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A situação do Náutico continua complicada na Série C do Campeonato Brasileiro. Neste domingo (29), fora de casa, o time pernambucano encarrou o Atlético do Acre, precisando vencer a primeira partida na competição. A equipe do técnico Roberto Fernandes se deparou com uma partida dura na marcação e acabou perdendo raras chances de gol. Para complicar ainda mais o Alvirrubro, o Atlético conseguiu balançar as redes do goleiro e sacramentou a nova derrota do Náutico, desta vez pelo placar de 1x0.

O jogo

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Em uma partida extremamente disputada, bem característica da Série C do Campeonato Brasileiro, Atlético-AC e Náutico não apresentaram um futebol vistoso nos minutos iniciais do confronto, mas os atletas demonstraram empenho. Jogadores das duas equipes ficaram presos às marcações e não conseguiram articular boas investidas no ataque.

Só aos 29 minutos do primeiro tempo, o Atlético-AC chegou com perigo à meta do Timbu. Matheus roubou a bola, passou o atacante Rafael, que bateu, mas para fora. Já aos 31 minutos, em outra investida acreana, o goleiro Bruno precisou fazer uma grande defesa. Neto recebeu, bateu, mas o arqueiro alvirrubro mandou para escanteio.

Cinco minutos depois, o Náutico responder, mas sem gol. Luiz Henrique chutou firme, mas o goleiro Ruan defendeu. O ataque pernambucano ainda tentou pegar o rebote, mas a defesa cortou e evitou tento vermelho e branco.

Segundo tempo

Já na segunda etapa da partida, o confronto melhorou em termos técnicos. Logo aos oito minutos, o Atlético-AC abriu o placar para a alegria da sua torcida. Depois de uma de passes, Eduardo chutou de pé direito, a redonda desviou na defesa alvirrubra e morreu nas redes do goleiro Bruno. 

Um minuto depois, mesmo sentindo o golpe, o Náutico se lançou ao ataque. Jobson recebeu, limpou para a perna esquerda e de fora da área deu uma bomba, assustando bastante o goleiro Ruan. A bola passou a meia altura no lado direito.

Minutos depois, após contra-ataque alvirrubro, o centroavante Ortigoza carregou, foi para cima da defesa do Atlético e viu um companheiro passando livre na direita. O atacante tentou dar o passe, mas a bola saiu fraca e ficou na defesa da equipe acreana.

Aos 34 minutos, Tarcísio, que entrou na vaga de Fernandinho, tentou o empate. Ele limpou a defesa e bateu de fora da área, mas o arqueiro Ruan espalmou para escanteio. Na cobrança, a bola até chegou em Lelê, mas o atacante estava impedido. 

E assim terminou o confronto. O Atlético segurou a vitória e confirmou mais uma derrota do Náutico. O time pernambucano continua sem vencer na Série C e amarga a lanterna do Grupo A da competição.  

Campeonato Brasileiro da Série C

Estádio Florestão

Atlético-AC: Ruan, Matheus (Araújo), João Marcus, Diego e Jeferson (Januário); Leandro (Wilson) e Kassio; Polaco; Eduardo, Rafael Barros e Neto. O técnico é Álvaro Miguéis. 

Náutico: Bruno, Rafael Ribeiro (Jobson), Breno, Camutanga e Tiago Costa; Negretti e Luiz Henrique; Jhonnatan (Júnior Timbó) e Fernandinho (Tarcísio); Lelê e Ortigoza. O técnico é Roberto Fernandes.

Arbitragem: Valdicleuson Silva da Costa

Assistentes: Inácio Barreto da Camara e Roberto Soares dos Santos Júnior

Gols: Eduardo    

No final da partida entre Santa Cruz e Atlético do Acre, neste domingo (22), um depoimento inusitado chamou atenção. O time acreano saiu do Arruda derrotado por 3x1 e o meia Polaco, em palavras sinceras, disse que o treinador do seu próprio time errou ao substitui-lo.

