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Pelo menos duas pessoas morreram e outras sete ficaram feridas, cinco delas em estado grave, na manhã desta quinta-feira, 30, em um ataque a tiros na área de uma colônia judaica em Jerusalém ocupada e anexada por Israel, disseram equipes de emergências.

A polícia confirmou o ataque com "várias vítimas" em uma das vias de acesso a Jerusalém, perto da estação de trem e ônibus, e indicou que os dois suspeitos "foram neu.tralizados no local". O ataque ocorreu quando dois homens armados abriram fogo contra pessoas que esperavam por ônibus na entrada de uma rodovia principal de Tel Aviv em Jerusalém

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Os feridos foram transferidos para os hospitais Shaare Tzedek e Hadassah Ein Karem, em Jerusalém, informou o serviço médico de emergência Magen David Adom (MDA).

"Dois terroristas que chegaram ao local armados em um veículo dispararam contra civis no ponto de ônibus e foram neutralizados pelas forças de segurança e por um civil nas proximidades", disse um porta-voz da polícia.

O serviço médico de emergência Magen David Adom (MDA) informou que tratou sete feridos. Os dois em estado crítico foram atendidos no local, enquanto os outros cinco, em estado grave a moderado, foram transferidos para hospitais.

A polícia, que não deu mais detalhes sobre a condição dos agressores, confirmou que há várias vítimas, "incluindo mortes e ferimentos graves" e que, sob o comando do Comissário de Jerusalém Doron Turgeman, eles já abriram uma investigação preliminar sobre o ataque e fecharam o cerco na área do ataque.

Não ficou claro se o ataque foi realizado por um grupo terrorista ou por indivíduos agindo por conta própria, ou se teria algum impacto sobre a trégua em Gaza na guerra contra o Hamas.

"Um relatório foi recebido às 7h38, horário local (5h38 GMT), de um ataque terrorista a tiros no Weizmann Boulevard, em Jerusalém", informou inicialmente o MDA. O ataque ocorre em meio a uma atmosfera tensa na Cisjordânia e em Jerusalém, paralelamente à guerra com Gaza, onde uma extensão da trégua por um sétimo dia foi acordada nesta quinta-feira (Com agências internacionais).

Uma campanha online em favor do brasileiro que deteve o ataque em Dublin, na Irlanda, arrecadou quase 330 mil euros (cerca de R$ 1,5 milhão) até a manhã deste sábado, 25. O objetivo da "vaquinha" é comprar cerveja para o entregador brasileiro Caio Benicio, de 43 anos.

Caio se tornou conhecido na quinta-feira, 23, depois de interromper um ataque a facas que deixou cinco pessoas feridas, entre elas dois adultos e três crianças. O suspeito foi preso e, segundo a polícia irlandesa, o ataque não teve motivação "terrorista".

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"O homem é um herói e o mínimo que podemos fazer é comprar uma cerveja para ele. Então, peço que você doe o preço de uma cerveja Guinness em sua localidade para Caio, para que ele saiba que o povo de Dublin o aprecia", diz o texto da campanha de arrecadação.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informou nesta sexta-feira (24) que o seu perfil no Instagram sofreu ataques racistas ao longo da atual semana. As mensagens comparavam jogadores e torcedores brasileiros a macacos. O presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, também foi alvo de ofensas.

A entidade máxima do futebol brasileiro também anunciou que já tomou as medidas cabíveis nesse caso: “Comunicar as autoridades policiais, visando a identificação e punição dos autores desses ataques, pois se tratam de crimes capitulados na legislação brasileira, inclusive punidos com pena de prisão. Além disso, tais perfis foram denunciados ao Instagram. Também na esfera desportiva, foram enviados ofícios à Fifa e Conmebol, dando ciência do fato”.

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“Tenho orgulho de ser o primeiro negro, nordestino, descendente de indígenas a ocupar a presidência da CBF. Sempre soube e sigo consciente da minha luta e das dificuldades que terei que passar ao longo da minha vida por não ter origem na elite do Brasil, de ter vindo do interior do Nordeste. Desde os oito anos de idade convivo com a pesada mão do racismo, tanto sobre mim quanto sobre a minha família. Meu compromisso em transformar o futebol brasileiro em um lugar sadio não será cerceado”, declarou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

O perfil da CBF no Instagram é o maior do mundo entre confederações, com 17,2 milhões de seguidores.

Cinco pessoas, entre elas dois adultos e três crianças, ficaram feridas em Dublin, capital da Irlanda, na quinta-feira, 23, depois de serem alvos de um ataque com faca que, segundo a polícia irlandesa, não teve motivação terrorista. O suspeito foi preso pela polícia após ser detido por pedestres que passavam pelo local no momento da ocorrência, entre eles o entregador brasileiro Caio Benicio.

De acordo com a imprensa irlandesa, Caio, de 43 anos, estava passando de moto pelo local quando viu o ataque. Ele imediatamente desceu do veículo e acertou o agressor com seu capacete. "Nem tomei decisão, foi puro instinto e tudo acabou em segundos. Ele caiu no chão, eu não vi para onde foi a faca, e outras pessoas intervieram", disse ele ao jornal irlandês The Journal. O episódio ocorreu em frente a uma escola.

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Segundo a polícia, uma menina de cinco anos e a mulher, na casa dos 30, estão "gravemente" feridos. As outras duas crianças, um menino de 5 anos e uma menina de 6, sofreram ferimentos menos graves. O menino recebeu alta de um hospital. O suposto agressor, cuja identidade não foi revelada, também está no hospital com ferimentos de faca e está sendo interrogado para esclarecer os motivos da agressão.

