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Mirtes Renata Santana de Souza, 33 anos, mãe de Miguel Otávio de Santana, morto após cair do nono andar do Edifício Píer Maurício de Nassau, no centro do Recife, protocolou na segunda-feira (03), um pedido de anulação da audição de uma testemunha do caso, ouvida sem a presença de seus advogados.

A defesa aponta que eles não foram informados sobre a data do depoimento e os únicos advogados presentes no ato foram os de Sari Corte Real, ex-patroa de Mirtes, que responde ao processo de abandono de incapaz com resultado em morte. Um representante do Ministério Público também estava na oitiva. 

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Os advogados de Mirtes reforçam que esse fato invalida a audição, uma vez que é direito da própria mãe de Miguel, representada por meio de seus advogados, realizar perguntas às testemunhas do caso. 

A morte de Miguel irá completar um ano no dia dois de junho deste ano, sem que a fase inicial do processo tenha sido encerrada pela Justiça.

Uma a cada quatro pessoas terá problemas de audição em 2050 no mundo, advertiu nesta terça-feira (2) a Organização Mundial da Saúde (OMS), que pediu mais investimentos na prevenção e no tratamento geral.

O primeiro relatório mundial sobre a audição propõe uma série de medidas, a um custo de 1,33 dólares por pessoa ao ano. "Cruzar os braços custará caro em termos de saúde e para o bem-estar dos afetados, e também os prejuízos econômicos decorrentes da sua exclusão da comunicação, educação e do trabalho", assinala o texto.

Atualmente, uma a cada cinco pessoas no mundo tem problemas de audição. "O número de pessoas com perda auditiva pode aumentar mais de 1,5 vez nas próximas três décadas, a 2,5 bilhões, contra 1,6 bilhão em 2019. Desse total, em 2050, 700 milhões de pessoas estariam em uma condição grave o suficiente para precisar de tratamento.

Quase 80% das pessoas com perda auditiva vivem em países pobres, o que significa que a maioria das pessoas não receberam a ajuda necessária. Mesmo nos países mais ricos, o acesso ao atendimento costuma ser desigual, aponta o relatório, que propõe um pacote de medidas, inclusive iniciativas de saúde pública, que vão desde reduzir o barulho nos espaços públicos até aumentar as vacinas para doenças como a meningite, que podem causar perda auditiva.

O texto também recomenda a detecção sistemática, para tentar identificar o problema em etapas-chave da vida das pessoas. Entre as crianças, aponta, a perda de audição poderia ser previsível em 60% dos casos.

Os mamíferos modernos, incluindo os humanos, devem seu sentido da audição a três pequenos ossos no ouvido médio que estavam ausentes em seus ancestrais répteis, mas o ponto em que ocorreu essa transformação permanecia um mistério.

Cientistas identificaram etapas de transição nos restos de espécies descobertas recentemente que viveram há 125 milhões de anos no que é hoje o nordeste da China: um elo perdido na cadeia de evolução.

Suas descobertas foram publicadas na revista Science nesta quinta-feira e recebidas pela comunidade científica como um marco no campo da paleontologia.

"É um conjunto de provas fantástico", disse à AFP Guillermo Rougier, um biólogo evolutivo da Universidade de Louisville que não participou do estudo. Ele considerou que as amostras que a equipe havia estudado eram "impressionantes".

O autor principal, Jin Meng, do Museu Americano de História Natural de Nova York, explicou que o estudo se baseou nos restos de seis animais individuais, proto-mamíferos do Cretáceo Inferior que chamaram de "Origolestes lii".

Estas espécies viviam junto a dinossauros e eram parecidas com roedores, tanto em tamanho com em aparência.

Os répteis usam suas mandíbulas para mastigar e transmitir sons externos através de vibrações a seus cérebros, diferentemente do sistema auditivo mais delicado e complexo dos mamíferos. Este último inclui os ossos martelo, bigorna e estribo responsáveis por uma série de funções, desde a apreciação musical em humanos até a ecolocalização em golfinhos.

Os cientistas levantaram a hipótese de que o chamado "desacoplamento" do sistema auditivo e mastigatório eliminou as limitações físicas que os dois processos se impunham entre si, permitindo aos mamíferos diversificar sua dieta e melhorar sua audição.

