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Um dos protagonistas da temporada 2018 do Atlético-PR, o atacante Pablo voltou a brilhar na final da Copa Sul-Americana, na noite desta quarta-feira (12), na Arena da Baixada. Assim como aconteceu no jogo de ida, ele balançou as redes na partida da volta. E se tornou um dos artilheiros da competição. Ao fim da decisão, ele vibrou com a conquista e disse que encara o feito como uma coroação de sua trajetória de 12 anos no clube.

"É uma sensação indescritível, uma felicidade enorme. Eu tenho 12 anos de casa. Eu precisava disso, da conquista, o clube me ajudou e eu ajudei o clube", afirmou o jogador, artilheiro da equipe na temporada e principal goleador da Arena da Baixada desde a reforma para a Copa do Mundo de 2014. Já são 24 gols.

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Somente nesta Sul-Americana, foram cinco gols, que o deixaram na artilharia, dividida com o colombiano Nicolás Benedetti, do Deportivo Cali. E, por pouco, Pablo não ficou de fora das duas partidas da final. Ele se recuperou recentemente de uma lesão.

"Todo mundo sabe que fiz de tudo para jogar estes dois jogos. Só o pessoal que está no dia a dia, me ajudando sabe o que a gente passa. O departamento médico está de parabéns. Me colocaram para jogar e estou muito feliz com este título que está na história do clube. Temi não jogar, sim, mas eu tenho uma família que me dá total suporte, amigos que me apoiam muito."

A boa performance ao longo de 2018 gerou atenção por parte dos demais clubes do País. Pablo estaria no alvo do Flamengo para a próxima temporada. Mesmo ainda tendo contrato, o atacante afirmou nesta quarta que ainda vai conversar com a diretoria atleticana sobre o seu futuro. "Tenho contrato até 2021. A gente vai sentar e conversar, eu amo este clube", ponderou.

Outro destaque da final foi Raphael Veiga, que converteu um dos pênaltis nas cobranças ao fim do jogo. "Foi treinamento, tem que ser frio e ter responsabilidade. Treinamos bem e está todo mundo de parabéns", disse o jogador, que vai deixar o clube paranaense. "Vou voltar para o Palmeiras. Fiz o melhor que podia aqui e consegui sair daqui por cima."

Na celebração do título, o lateral Jonathan fez questão de lembrar dos jogadores que não puderam estar em campo nesta noite e também o técnico Fernando Diniz, substituído por Tiago Nunes em junho.

"Muitos jogadores que não estão aqui também fizeram parte desta conquista, como o Bruno Nazário [lesionado] e o Fernando Diniz. Também estão de parabéns. Este título é para a torcida, que não comemora um título tão importante há muitos anos", afirmou.

Os torcedores do Atlético-PR não foram os únicos que comemoraram o título da Copa Sul-Americana na vitória para cima do Junior Barranquilla nos pênaltis, após empate por 1 a 1 no tempo normal, na noite desta quarta-feira (12), na Arena da Baixada. A Chapecoense também festejou, pois acabou garantindo uma vaga no torneio na edição de 2019.

Após escapar do rebaixamento no Campeonato Brasileiro apenas na última rodada, a Chapecoense terminou na 14ª colocação, ficando uma abaixo de carimbar um lugar na Sul-Americana. No entanto, o título do Atlético-PR abriu uma vaga, já que o clube se garantiu na fase de grupos da Libertadores.

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Com isso, a Chapecoense volta a disputar o torneio, o qual conquistou em 2016, após a fatídica tragédia envolvendo o avião da LaMia. Além da equipe catarinense, os times brasileiros que disputarão a Sul-Americana em 2019 são: Botafogo, Santos, Bahia, Fluminense e Corinthians.

A Chapecoense não disputou o torneio nesta temporada, pois estava na Libertadores. No entanto, caiu logo na segunda fase preliminar ao ser derrotada pelo Nacional-URU nos dois jogos por 1 a 0.

Demorou 94 anos, mas o primeiro título internacional do Atlético-PR não poderia ser mais emocionante. Em uma decisão que teve de tudo nesta quarta-feira (12), o time rubro-negro derrotou o Junior Barranquilla nos pênaltis, após empate por 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, e ficou com a taça da Copa Sul-Americana diante de uma Arena da Baixada lotada.

Se abriu o placar e dominou no primeiro tempo, o Atlético-PR viu tudo dar errado a partir daí. O gol do empate no início da etapa final gerou um apagão na equipe, e o adversário passou a desperdiçar chance atrás de chance. O time paranaense perdeu dois de seus destaques por problemas físicos - Pablo e Nikão - e, na prorrogação, o Junior ainda desperdiçou um pênalti. O cenário era dos piores.

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Mas nada disso derrubou o Atlético-PR, que se fortaleceu. A decisão foi justamente para o fundamento em que o Junior mostrou dificuldade, as penalidades, e aí o time paranaense brilhou: converteu quatro de suas cinco cobranças e viu o adversário desperdiçar duas, explodindo a festa da torcida nas arquibancadas e deixando a taça na Arena da Baixada.

O Atlético-PR teve no início da partida a postura que dele se esperava: marcando por pressão e ocupando o campo de ataque. O primeiro chute foi aos cinco minutos, quando Nikão arriscou em cobrança de falta, Pablo desviou de cabeça e assustou Viera. A resposta do Junior veio aos 13, quando Barrera recebeu na meia-lua e jogou por cima.

Renan Lodi, também de fora da área, ainda tentou aos 23, mas o primeiro gol tinha que ser de Pablo. Ameaçado de não estar em campo por um problema físico, o destaque do Atlético-PR na temporada correspondeu aos 26, quando aproveitou sobra, tabelou com Raphael Veiga e finalizou com categoria, sem chances para o goleiro.

Intencionalmente ou não, o Atlético-PR alterou a postura com a vantagem e permitiu que o Junior crescesse. Se não conseguiu levar perigo efetivo ao gol de Santos, o time colombiano rondou a área e arrancou muitos cruzamentos, enquanto o adversário parecia afobado nas tentativas de puxar contra-ataques.

O intervalo veio em ótima hora para o Atlético-PR, que voltou com tudo. Com menos de um minuto do segundo tempo, a dupla quase funcionou novamente, com Raphael Veiga dando enfiada precisa para Pablo, que finalizou cruzado e só não marcou porque Viera voou para espalmar.

