só desenha a aula inteira. Ele disse que se eu quisesse trazer minha filha para aula, trouxesse fita adesiva, cola, qualquer coisa para fazer ela ficar sentada (...) Me admira ter sido justamente um professor que fala tanto de questões de gênero", considerou a aluna. "É meu sonho terminar o curso. Já cheguei a cursar engenharia, mas conheci a sociologia e me apaixonei. É o que quero seguir", disse a estudante e mãe.

Áudio compartilhado 

Após a saída de Waleska e sua filha da sala de aula, o professor continuou a falar sobre o caso aos alunos que permaneceram na sala e, além de reafirmar que a presença da criança atrapalharia a aula, de falar sobre custos da universidade e respeito, o professor direcionou o seu discurso à aluna e mãe. Tudo foi gravado por um dos estudantes e o áudio foi compartilhado no whatsapp. 

“Ela encontre uma rede de solidariedade para cuidar da criança. Não consegue essa rede de solidariedade? Repense sua vida. Não tem que estar fazendo Ciências Sociais, não tem que estar estudando na universidade. Você só faz isso se tiver condições. Agora não vai impôr à instituição coisas que não são assimiladas pela instituição (…) 'ah, eu sou pobre, não tenho'. Problema seu, a universidade não tem problema com isso, se vire”, disse.

Além disso, o docente afirmou que há alunos que não respeitam as normas da UFRN e querem impôr suas vontades em detrimento do que determina a Universidade dentro dos limites do campus. “Esse áudio é maravilhoso, eu agradeço a eles por estar divulgando. Porque é o áudio no qual eu mostro as razões da defesa da universidade pública no Brasil. Dizendo que a universidade é cara, nossos salários são caros, numa sociedade de baixos salários, e que por tão cara que é a universidade pública, ela deve ser zelada e respeitada em sua autoridade moral, o que certos alunos não sabem reconhecer. Eu agradeço, e pode colocar na sua matéria, que o professor agradece a divulgação do áudio”, disse Alípio Filho em entrevista ao portal G1.

Após afirmar que desconhecia o fato de que a estudante é natural do Rio de Janeiro e não tem família em Natal, Alípio afirmou que “a sociedade tem diversos dramas e problemas. Mas a universidade não pode ser o lugar da resolução de todos esses problemas. A universidade já faz um esforço tremendo de oferecer programas, de oferecer alternativas de amparo à vida estudantil que devem ser reconhecidos Nós temos bolsas de iniciação científica, bolsa-alimentação, residência, nós temos essa bolsa creche. A universidade está fazendo o que pode”. 

Ouça o áudio:

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Recursos e providências

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) informou que tem conhecimento do ocorrido, mas que qualquer processo administrativo que, porventura, venha a ser instaurado parte inicialmente dos departamentos e a chefia do departamento de Ciências Sociais informou que ainda não foi acionada de nenhuma forma para apurar o que houve durante a aula.

Além disso, a universidade disse que não há qualquer norma na instituição que proíba ou que permita a presença de crianças em aulas, mas que “há legislação nacional que dão autonomia ao professor para decidir se um aluno pode estar na sala, ou não, devido ao comportamento dele, ou outra questão”, e que dispõe do Auxílio Creche, que atende 120 pessoas atualmente, com uma ajuda de R$ 100 por mês. 

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O Governo do Estado de Pernambuco lançou, na tarde de segunda-feira (30), o programa de assistência estudantil “PE no Campus”, que fornecerá bolsas mensais aos estudantes de baixa renda aprovados em universidades públicas do Estado. A seleção ocorrerá por meio das mil melhores notas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou Sistema Seriado de Avaliação (SSA) da Universidade de Pernambuco (UPE), durante os dois primeiros anos de curso. 

