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Uma festa no Complexo de favelas da Maré, no Rio de Janeiro, marca nesta quinta-feira (27) o lançamento da fotobiografia de Marielle Franco. Há 44 anos, nesse mesmo dia, nascia a vereadora, que construiu um legado de luta pelos direitos humanos, justiça e igualdade social. A carreira na política foi precocemente interrompida em março de 2018, quando ela e o motorista Anderson Gomes foram assassinados a tiros,  no Rio.

As investigações sobre o crime tiveram novos capítulos esta semana. O lançamento do livro se junta aos esforços para manter a memória de Marielle viva e cobrar uma solução final para o caso, que já dura mais de cinco anos sem as principais respostas.

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“Estratégias de preservação da memória, como o lançamento da fotobiografia, são fundamentais para continuar mantendo a pressão sobre as autoridades. Que se alcancem as respostas sobre quem mandou matar Marielle Franco e o porquê. Estratégias de memória são fundamentais para que a gente confronte as campanhas permanentes de desinformação e discurso de ódio que acontecem desde 2018 para desqualificar a luta política da Marielle”, diz Lígia Batista, diretora-executiva do Instituto Marielle.

Discursos

Além do instituto, o livro é organizado em parceria com a vereadora e viúva Mônica Benício (PSOL) e a Editora Azougue Editorial. As páginas trazem discursos de Marielle, textos de convidados e fotografias inéditas ou pouco conhecidas do público em geral.

Imagens da infância, por exemplo, mostram ela e a irmã Anielle, atual ministra da Igualdade Racial, cantando e dançando no palco improvisado em cima de uma cama. A casa ficava na Maré, lugar do qual a vereadora falava sempre com orgulho: “Sou uma mulher negra, mas tenho falado muito que, antes de reivindicar e compreender o que era ser uma mulher negra no mundo, eu já era favelada”, diz um dos trechos do livro.

Nas páginas seguintes, sobre a adolescência, as fotos mostram uma Marielle entre os 16 e 18 anos de idade em atividades na pastoral da juventude, da Igreja Católica. Mas ela logo teve de lidar com algumas contradições internas, já que outro ambiente bem diferente do religioso estava se tornando cada vez mais atrativo: “eu entro num período que estou indo muito a baile funk, sendo adolescente da favela que curte baile, torcida, farra e fugir da igreja pra ir pro baile. ‘Fazendo adolescentisse’, vamos dizer assim”, conta Marielle, em outro trecho.

“É muito importante para a gente conectar o que era e o que foi a caminhada de Marielle Franco antes da carreira na política institucional, porque essa trajetória é seguramente o que marca a agenda de prioridades dela como parlamentar. A vida enquanto ativista, a formação familiar: tudo isso traz elementos fundamentais que orientavam e guiavam a luta política dela”, diz Lígia Batista.

Programação

Todo 27 de julho, o Instituto Marielle Franco prepara atividades especiais para celebrar a memória da vereadora. Em anos passados, foi inaugurada uma estátua de Marielle no Buraco do Lume, no centro do Rio. Foi lançada uma história em quadrinhos sobre as raízes históricas da vereadora e organizou-se uma entrevista ao vivo com a cantora Elza Soares.

Agora, em 2023, no evento de lançamento da fotobiografia, na Maré, haverá uma exposição de fotos exclusivas de Marielle que, segundo o instituto, estão sendo recuperadas e armazenadas no acervo digital. Apresentações de música e poesia completam a festa.

Serviço

Lançamento da fotobiografia e exposição de fotos de Marielle Franco

Atrações: Voz e violão Evy, apresentação Natalhão, Marechal e Preta QueenB Rull

Endereço: rua Bitencourt Sampaio, 181 - Maré, Rio de Janeiro

Data e horário: 27 de julho, das 18h às 22h30

Entrada Franca

A advogada e assistente social especialista em Direito Animal, Graça Paixão, de 56 anos, tem partilhado nas redes sociais os detalhes da sua operação para conseguir levar consigo, em uma mudança de casa, os seus 10 cães e 19 gatos, todos resgatados da rua. A ativista é de Lauro de Freitas, município da Região Metropolitana de Salvador, e acabou de se mudar para Ibicoara, na Chapada Diamantina.  

O que mais chama atenção, além do esforço para se manter próxima aos seus pets, é que a cuidadora alugou um micro-ônibus para conseguir transportar toda a família em segurança. No veículo, Graça e outros 18 ajudantes equiparam kits de primeiros socorros, carteirinhas de vacinação, água e comida. 

