Tópicos | Augusto Nunes

Após Caio Coppolla, outro nome forte da Jovem Pan acabou sendo demitido. Nesta segunda-feira (31), a emissora informou que o jornalista Augusto Nunes não faz mais parte do quadro de funcionários. Segundo informações do colunista Ricardo Feltrin, do Uol, o motivo do desligamento não foi revelado.

"Os termos e detalhes do deslinde não serão objetos de comentários por conta de o contrato de origem estar acobertado e protegido por cláusula de sigilo e confidencialidade. O Grupo Jovem Pan agradece o jornalista Augusto Nunes e deseja sucesso nas novas fronteiras que ele haverá de desbravar", diz a nota.

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O comentarista estava contratado pela rádio desde 2016, e acabou sendo levado depois para integrar a JP News. Augusto Nunes estava afastado desde a semana passada, chegando então a descumprir uma determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Augusto disse, no Twitter, que chamou Lula (PT) de "ladrão, ex-presidiário, descondenado e amigo de ditadores". As expressões foram ditas por ele logo após o TSE negar a existência de censura da Jovem Pan.

O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou, pela segunda vez, o jornalista Augusto Nunes, comentarista da rádio Jovem Pan, a pagar indenização ao candidato a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL). Na primeira condenação, o valor da indenização foi de R$ 19 mil, agora, a quantia foi decretada em R$ 12 mil. As informações são do UOL.

O comentário que lhe gerou a multa foi feito em 16 de agosto de 2019, quando chamou Boulos de “gigolô sem teto”, expressão que já havia lhe rendido uma condenação em primeira instância no ano anterior. 

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A juíza Luciana Pagano, responsável pelo caso, negou o pedido de Boulos para censurar a gravação do comentário na página da rádio na internet, mas determinou a indenização por considerar ofensiva e inadequada a expressão utilizada pelo jornalista.

"[Nunes] poderia ter criticado e manifestado opinião absolutamente contrária [a Boulos], ainda que de forma áspera e contundente, mas sem necessidade de utilizar termo ofensivo", afirmou, em sua sentença.

A defesa de Augusto Nunes recorreu da decisão judicial. O jornalista alega que estava se defendendo de ataques feitos a ele por Boulos. Diz que a expressão é uma metáfora e que a condenação é um atentado à liberdade de expressão.

"Boulos, que busca punição pela utilização de uma linguagem jornalística, classifica seus opositores como simpatizantes do execrável regime fascista", disse sua defesa, no processo. "Pede punição por ser chamado de arregimentador de sem-teto, mas lança mão de qualificações muito mais graves como a de classificar alguém de fascista".

No processo, Boulos reafirma que nada dito por Nunes é de caráter jornalístico. O candidato declarou ter aberto um terceiro processo contra o comunicador, que em agosto deste ano, voltou a direcionar ofensas ao psolista, chamando-o de “estuprador de direito de propriedade”.

A Jovem Pan emitiu nota com um pedido de desculpas, após o episódio de agressão protagonizado pelo jornalista Augusto Nunes contra o também jornalista Glenn Greenwald, nesta quinta-feira (7). Ao receber Glenn no programa Pânico, Augusto Nunes reagiu de modo agressivo, a ponto de bater no norte-americano, por ele criticar os comentários que o radialista fez em relação aos seus filhos.

Nunes teria dito que Glenn e o deputado federal David Miranda (PSOL) deveriam perder a guarda dos filhos. O jornalista norte-americano chamou o apresentador do Pânico de “covarde” e Nunes reagiu com tapas.

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Em nota, A Jovem Pan afirmou repudiou com veemência o episódio e frisou ser “vigilante dos princípios democráticos, do pluralismo de ideias e da liberdade de expressão”.

Confira a nota na íntegra:

Nota do Grupo Jovem Pan

A Jovem Pan lamenta o episódio ocorrido ao vivo no programa Pânico desta quinta-feira (7) entre os jornalistas Augusto Nunes e Glenn Greenwald.

Defensora vigilante dos princípios democráticos, do pluralismo de ideias e da liberdade de expressão, a Jovem Pan sempre abriu suas portas para convidados de diferentes campos ideológicos e com opiniões dissonantes, para que cada brasileiro forme seu juízo tendo acesso a visões variadas sobre os temas mais relevantes do momento.

Uma das principais marcas do Pânico é receber personalidades para o debate aberto e franco, bem-humorado e eventualmente ácido. Glenn Greenwald já participou da bancada em diversas outras oportunidades.

A liberdade de expressão e crítica concedida pela Jovem Pan a seus comentaristas e convidados, contudo, não se estende a nenhum tipo de ofensa e agressão. A empresa repudia com veemência esses comportamentos.

 

A agressão do jornalista Augusto Nunes ao também jornalista Glenn Greenwald, nos estúdios da rádio Jovem Pan, nesta quinta-feira (7), durante exibição do programa Pânico, chegou ao mundo do rock.

Conhecido militante de direitos humanos, Tom Morello, guitarrista da banda Rage Against the Machine, que recentemente anunciou o retorno aos palcos, usou sua conta no Twitter para prestar solidariedade a Greenwald e postar a hashtag #AugustoNunesCovarde.

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"Meu amigo e um dos jornalistas mais inteligentes, perspicazes e mais bravos do mundo @ggreenwald foi agredido fisicamente e submetido a insultos homofóbicos durante uma entrevista no Brasil", escreveu. Confira a postagem:

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Em vídeo, o ex-ministro Ciro Gomes repudiou a agressão sofrida por Gleen Greenwald, nesta quinta-feira (7), durante um programa ao vivo na Rádio Jovem Pan. Ele chamou Augusto Nunes de 'vagabundo' e 'verme', e reforçou o apoio ao editor o The Intercept.

