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Pelo menos 46 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas neste domingo (10) em bombardeios aéreos do exército em um distrito ao sul de Cartum, capital do Sudão, disse um grupo pró-democracia.

“Por volta das 07h15 [02h15 em Brasília], as forças aéreas bombardearam a área do mercado de Qura”, informou o Comitê de Resistência deste bairro.

O número de mortos chega a "pelo menos 46" e há "dezenas de feridos", acrescentou algumas horas depois.

Este grupo pró-democracia, que organiza assistência mútua entre os moradores desde o início da guerra, denunciou um "massacre", temendo que o número de vítimas continue aumentando.

Os feridos não param de chegar ao hospital mais próximo, Bachair, que fez um “apelo urgente” a todos os médicos da região.

Desde 15 de abril, a guerra entre o exército e os paramilitares das Forças de Apoio Rápido (FAR) já ceifou quase 7.500 vidas, segundo a ONG Armed Conflict Location & Event Data Project (Acled).

O número real de vítimas pode ser muito maior porque muitas áreas do país estão completamente isoladas e ambos os lados se recusam a comunicar as suas perdas.

Os combates, concentrados principalmente em Cartum e Darfur, uma vasta região no oeste do país que faz fronteira com o Chade, também levaram quase cinco milhões de pessoas a fugir das suas casas. Várias tentativas internacionais de mediação falharam até agora.

Explosões atingiram Kiev nesta quinta-feira (26) após a Rússia lançar uma nova onda de ataques com projéteis aéreos em alvos pelo país. Além disso, autoridades em Moscou advertiram sobre as consequências dos compromissos do Ocidente para enviar dezenas de tanques para a Ucrânia.

Sirenes soaram pela Ucrânia na hora do rush da manhã, com funcionários pedindo que os moradores buscassem abrigos subterrâneos. Em Kiev, o prefeito Vitali Klitschko afirmou que ao menos uma pessoa morreu atingida por um foguete, no distrito de Golosiivsky. Segundo autoridades locais, ao menos 30 foguetes foram lançados da Rússia.

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O governo ucraniano saudou a decisão da Alemanha e dos EUA de fornecerem tanques de combate como parte do esforço coordenado para reforçar as forças da Ucrânia, antes de novas ofensivas russas previstas para os próximos meses. O governo alemão disse que enviará 14 de seus modernos tanques Leopard, e o presidente americano, Joe Biden, anunciou que os EUA enviarão 31 tanques M1 Abrams.

Já o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov disse que o Ocidente com isso se envolve diretamente no conflito, o que tem aumentado. O chefe da delegação russa sobre controle de armas em Viena, Konstantin Gravrilov, afirmou que esse envio de tanques leva o confronto com a Rússia a um outro nível. Fonte: Dow Jones Newswires.

Alarmes antiaéreos soaram em toda a Ucrânia na madrugada desta quinta-feira (5), após um dia de ataques russos contra diversas cidades do país.

As sirenes foram acionadas na capital Kiev e em Kharkiv, segundo município mais populoso da Ucrânia, além das províncias de Dnipropetrovsk, Donetsk, Cherkasy, Chernivtsi, Ivano-Frankivsk, Khmelnytskyi, Kirovohrad, Lviv, Mykolaiv, Odessa, Poltava, Ternopil, Vinnytsia, Volyn, Zakarpattia, Zaporizhzhia e Zhytomyr.

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Em Kramatorsk, na província de Donetsk, um bombardeio contra zonas residenciais deixou pelo menos seis pessoas feridas. "Ao menos três edifícios de cinco andares, uma escola e uma creche foram gravemente danificados", disse o prefeito Oleksandr Goncharenko no Facebook.

Ao todo, a Rússia diz ter atingido 93 alvos militares ucranianos durante a madrugada. Segundo o ministro da Defesa da Itália, Lorenzo Guerini, Moscou pode estar intensificando a ofensiva em vista de 9 de maio, data em que os russos comemoram a rendição nazista na Segunda Guerra Mundial.

"É possível - e isso já está acontecendo em parte - que o conflito se intensifique ainda mais nos próximos dias, dado o presumível objetivo da Rússia de alcançar resultados tangíveis até a data simbólica de 9 de maio", disse Guerini em audiência no Parlamento italiano.