Com tecnologia, a equipe liderada por chineses descreveu os espécimes com detalhes, incluindo as estruturas de seus ossos de audição e cartilagem. "Agora proporcionamos a evidência fóssil no tempo evolutivo que faz eco da hipótese", disse Meng.

Enquanto isso, Rougier disse que os fósseis descobertos eram um tesouro para os pesquisadores. Se o processo ocorreu de uma vez, ou em grupos e momentos diferentes, são perguntas novas que se podem estudar agora.

Lia de Itamaracá promove uma grande roda de ciranda no Pátio de São Pedro, nesta sexta (8). A cirandeira comanda a audição pública do seu novo disco, 'Ciranda Sem Fim', a partir das 19h. A festa terá a presença de DJ Dolores, produtor do álbum; DJ Adriana Pax e o Som na Rural. 

'Ciranda Sem Fim' conta com 11 faixas e chega após um hiato de quase 10 anos sem lançamentos da mestra cirandeira. Seu último disco havia sido 'Ciranda de Ritmos', em 2010 que também só chegou ao público uma década após 'Eu sou Lia', de 2000. Já o primeiro registro fonográfico da mestra havia sido feito em 1977, com 'Rainha da Ciranda'. 

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O quarto disco de Lia de Itamaracá foi lançado em todas as plataformas digitais no último mês de outubro. Após a audição desta sexta (8), a nova Doutora Honoris Causa se apresenta no Festival Coquetel Molotov, no dia 16 de novembro, e, em seguida, sai em turnê levando sua ciranda pelos quatro cantos do Brasil.

Serviço

Audição de 'Ciranda sem Fim', de Lia de Itamaracá

Sexta (8) - 19h

Pátio de São Pedro

Gratuito

Na próxima quinta-feira (26) é comemorado o Dia Nacional dos Surdos. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 5,8 milhões de brasileiros possuem algum grau de deficiência auditiva. Porém, isso não significa que todas elas nasceram com a deficiência algumas pessoas podem perder a audição no decorrer da vida. “Entre as crianças que nascem deficientes auditivas, pode ser o caso de uma má formação ou lesão no aparelho auditivo. Pacientes que tiveram caxumba, por exemplo, podem ter perda auditiva ou quando consomem algum medicamento muito forte”, afirma a otorrinolaringologista Silvia Marine Fernandes Monteiro.

Uma das alternativas para os surdos são as próteses auditivas, que amplia os sons, hoje, eles podem ter conexão até com eletroeletrônicos como televisão, celular e notebook. Além do implante coclear, que são usados para perdas severas e profundas de audição. “Ele é um dispositivo eletrônico que fica parcialmente implantada e a outra parte fica externa. A audição é bem próxima ao fisiológico e é melhor que uma prótese auditiva” explica Silvia.

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A designer Andréa Cardoso, 34 anos é mãe das gêmeas Luiza e Clara, de 1 anos e 6 meses. As meninas são prematuras extremas, logo após a saída da UTI foi feito o exame da orelhinha quando foi identificado a deficiência auditiva profunda em ambas. Depois de vários exames, as meninas passaram por uma cirurgia de implante coclear, no mês de junho. Em seguida começaram os testes com o aparelho. “O médico otorrinolaringologista das meninas foi muito transparente comigo e com o meu marido sobre a cirurgia. O processo cirúrgico foi muito sossegado, elas reagiram bem”, lembra.

Luiza e Clara com os pais após o implante coclear | Foto: acervo pessoal 

Mesmo conhecendo os sons depois de um ano de vida, Luiza e Clara têm uma boa adaptação com os implantes, porém, ainda é necessário acompanhamento com fonoaudiólogos. “Elas ainda estão associando os sons, pois tudo é uma novidade para as meninas. Existem alguns exercícios que fazemos em casa para estimular cada vez mais”, conta Andréa.

Segundo a otorrinolaringologista Silvia, antes do implante todos os deficientes auditivos passam por exames para saber se é possível realizar o procedimento cirúrgico, já que existem casos irreversíveis. “Nem todos os surdos podem fazer cirurgias para correção, as pessoas que possuem ausência total de audição não podem fazer cirurgias cocleares”, conclui.

