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Um homem foi preso, na manhã desta sexta-feira (19), em Campina Grande, no Agreste da Paraíba, acusado de ter matado a ex-mulher na noite do dia 25 de dezembro de 2023 no Recife. Ele teria cometido o crime por não aceitar o término do relacionamento. 

A Polícia Civil ainda apurou que ele teria espancado a vítima antes de disparar um tiro de arma de fogo, que atingiu sua cabeça. 

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A ordem de prisão foi expedida pela Justiça de Pernambuco, e foi cumprida após a polícia paraibana localizar o suspeito no bairro de Catolé. O acusado, que não teve o nome divulgado, foi encaminhado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Campina Grande (DHPP/CG), onde passou por uma audiência de custódia, e está à disposição da Justiça. 

 

 

A Ordem dos Advogados do Brasil em Roraima (OAB-RR) prestou homenagem à juíza Lana Leitão Martins, do Tribunal de Justiça de Roraima (TJ-RR), pela sua conduta “humanizada” durante audiência de custódia que aconteceu no dia 10 de janeiro e se tornou viral nas redes sociais.

O vídeo que rodou a internet mostra a magistrada durante a audiência, na apresentação do detento Luan Gomes, de 20 anos. Na gravação, Leitão interrompe o procedimento padrão ao perceber que o rapaz estava com frio, então pede que desliguem o ar-condicionado e sirvam café para o jovem.

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“A audiência não pode acontecer enquanto o réu estiver com frio. (...) Eu não vou fazer uma audiência com ele tremendo. O senhor toma um cafézinho para o senhor se esquentar. Quando o senhor parar de tremer a gente continua a audiência”, repete a juíza no vídeo.

O presidente da OAB-RR, Ednaldo Gomes Vidal, formalizou a atribuição de Menção Elogiosa para Lana Leitão, “em reconhecimento a sua atuação ética e humanizada”, para  o Ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima (TJRR), desembargador Jésus Nascimento e ao presidente da Associação de Magistrados de Roraima (AMARR), juiz Marcelo Oliveira. 

O presidente defende que a magistrada aplicou “efetivamente o ordenamento jurídico, observando as regras de segurança sanitária e garantia de direitos da pessoa presa, com excelência, presteza e dedicação, sempre pautada na ética e compromisso institucional”.

Luis Antonio da Silva Braga, o Zinho, apontado como o maior chefe de milícia do Rio de Janeiro, passará por audiência de custódia a partir das 13h desta terça-feira (26). Ele está preso em uma cela de 6 metros quadros, em uma galeria onde só estão custodiados milicianos, no presídio de segurança máxima Laércio da Costa Pelegrino, conhecido como Bangu 1, no Complexo de Gericinó, zona oeste do Rio de Janeiro. 

Zinho se entregou na noite de domingo (24) na Superintendência Regional da Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro. Ele estava foragido desde 2018 e havia doze mandados de prisão contra o miliciano. O criminoso é tido como o responsável dos ataques em série que terminaram com mais de 30 ônibus incendiados na região metropolitana do Rio, em 23 de outubro. 

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A prisão do miliciano foi negociada com advogados dele, a Polícia Federal e a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro. Da PF, foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de corpo de delito e seguiu primeiro para o Presídio José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte carioca.  

Ainda no dia 24, um comboio formado por pelo menos 50 agentes do Grupamento de Intervenção Tática, do Serviço de Operações Especiais e da Divisão de Busca e Recaptura, todos da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap), transportou Zinho para Bangu 1. 

A rendição de Zinho ocorreu na mesma semana em que uma operação da PF foi deflagrada para investigar o envolvimento da deputada estadual fluminense Lucinha (PSD) e uma assessora dela com o grupo miliciano.  

Autoridades do estado, como o governador Cláudio Castro, e do governo federal, como o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, comemoraram a prisão de Zinho. 

Audiência de custódia 

As audiências de custódia consistem na rápida apresentação da pessoa presa a um juiz, em uma audiência em que também são ouvidos Ministério Público e a defesa do detido. 

O juiz analisa a prisão sob o aspecto da legalidade e a regularidade do flagrante, da necessidade e da adequação da continuidade da prisão, de se aplicar alguma medida cautelar e qual seria cabível, ou da eventual concessão de liberdade, com ou sem a imposição de outras medidas cautelares. A análise avalia, ainda, eventuais ocorrências de tortura ou de maus-tratos, entre outras irregularidades. 