Já as Forças Armadas da Ucrânia reivindicam o abatimento de dois aviões, quatro drones e três mísseis de cruzeiro de Moscou.

Além disso, o governador da região russa de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, denunciou ataques aéreos ucranianos contra vilarejos na fronteira nesta quinta-feira. "Uma casa e uma garagem foram destruídas", disse Gladkov, acrescentando que a ação não deixou vítimas entre civis.

Oficialmente, a Rússia diz que seu objetivo é conquistar o Donbass, área do leste ucraniano onde ficam os territórios separatistas de Donetsk e Lugansk. Kiev, no entanto, acredita que a meta real de Moscou é subjugar o país inteiro.

Da Ansa

Pelo menos 12 combatentes pró-iranianos foram mortos em ataques aéreos contra uma de suas posições no leste da Síria, informou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), apontando Israel como provável responsável pela ofensiva.

"O quartel-general das forças pró-iranianas na província oriental de Deir Ezzor foi alvo de oito ataques (sábado à noite), que mataram 12 combatentes iraquianos e afegãos e destruíram veículos e munições", relatou o OSDH.

O diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, disse à AFP que Israel é, "provavelmente", responsável pelos ataques. Segundo a ONG, os últimos ataques ocorreram depois que as forças afegãs enviaram reforços, perto da fronteira com o Iraque, para uma grande base iraniana perto da cidade de Al-Mayadin, no Eufrates.

Desde o início do conflito na vizinha Síria em 2011, Israel fez inúmeras incursões contra as forças do governo sírio de Bashar al-Assad, mas também contra seus aliados - o Irã e o movimento xiita libanês Hezbollah, dois inimigos do Estado hebreu.

Os bombardeios aéreos em Idlib, província do noroeste da Síria sob controle rebelde e jihadista, foram interrompidos neste sábado após o cessar-fogo anunciado pela Rússia, país aliado do presidente sírio Bashar al-Assad.

"Não há aviões de guerra no céu e os ataques aéreos cessaram", afirmou Rami Abdel Rahman, diretor do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Após o início do cessar-fogo unilateral declarado às 6H00 locais também foram interrompidos os confrontos terrestres entre o exército sírio e os insurgentes na parte sul de Idlib, afirmou Rahman, que no entanto citou disparos de artilharia.

Na sexta-feira, o Centro Russo para a Reconciliação na Síria anunciou um cessar-fogo unilateral das tropas sírias a partir da madrugada de sábado.

O Centro Russo pediu em um comunicado "aos comandantes dos grupos armados que renunciem às provocações e se unam ao processo de solução pacífica nas zonas que controlam".

"A trégua tem por objetivo estabilizar a situação", completa a nota.

A agência oficial síria SANA anunciou neste sábado que Damasco aceita o acordo, mas o exército sírio destacou que se "reserva o direito de reagir às violações" da trégua por parte dos jihadistas e dos grupos rebeldes.

Após vários meses de intensos bombardeios das aviações russa e síria, as forças de Bashar al-Assad iniciaram em 8 de agosto uma ofensiva terrestre em Idlib, controlada pelo grupo jihadista Hayat Tahrir Al Sham (HTS, ex-braço sírio da Al-Qaeda).

Este é o esforço mais recente da Rússia para evitar o que a ONU descreve como um dos "maiores pesadelos humanitários" do conflito.

Poucas horas antes do início da trégua, um bombardeio russo atingiu um centro médico em Aleppo e deixou diversos feridos, segundo o OSDH.

"O número de ataques contra instalações médicas, de ensino e pontos de abastecimento de água é o maior no mundo", declarou na sexta-feira Panos Moumtzis, diretor humanitário da ONU na Síria. "Isto é inaceitável", completou.

Durante a semana, o exército sírio conquistou novos territórios na região, ao assumir o controle da cidade estratégica de Khan Sheikhun, ao sul de Idlib.

No momento, o regime de Bashar al-Assad controla quase 60% do país.

Desde o início, em 2011, a guerra na Síria provocou mais de 370.000 mortes.

