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Luan Santana surpreendeu os fãs ao falar sobre sua vida sexual durante uma entrevista. Convicto de ser dono de uma performance irretocável, o cantor disse ser “imbrochável” e garantiu que, com ele, o “bagulho é bruto”. 

O sertanejo falou sobre o assunto durante entrevista à rádio Band News FM. Sem modéstia, o cantor garantiu que nunca falhou na hora H. “"Nunca brochei, nunca brochei. Imbrochável".

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Luan também se comparou a um animal ao referir-se sobre seu desempenho sexual. “É touro, rapaz, é touro. É tipo Barretos. O bagulho é bruto", falou o cantor. 

Quase na classe das sessentonas, Claudia Ohana veio para provar que idade é apenas um número e que ela não precisa ter vergonha do próprio corpo. Em conversa com a colunista Patrícia Kogut, a atriz revelou que todo o processo de conquistar sua autoestima foi uma construção feita consigo mesma.

- Tive uma infância muito complicada, de perdas e abandono. E isso para mim foi muito complicado. Eu era uma pessoa muito insegura. O teatro me deu muita segurança como pessoa, como atriz, como tudo. Quando eu era bem jovem, não gostava de explorar minha sexualidade. Se eu tivesse Instagram aos 18 anos, jamais postaria de biquíni. Mas hoje em dia eu acho que estou tirando uma onda. É uma coisa realmente de autoestima. De chegar aos 60 anos me achando bonita e gostosa.

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E muito bem resolvida com sua vida amorosa, Claudia também contou que segue solteira, apesar de alguns relacionamentos desde o fim de seu casamento em 1980, a atriz não vê problema em não ter um parceiro no momento.

- Estamos numa sociedade machista em que as pessoas acham que as mulheres solteiras ficaram para titia. E isso a gente tem que mudar. A gente pode começar a namorar em qualquer idade. E não tem problema uma mulher estar solteira. Minha grande dificuldade em relacionamento é que eu gosto muito de ficar sozinha, e saber ficar sozinha junto com alguém é uma coisa muito difícil. Me divirto comigo mesma. Mas também adoro namorar.

Ohana estará de volta às telinhas como Dora, na próxima novela das sete da Globo, Vai na Fé. A atriz vai contracenar mais uma vez com Carolina Dieckmann, quase dez anos depois de Joia Rara. As duas serão mãe e filha e Claudia não perdeu a oportunidade de demonstrar todo seu carinho pela atriz:

- Está sendo muito legal fazer a mãe dela. A Carolina é uma pessoa muito dedicada e disciplinada. Ela troca uma bola comigo.

A micropigmentação é uma evolução da maquiagem definitiva, uma técnica usada já alguns anos no país. O procedimento é mais conhecido no realce de sobrancelhas e lábios, mas também é aplicado para os seios de mulheres mastectomizadas, para recriar o desenho das aréolas, resgatando a autoestima feminina. O método é feito em uma camada mais superficial e trabalhada com pigmentos próprios para esta região do corpo.

Segundo a especialista em micropigmentação, professora da técnica no Brasil e no exterior, Deise Damas, a micropigmentação paramédica pode suavizar cicatrizes de cirurgias. “No procedimento, são redesenhadas as cores do mamilo e contornos originais. Após a mastectomia, a micropigmentação pode representar uma reconstrução para a mulher e ajuda muito na autoestima. Esta técnica pode também ser feita em mulheres que fizeram cirurgias plásticas ou para acertos de pequenas assimetrias”, explicou Deise.  

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A especialista ressaltou que a micro pigmentação das aréolas é feita quando a pessoa sofreu perda do mamilo em decorrência de câncer, acidentes ou nascença. “O trabalho é feito simulando realisticamente em forma de desenho o mamilo, podendo ser feita quando há ou não alguma parte do mamilo. O pigmento é específico para este procedimento, pois as cores devem ser parecidas com as dos mamilos naturais”, detalhou a professora. De acordo com Deise, o pós procedimento é tranquilo, evitando apenas fontes de calor. São feitas duas sessões que leva uma hora e meia cada. O procedimento deve ser repetido em média a cada dois anos.  

Deise Damas é a primeira artista licenciada do Rio de Janeiro pela maior academia europeia de micropigmentação, a Phibrows. Especialista em técnicas naturais em sobrancelhas, lábios, olhos e aréolas, ela ministra cursos no Brasil e na Alemanha e também trabalha na área da estética há mais de 20 anos.  

Gloria Pires é uma das celebridades brasileiras que revolveu não pintar os cabelos em meio à pandemia da Covid-19. Conhecida por ser uma camaleoa, justamente por adotar estilos em diversos papéis no cinema, teatro e televisão, a atriz disse em entrevista ao É de Casa que assumir os fios brancos foi algo libertador em sua vida. "Foi muito importante assumir meus brancos, pois deu uma liberdade", disse.

"Um momento de se abraçar, de assumir o tempo que passou e que está trazendo coisas novas. Sinto que eu sou melhor hoje porque me aceito mais. E ter essa liberdade não tem preço. E estou me achando ótima, pois estou em paz comigo", completou.

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De acordo com Gloria, a mudança nas madeixas não está ligada com a sua vaidade: "Me considero uma pessoa vaidosa, cuido da minha alimentação, faço atividades físicas todos os dias... Me cuido de dentro pra fora, que é como acho que a beleza se apresenta. Tudo é um processo, as pessoas estão reaprendendo a ver certos fatos por outro ângulo. A minha juventude está dentro de mim, na minha curiosidade pela vida, no meu trabalho".

A ultima participação de Gloria Pires em novelas da Globo foi no ano passado, no remake de Éramos Seis. Na trama, ela viveu a doce e batalhadora Lola. Sucesso no universo da arte há mais de 40 anos, a esposa do músico Orlando Morais pode ser vista atualmente na reprise de Paraíso Tropical, do autor Gilberto Braga, no Canal Viva.

Começa nesta segunda-feira (14) o curso virtual e gratuito 'Autoestima Profissional para Mulheres', ministrado por Karine Becker, psicóloga, psicoterapeuta e mentora feminina. A formação é voltada para mulheres que desejam desenvolver a autoestima como forma de se realizar pessoal e profissionalmente, aulas que podem ser assistidas conforme as agendas das alunas.