"Eu também tenho dois filhos, então tive que fazer alguma coisa. Eu fiz o que qualquer um faria. As pessoas estavam lá, mas não puderam intervir porque ele estava armado, mas eu sabia que poderia usar meu capacete como arma", disse Caio ao jornal da Irlanda.

Segundo o The Journal, Benício se mudou para a Irlanda a trabalho depois que seu restaurante no Brasil pegou fogo. Seus filhos ainda permanecem no País.

Protestos violentos

Logo após o ataque, centenas de pessoas saíram às ruas para protestar, algumas armadas com barras de metal e cobrindo o rosto, e a manifestação foi marcada por diversos incidentes. Algumas pessoas exibiam cartazes que diziam "Irish Lives Matter" (as vidas dos irlandeses importam) e bandeiras do país. O ato foi realizado em um bairro com forte população de imigrantes.

Durante manifestações após ataque, veículos foram incendiados e lojas foram saqueadas. Pelo menos 34 pessoas foram presas após os protestos de extrema direita.

Houve confrontos com a tropa de choque quando alguns manifestantes soltaram foguetes e fogos de artifício, enquanto outros agarraram cadeiras e bancos do lado de fora de bares e restaurantes. Um carro da polícia foi incendiado. Pelo menos 34 pessoas foram presas.

Vitrines das lojas foram quebradas e uma loja foi saqueada. Todos os transportes públicos da cidade foram suspensos e muitas empresas orientaram os seus funcionários a trabalhar a partir de casa na sexta-feira, 24.

"Não toleraremos que um pequeno grupo use atos atrozes para semear a divisão", afirmou em um comunicado a ministra da Justiça, Helen McEntee, pedindo "calma" aos manifestantes. Os ataques contra a polícia deverão ser "condenados" e serão tratados "com severidade", acrescentou.

O delegado Drew Harris mencionou uma "facção de 'ultras' loucos, movidos por uma ideologia de extrema direita". "Os fatos ainda não estão claros" ressaltou, lamentando os "rumores" e "insinuações" que se propagaram "de forma mal intencionada".

"Irlandeses foram atacados por essa escória", disse um indivíduo envolvido na confusão. Em meio à multidão, alguns mencionaram o homicídio de uma jovem professora, cometido por um eslovaco, que foi condenado recentemente à prisão perpétua.

Uma criança de dois anos foi atacada por uma cobra sucuri com aproximadamente seis metros de comprimento em uma fazenda da cidade de Vicentinópolis, interior de Goiás, no último sábado (18). O menino brincava às margens de um rio e estava acompanhado dos pais, quando gritou por socorro ao ser enrolado e sufocado pelo animal. 

A Polícia Militar (PM-GO) estava em patrulhamento na região e ouviu os gritos da criança e dos familiares. O resgate aconteceu poucos minutos depois. Apesar das tentativas de desenrolar o animal parcialmente para conseguir salvar a criança, só foi possível resgatar o menino após matar a cobra. 

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"O único jeito foi matando o animal. Não queríamos que o animal morresse, queríamos que a criança e o animal ficassem vivos", informou a PM. O menino foi levado ao hospital de Vicentinópolis, a cerca de 20 quilômetros da região de mata onde o ataque ocorreu. Ainda segundo a polícia, ele não sofreu ferimentos graves e a mordida não foi profunda. A vítima foi atendida e teve alta ainda no sábado (18). 

O animal morto durante o ataque era uma sucuri amarela (ou anaconda amarela), espécie não peçonhenta, porém conhecida pela força que utiliza nos ataques. Ainda assim, não é comum que a sucuri amarela ataque humanos. O método de defesa e predação do bicho é a constrição, movimento de pressão que provoca asfixia, conforme ocorrido com a criança atacada. 

 

Um projétil atingiu o segundo andar de um hospital no norte da Faixa de Gaza, matando pelo menos 12 pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde liderado pelo Hamas. Não havia evidências de fontes independentes que confirmassem a origem dos disparos.

Houve intensos combates ao redor do Hospital Indonésio, que abrigou milhares de pacientes e pessoas deslocadas por semanas.

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Os confrontos aconteceram um dia após a Organização Mundial da Saúde (OMS) evacuar 31 bebês prematuros do Hospital Shifa, na cidade de Gaza, o maior do território, onde estavam mais de 250 pacientes gravemente doentes ou feridos, presos lá dias após as forças israelenses entrarem no complexo.

Israel afirma que o Hamas usa civis e hospitais como escudos, enquanto críticos dizem que o cerco de Israel e os bombardeios aéreos incessantes equivalem a um castigo coletivo dos 2,3 milhões de palestinos do território após o ataque do Hamas em 7 de outubro ao sul de Israel.

Mais de 11.500 palestinos - dois terços deles mulheres e menores de idade - foram mortos desde o início da guerra, de acordo com as autoridades de saúde palestinas, que não diferenciam entre mortes de civis e militantes.

Cerca de 2.700 pessoas estão desaparecidas. Cerca de 1.200 pessoas foram mortas em Israel, principalmente durante o ataque de 7 de outubro, e cerca de 240 foram feitas reféns por militantes.

Um ataque a tiros deixou dois mortos e seis pessoas feridas durante uma festa, na madrugada deste sábado (11), em uma casa de shows no bairro Cágado, em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza (CE). Entre as vítimas está o cabo da Polícia Militar Jeison Feitosa Bezerra, de 37 anos, que estava de folga; a identidade da outra vítima não foi revelada.