 

Mais de 1 bilhão de jovens no mundo corre o risco de desenvolver problemas auditivos diante de uma exposição prolongada e excessiva a sons em volume alto, principalmente por meio de fones de ouvido. O alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS) que, nesta semana, publica novos padrões para a produção de produtos tecnológicos que, segundo a entidade, estão contribuindo para a atual situação. A estimativa é de que o risco atinge 50% da população entre 12 e 35 anos de idade.

Em um projeto que colocou lado à lado a OMS e a União Internacional de Telecomunicações, especialistas do setor de saúde e de tecnologia estabeleceram parâmetros para que a indústria siga, inclusive na produção de celulares, smartphones e outros aparelhos.

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Hoje, cerca de 5% da população mundial, aproximadamente 466 milhões de pessoas, tem problemas auditivos, com um custo anual para a economia global de US$ 750 bilhões. Até 2050, a estimativa é de que esse número supere a marca de 900 milhões de pessoas.

Na avaliação da OMS, porém, chegou o momento de que padrões sejam adotados. A recomendação é para que as empresas passem a colocar opções de limite automático de volume nos aparelhos, inclusive com aplicativos que possam ser controlados pelos pais.

A outra recomendação é para que os aparelhos possam medir, por meio de softwares, a exposição do usuário ao som e que possam calcular o porcentual do dia diante desse risco.

"Hoje, não temos exatamente como saber se estamos ouvindo a música em um volume adequado ou não. É como dirigir um carro em uma estrada sem os ponteiros de velocidade nos carros", disse Shelly Chadha, especialista da OMS. "O que estamos recomendando é construir um ponteiro de velocidade para esse som", disse.

Segundo ela, são os governos que precisam estabelecer os padrões e, assim, exigir que os produtos possam seguir as recomendações.

Na Europa, alguns dos países já adotam exigências de que colocar cores nos volumes de celulares, mostrando em cores vermelhas sobre um eventual excesso. Mas isso, na avaliação da OMS, não seria suficiente.

"Dado que temos o know-how tecnológico para impedir a perda auditiva, não podemos simplesmente permitir que crianças sofram com isso ao escutar música", disse Tedros Ghebreyesus, diretor executivo da OMS. "Eles precisam entender que, uma vez perdida a audição, ela não retorna", alertou.

Ainda de acordo com a OMS, quanto mais alto o volume, menor é o tempo que a pessoa pode utilizar os fones de ouvido em segurança. Ao diminuir o volume, é possível continuar fazendo uso do dispositivo sem prejudicar a audição.

Um exemplo dado pela entidade é que, se o nível de som ficar abaixo dos 80 decibéis, é possível ouvir música em segurança por até 40 horas por semana. No caso de crianças, o índice cai para 75 decibéis.

Ao utilizar fones de ouvido, o ideal é que o volume seja ajustado em menos de 60% do máximo que pode ser alcançado. O equipamento deve estar ajustado e, se possível, ter cancelamento de ruído, como os fones que cobrem toda a orelha do usuário.

Uma mulher foi diagnosticada com um tipo de perda auditiva que a impede de ouvir vozes de homens. Ela é capaz apenas de ouvir mulheres em frequência de voz mais elevada. As informações são do jornal Daily Mail.

O caso foi registrado na cidade chinesa de Xiamen. A mulher, identificada como Chen, foi ao hospital após notar que não estava ouvindo o namorado.

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Um especialista diagnosticou a chinesa com perda auditiva para baixas frequências, condição que atinge apenas uma a cada 13 mil pessoas com problemas de audição. Acredita-se que a deficiência pode ter sido causada por estresse, mas a explicação também pode estar na genética.

No dia antes de surgir o problema, Chen estava com náusea e zumbindo no ouvido. Ela decidiu ir dormir, acreditando que uma boa noite de sono resolveria o problema, porém acordou sem conseguir escutar o companheiro.

No hospital, a paciente era capaz de ouvir a doutora, mas quando um paciente do sexo masculino entrou na sala, a mulher não conseguia ouvir a voz dele. A doutora acredita que a chinesa poderá se recuperar totalmente da perda auditiva.

Após as múltiplas denúncias sexuais em Hollywood, o maior sindicato de atores da indústria do entretenimento - SAG-AFTRA - exigiu que acabem com as audições em quartos de hotel.

