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Estão abertas as inscrições, até o dia 5 de agosto, para o curso on-line e gratuito de francês ministrado pelo professor Marlon Freire, do Colégio de Aplicação (CAp) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O curso será realizado de 10 de agosto a 30 de outubro, das 16h às 18h, com dias específicos para cada turma.

A turma iniciante terá aulas nas segundas-feiras, já a turma intermediária, nas terças-feiras, e a turma do curso avançado, nas quartas-feiras. Além das aulas, os alunos terão assessoramento on-line para tirar dúvidas, rever assuntos trabalhados durante as aulas e ter momentos de conversação.

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A oportunidade está aberta para à comunidade acadêmica da UFPE e ao público em geral. Quem deseja participar precisa preencher um formulário eletrônico.

Para obter mais informações, entre em contato com o professor Marlon Freire pelo telefone (81) 99669.7818 (das 9h às 17h) ou pelo e-mail marlonmelo@capufpe.com.

A volta às aulas pode representar um perigo a mais para cerca de 9,3 milhões de brasileiros (4,4% da população total) que são idosos ou adultos (com 18 anos ou mais) com problemas crônicos de saúde e que pertencem a grupos de risco de Covid-19. Isso porque eles vivem na mesma casa que crianças e adolescentes em idade escolar (entre 3 e 17 anos). A quantidade de pessoas que pode passar a se expor ao novo coronavírus foi calculada por análise da Fiocruz feita com base na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2013), que foi realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Laboratório de Informação em Saúde (LIS) da Fiocruz.

São Paulo é o estado com maior número absoluto de pessoas nessa situação, cerca de 2,1 milhões de adultos e idosos em grupos de risco com crianças em casa, seguido por Minas Gerais (1 milhão), Rio de Janeiro (600 mil) e Bahia (570 mil). O Rio Grande do Norte é o que possui a maior percentagem da população nesses grupos: 6,1% do total.

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Pesquisadores do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict/Fiocruz) analisaram dados da PNS 2013 sobre dois grupos populacionais que se encontram nos chamados grupos de risco da Covid-19: os adultos com idade entre 18 e 59 anos que têm diabetes, doença do coração ou doença do pulmão, e os idosos (com 60 ou mais anos). Em seguida, cruzou os dados para verificar quantos desses dois grupos residem em domicílio com pelo menos um menor entre 3 e 17 anos – ou seja, em idade escolar. 

O resultado do estudo trouxe números preocupantes. Quase 3,9 milhões (1,8% da população do país) de adultos com idade entre 18 e 59 anos que têm diabetes, doença do coração ou doença do pulmão residem em domicílio com pelo menos um menor em idade escolar (entre 3 e 17 anos). Já a população idosa (60 anos e mais) que convive em seu domicílio com pelo menos um menor em idade escolar chega a quase 5,4 milhões de pessoas (2,6% da população). 

De acordo com o estudo, o retorno da atividade escolar, que vem sendo anunciado de forma gradativa por vários estados e municípios, coloca os estudantes em potenciais situações de contágio. Mesmo que escolas, colégios e universidades adotem as medidas de segurança (e elas sejam cumpridas à risca), o transporte público e a falta de controle sobre o comportamento de adolescentes e crianças que andam sozinhos fora de casa representam potenciais situações de contaminação por Covid-19 para esses estudantes. O problema é que, se forem contaminados, esses jovens poderão levar o vírus Sars-CoV-2 para dentro de casa e infectar parentes de todas as idades que tenham doenças crônicas e outras condições de vulnerabilidade à Covid-19, representando uma brecha perigosa no isolamento social que essas pessoas mantinham até agora.

Divulgado através da nota técnica 'Populações em risco e a volta as aulas: Fim do isolamento social', da plataforma MonitoraCovid-19, o estudo alerta para o fato de que “a discussão sobre a retomada do ano letivo no país não segue um momento em que é clara a diminuição dos casos e óbitos e ainda apresenta um agravante, que é a desmobilização de recursos de saúde e o desmonte de alguns hospitais de campanha”. 

Epidemiologista do Icict/Fiocruz, Diego Xavier, que participou do estudo, destaca que, até agora, a maioria desses milhões de brasileiros em grupos de risco e que têm algum estudante dentro de casa vinha se mantendo em isolamento social. “Mas a volta às aulas pode representar uma perigosa brecha nesse isolamento. Nós estimamos, no estudo, que se apenas 10% dessa população de adultos com fatores de risco e idosos que vivem com crianças em idade escolar vierem a precisar de cuidados intensivos, isso representará cerca de 900 mil pessoas na fila das UTIs. Além disso, se aplicarmos a taxa de letalidade brasileira nesse cenário, estaremos falando de algo como 35 mil novos óbitos, somente entre esses grupos de risco”, analisa Xavier. 

Christovam Barcellos, sanitarista e vice-diretor do Icict/Fiocruz, acha que seria recomendável que estados e municípios oferecessem aos pais informações necessárias para os cuidados que devem passar a adotar dentro de suas casas. “Se isso não for feito, muitos pais se sentirão inseguros frente à decisão de retomar os estudos presenciais dos seus filhos. Com a expansão da população exposta à infecção pelo vírus, deveriam também ser ampliadas as atividades de vigilância epidemiológica desses grupos vulneráveis por meio de testagens e acompanhamento clínico permanente”, afirma.

