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Um ataque aéreo no sábado à noite contra um bairro residencial na cidade ucraniana de Dnipro matou uma criança de dois e deixou 22 feridos, anunciaram as autoridades do país neste domingo.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, culpou a Rússia pelo ataque que, segundo um governador local, destruiu parcialmente um edifício de dois andares, 10 casas particulares, uma estabelecimento comercial e um gasoduto.

A Rússia intensificou os bombardeios contra a Ucrânia nas últimas semanas, ao mesmo tempo que aumentaram as incursões das tropas de Kiev no território russo.

A Ucrânia prepara há vários meses uma grande contraofensiva para tentar recuperar o território perdido desde a invasão russa iniciada em fevereiro de 2022.

Entre os escombros do ataque de sábado, as equipes de emergência encontraram o corpo de uma menina de dois anos.

"Durante a noite, o corpo de uma menina foi retirado dos escombros de uma casa no bairro de Pidhorodnenska", anunciou Serhiy Lisak, governador da região de Dnipropetrovsk.

"Ela havia acabado de completar dois anos", acrescentou.

O governador informou ainda que entre os 22 feridos, cinco são crianças. Três delas, em estado grave, precisaram passar por cirurgias.

Zelensky acusou a Rússia pelo ataque e afirmou que muitas pessoas estavam presas nos escombros.

"Mais uma vez, a Rússia demonstra que é um Estado terrorista", afirmou.

Em Kiev, o comandante da administração militar local informou que as defesas aéreas da capital derrubaram vários mísseis e drones.

"De acordo com informações preliminares, nenhum alvo foi atingido na capital", afirmou Serhiy Popko no Telegram.

"As forças de defesa aérea destruíram tudo que se aproximava da cidade a longa distância. Pela segunda noite consecutiva, os moradores de Kiev não ouviram o som de explosões acima deles".

Ao mesmo tempo, o exército ucraniano informou neste domingo que mísseis russos atingiram uma base aérea próxima da cidade de Kropyvnytskyi, no centro do país.

"Seis mísseis e cinco ataques com drones foram executados pela Rússia", afirmou o porta-voz da Força Aérea ucraniana, Yuriy Ignat.

"Infelizmente, nem todos foram destruídos. Dos seis, quatro foram destruídos pela defesa aérea e dois atingiram a base próxima de Kropyvnytskyi", afirmou, sem revelar mais detalhes.

Kropyvnytskyi é uma cidade pequena da região de Kirovohrad, ao sul de Kiev.

No sábado, um bombardeio ucraniano matou duas pessoas em Belgorod, uma região russa na fronteira que foi alvo de vários ataques na última semana, informou o governador local.

Os municípios fronteiriços em Belgorod foram alvos de ataques sem precedentes, com o total de sete mortes durante a semana.

A Rússia executou um ataque aéreo nesta quinta-feira contra Kiev que matou pelo menos três pessoas, incluindo uma criança, uma incursão que provocou pânico na capital ucraniana após uma semana de bombardeios.

O ataque, que começou às 3h locais (21h de Brasília, quarta-feira) com mísseis de cruzeiro e balísticos, deixou três mortos e 12 feridos, segundo as autoridades ucranianas.

"No bairro de Desnianski: três pessoas mortas, incluindo uma criança (nascida em 2012), e 10 pessoas feridas, incluindo uma criança. No bairro de Dniprovskyi: duas pessoas feridas", anunciou no Telegram a Administração Militar de Kiev.

Ao mesmo tempo, a Rússia começou a retirar na quarta-feira centenas de crianças de regiões de fronteira com a Ucrânia, alvos de intensos bombardeios nos últimos dias, e onde a situação é "alarmante", segundo o Kremlin.

Nesta quinta-feira, oito pessoas ficaram feridas em uma cidade da região de Belgorod, próxima da fronteira e alvo de disparos contínuos de artilharia, anunciou o governador Vyacheslav Gladkov.

"Shebekino está sob fogo ininterrupto", afirmou Gladkov no Telegram. As forças ucranianas bombardeiam "o centro e os arredores" da cidade, acrescentou.

"Oito pessoas ficaram feridas. Não há mortes", disse.

"A vida dos civis e da população está sob ameaça, em particular em Shebekino e nas localidades próximas", afirmou Gladkov.

O governador, no entanto, negou as informações divulgadas em alguns canais do Telegram sobre um "avanço" das tropas ucranianas na região de Belgorod.

Gladkov anunciou na quarta-feira o início da retirada de menores de duas localidades alvos de disparos de artilharia e morteiros.