Mas parou por aí. O Junior voltou a tocar a bola, encontrou espaços pelo lado esquerdo e passou a assustar. Aos oito, Díaz parou em Santos. Pouco depois, Jonathan cedeu escanteio em novo ataque pelo setor. Na cobrança, Jeferson Gómez desviou e Teo Gutiérrez empatou aos 12 minutos.

O ímpeto atleticano se transformou em apatia, e o Junior encurralou o adversário. Aos 14, a defesa errou, e Cantillo ficou de frente para Santos, mas bateu muito mal. Cinco minutos mais tarde, Díaz, sempre pela esquerda, apareceu novamente e parou no goleiro. Aos 21, Teo Gutiérrez recebeu na meia-lua com muita liberdade e jogou rente à trave.

A torcida tentava empurrar, Pablo era o único que incomodava no ataque, mas o completo apagão do Atlético-PR transformou a euforia em murmúrios. A sorte era que o Junior não encontrava o caminho do gol. Barrera, aos 23, foi mais um a ficar de frente para Santos, mas jogou na rede pelo lado de fora.

Ainda que o ritmo tenha diminuído, o time colombiano seguiu dono do jogo até o apito final, que veio como um alento ao Atlético-PR. Novamente empurrado pela torcida e com Rony incomodando pela esquerda, os donos da casa equilibraram o duelo, mas a sensação era de que o Junior seguia superior.

Na etapa final da prorrogação, aos três minutos, Yony González aproveitou novamente espaço pela esquerda, foi acionado e derrubado por Santos: pênalti. Barrera foi para a cobrança, buscou o ângulo direito, mas isolou. Sem pernas, os dois times se mostraram satisfeitos com a decisão nos pênaltis.

Fuentes e Teo Gutiérrez perderam logo de cara para o Junior. Jonathan, Raphael Veiga e Bergson converteram para o Atlético-PR. Renan Lodi desperdiçou, mas Thiago Heleno marcou o gol que garantiu o título e escreveu um novo capítulo vitorioso na história do clube.

 

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO-PR 1 (4) X (3) 1 JUNIOR BARRANQUILLA

ATLÉTICO-PR - Santos; Jonathan, Thiago Heleno, Léo Pereira e Renan Lodi; Bruno Guimarães, Lucho González (Wellington) e Raphael Veiga; Nikão (Marcinho), Marcelo Cirino (Rony) e Pablo (Bergson). Técnico: Tiago Nunes.

JUNIOR BARRANQUILLA - Sebastián Viera; Piedrahita, Jeferson Gómez (Jonathan Ávila), Rafael Pérez e Gabriel Fuentes; Narváez, James Sánchez (Yony González), Cantillo e Barrera (Daniel Moreno); Luis Díaz e Teo Gutiérrez. Técnico: Julio Comesaña.

GOLS - Pablo, aos 26 minutos do primeiro tempo. Teo Gutiérrez, aos 12 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Roberto Tobar (Fifa/Chile).

CARTÕES AMARELOS - Jonathan, Wellington (Atlético-PR); Yony González, Narváez, Jeferson Gómez, Piedrahita (Junior Barranquilla).

RENDA - R$ 2.084.560,00.

PÚBLICO - 40.263 torcedores.

LOCAL - Arena da Baixada, em Curitiba (PR).

Uma vitória simples. É isso que separa o Atlético-PR de seu primeiro título internacional em 94 anos de história. A conquista nunca esteve tão perto, e os comandados de Tiago Nunes terão a chance de acabar com esse jejum nesta quarta-feira, quando recebem o Junior Barranquilla às 21h45, na Arena da Baixada, pela segunda partida da decisão da Copa Sul-Americana.

No confronto de ida, o time rubro-negro suportou a pressão do adversário no Estádio Metropolitano Roberto Meléndez, em Barranquilla, e arrancou o empate por 1 a 1. Com Pablo, abriu o placar no início do segundo tempo, mas sofreu a igualdade logo na sequência. Ainda viu o adversário desperdiçar um pênalti e o goleiro Santos sair de campo como um dos destaques da partida.

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Se Pablo marcou o único gol paranaense na quarta passada, sua presença em campo na grande decisão é um mistério. O jogador sofreu uma lesão na panturrilha direita ainda diante do Flamengo, pela última rodada do Brasileirão, atuou no sacrifício em Barranquilla e precisou ser substituído na etapa final.

No início desta semana, Pablo chegou a treinar com seus companheiros, mas Tiago Nunes não confirmou sua presença em campo. A tendência é que o treinador só anuncie os escalados momentos antes da partida. Se não tiver condições, o atacante deverá ser substituído por Bergson ou Rony.

O setor ofensivo, aliás, é a principal aposta do Atlético-PR para sair com a taça. No Brasileirão, o time rubro-negro teve o quarto melhor ataque, com 54 gols marcados. Raphael Veiga, Nikão e o próprio Pablo foram considerados os grandes responsáveis pela reação da equipe na competição.

Outro ponto forte da equipe é sua força na Arena da Baixada. Nas últimas 18 partidas em casa, entre todas as competições, são 15 vitórias, dois empates e apenas uma derrota, justamente na Sul-Americana, contra o Bahia. Na ocasião, porém, o time paranaense levou a melhor nos pênaltis e ficou com a vaga.

Do outro lado, o Junior Barranquilla também tem motivos para confiar. Um deles é o atual momento, já que chega embalado pela goleada por 4 a 1 aplicada sobre o Independiente Medellín, em casa, pela partida de ida do Campeonato Colombiano, que deixou o time a um passo da conquista nacional.

Além disso, o técnico Julio Comesaña contará com dois importantes reforços. O defensor Gabriel Fuentes e, principalmente, o atacante Teo Gutiérrez estão de volta após cumprirem suspensão no jogo de ida. O goleador chegou a ser dúvida por causa de um problema físico sofrido contra o Independiente Medellín, mas se recuperou e estará em campo.

Lucho González vai permanecer por mais um ano no Atlético Paranaense. Às vésperas da decisão da Copa Sul-Americana, a diretoria do clube rubro-negro anunciou nesta segunda-feira a renovação do contrato do veterano meia argentino, que passa a ter vínculo válido até 31 de dezembro de 2019.

O argentino, de 37 anos, está no Atlético-PR desde setembro de 2016. Desde então, Lucho González disputou 103 partidas pelo clube, com sete gols marcados, 41 vitórias, 31 empates e 31 derrotas. E vem sendo uma referência da equipe,

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Multicampeão, Lucho González já conquistou 24 títulos na sua carreira, sendo uma delas da Libertadores, de 2015, competição que disputou seis vezes. Nesta quarta-feira, então, vai jogar em busca da 25ª taça como profissional e da classificação para a sua sétima Libertadores.

Para isso, o Atlético-PR precisará vencer o Junior Barranquilla, quarta-feira, na Arena da Baixada, no jogo de volta da decisão da Copa Sul-Americana. A primeira partida, disputada na Colômbia, terminou empatada por 1 a 1.

Na manhã desta segunda, o elenco realizou o penúltimo treinamento antes da partida decisiva. No CT do Caju, os jogadores acompanharam vídeos preparados pela comissão técnica, além de terem realizado um trabalho tático, com o treinador Tiago Nunes realizando ajustes na escalação.

Na tarde desta terça, o elenco faz o último treino antes da partida decisiva. Mas esse trabalho ocorrerá na Arena da Baixada, palco da finalíssima da Sul-Americana.

Autor do gol do Atlético-PR no empate por 1 a 1 diante do Junior Barranquilla, nesta quarta-feira, na Colômbia, o atacante Pablo foi substituído aos 15 minutos da etapa complementar para dar lugar a Rony. Após o apito final, o jogador revelou ter jogado no sacrifício após sentir uma lesão na partida frente ao Flamengo, no último sábado, pela última rodada do Campeonato Brasileiro.

"Sofri uma lesão na partida contra o Flamengo e senti algo mais forte (contra o Junior Barranquilla). Passei por alguns exames aqui (na Colômbia) e consegui suportar bem em campo. Muito feliz pelo gol. Agora é iniciar o tratamento para jogar a final, pois é uma partida muito importante na história do clube", afirmou o atacante.

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O empate foi comemorado pelo clube paranaense, que viu o Junior Barranquilla perder um pênalti aos 27 minutos do segundo tempo. O resultado fez com que Pablo mostrasse otimismo para o duelo de volta, na próxima quarta-feira, na Arena da Baixada, em Curitiba.

"É um momento único em nossas vidas. Vamos fazer uma partida especial para o Atlético-PR e para todos nós. Esperamos em Curitiba conquistar um grande resultado e ser campeão", concluiu Pablo.

Com o empate por 1 a 1 na Colômbia, o Atlético-PR precisará vencer por qualquer placar para conquistar o seu primeiro título internacional na história. Outro empate, independente do número de gols, levará o jogo para a prorrogação e, se necessário, disputa por pênaltis.

O Atlético-PR conseguiu um bom resultado na primeira final da Copa Sul-Americana. Nesta quarta-feira, o time paranaense arrancou um empate por 1 a 1 contra o Junior Barranquilla, no estádio Metropolitano Roberto Meléndez, em Barranquilla, na Colômbia. O resultado deixa tudo em aberto para a partida decisiva da competição na semana que vem.

Na próxima quarta-feira, às 21h45, o Atlético-PR receberá os colombianos na Arena da Baixada, em Curitiba, e quem vencer será o campeão inédito - os dois times nunca haviam chegado à final da Copa Sul-Americana. O empate, seja qual for o placar, levará a decisão para uma prorrogação de 30 minutos e se a igualdade persistir, o título será decidido na disputa por pênaltis.

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O jogo teve dois tempos distintos. Por causa do calor em Barranquilla - o jogo começou às 19h45 no horário local -, os dois times preferiram se estudar nos primeiros minutos. O Junior Barranquilla, por jogar em casa, tentava ter mais posse de bola e buscava as pontas para fazer cruzamentos. O problema é que seu centroavante titular, Téo Gutíerrez, estava suspenso e a bola variavelmente era tirada com facilidade pela defesa brasileira.

Assim, somente um chute de Luis Díaz levou um certo perigo antes do intervalo. Depois, o jogo pegou fogo. Logo aos quatro minutos, o Atlético-PR abriu o placar. Em um lançamento para Nikão no meio de campo, Pablo avançou em velocidade. O passe do meia saiu para o atacante dominar, invadir a área e colocar a bola dentro da meta de Sebastián Vera.

Mas a alegria do Atlético-PR durou somente três minutos. Em uma bola na área atleticana, ela ficou viva, com tentativas de tirada de cabeça até que Jonathan recuo mal de cabeça. Yony González apareceu para mandar para o gol e empatar o duelo.

A partir daí, o jogo ficou elétrico e o Junior Barranquilla acelerou as jogadas ofensivas. O Atlético-PR buscava se defender para sair nos contra-ataques e uma falha de Rony, que havia entrado no lugar de Pablo, quase colocou tudo a perder. Aos 27 minutos, o atacante fez pênalti em Germán Gutiérrez. Na cobrança, Rafael Pérez encheu o pé no meio do gol e a bola bateu no travessão e foi para fora da área. A trave até balançou e o goleiro Santos nem se mexeu.

Até o final, o time colombiano pressionou e só conseguiu criar boas chances nos últimos minutos. Em duas delas, em chutes de Luis Ruiz e Jarlan Barrera, Santos fez defesas importantes e garantiu o empate em Barranquilla.

FICHA TÉCNICA

JUNIOR BARRANQUILLA 1 x 1 ATLÉTICO-PR

JUNIOR BARRANQUILLA - Sebastián Viera; Marlon Piedrahita, Jefferson Gómez, Rafael Pérez e Germán Gutiérrez; Luis Narváez (Sebastián Hernández), James Sánchez (Moreno), Víctor Cantillo e Jarlan Barrera; Yony González (Luis Ruiz) e Luis Díaz. Técnico: Julio Comesaña.

ATLÉTICO-PR - Santos; Jonathan, Thiago Heleno, Léo Pereira e Renan Lodi; Bruno Guimarães, Lucho González (Marcinho), Raphael Veiga (Wellington) e Nikão; Marcelo Cirino e Pablo (Rony). Técnico: Tiago Nunes.

GOLS - Pablo, aos 4, e Yony González, aos 7 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Thiago Heleno, Bruno Guimarães e Léo Pereira (Atlético-PR).

ÁRBITRO - Diego Haro (Fifa/Peru).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 33.795 pagantes (38.094 no total).

LOCAL - Estádio Metropolitano Roberto Meléndez, em Barranquilla (Colômbia).

Se no Campeonato Brasileiro o Atlético Paranaense tem apenas uma vitória como mandante, na Copa Sul-Americana a campanha é totalmente diferente. O time confirmou a boa fase como visitante no torneio continental ao derrotar o Fluminense por 2 a 0, nesta quarta-feira (28), e consequentemente carimbar a vaga para a decisão.

O zagueiro Thiago Heleno comemorou a classificação. "Sabemos da responsabilidade de carregar a camisa do Atlético Paranaense. Fizemos uma grande partida, conseguimos nos impor contra o Fluminense e conquistar um grande resultado. Agora é descansar e começar a pensar na final", comentou.

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O Atlético-PR tem quatro vitórias em cinco jogos disputados longe de casa na Sul-Americana. A única derrota ocorreu na primeira fase, para o Newell's Old Boys, da Argentina, por 2 a 1. No entanto, classificou por ter vencido em casa por 3 a 0. Nas demais partidas, levou a melhor, contra: Peñarol (4 a 1), Caracas (2 a 0), Bahia (1 a 0) e Fluminense (2 a 0).

Com a vaga assegurada, o Atlético-PR aguarda o duelo entre os colombianos Junior Barranquilla e Santa Fe para conhecer seu adversário na decisão da Sul-Americana. O primeiro venceu fora de casa por 2 a 0, podendo assim perder por até um gol de diferença para avançar nesta quinta-feira.

O técnico Tiago Nunes também se mostrou satisfeito e agradeceu a todos. "Fico com o sentimento de satisfação pelo objetivo alcançado, mas ainda temos que focar completamente na decisão. Este título vai ser importante para o clube e depois para todos nós, da comissão técnica e do elenco", revelou.

Antes da final, porém, o time paranaense tem um compromisso diante do Flamengo, no sábado, às 19h, no Maracanã. O Atlético pode entrar no G6 em caso de vitória, combinado com uma derrota do Atlético-MG para o Botafogo no Independência.

"Temos que aproveitar o momento para comemorar. No sábado temos um jogo importante contra o Flamengo. Queremos conquistar a vaga na Libertadores via Campeonato Brasileiro para depois pensar nos dois jogos da final", completou Pablo.

O atacante ainda exaltou torcida, que compareceu em peso no Maracanã. "Eles são fantásticos. Sou suspeito para falar, porque tenho 12 anos do Atlético. Tenho grandes amigos lá no meio da torcida. Felicidade enorme. Espero eles na Colômbia, pois fazem a diferença", concluiu.

Houve muita comemoração ainda no gramado, mas a festa continuou nos vestiários. O técnico Tiago Nunes tentou conter a euforia e adiantou que deve escalar a força máxima diante do Flamengo. Com uma ressalva. "Fizemos um jogo muito duro nesta noite. Vamos avaliar com calma a condição física de todos. Quem tiver condições vai ser escalado", prometeu.

A delegação vai continuar no Rio e fará um treino regenerativo na tarde desta quinta-feira.

O Atlético-PR está pronto para avançar à final da Copa Sul-Americana. Quem garante é o lateral-esquerdo Renan Lodi, que diz que a equipe está preparada para fazer uma boa partida contra o Fluminense, nesta quarta-feira, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, e assegurar a vaga depois da vitória por 2 a 0 na ida, em Curitiba, há três semanas.

"Será um jogo muito difícil. Sabemos da qualidade do time do Fluminense. Eles estão passando por um momento complicado internamente. Mas nós estamos preparados", disse Renan Lodi, em entrevista coletiva nesta terça-feira. "Até uns 15 minutos do primeiro tempo, a equipe deles vai se atirar. Temos que estar preparados para as situações que acontecerem. Sabemos também que teremos contra-ataques", concluiu.

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O jogador de 20 anos foi um dos destaques na vitória na Arena da Baixada. Ele marcou o primeiro gol, no primeiro tempo, e deu a assistência para Rony balançar redes, na etapa final. "É um dos momentos mais importantes da minha vida. Venho em uma crescente muito boa. Fiquei feliz também pelo primeiro jogo, em Curitiba. É um jogo que vou guardar. Amanhã (quarta-feira), tenho que provar. Senão, não vai adiantar em nada o que eu fiz lá", destacou.

No Rio de Janeiro desde a noite de segunda-feira, o elenco do Atlético-PR esteve nesta terça no Maracanã para fazer o reconhecimento do gramado. Pouco tempo depois, foi ao estádio do Engenhão para o último treinamento antes da partida contra o Fluminense. O técnico Tiago Nunes focou em um trabalho tático e fez ajustes. Bolas paradas também ganharam destaque.

Após ter vencido o primeiro jogo por 2 a 0, o Atlético-PR pode perder por 1 a 0 para avançar à final. Caso marque um gol, pode ser derrotado por até dois gols de diferença. Se o placar de Curitiba se repetir, desta vez para o Fluminense, a decisão da vaga irá para a disputa por pênaltis.

A provável escalação para esta quarta-feira é: Santos; Jonathan, Léo Pereira, Thiago Heleno e Renan Lodi; Wellington, Lucho González e Raphael Veiga; Marcelo Cirino, Nikão e Pablo.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta terça-feira as datas e os horários da 38.ª e última rodada do Campeonato Brasileiro, inicialmente toda marcada para este domingo, às 17 horas (de Brasília). Para resolver um impasse criado com os jogos de Flamengo e Fluminense no mesmo dia e local - o estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro -, a entidade resolveu antecipar duas partidas para este sábado, às 19 horas. Uma delas é a do clube rubro-negro contra o Atlético-PR, que briga com o Atlético-MG pela última vaga na próxima edição da Copa Libertadores. Sendo assim, o duelo dos mineiros contra o Botafogo também foi antecipado.

Com 56 pontos, o Atlético-MG ocupa a sexta colocação, fechando o grupo de classificação à Libertadores. Para se garantir na fase preliminar da competição continental, o time mineiro recebe o Botafogo no estádio Independência, em Belo Horizonte, precisando de uma vitória para não depender do que o Atlético-PR, em sétimo com 54, fizer contra o Flamengo, no Maracanã. Caso empatem em pontos, o clube de Curitiba levará vantagem nos critérios de desempate.

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Para domingo, a CBF manteve os oito jogos restantes da rodada às 17 horas. Três deles não terão qualquer influência no que resta de disputa no campeonato após a conquista do título antecipado pelo Palmeiras: rebaixamento, briga pelo G-4 - que garante lugar direto na fase de grupos da Libertadores - e vagas na Copa Sul-Americana. São eles: Palmeiras x Vitória, em São Paulo; Paraná x Internacional, em Curitiba; e Bahia x Cruzeiro, em Salvador.

Quatro confrontos deste domingo valem pela briga para fugir da queda à Série B - Paraná e Vitória já caíram e faltam duas vagas. Um deles é o confronto direto entre Fluminense e América-MG, no Maracanã. Com 40 pontos, o time mineiro está na zona da degola, assim como o Sport, que tem 39 e recebe o Santos, no estádio da Ilha do Retiro, no Recife. Os cariocas precisam apenas de um empate para se livrarem.

Fora da zona de rebaixamento e dependendo apenas de suas forças, o Vasco viaja até Fortaleza para enfrentar o Ceará, na Arena Castelão, e a Chapecoense recebe o São Paulo, na Arena Condá, em Chapecó (SC). Este duelo em Santa Catarina vale muito para o time paulista, que disputa contra o Grêmio um lugar no G-4. Ambos estão com 63 pontos e o clube gaúcho, que joga em casa contra o Corinthians, leva vantagem nos critérios de desempate.

Para a Sul-Americana, seis vagas são garantidas via Brasileirão. Quatro delas já estão preenchidas por Botafogo, Santos, Bahia e quem perder a briga entre Atlético-PR e Atlético-MG. As duas restantes são disputadas por Corinthians, Ceará, Fluminense, Vasco, Chapecoense e América-MG.

De olho na vaga na final da Copa Sul-Americana e com um time reserva, o Atlético Paranaense deixou de fazer história no Campeonato Brasileiro ao empatar com o Ceará por 2 a 2, neste domingo (25), na Arena da Baixada pela 37.ª rodada. Com isso, perdeu a chance de entrar na zona de classificação à Copa Libertadores, o G6, ficando em sétimo lugar, com 54 pontos. Além de não alcançar o recorde de maior número de vitórias seguidas em casa na era dos pontos corridos.

O Atlético-PR parou em 12 triunfos, ficando igualado ao Santos na temporada 2015 e o Atlético-MG em 2016, além do Palmeiras em 2018. O Ceará comemorou muito o ponto conquistado fora de casa, atingindo os 43 pontos e quase se livrando da ameaça de rebaixamento.

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O técnico Tiago Nunes já tinha avisado que usaria um time misto neste jogo, mas surpreendeu ao escalar somente reservas no Atlético-PR. O Ceará manteve sua seriedade, tanto que o técnico Lisca confirmou a formação com três zagueiros e dois atacantes.

O visitante se deu melhor, porque tinha uma defesa bastante compacta e não permitia as infiltrações do Atlético-PR. Além disso, com a posse de bola no meio-campo, mantinha o jogo sob controle. Até Tiago Nunes gritou no seu banco de que "o Ceará estava gostando do jogo". Logo aos oito minutos, Lisca perdeu o zagueiro Tiago Nunes machucado, mas a entrada de Luiz Otávio manteve o mesmo esquema.

O visitante abriu o placar aos 25 minutos. Zé Ivaldo perdeu a bola na linha do meio-campo. Em dois toques, a bola ficou com Ricardinho pelo lado direito. Ele teve tempo para levantar bem alto para o outro lado, onde Leandro Carvalho bateu de sem pulo e cruzado: um golaço. Já o Atlético-PR decepcionou. Em oito finalizações, só duas chegaram nas mãos do goleiro Éverson. Faltou pontaria.

No intervalo, Tiago Nunes cobrou mais disposição, alegando que o mau futebol não seria por falta de entrosamento. Deu certo, porque o time voltou com outra disposição. Empatou logo aos sete minutos. Após levantamento, o zagueiro Valdo se esticou para cortar, mas a bola sobrou para o chute colocado de Marcinho.

Na pressão, saiu o segundo gol, aos 12 minutos. Após cobrança de escanteio na direção da primeira trave, Rony desviou de calcanhar e a bola sobrou na pequena área para Lucho González só completar. Os dois jogadores que entraram no intervalo nas vagas de Marcelo Cirino e Bruno Guimarães - Rony e Lucho - participaram do gol da virada.

Atrás no placar, Lisca abriu mão de seu esquema defensivo. Aos 18 minutos, tirou o zagueiro Valdo para a entrada do atacante Felipe Azevedo. O Ceará melhorou ofensivamente. Aos 29 minutos, após levantamento e desvio de Bergson de cabeça, a bola tocou no pé da trave. Seria um gol contra.

A melhor chance saiu na sequência. Aos 30, Wecley entrou no lugar do meia Ricardinho e no seu primeiro lance foi agarrado por Camacho entro da área: pênalti. Na cobrança de Richardson, o goleiro Felipe Alves saltou bem do lado esquerdo e espalmou. E a defesa aliviou.

O Ceará empatou aos 37 minutos. Após erro na saída de bola, Felipe Jonatan foi até a linha de fundo e cruzou para trás. Wescley bateu de chapa no alto, deixando tudo igual. Aos 42, Bergson ainda fez o terceiro gol, mas a bola tocou em seu braço e o lance acabou sendo anulado. Aos 47 minutos, em um contra-ataque, Richardson saiu livre na frente de Felipe Alves, mas tocou para fora.

Na última rodada, o Atlético-PR vai enfrentar o Flamengo, domingo, no Maracanã. Antes, quarta-feira, também no Rio, fará o jogo de volta da semifinal da Copa Sul-Americana contra o Fluminense. Leva a vantagem de ter vencido em casa por 2 a 0 e pode perder por um gol para avançar à final. O Ceará vai se despedir da temporada em casa diante do Vasco, no domingo.

FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO-PR 2 X 2 CEARÁ

ATLÉTICO-PR - Felipe Alves; Diego Ferreira, Wanderson, Zé Ivaldo e Márcio Azevedo; Bruno Guimarães (Lucho González), Camacho, Matheus Rossetto (Nikão) e Marcinho; Marcelo Cirino (Rony) e Bergson. Técnico: Tiago Nunes.

CEARÁ - Éverson; Tiago Alves (Luiz Otávio), Valdo (Felipe Azevedo) e Eduardo Brock; Samuel Xavier, Richardson, Juninho, Ricardinho (Wescley) e Felipe Jonatan; Leandro Carvalho e Arthur. Técnico: Lisca.

GOLS - Leandro Carvalho, aos 25 minutos do primeiro tempo. Marcinho, aos sete, Lucho, González, aos 12, e Wescley, aos 37 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Leandro Bizzio Marinho (SP).

CARTÕES AMARELOS Camacho, Bergson e Rony (Atlético-PR). Juninho, Leandro Carvalho, Éverson e Wescley (Ceará).

RENDA - R$ 191.850,00

PÚBLICO - 9.632 pagantes (11.059 torcedores)

LOCAL - Arena da Baixada, em Curitiba (PR).

O cenário parecia montado para uma vitória memorável do Vasco nesta quarta-feira. Diante de São Januário com ótimo público, o time superou dois desfalques por lesão no primeiro tempo para sair na frente e dar um alento à torcida na luta contra o rebaixamento. Mas isso durou até os 49 minutos do segundo tempo. No último lance da partida, o Atlético-PR arrancou o empate por 1 a 1, calou o estádio e manteve o adversário em situação preocupante.

O resultado levou o Vasco a 39 pontos, ainda correndo muitos riscos de descenso. No sábado, o time carioca tem confronto direto decisivo com o Corinthians, em São Paulo. Já o Atlético-PR subiu para 47 pontos, ainda na briga por uma vaga na Libertadores. Também no sábado, visita o desesperado Vitória em Salvador.

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Sem Maxi López e Yago Pikachu, Valentim escalou um trio de ataque formado por Kelvin, Andrés Ríos e Rildo. No embalo deste esquema mais ofensivo, e no ritmo da festa nas arquibancadas, o time pressionou no início. Aos 13, criou seu primeiro grande momento em cruzamento de Rildo para o baixinho Kelvin, que apareceu completamente sozinho, mas, sem cacoete de cabeceador, jogou em cima de Santos.

O Atlético-PR parecia assustado e tratou de pressionar a saída de bola do Vasco para tentar neutralizar o adversário. Assim, criou bom momento aos 16, em erro de Henríquez. Mas o time da casa era amplamente superior e teria grande chance três minutos depois. Thiago Galhardo tabelou pelo meio e deu enfiada perfeita para Rildo, que apareceu nas costas de Jonathan, de frente para o goleiro, e jogou para fora.

O Vasco não conseguiria manter o ritmo alucinante e permitiu a reação do Atlético-PR. A ansiedade dos anfitriões foi prejudicando o time, o apoio da torcida virou reclamação e os visitantes passaram a dominar. Não bastasse o cenário adverso, Valentim ainda perdeu Ramon e Rildo, lesionados.

O jogo virou completamente e o Atlético-PR foi para o intervalo lamentando não ter aberto o placar, após ótima chance com Marcelo Cirino e finalização de longe de Wellington, que Fernando Miguel espalmou. Na volta do vestiário, porém, o Vasco se reencontrou e surpreendeu o adversário com uma postura novamente ofensiva.

O que se viu, então, foi uma partida aberta. O Vasco assustou aos cinco, após indecisão de Santos e Thiago Heleno que Andrés Ríos aproveitou, mas o Atlético-PR respondeu aos nove, com linda finalização de Pablo, que acertou a trave. Léo Pereira, em lance semelhante, ainda parou em Fernando Miguel.

Desta vez, porém, o Vasco soube controlar a reação do adversário e manteve-se em cima, quase sempre atacando pela direita. Por ali, Kelvin exigiu linda defesa de Santos aos 15. Dois minutos mais tarde, Thiago Galhardo avançou pelo setor e cruzou, Thiago Heleno tentou cortar de calcanhar e quase marcou contra.

E foi de um escanteio da direita que surgiu o primeiro gol vascaíno. Willian Maranhão aproveitou a sobra e colocou a bola para a área, onde Andrés Ríos foi atropelado por Pablo no domínio. O árbitro marcou pênalti, que Thiago Galhardo cobrou no meio do gol para marcar, aos 21.

O Atlético-PR imediatamente se lançou à frente e assustou com Pablo, em belo chute da entrada da área. O time visitante pressionou, buscou o empate, mas parava na retranca do Vasco, que ainda teve grandes chances em contra-ataques. Thiago Galhardo e Ríos finalizaram em cima de Santos.

Mas o time carioca recuou demais e seria punido por isso. Aos 49 minutos do segundo tempo, no último lance da partida, Renan Lodi colocou a bola na área, a zaga furou e Pablo ficou com a sobra. Na hora da finalização, foi travado, mas Léo Pereira bateu para o gol vazio.

FICHA TÉCNICA:

VASCO 1 X 1 ATLÉTICO-PR

VASCO - Fernando Miguel; Raul, Henríquez, Leandro Castán e Ramon (Henrique); Willian Maranhão, Andrey e Thiago Galhardo; Kelvin (Desábato), Rildo (Giovanni Augusto) e Andrés Ríos. Técnico: Alberto Valentim.

ATLÉTICO-PR - Santos; Jonathan (Marcinho), Léo Pereira, Thiago Heleno e Renan Lodi; Wellington, Lucho González (Bruno Guimarães) e Raphael Veiga; Nikão, Marcelo Cirino (Rony) e Pablo. Técnico: Tiago Nunes.

GOLS - Thiago Galhardo, aos 21, e Léo Pereira, aos 49 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Leandro Pedro Vuaden (RS).

CARTÃO AMARELO - Willian Maranhão (Vasco).

RENDA - R$ 306.340,00.

PÚBLICO - 20.212 pagantes (20.917 torcedores).

LOCAL - Estádio de São Januário, no Rio (RJ).

O Atlético-PR saiu na frente do Bahia no confronto brasileiro nas quartas de final da Copa Sul-Americana. Mesmo jogando na Arena Fonte Nova, em Salvador, venceu a partida de ida por 1 a 0. O jogo ficou marcado por dois gols do Bahia anulados pelo árbitro de vídeo (VAR, na sigla em inglês), sendo o primeiro com decisão contestável.

A partida de volta, na próxima quarta-feira (31), às 21h45, será disputada na Arena da Baixada, em Curitiba (PR). O Atlético joga pelo empate, enquanto o Bahia precisa de qualquer vitória diferente do 1 a 0, único resultado que leva a decisão para os pênaltis.

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O jogo começou truncado e com muita disputa no meio de campo até que, aos 26 minutos, o árbitro de vídeo causou polêmica. Após bate-rebate na área, Clayton completou para o fundo do gol de voleio. O árbitro argentino Fernando Rapallini consultou o VAR e, quatro minutos depois da bola ter estufado as redes, anulou o gol do Bahia anotando lance perigoso do atacante, em decisão bastante contestada pelo time da casa.

O Atlético também teve boa chance, já aos 45 minutos do primeiro tempo. Pablo cruzou e Lucho González bateu bonito, exigindo grande defesa do goleiro Douglas Friedrich.

Logo no primeiro minuto da segunda etapa, mais um gol anulado do Bahia. Nino Paraíba cruzou e Ramires completou para o gol. O VAR entrou em ação novamente e, desta vez, o árbitro de campo nem precisou rever o lance para marcar impedimento.

O time da casa seguiu melhor, mas sofreu um castigo. Justamente no momento em que mais pressionava, aos 21 minutos, Pablo aproveitou lançamento longo e acertou um uma bomba para colocar o Atlético na frente.

Nos minutos finais, o Bahia tentou voltar a pressionar, mas não conseguiu ter a mesma intensidade. O Atlético administrou a vantagem e controlou o jogo até o apito final, garantindo boa vantagem na briga pela classificação.

Antes do novo confronto, no final de semana, eles vão jogar pelo Campeonato Brasileiro no sábado à noite. O Bahia vai pegar o Corinthians, em São Paulo, às 19 horas, enquanto o Atlético-PR vai receber o Botafogo, às 21 horas.

FICHA TÉCNICA:

BAHIA 0 x 1 ATLÉTICO-PR

BAHIA - Douglas Friedrich; Nino Paraíba, Jackson, Lucas Fonseca e Paulinho; Gregore, Elton (Vinícius), Ramires e Zé Rafael; Clayton (Marco Antônio) e Edigar Junio (Júnior Brumado). Técnico: Enderson Moreira.

ATLÉTICO-PR - Santos; Jonathan, Paulo André, Léo Pereira e Renan Lodi; Wellington, Lucho González (Bruno Guimarães), Nikão e Raphael Veiga (Rony); Marcelo Cirino (Thiago Heleno) e Pablo. Técnico: Tiago Nunes.

GOL - Pablo, aos 21 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Junior Brumado (Bahia); Leo Pereira, Lucho González, Marcelo Cirino e Pablo (Atlético-PR).

ÁRBITRO - Fernando Rapallini (Argentina).

RENDA - R$ 528.527,00.

PÚBLICO - 23.641 pagantes.

LOCAL - Arena Fonte Nova, em Salvador (BA).

"Não é mole, não! Eu tô cansado de time amarelão". "Ah, mas que saudade quando o São Paulo jogava com vontade". Esses foram alguns gritos de protestos da torcida do São Paulo durante o empate por 0 a 0 contra o Atlético-PR, neste sábado, no estádio do Morumbi, na capital paulista, pela 30.ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O time, que liderou boa parte da competição, continua em queda livre. Com o resultado deste sábado, o São Paulo chegou ao sexto jogo seguido sem vitória. O último triunfo foi no dia 8 de setembro, quando bateu o Bahia também como mandante.

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O São Paulo é o quarto colocado do Nacional, com 53 pontos. A distância para o líder Palmeiras (que enfrenta o Ceará, neste domingo, na capital paulista) pode aumentar para nove. O Atlético-PR ocupa a oitava posição, com 40 pontos, e ainda sonha com uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores.

Nem mesmo as mudanças do técnico uruguaio Diego Aguirre foram capazes de fazer o São Paulo voltar a jogar bem. Com Nenê e Jucilei no banco de reservas, o time não começou bem na partida. O Atlético-PR tinha mais posse de bola e conseguia evitar uma possível pressão dos donos da casa. A primeira e única boa chance dos paulistas na etapa inicial veio apenas aos 20 minutos. Gonzalo Carneiro fez ótima jogada pela esquerda e cruzou para Diego Souza, sozinho, cabecear no travessão.

Mesmo jogando em casa, o São Paulo não conseguia se impor. A equipe tentava jogar no erro do adversário, mas a estratégia não dava certo. Foi o Atlético-PR quem ditou o ritmo da partida nos primeiros 45 minutos.

O São Paulo voltou do intervalo um pouco melhor. O time subiu a marcação e passou a jogar mais no campo de ataque. Por muito pouco não abriu o placar aos oito minutos. O goleiro Santos evitou o gol duas vezes. Primeiro na cabeçada de Bruno Alves e depois no arremate de Gonzalo Carneiro.

Ao sair mais para o jogo, o São Paulo deu espaço ao adversário e passou a correr riscos na defesa. Em duas oportunidades, o Atlético-PR esteve muito perto de fazer o gol com Pablo. Aos 28, o atacante acertou o travessão e, no minuto seguinte, chutou por cima. A resposta veio aos 33 no arremate de Nenê, que desviou em Paulo André e bateu na trave.

O time, no entanto, parou neste lance. Nos minutos finais, o São Paulo passou a jogar de forma desorganizada e só não foi derrotado porque o Atlético-PR falhou nas finalizações.

FICHA TÉCNICA

SÃO PAULO 0 x 0 ATLÉTICO-PR

SÃO PAULO - Jean; Araruna (Liziero), Arboleda, Bruno Alves e Edimar; Luan, Hudson, Joao Rojas e Reinaldo; Carneiro (Tréllez) e Diego Souza (Nenê). Técnico: Diego Aguirre.

ATLÉTICO-PR - Santos; Jonathan, Paulo André, Léo Pereira e Renan Lodi; Wellington, Bruno Guimarães e Raphael Veiga (Lucho González); Marcelo Cirino (Marcinho), Pablo e Nikão. Técnico: Tiago Nunes.

CARTÕES AMARELOS - Edimar e Nenê (São Paulo); Santos e Nikão (Atlético-PR).

ÁRBITRO - Péricles Bassols Pegado Cortez (PE).

RENDA - R$ 495.527,00.

PÚBLICO - 13.053 pagantes.

LOCAL - Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP).

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) definiu nesta sexta-feira a punição ao Atlético-PR por manifestação política em uma partida do Campeonato Brasileiro. O clube foi multado em R$ 70 mil devido à ação na qual expressou apoio ao candidato a presidência do Brasil Jair Bolsonaro antes da partida diante do América-MG, na Arena da Baixada.

No último dia 6, véspera do primeiro turno das eleições, os jogadores do Atlético-PR entraram em campo com uma camiseta amarela com os dizeres: "Vamos todos juntos por amor ao Brasil", em alusão ao presidenciável Jair Bolsonaro, do PSL. Somente o zagueiro Paulo André, que já havia se posicionado contra o candidato nas redes sociais, se recusou a vestir a peça.

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De acordo com o STJD, com a ação, o clube paranaense descumpriu o Regulamento Geral das Competições. Pesou contra o Atlético-PR o fato de a diretoria ter consultado a CBF na véspera da partida sobre a possibilidade de usar a camiseta e ter o pedido negado.

"O Atlético-PR deveria ter precaução. O pedido foi indeferido. Entendo por condenar por descumprir um ofício da CBF", avaliou o auditor Eduardo de Mello. "Temos que ter em mente que pessoas estão morrendo por questões políticas. Não posso entender que aquela manifestação política é boa e correta", completou o auditor José Nascimento.

Em julho, o STJD puniu o Atlético-PR pelo uso de um telefone celular em campo pelo goleiro Santos, alegando ser parte de campanha para conscientização contra o uso do aparelho no trânsito. À época, os paranaenses sequer procuraram a CBF para pedir autorização e acabaram multados em R$ 50 mil.

Nesta sexta-feira (19), o Atlético Paranaense irá a julgamento no STJD por manifestação política antes das eleições. Na partida contra o América-MG, pelo Brasileirão, os jogadores do clube entraram em campo com uma camiseta amarela com o texto "#Vamos todos juntos por amor ao Brasil".

O clube é acusado pela procuradoria do STJD de infringir o terceiro parágrafo do artigo 4º, do Regulamento Geral de Competições (RGC), por ter realizado o ato sem a autorização da CBF.

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Através das redes sociais, o presidente do Atlético-PR, Mario celso Petraglia disse que a manifestação era apartidaria. No entanto, para a procuradoria, houve intenção direta do clube em violar a regra do RGC. O apoio informal foi o motivo que fez o zagueiro Paulo André se recusar a exibir a camisa.

O Atlético Paranaense já é reincidente disciplinar, por ter recebido uma punição antes devido à ação de marketing não autorizada com o goleiro Santos, que entrou com um celular em campo.

Por Thiago Herminio

O Sport perdeu mais uma no Campeonato Brasileiro. Desta vez, o placar foi de 4 x 0 para o Atlético-PR, na Arena da Baixada, no último domingo (14). Em entrevista coletiva concedida depois da partida, o técnico Milton Mendes assumiu a responsabilidade da derrota. 

"Os jogadores tentaram. Eles fizeram o melhor. A responsabilidade é minha. Assumo completamente. Os jogadores estão tentando dar o melhor. Espero que rapidamente a gente consiga levantar o astral. Eu estou com eles sempre e até o fim", disse. 

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Mesmo depois de uma derrota significativa, o treinador Milton Mendes afirmou que seguirá focado enquanto houver chances de permanência na primeira divisão. "Podemos melhorar. É importante estarmos tranquilos e errar o menos possível. O cálculo é feito jogo a jogo e não vou mudar isso. Se fizermos nossa parte nós nos manteremos na Série A. Temos nove jogos e temos, pelo menos, que ganhar 15 pontos. O importante é estarmos bem e focados para buscarmos nosso objetivo. E isso é possível". 

A próxima partida do Sport na Série A será no sábado (20), às 19h, na Ilha do Retiro, contra o Vasco. A equipe carioca está na 13ª colocação e a sete pontos do à frente do Leão. 

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A partida contra o Atlético-PR neste domingo (14), às 19h, na Arena da Baixada, será a terceira do técnico Milton Mendes no comando do Sport. E pela terceira vez, a braçadeira de capitão terá um novo dono. Os primeiros capitães da equipe foram o goleiro Magrão e o meia Marlone. Desta vez, o dono da braçadeira será o meia Michel Bastos.

Para Milton Mendes, o rodízio é uma forma de dividir as responsabilidades entre o elenco. "Todos que aqui estão têm importância e devem exercitar os seus papéis de liderança. Nesse momento, precisamos de todos se incentivando mutuamente. Um convocando o outro para dar o seu melhor. Nós não temos apenas um capitão", explicou.

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Depois de vencer o Internacional, na Ilha do Retiro, o Sport teve uma semana completa de treinamentos visando o Atlético-PR. O confronto será no domingo (14), às 19h, na Arena da Baixada. Em entrevista coletiva antes de seguir viagem para Curitiba, o técnico Milton Mendes falou sobre os perigos da partida.

"Temos que ter todos os cuidados. O Atlético-PR é uma equipe que se defende bem, pressiona alto, e é por ai que pode ser proveitoso para nós. É uma equipe perigosa, tem vários jogadores bons. Nós sabemos como eles jogam, então temos que tentar não deixar eles fazerem o que eles têm de melhor e tentar usar o que eles tem de não tão bom", afirmou.

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Milton Mendes ainda avaliou como positiva a preparação da equipe para o jogo. "Nós tivemos uma semana boa, tranquila, com condições de fazer muita coisa. Nosso papel é dar tranquilidade aos jogadores e mostrar qual é o caminho, e assim estamos fazendo. Estamos preparados para ter consistência defensiva e ir atrás do nosso objetivo".

Depois de vencer o Internacional na Ilha do Retiro, o Sport quer continuar tendo bons resultados na Série A. Para isso, o Leão precisa bater o Atlético-PR, seu próximo adversário no domingo (14), às 19h, na Arena da Baixada. Para o volante Marcão, a palavra-chave para se dar bem na 29ª rodada é: doação. 

"A vitória foi importante pela forma que foi conquistada. Mostra que estamos no caminho certo. Mas se quisermos sair de Curitiba com um bom resultado, sabemos que temos que nos doar ainda mais. Precisamos suar ainda mais. É com esse espírito e entrega que vamos arrancar no campeonato para deixar a zona do rebaixamento o quanto antes", disse. 

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Com alguns atletas cumprindo e suspensão, o técnico Milton Mendes não poderá repetir a mesma equipe que jogou diante do Inter. Para Marcão, as mudanças não irão prejudicar o Sport. Segundo ele, o grupo rubro-negro é muito bem qualificado. 

"O Sport tem um elenco forte. Quem entra está preparado e em condições para substituir à altura quem vinha jogando. Vamos trabalhar pesado durante a semana para chegar na Arena da Baixada e fazer tudo aquilo que o professor nos pediu", encerrou. 

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