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Para esclarecer a população sobre o uso da vacina Oxford-AstraZeneca contra a Covid-19, o Ministério da Saúde divulgou na semana passada informações sobre a recomendação vigente. Conforme a pasta, desde dezembro a vacina é indicada para pessoas a partir de 40 anos, de acordo com as evidências científicas mais recentes. Ou seja, ela permanece sendo aplicada no País.

A recomendação é reforçada após a circulação de notícias falsas em redes sociais, dizendo que uma nota técnica do Ministério da Saúde, divulgada em dezembro, informava que o imunizante teria causado trombose em pessoas na faixa etária acima de 40 anos, principalmente entre as mulheres. E, por isso, não seria mais autorizada sua aplicação.

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"O Ministério da Saúde reforça que todas as vacinas ofertadas à população são seguras, eficazes e aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As estratégias de vacinação no Brasil, assim como os imunizantes indicados para cada público, levam em consideração o avanço tecnológico do setor e novas evidências científicas sobre o tema, discutidos no âmbito da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunizações."

Conforme a pasta, a vacina Oxford-AstraZeneca, desenvolvida no início da pandemia e produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foi "extremamente importante" para o controle dos casos e redução de óbitos por covid-19 no País e no mundo. Na quinta, a Anvisa também esclareceu que nenhuma das vacinas contra a covid-19 aprovadas pela agência reguladora foi proibida ou desautorizada. "Sobre a vacina da Oxford-AstraZeneca, é importante esclarecer que a vacina está registrada no Brasil. Com isso, está autorizada para uso no País dentro das condições e indicações aprovadas pela Anvisa", disse. "Com o surgimento de novas variantes, com a evolução tecnológica e com o avanço do conhecimento sobre a doença, é perfeitamente normal que algumas das vacinas da primeira geração aplicadas anteriormente sejam substituídas por outros imunizantes, como acontece com outras vacinas atualizadas regularmente."

BULA

Segundo a Anvisa, o papel da agência é analisar os pedidos apresentados pelas empresas farmacêuticas, a fim de verificar se os dados e informações técnicas garantem a eficácia, segurança e qualidade das vacinas e de qualquer outro medicamento autorizado no País. "Como parte do monitoramento pós-uso da vacina no Brasil, a Anvisa solicitou, em abril de 2021, a alteração da bula da vacina Oxford-AstraZeneca para incluir no item 'advertência e precauções' sobre possíveis ocorrências tromboembólicas com trombocitopenia. Todos os eventos adversos conhecidos estão indicados em bula", informou.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mais 53.000 doses da vacina contra a Covid-19 produzida pela Astrazeneca/Fiocruz chegaram a Pernambuco, na manhã desta sexta-feira (27). Dividido em cinco volumes, o imunobiológico já está na sede do Programa Nacional de Imunizações (PNI-PE) para encaminhamento às Gerências Regionais de Saúde (Geres) e avanço das estratégias de vacinação dos municípios pernambucanos. As novas doses devem ser utilizadas na aplicação de reforço para população a partir dos 18 anos de idade.

“As coberturas vacinais para imunização de reforço precisam caminhar mais rapidamente em Pernambuco. Neste momento, temos apenas 56,06% (3.702.676 doses) para primeira aplicação de reforço e 48,8% (344.415) para o segundo reforço. Os gestores municipais necessitam buscar ativamente quem são essas pessoas que não foram receber sua dose de reforço e oportunizar o quanto antes que elas completem seus esquemas vacinais. Além da atuação dos municípios, a população também precisa estar atenta ao período correto para o recebimento de cada dose de vacina que, além do prazo de quatro meses de intervalo, precisa atender as seguintes orientações: público de 18 a 59 anos (1º reforço) e acima dos 60 anos, segunda dose de reforço”, salientou a superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina de Melo.

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Doses recebidas 

Do início da campanha, em 18 de janeiro de 2021, até o momento, Pernambuco já recebeu 22.656.423 doses de vacinas contra a Covid-19.

*Da assessoria

Mais 53.000 doses de vacinas da Astrazeneca/Fiocruz chegaram a Pernambuco nesta terça-feira (17). Divididos em cinco volumes, os imunizantes utilizados contra a Covid-19, estão na sede do Programa Nacional de Imunizações (PNI-PE) para separação dos montantes que serão destinados para os municípios do Estado. As doses da vacina devem ser utilizadas como aplicação de reforço para população acima dos 18 anos de idade.