Ataques aéreos do governo da Síria e de aliados contra escolas, hospitais, mercados e padarias mataram 103 civis nos últimos 10 dias, incluindo 26 crianças, disse ontem a chefe de direitos humanos da ONU, Michelle Bachelet, em comunicado.

O governo sírio iniciou, em abril, uma ofensiva contra um enclave rebelde no noroeste do país, a última área de oposição ao presidente Bashar Assad. (Com agências internacionais)

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pelo menos 27 pessoas foram mortas nesta segunda-feira (22) em ataques a um mercado de Idlib, atribuído pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) à Força Aérea russa que apoia o governo Bashar al-Assad. Moscou nega qualquer responsabilidade no episódio.

Desde o final de abril, o governo Assad e seu aliado russo intensificaram seus bombardeios na província de Idlib e em áreas adjacentes que fazem fronteira com Aleppo, Hama e Latákia.

A região segue sob controle do grupo extremista Hayat Tahrir al-Sham (HTS, ex-facção síria da rede Al-Qaeda). Outras facções rebeldes e jihadistas também estão presentes.

Mais de 650 civis foram mortos em quase três meses, segundo o Observatório, enquanto 330 mil pessoas fugiram da violência, de acordo com a ONU.

Esta manhã, vários ataques aéreos russos tiveram como alvo um mercado na cidade de Maaret al-Nooman, na província de Idlib, relatou o OSDH, que informou que edifícios próximos também foram afetados.

O Observatório, que conta com uma ampla rede de fontes na Síria, determina os autores dos ataques com base no tipo de aeronave utilizada, a localização dos alvos, os planos de voo e a munição utilizada.

Pelo menos "27 pessoas foram mortas, incluindo 25 civis e duas vítimas que ainda não foram identificadas", afirmou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.

O Exército russo negou ter bombardeado a área, denunciando acusações dos Capacetes Brancos, uma organização de socorristas que opera em zona rebelde.

"São falsas as declarações de representantes anônimos da organização dos 'Capacetes Brancos', financiada pelo Reino Unido e pelos Estados Unidos, sobre supostos ataques aéreos russos em um mercado de Maaret al-Nooman", declarou o Ministério russo da Defesa em um comunicado.

Auxiliados por moradores, os Capacetes Brancos transportaram feridos cobertos de sangue, constatou um fotógrafo colaborador da AFP.

Um homem jazia sem vida no chão coberto de escombros. O rosto estava coberto de poeira cinza. Outra vítima, ferida, foi amparada por dois homens, que a seguraram pelos braços. Moradores fugiam da área, carregando crianças, muitas vezes descalças, descreveu o fotógrafo.

- "Condições dramáticas" -

Os Capacetes Brancos relataram a morte de um de seus voluntários. Os ataques desta segunda-feira também deixaram 45 feridos, segundo o OSDH.

No domingo, também em Idlib, 18 civis, entre eles sete crianças, foram mortos em ataques atribuídos principalmente ao governo, mas também a seu aliado russo, conforme o OSDH.

Entre as vítimas está o jornalista colaborador Anas Dyab, de 22 anos, um fotógrafo e cinegrafista que contribuiu para a AFP, também foi voluntário dos Capacetes Brancos.

Além disso, dois cardeais do Vaticano estiveram nesta segunda-feira em Damasco para se encontrar com o presidente Assad.

Eles lhe entregaram uma carta do papa Francisco, que manifestou sua "profunda preocupação com a situação humanitária na Síria, especialmente com as condições dramáticas da população civil em Idlib", segundo um comunicado do Vaticano.

O aumento da violência acontece apesar de um acordo alcançado em setembro 2018 entre Rússia e Turquia, que apoia alguns grupos rebeldes, em Idlib. O objetivo era evitar uma grande ofensiva das forças leais a Damasco.

A iniciativa previa uma "zona desmilitarizada" para separar os territórios extremistas e rebeldes das áreas adjacentes do governo.

"A zona de desescalada se tornou um dos lugares mais perigosos do mundo para os civis", disse nesta segunda-feira o porta-voz do Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (Ocha) David Swanson, que pediu um cessar-fogo para "acabar com a tragédia".