O curso é dividido em três módulos, intitulados de sentimentos, pensamentos e ação/comportamento. Dentro de cada unidade serão trabalhados temas como crenças limitantes, autocrítica, medo, vulnerabilidade, automotivação, autoconfiança, entre outros.

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Segundo Karine Becker, é fundamental estudar e refletir sobre esses temas para alcançar uma qualidade em diversos aspectos da vida. “Todas essas queixas estão relacionadas a uma baixa autoestima. Porque a autoestima é o resultado de três elementos: os pensamentos que temos a nosso respeito, os sentimentos gerados por esses pensamentos e as ações que realizamos abastecidas por esses sentimentos”, ela explica. As inscrições e acesso ao curso podem ser feitos diretamente pelo site da qualificação.

Em um mundo regido pela era digital, as relações interpessoais sofrem influências diretas dos ambientes virtuais em que se desenvolvem, como acontece nas redes sociais. Algumas dessas interações podem ser consideradas superficiais, mas causam impactos na vida real. Assim, com o dia a dia sendo compartilhado, postado e curtido em ferramentas como Instagram, Twitter e Facebook, o que é exposto no mundo virtual faz uma ligação direta com a autoestima dos usuários.

"Antes da modernização da tecnologia, a população admirava as pessoas mais próximas, como parentes e amigos, ou famosos que apareciam na televisão e tinham sua vida publicada em revistas e jornais. Com a intensificação das redes sociais, não só os famosos, mas também a população anônima passou a aparecer nas mídias, o que gerou até novas formas de trabalhos e profissões", reflete a psicóloga Adah Cristine Silva Pracz. 

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Como consequência, as interações nas redes geram comparações, admirações, desejos e mudanças, e por isso requerem consciência e preparo por parte do usuário, que pode ter a saúde mental afetada diante da construção virtual ao qual é exposto e que muitas vezes não condiz com a realidade. "Quando a pessoa começa a se desvalorizar, passa a querer ter o corpo do outro, viver a vida do outro e deixa de fazer suas tarefas diárias para ficar pesquisando a vida de alguém, isso já demonstra que a pessoa está adoecendo, pois está deixando de enxergar a si mesmo e passando a ter baixa autoestima, o que causa sofrimento. O que é visto por alguns como um super fã, na verdade, se trata de uma pessoa que precisa de tratamento para cuidar de seus problemas emocionais", diz Adah.

Ao carregar imagens pouco realistas, que ditam e moldam a forma que todos deveriam viver suas vidas, um estereótipo de beleza e estilo de vida que não é facilmente alcançável acaba por preencher feeds de plataformas digitais, como o Instagram. "Isso facilmente pode gerar mal-estar. Essa é uma parte do impacto das redes sociais na nossa autoestima", comenta a psicóloga.

A estudante de Pedagogia Thainá Santos, 24 anos, precisou se afastar das redes sociais. Ela relata que, diante dos feeds não se sentia bem, não se via representada e que não sabia de onde vinha esse sentimento que afetava sua autoestima. "Fui atrás de terapia, pois essa questão estava tão forte que não me reconhecia mais. O resultado foi o afastamento das redes, proposto por minha psicóloga. Relutei de início e depois entendi que, eu, uma mulher negra e gorda me rodeava virtualmente de outras que nada tinham a ver comigo", conta. "Fiquei alguns meses sem ver nada de ninguém e através de exercícios diários para controlar minha vontade de estar por dentro de tudo, ressignifiquei minhas relações com as redes sociais", complementa ela que, atualmente, usa as mídias sociais apenas três vezes por semana.

A estudante Thainá Santos, que mudou a interaçaõ com as redes sociais | Foto: Reprodução / Instagram

A orientação da psicóloga Adah é de que as redes sociais devem ser usadas com moderação, pois, caso a interação seja mal administrada, pode causar problemas de relacionamentos, depressão e ansiedade. "Essas ferramentas devem ser usadas para o fácil acesso de notícias, informações e culturas. Também devem ser usada para admirar ídolos ou procurar melhorias, por exemplo, tendo em mente que nenhuma daquelas pessoas possuem a vida perfeita", orienta. "Para problemas de autoestima, é recomendado que a pessoa procure um psicólogo e talvez seja necessário passar no psiquiatra, pois este pode prescrever o uso de medicamentos para auxiliar no tratamento do paciente", finaliza.

 

Maisa Silva, desde pequena, sempre foi conhecida por falar o que pensa. Sem filtro, a apresentadora do SBT opina sobre assuntos da vida pessoal e artística. Nesta terça-feira (14), a jovem fez um breve desabafo sobre sua intimidade. Em uma postagem, ela declarou que a sua autoestima não estava elevada. Após a publicação, Maisa recebeu a atenção de Deborah Secco.

No Twitter, a atriz da Globo deixou uma mensagem bastante carinhosa para Maisa. "Ô Maísa, você é gênia, amada e fundamental nos nossos dias! Levanta essa poeira! E se não conseguir, tudo bem também", escreveu a intérprete de Alexia, da novela Salve-se Quem Puder. Depois de dar uma gás de ânimo para a apresentadora, Deborah colecionou elogios dos internautas.

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Sobre a mesa da reunião familiar, comidas para todos os gostos. Ao redor da estrutura, gargalhadas e memórias compartilhadas entre os mais velhos. Já os jovens acompanham, muitas vezes entediados, as conversas dos pais. Tornam-se, posteriormente, personagens do papo ao virarem pauta, principalmente quando o assunto são os seus patamares educacionais. Quando um parente tem êxito no vestibular, por exemplo, e você não foi aprovado, comparações vêm à tona. “Teu primo passou na Federal e você não” é uma frase comum entre algumas famílias. Tal comparação, contudo, ao invés de motivar, pode propagar sérios impactos psicológicos que prejudicam estudantes pressionados pela aprovação.

A cena descrita é comum. Preocupados com os filhos que buscam ingressar em uma universidade, pais insistem em apontar parentes ou amigos aprovados em vestibulares como bons exemplos. No entanto, quando o filho é reprovado e essa comparação ocorre como sinônimo de cobrança, o efeito tende a ser prejudicial, uma vez que o insucesso do estudante, aliado à pressão da família, pode atormentar a sua autoestima e, consequentemente, despertar ansiedade e fomentar decepção.