"A partir de hoje estamos evacuando nossas crianças dos distritos de Shebekino e Graivoron", disse. "Um primeiro grupo de 300 crianças será enviado hoje para Voronezh", cidade cerca de 250 quilômetros ao nordeste.

Um jornalista da agência Ria Novosti disse que diversos ônibus com cerca de 150 pessoas chegaram à cidade.

Enquanto isso, as tensões com o Ocidente aumentaram nesta quarta-feira, após a Alemanha anunciar uma drástica redução do corpo diplomático russo em seu território, com o fechamento de quatro dos cinco consulados.

Moscou criticou a decisão, que chamou de "provocação impensada", e prometeu uma "resposta justa".

Em Washington, o Pentágono anunciou um novo pacote de armas de US$ 300 milhões (cerca de R$ 1,53 bilhão) para a Ucrânia, incluindo sistemas de defesa aérea e dezenas de milhões de cartuchos de munição.

A capital da Ucrânia sofreu um novo ataque aéreo na madrugada desta segunda-feira (2), após um fim de semana de Ano Novo marcado por bombardeios russos que deixaram pelo menos quatro mortos em várias cidades.

Aos primeiros sinais de novo ataque, a administração militar de Kiev ordenou que os moradores fossem para abrigos.

O "sistema de defesa aérea está funcionando (...) Varandas e janelas de edifícios sofreram danos no bairro de Desnyansi", informou Seguei Popko, responsável administrativo, no Telegram.

"Os russos lançaram várias ondas de drones Shahed", comentou Oelski Kuleba, chefe da região administrativa militar de Kiev, referindo-se aos drones fabricados no Irã.

"Visaram a instalações de infraestrutura crítica", acrescentou.

Quase três horas depois, a capital e a região vizinha suspenderam o alerta aéreo.

"Vinte alvos aéreos foram abatidos", informou a administração militar da cidade.

Mísseis e drones de fabricação iraniana foram lançados contra a capital e outras cidades no sábado (31), matando três pessoas, enquanto outra foi morta no domingo (1º) na região sul de Zaporizhzhia.

O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, relatou uma explosão nesta segunda-feira no bairro de Desnyanski, onde "um homem de 19 anos foi hospitalizado". Mais tarde, as autoridades informaram que o jovem foi ferido por vidro que caiu de um prédio.

Os ataques russos do Ano Novo visaram a áreas centrais de grandes cidades, segundo Mikhailo Podoliak, assessor do presidente Volodimir Zelensky.

"A Rússia não tem mais alvos militares e tenta matar o maior número possível de civis e destruir instalações civis", tuitou.

Além dos quatro mortos, dezenas de pessoas ficaram feridas, acrescentaram as fontes.

- "Desumanos" -

Em 31 de dezembro, a artilharia russa atingiu uma cidade nos arredores de Kherson, onde um menino de 13 anos foi ferido. Posteriormente, as forças russas atacaram o hospital onde o menor estava internado.

"O que o menino de 13 anos tem a ver com esses desumanos que tentaram matá-lo duas vezes?", questionou o governador Yaroslav Yanushevitch no Telegram.

O ataque russo danificou o hospital de Kherson e deixou a cidade e seus arredores sem energia.

Em novembro, as forças russas se retiraram de Kherson, a única capital regional sob seu controle, mas continuaram a bombardeá-la.

A força aérea ucraniana disse que 45 drones de fabricação iraniana foram destruídos: 13 deles, abatidos na última noite de 2022, e os outros 32, depois da meia-noite.

O chefe de polícia, Andrii Nebitov, publicou no Facebook uma imagem dos destroços de um drone com a inscrição "Feliz Ano Novo" em russo.

Na região leste de Donetsk, as autoridades pró-Rússia relataram a morte de um civil na cidade de Yasinuvata como resultado de um bombardeio ucraniano.

Após uma série de derrotas militares, Moscou começou a atacar a infraestrutura energética ucraniana em outubro, deixando milhões de pessoas no frio e no escuro.

O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a justiça "moral e histórica" está do lado de seu país nesta guerra.

Já o Ministério russo da Defesa anunciou que, no sábado, atacou "instalações de defesa ucranianas envolvidas na fabricação de drones ofensivos".

"Conseguimos desmantelar os planos do regime de Kiev de organizar ataques terroristas contra a Rússia em um futuro próximo", apontou.

A Rússia acusa a Ucrânia de atacar suas instalações e infraestruturas militares locais.

Tropas russas abateram um drone na quinta-feira perto de Engels, uma base aérea estratégica russa a centenas de quilômetros da fronteira ucraniana.

E hoje informou que o drone abatido sobre a base aérea de Engels matou três pessoas quando caiu.