Atualmente, 3.473.223 (52,58%) pessoas receberam a primeira imunização de reforço no Estado, e outras 280.891 (39,8%) buscaram a segunda proteção de reforço do esquema vacinal.

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“As vacinas devem ser administradas em pessoas que receberam a última dose há quatro meses, atendendo as seguintes especificações: público de 18 a 64 anos (reforço 1) e acima dos 60 anos, segunda imunização de reforço. Precisamos aumentar nossos índices de cobertura vacinal para garantir que grande parte de nossa população esteja protegida contra o vírus que, embora com a baixa dos adoecimentos e óbitos, ainda segue circulante”, destaca a superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina de Melo.

Total de doses recebidas

Do início da campanha, em 18 de janeiro de 2021, até o momento, Pernambuco já recebeu 22.550.523 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 5.924.670 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz; 4.287.253 da Coronavac/Butantan;  8.763.300 da Pfizer/BioNTech; 893.500 doses da vacina pediátrica da Pfizer; 947.240 doses da vacina da Coronavac/Butantan para as crianças e 1.734.560 da Janssen.

A vacinação contra a Covid-19 do grupo formado por idosos com 65 anos ou mais recebeu novo incremento, na tarde desta segunda-feira (4), com a chegada de 115.500 novas doses de vacina da Astrazeneca/Fiocruz. O montante é destinado, exclusivamente, para aplicação da segunda dose de reforço (ou 4ª dose) para aqueles que já receberam a primeira dose de reforço da vacina contra o vírus há 4 meses. Esta foi a segunda remessa de vacinas recebidas por Pernambuco, só nesta segunda.

A aplicação de segunda dose de reforço contra a Covid-19 na população acima dos 65 anos foi autorizada no último dia 25 de março, após análise do Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação e pactuação junto aos representantes municipais em encontro da Comissão Intergestores Bipartite (CIB). 

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“Desde a autorização estadual para que este público se tornasse elegível para receber a nova dose de reforço, os municípios pernambucanos já aplicaram 16.409 segundas doses de reforço. No Estado, a população estimada nesta faixa etária é de 872.823 pessoas. Precisamos seguir avançando para oferecer maior proteção para este público considerado o mais vulnerável para agravamento e óbito pela doença”, frisa a superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina de Melo.

Doses recebidas

Do início da campanha, em 18 de janeiro de 2021, até o momento, Pernambuco já recebeu 21.503.193 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 5.622.670 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz; 4.287.253 da Coronavac/Butantan; 8.480.070 da Pfizer/BioNTech; 821.700 doses da vacina pediátrica da Pfizer; 947.240 doses da vacina da Coronavac/Butantan para as crianças e 1.317.260 da Janssen.

A imunização com as vacinas contra Covid-19 utilizadas no Brasil aumenta a proteção mesmo nas pessoas que já tiveram casos da doença previamente, mostra um estudo publicado na quinta-feira (31) na revista Lancet por pesquisadores do projeto Vigivac, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O estudo indica que a vacinação reduz, principalmente, a ocorrência de hospitalizações e óbitos. 

 Os pesquisadores constataram que a efetividade dos imunizantes contra internação ou morte, 14 ou mais dias após a conclusão do esquema vacinal, foi de 81,3% para a CoronaVac, 89,9% para a AstraZeneca, 57,7% para a Janssen e 89,7% para a Pfizer. Já contra quaisquer casos sintomáticos, foi encontrada uma efetividade de 39,4% para a Coronavac, 56% para a AstraZeneca, 44% para a Janssen e 64,8% para a Pfizer. 

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"Muitos países recomendam que uma dose é suficiente para indivíduos previamente infectados. Nós constatamos que uma segunda dose de CoronaVac, AstraZeneca e Pfizer garantiu uma proteção adicional significativa contra infecções sintomáticas e casos severos", afirma o artigo, que acrescenta que há uma queda de anticorpos nos nove meses seguintes à recuperação dos pacientes e que uma exposição repetida ao antígeno, por meio da vacinação, é capaz de aumentar a diversidade de anticorpos e a proteção contra variantes. 