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Em alguns casos, a comparação, porém, pode brotar do próprio estudante, ocasionando os mesmos efeitos negativos das cobranças familiares. Aos 22 anos, *Júlia Santos recorda a época em que passou por pré-vestibulares e amargou reprovações em sequência. Ao ver seus amigos aprovados, a jovem confessa que se sentia feliz, entretanto também se via fracassada por não alcançar a lista de aprovação. Ela sonhava em cursar odontologia.

“Dos meus pais não sofria pressão. Eles sempre foram muito parceiros e me encorajavam. A cada ano que eu fazia Enem e via que não tinha passado, eles sempre me apoiavam, me encorajavam a fazer de novo, sempre deram muito apoio. Porém, eu me cobrava demais. Fiz pré-vestibular dois anos e meio e era difícil começar o ano tendo que estudar, tendo que começar a rotina cansativa de novo e ver que os amigos passaram e eu não passei. Me sentia fracassada, porque eu não tinha conseguido. Ficava feliz por eles e triste por mim, como se a minha hora nunca fosse chegar e a de todo mundo chegava. No segundo ano de pré-vestibular, todos os meus amigos passaram, menos eu. Fiquei me perguntando o que tinha feito de errado. Me sentia mal e decepcionada”, revela a estudante. Em 2018, Júlia, enfim, foi aprovada e, atualmente, cursa odontologia em uma instituição pública de ensino superior.

Uma sociedade que compara e o peso psicológico das comparações

De acordo com o professor de sociologia Salviano Feitoza, a sociedade costuma fazer comparações em diferentes segmentos. “Primeiro, a gente pode considerar que o ser humano tende a comparar, porque o mecanismo de comparação permite a sobrevivência. Só que a gente se organiza a partir de pressupostos de comparação que estão ligados a critérios de sucesso e de fracasso”, comenta o sociólogo.

A partir das comparações sociais, a ideia de fracasso e o conceito de sucesso são inseridos nos discursos dos grupos sociais que, costumeiramente, titulam as pessoas a partir de suas conquistas ou insucessos. “Inevitavelmente, um cara teve sucesso e outro teve fracasso”, exemplifica professor sobre a maneira como as pessoas titulam as outras. “Como há uma busca familiar pelo bem estar dos filhos, ocorre uma exigência que muitas vezes traz sofrimento para os estudantes, mas é uma forma que a família tem de cuidado com aquele jovem”, acrescenta.

Para Feitoza, é necessário o entendimento de que cada indivíduo, em seu processo educacional e profissional, tem um momento certo para chegar ao seu objetivo. Essa caminhada é individual, fato que não deveria instigar comparações, uma vez que os casos se diferem. “O ideal para as famílias é entender que cada um vai encontrar o seu lugar em um determinado tempo”, endossa o professor de sociologia.

A pedagoga e psicóloga Erica Mota também identifica que a humanidade possui o costume de fazer comparações, sejam elas benéficas ou negativas. As instituições, segundo a especialista, também caem no erro de instigar competições seguidas de ranqueamentos. Escolas são exemplo dessa competitividade, ao publicitarem os alunos com as melhores notas nos vestibulares e nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

“Hoje a gente vive em um mundo muito competitivo e isso gera uma série de questões psicológicas. Termina o jovem se atropelando porque ele ainda não tem discernimento de lidar com certas coisas que são inerentes à idade. Muitos ainda não sabem o que ser quando crescer. Muitas escolas têm competitividade dentro das próprias escolas, incentivando o costume de ranquear. Termina sendo uma competição generalizada, de escola para escola, aluno para aluno, região para região. A gente vive em um mundo, do macro ao micro, que é competitivo, comparativo e ranqueado”, opina Erica.

A especialista acredita que as comparações e principalmente a pressão desequilibrada por aprovação em cima de um jovem estudante podem ocasionar ansiedade desenfreada. “A ansiedade trava o aprendizado. Além da questão química, há as questões sociais. Muitos ficam reclusos, perdem o interesse, porque acham que não estão à altura dos demais estudantes”, argumenta.

Para a pedagoga, as comparações entre um estudante aprovado e um aluno à margem da aprovação são ineficazes no processo educacional, tendo em vista que cada aluno possui um momento exato e particular para absorver os conteúdos trabalhados nas aulas. “Cada aluno tem um tempo de aprendizagem, os estímulos são diferenciados e os resultados têm que ser os mesmos. Se você não tiver cuidado e com a saúde mental em dia, termina entrando em colapso que pode prejudicar na hora da prova”, finaliza a pedagoga.

O peso psicológico a partir das comparações é latente. De acordo com o psicólogo Dino Rangel, o estudante alvo da comparação, decepcionado em decorrência da reprovação, pode sofrer consequências contra a sua autoestima. O especialista alerta que os pais e amigos devem abolir essas atitudes e priorizar incentivos e frases de alento. Confira no vídeo:

Desfigurada por muito tempo pelos golpes de seus companheiros, Ana Cláudia Rocha Ferreira não ousou mais sair. "Só fiquei com quatro dentes na frente, tinha muita vergonha disso". Ela é uma entre as milhões de mulheres vítimas da violência conjugal no Brasil.

Em quase todos os casos, os homens visam à boca e os dentes em seu desejo de destruir a feminilidade daquelas que ficam trancadas em suas casas, como Ana Cláudia. Um fenômeno que se tornou tão comum que uma rede beneficente de dentistas decidiu reconstruir a dentição - e a vida - destas mulheres.

No consultório do dentista Armando Piva, membro de uma ONG que devolve o sorriso a mulheres carentes, a carioca Ana Cláudia exibe hoje uma dentição resplandescente e a boca realçada com batom vermelho. É como "um sonho que mudou a sua vida", diz ela.

"Minha primeira agressão foi quando tinha 15 anos e estava grávida da minha filha mais velha", conta a jovem negra, quatro vezes avó aos 39 anos, e funcionária de uma gráfica.

"Ele me deu socos. Eu me separei dele e depois conheci o pai da minha segunda filha, que também começou a me agredir. E os meus dentes foram caindo".

Ana Cláudia mora em uma favela em São Cristóvão, na zona norte do Rio, e, "na comunidade, os homens dizem que gostam de bater em suas mulheres para que os outros caras não as queiram. Batem no rostro para deixar marcas".

"Dos meus 18 anos até praticamente agora eu não sorria", conta Ana Cláudia, que tinha a "autoestima lá embaixo, e vergonha o tempo todo".

Ela não foi capaz de deixar o lar por falta de dinheiro, nem podia voltar para a casa de sua mãe, que a havia abandonado muito jovem após dar a ela o "exemplo": "ela foi espancada toda a sua vida e não tinha mais um único dente", lembra Ana Cláudia.

- Uma grande precariedade -

Um dia, a jovem entrou em contato por meio do Instagram com uma atriz de novela, que ela "admirava": ela não lhe pediu dinheiro, mas ajuda, para ter um sorriso tão belo quanto o dela. A atriz a direcionou para o grupo de dentistas voluntários.

O tratamento durou quase um ano, na clínica ultramoderna do dr. Piva, na Barra da Tijuca, o oposto do triste cenário da favela onde Ana Cláudia vive.

Ele colocou implantes dentários que devolveram a confiança a ela.

Hoje, quando sorri, as grandes argolas que ela usa se agitam e Ana Cláudia se diz "mais segura, não aceito mais agressão".

O balanço da violência contra as mulheres no Brasil é triste: 16 milhões de mulheres brasileiras com 16 anos ou mais sofreram algum tipo de violência ao longo de 2018, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). As mulheres negras são as principais vítimas.

De modo geral, o país também aparece entre os mais violentos do mundo, com 57 mil homicídios no ano passado em um contexto de crise econômica, com 12 milhões de desempregados e grande precariedade para muitos, um terreno fértil para casos de violência contra a mulher.

- "Chutes, socos, cotoveladas" -

"Vimos que o número de mulheres que sofrem de violência é gigantesco", explica Armando Piva, o jovem cirurgião-dentista que Ana Cláudia chama de seu "anjo".

Foi em 2012, por ocasião do aniversário de 10 anos do projeto Turma do Bem, criado pelo dentista de São Paulo Fabio Bibancos para adolescentes desfavorecidos, que a ONG fundou "Apolônias do Bem" para também ajudar as mulheres.

Desde então, "tratamos mais de 1.000 mulheres", diz seu sócio, o Dr. Piva, graças ao programa que foi batizado em homenagem à Apolônia de Alexandria, patrona dos dentistas e mártir cristã que teve os dentes arrancados.

Atualmente, uma rede de 1.700 dentistas no Brasil, em 12 outros países da América Latina e em Portugal devolvem o sorriso a mulheres vítimas de violência e pobres. Com a condição de que não voltem a viver com seu agressor.

No Brasil, onde se pratica uma odontologia avançada, geralmente são cinco ou seis implantes colocados em cada mulher, num tratamento de cerca de 30.000 reais, financiado por doações de indivíduos, empresas e pelos próprios dentistas. Sem qualquer subsídio público.

"No Brasil, essas mulheres têm direito a um apoio psicológico e jurídico, mas não a um apoio odontológico", revela o dr. Piva.

"Enquanto na maioria dos casos, se não em 100%, a agressão física começa pela boca: são chutes, socos, paneladas, cotoveladas".

"A vontade do agressor é tirar o sorriso das mulheres. E a gente vê que a maioria perdeu mais de 50% dos dentes da arcada superior".

Essas mutilações atrapalham seu acesso ao mercado de trabalho. "Ninguém contrata uma doméstica sem os dentes da frente, ninguém contrata uma babá para ficar com seus filhos sem os dentes da frente. Nenhuma loja no shopping contrata uma vendedora sem os dentes", explica o dentista, apontando que "existem entrevistas em que o pessoal do RH nem faz quando a pessoa chega sem dentes".

Incapazes de trabalhar, sorrir, essas mulheres encontram dificuldades para beijar ou até mesmo para se alimentar corretamente.

- "Comer uma maçã" -

"Você não tem ideia de como é viver sem dentes", confirma Thais de Azevedo, entrevistada pela AFP em São Paulo.

"Quando recuperei os dentes, foi incrível comer uma maçã", diz a transexual negra de 68 anos que recebeu implantes, graças à abertura, há dois anos, da Apolônia às pessoas trans.

"Sou vítima de violência desde que me afirmei como uma pessoa trans, abandonada pela minha família, pela sociedade e condenada à marginalidade", disse ela. No Brasil, a expectativa de vida das pessoas transexuais é de apenas 35 anos, duas vezes menor do que a média de 75 anos para a população brasileira em geral.

Thais se limita a dizer que perdeu os dentes "em sua luta pela vida". Ela modelava os dentes com chiclete e se tornou "especialista".

"O que eles (dentistas) me trouxeram é muito mais profundo e grandioso do que eu poderia imaginar", diz Thais.

Quando tem um tempo livre na agenda de shows, Tati Quebra Barraco usa as redes sociais para se aproximar ainda mais dos fãs. Sem perder o bom humor, a funkeira resolveu fazer uma postagem empoderada para mandar um recado. Sentada em um balanço de calcinha e sutiã, Tati compartilhou uma mensagem de autoestima para as seguidoras.

"Não me troco por nenhuma. Sou muito mais eu", comentou. Na postagem, a voz do hit "Boladona" recebeu comentários carinhosos dos seguidores. "A cegonha indo entregar a Tati Quebra Barraco para sua mãe. E assim nasceu uma deusa", brincou um dos usuários do Instagram.

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Sempre atenta na internet, Tati Quebra Barraco se irritou nos últimos dias para negar que não vai estar na 11ª edição de A Fazenda. "Eu não preciso estar na mídia, já tenho um nome. Eu preciso é do meu público e meus fãs que são fiéis. Então deixa pra quem está começando, para quem está precisando. Afinal o que adianta 1 milhão de seguidor e não ter casa própria", desabafou.

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A busca pela beleza está arraigada à evolução da humanidade e das relações sociais. Atrair olhares e a apreciação em virtude da aparência estimula o amor próprio e eleva a autoestima. Há cerca de três anos, um termo vem se popularizando no Brasil, muito pela aprovação de personalidades como Joelma, MC Loma, Carlinhos Maia e o DJ Alok, trata-se da harmonização facial. O LeiaJá entrevistou especialistas e pacientes para esclarecer sobre o procedimento, desde as técnicas executadas, os profissionais habilitados ao preço médio no mercado.

Civilizações antigas como a egípcia e a indiana já mantinham os cuidados com o visual, mas o conceito de beleza relacionado a simetria passou a ser analisado sobretudo pelos gregos. 'Kalón' era o termo designado para expressar tudo aquilo que era admirado, e sua compreensão alicerçou os pilares da arte clássica. Desde então, a harmonia e a sutileza traduzem os padrões, e impulsionam a demanda por procedimentos estéticos não cirúrgicos. No Brasil, o último censo realizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) registrou o aumento de 79,5% em tais procedimentos, entre 2014 e 2016, atingindo a marca de 1.332.203 intervenções. 

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A harmonização facial é a expressão que engloba uma série de técnicas minimamente invasivas para equilibrar visualmente a face. A intenção é evidenciar pontos fortes e corrigir os pontos fracos do rosto através da aplicação de toxina botulínica e ácido hialurônico. Tais substâncias prometem pôr fim às linhas de expressão marcadas, rugas e assimetria. "'Estou apaixonada por mim' [...] Tem paciente que para até de tomar antidepressivos e fica irreconhecível, dizendo que tá feliz, que recuperou sentido na vida. Isso faz valer a pena.", relatou o cirurgião plástico Cláudio Cordeiro ao relembrar das mensagens que recebe das pacientes. 

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A melhor versão de mim

"Saiu [o que incomodava] mas não mudou o rosto. É uma coisinha que as pessoas notam que você tá melhor, mas não veem deformação", garantiu a funcionária pública Georgia Soares, de 49 anos. Ela conheceu a harmonização na internet e já realizou procedimentos na testa, maxilar, bigode chinês e nas olheiras, região onde mais se queixava. "A autoestima melhora muito. Eu podia passar corretivo, mas não tinha jeito. Aí você olha para o rosto e mesmo sem maquiagem, ele tá com mais viço, sem as marquinhas que lhe deixam com uma expressão triste", afirmou.

A advogada Marina Campos, de 27, constatou os ganhos com a harmonização. Através de amigas, ela descobriu o preenchimento labial e assegura que, desde então, está com a autoestima "superelevada". "Sou muito vaidosa. Tudo que for pra gente buscar a melhor versão da gente, eu tô topando. Gostei bastante, tanto que já quero de novo", revelou.

As susbtâncias que proporcionam bem-estar

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A toxina botulínica é uma substância moduladora de tecido, ou seja, diminui a força do músculo e paralisa a região, por aproximadamente seis meses. Ela é utilizada para rugas que surgem durante a movimentação de regiões como a testa ou os indesejados pés de galinha. Já o ácido hialurônico é um gel que preenche determinada área, por cerca de um a dois anos. Ele dá volume e é indicado para sulcos aprofundados, olheiras ou para desenhar a mandíbula e outras regiões.

O investimento varia conforme o tamanho da intervenção e a quantidade de substância injetada. No Recife, conforme os profissionais, uma aplicação de toxina botulínica custa entre R$ 1000 e R$ 1300. Enquanto cada ml de ácido hialurônico sai em torno de R$ 900 a R$ 1500. Tal variação também depende da textura do ácido, ou "dureza", utilizada para trazer naturalidade às diferentes densidades musculares. Vale lembrar que apenas o preenchedor pode ser revertido antes do término do efeito. 

A harmonização facial não é permanente, visto que, cada substância tem seu prazo no organismo. Nos consultórios, as pacientes passam por avaliação para se certificar da necessidade da intervenção. Sobre isso, o cirurgião ressalta a importância das avaliações e a capacitação profissional. "Tem hora que tenho que frear muito. O contrário acontece também, as vezes o paciente chega, não precisa fazer nada e quer alguma coisa. Aí eu proíbo". 

Capacitação profissional para um resultado satisfatório

Apenas profissionais habilitados, com amplo entendimento de anatomia, podem realizar a harmonização. "O pessoal tá fazendo curso em um sábado para fazer o que a gente faz em três anos de residência. Querem fazer comércio com uma coisa que não é comércio", denuncia Cláudio. Apenas dermatologistas e cirurgiões plásticos estão aptos, excluindo a oferta de dentistas, esteticistas e fisioterapeutas.

"[O médico] se preocupa em saber se temos alergias ou algum probleminha. Além disso, foi mandado para gente recomendações do que tínhamos que fazer antes do procedimento", as recomendações variam com a localidade das aplicações, mas Georgia lembra que não pôde beber água quente ou realizar exercícios físicos. Sobre as contraindicações, a dermatologista Carolina Lins alerta para "doenças autoimunes, pacientes que tomam anticoagulantes ou antibióticos, grávidas e pessoas com doenças neurológicas".

Confira o procedimento

Mesmo simples - com recuperação média de quatro dias- e rápida, em torno de 45 minutos - dependendo do volume das aplicações - a harmonização facial traz riscos à saúde e "mesmo se a gente usar a técnica correta e o produto bom, complicações podem acontecer e é bom a gente saber reverter", destacou Carolina. Ela reforça o uso de materiais liberados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o cuidado na escolha do profissional. Caso uma das agulhas atinja um vaso sanguíneo ou um nervo, pode ocasionar uma infecção, necrosar os tecidos e até mesmo uma paralisia facial permanente.

--> Confira os famosos que fizeram harmonização facial

Ludmilla costuma 'causar' na internet com fotos provocantes e que ostentam seu patrimônio, com roupas de grife e carros valiosos. Porém, por trás dessa imagem de mulher poderosa e bem sucedida, existem outros valores que nem todos os fãs conhecem. A cantora revelou que sempre se sentiu "esquisita" e que ostenta na internet para dar exemplo.

Em entrevista à revista Quem, Ludmilla abriu e coração e contou que precisou percorrer um longo caminho até aprender a lidar com sua insegurança. "Eu não conseguia ser sexy e sensual porque me achava feia demais. Não gostava de mim. Eu me achava muito esquisita. Agora estou me sentindo mais bonita e mais gostosa", disse.

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A artista falou que tudo mudou quando começou a se conhecer melhor: "Mudei a visão que tinha de mim mesma quando comecei a conhecer mais sobre maquiagem, sobre o meu corpo... Quando a pessoa vinha me maquiar, ela fazia um make que não tinha nada a ver comigo. Depois que aprendi a me maquiar e a entender as curvas do meu rosto, comecei a falar o que eu queria e agora sai do jeito que eu gosto e quero. Daí me sinto mais confiante."

Lud também revelou o que está por trás das fotos com roupas de marca e carros caros, como o Porsche 911, avaliado em R$ 500 mil. A cantora disse que, na verdade, quer mesmo é dar um exemplo de perseverança: "Quando posto meu carro e as roupas de grife, faço para mostrar que o negro também pode ter isso. No mundo em que a gente vive, têm algumas pessoas que não aceitam que existe, sim, negro bem de vida, estabelecido financeiramente e com poder. Tem gente que acha que o negro nunca vai poder chegar em algum lugar. Quero mostrar o contrário.”

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A Prefeitura de Guarulhos recebe até 13 de julho as inscrições para o “2º Desfile Inclusivo”, que será realizado no dia 23 de setembro, as 14h, durante a “Semana da Moda” no Shopping Bonsucesso. O evento é promovido pela Prefeitura de Guarulhos, por meio da Subsecretaria de Acessibilidade e Inclusão, vinculada à Secretaria de Assuntos Difusos.

A participação é limitada a 25 pessoas com deficiência que residam em Guarulhos, sendo 16 vagas destinadas para representantes de instituições do segmento e as outras e nove são para pessoas da sociedade civil que tenham deficiência. Os documentos necessários (RG e CPF) deverão ser entregues na Subsecretaria de Acessibilidade e Inclusão, que fica na Rua Alberto Hinoto Bento, 49, Macedo, em horário comercial. Os selecionados serão chamados no dia 20 de julho.

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O objetivo do evento é proporcionar um espaço para integração entre pessoas sem e com deficiência. Os presentes vão participar de atividades culturais, poderão mostrar seu lado criativo e artístico, destacar a beleza das pessoas com deficiência e assim promover sua autoestima, orgulho e valorização do cidadão.

Segundo os critérios da Subsecretaria de Acessibilidade e Inclusão, vinculada à Secretaria de Assuntos Difusos considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. É vedada a participação de parentes de primeiro grau dos organizadores do evento e de pessoas que desfilaram no "1º Desfile Inclusivo" de 2017. Poderão participar do desfile maiores de cinco anos completos até a data limite de inscrição.

A Comissão organizadora selecionará os candidatos por tipo de deficiência: física, intelectual, múltipla, visual, auditiva. No caso do não preenchimento de todas as modalidades de deficiência, a comissão se reservará o direto de convidar uma pessoa com deficiência da classificação não contemplada. Mais informações pelo telefone: 2414-3685.

 

Serviço:

Shopping Bonsucesso

Endereço:  avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira, 5.308, Jardim Albertina

 

 

Nas mediações do Marco Zero, na área central do Recife, uma cena incomum em pleno dia de jogo do Brasil na Copa do Mudo, na última quarta-feira (27), chamou de imediato a atenção da equipe do LeiaJá. Em meio a uma estrutura pequena, mas sofisticada com direito a um mini-camarim, um homem cortava o cabelo de uma pessoa que, visivelmente, parecia precisar de cuidados. Fomos conhecer o que se passava por ali, bem em frente a uma parada de ônibus.

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Abordamos o barbeiro que conversava com o “cliente” ali sentado: um morador de rua, que parecia admirado ao olhar para si próprio em direção ao espelho repleto de luzes. Sim, Pedro, 24 anos, o barbeiro que nos contou a sua história e que prefere se identificar apenas com o primeiro nome, é o responsável por levar luz para a vida dos mais necessitados, para essa parte da sociedade em geral excluída ou que passa despercebida pela sociedade.

Os moradores de rua têm direito a tudo para melhorar o visual sem pagar nada: “cabelo, barba e bigode” como se costuma falar. Ele não cobra nada. Pedro contou que para ele há coisas que não se pagam, nesse caso, fazer o bem e resgatar em muitos casos a autoestima perdida. Pode ser morador de rua ou qualquer outra pessoa de baixa renda, todos saem com o visual diferente, mas principalmente com o sentimento de terem valor diante da sociedade.

Exatamente quando o profissional ressaltava o significado da palavra valor, um trabalhador se aproxima devagar e desconfiado. O novo cliente pergunta a Pedro o valor do corte, que responde imediatamente: “Não há preço”. O homem, que posteriormente se torna personagem do vídeo produzido pelo LeiaJá, não se dá por satisfeito e volta a interrogá-lo: “Não há nada de graça nesse mundo”. Pedro também não pensa e rebate na mesma hora: “Não há nada de graça nesse mundo, mas tudo tem seu valor”.

O homem não entende direito, mas senta com desejo de ser atendido. Em pouco tempo, o jovem barbeiro consegue quebrar o gelo e o homem que se torna cliente revela seu nome, Kia. Ele, mais à vontade, se mostra agradecido. “Há poucas pessoas assim com um bom coração”, salientou timidamente.

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Qual o seu valor?

Pedro explicou a declaração "não há nada de graça nesse mundo, mas que tudo tem seu valor". Afirmou que todas as pessoas têm o seu valor, independente da classe social. Por isso, para ele, é preciso fazer o bem sem esperar nada em troca. Não são às pessoas carentes que ele não cobra pelo serviço personalizado que faz, e sim a qualquer um. Qualquer pessoa, independente do status social, paga o valor que puder.

Ele garante que não é marketing e sim amor à profissão e ao próximo, por acreditar na boa-fé de cada um. “Acredito que se a gente for sozinho conseguimos chegar rápido, mas em grupo ajudando um ao outro, a gente chega longe. Cada um dá o que puder seja dinheiro ou um aperto de mão. Eu tenho a minha história e tento aprender com a história do próximo, tento aprender com os erros do próximo. Eu crio laços e é muito gratificante ser bem recebido em qualquer lugar. A profissão me tornou muito mais humano porque para mim não importa se é um morador de rua ou um prefeito. Acredito que quando a gente faz de coração, as coisas acontecem. Não tem como você plantar o bem e colher o mal e assim vou levando a minha vida”, garantiu. 

A trajetória de vida de Pedro também é de se admirar. Ele conta que é autor da sua própria história e, depois de ter uma vida conturbada por algumas “escolhas erradas”, decidiu mudar. Escolheu a profissão ao entrar em uma barbearia e pensar que com a profissão poderia estar em qualquer lugar do mundo bastando os equipamentos necessários. “Nada de rotina me satisfaz e tenho vontade de conhecer o mundo. Então pensei que  nessa profissão dá para ganhar dinheiro em qualquer lugar e de forma honesta. Fiz algumas faculdades, mas decidi atingir meus objetivos dessa forma, acreditando nos meus sonhos, do que seguir a carreira acadêmica”, explicou. 

Para dar uma reviravolta em sua vida, decidiu se empenhar. Na mesma barbearia que foi como cliente e pensou na ideia, se tornou funcionário. Ali aprendeu todas as técnicas para corte e barba, como atender o cliente e até mesmo a lavar chão. Depois, já fora, foi aperfeiçoando seu trabalho em cursos. Há dois anos trabalhando na área, ele diz que a profissão virou uma paixão por se sentir liberto.

 

Pedro tem uma visão empreendedora. Criou um projeto inovador de uma barbearia itinerante, mas com uma estrutura sofisticada. “No começo não sabia se iria dar certo, mas quando vi que deu certo não parei mais. A barbearia itinerante tem esse objetivo de conhecer gente e criar conexões, que é o essencial para a vida de qualquer pessoa. O que me faz bem é sair de casa, ajudar as pessoas e mostrar que não precisa de uma mega estrutura, uma grande barbearia esperando o cliente vir até mim para ganhar dinheiro e ajudar os outros”, explicou. Ele também pretende trabalhar um dia na semana em uma barbearia para complementar a renda, mas sem desviar do conceito desenvolvido que se tornou estilo de vida.

O profissional pensa muito além. O foco agora é montar uma mini franquia do “Eu Barbeiro”. Os interessados vão ter não somente a estrutura da maleta com a marca para poder realizar todo o serviço com perfeição, como também ele vai oferecer todo o treinamento necessário, bem como o coaching. A cada curso que vender, Pedro pretende profissionalizar uma pessoa sem condições financeiras para seguir a carreira. 

Na bela área da capital pernambucana, diz que foi abraçado pelo pessoal da área. “Eu ajudo o pessoal e o pessoal também me ajuda, sempre estão indicando outras pessoas e assim nos ajudamos e assim escolhi também o Marco Zero porque é de onde vai partir para qualquer lugar”. 

 Uma maleta camarim

O equipamento de trabalho de Pedro chama bastante atenção. Dentro da maleta que se torna camarim, tudo parece ter sido escolhido a dedo. Além das máquinas, vários pentes de diversos tamanhos para cortes diversos, tesouras especializadas, espelho todo decorado e outras peças. Para transportar a maleta, ele precisa de determinação. São mais de 35 quilos que carrega dentro do ônibus sem horário para voltar para casa. Isso depende da quantidade de clientes e para onde for chamado, o barbeiro vai. “Eu consigo vender o meu produto já com a estrutura como deve ser feito, quando armo a estrutura, o cliente já sabe um pouco do que pode ser esperado”, declarou com confiança. 

Mesmo com a onda de violência, Pedro diz que não sente medo das maldades do mundo. “Essa estrutura é tudo o que eu tenho, mas eu saio de casa sabendo que nada vai me acontecer porque se planto o bem, nada de mal pode me acontecer”. 

Pedro diz que tem muito orgulho de fazer parte de uma profissão milenar e que é respeitada em qualquer lugar, embora não raro pareça ser imperceptível aos olhos de alguns. “Não é só cortar cabelo, cuidamos da autoestima das pessoas. O cliente às vezes não sabe o que vai acontecer, mas vai sair dali melhor do que chegou e eu sempre dou o melhor de mim”, ressaltou enquanto se aproximou mais uma pessoa que escutava de longe apenas para elogiar. “Eu nunca vi na rua alguém trabalhar sem dar preço, eu pagaria R$100 reais só pelo que você está falando, parabéns pelo trabalho”, ressaltou o jovem no momento em que Pedro dizia exatamente que todo o esforço vale a pena. “Se o sol não sair, irradie a sua própria luz”, retrucou em forma de agradecimento no final da entrevista.

 

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com profissionais que perderam seus empregos constatou que o desemprego afeta a saúde da maior parte desses trabalhadores. 

Saúde mental

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De acordo com os resultados do estudo 56% dos demitidos sofrem com baixa autoestima e desenvolvem outros sentimentos sentimentos negativos e 45% passaram sentir vergonha da família ou amigos. 

Do total de profissionais que relataram problemas, 70% relataram ansiedade, 67% têm insegurança de não conseguir outro emprego, 64% lidam com estresse, 60% sentem desânimo, 59% têm medo e 63% sentem angústia.

No que diz respeito ao padrão de vida dos profissionais, foi registrado um alto número de pessoas que se queixaram da privação do consumo de produtos a que estavam acostumados, como roupas, determinados alimentos e atividades de lazer: a reclamação foi percebida em 72% dos entrevistados. 

Saúde física

O corpo, de acordo com a pesquisa, também sente os efeitos da redução da autoestima dos profissionais que perderam o emprego. Mais da metade (54%) apresenta alterações no sono, seja sentindo sono em excesso ou com insônia. 

Além disso, também se constatou a ocorrência de perdas de apetite (47%), enxaqueca frequente (45%) e alteração na pressão arterial (35%). A maneira de aliviar a ansiedade causada pela demissão também é um problema para 16% dos demitidos, que desenvolveram compulsões alimentares e vícios, como álcool e cigarro.  

Vida pessoal

Os abalos nas relações interpessoais também foi relatado por muitos dos entrevistados para a pesquisa. Cerca de 57% dos demitidos passaram a sair menos de casa, 21% se sentem mais reclusos desde que perderam o emprego. Em casos mais graves, 11% passou a cometer agressões verbais contra amigos e parentes, enquanto 8% chegaram a agressão física.

Esperança

Apesar do surgimento de sentimentos ruins, há um dado positivo que foi revelado na mesma pesquisa: em um ano, cresceu de 54% para 68% o número de pessoas esperançosas de conseguir recolocação no mercado. Além disso, passou de 30 para 41% o percentual de pessoas otimistas com o mercado. 

