Tópicos | atletas

O Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), lançou o edital 001/2017 do programa Bolsa Talento - Ano base 2016. A iniciativa visa estimular atletas de rendimento de modalidades esportivas, olímpicas e paralímpicas. O edital já está disponível no site da Seel, e o processo de concessão da bolsa começou no dia 8 de janeiro, com o cadastro das entidades.

"Esse programa é um dos mais importantes da Seel, pois busca dar melhores condições para o nossos atletas brilharem e alcançarem conquistas para nosso estado. Como as indicações partem das entidades, com avaliação da secretaria, o processo beneficia quem realmente vem tendo grandes resultados", disse Renilce Nicodemos, titular da Seel. As entidades de 37 modalidades podem indicar até dez atletas, paratletas, técnicos e guias que estejam em plena atividade. O beneficiado receberá 12 parcelas, de acordo com a categoria, sendo R$ 679,12 para a estadual e R$ 1.018,67 para nacional.

##RECOMENDA##

O último edital contemplou 161 atletas, tendo 26 PCDs (pessoas com deficiência), 53 na categoria nacional e 82 na estadual, somando um incentivo de R$ 1.642.102,44. Um dos exemplos é o judoca Rafael Ribeiro, que em 2017 chegou a participar da Seletiva Olímpica para Tóquio 2020. "Temos muitos gastos no esporte com a alimentação, acompanhamento técnico, treinos e os campeonatos. Com o incentivo, temos a oportunidade de treinar com mais condições e ter melhores resultados. Isso é muito bom para qualquer atleta, poder fazer seu trabalho e representar o Pará", disse o atleta.

O Programa Bolsa Talento foi criado pela Lei 7.119, de 31 de março de 2008, como forma de estimular o desenvolvimento físico, social e psicológico dos atletas. As federações devem enviar a indicação dos pleiteantes por meio do formulário eletrônico, disponibilizado no site da Seel. Para maiores informações, os interessados podem entrar em contato com a comissão de avaliação pelo telefone (91) 3201-2347 ou através do e-mail bolsatalento.dtel@gmail.com.

Segue o link para acessar o edital e os formulários em anexo: seel.pa.gov.br/content/bolsa-talento

Da assessoria de comunicação da Seel.

Treinamentos de segunda a sexta-feira, durante toda a manhã. Séries de musculação e supino. Essa é a rotina da halterofilista Mariana D'Andrea, que integra as equipes de base da modalidade e representa o País em competições mundiais. Com apenas 19 anos, a paratleta já participou dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e agora está de olho em uma vaga para Tóquio.

Mesmo faltando dois anos para o início da competição, os atletas e paratletas brasileiros já estão em contagem regressiva para os Jogos. "Todo atleta sonha em conquistar uma medalha de ouro. Vou dar o meu melhor para ver se a gente consegue", afirma Mariana. 

##RECOMENDA##

Mariana é uma dos 7.586 atletas que recebem o Bolsa Atleta para ter condições de treinar. Esse é o maior programa de patrocínio individual do mundo. O investimento de R$ 125,7 milhões beneficia 291 esportistas na categoria Pódio, que abrange os 20 melhores atletas de suas modalidades no mundo. Estes recebem bolsa de R$ 5 mil a R$ 15 mil. 

"É uma ajuda muito grande. Sem isso, não teria como a gente treinar, a gente gasta muito com equipamentos, suplementos, uniformes. Sem essa ajuda, não teria como", afirmou a paratleta. Cerca de 77% da delegação brasileira na última Olimpíada recebeu o aporte. 

Além disso, o Time Brasil também pode aproveitar os equipamentos construídos para a Olimpíada do Rio e que ficaram de legado para o esporte nacional. É o caso de Centros de Treinamento (CTs) espalhados pelo País. O CT paralímpico oferece estrutura de ponta para 15 modalidades.

Assim como no caso de Mariana, que disputou o Mundial de Halterofilismo, os demais atletas tem participado de competições internacionais para a aclimatação. Representantes do pentatlo moderno, por exemplo, estão a caminho da Bolívia.

Outro apoio à preparação virá no ano que vem, com a seleção de projetos para o desenvolvimento de esporte de alto rendimento. O Ministério lançou uma chamada pública de R$ 7 milhões para o treinamento dos atletas. 

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) também já definiu seis bases de treinamento na capital japonesa, onde os atletas irão treinar. Está prevista a instalação de um refeitório com comida brasileira para os esportistas. 

O encerramento dos Jogos Escolares da Juventude 2017 aconteceu neste sábado (25), em Brasília (DF). Nesta edição, o evento reuniu cerca de 4 mil atletas de 26 estados e da capital federal. A competição foi criada pelo Comitê Olímpico do Brasil em 2005 e conta com o apoio do Ministério do Esporte.

Nesta edição, o comitê investiu cerca de R$ 8 milhões no evento e utilizou 21 espaços esportivos, sendo dez ginásios e outras áreas do governo de Brasília, além de espaços esportivos de clubes, escolas particulares e uma universidade privada.

##RECOMENDA##

Entre as modalidades disputadas estão handebol, vôlei, basquete, futsal, atletismo, badminton, ciclismo, ginástica rítmica, judô, luta olímpica, natação, tênis de mesa e xadrez. 

Os Jogos Escolares da Juventude é a maior competição estudantil do Brasil. São 14 modalidades, reunindo jovens de 12 a 14 anos e de 15 a 17 anos, de escolas públicas e privadas. 

Vinte atletas militares brasileiros foram convocados para representar o País no 49º Campeonato Mundial Militar de Natação, do Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM, sigla em inglês), que acontecerá no Rio de Janeiro entre os dias 11 e 17 de dezembro.

A defesa do Brasil na competição será feita por sete nadadores da Marinha, 11, do Exército e dois, da Força Aérea. Catorze deles são atletas olímpicos.

##RECOMENDA##

“Nosso programa de atletas militares de alto rendimento é muito forte. Treze das dezenove medalhas obtidas pelo Brasil nos Jogos Olímpicos Rio-2016 foram proporcionadas por atletas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica”, pontuou o diretor do Departamento de Desporto Militar do Ministério da Defesa, almirante Paulo Zuccaro.