Esporadicamente, jihadistas e rebeldes têm disparado foguetes e granadas contra áreas controladas pelo governo. Esses tiros já mataram cerca de 50 civis.

Nesta segunda, sete civis, incluindo duas crianças, morreram em ataques com foguetes de grupos rebeldes e jihadistas em um vilarejo controlado pelo governo Assad no norte da província de Hama, informou a imprensa estatal.

Treze civis morreram nesta terça-feira (7), segundo uma ONG, em ataques aéreos do regime e de seu aliado russo contra o último reduto jihadista do noroeste da Síria, palco de uma escalada que fragiliza o acordo de cessar-fogo e tem levado seus habitantes ao êxodo.

Dominados por jihadistas da Hayat Tahrir al-Sham (HTS), ex-facção síria da Al-Qaeda, a província de Idleb e os territórios adjacentes insurgentes escapam ao controle de Bashar al-Assad, que conduz bombardeios na região desde fevereiro.

Mas os bombardeios dos últimos dias foram os mais violentos desde que Moscou e Ancara revelaram em setembro de 2018 um acordo sobre uma "zona desmilitarizada" para separar os territórios insurgentes das zonas do governo e garantir o cessar das hostilidades.

O presidente francês Emmanuel Macron expressou no Twitter nesta terça-feira sua "extrema preocupação" com a "escalada da violência" em Idlib. Antes dele, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, instou os beligerantes a protegerem os civis.

Os ataques desta terça visaram localidades em Idlib e em Hama, afirmou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

Dezenas de veículos e caminhonetes transportando mulheres e crianças entre colchões e pilhas de pertences fugiram do sul de Idlib para o norte, relativamente poupado dos ataques, segundo um correspondente da AFP.

Fugindo de uma aldeia no sul da província de Idlib com sua esposa e três filhos, esta é a terceira vez que Abu Ahmed se vê desalojado pelo conflito. "Desta vez foi o mais aterrorizante. Os aviões não param, nem as granadas", disse o homem de quarenta anos.

"Ainda temos um longo caminho, não sabemos para onde estamos indo, mas queremos o fim dos bombardeios", ressaltou.

Mais de 150 mil pessoas foram deslocadas desde fevereiro na região, segundo a ONU.

No norte de Hama, os combates duraram a noite toda até que as forças do regime assumiram o controle de uma colina e de duas aldeias controladas por jihadistas, de acordo com o OSDH.

Pelo menos 24 combatentes pró-regime foram mortos nesses confrontos, assim como 29 jihadistas, incluindo membros da HTS e do Partido Islâmico do Turquestão, segundo o Observatório.

Desde 28 de abril, pelo menos sete hospitais ou centros médicos foram atingidos pelos bombardeios, tornando alguns deles inoperantes. Nove escolas também foram afetadas.

"A situação humanitária na Síria é crítica e nenhuma opção militar é aceitável", disse o presidente Macron no Twitter.

Idlib é a última grande fortaleza jihadista na Síria, após mais de oito anos de conflito devastador.

A esmagadora maioria de cerca de três milhões de pessoas vive graças à ajuda humanitária. Metade deles são deslocados internos que chegaram a Idlib depois de fugirem de outros redutos rebeldes recuperados pelo regime.

Aron Lund, especialista do think tank The Century Foundation, não exclui "uma ofensiva limitada em Idlib com o objetivo de enfraquecer a HRT" ou obter "concessões específicas".

Um cenário mais plausível, uma vez que duas importantes estradas cruzam Idlib.

Após meses de discussões, a Casa Branca aprovou o plano de expandir a capacidade da Força Aérea norte-americana em conduzir ataques contra o Taleban, afirmaram autoridades.

O expediente será usado para dar maior apoio às forças do Afeganistão em operações críticas. Os Estados Unidos mantém 9,8 mil soldados no Afeganistão, ainda que não diretamente envolvidos em combate, e há forte desejo do governo Barack Obama para dar o apoio considerado necessário às tropas locais para vencer o conflito.

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No entanto, esta é uma questão é politicamente sensível dentro dos Estados Unidos. Todos os entrevistados pediram para não serem identificados.

Recentemente, tem crescido as preocupações com o Taleban, particularmente no sul do país. Os resultados têm sido catastróficos. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), 3.545 civis afegãos morreram e 7.457 foram feridos em 2015, a maior parte em ataques da guerrilha. Fonte: Associated Press.

Ativistas da oposição dizem que ataques aéreos atingiram várias posições do grupo Estado Islâmico em Ragga, no norte da Síria. O Observatório britânico de Direitos Humanos na Síria disse que 15 explosões atingiram o norte e o leste da cidade neste domingo, matando 32 militantes do Estado Islâmico e ferindo mais de 40.

O grupo disse que aviões atingiram posições na orla da cidade, mas não informou qual país foi o autor dos ataques. O observatório, por sua vez, disse acreditar em autoria da coalizão liderada pelos Estados Unidos que está atacando a Síria desde setembro de 2014. Fonte: Associated Press.

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O pré-candidato presidencial republicano à Casa Branca, Donald Trump, afirmou está observando os ataques aéreos da Rússia na Síria e sugeriu que Moscou pode ter "caído numa armadilha". Falando neste domingo (4) ao programa This Week, da ABC, Trump disse que não sugeriria a criação de uma zona livre de voo sobre a Síria, como fizeram outros pré-candidatos, como a democrata Hillary Clinton.

"Acho que o que quero faze é me recostar e... ver o que acontece", afirmou Trump, recordando que a guerra da antiga União Soviética contra os rebeldes mudjahedines afegãos em 1980 "destruiu" o bloco comunista. "Quando ouvi que iam lutar contra o Estado Islâmico, pensei: 'Ótimo, deixem-nos ir'", afirmou magnata, acrescentando, no entanto, que "há muitas armadilhas, muitos problemas" a serem enfrentados por Moscou.

Desde o começo na quarta-feira de seus bombardeios na Síria, a Rússia atacou o EI e trambém a Frente Al Nusra, braço síriio da Al-Qaeda, assim como outros grupos insurgentes apoiados pelos Estados Unidos. Estados Unidos e seus aliados criticaram a estratégia russa, pois suspeitam que seus ataques visem aos opositores do presidente Bashar al Assad, e não ao EI.

O governo da Colômbia adotou sua mais importante medida na direção de um eventual encerramento das hostilidades, em meio século de conflito, com o grupo guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) ao ordenar a imediata interrupção de bombardeios aéreos contra acampamentos da organização.

Em comunicado transmitido em rede nacional de televisão na noite de terça-feira, o presidente Juan Manuel Santos disse que tomou a decisão em virtude do progresso que tem sido alcançado nas negociações iniciadas em 2012 com as Farc e ao fato de os rebeldes terem aderido ao cessar-fogo unilateral declarado em dezembro.

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O presidente disse que a proibição de ataques aéreos vai inicialmente durar um mês, mas o prazo pode ser estendido se as Farc continuarem a manter suas armas abaixadas. Segundo Santos, as ações aéreas contra o Exército de Libertação Nacional (ELN) continuarão sem interrupção até que o segundo maior grupo guerrilheiro do país se envolva no processo de paz.

Com a decisão, sobre a qual houve rumores durante semanas, o governo deixa de usar uma de suas ferramentas mais bem sucedidas no combate aos rebeldes.

Desde 2008, três integrantes do secretariado das Farc e vários combatentes foram mortos como resultado de ataques surpresas na floresta com o uso de bombas guiadas.

Opositores da medida dizem que ela deve desmoralizar as tropas colombianas e conceder um importante tempo de recuperação para os rebeldes, que têm visto suas fileiras se reduzirem em mais da metade para cerca de 6 mil combatentes durante uma década de ataques, apoiados pelos Estados Unidos.

Na terça-feira, Santos pediu a seus oponentes que façam com que suas críticas sejam ouvidas por uma comissão suprapartidária, que o presidente diz estar estabelecendo para aconselhá-lo sobre como proceder nos estágios finais e delicados das negociações.

"Eu quero ouvir muitas vozes para me ajudarem a tomar a decisão certa", declarou Santos.

O governo e as Farc já chegaram a acordos sobre reforma agrária, participação na política para ex-rebeldes e uma estratégia conjunta para combater o tráfico de drogas.