"Consideradas conjuntamente, essas descobertas podem ajudar a explicar os benefícios adicionais de uma segunda dose entre indivíduos que foram previamente infectados, apesar da resposta imune robusta produzida pela primeira dose". 

Para realizar a pesquisa, os cientistas identificaram cerca de 213 mil pessoas com sintomas que realizaram teste RT-PCR ao menos 90 dias após uma infecção inicial pelo coronavírus e também após o início do programa de vacinação. Nesse universo, foram constatadas 30.910 pessoas com casos confirmados de reinfecção pelo SARS-CoV-2. 

A análise teve como base os dados nacionais de notificação, hospitalização e vacinação de covid-19, no período de 24 de fevereiro de 2020 a 11 de novembro de 2021, anterior à chegada da variante Ômicron ao Brasil.   

O artigo pondera que a metodologia utilizada tem limitações, como a impossibilidade de comparar a efetividade de acordo com a faixa etária, já que a idade média das pessoas analisadas era de 36 anos, com 75% do público em idade inferior a 45 anos. 

Outro ponto levantado é que as vacinas foram introduzidas no calendário em períodos diferentes, o que pode fazer com que a efetividade daquelas aplicadas mais cedo saia prejudicada na comparação com as que foram aplicadas mais tarde, uma vez que a imunidade tende a cair com o tempo. 

Os pesquisadores também não dispunham de dados sobre qual variante havia causado cada caso, o que também poderia afetar a efetividade, e ponderam ainda que pode haver diferenças na precisão dos testes RT-PCR usados em diferentes partes do país. 

A pesquisa contou com financiamento da própria Fiocruz, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e da empresa JBS. O trabalho também teve o apoio do Instituto de Saúde Carlos III, do Ministério da Ciência e Inovação da Espanha e do Governo da Catalunha.

Os idosos acima de 65 anos, que receberam a primeira dose de reforço da vacina contra a Covid-19 há 4 meses, já podem tomar a segunda dose de reforço (ou 4ª dose) para aumentar a proteção contra o vírus. A recomendação de novo público elegível para imunização foi apresentada pelo Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação e validada junto aos representantes municipais em encontro da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), realizado na manhã desta sexta-feira (25).

Mais de 600 mil (654.654) pessoas já receberam a primeira imunização de reforço em Pernambuco, considerando a faixa etária acima dos 65 anos. A chamada 4ª dose deve ser aplicada passados 4 meses do primeiro reforço. 

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“O avanço na faixa etária, neste momento, é importantíssimo diante do chamado envelhecimento do sistema imunológico, tendo em vista que a grande maioria da população idosa já contabiliza mais de quatro meses do recebimento da sua dose de reforço. Hoje, o cenário de circulação viral em Pernambuco se constitui de maneira bastante positiva, com taxa média de ocupação de leitos abaixo dos 40% em nossas unidades e taxa de positividade para novos casos girando entre 5 e 6%. Mesmo com esses números, não podemos nos descuidar na proteção dos pernambucanos”, destacou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Os municípios pernambucanos já podem inserir em suas estratégias locais a vacinação deste público, que de acordo com recomendação técnica do Ministério da Saúde pode ser feita com os imunizantes da Janssen, Astrazeneca/Fiocruz e Pfizer/BioNTech. 

“No Estado, a população estimada com 65 e mais é de 872.823 pessoas. Esse público formado por idosos já passou a marca dos 70% de cobertura vacinal, porém precisamos manter os esforços para aumentar essas taxas de coberturas, oportunizando a proteção de forma adequada e em tempo oportuno, evitando bolsões de pessoas com esquemas incompletos e vulneráveis a doença, sendo que este grupo é um dos que apresentam maior risco para agravamento e óbito”, afirma a superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina de Melo. 

Com o início da Campanha Nacional contra Influenza 2022, no próximo dia 4 de abril, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) reforça a importância da checagem da situação vacinal dos idosos, tanto para Covid-19 quanto para influenza. “A partir do próximo dia 4 de abril iniciaremos a campanha de vacinação contra a gripe, que, neste primeiro mês, contemplará o público formado por idosos e profissionais de saúde. Reforçamos com os gestores municipais a importância de fazer a checagem da situação vacinal contra a Covid-19 deste idoso no momento da proteção contra a influenza, aproveitando a da ida deste ao serviço de saúde e protegê-lo de forma simultânea”, completou.