Uma câmera de segurança de um posto de combustíveis próximo ao estabelecimento chamado Complexo Botecaria registrou o momento que dois homens passam em uma moto. O passageiro atira em frente à casa de shows. Houve troca de tiros com os seguranças da festa.

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Os feridos foram socorridos para o Hospital Municipal João Elísio de Holanda e o Instituto Doutor José Frota (IJF), em Fortaleza.

Um dos sobreviventes, com um ferimento no pé, já recebeu alta. O estado de saúde das demais vítimas não foi informado.

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social informou que as "Forças de Segurança realizam buscas para identificar e capturar os suspeitos do crime".

A atração principal da noite no estabelecimento foi o funkeiro MC Pierre, intérprete de sucessos como Cabaré e Mentiroso.

O cantor, radicado em São Paulo, ainda fez outras duas apresentações em Fortaleza.

A Polícia Militar do Ceará emitiu uma nota de pesar pelo falecimento do Cabo Jeison Feitosa Bezerra, da 1º Companhia do 14° Batalhão Policial Militar (1º Cia / 14°BPM).

A Associação de Praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Ceará também se manifestou.

"Infelizmente tivemos mais um policial assassinado no Estado do Ceará, nessa onda de violência que vivemos, dessa vez foi o Cabo da Policia Militar do Ceará Jeison Feitosa Bezerra, que estava em uma casa de shows em Maracanaú. O que parecia ser um momento de diversão acabou virando uma tragédia, quando dois homens em uma moto atiraram em direção ao local, acertando o policial e mais 7 pessoas, sendo que duas vieram a óbito, entre elas o PM", diz nota da associação.

As polêmicas envolvendo Luana Piovani não param! Dessa vez, a atriz foi duramente criticada após reclamar da performance de Ludmilla ao cantar o Hino Nacional durante o Grande Prêmio do Brasil.

Em suas redes sociais, Luana compartilhou um vídeo do momento e confessou que estava sentindo vergonha alheia. A publicação, é claro, não agradou os fãs de Lud, que rapidamente atacaram Piovani em suas redes sociais.

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Na manhã desta quarta-feira, dia 8, a atriz se pronunciou pela primeira vez sobre o assunto e mandou um recado com um pensamento do filósofo Friedrich Nietzsche para quem está tentando tirar o seu sono:

"Pros que andam tirando meu sono, cuidado, sou escolhida do Pai, a colheita não será nada boa. Eu tô cuidando de tudo, como sempre, mas sei que lá na frente vou pensar: demorou, mas sempre chega... Só pensar, claro. Seguirei brilhando, cuidando do meu jardim."

O Exército israelense bombardeou, nessa terça-feira (31), o campo de refugiados de Jabalia, o maior da Faixa de Gaza. Segundo Israel, o ataque era parte de uma operação contra o Hamas e teria matado Ibrahim Biari, um dos responsáveis pelos atentados do dia 7 de outubro.

O Hamas disse que não havia nenhum líder do grupo em Jabalia e afirmou que a ação de Israel matou mais de 50 palestinos, deixando 150 feridos. De acordo com o grupo, a alegação de que Biari teria sido morto era uma justificativa para o "massacre".

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Militares israelenses disseram que soldados, tanques e um avião de combate foram usados na ofensiva, que teria destruído túneis, depósitos de armas e equipamento militar. "Ele (Biari) foi eliminado como parte de um ataque em larga escala contra os terroristas e a infraestrutura terrorista do Batalhão de Jabalia", escreveu o porta-voz do Exército, Daniel Hagari, no X (antigo Twitter), ao anunciar a morte do comandante do Hamas.

Em entrevista à CNN, o porta-voz do Exército de Israel, o coronel Richard Hecht, confirmou o bombardeio e afirmou que Biari estava "escondido entre os civis". O âncora Wolf Blitzer questionou o ataque. "Israel lançou uma bomba para matar este comandante do Hamas sabendo que muitos civis inocentes seriam mortos. É isso?", questionou. "Essa é a tragédia da guerra", respondeu Hecht.

Civis

O Exército israelense reiterou ontem o alerta para que os moradores de Gaza fujam para o sul do território. Mais de metade da população de 2 milhões foram deslocados desde que Israel começou a atacar o enclave. A investida sobre Jabalia, porém, pode ter tido um impacto mais amplo. De acordo com imagens da emissora Al-Jazira, dezenas de pessoas tentavam retirar sobreviventes dos escombros. Imagens do local mostravam uma imensa cratera no meio do campo de refugiados.

A ONG Médicos Sem Fronteiras se disse "horrorizada" com o bombardeio. "Crianças pequenas chegaram ao hospital com ferimentos profundos e queimaduras graves. Chegaram sem as famílias. Muitas gritavam e perguntavam pelos pais", disse o médico Mohamed Hawajreh.

Autoridades humanitárias alertaram ontem que os civis palestinos enfrentam uma catástrofe crescente. "A escala do horror que as pessoas estão vivendo em Gaza é realmente difícil de descrever", disse Martin Griffiths, principal responsável da ONU para assuntos humanitários. "As pessoas estão cada vez mais desesperadas à procura de comida, água e abrigo."

Demissão

Craig Mokhiber, diretor do escritório de Nova York do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, pediu demissão ontem em protesto contra o bombardeio de Gaza.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma mulher, refugiada afegã, foi agredida no bairro do Bom Retiro, no centro da cidade de São Paulo, em um possível ataque influenciado pelo conflito entre Israel e o Hamas. O caso ocorreu na quarta-feira (18) e foi registrado como injúria.