 

Um homem de 55 anos foi flagrado, na última segunda-feira (11) tocando nas próprias partes íntimas enquanto encarava uma mulher dentro de um ônibus em Joinville, município na região norte do estado de Santa Cantarina. A vítima da situação gravou com seu celular o momento e foi ajudada por outros passageiros.

Eles denunciaram o caso ao motorista, que parou o veículo à espera da polícia. O caso aconteceu na linha 1203, no trajeto entre o Terminal do Itaum e o Morro do Amaral. 

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O homem foi levado à delegacia de Polícia Civil e ficou preso até esta quarta-feira (13), sendo liberado após a audiência de custódia. O delegado Rodrigo Maciel, responsável pelo caso, falou ao portal G1 sobre o caso, e explicou que o acusado foi autuado em flagrante por importunação sexual, crime previsto no artigo 215-A do Código Penal. 

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O ex-deputado federal Daniel Silveira passou por audiência de custódia na noite da quinta-feira (2), quando foi mantida sua prisão. “A ata está no processo sigiloso e não será divulgada”, informou o Supremo Tribunal Federal (STF).  Ele foi preso na manhã de ontem por descumprir regras da detenção domiciliar. A prisão ocorreu na casa de Silveira, em Petrópolis, na região serrana do estado do Rio de Janeiro.

A ordem de prisão foi dada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, após o ex-deputado danificar a tornozeleira eletrônica que é obrigado a usar, e fazer novos ataques contra o Supremo e o sistema eleitoral brasileiro, em vídeos divulgados na internet e em discurso na Câmara dos Deputados. Na decisão, Moraes declarou que as condutas de Silveira “revelam o seu completo desprezo pelo Poder Judiciário”.

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Dinheiro e armas

Os agentes da Polícia Federal também cumpriram mandado de busca e apreensão na residência do ex-deputado para recolher armas, munições, dinheiro em espécie, computadores, celulares e outros dispositivos eletrônicos ou materiais relevantes.

O passaporte do ex-parlamentar também foi apreendido e cancelado, e a justiça determinou ainda a suspensão dos seus registros de armamento e portes de arma de fogo.

Após passar por audiência de custódia nesta sexta-feira (25), o médico Sandro Roberto Lopes, 54 anos, acusado de atirar contra os seus vizinhos, deve ser internado provisoriamente no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP).

Além disso, o Tribunal de Justiça de Pernambuco determinou que o acusado tenha o seu direito de posse de arma de fogo suspenso pela Polícia Federal. 

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“Há nos autos elementos que indiquem um grau de periculosidade do autuado, bem como da hipótese de não possuir o autuado sua perfeita saúde mental, o que se revela pela própria dinâmica do delito e do fato do autuado já ter sido internado em hospital psiquiátrico", aponta o TJPE.

Além disso, o Tribunal determinou que "Havendo dúvidas quanto a completa saúde mental do autuado, deverá o Juízo para o qual o presente Auto de Prisão em Flagrante Delito (APFD) seja distribuído analisar, ou não, a instauração de incidente de insanidade mental", pontua.

Sandro foi preso nesta última quinta-feira (24), sendo autuado por tentativa de homicídio ao atirar, pela janela de seu apartamento, contra moradores do seu edifício em Boa Viagem, Zona Sul do Recife.

Foram apreendidas uma espingarda calibre 12 e uma pistola 9 mm. Ele tinha a posse das armas concedida pela Polícia Federal. Segundo a Polícia Civil, ele efetuou disparos de pistola contra moradores que estavam na área comum do prédio. As vítimas têm 19, 23 e 25 anos. Elas não foram atingidas pelos disparos, mas há informações de ferimentos leves por estilhaços.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta quarta-feira (17) que o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) seja levado para uma audiência de custódia na sede da Polícia Federal (PF), no Rio de Janeiro, onde está preso. Pela decisão, o parlamentar deverá ser ouvido nesta quinta-feira (18), às 14h30, por videoconferência, que será realizada por um juiz designado pelo gabinete do ministro.

Mais cedo, o plenário do Supremo referendou o mandado de prisão expedido ontem (16). A motivação da prisão foi um vídeo publicado na internet. Segundo Moraes, o deputado teria feito ameaças e defendido a destituição dos ministros.