É política de Kiev não assumir a responsabilidade por tais ataques.

Em 1º de janeiro, quando o mundo deu boas-vindas a 2020, ninguém imaginava que uma doença nova e altamente contagiosa mudaria os hábitos da sociedade e tiraria milhões de vidas. A partir de março, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia do coronavírus Sars-CoV-2, o tema tomou conta do noticiário e do dia a dia das pessoas, jogando uma sombra sobre os fatos ocorridos antes da crise sanitária. Relembre abaixo alguns episódios da curta era pré-Covid em 2020:

Janeiro

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O ano começou com ventos de guerra após um ataque aéreo ordenado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, matar o poderoso comandante da Força Quds, unidade especial do Exército dos Guardiães da Revolução Islâmica, general Qassem Soleimani, em 3 de janeiro.

O bombardeio ocorreu em Bagdá, no Iraque, onde o militar iraniano participava de reuniões com milícias locais. Quatro dias depois, uma multidão tomou as ruas de Teerã para acompanhar o funeral de Soleimani e pedir vingança, que chegaria por meio de um ataque de mísseis contra bases americanas no Iraque.

Em 8 de janeiro, enquanto o Irã disparava foguetes para retaliar os EUA, um sistema de defesa antiaérea do país derrubou um Boeing 737 da companhia aérea Ukraine Airlines (UIA), matando as 176 pessoas a bordo.

O Irã atribuiu o abate da aeronave a uma série de erros humanos, cujo "elemento-chave" teria sido o ajuste incorreto de um radar militar em alerta contra possíveis mísseis americanos.

Em 11 de janeiro, a China anunciou a primeira morte causada pelo Sars-CoV-2 em Wuhan (ocorrida alguns dias antes), marco zero da pandemia, mas, embora despertasse preocupação, o vírus ainda era visto como um problema restrito ao gigante asiático.

Aquele mês ainda reservaria uma das maiores perdas do ano no esporte: o ex-jogador de basquete Kobe Bryant, morto em um acidente de helicóptero com sua filha, Gianna, na Califórnia, em 26 de janeiro. Outras sete pessoas estavam na aeronave e também faleceram.

No campo político, houve tempo antes da Covid se alastrar para o Reino Unido sacramentar sua saída da União Europeia, em 31 de janeiro, quando teve início o período de transição marcado para acabar no último dia de 2020.

Fevereiro

Em 9 de fevereiro, o filme sul-coreano "Parasita" conquistou quatro estatuetas e foi o grande vencedor da edição de 2020 do Oscar. O longa se tornou o primeiro não falado em língua inglesa a vencer na categoria de melhor filme.

No dia 19 do mesmo mês, nove pessoas morreram em um atentado motivado por xenofobia contra dois bares de narguilé na cidade alemã de Hanau, perto de Frankfurt. O terrorista Tobias Rathjen ainda assassinou sua própria mãe - a 10ª vítima - e se suicidou. Em 29 de fevereiro, quando o coronavírus já se alastrava pela Europa, os Estados Unidos e o grupo terrorista Talibã assinaram um histórico acordo de paz que prevê a retirada das tropas americanas no Afeganistão até a primeira metade de 2021. 

Foto: Pr Ir (via Fotos Publicas)

Da Ansa

Dois soldados turcos morreram e dois ficaram feridos em um ataque aéreo na província síria de Idlib, anunciou o ministério da Defesa da Turquia. O exército turco - que apoia vários grupos rebeldes na região noroeste da Síria - também anunciou medidas de represália contra "alvos do regime sírio".

O balanço de militares turcos mortos em ataques sírios na região de Idlib subiu para 19. Com apoio aéreo da Rússia, as tropas sírias mantêm uma ofensiva para recuperar o reduto rebelde de Idlib.

Centenas de milhares de pessoas foram obrigadas a fugir de suas casas na região desde dezembro, no maior deslocamento registrado desde o início da guerra civil na Síria em 2011.

Os ataques às tropas turcas aumentaram a tensão entre Turquia e Rússia, dois aliados tradicionais. Ancara exigiu que Damasco recue suas tropas da região a um ponto atrás dos postos militares turcos em Idlib.

Várias companhias aéreas, entre elas Air France, Lufthansa e KLM, cancelaram por tempo indeterminado seus voos para os espaços aéreos iraniano e iraquiano, algumas horas após ataques do Irã às bases de Aïn al-Assad e Erbil, no Iraque, usadas por soldados americanos.