Participação mundial

O 49º Campeonato Mundial Militar de Natação terá mais de 300 militares estrangeiros, entre atletas e comissões técnicas, aberto a 136 países integrantes do CISM. Alemanha, Brasil, Canadá, China, França, Holanda, Índia, Iraque, Luxemburgo, Polônia, Rússia, Sri Lanka, Suécia, Suíça e Ucrânia são presenças confirmadas. As inscrições ainda estão abertas.

Organização

A competição é organizada pelos ministérios da Defesa, por meio do Departamento de Desporto Militar, e do Esporte. As provas serão na nova piscina da Universidade da Força Aérea (Unifa), no bairro Campo dos Afonsos.

Com o campeonato, será impulsionada a experiência dos atletas militares de alto rendimento, com vistas aos VII Jogos Mundiais Militares de Wuhan (China), em 2019, e aos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

Equipe brasileira convocada:

- Brandonn Pierry Cruz de Almeida (Marinha)

 

- Daiene Marçal Dias (Marinha)

 

- Etiene Pires de Medeiros (Marinha)

 

- Fábio Arikawa Santi (Marinha)

 

- Gabrielle Gonçalves Roncatto (Marinha)

 

- João Luiz gomes Júnior (Marinha)

 

- Luiz Altamir Lopes Melo (Marinha)

 

- Giovana Tomanik Diamante (Exército)

 

- Graciele Herrmann (Exército)

 

- Guilherme Pereira da Costa (Exército)

 

- Henrique de Souza Martins (Exército)

 

- Larissa Martins de Oliveira (Exército)

 

- Leonardo Gomes de Deus (Exército)

 

- Manuella Duarte Lyrio (Exército)

 

- Natália de Luccas (Exército)

 

- Pâmela Alencar de Souza (Exército)

 

- Pedro Henrique Brasil Cardona (Exército)

 

- Thiago Teixeira Simon (Exército)

 

- Gabriel da Silva Santos (Força Aérea)

 

- Jhennifer Alves da Conceição (Força Aérea)

Na última quarta-feira (15), a delegação pernambucana que irá participar dos Jogos Escolares da Juventude Infantil embarcou para Brasilía, onde a competição será realizada. O evento, que acontecerá entre os dias 16 e 25 deste mês, é voltado para atletas de 15 e 17 anos e reunirá 171 pessoas do time pernambucano, entre dirigentes, técnicos e competidores.

Os primeiros jovens a viajar para Brasilía foram os competidores das modalidades individuais. Ao todo, serão dez em disputa: atletismo, natação, judô, ciclismo, ginástica rítmica, luta olímpica, tênis de mesa, xadrez, vôlei de praia, e o badminton, novidade para a categoria deste ano.

##RECOMENDA##

Em seguida, a partir do dia 20 de novembro, os competidores das modalidades coletivas (futsal, handebol, basquete e voleibol) também seguirão viagem para a capital federal. A fase nacional na capital do País vai reunir cerca de quatro mil estudantes de 1.357 escolas públicas e particulares de todos os Estados.

Mais 52 atletas olímpicos e paralímpicos vão receber o benefício do programa Bolsa Atleta, na categoria Bolsa Pódio. O anúncio foi feito pelo Ministério do Esporte, nesta sexta-feira (6), e publicado no Diário Oficial da União. A lista de beneficiários é a terceira de 2017.

O objetivo é haver maior preparo para os esportistas que poderão representar o País nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. Na lista estão nomes como os nadadores Cesar Cielo e Joanna Maranhão, o arqueiro Marcus Vinícius e o velocista campeão mundial e paralímpico Petrúcio Ferreira.

##RECOMENDA##

Com a atualização, a categoria Bolsa Pódio passa a atender 291 nomes do alto rendimento no edital de 2017.

Na nova lista, serão investidos cerca de R$ 5,8 milhões ao ano, em bolsas que variam de R$ 5 mil a R$ 15 mil. São R$ 2,6 milhões para atletas olímpicos e R$ 3,2 milhões para os paralímpicos.

Nos esportes olímpicos, a nova lista contempla atletas de atletismo (2), natação (8), ginástica artística (1), judô (5), tiro com arco (1), taekwondo (1), vôlei de praia (2) e vela (5). No paralímpico, foram contemplados esportistas do atletismo (8), bocha (1), halterofilismo (1), hipismo (2), judô (3), natação (5), paratriatlo (2), tênis de mesa (3), tênis em cadeira de rodas (1) e tiro com arco (1).

Bolsa Pódio

O prazo para indicação de atletas neste ciclo olímpico segue até 10 de outubro. A ação deve ser feita pelas respectivas entidades nacionais de administração do desporto, em conjunto com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) ou com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Ministério do Esporte. A permanência do esportista é reavaliada anualmente.

Dezenas de atletas olímpicos brasileiros se articularam para escrever uma carta sobre a situação do esporte nacional e a prisão temporária de Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê Organizador Rio-2016. Para evitar possíveis retaliações de dirigentes, os esportistas preferiram não dar suas opiniões individualmente e sim divulgar uma declaração conjunta.

A Comissão de Atletas se mobilizou desde as primeiras horas da manhã, por telefone e redes sociais, a fim de colocar o ponto de vista de quem é afetado diretamente pela situação do esporte olímpico no País. São 19 membros que representam os outros atletas brasileiros nesta comissão que foi criada em 2009.

##RECOMENDA##

No documento, os atletas manifestam apoio total às investigações e pedem que não se faça confusão entre o COB e seu dirigente, reforçando que a atuação de Nuzman não pode manchar a entidade. Por fim, os esportistas esperam que os escândalos no movimento olímpico brasileiro não apague o brilho dos Jogos Olímpicos realizados no Rio.

"A Comissão de Atletas do Comitê Olímpico do Brasil vem através desse documento expressar total apoio às operações que buscam transparência na gestão das entidades esportivas brasileiras. Não devemos fechar os olhos para o ilícito e é nosso dever como qualquer cidadão brasileiro, proteger e preservar o bom funcionamento do nosso País", diz um trecho da carta.