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O episódio também levou o deputado a ser denunciado nesta tarde pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao STF.

A palavra final sobre a manutenção da prisão será do plenário da Câmara dos Deputados. Pela Constituição, a prisão em flagrante por crime inafiançável de qualquer deputado deve ser enviada em 24 horas para análise da Casa, que deve decidir sobre a manutenção ou não da prisão.

Pelo Twitter, a assessoria jurídica do parlamentar disse que a prisão do deputado é ilegal. Para a defesa, a prisão representa "violento ataque” à liberdade de expressão e à inviolabilidade da atividade parlamentar.

 

Cerca de 3% dos presos em flagrante que recebem liberdade provisória em audiência de custódia voltam a reincidir em Pernambuco - número que corresponde à média nacional. A quantidade de reincidência é considerada baixíssima pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que apresentou um balanço das audiências de custódia desde sua implementação no Estado em agosto de 2015 até a primeira quinzena de dezembro de 2019.

Na audiência de custódia, o juiz avalia, no prazo de 24 horas, se a prisão em flagrante será convertida em prisão preventiva ou se será concedida a liberdade provisória ao autuado, com ou sem a aplicação de medidas cautelares. No caso de prisão preventiva, o custodiado é encaminhado ao presídio. Nas comarcas do interior, o custodiado poderá ser encaminhado às cadeias públicas. Já no relaxamento (prisão ilegal) ou liberdade provisória (não necessidade de prisão preventiva), a pessoa recebe o alvará de soltura. O magistrado também poderá avaliar denúncias de eventuais maus-tratos e torturas praticados por policiais no momento da prisão.

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No período de 2015 a 2019, foram realizadas 40 mil audiências de custódia em 19 comarcas pernambucanas. Segundo as estatísticas do Judiciário pernambucano, cerca de 60% tiveram o flagrante convertido em prisão preventiva e 40%, liberdade provisória por meio de alvará de soltura.

Para o desembargador da 2ª Câmara Criminal do TJPE, Mauro Alencar, a principal consequência da audiência é evitar o encarceramento desnecessário. "Não se trata de uma medida para ‘não prender’, mas para decidir de forma embasada e num primeiro momento após o flagrante, ou seja, no prazo máximo de 24 horas, se é necessário realizar a prisão preventiva do acusado ou não. Então, uma das grandes conquistas desse procedimento é antecipar a liberdade provisória de quem já teria esse direito, após posterior análise, e que seria preso desnecessariamente. Evita que um indivíduo que tenha cometido um crime de menor potencial ofensivo, como o furto de gênero alimentício, por exemplo, fique preso com outros que praticaram crimes mais graves como latrocínios e homicídios", ele explica.

Caso o preso receba liberdade provisória, o processo segue para uma unidade judiciária da comarca onde o crime foi cometido e será julgado após o devido processo legal. Durante o trâmite processual, haverá a fase de instrução, em que são avaliadas as provas e ouvidas testemunhas, caso sejam arroladas, e são analisadas as alegações da acusação, ou seja, do Ministério Público, e também da defesa do réu.

A Central de Flagrantes do Recife, que funciona no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, na Ilha Joana Bezerra, área central da capital pernambucana, é a unidade que recebeu o maior número de custodiados e tem o número mais alto de acusados apresentados diariamente. Desde que foi implantada em 2015, a unidade recebeu 12.692 custodiados em 10.813 audiências, sendo apresentados uma média de 20 autuados por dia. Do total recebido, cerca de 40% recebem alvará de soltura, com ou sem a concessão de medidas cautelares e o pagamento de fiança, acompanhando a média percentual do restante do estado. Os tipos penais mais frequentes são tráfico de drogas, furto e roubo, que correspondem a cerca de 70% dos casos.

O coordenador de Audiência de Custódia no Estado, juiz José Carlos Vasconcelos, sugere alguns motivos para o baixo percentual de reincidência criminal: "Tentamos humanizar a audiência de custódia e procuramos conversar com os custodiados, explicando a legislação, o funcionamento do sistema prisional e buscando informações a respeito do seu envolvimento com drogas, por exemplo, se estão inseridos no mercado de trabalho, e da necessidade de alguma documentação específica para conseguir um emprego."

Em todos os casos de concessão de liberdade provisória, o acusado é encaminhado para o Centro de Penas Alternativas (Ceapas) do TJPE, que dá suporte ao setor de audiência de custódia no Estado. No local, há uma análise do perfil do custodiado, que recebe assistência psicológica e assistência social, e é encaminhado, quando necessário, para órgãos ou instituições em que são providenciados documentos ou possam ser direcionados para um emprego. O centro é composto por psicólogos, assistentes sociais e advogados.

 O autuado que recebe alvará de soltura também pode ainda ser direcionado ao Centro de Apoio Psicossocial (CAP) do TJPE, em caso de envolvimento com drogas, por exemplo, onde recebe apoio psicológico. A unidade é formada por psicólogos e assistentes sociais que prestam ainda assistência técnica a juízes e varas judiciais em pareceres e estudos periciais.

Para tomar a decisão, o juiz analisa informações como tipo penal, existência de antecedentes criminais, endereço fixo, se o réu representa um risco ao convívio social e se irá comprometer a investigação policial. 

"Às vezes, o acusado tem endereço fixo, emprego e é réu primário, mas o crime cometido ou a maneira de agir no cometimento do delito, com emprego de violência ou grave ameaça, configuram precedentes para decretar a prisão preventiva. Os magistrados que atuam em Pernambuco são bem rigorosos nessa análise, tanto que figuramos, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), entre os estados que mais decretam prisão preventiva, desde que o serviço foi implantado nacionalmente", pontua o juiz José Carlos Vasconcelos.

A audiência de custódia já foi objeto de crítica do presidente Jair Bolsonaro (PSL). “Tratar esse tipo de gente com dignidade, com direitos humanos ou como se fossem excluídos da sociedade é pavimentar a estrada para a violência no nosso Brasil", diz Bolsonaro em um vídeo de 2017 criticando a iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em 2019, ele escreveu em seu Twitter: “Lutamos para desfazer políticas erradas das últimas décadas, a começar pela audiência de custódia e desarmamento do cidadão.” Após Bolsonaro sancionar o Pacote Anticrime aprovado pelo Congresso, a audiência de custódia passou a constar em lei.

Com informações da assessoria

"Nos últimos dias ela acorda chorando e não tem dormido direito, acorda assustada e parece sempre com medo, eu sinto o medo dela no olhar", diz relato de Maria Talita, de 21 anos, sobre a avó de 101 anos, que foi estuprada pelo genro no município de Pombos, na Mata Norte de Pernambuco. O autor do crime, José Bezerra da Silva, de 44 anos, foi preso na quinta-feira (7) e teve o flagrante convertido em prisão preventiva na audiência de custódia da sexta-feira (8). O relato de Maria Talita no Facebook teve grande repercussão, com 277 mil reações e 133 mil compartilhamentos até o momento.

Os abusos cometidos por José Bezerra da Silva foram filmados por sua esposa na quinta-feira (7). Ela colocou câmeras escondidas no quarto por estar desconfiada do companheiro. Segundo o texto de Maria Talita, a mãe foi espancada na delegacia pela irmã do acusado por ter denunciado o crime, o qual o homem confessa. "Segundo a família dele, minha mãe tinha que esconder e comprar uma passagem pra ele fugir para São Paulo. A coisa que mais me chocou foi a irmã do mesmo pedir pra que minha mãe tirasse a acusação e levasse minha vó na delegacia e incentivasse a minha vó a dizer que ela permitia os atos e que gostava", assinala em outro trecho.

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A jovem ainda se mostrou inconformada com a defesa de José Bezerra, que, durante a audiência de custódia, teria afirmado que acusado e vítima eram apaixonados um pelo outro. "Eles querem insinuar que minha vó de 101 anos, que não consegue nem tomar banho e sequer comer sozinha, está apaixonada pelo próprio estuprador. Até quando a vítima vai ser culpada?", ela questiona.

José Bezerra da Silva foi encaminhado ao Presídio de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata. Ele era casado com a mulher que o denunciou há 21 anos.

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Após se masturbar na frente de uma jovem de 19 anos, um homem de 41 anos, identificado como Fabiano Martins Chagas, foi preso em flagrante no município de Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife, acusado de importunação sexual. Após passar por audiência de custódia no Fórum de Olinda, Grande Recife, Fabiano conseguiu a liberdade provisória.

De acordo com o G1, o caso aconteceu no último sábado (23), mas só foi divulgado nesta segunda-feira (25). Segundo confirmado pelo Tribunal de Justiça ao site, o acusado foi solto por não possuir antecedentes criminais, ter residência fixa e emprego formal.

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Agora, ele deverá cumprir medidas cautelares, com a obrigação de comparecer ao tribunal todo mês, para informar as suas atividades. Fabiano também está proibido de acessar a escola e casa da vítima.

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Em audiência de custódia realizada no Fórum de Jaboatão dos Guararapes, no final da manhã desta sexta-feira (4), Robson José dos Prazeres teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva. Ele é acusado de matar os dois enteados, uma garota de 13 anos e um menino de 11, na quinta-feira (3) em Moreno, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Robson será encaminhado para o Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, na RMR. O crime foi tipificado pela polícia como homicídio triplamente qualificado. O Ministério Público também solicitou a prisão preventiva por tentativa de estupro.

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O acusado estaria alcoolizado e sob efeito de drogas no momento do crime. Uma terceira irmã das vítimas teria informado que o homem tentava estuprar a jovem de 13 anos quando o menino de 11 tentou impedir. O garoto foi golpeado nas costas na região renal e a garota também nas costas, na altura do pulmão.

Os menores estariam sozinhos em casa quando Robson chegou. Após o crime, a população ainda tentou agredi-lo. A mãe, que ainda tem outros três filhos, contou que o marido ficava constantemente violento e ela já havia procurado a polícia, o que não evitou novas agressões.

O sepultamento dos irmãos ocorreu também nesta manhã. Bastante abalada, a mãe das crianças tinha dificuldades de falar e chegou a desmaiar, sendo atendida por bombeiros civis.

 

A Justiça decretou a internação provisória do paciente Geovane Fernandes Silva de Oliveira, de 21 anos, acusado de atirar no médico psiquiatra Feliciano Abdon de Araújo Lima, de 72 anos, durante consulta em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR), na última terça-feira (11). O juiz Rafael Carlos de Morais também determinou que o investigado passe por um teste de insanidade mental.

Geovane teria sofrido um surto durante consulta na Comunidade Terapêutica de Olinda, entrando em luta corporal e pegando a arma de fogo do médico. Ele fez vários disparos a esmo, que não atingiram o psiquiatra. Segundo informações iniciais colhidas pela polícia, o paciente apresenta deficiência intelectual.

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A internação foi decretada durante audiência de custódia ocorrida na quarta-feira (12). O juiz solicitou que os médicos que examinarão Geovane respondam as seguintes perguntas: 1- o autuado é portador de doença mental?; 2- o autuado sofre de desenvolvimento mental incompleto ou retardado?; 3- em razão da doença, qual o grau de periculosidade do autuado?; 4- é o autuado inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com este entendimento? 5- o autuado, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não é inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento?

O ofício foi encaminhado ao Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP), onde o jovem ficará e só poderá ser liberado por ordem judicial. O exame deverá ser realizado no prazo de 15 dias. A Polícia Civil informou que o médico é policial aposentado e tem porte legal de arma.

Após ser preso em flagrante por agredir a ex-companheira, por não aceitar o fim do relacionamento, o homem foi solto na audiência de custódia e, respondendo em liberdade, foi até o apartamento da mulher, e a esfaqueou até a morte Esse caso aconteceu na última quarta-feira (6), na região de Samambaia, no Distrito Federal. O ex-marido tentou se matar e agora encontra-se internado em estado grave.

Tauane Morais dos Santos, 23 anos, havia conseguido uma medida emergêncial protetiva, concedida pela justiça, e o acusado foi preso no domingo (3). Antes do assassinato, Tauane informou à polícia que Vinícius Rodrigues de Souza, 24 anos, havia quebrado tudo o que era de propriedade dela, e rasgou cortinas do imóvel com um punhal. O site Metrópoles conseguiu apurar que no registro policial também consta que a vítima havia sido estrangulada.

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No momento da agressão, o filho do casal, de apenas 2 anos, viu tudo e chorava muito no momento. Foi quando os vizinhos conseguiram ligar para a polícia e o acusado foi preso em flagrante.

A medida protetiva em nada foi suficiente para evitar que assassino  voltasse à casa e matasse a vítima. Na segunda-feira (4), após a audiência de custódia Vinícius foi solto. Na quarta (6) ele voltou no apartamento da ex, matando com diversos golpes da arma branca. 

Uma mulher de 19 anos foi presa por suspeita de tráfico de drogas em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). De acordo com a Polícia Civil, Joicy Martins de Andrade foi flagrada com 156 gramas de crack. Ela estaria usando o estacionamento de um shopping da cidade para comercializar o entorpecente. A detenção aconteceu nesse sábado (6).

Autuada em flagrante, a jovem passará por uma audiência de custódia, no Fórum de Olinda, ainda neste domingo (7).

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De acordo com o delegado Ícaro Schneider, responsável pela prisão de Joicy, ela é  companheira de Rhavy Felipe dos Santos Lacerda. Ele foi detido em Goiana, na Zona da Mata Norte, em agosto de 2017. Ele é suspeito de participar do assassinato do estudante Edvaldo José Valença da Silveira Neto, 21 anos.

Depois de audiências de custódia realizadas na 36ª Vara da Justiça Federal em Pernambuco (JFPE) na noite dessa quinta-feira (9), os presos temporariamente (por cinco dias) na Operação Torrentes, deflagrada pela Polícia Federal para investigar um esquema criminoso de desvio de recursos públicos que seriam destinados para a assistência das vítimas das enchentes na Mata Sul, em junho de 2010 e em maio deste ano. 

Três dos quatro coronéis da Polícia Militar presos Fábio de Alcântara Rosendo, Roberto Gomes de Melo Filho e Waldemir José Vasconcelos de Araújo foram encaminhados para recolhimento na Academia da Polícia Militar, em Paudalho, na Mata Norte. Já o tenente-coronel Laurinaldo Félix Nascimento teve decretada sua prisão domiciliar com monitoramento eletrônico, em razão da necessidade de submissão a procedimento médico.

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Os empresários Antônio Manoel de Andrade Junior, Antônio Trajano da Rocha Neto, Heverton Soares da Silva, Ricardo Henrique Reis dos Santos, Ricardo José de Padilha Carício, e Daniel Pereira da Costa Lucas, foram encaminhados para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife. 

As também detidas na Operação, Roseane Santos Andrade, Taciana Santos Costa, Rafaela Carrazzone da Cruz Gouveia Padilha e Rafaela Carrazzone da Cruz Gouveia Padilha foram encaminhadas para a Colônia Penal Feminina do Recife (Bom Pastor). 

De acordo com a Polícia Federal todas ordens judiciais previstas, exceto a prisão temporária de Ítalo Henrique Silva Jaques. O empresário não foi encontrado em sua residência, mas o advogado que o representa ficou de apresentá-lo nesta sexta-feira (10).

Materiais apreendidos

A PF informou que durante a operação foram arrecadados documentos fiscais, computadores, mídias eletrônicas, celulares e discos rígidos que passaram por uma perícia técnica a fim de subsidiar as investigações que estão em andamento.  

Os contratos investigados totalizam R$ 450 milhões para compra de comida, colchões, filtros de água e lonas de proteção para os desabrigados. Segundo a PF, a fraude no valor de contratos para reestruturação de municípios da Mata Sul de Pernambuco após as enchentes de 2010 e deste ano pode chegar até a 30%. 

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Em audiência de Custódia nesta quarta-feira (20), a Justiça decretou a prisão preventiva dos últimos dois presos envolvidos na tentativa de homicídio do jornalista Alexandre Farias, baleado na cabeça no sábado (16). A decisão foi do juiz Marupiraja Ramos Ribas.

Jefferson Santos da Silva responderá por formação de quadrilha, posse e porte ilegal de arma de fogo, tentativa de homicídio, resistência e receptação. Já Pedro Guilherme da Silva, que escondeu Jefferson em sua casa, responderá por formação de quadrilha, posse e porte ilegal de arma de fogo.

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Ambos foram encaminhados à Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru. Na última terça-feira (19), outros três detidos no caso tiveram a prisão preventiva também decretada. 

O caso – O apresentador do ABTV 2ª Edição, da TV Asa Branca, Alexandre Farias, foi atingido na cabeça por uma bala perdida na noite do sábado (16) no bairro Alto do Moura, em Caruaru. Ele tinha acabado de apresentar uma edição do telejornal. 

A Polícia Militar abordava um grupo em um carro roubado quando houve a troca de tiros. O jornalista apresenta um quadro estável, respirando com ajuda de aparelhos.