Nesta madrugada, o Irã disparou 22 mísseis balísticos contra essas duas bases do Iraque. A ofensiva foi a resposta de Teerã ao assassinato - por parte dos Estados Unidos - do general iraniano Qassem Soleimani, semana passada, no Iraque.

"Por medida de precaução e diante do anúncio de ataques aéreos em curso, a Air France decidiu suspender, até nova ordem, qualquer voo sobre os espaços iraniano e iraquiano", disse um porta-voz da empresa, procurado pela AFP.

"Os planos de voos são ajustados em tempo real em função das decisões das autoridades francesas e regionais, no mundo todo, com o objetivo de garantir o mais alto nível de segurança dos voos", explica a companhia.

A empresa holandesa KLM, que faz parte do mesmo grupo, aplicou o mesmo princípio de precaução.

"Todos os voos para os diferentes destinos do Sudeste Asiático e para o Oriente Médio serão operados em rotas alternativas", afirmou um porta-voz da companhia.

A companhia alemã Lufthansa também anunciou a suspensão, "até nova ordem", de seus voos para Irã e Iraque. De acordo com a empresa, contornar as zonas aéreas iraniana e iraquiana terá "um impacto sobre a duração" de outros voos.

Desde ontem à noite, a Agência Federal de Aviação americana (FAA) proibiu aviões civis americanos de sobrevoarem o Irã e a região do Golfo, na esteira dos últimos ataques.

A companhia aérea nacional polonesa LOT também decidiu recorrer a novas rotas para evitar sobrevoar o Irã no caso de seus voos para Índia, Singapura, Sri Lanka e Tailândia em particular. Aparentemente, a mudança não afetará os horários ou a duração dos voos.

No Oriente Médio, a Emirates e a companhia de baixo custo flydubai cancelaram seus voos com destino a Bagdá, mas esta última manterá seus voos para Basra e Najaf, no sul do Iraque.

Várias companhias da região já haviam suspendido seus voos para o Iraque, depois da morte do general Soleimani. Entre elas, a Bahrein Airways e a Kuwait Airways.

Ontem, a EgyptAir suspendeu, por três dias, seus voos para Bagdá.

Na Ásia, a Singapore Airlines desviou os voos que normalmente passam pelo Irã, enquanto a Malaysia Airlines adotou essa medida para seus voos entre Londres, Jidá e Medina, de modo a evitar o espaço aéreo iraniano.

A Vietnam Airlines anunciou que seus voos com partida e chegada à Europa evitarão "potenciais zonas de instabilidade" no Oriente Médio, ainda que as rotas habituais destes voos não passem pelo espaço aéreo iraniano, ou iraquiano.

A companhia australiana Qantas decidiu que seus aviões que conectam Perth a Londres vão sobrevoar a Ásia, em vez do Oriente Médio. Isso deve ocasionar atrasos em torno de 40 minutos no trajeto.

Em balanço divulgado pela Reuters, o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), que acompanha a guerra Síria, relatou que 23 pessoas morreram em ataques aéreos nesta quarta (7) na região rebelde de Guta Oriental, que fica a leste de Damasco. Entre os mortos, estão cinco crianças. Fotografias registram os horrores de mais um dia violento no país marcado pela guerra (alerta de imagens fortes: confira a galeria no final da matéria):

Com cerca de 400.000 habitantes sitiados pelas forças do governo Al-Assad desde 2013, Ghuta Oriental é uma das quatro zonas de desescalada estabelecidas no ano passado na Síria. 

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Em três dias, os ataques deixaram mais de 120 mortos - um dos balanços mais elevados em sete anos de guerra.  De uma intensidade pouco habitual, esses bombardeios aéreos acontecem no momento em que surgem novas suspeitas sobre o uso de armas químicas e de cloro, em particular, por parte do governo de Bashar al-Assad. Apenas na terça-feira (6), os bombardeios sobre essa região mataram 80 civis, afirmou a OSDH. "É o dia mais sangrento em nove meses em toda Síria, e um dos mais letais em vários anos na Ghuta Oriental", informou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.

De acordo com a France Presse, a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAC) anunciou nesta quarta que vai investigar as acusações de que armas químicas foram utilizadas durante o conflito. "As alegações recentes referentes ao uso de armas químicas na Síria continuam sendo uma fonte de grave preocupação", e a Opaq "estuda todas as alegações críveis", informou a organização internacional, com sede em Haia. 

Na terça-feira (6), a ONU anunciou ter aberto uma investigação sobre o uso de armas químicas e pediu um cessar-fogo de um mês no conjunto do território sírio. Aliado do governo de Bashar al-Assad, Moscou denunciou uma "campanha de propaganda" destinada a "acusar o governo sírio" de ataques, cujos responsáveis não foram identificados. Já Damasco negou categoricamente o uso de armas químicas. Nesta quarta (7), o Exército sírio anunciou ter interceptado e destruído mísseis israelenses disparados de uma posição militar em Jamraya, perto de Damasco.