O sindicato publicou nesta quinta-feira (12) as primeiras diretrizes de um Código de Conduta sobre Assédio Sexual.

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"O SAG-AFTRA se opõe que audições, entrevistas e reuniões profissionais similares sejam realizadas em quartos de hotel, ou residências privadas", indicou o texto publicado em seu site.

"Exortamos que produtores e outros responsáveis na tomada de decisões, com influência e controle da carreira profissional de outros, PAREM de ter essas reuniões profissionais nesses locais de alto risco e busquem alternativas de locais mais apropriados", acrescentou.

O sindicato também estimulou igualmente os agentes que tampouco marquem esse tipo de reunião para seus clientes, e recomendou a seus membros que, caso seja inevitável mudar o local, compareçam acompanhados de uma pessoa de confiança.

O código de conduta sai meses depois do enorme escândalo sexual em Hollywood, que explodiu com as acusações contra o produtor Harvey Weinstein.

Weinstein, que foi um poderoso e influente produtor de Hollywood, é assinalado por ter assediado e abusado sexualmente de centenas de atrizes jovens, modelos e funcionárias desde os anos 1990.

E em cada história havia elementos repetidos: convidava as mulheres para seu quarto de hotel com o motivo de falar de trabalho e tirava a roupa, oferecia massagens, ou pedia que elas o vissem se masturbar, tudo com promessas de fama, ou ameaças de arruinar suas carreiras.

Mira Sorvino, Rosana Arquette, Gwyneth Paltrow, Angelina Jolie, Cara Delevingne, Léa Seydoux, estão entre os nomes que denunciaram o ex-magnata, hoje investigado pela polícia.

Essas primeiras acusações foram seguidas por uma onda de outras de abusos sexuais que envolveram pesos-pesados da indústria do entretenimento, que também agiram em quartos de hotel.

"Estamos comprometidos a enfrentar o cenário que permitiu que predadores explorassem a portas fechadas vários intérpretes sob a aparência de uma reunião profissional", declarou Gabrielle Carteris, presidente do SAG-AFTRA, que representa 160 mil atores e outros profissionais do entretenimento e da mídia.

O Centro Municipal de Educação e Artes (Cemear) de Guarulhos recebe audição com alunos do Conservatório Municipal da cidade, no dia 25 de abril, às 19h. A classificação é livre e tem a entrada é gratuita.

Com coordenação do professor João Argolo, o evento terá recital com o violonista Alvaro Henrique, que homenageará o músico Manoel São Marcos, criador do método São Marcos. Seus repertórios incluem compositores como Villa-Lobos, Scarlatti, Tárrega, Tchaikovsky e Stravinsky.

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Serviço:

Masterclass e recital - Violonista convidado: Alvaro Henrique

Data: quarta-feira, dia 25 de abril

Horário Masterclass: 19h

Horário Recital: 20h

Local: Centro Municipal de Educação e Artes – Cemear

Rua: Abílio Ramos, 122 – Macedo – Guarulhos/SP

Entrada gratuita

Classificação livre

O Coro Sinfônico da Paraíba abre inscrições para audição de novos coristas para a temporada 2018. As inscrições são gratuitas e seguem até o dia 13 de abril. Estão sendo ofertadas oito vagas para sopranos, dez para contraltos, dez para tenores e de para barítonos e baixos. Serão selecionados coristas, na faixa etária de 18 a 50 anos.

Para participar, é necessário enviar para o e-mail ospb.gov@gmail.com, os seguintes dados pessoas: nome, RG, endereço, telefone e e-mail. A ficha de inscrição presencial será disponibilizada para preenchimento nos dias das audições que serão realizadas em dois dias. Para as mulheres, no dia 16 de abril e para os homens, no dia 18 de abril, às 19h30, na Sala de Ensaios do Coro, próximo à administração da OSPB.

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No processo de seleção, o candidato vai realizar um teste de aptidão vocal que consiste em executar uma peça de livre escolha e/ou uma música popular, ambas à capela. Os resultados das audições serão divulgados no dia 20 de abril, no mural da administração da OSP. Já as atividades da temporada têm início no dia 23 de abril, com dois ensaios semanais, às segundas-feiras e quartas-feiras, a partir das 19h30.