Na segunda-feira (18), uma operação policial prendeu quatro suspeitos no Sítio Maniçoba, Zona Rural de Caruaru. O suspeito Igor Alves do Nascimento morreu em troca de tiros. Três dos presos, Vagner Santos Figueiredo, Vitor Luiz Bezerra da Silva e José Raniere de Oliveira Simão, estavam no momento da troca de tiros no sábado. Ierica Alves do Nascimento, irmã de Igor, deu cobertura para o grupo. 

Os suspeitos envolvidos na troca de tiros são foragidos do sistema prisional do Rio Grande do Norte. Alguns integrantes teriam envolvimento com facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). 

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Os suspeitos de tentativa de homicídio contra o jornalista Alexandre Farias detidos na segunda-feira (18) tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça na tarde desta terça-feira (19). A decisão foi decretada pelo juiz Rommel Silva Patriota.

Vagner Santos Figueiredo, Vitor Luiz Bezerra da Silva e José Raniere de Oliveira Simão tiveram a prisão decretada por tentativa de homicídio, formação de quadrilha, resistência e posse e porte ilegal de arma de fogo. Já a autuada Ierica Alves do Nascimento vai responder por posse e porte ilegal de arma e formação de quadrilha.

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Os três homens foram encaminhados à Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, Agreste de Pernambuco. Ierica seguirá para a Colônia Penal Feminina do município de Buíque. O chefe da Polícia Civil, Joselito Kehrle, já adiantou que solicitará a retirada do grupo dos presídios pernambucanos devido ao grau de periculosidade.

Também nesta terça-feira, a polícia prendeu o último suspeito, Jefferson Santos da Silva. Ele estava escondido na casa de Pedro Guilherme da Silva Filho, que foi preso por associação criminosa. 

Estado de saúde - O jornalista Alexandre Farias continua apresentou melhora no quadro clínico mas continua em estado grave, respirando com a ajuda de aparelhos.

Família e amigos de Natália Beatriz, encontrada esfaqueada e queimada em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), organizam um protesto para esta terça-feira (15). Eles pretendem levar cartazes cobrando justiça até o Fórum de Jaboatão, na RMR, onde está prevista a audiência de custódia do suspeito às 13h. A família teme que o suspeito responda o caso em liberdade.

No final da manhã desta segunda-feira (14), Elvis Rodrigues Gonçalves, de 24 anos, foi preso. Segundo a assessoria da Polícia Civil, Elvis confessou o crime e disse que não conhecia a vítima. A polícia realiza perícias e ouvirá a vítima para concluir as investigações. 

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Natália Beatriz, de 19 anos, estava desaparecida desde o último sábado (12) quando havia saído para encontrar um homem que teria lhe oferecido uma proposta de emprego. Ainda não há detalhes do que aconteceu com a jovem enquanto estava desaparecida.

Ela foi socorrida ao Hospital da Restauração (HR), no centro do Recife, na manhã desta segunda. Segundo a assessoria do hospital, ela tem quadro estável e se recupera bem. A irmã da vítima, Érika Soares, disse ao LeiaJá.com que a jovem passou por dois procedimentos cirúrgicos: um assim que chegou no hospital, e outro no final desta tarde. 

Durante audiência de custódia realizada na tarde desta quinta-feira (6), no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, a Justiça determinou a prisão preventiva do suspeito de assassinar Tássia Mirella de Sena, Edvan Luiz da Silva. Ele foi encaminhado para o Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

O suspeito chegou por volta de 15h15 no local. A chegada de Edvan era muito aguardada do lado de fora do fórum, onde era realizado um ato de amigos e familiares pedindo justiça para o caso. Todos os manifestantes aguardavam na área do fórum em que viaturas do sistema penitenciário chegavam com presos para a audiência de custódia.

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Pelo menos desde as 13h o ato ocorria no local. O grupo foi surpreendido, entretanto, quando a viatura da polícia que conduzia Edvan chegou por outro local próximo. Houve correria, mas o suspeito já havia entrado no prédio antes que os manifestantes pudessem vê-lo. 

“Tapearam a gente. Desligaram a sirene da viatura e entraram por um caminho diferente”, lamentou o tio de Mirella, Sinval Pinto Cordeiro. A mudança de local de entrada do veículo deixou muita gente frustrada. Separadas da garagem por uma grade, as pessoas começaram a gritar “Justiça no Brasil protege assassino”.