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública, um homem, aparentemente judeu ortodoxo, se aproximou da mulher e a empurrou, além de ter proferido xingamentos. Um motoqueiro que passava pela rua presenciou a situação e a defendeu. Logo, o companheiro dela também chegou e interveio. A mulher estava acompanhada dos dois filhos.

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No Boletim de Ocorrência foi registrado que o homem, com “roupas tradicionais”, se aproximou da mulher afegã gritando e empurrando, dizendo que ela era do Hamas e que estava matando as crianças do povo dele. A ocorrência foi confirmadas pela organização que acolheu a família da mulher no Brasil, a Panahgah.

“A Polícia Militar tem intensificado o policiamento nas comunidades judaico-israelenses e palestinas localizadas em São Paulo. Esta ação tem como objetivo garantir a segurança e tranquilidade dessas comunidades, promovendo um ambiente seguro para todos os residentes”, informou em nota a SSP.

Representantes das comunidades israelense e palestina no Brasil revelaram à Agência Brasil suas percepções sobre o conflito e o que sabem sobre a situação de parentes e conhecidos que estão na região.

Em relação à rotina da comunidade aqui no Brasil após a deflagração da guerra, o presidente executivo da Federação Israelita do Estado de São Paulo, Ricardo Berkiensztat, disse que se sentiu um aumento do antissemitismo. “E, para tanto, estamos atentos à segurança da comunidade em contato direto com os órgãos públicos para evitar quaisquer tipos de ameaça”.

Coordenadora da Frente em Defesa do Povo Palestino, a jornalista palestino-brasileira Soraya Misleh avalia que há uma crescente xenofobia e racismo contra palestinos no Brasil, neste momento, “em função da propaganda agressiva de guerra protagonizada pelos meios de comunicação de massa”. E ressalta que o ataque aos palestinos dura mais de 75 anos.

A Polícia Civil indiciou nesta quinta-feira, 26, o pai do adolescente de 16 anos que, na última segunda, 23, promoveu um ataque a tiros na Escola Estadual Sapopemba, na zona leste de São Paulo. A adolescente Giovanna Bezerra da Silva, de 17 anos, morreu e outros três alunos ficaram feridos. Na manhã do atentado, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse à imprensa que a arma usada no crime pertencia ao pai do jovem.

O homem, que não teve a identidade revelada, foi indiciado pelos artigos 12 e 13 do Estatuto do Desarmamento, que correspondem aos crimes de posse irregular de arma de uso permitido (pena de detenção de um a três anos e multa) e omissão de cautela (detenção de um a dois anos e multa), quando o responsável deixa de prestar os cuidados necessários para que o menor de idade não tenha acesso a arma de fogo.

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O caso segue sendo investigado pelo 69° Distrito Policial (Teotônio Vilela), segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado. Em nota, a pasta informou que "o procedimento será encaminhado à Justiça para análise", e que "demais diligências prosseguem para conclusão do inquérito policial".

A polícia trabalha com a hipótese de que o autor do ataque, um adolescente de 16 anos e que era aluno da escola, não tenha agido sozinho. Segundo fontes policiais ouvidas pelo Estadão, o jovem integrava grupos em plataformas digitais e interagia frequentemente com outras pessoas, que também podem ser implicadas nas investigações do atentado.

O celular do adolescente foi apreendido para averiguação. A Polícia Civil também solicitou apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que possui um laboratório especializado em crimes cibernéticos, para entender melhor como se davam as interações nas plataformas digitais.

O ataque a escola aconteceu no começo da manhã da última segunda. Giovanna teria sido atingida na escada da unidade, e morreu após ser socorrida. Outras duas jovens, de 16 anos, também foram atingidas e levadas para o pronto-socorro do Hospital Estadual de Sapopemba. O terceiro estudantes ferido machucou a mão ao tentar quebrar uma janela na tentativa de escapar do ataque.

O adolescente que efetuou os disparos foi detido. A reportagem não conseguiu localizar o pai dele para comentar sobre o indiciamento e as acusações.

NOTA DA REDAÇÃO: O Estadão decidiu não publicar detalhes sobre o autor do ataque. Essa decisão segue recomendações de estudiosos em comunicação e violência. Pesquisas mostram que essa exposição pode levar a um efeito de contágio, de valorização e de estímulo do ato de violência em indivíduos e comunidades de ódio, o que resulta em novos casos. A visibilidade dos agressores é considerada como um "troféu" dentro dessas redes.

 

Os ataques a ônibus no Rio de Janeiro na última segunda-feira (23) deixaram pelo menos um motorista ferido por queimaduras. A informação foi confirmada, nesta quarta-feira (25), pelo Rio Ônibus, o Sindicato das Empresas de Ônibus do Município do Rio de Janeiro.

O motorista trabalhava na linha 804 (Campo Grande x Largo do Aarão), da empresa Expresso Pégaso. Ele foi atingido pelas chamas quando tentava deixar o ônibus incendiado. Ele é a única vítima entre os rodoviários.

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O profissional, que não teve o nome revelado, está internado no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro. A Secretaria Municipal de Saúde informou à Agência Brasil que o quadro dele é considerado estável. 

De acordo com o sindicado das empresas de ônibus, a frota circula normalmente nesta quarta-feira, mas “rodoviários ainda enfrentam ameaças de criminosos e medo de sofrerem retaliações em alguns pontos de risco”.  

Entenda

Na tarde de segunda-feira (23), 35 ônibus foram incendiados na zona oeste do Rio de Janeiro, em uma reação de criminosos à morte, pela polícia, de Matheus da Silva Rezende, o Faustão, apontado como o número dois na hierarquia da milícia que atua na região.