No mercado mundial desde a década de 30, os fones de ouvido estão presentes na vida de muitas pessoas. O uso desses mini alto-falantes tem crescido nos últimos anos principalmente por causa do crescente uso dos aparelhos celulares. Mas esse costume pode trazer problemas à audição. E foi pensando nisso que a equipe do LeiaJá foi atrás da Otorrinolaringologista Nicole Cardoso, que explicou como o uso excessivo desses aparelhos pode prejudicar os ouvidos.

Segundo a médica, o uso prolongado em um volume elevado pode levar a uma surdez, que acontece gradativamente e cujo quadro é irreversível. Diante disso, nossa produção também foi para as ruas para saber de que maneira as pessoas estão usando os fones de ouvido.

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Quer saber o que as pessoas disseram e quais as dicas para proteger os seus ouvidos? Confira:

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Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 6881/17, do deputado Ricardo Izar (PP-SP), que proíbe o uso de fogos de artifício com estampido ou estouro. A proibição vale para áreas públicas e privadas, abertas ou fechadas.

A pena para quem descumprir a regra é de detenção de três meses a um ano, além de multa. E poderá ser dobrada em caso de reincidência. A regra será incluída na Lei de Crimes Ambientais (9.605/98).

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A queima de fogos de artifício causa traumas irreversíveis aos animais, especialmente os com sensibilidade auditiva, de acordo com Izar. “Dezenas de mortes, enforcamentos em coleiras, fugas desesperadas, quedas de janelas, automutilação, distúrbios digestivos, acontecem na passagem do ano, porque o barulho excessivo para os cães é insuportável”, afirma.

Além de trazerem riscos aos animais, para Izar, os fogos também podem causar danos irreversíveis a quem manipula.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, houve 122 mortes por acidentes com fogos nos últimos 20 anos, sendo 23,8% menores de 18 anos.

De acordo com Izar, a proposta não quer acabar com os espetáculos que usam fogos de artifícios, apenas proibir uso de artefatos que causem barulho, causando risco à vida humana e dos animais. “O benefício do espetáculo dos fogos de artifício é visual e é conseguido com os chamados fogos de vista.”

Tramitação

A proposta será analisada pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (inclusive quanto ao mérito). Depois, segue para o Plenário.

Da Agência Câmara Notícias

Um espetáculo musical da Pequena Sereia está sendo produzido no Brasil e aceitando inscrições. Há vagas em aberto para interpretar vários personagens do elenco. Entre os pré-requisitos, é necessário ser ator, cantor ou dançarinos profissionais e ter mais de 18 anos.  

Para Ariel, as exigências são: ser excelente atriz, cantora e ter habilidades coreográficas, ter um alcance vocal agudo de Eb e grave de Bb3. Já para Linguado, está sendo procurado um ator com aparência adolescente (a partir de 16 anos) e voz brilhante com alcance agudo de Db5 e grave de G3. Para Úrsula, a vilã, é preciso ter um agudo de C#5 e grave de F3. Além destes, há muitos outros personagens disponíveis.

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As inscrições vão até esta quinta (31), e devem ser feita online. Para realizá-la é necessário preencher a ficha de inscrição e enviá-la para o email audicaopequenasereia@immbr.com, junto a currículo, foto de rosto e de corpo e um link com um vídeo cantando. 

A Apple juntou-se à fabricante de aparelhos auditivos Cochlear para lançar um novo processador de som que se conecta a iPhones, iPads e iPods. A novidade transmite o áudio dos aparelhos da marca para o implante do usuário sem a necessidade de nenhum dispositivo adicional. O lançamento também é compatível com um app que permite controlar, monitorar e personalizar a audição.

A Cochlear planeja lançar o aparelho auditivo em setembro nos EUA e no Canadá. Assim como fones de ouvido ou outro dispositivo habilitado para Bluetooth, o novo produto pode ser controlado pelo iPhone assim que é emparelhado. É possível, por exemplo, ouvir uma chamada telefônica diretamente no implante inserido no ouvido, além de assistir a vídeos e ouvir músicas.

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A nova versão do produto tem uma vida útil mais longa e também é menor e 24% mais leve que seu antecessor. "Este novo processador de som baseia-se no nosso compromisso de longa data para ajudar mais pessoas com deficiência auditiva a se conectar com os outros e viver uma vida plena", informou o CEO da Cochlear, Chris Smith, em um comunicado.