Os X Jogos Abertos do Pará (Joapa) chegaram, na noite de quarta-feira (13), ao oeste paraense. Oriximiná recebeu as dez delegações que irão participar da Regional Baixo Amazonas, em uma grande festa de abertura na Praça do Centenário. A competição segue até o próximo domingo (18). O Joapa é realizado pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) desde 2005.

"Esta grande mobilização que veremos nesses dias aqui é a prova da importância do Joapa. Não só por incentivar a prática de esporte e revelar novos atletas, mas também pela integração que o evento promove e os valores que aqui são repassados", ressaltou a titular da Seel, Renilce Nicodemos. Os municípios que fazem parte da terceira regional do Joapa são: Terra Santa, Alenquer, Prainha, Monte Alegre, Juruti, Santarém, Curuá, Oriximiná, Óbidos e Itaituba. "O oeste paraense está muito bem representado aqui, temos grandes municípios se unindo para mostrar os melhores atletas que temos. Que todos os presentes retornem para os seus municípios mais ricos de solidariedade, respeito e honra", afirmou o prefeito de Oriximiná, Antônio Silva, mais conhecido como Ludugero.

##RECOMENDA##

A delegação de Prainha percorreu quase 344 km até Oriximiná, em uma viagem de 14 horas de ônibus. Com 56 participantes, os atletas da cidade buscam chegar na fase Estadual do evento. "Nosso município possui um bom incentivo ao esporte. Temos times de futebol, vôlei e até atletas de jiu-jítsu. A gente busca no esporte um escape do cotidiano e uma forma de manter os nossos jovens longe das drogas. O Joapa é uma forma de continuarmos praticando para melhorar cada vez mais", afirmou Carivaldo Lucas, atleta de Prainha.

Os chefes de delegações dos dez municípios participantes puderam tirar dúvidas durante o congresso técnico da competição, realizado na tarde de quarta-feira (13), no auditório da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. Santarém possui a maior delegação do evento, com 115 atletas, seguido de Oriximiná, com 114. Cerca de 800 participantes estarão nesta regional. A comissão técnica do evento definiu que 19 árbitros, todos federados às entidades de administração das modalidades, atuarão nas partidas.

As disputas dos Jogos Abertos do Pará começam na manhã desta quinta-feira (14), no ginásio e quadras poliesportivas do município. As delegações poderão competir nas categorias feminino e masculino, em seis modalidades: vôlei, basquete, handebol, futsal, futebol de areia e tênis de mesa.

Da assessoria de comunicação da Seel.

[@#galeria#@]


O Bolsa Atleta PE 2017/2018 atingiu um recorde. Na manhã desta sexta-feira (4) foi divulgada a lista com os contemplados para esta temporada. Pela primeira vez na história, o número de atletas e paratletas selecionados ultrapassou as expectativas: neste ano serão 376 esportistas com direito ao benefício. A lista final pode ser conferida no site da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco

A novidade deste ano não é só o número de atletas e paratletas, mas também a quantidade de modalidades contempladas. Serão 19 a mais do que a temporada 2016/2017, que beneficiou 23 diferentes esportes.

##RECOMENDA##

“Batemos o recorde de contemplados e estamos fazendo história com esta edição do Bolsa Atleta PE. Se compararmos com os últimos dois anos, saltamos de 244 atletas e paratletas para 376 e em mais modalidades. Em um momento sensível da economia brasileira, Pernambuco reforça o compromisso de investimento nos nossos esportistas para que eles continuem crescendo em suas respectivas modalidades”, ressaltou o secretário de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, Felipe Carreras. 

No ano de 2016, o Bolsa Atleta contemplou 318 competidores em 23 diferentes modalidades. O salto nos números para a temporada 2017/2018 se reflete também na diversificação dos esportes contemplados, que aumentaram em 82% (de 23 para 42 modalidades). O investimento anual do Governo nos atletas vai para a casa dos R$ 3,3 milhões, o que torna o Bolsa Atleta PE um dos maiores do Brasil. Além disso, a edição atual do programa teve uma distribuição mais heterogênea: são 262 atletas de esportes olímpicos, 61 paratletas e 53 esportistas de modalidades não-olímpicas. 

Os beneficiados deste ano contarão com um auxílio que vai variar entre R$380 a R$2.500 por mês durante um ano. As categorias de classificação são Estudantil, Regional, Nacional A, Nacional B, Internacional A, Internacional B, Olímpico e Paralímpico. Além disso, todos os atletas e paratletas do programa terão à disposição o acompanhamento nutricional no Centro Esportivo Santos Dumont, em Boa Viagem, realizado por uma doutora em nutrição esportiva.

Com informações da assessoria da SETUR.

LeiaJá também

--> Time PE e Bolsa Atleta abrem inscrições para 2017/2018

O Pará é o principal Estado da região Norte quando o assunto é a prática do esporte adaptado. Um estudo feito pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) apontou a existência de 21 entidades desportivas filiadas às confederações brasileiras e federações estaduais que atuam em 22 modalidades, sendo 17 paralímpicas. O diagnóstico foi realizado no período de janeiro a abril de 2017, por meio de um formulário on-line ,e consta no Plano Plurianual (PPA) 2016-2019 da Seel.

De acordo com o mapeamento, no Pará existem entidades paradesportistas registradas no Acará (1), Altamira (1), Belém (10), Bragança (1), Marabá (1), Paragominas (1), Parauapebas (3), Santarém (2), Santana do Araguaia (1) e Tucuruí (1). Isso representa a presença de instituições deste segmento em nove das 12 regiões de integração do Estado. A região que mais possui entidade é a metropolitana, com 10.

##RECOMENDA##

A maioria das modalidades registradas pelas entidades é praticada na faixa etária a partir de 19 anos, com o atletismo sendo o mais procurado pelos paratletas, seguido pelo judô, goalball, futebol de cinco e tênis de mesa. No Pará também se praticam os cinco esportes dos Jogos Universitários de 2016 (atletismo, bocha, judô, natação e tênis de mesa).