Segundo o Rio Ônibus, foi o maior ataque à frota de coletivos da cidade já realizado em um único dia.

Desde então, 14 pessoas foram presas suspeitas de envolvimento nos incêndios, sendo que seis foram liberadas por falta de provas.

A Agência Brasil procurou as polícias Civil e Militar para comentar as ameaças relatadas pelo Rio Ônibus, mas não obteve resposta até a publicação deste texto. 

Vários estrangeiros foram mortos, levados como reféns, ou estão desaparecidos, desde o ataque lançado em 7 de outubro pelo movimento islamista palestino Hamas contra Israel.

Mais de 1.400 pessoas morreram em território israelense nas mãos do Hamas, a maioria deles civis, segundo as autoridades israelenses.

Ainda de acordo com Israel, o Hamas sequestrou cerca de 220 israelenses.

Na Faixa de Gaza, quase 5.800 palestinos, a maioria deles civis, morreram nos incessantes bombardeios lançados em represália, informou o Ministério da Saúde do Hamas na Faixa de Gaza.

As mortes de mais de 200 cidadãos estrangeiros, muitos deles também com nacionalidade israelense, foram confirmadas pelas autoridades dos respectivos países, segundo uma contagem da AFP.

Veja abaixo a lista de vítimas estrangeiras em Israel, segundo as últimas informações disponíveis nesta terça-feira (24).

- Estados Unidos, França e Tailândia, os países mais afetados -

Trinta e um americanos morreram, e outros 13 estão desaparecidos, segundo a Casa Branca. O presidente Joe Biden disse que há americanos entre os reféns do Hamas.

Uma mulher americana e sua filha foram libertadas na sexta-feira.

Trinta franceses morreram, seis desapareceram e pelo menos uma francesa foi feita refém, segundo o Ministério das Relações Exteriores da França.

Trinta tailandeses foram mortos, segundo o governo tailandês, e 19, sequestrados.

- Rússia e Ucrânia -

Dezenove russo-israelenses foram mortos, e outros dois são mantidos como reféns do Hamas. Sete russos também estão desaparecidos.

Dezoito ucranianos morreram, segundo Kiev.

- Do Nepal a Portugal, passando pelo Brasil -

Reino Unido: Pelo menos 12 britânicos morreram, e cinco estão desaparecidos, de acordo com um novo relatório divulgado nesta terça-feira por Londres. Entre os mortos estão Yahel Sharabi, de 13 anos, morta junto com sua mãe, Lianne, e sua irmã mais velha, Noiya, de 16, disse sua família. O pai, Eli, ainda está desaparecido.

Nepal: Dez nepaleses foram mortos, segundo a embaixada do Nepal em Tel Aviv. E o contato foi "perdido" com outro.

Alemanha: Menos de dez alemães foram mortos e há "um pequeno número de dois dígitos" de reféns.

Argentina: O número de mortos chega a nove, com 21 desaparecidos. Entre estes últimos estão dois irmãos, Iair e Eitan Horn, disse seu pai.

Canadá: Seis canadenses estão mortos, outros dois ainda estão desaparecidos.

Portugal: quatro luso-israelenses estão mortos, e quatro, desaparecidos.

China: Quatro chineses morreram, outros dois estão desaparecidos.

Filipinas: Quatro filipinos morreram, incluindo uma mulher de 33 anos e um homem de 42 anos no ataque a um kibutz, assim como uma pessoa de 49 anos que participava de um festival de música. Dois filipinos também estão desaparecidos.

Romênia: Cinco romeno-israelenses, incluindo um soldado, morreram, e um é refém.

Áustria: Quatro austríaco-israelenses morreram. Outro continua desaparecido.

Itália: Três ítalo-israelenses morreram, segundo Roma - um casal por volta dos 60 anos de idade e um cidadão de 29 anos que estava no festival de música atacado.

Belarus: Três bielorrussos estão mortos, e outro, desaparecido.

Brasil: Morreram um homem e uma mulher brasileiro-israelenses, e uma brasileira.

Peru: Três peruanos mortos e quatro desaparecidos, ou reféns.

África do Sul: Dois sul-africanos morreram.

Chile, Turquia, Espanha e Colômbia anunciaram a perda de seus nacionais e que outro tinha desaparecido.

A Holanda anunciou que um menino de 18 anos, sequestrado no Kibutz Beeri, foi feito refém.

Camboja, Austrália, Honduras, Azerbaijão, Irlanda e Suíça disseram terem perdido um dos seus cidadãos. Não há relato de desaparecidos.

- Reféns ou pessoas desaparecidas -

México: um homem e uma mulher foram feitos reféns. Segundo fontes oficiais, os seguintes países também relatam desaparecimentos: Paraguai (dois), Tanzânia (dois) e Sri Lanka (dois).

O ataque à Escola Estadual Sapopemba, na zona leste de São Paulo, nesta segunda-feira (23), foi o nono caso de violência em escolas no Brasil neste ano, período em que nove mortes foram registradas. Esse tipo de crime se tornou mais recorrente nos últimos anos e vive em 2023 seu maior patamar na história recente.

Um estudo do Instituto Sou da Paz reuniu casos dessa natureza cometidos desde 2002. Ao todo, foram sete ataques em escolas nos primeiros seis meses deste ano e mais dois neste mês de outubro - em Poços de Caldas (MG), no dia 10, e agora em Sapopemba. Em geral, os crimes são cometidos por homens, adolescentes ou adultos.