Na última rodada de negociações, encerrada sábado em Havana, Cuba, os dois lados também anunciaram um esforços conjunto para remover minas terrestres que não explodiram.

Mas várias questões complicadas ainda permanecem. A mais espinhosa delas é a exigência dos negociadores rebeldes de não cumprirem qualquer pena por atrocidades supostamente cometidas por suas forças sob comando do grupo rebelde.

Fonte: Associated Press.

A campanha militar liderada pelos Estados Unidos contra forças do grupo extremista Estado Islâmico no Iraque e na Síria já matou aproximadamente 6 mil militantes desde o começo dos ataques aéreos, em meados do ano passado.

Esta é a primeira estatística oficial dos militares sobre a nova ofensiva. No entanto, o Comando Central norte-americano tem sido cautelosos com essa "contagem de corpos", uma vez que grupos extremistas têm capacidade de recrutar rapidamente novos membros.

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Porém, de acordo com o general Lloyd Austin, chefe do Comando Central, o grupo parece estar com dificuldades em alistar novos combatentes. Ele cita como indícios o fato de o Estado Islâmico ter trabalhado para trazer crianças e mesmo recrutar forçosamente militantes em Mosul, no Iraque.

Em uma coletiva de imprensa na quinta-feira, o secretário de Defesa Chuck Hagel afirmou que não vê muita utilidade nessa "contagem de corpos", uma vez que é difícil de estimar os número do inimigo baseado apenas nas mortes, uma referência direta à experiência dos EUA no Vietnã, onde ele serviu como soldado.

"Eu estava lá e ouvia sempre essa contagem, e nós perdemos a guerra", disse. Hagel, entretanto, afirmou que os ataques aéreos estão tendo efeito devastador sobre o Estado Islâmico. "Sob qualquer prisma (...) eles estão na defensiva." Fonte: Dow Jones Newswires.

A Câmara dos Deputados francesa aprovou nesta terça-feira, por 488 votos a 1, a extensão dos ataques aéreos a posições do grupo extremista Estado Islâmico no Iraque.

A votação, que acontece depois dos piores atentados em solo francês em décadas, teve apenas um dissidente, que afirmou ter votado contra porque o combate das tropas em solo estava melhorando e que novos ataques poderiam acabar incitando mais violência por parte dos extremistas.

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O primeiro-ministro Manuel Valls discursou na Assembleia antes da votação. "A França está em guerra contra o terrorismo, o jihadismo e o islamismo radical", afirmou sob fortes aplausos dos deputados. "A França não está em guerra contra uma religião. Ela não está em guerra contra o islã ou contra os muçulmanos."

Franceses e norte-americanos conduzem ataques aéreos contra os militantes do Estado Islâmico desde o no ano passado. No entanto, a lei francesa requer que a extensão de operações desse tipo passe pelo parlamento a cada quatro meses. Fonte: Associated Press.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-Moon, elogiou os ataques aéreos contra militantes na Síria que, segundo ele, representam uma ameaça à segurança internacional". Ele abriu sua coletiva de imprensa na cúpula do clima da ONU, nesta terça-feira (23), pedindo aos líderes mundiais reunidos em Nova York para que "se unam decisivamente" em apoio aos esforços para combater grupos extremistas.

"Eu saúdo a solidariedade internacional para enfrentar esse desafio", disse Ban. Ele advertiu, no entanto, que as partes envolvidas nas ofensivas aéreas precisam respeitar a lei humanitária internacional e tomar todas as precauções necessárias para evitar e minimizar as mortes de civis.

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O secretário-geral disse que, apesar de os ataques não responderem diretamente a um pedido do governo sírio, autoridades foram informadas sobre as operações com antecedência. Damasco confirmou que os Estados Unidos informaram sobre a realização das missões.

"Eu destaco também que as ofensivas ocorreram em locais que não estão mais sob controle desse governo", lembrou Ban. "Eu acho que é inegável - e objeto de um amplo consenso internacional - que esses grupos extremistas representam uma ameaça imediata à paz e à segurança internacionais."