Para participar, os alunos devem ter renda familiar de até dois salários mínimos, bem como é necessário cursar o nível médio integralmente na rede estadual de ensino, que deve ter sido concluído há no máximo cinco anos. Os estudantes que se encaixarem nos critérios terão direito à Bolsa de Apoio à Permanência, com periodicidade mensal, a ser paga durante o primeiro ano da graduação, no valor de R$ 550 e outra no valor de R$ 400 durante os dois primeiros anos de curso, totalizando um valor de R$ 950 por mês no primeiro ano e R$ 400 no segundo. 

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Os estudantes beneficiários deverão fornecer informações sobre sua frequência nas aulas a cada dois meses e manter a Secretaria Estadual de Educação atualizada sobre as informações socioeconômicas, incluindo a declaração de renda familiar. O projeto de lei ordinária que cria o programa foi divulgado no caderno do Poder Legislativo do Diário Oficial do Estado desta terça-feira (31) e foi lançado com uma solenidade realizada na Escola de Referencia em Ensino Médio Ginásio Pernambucano, que fica na Avenida Cruz Cabugá, no Recife, contando com a presença do governador Paulo Câmara (PSB).

De acordo com o governador, “o programa é para que os estudantes possam concluir o ensino médio e terem a garantia de apoio para cursar o ensino superior com tranquilidade”, pois, segundo ele, “não basta finalizar o ensino médio, se os alunos não conseguem chegar às universidades”. “Víamos a preocupação dos estudantes em cursar uma graduação com tranquilidade fora de suas cidades. Então, pensamos no PE no Campus para que os alunos possam se manter nos dois primeiros anos. E, estando dentro da universidade, com o talento que eles têm, vão conseguir andar com as próprias pernas, fazer mestrado, doutorado, arranjar bons empregos e avançar cada vez mais”, complementou Câmara, conforme informações da assessoria de imprensa. 

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Universidades e instituições federais deverão receber um aporte financeiro de R$ 1,2 bilhão. Nesta quinta-feira (5), o ministro da Educação, Mendonça Filho, autorizou a liberação do recurso para custeio de assistência estudantil.

“Do R$ 1,2 bi liberado, R$ 577,52 milhões são referentes a recursos financeiros discricionários e R$ 438,8 milhões a mais uma liberação extra de limite para empenho, equivalente a mais 5 pontos percentuais para custeio e a mais 10 pontos percentuais para investimento em cada uma das instituições federais. Ao todo, as universidades federais receberão R$ 925,12 milhões e os institutos federais serão contemplados com R$ 366,3 milhões. Para a assistência estudantil, o MEC liberou hoje R$ 275,1 milhões de limite para empenho, sendo R$ 190,2 milhões para as universidades e R$ 84,9 mi para os institutos”, informou o Ministério, por meio da assessoria de imprensa.

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Em depoimento, Mendonça Filho afirmou que a liberação representa o cumprimento de um investimento prometido. “Estamos cumprindo rigorosamente o nosso compromisso assumido com os reitores, garantindo os recursos para custeio, investimento, retomada de obras paralisadas e a assistência estudantil. Com a liberação de 100% do limite para empenho e assistência estudantil, garantimos a tranquilidade dos estudantes da rede federal de ensino superior beneficiados pelo programa”, disse o ministro, conforme informações da assessoria. 

Segundo balanço do MEC, desde o início do ano foram repassados R$ 5,8 bilhões em recursos financeiros para instituições federais de ensino. Além dessa quantia, universidades e institutos federais receberam, de acordo com o Ministério, mais de R$ 43 bilhões para custeio da folha de pagamento de pessoal.

 

O Programa Moradia Estudantil 2017.2 – Casa dos Estudantes Universitários (CEU), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), está recebendo as inscrições dos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica vinculados ao Campus Recife. Os interessados têm até o dia 16 de agosto para se candidatatem através do sistema Siga. O edital está disponível no site da Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis da UFPE.

"No ato da inscrição, o candidato deve preencher o formulário específico on-line e anexar a imagem dos documentos exigidos, que podem ser conferidos no edital", diz o site da UFPE. O manual com as orientações está disponível nesse link. O dia e o horário da entrevista serão amrcados no ato de inscrição.