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Os autores normalmente são alunos ou ex-alunos das escolas. Desde 2002, 49 pessoas morreram nesse tipo de ataque e muitas ficaram feridas. Dos 22 anos analisados, em 12 não houve nenhum ataque em escolas. A partir de 2019, a incidência aumenta e chega a patamares mais elevados em 2022 e 2023.

Quantidade de ataques a escolas no Brasil, ano a ano:

- 2002: um caso;

- 2003: um caso;

- 2011: dois casos;

- 2012: um caso;

- 2017: um caso;

- 2018: um caso;

- 2019: três casos;

- 2021: dois casos;

- 2022: seis casos;

- 2023: nove casos até outubro.

Relembre casos de ataques em escolas em 2023:

23 de outubro: Escola Estadual Sapopemba em São Paulo (SP)

Nesta segunda-feira, 23 de outubro, uma pessoa cometeu um ataque a tiros na Escola Estadual Sapopemba, na zona leste de São Paulo, deixando uma aluna morta - baleada, ela foi socorrida e levada à um hospital, mas não resistiu - e outros três estudantes feridos. O agressor foi detido e encaminhado ao 70ºDP (Sapopemba). Ainda não há informações se era ou não aluno da escola. As investigações seguem em andamento.

10 de outubro: Escola particular Dom Bosco em Poços de Caldas (MG)

Em 10 de outubro, um ex-aluno de 14 anos da escola particular Dom Bosco, de Poços de Caldas (MG), cometeu um ataque com faca na instituição. Três alunos ficaram feridos e um, também de 14 anos, morreu. O adolescente agressor foi detido pela polícia.

19 de junho: Colégio Estadual Professora Helena Kolody em Cambé (PR)

Em 19 de junho, um ex-aluno entrou armado no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, alegando que solicitaria o seu histórico escolar, e matou dois alunos a tiros. O agressor foi imobilizado por um professor e, posteriormente, detido e encaminhado para Londrina, a cerca de 15 quilômetros de Cambé.

11 de abril: Escola Estadual Doutor Marcos Aurélio em Santa Tereza (GO)

Em 11 de abril, um aluno de 13 anos entrou armado com uma faca na Escola Estadual Doutor Marcos Aurélio, onde estudava, e usou a arma para ferir duas estudantes. O crime aconteceu em Santa Tereza de Goiás, região norte do Estado. O agressor foi contido por uma professora, que não ficou ferida. As duas alunas feridas foram levadas para um hospital com ferimentos leves. O adolescente foi apreendido e colocado à disposição da Justiça.

10 de abril: Escola Instituto Adventista de Manaus (AM)

Dois estudantes e uma professora ficaram feridos após um aluno promover um ataque à escola Instituto Adventista de Manaus (IAM), na capital amazonense, no dia 10 de abril. O agressor, um adolescente que não teve a identidade revelada, foi apreendido com armas brancas e um coquetel molotov.

12 de abril: Escola Municipal Isaac de Alcântara em Farias Brito (CE)

Um aluno do 9º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Isaac de Alcântara, na zona rural de Farias Brito, no interior do Ceará, entrou em uma classe de alunos menores, do 4º ano, e feriu duas alunas. Ninguém morreu.

5 de abril: Creche Cantinho Bom Pastor em Blumenau (SC)

No dia 5 de abril, um ataque na creche Cantinho Bom Pastor na Rua dos Caçadores, em Blumenau, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, deixou quatro crianças mortas. As vítimas foram três meninos e uma menina, de 4 a 7 anos. O agressor, de 25 anos, levava uma machadinha e, após fugir do local do crime, se apresentou ao 10° Batalhão de Polícia Militar, onde foi preso e encaminhado à Polícia Civil. Segundo os bombeiros, havia 40 crianças na creche na manhã daquele dia e o agressor teria pulado o muro e atingido as vítimas de forma aleatória. Uma professora contou que as crianças brincavam em um parque, que fica próximo ao muro da creche, no momento do ataque.

27 de março: Escola Estadual Thomazia Montoro em São Paulo (SP)

Em 27 de março, um adolescente de 13 anos esfaqueou quatro professoras e um aluno dentro da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, na zona oeste da capital paulista. Uma professora, Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, morreu. O agressor era do 8º ano do ensino fundamental e foi apreendido. O adolescente agressor foi imobilizado e desarmado por duas professoras: Cíntia da Silva Barbosa, professora de Educação Física, aplicou um golpe chamado mata-leão e Sandra Pereira tirou a faca das mãos do aluno, enquanto uma terceira era atacada. Ele foi detido pela polícia.

13 de fevereiro: Escola Municipal Vista Alegre e Escola Estadual Professor Antonio Sproesser em Monte Mor (SP)

Um jovem de 17 anos foi apreendido depois de atirar bombas caseiras do tipo coquetel molotov em duas escolas que funcionam no mesmo prédio, em Monte Mor, no interior de São Paulo, em 13 de fevereiro. Dois artefatos explodiram depois de atingir a grade de entrada do prédio, mas ninguém ficou ferido. Ao ser apreendido, o rapaz portava uma machadinha e uma braçadeira com uma suástica, símbolo nazista.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se manifestou sobre o ataque a tiros em uma escola estadual da zona leste da capital paulista.

"Estamos consternados com mais um terrível ataque nas nossas escolas. Na manhã de hoje, três alunos foram atingidos a tiros na Escola Estadual Sapopemba e um deles, infelizmente, não resistiu. O autor dos disparos e a arma foram apreendidos. Nesse momento, a prioridade é apoiar os estudantes, professores e familiares. Toda minha solidariedade às famílias e a todos os afetados neste triste episódio", escreveu.