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“A mudança para a Chapada é a realização de um sonho antigo. Ter mais contato com a natureza e mais tempo para me dedicar às atividades que amo, como cuidar de plantas e viver em um lugar onde o clima, a paisagem e as relações são mais calmas. Filhos não se deixam para trás. Os animais não são brinquedos, coisas, ou um móvel velho que não cabe mais na casa nova. Por isso, iremos todos juntos”, disse a ativista. 

Graça saiu da casa antiga no último sábado (17) e a viagem até a chapada durou aproximadamente oito horas. Todos os cães foram acomodados nas poltronas com cintos de segurança, conforme determina o Código Brasileiro de Trânsito, e os felinos, cada um, em sua caixa de transporte. 

“Somos uma família. O afastamento do animal pode causar trauma, depressão e até levá-lo à morte. Comprei as 19 caixas de transporte e os cintos de segurança para os cães. Providenciei medicação para acalmá-los, de acordo com a orientação veterinária. Amigos e familiares foram comigo para ajudar a acomodar os animais. Quatro carros acompanharam o micro-ônibus para auxiliar nas paradas para os cães saírem e fazerem as necessidades e tomarem água”, acrescentou. 

Se tudo correr como o previsto, a família multiespécie viverá numa casa alugada de 250m² no Campo Redondo, a 30 minutos da sede do município. Lá perto, será construído um novo espaço onde Graça pretende envelhecer ao lado dos seus animais.

“Decidimos não parar para almoçar, a fim de diminuir o tempo. Durante a viagem eles permaneceram supercalmos. São muito carinhosos e a minha presença os deixou seguros. Naturalmente, não poderia abandoná-los. Os animais esperam de nós o nosso melhor. Somos seu porto seguro. Não temos o direito de não corresponder a essa confiança”, ressalta.

Na última segunda-feira, dia 23, Kylie Jenner foi vista usando um vestido com uma cabeça falsa de leão - e deu o que falar. A socialite usou o look para prestigiar o desfile da grife Schiaparelli na Semana de Moda de Paris, empresa que desenvolveu a peça de roupa. Inclusive, tanto a marca quanto a influencer compartilharam imagens do modelito.

Logo, os internautas se posicionaram e mostraram indignação pelo que a peça poderia representar. Os comentários das imagens ficaram repletos de pessoas criticando a escolha de Kylie, mesmo que a cabeça tenha sido feita com materiais sintéticos.

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Mas nem todos entenderam que a mais nova do clã Kardashian de fato rrou em sua escolha. A presidente do PETA, organização das pessoas pelo tratamento ético dos animais, se posicionou elogiando Kylie. Ingrid Newkirk contou ao TMZ que a atitude celebra os leões:

- O look da Kylie celebra a beleza dos leões e pode ser uma declaração contra sua caça, na qual famílias de leões são separadas para satisfazer o egoísmo humano. Essas cabeças de animais tridimensionais fabulosamente inovadoras mostram que onde há vontade, há um caminho.

Lembrando que a socialite já foi criticada algumas vezes pelo PETA por utilizar produtos de origem animal em seus visuais.

 A ativista sueca Greta Thunberg foi detida nesta terça-feira (17), na Alemanha, junto com outros manifestantes, durante protesto contra a demolição de uma vila perto da cidade de Lutzerath, de acordo com a polícia alemã. A ambientalista chegou a ser carregada por policiais até um ônibus da corporação. 

A vila onde Greta foi detida está sendo derrubada para obras de expansão de uma mina de carvão mineral a céu aberto. As atividades de mineração deverão ser retomadas no local nos próximos meses para atender a demanda de energia provocada pela crise de abastecimento, que atingiu a Alemanha depois da invasão da Ucrânia pela Rússia.  

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É defendido pelos ativistas que as vilas próximas ao local não sejam demolidas e que o carvão sob as casas permaneça no solo. Eles argumentam que a queima do carvão causa emissões de gases de efeito estufa.  

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A jovem ativista foi detida enquanto protestava na mina de carvão a céu aberto de Garzweiler 2, a quase nove quilômetros de Lutzerath. Greta sentou-se perto da borda da mina com um grupo de manifestantes. 

A polícia afirma que Greta foi carregada pelos agentes para fora de uma região supostamente perigosa e, segundo informações oficiais, um dos ativistas até chegou a pular na mina, mas não se sabe se ele ficou ferido. Até o momento não está claro o que vai acontecer com Thunberg e o grupo de manifestantes detido junto com ela, que exigiam que as casas não sejam demolidas para a extração do carvão sob elas. 