As principais barreiras encontradas pelas entidades são as carências de recurso material e estrutural. Das 21 instituições registradas, 15 (71,4%) são vinculadas a uma confederação ou federação paradesportiva, com destaque para a Confederação Brasileira de Desporto de Deficientes Visuais (CBDV), que possui sete filiações.

O mapeamento será utilizado como subsídio para a Diretoria Técnica de Esporte e Lazer (Dtel) da Seel na formulação de mais ações para a ampliação do programa Paradesporto, e servirá de auxílio para a aplicação de políticas públicas voltadas ao segmento, como a reformulação na Lei 7.119, de 31 de março de 2008, que resultou na criação do Bolsa Talento, um programa governamental de incentivo ao esporte de rendimento por meio de bolsas, além de incluir nos Jogos Abertos do Pará (Joapa) modalidades paradesportistas. "O estudo veio sacramentar que existem entidades que trabalham e fomentam o esporte adaptado nos quatro cantos do Pará. Agora, de posse dessas informações, o próximo passo é dialogar com essas instituições que são responsáveis diretamente pelo seguimento das modalidades, para fornecer apoio ao desenvolvimento do esporte", disse o técnico Ewerton Souza, responsável pela formulação da pesquisa.

Para o paraense e atual presidente da Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas (CBBC), Valdir Moura, a identificação das entidades é a base para o início do incentivo efetivo ao esporte adaptado no Pará. "Agora que foram detectadas as necessidades das instituições será possível ajudar de forma adequada o paradesporto. O resultado será o aumento do desempenho do atleta. O atleta é a ponta do processo. É aonde vamos conseguir ver o resultado do todo o investimento no paradesporto", afirmou Valdir.

De acordo com o censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Pará possui cerca de 1.791.299 pessoas com ao menos uma deficiência, o que representa 23,63% de sua população total. A coordenadoria do Programa Paradesporto foi reativada no ano passado para impulsionar o desenvolvimento do esporte adaptado nas 12 regiões de integração do Pará, com o objetivo de atender e beneficiar paratletas.

A Seel integra o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência e o Plano Existir, do Comitê Gestor do Plano Estadual de Ações Integradas à Pessoa com Deficiência, lançado pelo Governo do Estado em 2012, e atualmente vinculado ao Núcleo de Articulação e Cidadania (NAC). O projeto assumiu o compromisso de garantir ações nos eixos da saúde, educação, acessibilidade e inclusão social, para a promoção dos direitos fundamentais da pessoa com deficiência.

Informações da assessoria da Seel.

[@#galeria#@]

A Fase Estadual das modalidades individuais dos Jogos Escolares de Pernambuco (JEPs 2017) terminou neste final de semana. No último sábado (17) e no domingo (18), os competidores disputaram as nove modalidades em cinco localidades diferentes da Região Metropolitana do Recife (RMR). 

O final de semana das modalidades individuais dos JEPs Atletismo, Judô, Natação, Luta Olímpica, Ciclismo, Xadrez, Badminton, Tênis de Mesa e Vôlei de Praia foi disputado em duas categorias, a Mirim (12 a 14 anos) e a Infantil (15 a 17) anos. O evento envolveu a participação de 1.217 alunos-atletas, sendo 813 do Interior e 404 da Região Metropolitana do Recife. Ao todo, foram 69 munícipios representados por 313 instituições de ensino (150 do Interior e 163 da RMR). 

##RECOMENDA##

As disputas deste final de semana tiveram um caráter decisivo para os alunos-atletas. Isso porque a Fase Estadual dos JEPs não garantiu somente o título pernambucano, mas também foi a seletiva para os Jogos Escolares da Juventude (Jogos Escolares Brasileiros), disputa nacional. Neste ano, a categoria Mirim (12 a 14 anos) será realizada na cidade de Curitiba-PR entre os dias 12 e 21 de setembro, enquanto a categoria Infantil (15 a 17 anos) vai ter como sede a capital federal, Brasília-DF, entre os dias 16 e 25 de novembro. Além disso, o título dos JEPs dá aos jovens a oportunidade de participar do Programa Ganhe o Mundo Esportivo, que, neste ano, pela terceira vez, levará uma turma de alunos-atletas para um período de dois meses de intercâmbio educacional e esportivo fora do País.

No que diz respeito aos resultados dos jovens, chamou a atenção o desempenho de duas realidades do esporte de base local. Hanna Nascimento, de 16 anos, do Bolsa Atleta PE, e Leonardo D’Agostin também de 16 anos, do Time PE, vêm se destacando no cenário nacional do judô, incluindo passagens pela seleção brasileira de base e a recente conquista da vaga no Mundial Escolar de Judô, o Combat Games, que será realizado de 7 a 15 de julho, em Nova Déli, na Índia. Favoritos, ambos não decepcionaram e sagraram-se campeões dos JEPs 2017 nas categorias infantil (15 a 17 anos) até 44kg e acima de 90kg, respectivamente.

Nesta edição, os embaixadores dos JEPs marcaram presença nos locais das provas. Felipe Nascimento (pentatleta) e Adriana Salazar (ex-nadadora), foram conferir de perto a Natação no complexo aquático do Sport, na Ilha do Retiro. José Fernando Santana, o "Balotelli" (decatleta), e Janaína Santos (saltadora), estiveram no Atletismo no Centro Esportivo Santos Dumont. Gabriel Pinheiro (judoca) e Leonardo Fernandes (lutador de jiu-jítsu), foram prestigiar o Judô e a Luta Olímpica, respectivamente, também no Santos Dumont. Lula (ex-jogador de vôlei de praia), conferiu o Vôlei de Praia, em Piedade e Lucas Carvalho (paratleta do tênis de mesa), assistiu os atletas no Tênis de Mesa, no Santos Dumont.

[@#galeria#@]

LeiaJá também

--> Fase estadual dos Jogos Escolares terá disputa na Arena

--> Marcelo Negrão exalta os Jogos Escolares de Pernambuco

A segunda lista da Bolsa Pódio, a mais alta categoria da Bolsa Atleta, foi anunciada nesta segunda-feira (12), no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro. Mais 56 atletas irão receber o benefício, entre eles vários medalhistas dos Jogos Rio 2016.