Da assessoria

O laboratório farmacêutico AstraZeneca afirmou neta quinta-feira (23) que a terceira dose de sua vacina contra a Covid-19 aumenta "significativamente" o nível de anticorpos contra a variante Ômicron, de acordo com um estudo clínico.

O grupo anglo-sueco anunciou de maneira paralela em um comunicado separado que seu coquetel de anticorpos de longa duração Evusheld para a prevenção a covid "mantém sua atividade de neutralização contra a variante Ômicron", segundo um estudo da Universidade de Oxford e da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington em St. Louis (EUA).

"Os níveis de anticorpos que neutralizam a Ômicron após uma terceira dose da vacina anticovid da AstraZeneca eram globalmente similares aos níveis alcançados após duas doses contra a variante delta", afirma o comunicado.

"Os níveis observados após uma terceira dose eram mais elevados que os anticorpos detectados nos indivíduos que foram infectados antes e se recuperaram das variantes alfa, beta, delta e da cepa de origem da Covid-19", explica a AstraZeneca.

O estudo sobre a terceira dose foi organizado de "maneira independente" por pesquisadores da Universidade de Oxford, instituição com a qual a AstraZeneca desenvolveu a vacina.

Vários estudos recentes, em laboratório, mostram que os níveis de anticorpos registram queda para a variante Ômicron nas pessoas vacinadas com os fármacos Pfizer/BioNTech e Moderna, e redução ainda mais expressiva com AstraZeneca ou a vacina chinesa Sinovac.

Pfizer/BioNTech e Moderna também anunciaram recentemente que uma dose de reforço parece aumentar consideravelmente a imunidade com os anticorpos, mas não há dados sobre o tempo de duração da proteção.

Um estudo desenvolvido pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, apontou que pessoas vacinadas com as duas doses da própria Oxford-AstraZeneca e da Pfizer-BioNTech não produzem anticorpos suficientes contra a variante Ômicron.

A variante pode levar uma nova onda de infecções até mesmo em quem já se vacinou, mas a dose de reforço aumenta a concentração de anticorpos e podem melhorar a proteção. Mesmo com o aumento de casos e uma possível sobrecarga do sistema de Saúde, a forma mais grave da doença não deve se intensificar na maioria.

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O resultado das amostras analisadas mostra que o nível de anticorpos neutralizantes que impedem a entrada do vírus nas células em quem recebeu duas doses da AstraZeneca caíram abaixo do limite detectável em todos, exceto em um dos vacinados.

Quem recebeu a Pfizer registrou queda de 29,8 vezes e, em cinco vacinados, ocorreu a queda abaixo do nível de detecção.

O professor de Pediatria e Vacinologia e co-autor do estudo, Matthew Snape, ressalformou que os resultados apresentam só uma parte do cenário. “Eles só olham para os anticorpos neutralizantes após a segunda dose, mas não nos falam sobre a imunidade celular, e isso também será testado em amostras armazenadas assim que os testes estiverem disponíveis”, considerou.

Uma futura nova pandemia ameaça ser "pior" que a atual, advertiu nesta segunda-feira (6) a cientista britânica Sarah Gilbert, uma das criadoras da vacina contra a Covid-19 Oxford/AstraZeneca, que pediu mais investimentos em pesquisas para que o planeta esteja melhor preparados para a possibilidade.

"Esta não será a última vez que o vírus ameaçará nossas vidas e meios de subsistência. A verdade é que o próximo pode ser pior. Pode ser mais contagioso, ou mais mortal, ou as duas coisas", afirmou Gilbert de acordo com trechos de um discurso que será exibido nesta segunda-feira à noite pela BBC.

O discurso é parte da Conferência Richard Dimbleby, que conta todos anos com discursos de personalidades do mundo das ciências, artes e empresarial.

Esta professora da Universidade de Oxford, que ajudou a criar uma vacina contra o covid-19 que atualmente é aplicada em mais de 170 países, pedirá que os avanços científicos conquistados na luta contra o coronavírus não sejam "perdidos" por falta financiamento.