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O ataque causou a morte de uma aluna da escola. Três alunos ficaram feridos - um deles não foi alvejado por tiros e se machucou na correria para deixar o local dos disparos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou, nesta segunda-feira (23), o ataque na Escola Estadual Sapopemba, Zona Leste de São Paulo, que deixou uma pessoa morta e duas feridas. Segundo o presidente, não podemos “normalizar” que jovens tenham acesso a armas.

“Recebi com muita tristeza a notícia do ataque na Escola Estadual Sapopemba, Zona Leste de São Paulo. Meus sentimentos aos familiares da jovem assassinada e dos estudantes feridos. Não podemos normalizar armas acessíveis para jovens na nossa sociedade e tragédias como essas”, escreveu no X, antigo Twitter.

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O ministro da Educação, Camilo Santana, também se pronunciou sobre o ataque e classificou o fato como “inaceitável”.

“Meus sentimentos aos familiares e amigos das vítimas desse episódio de violência na Escola Estadual Sapopemba, zona leste de São Paulo. Um fato profundamente lamentável, inaceitável, que entristece a todos nós”, disse Santana.

Uma aluna morreu e outros três ficaram feridos na manhã desta segunda, após um adolescente de 15 anos, que também é aluno da Escola Estadual Sapopemba, entrar armado e efetuar os disparos. O autor dos tiros foi apreendido.

 

O kibutz de Beeri, local de um dos piores massacres cometidos pelos comandos do Hamas que entraram no território de Israel no último dia 7, cura suas feridas e pede segurança.

Essa cooperativa agrícola localizada no sul de Israel fica a 4 km da fronteira com a Faixa de Gaza, de onde integrantes do movimento islamita palestino lançaram seu ataque. Segundo um balanço da ONG Zaka, que participou do recolhimento de corpos, mais de 100 habitantes morreram no ataque, o que representa cerca de 10% da sua população.

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De acordo com Romy Gold, um dos poucos moradores do kibutz que a AFP encontrou nesta sexta-feira (20), durante uma breve visita de jornalistas a essa área militar fechada, 108 pessoas morreram.

Juntamente com o kibutz Kfar Aza e o local onde acontecia uma rave, Beeri foi um dos locais que registraram o maior número de vítimas do ataque do Hamas, que deixou mais de 1.400 mortos do lado israelense, a maioria civis que foram baleados, queimados vivos ou mortos por mutilação.

Em Beeri, onde viviam 1.100 pessoas, os homens do Hamas "atiraram em todos, assassinaram crianças, bebês e idosos, todos a sangue frio", contou o porta-voz da ONG Zaka, Moti Bujkin, três dias após o ataque. Vários moradores foram sequestrados e estão entre os mais de 200 reféns israelenses ou estrangeiros levados para a Faixa de Gaza.

- Dez horas -

O ex-paraquedista Romy Gold, 70, que lutou na guerra árabe-israelense de 1973, assistirá neste domingo ao funeral de cinco membros de uma mesma família. “Não tenho certeza se algum de nós está em condição de entender o que aconteceu”, diz, armado com um fuzil. Por enquanto, ele pode retornar vez ou outra ao kibutz.

As armas dos comandos palestinos seguem entre os escombros, e as casas estão destruídas. Gold lembra que deram o alerta quando os homens do Hamas ultrapassaram a cerca de segurança. Em seguida, ele foi dar apoio aos dez moradores responsáveis pela segurança da comunidade.

"A equipe de emergência foi formada para sobreviver entre meia hora e uma hora, até o Exército tomar o controle. Durou dez horas e ficamos sem munição", contou Gold.

Do lado do Hamas, "eram 150, atirando com metralhadoras, lançando granadas. De alguma forma, alguns de nós sobreviveram. À nossa volta, famílias inteiras foram fuziladas, massacradas ou queimadas vivas", descreveu o ex-paraquedista.

Do grupo de defensores, cinco morreram e outros ficaram gravemente feridos. Segundo o Exército de Israel, dezenas de homens do Hamas foram mortos ou feitos prisioneiros em Beeri.

Gold defende uma invasão terrestre da Faixa de Gaza por tropas israelenses "o quanto antes". “Seja quem for que tenha cometido isso, não deveria nunca ser libertado, deve ser castigado."

Os bombardeios de represália à Faixa de Gaza realizados por Israel já mataram 4.385 palestinos, incluindo 1.756 crianças, segundo o balanço mais recente do Ministério da Saúde do Hamas. Trata-se da campanha militar israelense mais letal contra Gaza desde a retirada de suas tropas, em 2005.

Mesmo oscilando nos últimos jogos, o Sport segue em alta quando o assunto é o sistema ofensivo. O Rubro-negro atingiu, no empate em 2 a 2 diante do Juventude, a marca de 120 gols marcados na temporada. Número que o coloca como o melhor ataque do Brasil em 2023.

Se puxarmos pela média, a equipe da Praça da Bandeira soma 120 tentos em 63 partidas disputadas, o que equivale a uma média de um gol a cada 47 minutos.

Um dos atletas que vem se destacando entre os homens de frente é o argentino Alan Ruiz, autor de um dos gols diante do Jaconero. O meia acertou um belo chute de fora da área para vencer o goleiro Tiago Couto.

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"Sempre foi minha característica, de tentar buscar o chute de longe, tentar acertar a barra. Fico feliz pelo gol (contra o Juventude, que empatou o duelo em 1 x 1), foi meu primeiro aqui (no Sport) e feliz por poder desfrutar tudo isso. Agora é manter a pegada nos próximos jogos, independente de quem for jogar", disse.