"[...] é um daqueles vermes. Uma das piores espécies de gente que a imprensa brasileira aceita que ainda esteja em seu meio", disparou Ciro. Assim como Gleen, o cearense classificou a atitude como fascista e teme que tal ato possa ser espelhado nas ruas.

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"É preciso perguntar se a cadela no cio do fascismo a que ele serve está justificando agora a reação física, aberrações, agressões e insultos?", questionou, antes de fazer atacar o jornalista: "Augusto Nunes, presta atenção no serviço, seu vagabundo".

Confira

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Gleen Greenwald se posicionou após ser agredido pelo jornalista Augusto Nunes, enquanto estavam no ar em um programa da Rádio Jovem Pan, nesta quinta-feira (7). Em vídeo, o editor do The Intercept classificou a agressão como fascismo e teme que a atitude possa incentivar a violência em debates nas ruas.

"Fascistas pensam assim. Eles querem violência", disparou o editor. Ele foi agredido no rosto após chamar Nunes de "covarde", devido ao comentário do colega de profissão, feito na própria Jovem Pan, no qual sugeriu que um juizado de menores investigasse a vida dele e do marido, o deputado David Miranda, para retirar a guarda dos filhos adotados.

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Para Augusto Nunes, as crianças são mal assistidas por conta da agenda do casal. Gleen classificou a atitude como "a coisa mais feia e suja” que já ouviu na carreira. Por relacionar os filhos, o editor do The Intercept reafirmou o insulto, "eu disse que ele é covarde e estou falando isso de novo".

O jornalista americano ainda destacou que o "uso da força física e violência no debate da política é uma coisa muito grave"; e interpretou que o ato expôs as intenções dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. "Agora estamos vendo, e não deve surpreender ninguém, que o lado de Bolsonaro e o PSL estão aplaudindo o uso da violência no debate político, por que eles são um movimento fascista", apontou.

O clima pesou nos estúdios da rádio Jovem Pan, nesta quinta (7), durante exibição do programa Pânico. Convidados da atração se estranharam e o jornalista Augusto Nunes acabou agredindo o também jornalista Glenn Greenwald. A agressão aconteceu após Glen criticar comentário de Nunes feito recentemente a respeito de seus filhos. 

Os jornalistas participavam do programa quando Glen chamou Nunes de "covarde" pelos comentários feitos a respeito de seus filhos com o esposo, David Miranda. O comentário foi feito durante o programa Os pingos nos Is, também da rádio Jovem Pan, coapresentado por ele próprio.

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Na ocasião, Nunes disse: "O Glenn Greenwald passa o dia tendo chiliques no Twitter, ou trabalhando como receptador de mensagens roubadas. Esse David fica em Brasília lidando com rachadinhas, que essa é a suspeita, que isso dá trabalho. Quem é que cuida das crianças que eles adotaram?! Isso aí um juizado de menores deveria investigar".

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Nesta quinta (7), os jornalistas ficaram cara a cara e Glen decidiu cobrar o colega de profissão pelo comentário, chamando-o de "covarde". Nunes, então, partiu para cima de Glen e os dois trocaram tapas. Pouco antes do início da atração, Greenwald havia tuitado a respeito do encontro: "Acabei de chegar no Jovem Pan pra fazer @programapanico e descobri que @augustosnunes - que disse que um juiz de menores deve investigar a remoção de nossos filhos - vai participar. Tô muito feliz pq tenho muitas perguntas pra ele".

Apesar das inúmeras criticas que vem recebendo desde que  foi divulgado um vídeo em que faz comentários considerados racistas, William Waack ainda encontra apoio entre alguns colegas de profissão, como Rachel Sheherazade, Reinaldo Azevedo e Augusto Nunes. Os três saíram em defesa do âncora do Jornal da Globo, afirmando que Waack é “um um homem exemplarmente integro, parceiro leal, profissional que deveria servir de modelo, inspiração e referência”, nas palavras de Nunes, ditas durante um comentário no jornal da manhã na rádio Jovem Pam.

Já Sheherazade usou seu Instagram para se posicionar contra o que ela chamou de ‘hiprocritamente correto’: "Um dos jornalistas mais brilhantes da TV brasileira foi o último alvo dos fundamentalistas da moral seletiva. Caiu na armadilha pérfida dos coleguinhas invejosos, esquerdistas acéfalos e medíocres de todas as nuances. O 'hipocritamente correto' venceu mais uma vez. Feriu de morte o brilhante Paulo Francis, atropelou Boris Casoy, trapaceou Reinaldo Azevedo e agora condenou à execração pública William Waack. E o jornalismo brasileiro fica a poucos passos da total acefalia", escreveu.

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Reinaldo Azevedo, por sua vez, demonstrou repúdio ao vazamento do vídeo contendo a fala comprometedora, afirmando, por meio do seu blog no site da RedeTV, que o conteúdo não era de interesse público. “Se disse ser aquilo 'coisa de preto', ia no gracejo um dado referencial: um 'outsider', de direita, com rompantes de extrema-direita, acabara de vencer a eleição no confronto com a candidata de Barack Obama. Negros e imigrantes constituíram as duas forças mais militantemente organizadas contra Trump. 'Ah, mas a piada foi infeliz…' É estupefaciente que isso esteja em debate”, comentou.

Reforçando a ideia de que o material não deveria ser divulgado, ele disse: “Tratava-se de uma conversa privada. Ainda que a fala revelasse um juízo pessoal depreciativo sobre Obama, os 'pretos' ou sei lá quem, o que importa é o seu trabalho, é o que diz no ar, é a sua contribuição ao debate civilizado" e acrescentando que William "é meio preto, meio árabe, meio misturado".

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