Publicada em maio, a primeira lista contemplou 186 atletas olímpicos e paralímpicos, aprovados para bolsas mensais que variam entre R$ 5 mil e R$ 15 mil.

##RECOMENDA##

"Estou voltando ao Parque Olímpico com o pé direito, pois acabamos de assinar a Bolsa Pódio, que vai nos ajudar a conquistar mais medalhas. Até Tóquio 2020, sei que vai ter muitas competições, Mundiais, Parapan-Americanos, e saber que o Ministério do Esporte vai estar do nosso lado, nos apoiando, é de fundamental importância", afirmou o velocista alagoano Yohansson Nascimento.

Já a ginasta Flávia Saraiva destacou a importância da renovação do contrato com o benefício: "fiquei feliz quando soube que o ministério iria renovar a Bolsa Pódio. Esse benefício nos ajuda muito".

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, ressaltou que a manutenção da bolsa foi uma das prioridades da pasta, mesmo diante de ajustes na economia. "Queremos que a atual geração de atletas e as futuras gerações tenham cada vez mais condições de estrutura, de boas equipes técnicas, recursos tecnológicos, recursos humanos no apoio à sua preparação", afirmou.

O impacto da Bolsa Atleta foi visto nos Jogos Rio 2016: na edição olímpica, 77% dos 465 atletas convocados para defender o Brasil eram bolsistas. Das 19 medalhas conquistadas pelos brasileiros – a maior campanha da história – apenas o ouro do futebol masculino não contou com bolsistas. Já nos Jogos Paralímpicos, o Brasil teve a maior delegação da história, com 286 atletas, sendo 90,9% bolsistas. 

O programa

O Bolsa Atleta, criado em 2005 e considerado o maior programa de patrocínio individual do mundo, já concedeu cerca de 51 mil bolsas para 20,7 mil atletas de todo o País. Apenas no exercício de 2016, 6.217 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas foram contemplados, além de 1.080 de modalidades não olímpicas e não paralímpicas. Na década, os recursos destinados ao programa superam R$ 890 milhões.

Criada, em 2013, a categoria Bolsa Pódio tem o objetivo de patrocinar atletas com chances de medalhas e de disputar finais nos Jogos Rio 2016 e, agora, segue para o ciclo olímpico visando aos Jogos de Tóquio 2020. No período, foram contemplados 322 atletas, num investimento de R$ 60 milhões. Até maio deste ano, o desembolso do programa alcança a marca de R$ 83,5 milhões.

São apoiados atletas que tenham obtido bons resultados em competições nacionais e internacionais. O contemplado recebe o equivalente a 12 parcelas do valor definido na categoria: Atleta de Base (R$ 370); Estudantil (R$ 370); Nacional (R$ 925); Internacional (R$ 1.850); Olímpico/Paralímpico (R$ 3.100); e Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil).

Novas listas

O prazo para indicação de atletas à Bolsa Pódio neste ciclo olímpico, conforme o primeiro edital, lançado em dezembro de 2016, segue até 10 de outubro. Outras listas de contemplados devem ser publicadas até o fim deste ano. Para concorrer, o atleta deve estar em plena atividade, vinculado a uma entidade de prática esportiva ou a alguma entidade nacional de administração do desporto e entre os 20 primeiros no ranking mundial da modalidade ou prova específica.

O Ministério do Esporte publicou, no Diário Oficial da União desta segunda-feira (12), a lista dos 56 atletas que serão contemplados pelo programa Bolsa Pódio. O programa vai oferecer auxílios para 18 esportistas de modalidades olímpicas e 38 de modalidades paralímpicas. São 17 modalidades atendidas no total.

No último dia 26 de maio, o ministério anunciou a primeira lista de beneficiados da categoria, com 183 atletas olímpicos e paralímpicos contemplados.

##RECOMENDA##

A nova lista de atletas beneficiados será anunciada nesta segunda-feira (12) pelo ministro do Esporte, Leonardo Picciani, em cerimônia no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro. Outras listas de contemplados devem ser publicadas até o fim deste ano.

Os atletas receberão bolsas R$ 5 mil,  R$ 8 mil, R$ 11 mil e R$ 15 mil. No total, a pasta investirá R$ 5,2 milhões nos atletas paralímpicos e R$ 2,4 milhões nos representantes de modalidades olímpicas, um investimento anual de R$ 7,7 milhões.

O campeão dos incentivos será o atletismo paralímpico, com 24 atletas contemplados. Outras modalidades que entraram na lista são atletismo, ciclismo MTB, maratona aquática, ginástica artística, tênis, tiro com arco, tiro esportivo, vôlei de praia, vela, bocha, halterofilismo, judô de cegos, natação paralímpica, paraciclismo, tênis de mesa paralímpico e tiro com arco paralímpico.

Como participar:

O prazo para indicação de atletas à Bolsa Pódio neste ciclo olímpico segue até 10 de outubro. Para concorrer, o atleta deve estar em plena atividade, vinculado a uma entidade de prática esportiva ou a alguma entidade nacional de administração do desporto, e entre os 20 primeiros no ranking mundial da modalidade ou prova específica. Bolsistas que conquistaram medalhas na última edição dos Jogos Rio 2016 têm prioridade na renovação das bolsas.

O atleta deve ainda ser indicado pelas respectivas entidades nacionais de administração do desporto em conjunto com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) ou Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Ministério do Esporte.

É necessário também apresentar declaração de recebimento, ou não, de qualquer tipo de patrocínio de pessoas jurídicas, públicas ou privadas, apontando valores efetivamente recebidos e os períodos de vigência dos contratos. 

Na última terça-feira (6) foram abertas as inscrições para o programa Time PE e Bolsa Atleta 2017/2018. Os editais foram lançados no site da Secretaria de Turismo e as solicitações já podem ser recebidas pela Secretaria Executiva de Esportes e Lazer. O prazo para o término das inscrições do Time PE é dia 5 de julho, enquanto as do Bolsa Atleta terminam no dia 7 de julho.