“A gente empatou o jogo na hora certa, o campo prejudicou muito, a gente sabe que a nossa equipe é veloz. Isso prejudicou muito. Acho que o professor também deu uma errada na substituição, não era para ter tirado o Eduardo e colocado um zagueiro. Os caras – jogadores do Santa Cruz – estavam cansados”, disse Polaco, em alusão ao treinador Álvaro Miguéis. A entrevista foi dada à Rádio Jornal.

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O Santa Cruz abriu o placar com Geovane ainda no primeiro tempo. Na segunda etapa, o Atlético empatou com Araújo, mas depois o time recifense marcou mais duas vezes, com Carlinhos Paraíba e Robert.

De fato o gramado prejudicou bastante os jogadores. A chuva que caiu no Recife deixou várias poças no piso do Arruda, impedindo os atletas de apresentarem um bom futebol. Com a vitória do Santa Cruz, o Tricolor ficou na terceira colocação do Grupo A, enquanto que o Atlético ocupa a sétima posição.  

 

Não bastasse a dificuldade que o Atlético Mineiro teve para eliminar o Atlético Acreano pela primeira fase da Copa do Brasil, um episódio marcou também negativamente a partida na Arena da Floresta, nesta quarta-feira (7). Durante a entrevista coletiva, ainda de cabeça quente, o técnico Oswaldo de Oliveira se irritou com um jornalista da Rádio Inconfidência, de Minas Gerais e chegou a tentar agredir o rapaz, sendo contido por funcionários do Galo. Na manhã seguinte, o clube decidiu vetar a entrada do profissional de imprensa na Cidade do Galo.

A decisão foi anunciada pelo diretor de futebol alvinegro, Alexandre Gallo, que confirmou que Léo Gomide não poderá entrar até 'segunda ordem'. Na coletiva pós jogo, Oswaldo não gostou da pergunta feita pelo repórter e os dois trocaram declarações mais fortes. Quando tudo parecia estar encerrado, o treinador afirma ter ouvido um palavrão e não conseguiu se controlar, partindo para cima do profissional.

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Em nota, publicada nesta quinta-feira (8), o comandante atleticano se desculpou pela postura, porém garante que Léo Gomide proferiu um palavrão e que esse é o motivo pelo qual foi barrado no Centro de Treinamento. Confira a publicação de Oswaldo de Oliveira na íntegra:

"Venho a público hoje para reconhecer meu erro e me desculpar pelo episódio infeliz acontecido na noite dessa quarta-feira. Estou no futebol há mais de quatro décadas e agradeço ainda correr em minha veia o sangue competitivo de um profissional, com muita gana de fazer com que as coisas deem certo sempre. É isso que me motiva a seguir no futebol, me empenhando ao máximo diariamente em busca das vitórias e, claro, títulos.

Ontem, após nossa classificação na Copa do Brasil, ouvi o maior desaforo de toda a minha carreira do jornalista Léo Gomide (impronunciável aqui publicamente). Ouso afirmar que, PROPORCIONALMENTE, nem da arquibancada havia recebido tamanho insulto, mesmo levando em conta toda a passionalidade do torcedor pelo seu clube do coração. Tenho testemunhas de tudo o que saiu da boca desse rapaz, não à toa o próprio Atlético proibiu sua entrada na Cidade do Galo, e podem ter certeza, não foi a meu pedido.

Como ser humano, especialmente sob estresse de um jogo complicado, reagi imediatamente para me defender. As palavras que ouvi me tiraram do sério, acabei me exaltando e, por conseguinte, tive uma reação irracional — a exemplo do repórter em questão — não condizente com a do profissional que sou e sempre fui.

Peço desculpas pelo incidente de ontem ao Atlético, clube que represento, à nossa imensa e fiel Massa Atleticana, e a todos os demais profissionais da imprensa, os quais tanto respeito, tenho carinho e admiração".

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