“Esse caso de Mirella não vai ficar impune. Até ter justiça para esse assassino, a gente vai estar nas ruas”, disse Anderson Marrocos, um dos manifetantes, reforçando que o suspeito estaria sendo protegido. Porémç, a mudança de local de entrada da viatura foi por motivos de segurança.

O acusado foi autuado por homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, não ter dado chance de defesa e feminicídio. 

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Com objetivo de desafogar os presídios brasileiros, as audiências de custódia têm convertido a maioria dos flagrantes em prisão preventiva, em vez de conceder liberdade. Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apontam que em 18 das 27 unidades federativas do Brasil os juízes decidem prender mais do que soltar. Com prisões abaixo da média nacional, São Paulo conseguiu frear o aumento da população carcerária - apesar de o programa não ser adotado em todo o Estado.

Sob a chancela do CNJ, as audiências de custódia começaram em São Paulo, em fevereiro de 2015, e depois se espalharam por todos os Estados, além do Distrito Federal. O programa torna obrigatória a apresentação em até 24 horas de uma pessoa detida em flagrante a um juiz, para decidir se mantém a prisão ou se o suspeito pode responder em liberdade.

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Foram realizadas 174.242 audiências de custódia no Brasil até dezembro de 2016, segundo o CNJ. Em 93.734 dos casos, ou 53,8%, o suspeito foi encaminhado para uma unidade prisional, após o flagrante ser convertido em prisão preventiva. A análise Estado por Estado aponta que, em 2/3 das unidades federativas, o encarceramento supera o número de solturas.

O Rio Grande do Sul é o Estado que mais prende em audiência de custódia, segundo o estudo, com 84,88% dos flagrantes convertidos em preventivas. Em seguida, vêm Pernambuco, Sergipe, Rondônia e Rio. Na outra ponta, está Alagoas, com 21,2% de prisões, mas só 99 audiências.

Para o advogado Marcos Fuchs, da ONG Conectas, que atua em audiências de custódia, os índice sinalizam um Judiciário "rigoroso". "Já vi juiz aplicar fiança de um salário para homem que furtou uma torneira. Se não tem dinheiro para comprar torneira, como vai pagar a fiança?", diz. "Aí, é mais um que vai para o Centro de Detenção Provisória, forma essa massa de encarcerados e vai cair nas mãos de facções criminosas."

Em nota, o CNJ diz que as audiências "têm mantido detidos presos por crimes graves" e adotado "outras medidas para casos de menor gravidade e de réus primários". O órgão destaca, ainda, que os Estados fazem economia "na casa dos milhões", ao evitar prisões desnecessárias e diminuir a quantidade de presos provisórios.

São Paulo

Com 36.539 audiências feitas até dezembro, São Paulo solta 50,33% dos seus presos em flagrante, segundo dados do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Esse resultado aumentou com o tempo. Nos cinco primeiros meses do programa, as prisões eram maioria: 56,4%. "A variação está relacionada ao aumento da sensibilidade dos juízes mas também ao tipo de crime cometido e às condições pessoais de cada preso, como antecedentes criminais e residência fixa", diz o presidente do TJ-SP, desembargador Paulo Dimas.

Um dos impactos das audiências pode ser visto na população carcerária de São Paulo. Apesar de ter subido 28,7% nos últimos cinco anos, a quantidade de pessoas que ingressam no sistema prisional tem desacelerado, segundo dados da Secretaria Estadual da Administração Penitenciária (SAP).

Em dezembro de 2011, eram 179.988 presos. Desde então, houve aumento da população carcerária ano a ano, mas o ritmo diminuiu. No biênio 2013/14, a alta foi de 12,05%. Em 2015/16, já com o programa, subiu 5,3%, chegando a 231.715 encarcerados. "A Vara de Execução Penal também tem feito um esforço para não deixar preso quem já cumpriu pena e conceder benefício se tiver direito à progressão", diz Dimas.

Hoje, as audiências de custódia acontecem em dias de semana nas maiores comarcas de São Paulo, incluindo a capital, região metropolitana, Santos, Campinas e Ribeirão Preto. O cálculo do TJ-SP é que a área abrangida corresponde a 50% dos flagrantes. O programa só deve ser universalizado em São Paulo em agosto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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