Nesta temporada (2016/2017), os dois programas contemplaram mais de 300 esportistas pernambucanos; tanto nas categorias de base, quanto no profissional. No total 28 modalidades foram contempladas. Atualmente, o Time PE conta com 36 participantes, sendo 20 atletas/paratletas e 16 técnicos, enquanto o Bolsa Atleta PE tem 318 esportistas participantes.

##RECOMENDA##

No Time PE, os atletas e paratletas beneficiados contam com um auxílio mensal de R$ 2,5 mil, além de terem garantidas passagens aéreas, avaliações físicas, psicológicas e nutricionais. Os técnicos do Time também recebem um valor mensal de R$ 1 mil. O Bolsa Atleta, por sua vez, oferece benefícios que variam de R$ 500 a R$ 2,5 mil. A novidade desde o ano passado é a implementação de acompanhamento nutricional gratuito para os contemplados do Bolsa no Centro Esportivo Santos Dumont.

Para a temporada 2017-2018, os moldes dos dois programas continuam os mesmos. Tanto o Time PE quanto o Bolsa Atleta obedecem aos critérios dos solicitantes terem no mínimo 13 anos completos até o fim deste ano (2017). Além disso, no Bolsa Atleta, o atleta/paratleta precisa estar vinculado a uma federação local. Os itens específicos de cada iniciativa podem ser conferidos no edital publicado no site da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco.

Para mais informações, os interessados podem entrar em contato com  a Gerência de Programas de Incentivo ao Esporte no telefone 3182.7917.

O último jogo da final do Campeonato Pernambucano está previsto apenas para o dia 18 de junho. Levando em consideração o primeiro confronto, realizado neste domingo (7) na Ilha do Retiro, são mais de 30 dias até que Salgueiro e Sport voltem a se enfrentar. O longo período incomoda bastante a direção do Carcará.

Em entrevista ao LeiaJá, o diretor de futebol do Salgueiro, Carlos José, afirmou que acredita no empenho da Federação Pernambucana de Futebol (FPF) para que a partida seja realizada o quanto antes. Ele disse que integrantes da entidade devem tentar, junto à CBF, achar uma data para o confronto ainda neste mês de maio.

##RECOMENDA##

“A Federação é muito competente. Já deve estar trabalhando para colocar este jogo o mais breve possível. É um absurdo deixar esta partida para mais de 30 dias”, declarou o diretor salgueirense. Questionado sobre se, caso o 18 de junho seja confirmado como o dia da grande final, o Salgueiro terá boa parte do elenco para a partida, Carlos José revelou que os atletas estão empenhados em continuar no Carcará. Há também um planejamento de renovação pensado para a próxima temporada.

“Toda equipe perde jogadores quando eles estão fazendo grandes competições. Caso o Salgueiro venha a perder algum atleta, vamos recompor, porque temos um grupo. Mas a gente nota o interesse deles em querer renovar, até porque podem ter o gosto de ver o primeiro time do sertão como campeão, caso a gente venha a conquistar o título. Oito jogadores estão com o contrato terminando no dia 31 de maio”, disse o diretor, sem revelar quais são esses atletas. Porém, destacando o plano do clube sertanejo, ele adiantou que os contratos deverão ser renovados já de olho na temporada de 2018.

De acordo com o treinador Evandro Guimarães, a FPF pode antecipar a final. Porém, ele acredita que o Salgueiro continuará em bom ritmo, já que terá o Brasileiro da Série C pela frente. “Estamos na mesma situação do Sport, porque vamos entrar na maratona do Brasileiro, porque já vamos enfrentar o Confiança na próxima terça-feira (9). A Federação pode rever uma data somente para um jogo”, disse o técnico.

LeiaJá também

--> "Seria pênalti com ou sem vídeo", diz jogador do Salgueiro

--> "O árbitro errou duas vezes", afirma Ney Franco 

O técnico Ney Franco prometeu uma conversa com os jogadores do Sport. Por mais que a comemoração de Pitbull no escudo do Leão tenha irritado muitos torcedores rubro-negros e que o atacante Rogério tenha prometido um revide, a orientação do comandante é que seus jogadores não tentem desrespeitar o Santa Cruz. Para o treinador, o foco tem que ser, apenas, no futebol.

Descrevendo as dificuldades da segunda semifinal da Copa do Nordeste diante do Tricolor, na noite desta quarta-feira (3), o técnico do Sport afirmou que os jogadores não podem desviar a visão para provocações. “A gente tem que reverter uma situação difícil. O que mais nos interessa é classificar para a final da Copa do Nordeste. A gente vai ter que jogar muito mais do que a partida anterior. Nosso torcedor vai ver uma equipe que vai lutar o tempo todo. Não posso colocar em campo uma equipe preocupada em fazer o que o adversário fez. O torcedor do Sport tem que entender isso também”, declarou o treinador.

##RECOMENDA##

Ney Franco reforça que os atletas do Sport não devem pensar em desrespeitar o Santa Cruz de alguma forma. “Um jogador do Sport não deve, de forma nenhuma, desprezar outra instituição. Vamos nos unir por uma vitória dentro de campo. Vai ser um pedido meu! Não vejo necessidade nenhuma de atleta do Sport desrespeitar o Santa Cruz. Vou pedir para o meu atleta entrar em campo respeitando o Santa. E não existe respeito maior do que jogar bem”, disse o treinador rubro-negro, em coletiva de imprensa, na tarde desta terça-feira (2).

Sobre a forma como o time do Sport entrará em campo, Ney Franco preferiu não adiantar detalhes. Tanto é que o treino desta tarde foi fechado para a imprensa. Ele tem a expectativa, no entanto, que o zagueiro Ronaldo Alves volte para a zaga do Leão, após contusão. O treinador, pelo menos, revelou que a equipe não terá grandes novidades.

“Nada mágico, nada de extraordinário. O que a gente vai cobrar agora dos jogadores é uma força maior de finalização na hora das jogadas”, completou o comandante rubro-negro. O jogo será realizado no Arruda, às 21h45. Na primeira partida da semifinal do Nordestão, o Santa venceu por 2x1 na Ilha do Retiro.