"Não podemos permitir uma situação na qual, depois de passar por tudo que passamos, descubramos que as enormes perdas econômicas que sofremos significam que ainda não há fundos para a preparação a uma pandemia", ela deve afirmar.

Gilbert também falará sobre a variante ômicron, contra a qual o Reino Unido intensificou a campanha de vacinação e retomou a obrigatoriedade do uso de máscaras nos transportes públicos e no comércio.

Ela explicará que a variante "contém mutações já conhecidas que aumentam a transmissibilidade do vírus" e que "os anticorpos induzidos pelas vacinas, ou pela infecção com outras variantes, podem ser menos eficazes para prevenir o contágio com a ômicron".

"Até que saibamos mais, nós devemos ser prudentes e adotar medidas para frear a propagação desta nova variante", recomenda.

Para frear a propagação, o governo britânico anunciou no fim de semana que os viajantes com destino ao Reino Unido terão que apresentar um teste negativo para covid-19 antes de embarcar.

Também devem ser submetidos a um teste de PCR nos dois dias seguintes à chegada, com isolamento até a divulgação do resultado.

O Reino Unido, um dos países mais afetados da Europa pela covid-19, com mais de 145.500 mortes desde o início da pandemia, anunciou no domingo que tem 246 casos confirmados da variante ômicron, contra 160 no sábado.

Nesta quinta-feira (25), Pernambuco recebeu mais 165 mil doses de vacinas da Astrazeneca. O avião com os imunizantes pousou no Aeroporto Internacional do Recife por volta das 15h45 e a carga seguiu para checagem e armazenamento na sede do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE).

As vacinas serão utilizadas para a segunda dose na população em geral que ainda não completou o esquema vacinal. Até o momento, 13.300.312 pernambucanos receberam doses de vacinas contra a Covid-19, desde o início da campanha de imunização no Estado. 

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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entrega nesta sexta-feira (19) ao Ministério da Saúde um lote com 3 milhões de doses da AstraZeneca, vacina contra a covid-19. 

Esta é a segunda entrega que a Fiocruz faz para o Programa Nacional de Imunizações (PNI). Na última quarta-feira (17), a fundação enviou um lote de 2,5 milhões doses ao programa. 

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Com esta entrega de hoje, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) já destinou 135,7 milhões de doses ao PNI.

Após receber três lotes de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) neste domingo (31), totalizando nove lotes em outubro, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai encerrar o mês tendo recebido um recorde do insumo, capaz de produzir 48 milhões de doses da vacina contra Covid-19 da Astrazeneca.

Segundo a instituição, o quantitativo recebido hoje possibilita a produção de cerca de 17,4 milhões de doses de vacinas, e que as remessas são resultado de um processo de negociações com a Astrazeneca para acelerar o recebimento de IFA e garantir a continuidade da produção de vacinas.

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A Fiocruz dispõe de mais 15,3 milhões de doses que estão em produção e controle de qualidade e em breve serão entregues ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, para imunizar os brasileiros. As entregas semanais ininterruptas até 20 de dezembro estão garantidas.

O intervalo de aplicação da segunda dose da vacina AstraZeneca passou de 12 para oito semanas no estado de São Paulo. Cerca de 400 mil pessoas ficam aptas para tomar a vacina contra a Covid-19 e completar o ciclo vacinal a partir desta quarta-feira (27).

A Secretaria de Saúde já distribuiu a última remessa de doses, permitindo a antecipação definida pelo Programa Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde.

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Entre os elegíveis para tomar a segunda dose da vacina, estão adultos entre 18 e 24 anos de idade. Além deles, cerca de 1 milhão de pessoas não compareceram aos postos para tomar a segunda dose da vacina da AstraZeneca e estão entre os 4 milhões de atrasados que não completaram o ciclo vacinal.

O Ministério da Saúde reduziu o intervalo entre as doses da vacina da AstraZeneca de 12 para oito semanas. A pasta também comunicou que 100% das doses do imunizante necessárias para completar o esquema vacinal de toda população adulta brasileira já foram enviadas aos estados, segundo nota oficial desta sexta-feira (15). Até o momento, o Governo Federal já distribuiu mais de 310 milhões de vacinas Covid-19 para todos os estados e Distrito Federal.