 

A Operação Ulysses, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta segunda-feira (16) em Campos dos Goytacazes (RJ), resultou nas prisões de dois suspeitos de envolvimento em atos antidemocráticos. Um deles é o subtenente do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, Roberto Henrique de Souza Júnior. O outro é o ativista Carlos Victor Carvalho, responsável por administrar perfis nas redes sociais que dão apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. 

Desde o fim do ano passado, grupos que não aceitaram a vitória eleitoral do presidente Luís Inácio Lula da Silva realizaram bloqueios de rodovias e organizaram acampamentos em frente a edifícios do Exército em diversos estados do país para reivindicar uma intervenção militar.

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O inconformismo com a não reeleição de Bolsonaro também resultou em um violento ataque em Brasília no dia 8 de janeiro, quando houve invasão e depredação de instalações do Palácio do Planalto e das sedes do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Como as investigações ocorrem em sigilo, a PF não especificou qual seria a participação de cada um dos dois presos nos atos antidemocráticos. Roberto Henrique de Souza Júnior é bombeiro há 33 anos e atua em Guarus, subdistrito de Campos dos Goytacazes. Em 2018, candidatou-se a deputado federal com o nome de Júnior Bombeiro, mas não foi eleito.

Ele será encaminhado ao Grupamento Especial Prisional (GEP) do Corpo de Bombeiros, na zona norte da capital fluminense e ficará à disposição da Justiça. Em nota, a corporação informou que "acompanha de perto a operação da Polícia Federal e segue a dispor das autoridades para colaborar nas investigações". 

Já Carlos Victor Carvalho se apresenta nas redes sociais como fundador da Associação Direita Campos. Seu perfil pessoal no Facebook possui mais de 50 mil seguidores. Entre suas postagens há manifestações de apoio a Jair Bolsonaro, críticas ao presidente Lula e algumas mensagens com informações falsas.

Em 2020, ele foi candidato a vereador em Campos dos Goytacazes, mas também não obteve sucesso.  Mais cedo, a PF havia informado que a operação havia sido deflagrada para cumprir mandados de busca e apreensão e de prisão temporária de lideranças que bloquearam rodovias na região e que participaram de ocupações em frente a quartéis do Exército.

Foram apreendidos celulares, computadores e documentos diversos. O nome dado a operação é uma homenagem a Ulysses Guimarães, deputado que presidiu a Assembleia Nacional responsável por aprovar a Constituição de 1988 e inaugurar uma nova ordem democrática após 21 anos de ditadura militar.

De acordo com a PF, os delitos investigados incluem associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e incitação das Forças Armadas contra os poderes institucionais. A Agência Brasil não conseguiu localizar a defesa dos dois presos. 

 

A Polícia Federal prendeu Ana Priscila Azevedo, ativista que participou dos atos invasão de prédio públicos no domingo (8). A detenção da ativista ocorreu nessa terça-feira (10) após o Estadão publicar resultado de levantamento apontando o envolvimento de 88 pessoas na tentativa de golpe com depredação do Congresso, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto.

Ana Azevedo aparece em vídeo anunciando, antecipadamente, o que viria a ocorrer no domingo na Praça dos Três poderes. "Nós vamos colapsar o sistema, nós vamos sitiar Brasília, nós vamos tomar o poder de assalto, o poder que nos pertence", disse Ana Priscila Azevedo, numa live realizada em 5 de janeiro, no acampamento bolsonarista montado no entorno do Quartel General do Exército, em Brasília.

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No domingo, ela aparece em outro vídeo dentro do STF comemorando a depredação do prédio. Ana Azevedo foi detida na cidade de Luziânia, já em Goiás, na região do entorno do Distrito Federal. A ordem de prisão foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo levantamento Estadão, 88 pessoas se envolveram nas invasões e depredações dos espaços públicos. A convocação para os atos já tinha um propósito golpista estabelecido: não era um grito isolado. Mensagens de mesmo teor foram reforçadas em centenas de postagens produzidas por manifestantes, que também trataram de destacar o papel de liderança do ex-presidente Jair Bolsonaro sobre a mobilização golpista.

A administração penitenciária da África do Sul informou nesta terça-feira (29) que Janusz Walus, assassino do herói da luta contra o Apartheid Chris Hani, foi esfaqueado na prisão, dois dias antes do prazo para ser posto em liberdade condicional.

"O Departamento de Serviços Correcionais confirma o infeliz incidente, no qual Janusz Walus", um migrante polonês ligado à extrema direita, preso pelo assassinato de Hani em 1993, "foi esfaqueado", disse o órgão.