LeiaJá também

--> Eutrópio pede foco no Sport e descarta favoritismo 

--> Torcida do Sport poderá comprar ingresso no Arruda

--> Inferno Coral nega que ficará protegendo o escudo do Santa

[@#galeria#@]

Estádios lotados, grandes clubes de futebol, torcidas fanáticas e contas bancárias robustas. Esses e outros aspectos alimentam o sonho de muitos jovens que vislumbram se tornar jogadores de futebol. E é no Brasil que esse contexto se mostra mais claro, em cada esquina, campo de várzea ou categorias de base. Mas o mundo da bola não tem espaço para todos.

##RECOMENDA##

Diante do insucesso no futebol, muitos brasileiros acabam de mãos atadas quanto ao futuro profissional. Enquanto se dedicavam aos treinamentos na busca por oportunidades em grandes clubes, deixaram os estudos de lado e, quando o sonho de se tornar atleta é ofuscado, a inserção no mercado de trabalho se torna inviável, pela ausência de formação escolar. Por exemplo, um levantamento feito pelo Globo Esporte no Campeonato Brasileiro do ano passado mostrou que dos 600 atletas da Série A, apenas 20 têm graduação.

No Recife, uma academia de futebol tenta oferecer um quadro em que o jovem se dedica ao esporte, mas mantém foco nos estudos. Em setembro do ano passado, a Next iniciou suas atividades na capital pernambucana com o objetivo de preparar atletas para oportunidades em times dos Estados Unidos. “Enviamos atletas, jogadores de futebol em alto nível. Nos Estados Unidos, o futebol universitário é muito forte e aqui na Next a gente dá suporte aos jovens que sonham em ser jogadores de futebol, mas não querem se desligar dos estudos”, explica o gerente da Next Recife, Victor Araújo.

O método utilizado pela academia pede que os alunos tenham boas notas escolares, e principalmente que eles participem de aulas de inglês por meio de uma parceria entre a Next e uma escola de idiomas. Esse curso serve para que eles se aperfeiçoem no inglês, justamente para facilitar o intercâmbio nos Estados Unidos. A depender do desempenho, os atletas, após passarem por testes, podem ganhar bolsas em universidades americanas, na condição de jogadores universitários. As mensalidades das instituições nos EUA podem variar de R$ 1.500 a R$ 2 mil, porém os participantes recebem benefícios, tais como hospedagem e alimentação.

De acordo com o coordenador esportivo da academia, Jeronson França, os atletas chegam para as aulas com uma base e durante os treinamentos aperfeiçoam a parte técnica com foco total nas seletivas do futebol americano. “O atleta já vem com uma boa noção. Aqui trabalhamos alguns ajustes, mas nossa principal função é aproximar o atleta do futebol dos Estados Unidos. Buscamos jogadores inteligentes, coletivos, e quem vem treinar conosco, geralmente já tem essa mentalidade que é importante estudar e não apenas jogar futebol”, relata o coordenador esportivo.  

Além dos treinamentos, os jovens passam por jogos amistosos e campeonatos. Durante as partidas, a equipe da Next Recife filma as atuações e preparam vídeos que são enviados às universidades americanas. Os jogadores podem passar por testes práticos, mas também são submetidos a exames de proficiência na língua inglesa. Segundo o engenheiro Dorival Almeida, pai de um dos atletas, o projeto é uma forma de o jovem alinhar o sonho de ser jogador com os estudos.

“Geralmente, você não consegue jogar futebol e ao mesmo tempo estudar no Brasil. Já nos Estados Unidos, eles prezam pela qualidade acadêmica do estudante e também incentivam o esporte. Caso meu filho consiga fazer este intercâmbio nos Estados Unidos, qualquer coisa que aconteça de errado no futebol pode ser contornada, porque ele sairá de lá com uma formação. E nós sabemos que uma formação nos Estados Unidos dá um diferencial no mercado de trabalho”, comenta Almeida.

Confira no vídeo a seguir a rotina de treinamento dos jovens. Veja também informações sobre as oportunidades de bolsas esportivas oferecidas nos Estados Unidos:

[@#video#@]

A Next Recife conta com 80 atletas, distribuídos em treinamentos às terças e quintas-feiras, nos horários das 16h30 às 18h e das 18h às 19h30, respectivamente. As mensalidades são definidas conforme os níveis técnicos e escolar dos jovens – que devem estar no ensino médio -, variando de R$ 300 a R$ 500.

Antes de ingressarem na escolinha, os atletas são submetidos a testes práticos de futebol e passam por uma análise de rendimento escolar. Só depois dessas avaliações eles podem participar das atividades e vislumbrar bolsas em universidades americanas, cujos descontos podem chegar a 100%. A faixa etária permitida na Next é dos 15 aos 23 anos. 

Segundo a administração da academia, para este ano a previsão é que 22 atletas sejam enviados para os Estados Unidos. As aulas da Next Recife são realizadas na Academia do Gol, localizada na Rua Benfica, 505, bairro da Madalena, no Recife. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 99813-0365. 

A partir deste domingo (2), o Recife recebe atletas escolares de todo o Brasil para a disputa. A capital, Recife, vai ser sede do sexto Campeonato Brasileiro de Basquete Escolar, evento realizado pela Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE) e Federação do Desporto Escolar de Pernambuco (FEDEPE) em parceria com a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco. Durante sete dias, o Estado será a casa para cerca de 800 atletas com idade entre 14 e 18 anos na competição que é seletiva para o Mundial Escolar de Basquete, final de abril, em Porec, na Croácia.

As partidas do Brasileiro de Basquete Escolar começam neste final de semana nas duas quadras-sedes: a da Universo, na Imbiribeira, e a do Centro Esportivo Salesiano, na Ilha do Leite. A cerimônia oficial de abertura com todas as delegações acontece na segunda-feira (3), às 19h, no ginásio do Colégio Salesiano.