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A Turquia iniciou um ataque aéreo neste sábado (20) na cidade de Afrin, no noroeste da Síria, região sob controle de milícias curdas, conforme a agência de notícias estatal turca Anadolu. A operação fez com que a Rússia retirasse seus exércitos da região.

Segundo a agência turca, os aviões de guerra atingiram até agora 108 dos 113 alvos da milícia curda na região de Afrin. O governo da Síria, assim como Estados Unidos, Rússia e Irã teriam sido informações sobre a operação.

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Após o início do bombardeio, o Ministério de Defesa da Rússia disse que está retirando suas tropas que estavam nas proximidades de Afrin. Em pronunciamento divulgado pela agência de notícias estatal russa, o Ministério anunciou que, para prevenir possíveis provocações e evitar que soldados russos sejam feridos, as tropas que estavam na região de Afrin foram deslocadas. O anúncio, entretanto, não informou quantos soldados foram transferidos.

O exército turco disse que o bombardeio foi uma resposta a ataques de milícias na região. A operação tem o objetivo de proteger a fronteira turca e neutralizar os combatentes curdos em Afrin. Oficiais turcos disseram que o ministro de Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu, discutiu a ofensiva militar na Síria com o Secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson.

Os Estados Unidos conduziram o primeiro ataque aéreo no Iêmen contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI), destruindo dois campos de treinamento e matando "dezenas" de militantes da organização terrorista, informou o Pentágono nesta terça-feira (17).

Segundo as autoridades norte-americanas, os ataques tinham como objetivo acabar com as "tentativas do EI de adestrar novos combatentes". A rede CNN informou que, nos dois campos de treinamento destruídos, havia cerca de 50 homens do EI. Os centros de treinamento ficam na zona de Al-Bayda e eram usados para ensinar os combatentes a realizarem ataques com AK-47, metralhadoras e lançadores de foguetes.

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"O EI usou territórios de fora do controle do governo do Iêmen para planejar, inspirar e recrutar combatentes para ataques terroristas contra a América e seus aliados em todo o mundo. Há anos, o Iêmen é usado como hub por terroristas", disse o Pentágono. Alem do Estado Islâmico, a organização Aqap (Al Qaida na Península Arábica) também está na mira das forças norte-americanas. O Pentágono pretende reduzir a capacidade dos dois grupos de coordenar ataques no exterior e manter o controle de áreas do Iêmen.

Um comandante do grupo Estado islâmico foi morto durante ataques aéreos dos Estados Unidosa (EUA) na província de Kunar, no Afeganistão, confirmou a Operação Apoio Resoluto, liderada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em comunicado divulgado domingo (13).

"As Forças dos EUA e do Afeganistão confirmaram a morte de Abdul Rahman, do Estado Islâmico, na província de Kunar, no dia 10 de agosto", afirmou o comunicado, acrescentando que Rahman foi morto em um ataque aéreo junto com mais três representantes da organização no distrito de Darah-Ye Pech.

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A morte de Abdul Rahman é mais um golpe na liderança do Estado Islâmico no Afeganistão, disse o general John Nicholson, comandante das forças norte-americanas lideradas pela Otan naquele país.

Kunar e os locais vizinhos Nangarhar e Nuristão foram o cenário das atividades do Estado islâmico e do Talibã nos últimos anos.

"As forças dos EUA e do Afeganistão continuam a pressionar o grupo a interromper seus planos de expansão, como parte das operações em curso para combatê-lo no Afeganistão em 2017," informa a nota.

Desde o início de 2017, centenas de combatentes do Estado Islâmico, incluindo alguns de seus comandantes, foram mortos em operações afegãs e americanas.

Aviões de guerra atingiram neste sábado a mesma cidade da Síria onde um ataque químico resultou na morte de dezenas de pessoas no início desta semana. O ataque de hoje, que matou uma pessoa e feriu outra, ocorre depois de a Turquia descrever o ataque de mísseis dos EUA a uma base aérea síria como uma intervenção necessária, mas não suficiente.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede no Reino Unido, disse que o ataque no lado oriental da cidade de Khan Sheikhoun matou uma mulher, marcando a primeira morte na cidade desde o ataque químico de terça-feira, que deixou 87 pessoas mortas.