A Saúde segue enviando vacinas para as novas etapas da campanha: a dose de reforço da população acima de 60 anos, pessoas imunossuprimidas e profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate à pandemia, além da imunização de adolescentes com comorbidades. Ainda nas próximas distribuições, também serão enviadas doses da Pfizer para completar o esquema vacinal de quem tomou a primeira dose desse imunizante, respeitando o intervalo de 8 semanas.

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O último envio de doses para completar o esquema vacinal da população com Astrazeneca foi feito na pauta nº 56. Nesta distribuição, de 3,6 milhões de doses, o Ministério da Saúde autorizou a diminuição do intervalo do imunizante, para 8 semanas.

Alguns estados já haviam antecipado a data de vacinação da segunda dose para a AstraZeneca, mas a antecipação deve beneficiar jovens adultos, na faixa dos 30 anos e jovens acima dos 18 que ainda aguardam para completar seu esquema de imunização.

"O Sistema Único de Saúde brasileiro tem uma estrutura extraordinária, nas mais de 38 mil salas de vacinação, nós temos condições de vacinar até 2,4 milhões de brasileiros todos os dias. Mas, peço para aqueles que não foram tomar a segunda dose da vacina, para procurar as salas de vacinação para completar a sua imunização", disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na quarta-feira (13).

Quem ainda não completou o esquema vacinal e já está fora do prazo recomendado, está mais vulnerável aos sintomas mais graves e óbito pela Covid-19, já que os imunizantes de dose dupla ainda não atingiram a eficácia esperada. Até a quarta (13), um levantamento do Ministério da Saúde mostrou que 19,3 milhões de brasileiros estão nesta situação e precisam procurar um posto de vacinação. A segunda dose deve ser tomada mesmo se o prazo recomendado já tiver vencido.

O Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 e as recomendações gerais são pactuadas de forma tripartite, entre representantes da União e das gestões municipais e estaduais de saúde. O cálculo para garantir a segunda dose dos brasileiros é feito considerando o quantitativo já enviado nas pautas de distribuição anteriores, respeitando o intervalo recomendado.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entrega nesta sexta-feira (15) ao Ministério da Saúde 3,9 milhões de doses da vacina AstraZeneca produzidas no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz). As doses deverão ser encaminhadas pela pasta aos estados. 

A remessa, segundo a Fiocruz, será feita diretamente para o almoxarifado designado pelo Ministério da Saúde. Com o novo quantitativo, a fundação alcança a marca de 111,7 milhões de doses de vacina disponibilizadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).

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Ainda estão garantidas, por Bio-Manguinhos, 19 milhões de doses. Desse total, 10,8 milhões passam por análises de controle de qualidade.

De acordo com o Ministério da Saúde, das mais de 310 milhões de doses distribuídas pela pasta aos estados, 105,8 milhões foram da AstraZeneca. As vacinas são distribuídas aos estados e ao Distrito Federal de forma proporcional e igualitária depois de acerto entre representantes da União, estados e municípios.

A tecnologia de fabricação da AstraZeneca consiste numa versão enfraquecida de adenovírus causador de resfriado. O vetor é modificado para não ser capaz de se replicar e contém material genético que ajuda o organismo a identificar o novo coronavírus em caso de contaminação.

O Brasil aplicou mais de 251,6 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Mais de 150,3 milhões de pessoas tomaram a primeira dose, segundo o governo federal, o que representa cerca de 94% da população-alvo. Mais de 101 milhões de pessoas completaram o esquema vacinal.

 

O órgão regulador europeu de medicamentos anunciou nesta quinta-feira (14) que começou a testar um coquetel de anticorpos AstraZeneca contra covid-19, o que pode levar à autorização para seu uso na União Europeia.

O laboratório garante que pode ser eficaz na prevenção de Covid-19 em pacientes frágeis.

Testes mostraram que a droga AZD7442, uma combinação de anticorpos, reduz sintomas graves e mortes por covid-19, informou o grupo sueco-britânico AstraZeneca na segunda-feira.

A decisão de examinar o coquetel de anticorpos, também conhecido como Evusheld, "é baseada em resultados preliminares de estudos clínicos, que sugerem que o medicamento pode ajudar a proteger contra doenças", disse a Agência Européia de Medicamentos (EMA), com sede em Amsterdã.

Podem se passar meses entre o início de uma avaliação em andamento da EMA e uma possível autorização.

Os anticorpos monoclonais, que reconhecem uma molécula específica de um vírus ou bactéria, são versões sintéticas de anticorpos naturais.

Eles são administrados a pessoas que já foram infectadas para aliviar as deficiências do sistema imunológico. Eles diferem de uma vacina porque estimulam o corpo a produzir sua própria resposta imunológica.

A vacina da AstraZeneca é uma das quatro atualmente aprovadas pela EMA.

O ensaio do medicamento AZD7442 "produziu uma redução estatisticamente satisfatória em casos graves de covid-19 ou mortes relacionadas à doença em comparação com o placebo em pacientes ambulatoriais com sintomas leves a moderados" da doença, de acordo com a AstraZeneca.

O ensaio clínico envolveu 903 pessoas, 90% das quais eram pacientes com alto risco de desenvolver formas graves da covid-19.

A empresa farmacêutica suíça Roche entrou com uma ação na segunda-feira para comercializar seu coquetel de anticorpos sintéticos Ronapreve na União Europeia.

Na semana passada, a EMA anunciou que em poucos dias poderá começar a examinar uma pílula produzida pelo laboratório americano Merck.

Pernambuco recebeu nesta quarta-feira (13), 4.500 novas doses da vacina Astrazeneca para fortalecer o combate ao novo coronavírus. Os imunizantes desembarcaram no Aeroporto Internacional do Recife e já estão na sede do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE).

Segundo o governo estadual, as vacinas vão passar a fazer parte do estoque estratégico do Estado que visa auxiliar os municípios que relatarem eventualidade que impossibilitem os avanços da campanha de vacinação em seus territórios.

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Desde o início da campanha, em janeiro deste ano, Pernambuco já recebeu 13.627.350 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 4.707.170 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 4.481.720 da Coronavac/Butantan, 4.264.650 da Pfizer/BioNTech e 173.810 da Janssen.

Um coquetel de anticorpos contra a Covid-19 desenvolvido pelo laboratório anglo-sueco AstraZeneca apresentou resultados considerados positivos em testes clínicos da fase 3 - anunciou a empresa farmacêutica, em nota divulgada nesta segunda-feira (11).

Os testes do medicamento AZD7442, que consiste em uma combinação de anticorpos, "resultaram em uma redução estatisticamente satisfatória" dos "casos graves de Covid-19, ou das mortes pela doença, em comparação com um placebo em pacientes não hospitalizados com sintomas leves ou moderados", relatou a AstraZeneca.

De acordo com o laboratório, 90% dos participantes pertenciam a categorias de pacientes considerados com alto risco de desenvolver formas graves da Covid-19, incluindo aqueles com comorbidades.

Os 903 participantes destes ensaios clínicos receberam o tratamento nos cinco dias que se seguiram ao surgimento dos primeiros sintomas.

A análise preliminar dos resultados mostra que "o AZD7442 reduziu o risco de desenvolver Covid-19 grave, ou mortal, em 67% dos casos, em comparação com o placebo", detalha o comunicado.

"Dado que os casos graves de Covid-19 continuam em todo mundo, existe uma necessidade importante de novas terapias, como o AZD7442, para proteger as populações vulneráveis", afirmou Hugh Montgomery, professor de medicina de cuidados intensivos da University College London e um dos principais pesquisadores deste ensaio clínico.

A AstraZeneca apresentará os dados às autoridades de saúde e solicitou à FDA, agência americana que regula o setor de medicamentos e alimentos, que aprove o fármaco para tratar a Covid-19.

Em março, o grupo anunciou um acordo com os Estados Unidos para fornecer ao país até 700 mil doses desse tratamento com anticorpos, ainda este ano, no total de US$ 726 milhões.

Pernambuco recebeu, na tarde desta terça-feira (5), mais 326.610 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, 155.610 unidades são da Pfizer, destinadas à aplicação da segunda dose na população em geral e à dose de reforço dos trabalhadores de saúde, e outras 171 mil doses são da Astrazeneca, que também serão utilizadas para completar o esquema vacinal da população.

Do Aeroporto Internacional do Recife as vacinas foram encaminhadas à sede do Programa Estadual de Imunizações (PNI-PE) para conferência, separação dos quantitativos por município e envio, já na madrugada desta quarta-feira (6), às Gerências Regionais de Saúde (Geres).