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A veterana banda de rock AC/DC decidiu suspender sua turnê pelos Estados Unidos depois que seu vocalista, Brian Johnson, 68 anos, foi alertado pelos médicos de que corre o risco de perder totalmente a audição.

"Johnson foi aconselhado pelos médicos a interromper a turnê imediatamente pelo risco de perda de audição total", afirma o grupo em um comunicado.

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O AC/DC, conhecido por tocar a decibéis elevadíssimos, informou ainda que os últimos dez shows da turnê serão realizados posteriormente, mas com um vocalista convidado.

Johnson uniu-se à banda em 1980 depois que o cantor Bon Scott morreu em consequência de excesso de álcool.

A banda australiana, pioneira do hard rock, em dezembro anunciou uma turnê com 30 apresentações nos Estados Unidos e na Europa em 2016, o que desmentiu os rumores sobre uma aposentadoria aos 60 anos de seus principais integrantes.

O grupo, cujo álbum, "Back in Black" (1980), é um dos mais vendidos da história da música, iniciou sua turnê em 2 de fevereiro em Tacoma, Washington.

O périplo incluiria 20 apresentações nos Estados Unidos, e terminaria em 4 de abril com um show no Madison Square Garden, em Nova York.

Em seguida, iriam à Europa, onde começariam sua turnê em 7 de maio em Lisboa e terminariam em 12 de junho em uma casa com capacidade para 46.000 pessoas em Aarhus, Dinamarca.

A nova turnê deu continuidade à intensa agenda de 2015, durante a qual a banda fez 53 shows em todo o mundo.

O AC/DC, que também lançou um álbum no ano passado após seis anos sem novas produções, voltou aos palcos sem seu membro-fundador, Malcolm Young, que se aposentou devido à demência.

A banda também rompeu relações com o baterista Phil Rudd, condenado na Nova Zelândia por ameaçar de morte seu ex-chefe de segurança.

O próprio Brian Johnson declarou no ano passado que os integrantes do AC/DC estavam "constantemente supresos e assombrados de como mantêm o sucesso".

"Um bom jogador de futebol, um bom jogador de hóquei sobre o gelo não querem se aposentar, mas infelizmente às vezes há um momento em que é preciso fazê-lo", disse Johnson ao jornal Morning Sun de Michigan na ocasião.

Nem sempre o que parece ruim acaba tendo um resultado catastrófico. Veja Johnny Depp, por exemplo. Bem no dia de sua audição para a série Anjos da Lei, de 1987, o ator teve o azar de pegar uma das piores gripes de sua vida!

Mas, por incrível que pareça, o que poderia parecer o fim dos tempos, acabou saindo melhor do que a encomenda, como o próprio revelou, segundo a People, em um bate-papo no AFI Fest 2015. "Eu estava falido e muito doente, então me disseram para entrar. Eu entrei lá e assinei alguns papéis. Fiz o teste. No dia seguinte, eu estava indo para Vancouver [local onde as gravações foram feitas]. Eu acho que foi uma das minhas melhores audições", disse Johnny.

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Mas, afinal, o que o teria levado a ir tão bem? Para o ator, o fato de estar doente teria, veja só, contribuiu para o seu bom desempenho. "Você sempre vai melhor quando está distraído a esse ponto, refletiu Johnny, em mais um de seus momentos fica a dica".

No fim de ano, período de festas e confraternizações, é comum que as pessoas exagerem na intensidade da música. Ao aumentar o volume, a impressão é de que a comemoração torna-se ainda mais animada. Entretanto, para a saúde auditiva, os resultados da exposição ao barulho excessivo não são motivo para celebrar. Segundo a Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia (SBORL), a exposição a sons intensos é a segunda causa mais comum de deficiência auditiva. O excesso de barulho, ao longo do tempo, pode levar à surdez.

De acordo com o otorrino Alberto Monteiro, do Hospital Jayme da Fonte, o ouvido humano suporta escutar 85 decibéis sem incômodo, o que equivale ao som de um grito ou de uma música em que os indivíduos ainda possam conversar sem gritar. “Depois de estar exposto a sons acima desse valor, o indivíduo pode sentir um tipo de incômodo depois da exposição, uma consequência comum e reversível. Em casos de exposição frequente durante longos períodos de tempo – como é o caso das pessoas que trabalham com música –, é possível que o indivíduo chegue à perda parcial da audição”, explica o especialista. 