Briga por posição

Com Jorginho suspenso pelo terceiro cartão amarelo, Ruiz deve ser utilizado fazendo a criação de jogadas na partida diante da Chapecoense, na próxima sexta-feira (20), pela 33ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O jogador destacou a disputa sadia por um lugar entre os titulares.

"É muito importante sempre existir essa competição saudável, todos querendo entrar em campo. Eu já joguei muitas vezes de meia e estarei à disposição. Mas também temos que entender a situação do jogo, que às vezes precisa de outras características", pontuou.

O Leão aparece atualmente na segunda posição da tabela, com 56 pontos conquistados, dois a mais que o Guarani, primeira equipe fora do G4.

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Melhores ataques do Brasil

O Top 5 dos ataques mais positivos, além do Leão, conta com equipes como Fortaleza (116), finalista da Sul-Americana, Flamengo (107), Palmeiras (100) e Botafogo (97), atual líder da Série A do Brasileirão. 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se pronunciou, pela primeira vez, sobre o ataque ao Hospital Baptista Al-Ahli, na cidade de Gaza. Na avaliação do presidente, o episódio é uma "tragédia injustificável" e reforçou apelo contra agressões a civis.

"O ataque ao Hospital Baptista Al-Ahli é uma tragédia injustificável. Guerras não fazem nenhum sentido. Vidas perdidas para sempre. Hospitais, casas, escolas, construídas com tanto sacrifício destruídas em instantes", escreveu Lula, em publicação no X, antigo Twitter. "Refaço este apelo. Os inocentes não podem pagar pela insanidade da guerra."

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O ataque aéreo ocorreu nesta terça-feira (17), e de acordo com o Ministério da Saúde do território palestino, governado pela ala política do grupo Hamas, deixou pelo menos 500 mortos no hospital da Faixa de Gaza. Vários hospitais na Cidade de Gaza tornaram-se refúgios para centenas de pessoas, na esperança de serem poupadas dos bombardeios, depois de Israel ter ordenado que todos os residentes da cidade se retirassem para o sul da Faixa de Gaza.

O Exército israelense disse que o hospital não estava entre os seus alvos e responsabilizou, sem provas, a Jihad Islâmica, um outro grupo palestino, pelo bombardeio. As forças armadas israelenses também questionaram a credibilidade das autoridades civis em Gaza, ligadas ao Hamas, ao informarem sobre o ataque. Israel costuma afirmar ainda que lideranças do Hamas usam hospitais para se esconder e os pacientes como escudos humanos.

Na semana passada, Lula fez um apelo para que a Organização das Nações Unidas (ONU) faça uma intervenção humanitária internacional na Faixa de Gaza. Ele ainda condenou o ataque a civis e pediu um cessar-fogo em defesa das crianças israelenses e palestinas.

Centenas de palestinos morreram nesta terça-feira (17) após um míssil atingir um hospital de Gaza onde milhares de civis se abrigavam. Autoridades palestinas culparam Israel, que rejeitou a acusação e atribuiu a explosão a um foguete com defeito lançado pela Jihad Islâmica - grupo aliado do Hamas. Autoridades palestinas registraram mais de 500 mortes no local.

Enquanto os dois lados tentavam vencer a guerra de narrativas, a notícia da destruição do Hospital Al-Ahli - fundado na década de 1880 por missionários anglicanos - teve efeitos diplomáticos. O líder da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, declarou luto de três dias e cancelou a reunião marcada para hoje com o presidente dos EUA, Joe Biden, em Amã.

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Em seguida, a Jordânia cancelou o encontro, que teria a presença do presidente do Egito, Abdel Fattah el-Sisi, e do rei Abdullah, da Jordânia. Os governos egípcio e jordaniano emitiram um comunicado condenando "nos termos mais fortes possíveis" o ataque "bárbaro" ao hospital em Gaza. Irã e Turquia usaram tons parecidos para demonstrar indignação.

A explosão que deixou mais de 500 mortos complicou os planos de Biden. O americano deve se reunir hoje com o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, para transmitir seu apoio. Mas o presidente americano parece ter poucos argumentos para convencer os aliados árabes. Na Arábia Saudita, um conselheiro da família real afirmou que as negociações para normalização das relações com Israel estavam mortas.

Crise

Protestos eclodiram ontem em diversas cidades do Oriente Médio e do Norte da África. Os mais intensos foram registrados no Líbano, Tunísia, Turquia, Irã e na Cisjordânia. Em sua maioria, os atos se concentraram diante de embaixadas de Israel, EUA e França.

Em Amã, na Jordânia, manifestantes tentaram incendiar a embaixada de Israel. Imagens que circularam nas redes sociais mostraram uma multidão diante do prédio, cercado por forças de segurança. Segundo o governo jordaniano, o ato foi contido e não houve invasão.

A repercussão, no entanto, não ficou restrita ao Oriente Médio. O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, disse que o ocorrido no hospital não era "aceitável". "Existem regras nas guerras e não é aceitável atingir um hospital." Biden também se disse horrorizado com as mortes no hospital.

Escola

Uma escola da ONU foi bombardeada ontem, deixando pelo menos seis mortos e dezenas de feridos. O local atacado é um complexo de oito escolas em Al-Maghazi, região central de Gaza. Segundo a ONU, cerca de 4 mil pessoas se abrigavam nas instalações.

Palestinos que se deslocaram para o sul de Gaza após ordem do Exército de Israel cogitam voltar para suas casas no norte, em razão dos bombardeios israelenses ao sul. Israel admite os ataques, que alega terem como alvo líderes do Hamas. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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