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Podem concorrer alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica, com renda familiar per capita de no máximo um salário mínimo e meio; que não resida na Região Metropolitana de Recife e que esteja matriculado regularmente, tendo condições de concluir o curso no prazo estabelecido. Está vedada a participação de bacharéis e licenciados em curso superior de graduação.

São disponibilizadas para pessoas com deficiência 5% das vagas, condicionadas a laudo médico atualizado. Estão proibidos de participar: estudante matriculado em cursos de educação a distância, alunos que já tenham graduação em qualquer instituição e pós-graduandos.

Confira o calendário

Entrevistas com os candidatos: de 9 a 22 de agosto

Análise dos documentos e transcrição das entrevistas: de 9 de agosto a 11 de setembro

Visitas domiciliares: de 28 de agosto ao dia 1º de setembro

Trabalho em grupo: de 29 a 31 de agosto.

Resultado final: 11 de setembro.

Mais informações

Pró-Reitoria Para Assuntos Estudantis

(81) 2126.8192/8193

Com informações da assessoria de imprensa

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) divulgou a lista com o resultado do edital de recadastramento, referente a 2016.1, dos alunos de graduação que são beneficiários de programas ou auxílios de assistência estudantil, dos anos de 2005 a 2014. 

Não foram convocados para o recadastramento 1.831 estudantes bolsistas do edital 2015.1, que tiveram sua avaliação realizada na época. Do processo, participaram 3.836 estudantes. Desse total, 3.473 foram classificados. 

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Quase 950 alunos não realizaram o recadastramento e tiveram seus benefícios suspensos, segundo o edital. No total, a UFPE soma 5.752 alunos beneficiados com bolsas de assistência estudantil.

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A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) já disponibilizou o edital do processo seletivo para os Programas e Auxílios da Política de Assistência Estudantil (PAE). Segundo a instituição de ensino, as inscrições iniciam no dia 9 deste mês e seguirão até 8 de junho, conforme regras publicadas no edital.

Os contemplados terão diversos benefícios, divididos em níveis diferentes. Como exemplo, os estudantes poderão receber recursos financeiros por mês para despesas com locomoção, moradia e alimentação, além de uma quantia de R$ 274 para universitários que tenham filho com até 3 anos e 11 meses de idade. O objetivo da ação é proporcionar aos estudantes graduandos em vulnerabilidade a manutenção das suas atividades acadêmicas.

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Os candidatos precisam estar regulamente matriculados nos cursos de graduação da UFPE, na forma presencial, e ser, preferencialmente, ingressantes dos seguintes períodos: 2014.2, 2015.2, 2016.1. Outra exigência é que os universitários tenham renda familiar por pessoa menor ou igual a um e meio salário mínimo, sendo priorizados os alunos que fizeram o ensino médio em escola pública. Os participantes não devem ser bacharéis ou licenciados em curso superior de graduação, entre outros critérios.

De acordo com a Federal, a prioridade será para estudantes que não possuem nenhum tipo de bolsa. Quem for selecionado será atendido no contexto do Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes). Para o edital 2016.1, a disponibilidade financeira da Universidade será de R$ 300 mil.

Existem 236 bolsas para o Centro Acadêmico do Agreste (CAA), 118 para o Centro Acadêmico de Vitória (CAV) e 400 bolsas para o campus Recife, somando um total de 754 bolsas. A UFPE garante que o processo seletivo ocorrerá através de análise econômica e a previsão de divulgação do resultado é para 30 de junho. A seguir, confira os detalhes de cada nível:

 

O Nível 1 é para a faixa de renda familiar per capita que vai de R$ 990,01 a R$ 1.320. Os limites financeiros dos programas e auxílios financeiros da PAE são de R$ 100 para o campus Recife e R$ 200 para os campi Agreste e Vitória. O Nível 2 é para a faixa de renda familiar per capita que vai de R$ 660,01 a R$ 990. Os limites financeiros dos programas e auxílios financeiros da PAE são de R$ 200 para o campus Recife e R$ 300 para os campi Agreste e Vitória.