Os Estados Unidos e cinco países árabes realizaram ofensivas aéreas contra alvos do Estado Islâmico na Síria pela primeira vez na noite desta segunda-feira, usando aeronaves norte-americanas e mísseis de cruzeiro Tomahawk disparados de dois navios. Fonte: Associated Press.

O presidente Barack Obama planeja falar na manhã desta terça-feira, na Casa Branca, a respeito da estratégia norte-americana contra o grupo Estado Islâmico, após os primeiros ataques contra os extremistas sunitas na Síria.

Estados Unidos e cinco países do Oriente Médio lançaram os ataques na noite de segunda-feira, abrindo uma nova frente na guerra contra o grupo.

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Obama deve falar antes de viajar para reuniões relacionadas à Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York, informou a Casa Branca. Fonte: Dow Jones Newswires.

O governo sírio informou nesta terça-feira que Washington informou o presidente Bashar Assad a respeito dos iminentes ataques aéreos contra o grupo Estado Islâmico, horas antes de a coalizão liderada pelos Estados Unidos atacar redutos dos militantes sunitas no norte e leste da Síria.

O início das operações aéreas em território sírio contra o Estado Islâmico marca a abertura do que o presidente Barack Obama afirmou que será uma longa campanha, cujo objetivo é deteriorar e, finalmente, derrotar os extremistas que tomaram o controle de grandes extensões de terra na Síria e no Iraque.

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Autoridades sírias haviam afirmado que qualquer ataque contra o Estado Islâmico em seu território deveria acontecer apenas após um acordo com Damasco, advertindo que ações tomadas sem o consentimento do governo seriam consideradas atos de agressão e violação da soberania do país.

Horas depois do início dos ataques, o Ministério de Relações Exteriores da Síria disse em comunicado que Washington informou ao enviado de Damasco na Organização das Nações Unidas (ONU) a respeito do início das ações militares pouco antes do início das operações. A mensagem diz também que o secretário de Estado norte-americano John Kerry enviou uma mensagem ao principal diplomata sírio, usando o ministro de Relações Exteriores iraquiano como intermediário, informando Damasco a respeito dos planos de ataque.

Washington ainda não havia feito comentários a respeito das afirmações do governo sírio. Os Estados Unidos descartaram a realização de um trabalho de coordenação direta com o governo do presidente Bashar Assad.

Mas o governo sírio parece ter tentado se posicionar do lado da coalizão internacional contra o grupo extremista sunita. No comunicado, Damasco prometeu continuar a combater a facção extremista em toda a Síria e disse que não vai interromper ações coordenadas "com países que foram afetados pelo grupo, principalmente o Iraque".

"A República Árabe Síria diz que apoia qualquer esforço internacional para combater o terrorismo, independentemente de como o grupo seja chamado, seja ele Daesh, Frente Nusra (ligada à Al-Qaeda) ou qualquer outro", diz o documento. Daesh é o acrônimo árabe para Estado Islâmico.

Os Estados Unidos e cinco países árabes começaram os ataques contra alvos do grupo extremista por volta das 21h30 (em Brasília) de segunda-feira, informaram autoridades norte-americanas.

Ativistas sírios disseram que mais de 50 ataques aéreos e com mísseis atingiram redutos militantes no norte e leste da Síria, alguns dos quais causaram enormes explosões. Autoridades norte-americanas disseram que os ataques foram realizados pelos Estados Unidos, Bahrein, Catar, Arábia Saudita, Jordânia e Emirados Árabes Unidos. Fonte: Associated Press.

Ataques aéreos e disparos de artilharia entre separatistas pró-Rússia e tropas ucranianas em Donetsk, leste da Ucrânia, levaram a violência para perto do centro da cidade, na medida em que as forças de Kiev se aproximam do reduto rebelde.

Com as tropas ucranianas cercando Donetsk, líderes ocidentais acusam a Rússia de aumentar o número de militares ao longo da fronteira e temem que a medida seja o prefácio de uma intervenção. Nesta quarta-feira, o primeiro-ministro polonês Donald Tusk disse acreditar que "a ameaça de uma intervenção direta (da Rússia) é definitivamente maior do que era alguns dias atrás, ou duas semanas atrás".

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A Rússia já negou várias vezes que pretenda invadir a Ucrânia e rejeita as afirmações ucranianas e ocidentais de que está aumentando o número de tropas na fronteira.