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No caso de exposição sonora a fogos de artifício, as consequências podem ser ainda mais graves. “Os danos à audição acontecem porque o estrondo dos fogos, principalmente o dos rojões, é inesperado. O ruído, que pode chegar a uma intensidade de 140 decibéis, percorre todo o ouvido de forma rápida, atingindo as células ciliadas", explica a fonoaudióloga Marcella Vidal. O barulho dos fogos consegue ser superior ao de um avião em decolagem, que atinge 130dB. 

Segundo o otorrino Alberto Monteiro, o mais importante é prevenir, já que as lesões nos tímpanos são irreversíveis. “É possível se divertir e escutar música sem estar exposto a volumes muito altos. A grande questão é realmente estar prevenido, porque, além dos tratamentos alternativos, como o uso de aparelhos auditivos, não existe outra forma de recuperar a audição”, adverte o médico. 

LEGISLAÇÃO - No Recife, a lei 16.243/96 dispõe sobre a intensidade dos sons durante o dia e à noite. Segundo a “Lei do Silêncio”, das 6h às 18h, a permissão é de 70 dB. Já das 18h às 6h, o valor cai para 60 dB. Os limites ainda podem variar caso o som seja próximo a escolas, hospitais, cemitérios ou igrejas. “Em tempo de festejos, esses valores podem aumentar em até 15%”, esclarece Janaína Macedo, chefe do setor de fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife, órgão responsável pela vistoria de casas de shows e boates, no que diz respeito à poluição sonora. 

Durante as visitas, os fiscais utilizam um decibelímetro, aparelho capaz de medir com precisão a intensidade dos sons emitidos no local. Se estiver funcionando acima do limite de som permitido, o estabelecimento poderá ser autuado. “Durante a visita, verificamos se o local tem alvará de som e, caso não tenha, também poderá receber uma notificação ou até mesmo ser interditado”, explica Janaína. 

Os jovens estão ouvindo música com fones de ouvido, a partir de dispositivos móveis, em volumes bem acima do que é considerado seguro, como mostra estudo da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) e da Sociedade Brasileira de Otologia (SBO).

Divulgado nesta quinta-feira (30), o estudo revela que os alunos pesquisados ouvem música a 92 decibéis (dB) em média, com picos até 109 dB. Uma furadeira pneumática, por exemplo, emite sons entre 100 dB e 105 dB. Uma avenida movimentada tem, em média, ruído de 85 dB.

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“É urgente que sejam definidos limites de volume para os dispositivos móveis, e que os pais ou responsáveis conversem com as crianças e jovens para destacar os riscos de perdas auditivas provocadas pelo som alto”, destacou Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste.

O levantamento analisou um grupo de 68 alunos dos Colégio Marista Arquidiocesano e do Colégio Dante Alighieri, na capital paulista. Os estudantes, que participaram espontaneamente da pesquisa, têm de 11 a 18 anos.

Do total, 21 alunos afirmaram que ouvem música de duas a quatro horas diárias, tempo considerado excessivo para uso dos fones. De acordo com o presidente da SBO e diretor do Departamento de Otorrinolaringologia da Santa Casa de São Paulo, o médico Paulo Roberto Lazarini, o descuido dos jovens com a saúde auditiva é mais norma do que exceção no Brasil.

“As pessoas só vão ao otorrino quando estão com infecções, dores de ouvido ou perdas auditivas graves. Também costumam ver televisão e ouvir música em volumes muito elevados, o que, em algum momento de suas vidas, causará problemas sérios à audição”, destacou.

Os resultados do levantamento foram enviados às autoridades do Ministério da Educação e das secretarias de Educação de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Boates, baladas e bares são opções de lazer, mas podem ser bastante prejudiciais para quem trabalha nestes locais. Garçons, DJs, barmans e outros profissionais que diariamente se expõem à música alta são as principais vítimas da perda de audição, que é progressiva e irreversível. A exposição contínua ao ruído, aliado à quantidade de horas em contato com o som alto provoca o processo conhecido como Perda Auditiva por Níveis de Pressão Sonora Elevados (PAINPSE).