 

O Nível 3 é para a faixa de renda familiar per capita que vai de R$ 330,01 a R$ 660. Os limites financeiros dos programas e auxílios financeiros da PAE são de R$ 300 para o campus Recife e R$ 500 para os campi Agreste e Vitória. O Nível 4 é para a faixa de renda familiar per capita que vai de R$ 0,00 a R$ 330. Os limites financeiros dos programas e auxílios financeiros da PAE são de R$ 400 para o campus Recife e R$ 700 para os campi Agreste e Vitória.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) ganhou mais 1.834 alunos para os benefícios de assistência estudantil e agora soma um total de 7.534 beneficiados. Segundo a instituição de ensino, o aumento, que corresponde ao feras aprovados no Edital 2015.1, contabiliza um acréscimo mensal de R$ 800 mil. As informações foram divulgadas no final da tarde desta quarta-feira (23).

De acordo com a UFPE, também serão atendidos 722 estudantes que receberão R$ 300 para custeios com material didático, além de 33 alunos do curso de odontologia que ganharão R$ 1 mil para a aquisição de produtos necessários para as aulas práticas. Esses dois valores serão pagos em parcela única. 

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A UFPE garante que para manter o programa de bolsas estudantis, serão investidos, só neste ano, R$ 32,2 milhões oriundos do Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), do Ministério da Educação (MEC). Segundo a Federal, nos últimos seis meses, o pagamento aos bolsistas aconteceu até o quinto dia útil de cada mês.

Para o próximo ano, segundo a Federal, estão previstos mais de R$ 35 milhões do Pnaes para bolsas de assistência estudantil na UFPE. Atualmente, 25% dos alunos de graduação da Universidade são beneficiados. Ao todo, contando assistidos e os sem assistência, a Universidade possui cerca de 30 mil alunos.

 

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Na manhã desta quarta-feira (3), cerca de 200 estudantes da Universidade de Pernambuco (UPE) se concentraram na Praça da República para dar início a passeata rumo à sede da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia, localizada no bairro do Recife, onde entregaram cartas de reivindicações ao secretário da pasta.

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Entre as reivindicações em pauta, os estudantes cobraram melhorias na universidade, e investimento em assistência estudantil. A inexistência de casas dos estudantes e restaurantes universitários, além da ampliação das bolsas, construção e finalização de novos campi também fizeram parte dos pontos colocados em questão pelos universitários.

Segundo a presidente do Diretório Central dos Estudantes da UPE, Melka Pinto, “há muito tempo que a faculdade precisa investir mais em assistência estudantil, pois durante a formação, o aluno não tem direito à bolsa-permanência, que é o que nos mantém nos cursos, já que passamos o dia todo na UPE e precisamos nos alimentar, tirar xerox, entre outros custos. Além disso, é necessário que se crie restaurantes universitários e casas estudantis, bolsa-atleta, para quem vai jogar representando a universidade, e a ampliação de vagas com boa estrutura e qualidade de ensino, pois há campis no interior que está com ensino defasado por falta de professores”, disse.

Sobre a reunião com o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Marcelino Granja, Melka espera alternativas eficientes. “Eu espero que ele apresente uma solução emergencial e alternativas para melhorar a nossa situação. Educação tem que ter prioridade no Brasil e é por isso que estamos na rua. Nossa luta ganhou mais força porque, após 17 meses fechados, os DCEs e Diretórios Acadêmicos das unidades da UPE reabriram, o que fez com que fortalecesse nossa voz”, ressaltou.

A UPE conta com vários campis na região metropolitana do Recife (Santo Amaro, Benfica, Camaragibe) e no interior do estado (Mata Norte, Caruaru, Arcoverde, Salgueiro e Petrolina). Ao todo cerca de 17 mil estudantes universitários estão envolvidos na paralisação que acontece em todo estado e conta com o apoio da organização do Diretório Central dos Estudantes da UPE, da União dos Estudantes de Pernambuco (UEP) e da União Nacional dos Estudantes (UNE).

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