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Segundo o secretário estadual de Saúde, André Longo, os municípios estão sendo abastecidos com novas remessas para que possam continuar suas ações, tanto para a segunda dose quanto para o reforço dos públicos preconizados. 

“Fizemos uma grande mobilização em setembro para ampliar o número de pessoas vacinadas com a segunda dose e, neste mês de outubro, os gestores municipais devem continuar empenhados em buscar aqueles que estão em atraso”, afirmou Longo.

Desde o início da campanha, em janeiro deste ano, Pernambuco já recebeu 13.354.920 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 4.702.670 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 4.481.720 da Coronavac/Butantan, 3.996.720 da Pfizer/BioNTech e 173.810 da Janssen.

Pessoas que receberam imunização heteróloga contra a Covid-19, ou seja, doses de marcas diferentes, têm relatado dificuldade para emitir o certificado de vacinação no ConecteSUS, aplicativo do Ministério da Saúde. Embora o protocolo federal preveja essa mistura de imunizantes, a pasta admite não fornecer o certificado para quem tomou doses de marcas distintas. O governo não explica o motivo da decisão.

Além de possibilitar viagens ao exterior, comprovar a vacinação tem se tornado rotina nas cidades brasileiras, que adotam diferentes modelos de passaporte sanitário. Ao menos 249 municípios criaram regras do tipo, recorrendo também ao certificado do ConecteSUS.

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O documento teria de ser oferecido para quem recebeu AstraZeneca e Pfizer, já que a prática é recomendada por especialistas e está prevista em norma federal.

Mas não é isso que ocorre. Em nota, a pasta informou que o certificado do ConecteSUS é dado para quem concluiu o esquema vacinal com duas doses ou dose única. No entanto, completou que "para quem concluiu o esquema vacinal com doses de vacinas diferentes (intercambialidade das vacinas covid-19) não é permitido a emissão do certificado de vacinação" pelo aplicativo.

"Recebi a vacina heteróloga no Rio. Ambas as doses já estão corretamente lançadas no ConecteSUS, mas só a carteira de vacinação é emitida. O certificado de vacinação, aquele que tem tradução para inglês e espanhol, não aparece disponível", explica a economista Katia Freitas, de 42 anos.

Ela foi vacinada com a 1.ª dose de AstraZeneca e a 2.ª da Pfizer. Essa combinação tem sido adotada em várias regiões do País por diante do baixo estoque de AstraZeneca.

"Estou um pouco preocupada com isso, pois tenho viagem internacional marcada para os próximos meses e sem o certificado em inglês não sei como comprovar a vacinação no país de destino, que não aceita documentos em português", acrescenta Katia. Para tentar resolver, abriu um chamado no próprio app, mas não teve resposta.

O caso é similar ao da jornalista Marilia Fonseca, de 58 anos, que diz ter aberto reclamação na ouvidoria do SUS. Mais de dois meses após tomar a 2.ª dose da Pfizer no Rio, ainda não teve o problema resolvido.

"Não consigo emitir o certificado de vacinação no aplicativo, nem mesmo na página do ConecteSUS, simplesmente porque essa funcionalidade não está disponível para mim. Mesmo tendo as duas doses registradas", relata a jornalista, que está agora em Amsterdã.

"Só não tive problema por não portar certificado em inglês porque na véspera da viagem, dia 29, a França divulgou uma funcionalidade de emissão de passaporte da União Europeia", conta Marilia.

Apreensão

Em abril de 2020, a gestora ambiental Aline Duarte, de 44 anos, estava prestes a viajar para a França para comemorar os 20 anos de casamento, mas adiou os planos por causa da pandemia. A viagem foi reagendada para 20 de outubro deste ano. Agora, mesmo tendo recebido vacinação heteróloga, Aline e o marido enfrentam novo problema: comprovar que estão completamente vacinados.

As segundas doses do casal, da Pfizer, não constam no ConecteSUS - foram aplicadas em 15 de setembro. "Como a Astrazeneca estava em falta no Rio, eu sabia da possibilidade de só ter a Pfizer. Pesquisei bem para ver se haveria restrições no exterior, mas percebi que muitos países europeus estavam adotando a intercambialidade." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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