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Os Comitês Locais de Coordenação, outro grupo de monitoramento, afirmou que o ataque aéreo foi realizado por um avião de guerra russo e disse que a mulher morta tinha fugido para o local, saindo da sua cidade natal de Latameh, na Síria central.

O ataque químico em Khan Sheikhoun, na terça-feira, teve como resposta a disparada de mísseis dos EUA, ofensiva realizada dois dias depois e que atingiu uma base aérea síria no centro do país, matando nove pessoas.

O governo da Síria negou ter realizado qualquer ataque químico a Khan Sheikhoun e o Ministério da Defesa da Rússia disse que os agentes tóxicos foram libertados quando um ataque aéreo sírio atingiu um arsenal de armas químicas rebeldes e munições de fábrica na periferia leste da cidade.

O ministro das Relações Exteriores da Turquia afirmou neste sábado que o governo turco vê a intervenção dos Estados Unidos na Síria como necessária, mas não suficiente.

Em declaração dada na cidade de Antalya, no sul da Turquia, Mevlut Cavusoglu disse que se intervenção dos EUA estiver limitada apenas a um ataque com mísseis contra uma base aérea síria, trata-se de uma "intervenção cosmética", a menos que remova o presidente Bashar Assad do poder.

Cavusoglu, cujo país é um forte apoiador da oposição síria, disse que o processo mais ideal será uma solução política que conduza a uma transição para um governo aceito por todos os sírios o mais rapidamente possível. Ele disse que por isso "este Assad opressivo precisa ir". Fonte: Associated Press.

Ataque aéreo de caças do Iraque mata de 150 a 200 militantes do Estado Islâmico na fronteira com a Síria. O comunicado, enviado neste sábado (1º)  pelo governo iraquiano, informa que os ataques atingiram três alvos do grupo extremista em Baaj, mas não informa quando ocorreram.

Ataques aéreos das Forças Aéreas do Iraque e dos Estados Unidos, líder da coalizão internacional, têm sido vitais para a retomada de Mosul. Em janeiro, autoridades iraquianas declaram Mosul "totalmente liberada", mas a luta ainda está em andamento para recuperar o lado oeste da cidade. Fonte: Associated Press.

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Um hospital localizado em Sakhour, bairro da cidade de Aleppo, Síria, controlado por rebeldes, foi atingido por ataques aéreos neste sábado, segundo a organização britânica Observatório Sírio para os Direitos Humanos e a Coordenação Local de Comitês. Uma pessoa foi morta durante o ataque, de acordo com as entidades.

Ativistas da oposição acusam as forças de segurança do presidente sírio Bashar al-Assad e a Rússia pelos ataques, que atingiram também bases da Defesa Civil na região leste da cidade. A área é controlada por rebeldes e vem sendo alvo do exército sírio e de milícias pró-governo.

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Também neste sábado, a TV estatal do país informou que tropas do governo sírio capturaram a estratégica colina Um al-Shuqeef, próxima do campo de refugiados palestinos de Handarat, que também foi retomado pelo exercido de Bashar al-Assad no começo desta semana. A colina fica na fronteira norte de Aleppo.

Já o ultraconservador grupo militante Ahrar al-Sham informou que rebeldes recuperaram o controle hoje de diversas posições que tinham perdido no bairro de Bustan al-Basha.

A ministra de Relações Exteriores da Suécia, Margot Wallstrom, criticou os ataques a alvos civis em sua conta no Twitter: "É inaceitável bombardear civis, crianças e hospitais em Aleppo. (É) falta de humanidade. Assad e Rússia se distanciam da paz".

Na província de Deir el-Zour, no leste da Síria, aeronaves da coalização comandada pelos Estados Unidos destruíram diversas pontos sobre o rio Eufrates, de acordo com a agência de notícias estatal síria Sana e com o coletivo ativista Deir el-Zour 24. A província é um reduto do grupo Estado Islâmico.

Sana informou que entre as pontes destruídas estava a ponte Tarif, que liga a cidade de Deir el-Zor, no leste do país, com a de Raqqa, no norte, considerada pelos extremistas como a capital de fato da Síria.

Mais cedo, a Rússia fez um alerta aos EUA afirmando que qualquer ataque apoiado pelo país contra forças do governo sírio poderão trazer repercussões para todo o Oriente Médio.

As tensões entre Rússia e EUA em torno do conflito na Síria aumentaram desde a quebra do cessar-fogo no último mês, quando cada um dos lados culpou o outro pela falta de êxito no acordo.

Na sexta-feira, autoridades norte-americanas afirmaram que o governo dos EUA continua buscando dialogar com Moscou sobre a crise na Síria, dias após o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, ter ameaçado interromper as conversas depois de uma ofensiva de forças militares sírias e russas em Aleppo. Fonte: Associated Press.

O Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ash Carter, afirmou nesta sexta-feira que um ataque aéreo lançado pelo país no Afeganistão matou recentemente Abu Khalil Al-Sudani, comandante operacional da Al-Qaeda.

De acordo com Carter, que está em visita no Iraque, o ataque aéreo ocorreu no dia 11 de julho e Al-Sudani era o chefe das operações suicidas e de explosão da Al-Qaeda. O Secretário de Defesa norte-americano também afirmou que o militante estava diretamente ligado a planos de ataque aos EUA e também dirigia operações contra as forças do Afeganistão e do Paquistão, aliadas dos EUA.

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Carter ainda disse que outros dois "extremistas violentos" foram mortos no ataque aéreo, mas não revelou seus nomes. O bombardeio ocorreu na província de Paktika, na fronteira com o Paquistão.

Um oficial do exército norte-americano em Cabul afirmou que Al-Sudani era muito próximo de Osama Bin Laden, tendo lutado juntos na guerra do Afeganistão contra a invasão da União Soviética, iniciada em 1979. "A morte de Al-Sudani ajuda a destruir as operações de comando e controle da Al-Qaeda ao redor do mundo", disse. Fonte: Associated Press.

A Jordânia realizou 56 ataques aéreos contra depósitos de armas, centros de treinamento e quartéis do Estado Islâmico desde que o grupo extremista divulgou um vídeo em que eles queimam um piloto jordaniano até a morte, informou o chefe da Força Aérea da Jordânia neste domingo (8).

Autoridades jordanianas haviam dito que retaliariam duramente o assassinato do piloto, o tenente Muath al-Kaseasbeh, que foi incendiado enquanto estava preso em uma gaiola. "Conseguimos o que estávamos procurando: vingança por Muath", disse o general Mansour al-Jabour. "E este não é o fim. Este é o início."

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Os Estados Unidos e vários aliados árabes, incluindo a Jordânia, têm atacado o grupo Estado Islâmico na Síria desde 23 de setembro, enquanto aviões de guerra dos EUA e de outros países realizam uma campanha aérea contra os extremistas no Iraque por mais tempo ainda. A campanha visa reprimir a organização jihadista, depois que ela tomou grandes partes do Iraque e da Síria e declarou um "califado".

Al-Jabour disse que os aviões da coalizão voaram 5,5 mil missões desde o início da campanha aérea, incluindo 2 mil voos de reconhecimento. Ele não informou se esse número incluía os voos sobre a Síria e sobre o Iraque. De acordo com ele, a força aérea jordaniana participou de 946 incursões.

O general afirmou que cerca de 7 mil militantes do grupo Estado Islâmico foram mortos desde o início dos ataques aéreos da coalizão.

Fonte: Associated Press

Um comunicado atribuído ao grupo extremista Estado Islâmico esta sexta-feira (6) afirmou que a norte-americana Kayla Jean Mueller, que era refém do grupo, foi morta durante um ataque aéreo conduzido pela Jordânia. Segundo a mensagem, distribuída na internet, Kayla, de 26 anos, foi morta em um ataque à cidade de Raqqa, durante as orações muçulmanas, que são feitas perto do meio-dia às sextas. Ele diz ainda que os aviões bombardearam "a mesma área por mais de uma hora."

Em Washington, a Casa Branca afirmou que ainda não existem evidências o suficiente para corroborar a morte da norte-americana. Ainda assim, a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Bernadette Meehan, afirmou que o governo está "profundamente preocupado" com os relatos.

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Já o porta-voz do governo jordaniano, Mohammed Al-Momani, disse que o país está checando a informação, mas que acredita se tratar de propaganda criminosa. "Como eles puderam identificar uma aeronave jordaniana no céu? E o que uma prisioneira norte-americana estava fazendo em um depósito de armas?"

A Jordânia, que faz parte da coalizão responsável pelos ataques aéreos, aumentou suas incursões à Síria após os extremistas divulgarem vídeo mostrando um piloto da Força Aérea do país sendo queimado vivo. O governo, entretanto, não divulga quais foram os locais atacados.

O anúncio do Estado Islâmico não pode ser confirmado por terceiros, de forma independente. Embora tenham também divulgado imagens do local após o bombardeio, a prisioneira não aparece em nenhuma delas. Ativistas de organizações de direitos humanos que estão na região, entretanto, confirmam que aviões coalizão liderada pelos Estados Unidos bombardearam os arredores da cidade de Raqqa nesta sexta-feira.