"O detento está estável", comunicou. Informaram também que ele está recebendo "os cuidados necessários".

Segundo as primeiras investigações, Walus, de 69 anos, foi esfaqueado por outro preso.

Na semana passada, o tribunal concordou com a libertação antecipada do polonês, que cumpria há aproximadamente três décadas sua pena de prisão perpétua pelo assassinato.

A viúva de Chris Hani havia denunciado um "julgamento maligno".

O ativista de extrema direita assassinou Hani, líder popular do Partido Comunista, de 50 anos, um ano antes da realização das primeiras eleições livres multirraciais da África do Sul.

O ferrenho opositor do apartheid foi morto em 10 de abril de 1993 a tiros a caminho de casa, em um subúrbio de Joanesburgo.

A sua morte provocou protestos e tumultos nos subúrbios habitados pela população negra, que só se acalmou após o pedido de Nelson Mandela em uma intervenção televisiva.

Uma manifestação contra a libertação de Walus foi realizada no último sábado, convocada pelo Congresso Nacional Africano (ANC, no poder) e pelo Partido Comunista Sul-Africano (SACP), formações ligadas a Hani.

Na noite de sábado para domingo, o túmulo de Chris Hani, localizado no município de Ekurhuleni, ao leste de Joanesburgo, também foi vandalizado.

O ator Michael J. Fox, protagonista do filme "De Volta Para o Futuro", recebeu no sábado um Oscar honorário por sua campanha para arrecadar fundos para pesquisas sobre a doença de Parkinson, uma enfermidade neurodegenerativa que o afeta há décadas.

Fox recebeu o prêmio por seu trabalho humanitário em uma cerimônia de gala em Los Angeles, com a presença de grandes estrelas do cinema.

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"Vocês estão me fazendo tremer, parem com isso", brincou Fox ao ser ovacionado pela plateia. Ele disse que esta é uma "uma honra totalmente inesperada".

O ator canadense de 61 anos conquistou fama mundial com a trilogia "De Volta para o Futuro", na qual interpreta o estudante Marty McFly.

Em 1991, aos 29 anos, ele foi diagnosticado com Parkinson e os médicos afirmaram que teria 10 anos de carreira devido à doença, que afeta as funções motoras.

Fox, que se aposentou de maneira permanente da carreira de ator em 2020, sofreu múltiplas fraturas e ferimentos devido a quedas nos últimos meses.

No sábado ele conseguiu caminhar até o palco, mas teve que pedir ajuda a sua esposa, Tracy Pollan, para carregar o prêmio.

A Laver Cup começou dando um grande susto para aqueles que estavam na O2 Arena. A partida entre o grego Stefanos Tsitsipas e o argentino Diego Schwartzman foi paralisada devido a uma invasão de quadra por um ativista que protestava contra os jatos particulares do Reino Unido.

Vestindo uma camisa com a frase "Acabe com os jatos particulares no Reino Unido", o invasor se sentou no meio da quadra e pôs fogo no próprio braço. Porém o protesto durou muito pouco, com as chamas sendo apagadas e os seguranças evacuando o militante para fora da quadra.

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A ação aconteceu após o primeiro set da partida, vencido por Tsitsipas. Apesar do acontecido, o confronto teve continuidade, com o grego garantindo a vitória ao vencer o segundo set.

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Vestindo uma camisa com a frase "Acabe com os jatos particulares no Reino Unido", o invasor se sentou no meio da quadra e pôs fogo no próprio braço. Porém o protesto durou muito pouco, com as chamas sendo apagadas e os seguranças evacuando o militante para fora da quadra.

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Um ativista de extrema direita foi condenado nesta segunda-feira em Washington a mais de sete anos de prisão por participação na invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, pena mais alta até o momento.

Guy Refitt, 49, membro do grupo "Three Percenters", foi considerado culpado em março, principalmente por obstrução do trabalho do Congresso e da polícia, no primeiro julgamento sobre a invasão. Ele liderava o primeiro grupo que atacou a sede do Congresso e ajudou a forçar o cordão policial.

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Segundo os promotores, Refitt portava uma arma, colete à prova de balas, capacete e algemas de plástico. Após ser atingido por gás lacrimogêneo, ele recuou quando centenas de apoiadores de Donald Trump espalharam o caos no interior do Capitólio, o que atrasou a certificação da vitória eleitoral de Joe Biden.

"Não entrei, mas ajudei a acender a fogueira", gabou-se em um vídeo o funcionário da indústria petroleira, nascido no Texas. Ao retornar a Wylie, perto de Dallas, ele ameaçou os dois filhos, para que não o denunciassem à polícia.