##RECOMENDA##

Ao, todo serão 48 equipes masculinas e femininas de todos os Estados do Brasil mais o Distrito Federal. Por ser sede, Pernambuco estará no certame com quatro times: Colégio Salesiano e Colégio Santa Emília, no masculino, e BJ Colégio e Curso e Colégio Agnes, no feminino. “Ficamos muito satisfeitos em poder sediar mais uma importante competição escolar. Acabamos de receber o Mundial Escolar de Tênis, que foi um sucesso, e agora vamos abrigar os melhores do basquete escolar nacional. Tenho certeza que será mais uma semana muito proveitosa dos atletas aqui no nosso Estado”, ressaltou o secretário de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, Felipe Carreras.

As duas vagas em jogo para o Mundial serão para os primeiros colocados no masculino e no feminino. Dentre os pernambucanos na disputa, destaca-se o time do Colégio Salesiano. Na última edição do Brasileiro, em Uberaba-MG, em 2014, os garotos tornaram-se campeões e garantiram a classificação para o Mundial, este realizado no ano de 2015, em Limoges, na França.

Cinco jogadores da equipe de vôlei de Cuba foram condenados nesta terça-feira a penas de até cinco anos de prisão por estupro por um tribunal de Tampere (sudoeste da Finlândia), após a denúncia apresentada por uma mulher durante a Liga Mundial, disputada em julho.

Quatro acusados foram condenados a cinco anos de prisão: o capitão Rolando Cepeda Abreu, de 27 anos, Abrahan Alfonso Gavilán, 21, Ricardo Calvo Manzano, 19, e Osmany Uriarte Mestre, 21.

O quinto, Luis Sosa Sierra, 21, foi condenado a três anos e meio de prisão. Dariel Albo Miranda, 24, foi absolvido.

O estupro de uma finlandesa aconteceu em 2 de julho no hotel em que a equipe cubana estava hospedada durante a Liga Mundial de Vôlei em Tampere.

"Os jogadores forçaram juntos e de comum acordo (a vítima) a manter várias relações sexuais por meio da violência e aproveitando seu medo e impotência", afirmou o tribunal.

Albo Miranda foi absolvido depois que a vítima e outros acusados afirmaram que ele não participou nos atos.

Os acusados foram detidos em 3 de julho e desde então permanecem na prisão.

As autoridades não divulgaram detalhes sobre a identidade da vítima, apenas que era maior de idade. O julgamento aconteceu a portas fechadas.

O processo impediu a presença dos atletas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, onde Cuba perdeu as cinco partidas na fase de grupos.

Marco Aurélio Giglio luta com sua cadeira de rodas uma batalha no trânsito do Rio de Janeiro. Os buracos, as raízes e a falta de rampas nas calçadas da cidade-sede dos Jogos Paralímpicos dificultam sua mobilidade.

É uma corrida com obstáculos diária: Giglio, de 40, paraplégico há 21 anos após um acidente, não está entre os 4.300 atletas de 161 países que participarão a partir de quarta-feira (6) deste evento esportivo organizado pela primeira vez na América do Sul... mas teria garantido o pódio. Com sua cadeira motorizada, faz o trajeto de 1 km sem necessidade de pegar um ônibus - o que evita a qualquer custo, porque, apesar de algumas adaptações do sistema de transporte público, ainda há muito o que fazer. "Não me sinto seguro no ônibus", disse à AFP.

##RECOMENDA##

O Rio de Janeiro tem uma "acessibilidade péssima", afirma a superintendente do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD), Teresa Costa Amaral. Os desafios são inumeráveis Não há calçadas, ou estão cheias de buracos; os semáforos não têm aviso sonoro; não há rampas, ou são tão inclinadas que obrigam a pessoa com deficiência a fazer uma força brutal para subi-las; as rampas dos ônibus não funcionam, ou o motorista não sabe operá-las; e ainda há táxis que evitam transportar pessoas com deficiência... "Menos da metade da cidade foi 'acessibilizada', e o pouco que há não serve, porque não se pode fazer 'acessibilidade' pela metade", declara Teresa. Cerca de 6,2% dos mais de 200 milhões de brasileiros têm alguma deficiência, segundo números oficiais divulgados em 2015.

'Sem condições'

Berço do Paralimpismo, a Grã-Bretanha elevou o padrão nesse tipo de evento, organizando em sua capital Jogos recorde e sem falhas há quatro anos, que serviram de modelo. "Nenhuma cidade-sede dos Jogos chegou ao evento completamente acessível, nem mesmo Londres. Acredito que o Rio de Janeiro melhorou bastante", disse à AFP o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons.

As melhorias no Rio, declara a especialista do IBDD, encontram-se apenas na modernização do sistema de Metrô, o qual transporta, porém, apenas 4% da população. Pelo menos 37% viajam de ônibus por essa extensa e caótica cidade tão bela quanto desigual.

E os "cadeirantes" não são os passageiros mais bem tratados no colapsado sistema de transportes. Com os Jogos Paralímpicos, a dificuldade do transporte vai variar de acordo com a localização da instalação esportiva.

É possível chegar ao Parque Olímpico da Barra da Tijuca, que concentra a maioria das competições, pela nova linha de metrô e pelo BRT (ônibus articulados por vias exclusivas), o mais moderno sistema de transporte. No caso do Estádio Olímpico Milton Santos (Engenhão), na Zona Norte, ou do Complexo de Deodoro, na Zona Oeste, é mais complicado, com o visitante tendo de recorrer ao antigo sistema de trens suburbanos "sem condições para pessoas com deficiência", segundo Amaral.

A dificuldade persiste, porém, apesar de terem sido feitas várias obras nas estações olímpicas para melhorar precisamente o acesso. Ao contrário dos Jogos Olímpicos, a prefeitura não decretará feriados, o que fará que os espectadores tenham de batalhar com o caótico trânsito carioca.

E não se espera pouca gente: já foram vendidos 1,5 milhão de ingressos, e a expectativa é que se esgote o milhão restante. Giglio, que tem apenas movimento parcial nos braços, espera ir a um ou dois eventos paralímpicos. O táxi especial que normalmente pega não poderá chegar próximo das instalações esportivas e, por isso, o transporte público é sua única opção. "Vamos ver como vai ser", soltou, com um suspiro de resignação.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando