Tópicos | ato 15 de março

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, usou o Twitter nesta quarta-feira (26) para comentar o movimento contra o Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal que está sendo promovido por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). 

Gilmar Mendes defendeu a harmonia e o respeito entre os poderes independente dos governantes. A fala do ministro é publicada um dia depois da informação de que Bolsonaro compartilhou, por meio de um aplicativo de mensagens, o vídeo oficial do ato do dia 15 de março. 

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A polêmica manifestação pró-Bolsonaro continua rendendo. Dessa vez, o general e  deputado federal Roberto Paternelli (PSL-SP) desautorizou o uso da sua imagem na veiculação da convocação do ato. A imagem, a qual o general aparece fardado foi colocada ao lado das fotos dos também militares, o ministro Augusto Heleno, do vice-presidente Hamilton Mourão e de  Mário Araújo, secretário de Segurança de Minas Gerais. A informação é do Estado de São Paulo. 

A imagem usada como forma de propaganda foi divulgada nas redes sociais juntamente com um texto que pede a saída de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, respectivamente, ambos do DEM.

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Ao jornal, Paternelli disse que sua imagem foi utilizada de forma indevida e que a campanha 'Fora Maia e Alcolumbre' é imprópria. 

"As Forças Armadas pertencem ao Estado e não são partidárias. Ninguém me pediu para usar minha imagem. 'Fora Maia e Alcolumbre' é impróprio assim como 'fora Bolsonaro', declarou.

Para o general, esse tipo de manifestação contra o Congresso e o STF, assim como contra Bolsonaro, não é boa para o país. Paternelli completou que o momento seria de os lados se concentrarem na votação das reformas administrativa e tributária, bem como o projeto de mineração nas terras indígenas.

Sobre o presidente Bolsonaro ter divulgado o vídeo, Roberto Paternelli não quis se pronunciar. "Só ele pode responder isso", afirmou. 

A Quarta-feira de Cinzas amanheceu dividida nas redes sociais entre os grupos pró e contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Um ato em defesa do presidente está marcado para o dia 15 de março e, no Twitter, a hashtag '#EuApoioBolsonaro' está impulsionando o protesto. 

O movimento teve início após a oposição pedir o impeachment de Bolsonaro depois dele divulgar, no WhatsApp, a convocação da manifestação que também é anti-Congresso. 

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Com o intuito de divulgar a manifestação, internautas estão publicando em apoio ao governo.

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Ainda na manhã de hoje, Bolsonaro disse no Twitter que a troca de mensagens são "de cunho pessoal", mas não esclareceu sobre a informação veiculada na imprensa de que ele teria usado o aplicativo de mensagens para distribuir o vídeo da convocação do ato contra o Congresso Nacional.

"Tenho 35 mi de seguidores em minhas mídias sociais, c/ notícias não divulgadas por parte da imprensa tradicional. No Whatsapp, algumas dezenas de amigos onde trocamos mensagens de cunho pessoal. Qualquer ilação fora desse contexto são tentativas rasteiras de tumultuar a República", ponderou.

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