"Os traidores nós matamos", diz Refitt em conversa gravada enviada ao FBI por seu filho de 19 anos. No julgamento, a acusação se baseou em vídeos nos quais ele aparecia falando para a multidão, que o chamava de líder.

Desde o ataque, mais de 850 pessoas foram presas, das quais 330 se declararam culpadas e cerca de 10 foram julgadas em tribunais. Até o momento, foram ditadas cerca de 100 penas de prisão.

A ativista mexicana de direitos humanos Rosario Ibarra de Piedra morreu neste sábado (16), aos 95 anos, na cidade de Monterrey, no norte de México, informou o presidente do país, Andrés Manuel López Obrador.

"Má notícia: morreu Rosario Ibarra de Piedra, que sempre nos lembrará do amor mais profundo pelas crianças e da solidariedade com aqueles que sofrem com o desaparecimento de seus entes queridos", escreveu López Obrador no Twitter.

Depois do desaparecimento de seu filho Jesús Piedra, em 1975, após ser acusado de pertencer à Liga Comunista 23 de Setembro, Rosario fundou o comitê em prol da defesa de presos, perseguidos, desaparecidos e exiliados políticos, conhecido como comitê Eureka.

A Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH) do México também lamentou a morte da ativista, a quem considera uma "pioneira na defesa dos direitos humanos, da paz e da democracia no México".

Os desaparecimentos, que segundo dados oficiais somam mais de 90.000, começaram no México com a chamada "guerra suja" das autoridades contra os movimentos revolucionários de esquerda das décadas de 1960 a 1980.

Esse número, no entanto, disparou a partir da década de 2000, com o aumento das atividades dos traficantes de drogas no país e com a guerra que o ex-presidente Felipe Calderón (2006-2012) declarou contra os cartéis da droga no início de seu governo, por meio de uma estratégia de enfrentamento que contou com a participação de forças militares.

Faleceu, nesta quarta-feira (15), a escritora e ativista Gloria Jean Watkins, mais conhecida por seu pseudônimo bell hooks. Tendo escrito mais de 40 livros e sempre preocupada com causas como feminismo, racismo, cultura e política, ela acabou partindo aos 69 anos, após doença não revelada. A informação foi repassada pela sobrinha da escritora, Ebony Motley, que publicou nota nas redes sociais em nome da família.

“A família de bell hooks está triste em anunciar o falecimento de nossa irmã, tia, tia-avó e tia-avó. A autora, professora, crítica e feminista fez sua transição cedo, de casa, rodeada de familiares e amigos”, informou a parente da escritora.

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Segundo a nota divulgada pela família, a transição feita em casa foi um pedido de bell hooks. Nascida em 27 de setembro de 1952 e tendo 7 irmãos, ela publicou seu primeiro livro em 1978, aos 26 anos, tendo sido uma obra de poemas. “And There We Wept” foi lançada sobre o pseudônimo de bell hooks em homenagem a sua bisavó.

Ao todo são cerca de 40 livros, com 15 publicados em línguas diferentes. Além de escritora, foi ativista, professora de letras, professora sénior de Estudos Étnicos na Universidade do Sul da Califórnia e posteriormente professora de Estudos Afro-Americanos na Universidade de Yale em Connecticut.

Aos 24 anos, a ativista paquistanesa Malala Yousafzai recebeu o seu diploma da Universidade de Oxford em cerimônia realizada nessa sexta-feira (26), na Inglaterra. Embora tenha concluído sua graduação em Filosofia, Política e Economia no ano passado, a muçulmana, que sete anos atrás se tornou a mais jovem laureada do Prêmio Nobel, finalmente vestiu suas vestes cerimoniais e atravessou o palco da solenidade coletiva da universidade inglesa. A conquista acontece nove anos após Malala ter sido baleada em um atentado que quase custou a sua vida, em novembro de 2012, quando ela tinha apenas 14 anos.

O evento de formatura foi inicialmente definido para maio de 2020, mas adiado devido à pandemia do coronavírus. Como resultado, a instituição não retomou as cerimônias de formatura até setembro de 2021, de acordo com seu site. Na sexta-feira (26), Malala postou um photoset no Instagram que a mostrava girando em suas vestes preto e branco, sorrindo com amigos e posando na frente de marcos icônicos da Universidade de Oxford, incluindo a Ponte dos Suspiros.

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Outras imagens mostram Malala recebendo carinho dos seus pais, o professor Ziauddin Yousafzai e Toor Pekai Yousafzai, e um com seu marido, Asser Malik. “Algo foi dito em latim e aparentemente, eu tenho um diploma”, escreveu a ativista.