Um coletivo conhecido como "Raqqa está sendo silenciosamente massacrada" afirmou que os aviões atacaram diversas posições do Estado Islâmico, levantando colunas de fumaça no céu. Eles não confirmaram nenhuma morte de civis ou militantes.

Kayla foi capturada enquanto trabalhava em um programa de ajuda humanitária na Síria, em 2013. No domingo, o presidente Barack Obama havia dito que os Estados Unidos estão "empregando todas as nossas ferramentas para salvá-la." Fonte: Associated Press.

Um ataque aéreo atingiu um depósito de comida no oeste da Líbia esta terça-feira (2), matando quatro pessoas e ferindo outras 15. O ataque foi realizado pelas forças de Khalifa Hifter, ex-general do exército que lidera uma ofensiva a grupos extremistas islâmicos no país.

De acordo com Hafez Moammar, porta-voz do corpo de segurança da cidade de Zwara, a 110 quilômetros de Trípoli, o bombardeio atingiu um depósito de comida, assim como uma indústria química. Três das vítimas eram estrangeiras, mas Moammar não informou mais detalhes.

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O porta-voz das forças de Hifter, Mohammed Hegazi, disse que os alvos atingidos abrigavam armas, e não comida. Ele afirmou que o grupo enviou um alerta às milícias contra o uso dos portos e aeroportos para o transporte de armas, munição e soldados.

Hifter se aliou ao governo eleito da Líbia na luta contra os grupos extremistas em 15 de outubro. Desde que milícias tomaram a capital Tripoli em agosto, o governo eleito do país foi obrigado a se agrupar no leste da Líbia. Já se passam três anos desde que o país tirou Muamar Kadafi do poder, e a nação ainda luta para conter as milícias que surgiram durante e depois a luta pela derrubada do ditador.

Nos últimos meses, confrontos entre os rebeldes e forças aliadas ao governo afugentaram diplomatas e estrangeiros, assim como forçaram centenas de milhares de pessoas a deixar suas casas. Fonte: Associated Press.

Ataques aéreos provavelmente realizados pela coalizão liderada pelos EUA atingiram uma refinaria de petróleo controlada pelo grupo extremista Estado Islâmico na Síria. Segundo relatos de ativistas e testemunhas, os bombardeios sacudiram prédios e lançaram chamas nas proximidades da fronteira com a Turquia.

O grupo sírio afiliado à Al-Qaeda advertiu que os muçulmanos atacariam países que participassem dos ataques aéreos, que têm como alvo tanto o Estado Islâmico - com o qual a Al-Qaeda está em guerra - como militantes radicais que lutam para derrubar o presidente sírio, Bashar Assad.

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Explosões iluminaram o céu por duas horas na refinaria localizada na cidade de Tel Abyad, no norte da Síria, nesta madrugada (horário local), disse o empresário turco Mehmet Ozer, que vive na vizinha cidade turca de Akçakale. A coalizão liderada pelos EUA tem buscado atingir instalações na Síria constroladas pelo Estado Islâmico com o objetivo de paralisar suas finanças. Acredita-se que o grupo ganhe cerca de US$ 3 milhões por dia com a venda de petróleo contrabandeado no mercado negro e com sequestros e extorsões. Fonte: Associated Press

Pelo menos 15 pessoas morreram em uma nova onda de ataques aéreos do governo sírio a áreas controladas por rebeldes perto da cidade de Alepo, informaram ativistas contrários ao governo. Havia pelo menos três crianças entre os mortos, segundo o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos.

Os bombardeios de hoje ocorrem em meio a uma campanha de ataques aéreos do governo sírio contra áreas controladas por rebeldes. De acordo com o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, mais de 360 pessoas foram mortos em nove dias de bombardeios. Fonte: Associated Press.

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Ativistas afirmam que o governo da Síria matou, pelo menos, 12 pessoas durante um ataque aéreo na cidade de Saraqeb, na província de Idlib, neste sábado. De acordo com a organização não governamental (ONG) Observatório Sírio de Direitos Humanos, quatro das vítimas eram da mesma família.

A força aérea é a maior vantagem do governo do presidente Bashar Assad nos conflitos. O regime tem utilizado aviões de guerra para tentar conter o avanço dos rebeldes. Segundo a ONG, 4,3 mil pessoas já morreram durante os ataques com aeronaves.

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Neste sábado, o Ministério das Relações Exteriores da Itália informou que quatro jornalistas italianos que estavam detidos na Síria foram libertados. Os profissionais estavam presos desde o último dia quatro de abril no norte do país, próximo à fronteira com a Turquia, região controlada pelos rebeldes. As informações são da Dow Jones.

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