Um trabalhador não deve ser exposto a uma carga sonora maior que 90 decibéis por mais de oito horas diárias. Se o ruído for maior, por exemplo 98 decibéis, a tolerância permitida é de pouco menos de 10 minutos diários neste ambiente. Um ruído próximo a 85 decibéis equivale a um grito. 

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A maior dificuldade em identificar casos da perda auditiva é que, muitas vezes, as pessoas não percebem os sintomas. Os sintomas iniciais podem ser zumbidos, sensação de ouvido tapado, dores de cabeça e dificuldades para entender o interlocutor durante uma conversa. 

Mas a perda de audição não ocorre apenas aos trabalhadores noturnos. Segundo o England’s Royal National Institute of Deaf, três em cada quatro frequentadores assíduos de boates e danceterias estão sujeitos a desenvolver surdez precoce. No Brasil, ainda não existe dados sobre estes tipos de ocorrência. “O mais importante é procurar um otorrinolaringologista para avaliar se há alguma perda ou complicação e se existe a necessidade de solicitar exames complementares, mais específicos”, recomenda a fonoaudióloga Isabela Gomes, da Telex Soluções Auditivas.  A indicação também serve para quem tem casos de perda de audição precoce na família, pois o mal também pode ser genético.

Em todo o planeta, 120 milhões de pessoas já estão com a audição afetada pela exposição a ruídos intensos e podem acabar surdos, visto que as células do ouvido não se regeneram. “A PAINPSE é cumulativa. Qualquer dano à audição vai se somando ao longo do tempo. Os efeitos podem não ser sentidos e a percepção do dano pode vir tarde demais”, conclui a fonoaudióloga.

Com informações da assessoria

À espera do transporte público ou no caminho para casa. Nas ruas, nos ambientes de trabalho e, para alguns, até mesmo na hora de dormir. Usar fones de ouvido se tornou um hábito tão comum na sociedade moderna como ter um aparelho celular e fazer parte de uma rede social. Porém, a utilização constante e sem cuidado pode acarretar graves problemas à saúde, inclusive perda parcial ou total da audição. 

Uma pesquisa recente do Departamento de Saúde de Nova York revelou que um entre quatro jovens e adultos da cidade, entre 18 e 44 anos, declarou ter perda auditiva por conta dos fones. Questionados sobre como fazem uso do equipamento, 23% afirmaram utilizar fones de ouvidos em volume alto, no mínimo cinco dias por semana, durante quatro horas ao dia, em média. O levantamento conclui: pessoas que usam fones exageradamente têm mais do que o dobro de chance de ter dificuldades auditivas do que os demais.

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Chefe do serviço de Otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas, o médico Sílvio Caldas afirmou que, por ser um fenômeno ainda recente, ainda não se podem ver na prática os efeitos danosos o uso dos fones. “O que não impede a afirmação de que os fones são, sim, prejudiciais à saúde. Trabalhos científicos já mostram isso”, disse o especialista. 

Duas dicas básicas são dadas pelo otorrinolaringologista. “A primeira é evitar usar fones de ouvidos num volume que as pessoas ao redor consigam escutar a música. A outra é que, se você está com fones e não consegue escutar as pessoas ao redor, então a música está alta demais e é contraindicado”, explicou Caldas. 

Tipos de fones – Segundo o médico do HC, os fones de ouvido intra-auriculares, com borrachas de silicone nas partes de encaixe, são os mais prejudiciais. “Esses que vedam muito o conduto auditivo são os mais perigosos. Os headphones deixam escapar mais o som e protegem um pouco mais os ouvidos”, indicou Sílvio Caldas. 

O especialista explicou que, a partir de 90 decibéis, entra-se no grupo de risco para lesão do órgão auditivo. “Não significa que você vai ter, porque isso depende do tempo de exposição. Se você usar um fone com 120 decibéis, mas por apenas um minuto, não vai prejudicar”. Segundo Caldas, os fones costumam ter a capacidade de até 110 decibéis. “Se pensarmos que a pessoa vai utilizar neste limite, o ideal é apenas usar os fones durante 30 minutos por dia. Isto dá um nível de segurança grande, é um bom nível de proteção”. 

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