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A vencedora do Prêmio Nobel da Paz Malala Yousafzai, que foi baleada pelo Talibã paquistanês em um ônibus escolar, casou-se nesta terça-feira (9) durante uma cerimônia particular em Birmingham, Reino Unido, segundo anunciou nas redes sociais.

“Hoje é um dia lindo na minha vida. Asser (Malik) e eu nos casamos para sermos parceiros para a vida toda”, escreveu ela no Twitter, junto com algumas fotos de ambos.

"Fizemos uma pequena cerimônia nikah em casa, em Birmingham, com nossas famílias. Por favor, enviem suas orações. Estamos entusiasmados em trilhar o caminho que nos espera juntos", acrescentou.

Uma cerimônia nikah é o primeiro passo em um casamento islâmico.

Ativista pela educação feminina, Malala foi vítima de um ataque do Talibã no Paquistão em 2012, quando tinha apenas 15 anos.

Uma das balas atingiu sua cabeça e ela teve que ser evacuada entre a vida e a morte para um hospital de Birmingham, onde acabou se recuperando.

Agora com 24 anos, a Nobel de 2014, a mais jovem na história a receber este prêmio, concluiu seus estudos na Universidade de Oxford e continua a lutar pela educação de meninas com sua ONG Malala Fund.

Ao longo da história, diversas crises e confrontos em diversos países foram responsáveis por colocar em perigo a integridade humana e a democracia, assim como a atual situação do Afeganistão, que passou a ser ameaçado pela volta ao poder do grupo extremista Talibã. Diante de momentos como esses, surgem grandes vozes que inspiram pessoas a lutar pelos seus direitos e fazem história por seu papel,  influência e pelos seus atos pacíficos. O LeiaJá selecionou cinco destes símbolos para a humanidade, de diferentes épocas:

Greta Thunberg

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A ativista mais nova da lista, atualmente com 18 anos, ouviu sobre as alterações climáticas e passou a se engajar na luta pelo meio ambiente. Em 2018, sua indignação pela situação do planeta levou Greta a criar a campanha “Sextas-Feiras Pelo Futuro”, uma greve, justamente nesse dia da semana, que levou mais de 30 pessoas a protestarem em frente ao parlamento sueco. Em 2019, mais de um milhão de jovens, de 100 países diferentes, aderiram ao movimento e protestaram juntos pelo clima. “Há pessoas a sofrer. Há pessoas a morrer. Ecossistemas inteiros estão a deixar de existir. Estamos no início de uma extinção em massa”, disse Greta em um de seus discursos.

Martin Luther King (1929 – 1968)

Martin Luther King foi uma das principais figuras norte-americanas que lutaram contra a discriminação racial e se tornou um dos mais importantes líderes dos movimentos pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos. Por conta dessa movimentação social organizada e liderada por King, diversas autoridades e grupos racistas como a Ku Klux Klan passaram a atacar aqueles que defendiam os direitos dos negros. “Tenho um sonho que meus quatro filhos viverão um dia numa nação onde não serão julgados pela cor da pele, mas pela qualidade do seu caráter”, disse King em um de seus discursos mais famosos.

Malala Yousafzai

Militante dos direitos das crianças, a jovem paquistanesa foi vítima de um atentado por defender as meninas que queriam ir para a escola. Em 2012, enquanto Malala voltava da escola de ônibus, membros do Talibã invadiram o meio de transporte em busca da jovem militante. Um dos criminosos reconheceu a jovem e disparou três tiros em direção a ela. Gravemente ferida, Malala se recuperou após tratamento intensivo no hospital e continuou sua luta. “Nossos livros e canetas são as armas mais poderosas. Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo. Educação é a única solução”, disse Malala em seu discurso na Organização das Nações Unidas (ONU).

Mahatma Gandhi (1869 – 1948)

Ao final da Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918), o Partido do Congresso Nacional Indiano era liderado por Gandhi, que pregava que a Índia deveria ser uma confederação democrática, com igualdade política, racial e religiosa para todas as classes civis. O líder pacifista também liderou a marcha para o mar, quando milhares de pessoas caminharam junto com Gandhi por mais de 320 quilômetros para protestar contra impostos. “As religiões são caminhos diferentes convergindo para o mesmo ponto. Que importância faz se seguirmos caminhos diferentes, desde que alcancemos o mesmo objetivo?” refletiu Gandhi em certa ocasião.