O presidente Vladimir Putin vêm resistindo à pressão de nacionalistas russos para que envie seu Exército para apoiar os rebeldes na Ucrânia. Embora seja improvável que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) respondesse militarmente a uma intervenção russa na Ucrânia, o Ocidente certamente imporia enormes sanções ao país que colocariam a vacilante economia russa de joelhos, o que rapidamente prejudicaria o poder de Putin.

No bairro de Kalininsky, que fica apenas 5 quilômetros a leste da praça central de Donetsk, rebeldes e civis caminhavam após uma noite de aparente ataques aéreos ucranianos, que deixaram oito crateras no local.

Em outro reduto rebelde, a cidade de Horlivka, cerca de 35 quilômetros ao norte de Donetsk, a Câmara Municipal disse em comunicado que 33 civis foram mortos e 129 ficaram feridos por bombas nos últimos dias.

Na medida em que o Exército ucraniano intensifica sua campanha contra os rebeldes, áreas densamente povoadas ficam cada vez mais sob ataque. Kiev nega veementemente o disparo de barragens de artilharia e ataques aéreo contra bairros residenciais e acusa os rebeldes de disparar contra áreas civis.

O porta-voz de Segurança ucraniano Andriy Lysenko negou categoricamente nesta quarta-feira que aviões da Ucrânia tenham realizado ataques contra Donestsk. "As cidades de Donetsk e Lugansk, assim como outras cidades de áreas residenciais, não são bombardeadas pelo aviação militar ucraniana", disse Lysenko.

Alexander Pivko, que trabalha no serviço de emergência, discorda. "Foi um ataque aéreo e dois funcionários de um armazém ficaram feridos", disse ele, acrescentando que uma pessoa no bairro foi morta.

Os únicos prédios danificados no bairro industrial foram um armazém, uma sala de caldeira e uma oficina de carros. Mas uma cratera, aberta por uma explosão, estava a apenas dez metros de um prédio residencial.

As armas da era soviética do arsenal ucraniano não têm precisão, o que torna inevitável danos colaterais em áreas urbanas. Fonte: Associated Press.

Ataques aéreos do governo sírio atingiram nesta quinta-feira um mercado de vegetais na cidade de Atareb, na província de Alepo, no norte do país, matando pelo menos 30 pessoas e ferindo dezenas de outras, disse o grupo de oposição Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede no Reino Unido.

Caças atacaram o mercado lotado esta manhã, segundo o observatório, o que causou a morte de 30 pessoas. O grupo, que documenta o conflito sírio por meio de uma rede de ativistas no país, disse que o número de mortos deve aumentar, porque muitas das vítimas ficaram gravemente feridas. Enquanto isso, outro grupo ativista de oposição, os Comitês de Coordenação Local, com base na Síria, disse que os ataques aéreos mataram 24 pessoas. O também ativista Centro de Mídia Alepo afirmou que as mortes passavam de 20.

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Atareb fica perto da cidade de Alepo, maior centro urbano da Síria, antigo centro comercial e um grande campo de batalha na guerra civil que devasta o país.

Enquanto isso, em Damasco, o porta-voz da agência das Nações Unidas que auxilia refugiados palestinos Chris Gunnes disse hoje que trabalhadores humanitários conseguiram retomar a distribuição de alimentos dentro do acampamento de Yarmouk, em Damasco, após um período de 15 dias em que foram impedidos de entrar na região. Gunnes disse que trabalhadores da Agência da ONU de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo distribuíram 300 cestas básicas para moradores do local nesta quinta-feira. Fonte: Associated Press.

Pelo menos 29 pessoas morreram neste sábado durante ataques aéreos realizados pelas forças do governo sírio em Alepo e em seus arredores, informou o Observatório Sírio para Direitos Humanos.

A cidade está sob intensa disputa há mais de um ano entre o regime do presidente Bashar Assad e rebeldes que lutam para derrubá-lo do poder.

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Mais de 120 mil pessoas já morreram na Síria durante os confrontos iniciados após o governo esmagar protestos que começaram em março de 2011. Fonte: Dow Jones Newswires.

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