Da assessoria da Fiocruz

O Curso Poliedro anunciou, nesta quarta-feira (22), que está ofertando um preparatório semiextensivo e uma nova turma preparatória para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), com aulas virtuais destinadas a alunos de todo o País. Além das aulas, são oferecidos materiais didáticos físicos ou digitais, atendimento personalizado, plantão semanal para a correção de redações e simulados virtuais para os processos seletivos de ingresso ao ensino superior, entre outros benefícios.

Quem deseja se inscrever em um dos novos cursos pode entrar no site do semiextensivo e no endereço eletrônico para a turma do Enem. Os interessados podem conferir os valores dos cursos no site do Poliedro.

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As aulas do semiextensivo estão previstas para começar no dia 29 de julho e as turmas preparatórios para o Enem no dia 24 de agosto. Mais informações podem ser obtidas no site da instituição.

A professora maranhense de língua estrangeira, Marcelia Leal Silva, está entre as 50 finalistas do Prêmio Educador Nota 10, o maior da educação básica no Brasil. O motivo foi o projeto educacional que incentiva os alunos a aprender inglês: 'Reggae: Uma arte de resistência'. 

O projeto foi realizado na escola UI Maria do Carmo Abreu da Silveira, na qual a maranhense Marcelia Leal traz a cultura reggae para as turmas de 7º, 8º e 9º anos como um caminho para promover uma quebra de preconceitos, inclusive raciais, em torno da manifestação cultural, que possui muito popularidade no estado do Maranhão, considerado a ‘Jamaica brasileira’. 

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"O nosso projeto tem como objetivo ampliar o conhecimento cultural dos alunos, trabalhar a Língua Inglesa dentro da música, elevar a autoestima dos alunos, combater o preconceito dentre outros", disse a professora ao portal G1.

Ao longo de três meses, Marcelia Leal trabalhou com os adolescentes em sequências didáticas recheadas de canções de reggae jamaicano e nacional. Através de encontros semanais na sala de aula, os estudantes recebiam artistas do segmento para rodas de diálogos. Durante os eventos, as turmas decoravam as salas, cantavam, declamavam poemas e presenteavam os homenageados com produções escritas ou artísticas. 

Através dessa movimentação, os alunos passaram a ter resultados melhores na disciplina de língua estrangeira que, entre outras aprendizagens, tornou mais fácil a compreensão oral e de vocabulário, assim como a da pronúncia, pois os adolescentes entoavam todas as letras. 

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Dentre as atividades também foram incluídas visitas ao Museu do Reggae, também localizado no Centro Histórico de São Luís. Além disso, a professora promoveu um festival dentro da quadra da escola, com presença de músicos do movimento regueiro maranhense. 

Assim como Marcelia Leal, outras professoras e professores são finalistas do Prêmio Educador Nota 10, que foi criado desde 1998 pela Fundação Victor Civita, e recebeu quase 4 mil projetos inscritos neste. 

Nesse sentido, os finalistas concorrem a um vale-presente no valor de R$ 15 mil, além do prêmio Educador do Ano, que também entrega R$ 15 mil ao vencedor(a). Além dessas premiações, as escolas dos vencedores também recebem uma verba para celebração.

Escolas particulares retomaram aulas presenciais em Manaus, conforme o 4º ciclo do plano de reabertura gradual do governo do Amazonas. O Estado foi o primeiro do Brasil a autorizar o retorno, segundo a Federação Nacional de Escolas Particulares (Fenep). No Estado, as classes foram interrompidas em 17 de março. Na rede pública, a volta ainda é discutida.

As atividades retornaram no dia 6, seguindo recomendações da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM) como: evitar aglomeração, contato físico e/ou compartilhamento de materiais entre alunos, aula limitada a 50% da capacidade de lotação e distanciamento mínimo de 1,5 metro entre cadeiras.

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Conforme a presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Amazonas (Sinepe), Elaine Saldanha, 70% das escolas na capital, do infantil ao médio, retornaram com rodízio entre turmas, além das mudanças de horário de entrada e saída, e intervalos. "Itens que são fundamentais: máscara para todos os alunos, professores e visitantes, aferição da temperatura ao entrar - tanto de colaboradores, professores, alunos e visitantes. Evitar aglomerações e maior distribuição de pias." Protetores faciais também foram adotados.

De 87 mil estudantes em Manaus, 60 mil retornaram, diz ela. Além do medo dos pais, o cancelamento de contratos contribuiu para a ausência de alunos; das desistências, 84% foram na creche e na pré-escola.

O Centro de Educação Meu Caminho atende crianças de 6 meses aos 10 anos. Uma reunião foi feita com os responsáveis para que orientassem as crianças. "Estamos evitando a aglomeração na escola, mapeamos as áreas de convívio, instalamos barreiras acrílicas. Os alunos ganharam kits de higiene pessoal contendo máscaras, e foi feita sinalização no piso", diz a diretora Laura Cristina. "Outras associadas contrataram monitores para ficar um em cada andar e técnicos de saúde para ter um melhor suporte no caso dos sintomas."

Desafio em casa

Thaise Abreu, mãe de Raissa, de 11 anos, e Rafael, de 6, conciliou o trabalho virtual com a educação dos filhos. "Eu, mãe solteira, advogada e influenciadora digital, precisei continuar meu trabalho, ainda que online", conta. "Foi uma das minhas maiores dificuldades ter de estudar com eles para provas, ensiná-los todo dia. Praticamente o que os professores fazem nós é que estávamos fazendo."

Para ela, o momento é favorável para o retorno presencial da aula, uma vez que a rede estadual de saúde não está mais colapsada, como ocorreu em abril e maio, e as mortes pelo coronavírus tiveram redução drástica. "O que me traz confiança são as normas sendo respeitadas pela escola", diz. "Não tem mais abraço, não tem mais ficar perto, a alimentação é feita em área aberta, com higienizador de pés nos tapetes. A escola ofereceu a continuidade das aulas online. Optei (pelo presencial) porque realmente preciso trabalhar."

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em meio a incertezas sobre o plano de retomada das aulas presenciais no Estado de São Paulo e o risco de contaminação de crianças, parte dos pais de estudantes em São Paulo já decidiu: não vai mandar seus filhos de volta para a escola. O governo estadual afirmou ontem que o planejamento de volta às aulas em setembro está mantido se as condições de saúde permitirem.

O plano prevê que as aulas sejam retomadas em 8 de setembro caso o Estado esteja na fase amarela (em que há menor taxa de infecção e ocupação de leitos) por 28 dias consecutivos.

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Mariana Pazitto, mãe de um menino de 2 anos, mantém o plano de não mandar o filho para a escola neste ano mais. O menino estudava em uma escola pública de São Paulo, fechada após o decreto de quarentena. "Ele tem convulsão febril, não pode ter febre. O meu plano é que ele não vá este ano. Como está nessa faixa dos 2 anos, não tem a obrigação de estar no colégio e eu não vejo necessidade, é um risco desnecessário."

Estudante de Pedagogia, ela reconhece a importância da escola, principalmente para a socialização das crianças nessa faixa etária, mas teme pela saúde de parentes que tenham contato com o menino, caso ele volte ao ambiente escolar. "Temo por ele e pela minha família, moro com minha mãe e ela é do grupo de risco (é hipertensa). Como as crianças são assintomáticas, eu não quero arriscar."

Pietro recebe atividades que as professoras mandam pelo WhatsApp e Mariana tenta acompanhar com o filho. Como ela não está trabalhando, considera possível manter o plano de permanecer em casa.

Mãe de dois meninos, João e Pedro, de 2 e 4 anos, respectivamente, a psicóloga Maria Cecília Cinque, de 33 anos, já decidiu: não vai mandar o mais novo para a escola. O pequeno tem diabete. "Ele vai voltar só no ano que vem ou assim que tiver a vacina. Ele não é do grupo de risco porque a criança diabética não faz parte, mas também não vamos pagar para ver."

A dúvida agora é em relação ao mais velho. "Nossa decisão (de não mandar o mais novo) só se mantém coerente se a gente cuidar do retorno do Pedro porque, com ele voltando, há um risco de transmissão." Ela já negociou com o colégio para que Pedro continue acompanhando as aulas remotas, pelo menos por um tempo, em um eventual retorno.

A desistência de frequentar as aulas é mais comum na educação infantil, já que a escola não é obrigatória para crianças com menos de 4 anos, mas pais de alunos do ensino fundamental também avaliam com cuidado a possibilidade de retorno. "A gente vê o platô se alongando por muito tempo, acho prematuro colocar uma data (para o retorno presencial). Se estiver como está hoje, não mandaria. É um risco desnecessário", diz o consultor John Wendell, de 47 anos, pai de um menino de 8.

Diretor da Associação Brasileira de Escolas Particulares (Abepar), Arthur Fonseca Filho, diz que pesquisas sobre impactos da volta às aulas têm de ser avaliadas com cuidado e deve haver cautela para não atemorizar a população. "Temos de reconhecer que o mundo não pode ficar sem escola."

Em parceria com o Hospital Albert Einstein, a Abepar deve fazer um mapeamento da infraestrutura física das escolas e dos modelos de transportes utilizados por alunos e colaboradores. O acordo inclui criação de padrões médicos para o atendimento a casos suspeitos.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Relatório da Federação Nacional de Escolas Particulares (Fenep), que monitora o cenário das unidades privadas de ensino, aponta que em 11 Estados e no Distrito Federal há previsão para retomar as atividades presenciais. Nos outros 14 Estados, as aulas continuam suspensas e sem data para voltar.

O Distrito Federal deve ser a próxima unidade federativa a reabrir escolas, com retorno das aulas proposto para o próximo dia 27, segundo o relatório da Fenep. Já os governos do Maranhão e do Tocantins preveem retomar as atividades a partir de 3 de agosto. Neste mês, os Estados do Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte também pretendem voltar com aulas presenciais.

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No Rio, a cidade de Angra dos Reis projeta o retorno das escolas em 17 de agosto. Em Alagoas, as aulas devem voltar na segunda quinzena de agosto ou na primeira quinzena de setembro, de acordo com o governo local. Já no Pará, a cidade de Marabá planeja a volta para o dia 3, enquanto a capital Belém só fala em reabertura em setembro.

Além do Estado de São Paulo, a depender do avanço local da pandemia, há expectativa de retorno ainda em setembro no Acre e no Piauí.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Universidade de Pernambuco (UPE) divulgou o primeiro protocolo geral de retomada das atividades da instituição, na quinta-feira (16). O documento traz normas e diretrizes amplas que devem nortear a elaboração de planos de convivência com o vírus, a serem elaborados pelas unidades da UPE.

O texto esclarece que as unidades de ensino devem formar comissões para acompanhar e monitorar ações de retorno às atividades, compostas por professores, estudantes e técnicos administrativos. Além disso, é trazida também a necessidade de respeitar decisões das autoridades sanitárias na elaboração de tais planos. 

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Entre as medidas que os membros das comissões e gestores das unidades de ensino devem adotar na elaboração do plano de convivência com o vírus, o documento lista orientar a todos sobre formas corretas de lavagem das mãos, confeccionar material de divulgação com todas as orientações e informações necessárias e Informar sobre a proibição de aglomerações e contato físico com as pessoas, entre outras. Para acessar a íntegra do documento, clique aqui

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Nesta quarta-feira (15), o Governo de Pernambuco divulgou o protocolo setorial para a área de Educação no Estado. O documento, elaborado pela Secretaria de Educação e Esportes (SEE-PE), será aplicado para a Educação Básica, Ensino Superior e Cursos Livres - cursos de línguas, cursos técnicos, qualificação profissional, entre outros. No documento, ficam estabelecidas regras sobre distanciamento social, medidas de proteção e prevenção, monitoramento e comunicação. O anúncio oficial será feito em coletiva de imprensa, às 16h, por meio do Youtube. Vale pontuar que ainda não há definição de data para retorno das aulas presenciais.

“Nosso objetivo ao divulgar o protocolo setorial da educação é fazer com que as instituições de ensino possam realizar seu planejamento e tomar as providências necessárias para o retorno dos estudantes às salas de aula. É importante ressaltar que as instituições, sejam das redes pública ou privada, poderão estabelecer protocolos com medidas complementares, desde que sigam as orientações gerais do documento apresentado pelo Governo de Pernambuco”, diz o secretário de Educação e Esportes do Estado, Fred Amâncio.  

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A SEE-PE informa que entre as determinações, está a definição da distância mínima de um metro e meio entre os estudantes, trabalhadores em educação e colaboradores em todos os ambientes da unidade de ensino. Como consequência, a equipe gestora deve observar o número de alunos por turma, reduzindo a quantidade se necessário, inclusive com a possibilidade de adoção de um sistema de rodízio nas escolas. Outra medida importante é a promoção de diferentes intervalos de entrada, saída e alimentação para evitar aglomerações nas dependências da escola.  O documento ficará disponível para consulta pública e eventuais contribuições até a próxima sexta-feira (24).

O protocolo setorial também prevê o adiamento de todo e qualquer evento presencial na escola e a suspensão das atividades esportivas coletivas. Os estudantes, trabalhadores em educação e demais colaboradores devem receber orientações para evitarem contatos próximos, como apertos de mãos, beijos e abraços. Os horários das refeições devem ser alternados e a escola deve estabelecer o distanciamento de dois metros durante a alimentação dos estudantes. 

Em relação à higiene, é obrigatório o uso de máscara por todas as dependências das unidades de ensino, devendo ser observadas orientações específicas quando se tratar de crianças até dois anos de idade. Quando as máscaras não estiverem sendo utilizadas deverão ser colocadas em sacos plásticos, por exemplo, na hora das refeições.  Álcool 70% e locais para lavagem frequente das mãos devem estar disponíveis para a higienização de todos os que frequentam o estabelecimento de ensino; e deve haver reforço da limpeza e desinfecção dos ambientes e das superfícies mais tocadas, como mesas, cadeiras, maçanetas, banheiros e áreas comuns, antes e durante o expediente. 

Referente ao monitoramento e comunicação, as instituições de ensino devem utilizar intensivamente os meios de comunicação disponíveis para orientar os estudantes, trabalhadores em educação e colaboradores em ações de higiene necessária para as mãos e objetos, utilização e troca da máscara de proteção e como se alimentar com segurança. Além disso, cartilhas com orientações sobre os cuidados básicos da Covid-19 devem ser elaboradas e disponibilizadas pela internet, e cartazes afixados em pontos estratégicos. 

O documento prevê também esclarecimentos sobre os protocolos a serem seguidos em caso de suspeita, confirmação ou contato com pessoas diagnosticadas com o vírus. Estes protocolos vão desde o cumprimento do isolamento social de 14 dias ao acesso do aplicativo “Atende em Casa”, onde é possível receber orientações sobre como proceder com os cuidados e a necessidade de procurar o serviço de saúde.

Durante esta semana, alunos e professores de instituições de ensino superior das redes pública e privada que estavam matriculados ou lecionaram no primeiro semestre deste ano, em cursos presenciais, poderão responder a um questionário disponibilizado pelo Ministério da Educação (MEC), sobre suas experiências com as aulas durante o isolamento social.

A iniciativa tem como objetivo "entender a percepção dos alunos e professores sobre a nova rotina de aulas e estudos, bem como obter informações sobre as ferramentas e tecnologias utilizadas no caso das substituições ocorridas nos cursos presenciais com a utilização de TICs, além de utilizar as informações para melhorar as políticas regulatórias e de supervisão do sistema federal de ensino superior", segundo nota divulgada pelo MEC.

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O ministério ainda salientou que foi criada um tipo de questionário para cada setor. Sendo assim, um está disponibilizado para as instituições de ensino (para checar a adesão às aulas remotas e dados sobre evasão escolar, por exemplo), um para os professores e um terceiro para os alunos – esses dois últimos têm perguntas a respeito da suspensão das aulas e da oferta de ferramentas adequadas para as aulas em meios digitais.

Docentes e estudantes devem receber o questionário por meio do e-mail cadastrado junto à instituição de ensino, a partir desta quarta-feira (15) e podem respondê-lo até o dia 31 de julho.

Durante a manhã desta segunda-feira (13), um grupo de empresários da área de educação realizou um protesto no centro da cidade do Recife pedindo o retorno das atividades dos cursos livres, que são aqueles não regidos por legislação específica. Em Pernambuco, o movimento nacional “Cursos Livres” é representado pelo donos  escolas de idiomas e cursos profissionalizantes.

O ato foi realizado após a publicação do decreto estadual nº 49.193, publicado no último sábado (11) no Diário Oficial do Estado, que autoriza a retomada das aulas práticas e estágios curriculares presenciais das instituições de ensino superior e de educação técnica e profissional em Pernambuco. 

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De acordo com os empresários do setor, o protesto foi uma forma de cobrar ao poder público a extensão desta autorização para as empresas que oferecem cursos e escolas particulares. “Tivemos uma reunião no dia 11 de junho com o secretário Fred Amâncio, ele prometeu que iria desvincular os cursos livres dos cursos das escolas regulares, por que de fato oferecemos bem menos riscos e estamos preparados para cumprir os protocolos de segurança para voltar as nossas aulas, mas até agora isso não aconteceu”, declarou o emrpesário Douglas Peixoto.

Participantes do movimento explicam que antes da suspensão oficial de aulas, com início em 18 de março, os cursos já haviam promovido o distanciamento social. Em relato, a empresária Daniele Ferreira diz que já recebeu alguns pedidos de rescisão por parte dos professores devido às incertezas quanto a retomadas de aulas. 

“Perdemos alunos cerca de 70% dos alunos. Por mais que você ofereça alguma coisa on-line, tem aquele aluno que procura a gente porque quer o presencial, né? E aí ele acaba se desmotivando, sem ter uma data pra voltar e acaba pedindo rescisão do contrato”, explicou Daniele. 

Permanecem suspensas, até 31 de julho, o retorno das atividades em cursos técnicos de nível médio, em escolas técnicas públicas e privadas, e para demais atividades pedagógicas de instituições de ensino superior em Pernambuco.

A partir da próxima segunda (13), fica autorizado o retorno das aulas práticas e estágios curriculares presenciais das instituições de ensino superior e de educação técnica e profissional em Pernambuco. A decisão foi assinada pelo governador Paulo Câmara (PSB), e consta no Diário Oficial deste sábado (11).

A medida vale para cursos de instituições de ensino superior, bem como os de formação inicial e continuada ou de qualificação profissional, em instituições de educação profissional  e técnica. Por cursos de qualificação, compreende-se aqueles que possuem carga horária inferior a 800 horas, a exemplo daqueles que formam barbeiros, manicures, dentre outros.

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Continua proibido, contudo, o retorno das práticas em cursos técnicos de nível médio, em escolas técnicas públicas e privadas, e para demais atividades pedagógicas de instituições de ensino superior. Para elas, a suspensão segue até o dia 31 de julho.

O Conselho Universitário (Consuni) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) aprovou hoje (9) o estabelecimento do período letivo excepcional na instituição, com aulas remotas para a graduação e a pós-graduação. Ressaltou, entretanto, que a adesão às atividades pedagógicas não presenciais é facultativa aos estudantes.

Para os cursos de graduação em medicina, fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional, todos da Faculdade de Medicina, do campus Cidade Universitária e do campus Aloisio Teixeira, em Macaé, norte fluminense, as aulas começarão já na próxima segunda-feira (13), com término previsto em 31 de outubro. Para todos os demais cursos, o início das aulas remotas está programado para o dia 10 de agosto próximo, com encerramento também em 31 de outubro.

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O Consuni autorizou o Conselho de Ensino de Graduação (CEG) a alterar o calendário acadêmico caso as condições de inclusão digital não estejam ainda implementadas.

Pós-graduação

Para a pós-graduação, os cursos organizados em dois períodos letivos (regime semestral) terão o primeiro período letivo começando no dia 3 de agosto, com término em 14 de novembro. O segundo período letivo começará em 30 de novembro, encerrando-se em 27 de março de 2021.

Os cursos organizados em regime bimestral têm as seguintes datas de início e encerramento previstas: 1º período letivo 3 de agosto e 19 de setembro; 2º período letivo 28 de setembro e 19 de novembro; 3º período letivo 30 de novembro e 30 de janeiro de 2021; e 4º período letivo 8 de fevereiro de 2021 e 1º de abril de 2021.

Para os cursos organizados em quatro períodos letivos (regime trimestral), foram estabelecidos dois calendários. O calendário número 1 estabeleceu as seguintes datas para início e término: 1º período letivo 6 de julho de 2020 e 3 de outubro; 2º período letivo 13 de outubro e 16 de janeiro de 2021; 3º período letivo 1º de fevereiro de 2021 e 24 de abril de 2021. O 4º período letivo não tem atividades acadêmicas.

Já o calendário número 2 prevê as seguintes datas de começo e encerramento das aulas: 1º período letivo 3 de agosto e 3 de outubro de 2020; 2º período letivo 13 de outubro e 19 de dezembro de 2020; 3º período letivo 4 de janeiro de 2021 e 27 de fevereiro de 2021; e o 4º período letivo 8 de março e 24 de abril de 2021.

Pandemia

A adoção do calendário de retorno às aulas remotas foi influenciada pela pandemia do novo coronavírus, que modificou as práticas de trabalho em todo o mundo, inclusive na UFRJ, informou a reitoria, por meio de sua assessoria de imprensa. “O retorno às atividades presenciais e ao ensino semipresencial ou presencial só será possível quando as condições sanitárias permitirem. Assim, a universidade seguirá os protocolos oficiais aprovados pelos colegiados superiores da UFRJ”.

Os estudantes que não optarem pelas atividades pedagógicas não presenciais terão o direito de retomar suas atividades acadêmicas presenciais após o restabelecimento do calendário acadêmico regular da universidade.

O Conselho de Ensino de Graduação (CEG) vai autorizar, em caráter excepcional, o trancamento de disciplinas e de matrícula, com a interrupção da contagem do prazo máximo de integralização do curso. Será possível também a inscrição em disciplinas de estudantes que possuam débitos referentes à retenção indevida de livros de bibliotecas ou de qualquer outro material de ensino pertencente à UFRJ. Além disso, não haverá reprovação por frequência durante os períodos letivos excepcionais.

Estágios

A resolução do Consuni definiu também que os estágios poderão ser realizados de forma remota, respeitadas as especificidades de cada curso ou atividade profissional, com a devida autorização da instância acadêmica responsável pelo curso de graduação, em acordo com a instância acadêmica responsável pelo estágio, quando couber.

Haverá a realização de aulas assíncronas e síncronas. Aulas síncronas são aulas cuja interação entre o professor e os alunos acontece em tempo real, porque todos precisam estar ao mesmo tempo e no mesmo ambiente virtual. Essas aulas, preferencialmente, deverão ter sua gravação disponibilizada, respeitados os direitos de imagem de quem elaborou o material didático-pedagógico.

A UFRJ disponibilizará ferramentas de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) aos estudantes para que seja possível o acompanhamento dos conteúdos ministrados na graduação e pós-graduação. Aos estudantes com deficiências serão oferecidos recursos de acessibilidade necessários que permitam o acompanhamento dos conteúdos.

Na pós-graduação, serão oferecidas turmas de disciplinas regulares por meio remoto, de disciplinas de leitura ou de outras atividades curriculares, com avaliação remota ou presencial, posteriormente.

De acordo com a Resolução CEPG 05/2020, será possível o trancamento justificado por motivo de pandemia, a qualquer momento, aos alunos participantes de disciplinas ministradas remotamente durante o período de excepcionalidade. Nenhum estudante poderá ser penalizado por não aderir a disciplinas ou atividades remotas, ressaltou a UFRJ.

Internet

Por meio da Pró-Reitoria de Políticas Estudantis (PR-7), a universidade estabeleceu política de inclusão digital para o corpo discente, por meio do edital Auxílio Emergencial COVID-19 – Inclusão Digital. O objetivo é fornecer aos estudantes com renda familiar de até um salário mínimo e meio as condições técnicas necessárias para o acesso à internet, com a distribuição de chip ou chip mais modem, sempre com franquia para uso de dados pela rede móvel.

Serão distribuídos, ao todo, 13 mil kits internet, sendo 12 mil para os estudantes de graduação e o restante para a pós-graduação. Estão previstos também cerca de 200 kits internet para estudantes da educação básica.

Os estudantes podem se inscrever para receber os kits internet no endereço portalaluno.ufrj.br.

As aulas da rede pública do Distrito Federal não vão começar no dia 3 de agosto, data estabelecida em decreto editado pelo governador Ibaneis Rocha. A decisão foi anunciada após reunião entre o governante e o Sindicato dos Professores nesta quarta-feira (8).

A autorização da retomada das aulas presenciais foi definida na semana passada em decreto assinado pelo governador. A volta às aulas presenciais fazia parte do processo de reabertura total divulgado pelo governo do DF. Segundo o calendário, no dia 27 de julho ficariam autorizadas a funcionar as instituições privadas. No dia 3 de agosto seria a vez das escolas públicas.

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O cronograma previa a retomada das séries maiores às menores. Assim, as primeiras seriam as turmas de ensino médio, baixando para a educação infantil. As creches não podem reabrir por decisão judicial.

Foi acertado um processo de construção de um plano de retorno às aulas. Na sexta-feira (10) será realizada uma reunião entre representantes de trabalhadores do setor e a Secretaria de Educação para discutir o planejamento.

“Vamos fazer o debate respeitando protocolos, tudo aquilo que pode dar segurança nesse processo”, disse a diretora do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF), Rosilene Correa, em vídeo divulgado nos canais da organização nas redes sociais.

Em nota, o governo do DF afirmou que o retorno será “gradual e seguro” e que não está “previsto especificamente para esta data” o início das aulas presenciais. Na reunião com o Sinpro-DF, Ibaneis afirmou que o decreto autoriza o retorno, mas que isso não significava necessariamente a presença dos alunos nas escolas nessa data.

No caso da rede privada, o decreto permitiu o retorno a partir do dia 27 de julho, mas a definição acerca de aulas presenciais será de cada instituição de ensino. Caberá às escolas apenas respeitar as obrigações sanitárias de prevenção e mitigação da transmissão do novo coronavírus.

O reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Alfredo Gomes, confirmou, nesta terça-feira (7), que as aulas remotas da Universidade estão previstas para serem iniciadas nos dias 10 ou 17 do mês de agosto. A decisão e dependerá da votação que será realizada no dia 17 de julho, por Conselhos Superiores das instituições.

Já o reitor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Marcelo Brito, comentou que foi aberta uma consulta pública com uma proposta preliminar do plano de funcionamento da UFRPE, e que será encerrada nesta quarta-feira (8). “O plano de retorno remoto será encaminhado para  os conselheiros, e será votado pelos conselhos Universitário, Curadores e Ensino Pesquisa e Extensão, na reunião do dia 17 de julho”, comentou. 

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A UFRPE ressalta que “este será um plano temporário, enquanto durar a gravidade da situação de Pandemia da Covid-19 e que será monitorado periodicamente, podendo sofrer ajustes quando necessário, e com a devida participação e anuência da comunidade da UFRPE. Após isso, as ações e proposições deste plano de funcionamento perdem sua validade, tendo então de ser novamente debatidas com a comunidade, para permanência ou não das mesmas, no cotidiano futuro da nossa instituição”, diz instituição de ensino, em nota.

Além disso, as universidade estão planejando proporcionar aluguel de tablets e auxílio digital, para estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, para que assim, possam realizar as atividades remotas.

Nesta segunda-feira (6), a equipe de fiscalização do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), na cidade de Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR), interditou uma unidade de cursos profissionalizantes, no Centro do município, que estava realizando, de forma irregular, aulas presenciais, uma vez que as atividades nesta modalidade estão suspensas em Pernambuco até 31 de julho, visando evitar a propagação do novo coronavírus. A fiscalização foi feita após denúncias de populares.

A assessoria de imprensa da Prefeitura de Paulista informou ainda que, segundo informações da população, a unidade vinha funcionando desde a última semana, inclusive, com as aulas presenciais. A unidade também notificada por descumprir o Decreto Estadual 49.055/2020. A administração do curso terá um prazo de até de dez dias para a sua defesa.

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“No ato da fiscalização, constatamos o descumprimento do Decreto Estadual 49.055/2020 que define medidas a serem adotadas temporariamente para o enfrentamento à Covid-19. No local, pudemos observar atendimento ao público, aulas presenciais e aglomeração. Já havíamos realizado uma ação educativa aqui no dia 17 de junho, e agora, com a fiscalização efetiva, estamos interditando o estabelecimento em decorrência destas irregularidades”, contou Edir Cordeiro, coordenador de fiscalizações do Procon Paulista, segundo informações da assessoria.

A Universidade de Brasília (UnB), em uma parceria com o Governo de Distrito Federal (DF), anunciou o lançamento da plataforma ‘Escola em Casa DF’, nesta quinta-feira (2). O aplicativo que recebeu R$ 17,6 mil de investimento permite que os estudantes da rede pública de ensino acesse materiais de estudos indicados pelos professores, de forma gratuita e otimizada. 

“A iniciativa partiu da equipe de Inovação do GDF, que já vem acompanhando o trabalho realizado pelo Laboratório Avançado de Produção, Pesquisa e Inovação em Software (Lappis/UnB). No início, estávamos somente auxiliando em termos de requisitos para o sistema e viabilidade, e acabamos também assumindo o desenvolvimento”, conta a professora do curso de Engenharia de Software da Faculdade UnB Gama (FGA) Carla Rocha, que coordena o laboratório e está à frente do projeto, segundo informações da assessoria de comunicação da UnB.

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Desde de março com aulas presenciais suspensas, em razão da pandemia da Covid-19, a  Secretaria de Educação (SE-DF), tem como plano o retorno das aulas na modalidade remota, que inicialmente estava marcada para 29 de junho, e foi adiada para o dia 13 de julho. Com a mudança na data de volta às atividades, a Secretaria pretende realizar o acolhimento mais adequado aos estudantes.

Ao total, são 460 mil estudantes com dificuldades de acesso a internet, ocasionada por diversos fatores, como falta de equipamentos em casa (computador, celular smartphone ou tablet), ou por não terem condições financeiras para obter pacotes de dados que permitam acompanhar as aulas remotamente.

Parte dos estudantes da rede pública do DF, anteriormente, e de forma restrita, faziam uso da plataforma on-line de aprendizagem Google Classroom gratuitamente. No entanto, com o projeto, os estudantes poderão ter um acesso mais ampla, com auxílio de outras ferramentas que otimizem o ensino-aprendizagem dos usuários. 

 “Além disso, todo o consumo de dados, assim como o uso da plataforma (adesão do aluno ao conteúdo) são monitorados e disponibilizados para os gestores. Dessa forma, a ferramenta permite a gestão orientada a dados e também uma contra prova para o governo do consumo cobrado pelas operadoras”, explica Carla Rocha, segundo assessoria da UnB.

O lançamento ainda nesta semana. Para acessar o ‘Escola em Casa DF’, o estudante deverá baixar o aplicativo gratuitamente pelas lojas Google Play ou Apple Store e entrar no sistema com login e senha já cadastrados para navegar no Google Classroom. O tráfego de dados será custeado pelo governo distrital.

Nessa quarta-feira (1º), o LeiaJá e o projeto Vai Cair No Enem realizaram mais uma live do programa “Quando passar... Como será o mundo após a pandemia?”, discutindo o retorno às aulas presenciais nas escolas brasileiras. A transmissão teve participação de Cláudio Furtado, representante do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed); Rozana Barroso, presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes); Fred Amancio, secretário de Educação e Esportes de Pernambuco; e Fernando Melo, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe). 

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Durante a live, o membro do Consed, Cláudio Furtado, que também é secretário de Educação e Cultura da Paraíba, afirmou que não é possível determinar ou prever quando as unidades de ensino do país irão retomar as atividades presenciais. “No Brasil, a gente tem diferentes momentos em cada estado, em uns estados a curva descendente, em outros acelerando ou interiorizando a questão da Covid, então estabelecer uma data para a volta é complicado”, disse ele.  

Apesar disso, Cláudio explica que o Conselho elaborou um protocolo com orientações de segurança para a reabertura das escolas, baseando-se em experiências internacionais e recomendações de órgãos de saúde. “O Consed resolveu fazer uma diretriz, um protocolo de volta baseado em vários documentos internacionais, traçando tanto questões de biossegurança, como questões do ponto de vista pedagógico (...) A pandemia começou na China, depois mudou o epicentro e veio para a Europa; vários desses países passaram por situações similares e daí você tem uma curva de aprendizado”, afirmou Cláudio.

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Estão abertas as inscrições para os cursos on-line referentes ao segundo semestre de 2020 do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) Pernambuco. Os interessados podem se inscrever através do site da instituição e se qualificar nas áreas de gestão, marketing, vendas e legislação trabalhista.

Gratuitos, os conteúdos são ministrados pelos professores, ao vivo, na plataforma digital Zoom e, mesmo sem aulas presenciais devido à pandemia, o IEL garante que os alunos poderão tirar dúvidas e fazer networking, além de participar de dinâmicas, atividades em grupo e ter atendimento individual utilizando a própria ferramenta.

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Segundo a superintendente do IEL-PE, Fernanda Mançano, as qualificações contribuirão para melhorar a performance dos profissionais que atuam no ambiente corporativo. “Os cursos a distância irão possibilitar em tempo real a troca de experiências e o debate entre instrutores e participantes, gerando interação, conhecimento e dinamicidade. Os conteúdos estão alinhados com as novas tendências de mercado e oferecerão uma visão ampla do meio empresarial, pós-pandemia”, comenta, por meio de nota.

A expectativa do Instituto é que as turmas tenham, em média, 50 alunos. Ao final dos treinamentos, todos receberão certificado. Quem deseja obter mais informações sobre as capacitações ofertadas e seus respectivos valores, pode acessar o site do IEL.

Durante uma coletiva de imprensa realizada pelo Ministério da Educação (MEC) na tarde desta quarta-feira (1º), concedida para tratar de questões sobre o retorno às aulas presenciais e apresentar um protocolo de biossegurança com orientações para a retomada das atividades, o secretário de Educação Superior do MEC, Wagner Vilas Boas de Souza, afirmou que não há uma determinação de data para reabertura das universidades e institutos federais. 

Segundo o secretário, o Ministério não estabelece datas agora e nem o fará no futuro, pois tal decisão deve partir das próprias instituições, uma vez que atinge diretamente a liberdade universitária, e também leva em consideração as particularidades regionais da pandemia da Covid-19.

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“Não consigo falar uma data de volta às aulas, eu, MEC, não tenho esse poder. Cada rede de ensino vai definir suas datas. Cada um vive suas dificuldades e potenciais, não tem como de forma centralizada definir uma data. Cada instituição de ensino e cada universidade”, disse Wagner Vilas Boas de Souza. 

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