Nelson Mandela (1918 – 2013)

Ficou conhecido por ser uma das principais figuras do movimento contra o Apartheid, uma legislação que segregava os negros e não permitia que fossem realizados casamentos entre pessoas de etnias diferentes, além de separar brancos e negros em diferentes ciclos sociais, como escolas, hospitais e praças. Por conta de sua luta pelos direitos raciais, Mandela recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1993, e no ano seguinte, o ativista pode se tornar o primeiro presidente democrático da África do Sul. “Na prática real, a lei nada mais é do que a força organizada, usada pela classe dominante para moldar a ordem social de forma favorável a si mesma”, escreveu Mandela em seu diário.

 

 

 O secretário de Cultura do governo Bolsonaro, Mário Frias, foi chamado de racista por usuários das redes sociais após mandar o ativista negro Jones Manoel “tomar banho”, através de sua conta no Twitter. Professor de história conhecido por seu canal no Youtube, Jones havia comentado, na última quarta (14), quando o presidente Jair Bolsonaro foi internado em razão de uma obstrução intestinal, que já havia comprado “fogos de artifício”. “Tão deixando a gente sonhar”, disse ainda o militante.

O assessor especial da Presidência Tercio Arnaud Tomaz compartilhou uma notícia com as afirmações de Jones e questionou quem era o youtuber. Frias então respondeu: “Realmente eu não sei. Mas se eu soubesse diria que ele precisa de um bom banho”.

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O ator Gregório Duvivier foi uma das personalidades que prestou solidariedade ao militante. "Toda a solidariedade ao camarada Jones Manoel, vítima de um ataque racista desse mutante medíocre que ocupa a pasta da Cultura. Ódio, ódio e nojo por esse racista fdp. Vai cair junto com o chefe", escreveu o ator, em sua conta no Twitter.

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Diante das críticas ao comentário, Frias se justificou: Toda pessoa suja precisa tomar banho e não existe pessoa mais suja do que aquela que deseja e celebra a morte de um Chefe de Estado democraticamente eleito enquanto louva um genocida como Stalin". O secretário ainda definiu a si próprio como alguém que "sempre repudiou o racismo".

Jones Manoel rebateu as afirmações do secretário, o qual definiu como um "ex-ator frustrado" e "atual fascista"."Não sou obrigado a ter empatia com fascista e genocida. Bolsonaro opera a morte do povo brasileiro. Debochou inúmeros vezes das milhares de mortes na pandemia. Ele e seus aliados estão há meses fazendo graça com milhares de mortes. Não desejo nada de bom para esse fascista", publicou o historiador. 

Em uma carta escrita à mão, publicada na íntegra pelo deputado Glauber Braga (Psol-RJ), o ativista Rodrigo Pilha anunciou que deu início a uma greve de fome no presídio da Papuda, onde está detido. O militante filiado ao PT foi preso durante um protesto contra o presidente Jair Bolsonaro realizado no dia 18 de março, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Na ocasião, ele carregava um cartaz com os dizeres "Bolsonaro Genocida". 

"Queridos familiares e amigos, após refletir bastante na última madrugada de cárcere, decidi que inicio a partir de hoje uma greve de fome sem data para acabar. Tendo em vista que o Judiciário segue me proibindo de falar, conceder entrevistas, e agora me mantém preso, mesmo eu tendo conquistado o direito ao regime aberto, optei por usar meu corpo e a resistência pacífica para protestar contra estes e diversos outros absurdos que seguem ocorrendo no sistema penitenciário do DF, por conta do autoritarismo policial e judicial", escreveu Pilha. 

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De acordo com o ativista, a greve de fome se dará em protesto às condições de cumprimento de pena que são impostas aos presos, bem como às violações de direitos humanos que ocorrem no sistema prisional do Distrito Federal. Pilha menciona a recorrência de ameaças de castigo e agressão, xingamentos e maus tratos por parte de policiais penais, bem como a realização de inquirições sem a presença dos advogados dos detentos.

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 "As celas e alas seguem hiper lotadas, com pessoas dormindo por cima das outras, e até no chão sujo em meio a baratas e escorpiões. O banheiro mais parece uma pocilga e os banhos de sol são de meia hora apenas. Castigos excessivos e por razões banais, com o mero intuito de causar a regressão penal dos presos, acabam por institucionalizar a tortura psicológica por parte do estado no cotidiano dos presídios", diz trecho da carta. 

Lideranças de esquerda consideram que a prisão de Rodrigo Pilha é inconstitucional e que se deu por motivos políticos. "Essa é a carta do preso político Rodrigo Pilha, petista que está mantido preso mesmo com ordem judicial para soltá-lo. Está na cadeia desde o dia 18 de março, onde sofreu tortura, porque chamou Bolsonaro de genocida em manifestação na frente do Palácio do Planalto", comentou o deputado federal Jorge Solla (PT-BA), em suas redes sociais.

O contrato do heptacampeão da Fórmula 1 Lewis Hamilton com a Mercedes se encerra no final de 2021, dando margem para uma possível aposentadoria ou saída da categoria. Mas o novo presidente e CEO da F-1, Estefano Domenicali, nem pensa em perder o seu principal piloto.

Em entrevista à revista alemã AutoBild, Domenicali disse que para Hamilton se manter correndo e buscando sempre ser campeão, é preciso que a Fórmula 1 abrace também as causas importantes que o piloto luta a favor.

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"Lewis é importante. Em primeiro lugar, um desafio incrível o aguarda: virar o primeiro e único piloto com oito títulos mundiais. Então, ele vai ficar focado nisso. Claro, ele também está fazendo uma campanha ativa contra o racismo e a favor da diversidade. É crucial que ele se sinta confortável na Fórmula 1, porque é lá que ele pertence e é onde nós e os fãs queremos vê-lo".

Hamilton e as causas sociais

Além de ser o primeiro e ainda único negro a pilotar na Fórmula 1, já sendo heptacampeão e quebrando recordes, o atleta inglês é um ativista na luta contra o racismo e causas como sustentabilidade, veganismo e direitos dos animais.

Após o caso George Floyd, quando policiais sufocaram até a morte o rapaz negro nos Estados Unidos, em maio de 2020, o piloto apoiou o movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam), pintando seu carro todo de preto e comparecendo as corridas com camisas em prol da causa, além de se ajoelhar e rezar junto com sua equipe antes do início de cada corrida.

Corrida pelo título

Estefano Domenicali acha que a corrida pelo título da temporada desse ano será mais complicada para Hamilton. No primeiro GP, do Bahrein, Verstappen, da Red Bull, mostrou que será um concorrente a altura.

"Ele tem de estar totalmente concentrado e guiar perfeitamente. A batalha não vai ser fácil para ele. A concorrência não vai facilitar para ele. Max Verstappen também vai buscar seu primeiro título. Os ingredientes para uma temporada empolgante estão aí".

 Nesta segunda (5), faleceu o ativista pelos direitos urbanos, Leo Cisneiros, no Recife. O militante, filiado ao Psol, sofreu um infarto no último domingo e veio a óbito nesta segunda (5), durante um procedimento de ponte de safena, um tipo de cirurgia cardíaca na qual um pedaço da veia safena da perna é colocada no coração, com o objetivo de transportar sangue da aorta até o músculo cardíaco.

Cisneiros foi uma das lideranças do Movimento Direitos Urbanos, uma das organizações que esteve à Frente do Movimento Ocupe Estelita.

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Nas eleições de 2016, ele chegou a ser candidato a vereador do Recife, pelo Psol. 

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"Não dou conta de perder mais irmãos queridos de luta. Neste final de semana se foram o artista Flávio Emanuel e meu correligionário Leo Cisneiros. Em ambos os casos, não foi o Covid, mas os corações. Hoje é o meu coração que não aguenta mais chorar", publicou o vereador do Recife, Ivan Moraes (Psol), em suas redes sociais. 

Cisneiros tinha 44 anos e deixa companheira e filho. 

Nota

Por meio de nota, o Psol lamentou o falecimento do ativista Cisneiros. o partido frisou que "perde um grande quadro político".  Leia na íntegra: 

"É com grande pesar que a direção estadual do PSOL Pernambuco recebe a notícia do falecimento do camarada Leonardo Cisneiros, filiado ao partido e militante dos direitos urbanos. Leonardo era professor universitário, pensador e ativista da cidade. Teve grande participação no movimento Ocupe Estelita e na criação do grupo “Direitos Urbanos - Recife”. O camarada está filiado ao PSOL desde 2015 quando participou da construção do nosso primeiro mandato parlamentar estadual.

Em 2016 foi candidato a vereador do PSOL na cidade do Recife. Em 2017 foi um dos principais idealizadores do processo de reconstrução do PSOL Pernambuco. O partido perde um grande quadro político e o Recife perde um dos seus maiores lutadores. Manifestamos toda nossa consternação e profunda tristeza por essa perda irreparável. Externamos nossas considerações aos familiares, amigos e amigas. Que sigamos firmes na luta em memória da militância de Leonardo Cisneiros.

Direção Estadual do PSOL Pernambuco Recife, 05 de abril de 2021".

 

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