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Você já se sentiu desmotivado no ambiente de trabalho? Um chefe rígido, um colega de trabalho incoveniente ou uma situação de conflito podem contribuir para uma baixa autoestima. E como reflexo, o desempenho nas atividades pode sofrer alterações. Casos como esses são frequentes. A falta de motivação e cobranças influenciam negativamente na postura do empregado.

Os elogios sempre estimulam, é o que acredita Karla Cabral, mestre em psicologia. “Um bom líder deve impulsionar o funcionário, reconhecendo o trabalho exercido, o potencial, reconhecendo os erros e acertos de cada um”, pontua. Ainda segundo a psicóloga, a pressão desmotiva e as metas dificilmente serão alcançadas.

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Colegas de trabalho também contribuem para o desinteresse. Maria*, de 42 anos, auxiliar de transporte escolar, diz qu a postura do motorista incomoda o seu dia a dia. “Nunca pensei que poderia me sentir sem ânimo, faltando a compreensão na divisão de tarefas. O mesmo se sente autoritário assumindo postura de chefe, quando é empregado”, desabafa. Não estabelecer uma boa convivência com os co-workes pode ser um dos motivos para a queda da autoestima.

Para contornar a situação, a coach de carreiras, Rebeka Jordão, defende a conversa como um mediador de conflitos. “Não temos controle sobre as situações, mas a forma como reagimos a ela pode fazer diferença. Sentar e estabelecer o diálogo para questionar os pontos nos quais há problemas. Um diálogo aberto, mediador e sensato. O empregado deve ir com humildade”, pontua.

Ao se conhecer, o profissional pode assumir uma figura mais flexível. E com o autoconhecimento é possível elevar o astral e ganhar segurança. Rebeka ainda destaca como é o processo de empoderamento pessoal. “Quando você se conhece e sabe onde melhorar, isso traz segurança. Focando naquilo que eu sou bom a minha autoestima se eleva, mesmo quando o chefe faz um comentário que não seja legal o meu pensamento é que eu sou bom em determinadas situações, mas naquelas que não sou eu posso desenvolver”, orienta.

Há um ano, Antonia*, supervisora em serviços de telemarketing, mesmo assumindo uma posição em controle de uma equipe, presenciou situações em que a coordenação da empresa cobrava por resultados com frequência. “Não entender a limitação do outro provoca momentos em que o subordinado se sente sem saída. Eles sempre impõem os afazeres da maneira deles, sem se importar com a realidade do próximo. Não aceitavam a minha maneira, isso me deixava muito mal”, desabafa. A supervisora pediu demissão, por pressão, e hoje aos 25 anos assumiu um novo cargo em outra empresa.

Qualificação

Em um país com mais de 13 milhões de desempregados, de acordo com números do IBGE/2017, se assegurar no mercado de trabalho é um desafio. A concorrência para se manter nele também. Com a desvalorização, os empregados se encontram em uma situação em que as sua postura na empresa é questionada. A medida para evitar essa condição é a busca por uma qualificação profissional, como defende a mestre em psicologia, Karla Cabral. "Investimento para alcançar a competitividade, investir na qualificação profissional. Nesse caso, ele se torna uma figura competitiva e, como consequência, a sua permanência no emprego pode ser garantida. O profissional que se sente, em primeiro lugar, valorizado não tende a apresentar um quadro de desmotivação", avalia.

Para contornar a situação, especialistas orientam que os colaboradores devem reconhecer que estamos sempre em desenvolvimento e que o processo de construção está no dia a dia. “As críticas elas acabam se trasnformam em aprimoramento das experiências profissionais.”, conclui a coach. Identificar o profissional que passa por situações parecidas e oferecer ajuda é a função da equipe de recursos humanos da instituição, devendo planejar ações para contornar a situação, buscando uma ajuda psicológica e abertura de rodas de diálogos estimulando o desenvolvimento o potencial do empregado, como defende Karla.

Assédio moral

Constantes humilhações, gritos e constrangimento. Como identificar se já virou assédio moral? De acordo com a cartilha realizada pela Secretária de Articulação e Social do Estado de Pernambuco, o assédio se configura nas situações sistemáticas e prolongadas de humilhação e perseguição a que são submetidos os trabalhadores no exercício de suas funções, durante a jornada de trabalho. Ainda de acordo com a cartilha, pode ser praticado por supervisores e colegas de trabalho.

Entre os pontos que se caracterizam assédio estão: ridicularizar em frente aos demais colegas, ignorar a presença do trabalhador, dificultar a realização de tarefas, boicotar informações, exigir o cumprimento de atividades sem assegurar tempo mínimo para sua execução, realizar críticas provocando sofrimento psicológico, fazer boatos sobre o trabalhador, entre outros.

Dados do Ministério Público do trabalho, revelam que em 2017 o órgão recebeu 380 de denúncias, sendo 109 investigadas pelo MPT. Para denunciar casos, a vítima deve procurar o sindicato da categoria, registrar ocorrência na delegacia e ir à Superintendências Regionais do Trabalho de sua cidade.

Na abertura do 6º Congresso Nacional do PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse aos petistas, no final da noite dessa quinta-feira (1º), que é preciso recuperar a autoestima do partido e preparar o caminho para a "esquerda voltar a governar o país". "2018 está longe para quem não tem esperança. Para nós está bem aí. Se a esquerda fizer um programa, um discurso, vamos voltar a governar este país", disse Lula.

Ao lado de deputados e senadores que defendem a aprovação de proposta de emenda à Constituição para eleição direta em caso de vacância do presidente e do vice-presidente da República, Lula falou apenas das eleições de 2018. Para ele, o partido precisa voltar a despertar a esperança da sociedade. 

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"Nesse congresso vocês irão se engalfinhar em disputas de teste e críticas. Ao discursarem amanhã [hoje], não falem para vocês mesmos, mas falem para os milhões de brasileiros que não estão aqui. Menos brigas internas e mais brigas externas. Aqui são só adversários momentâneos, lá fora são inimigos que querem nos destruir", discursou Lula.

Aberto hoje, o 6º Congresso Nacional do PT reúne cerca de 600 delegados de todos os estados e do Distrito Federal que vão escolher, no sábado (3), a nova diretoria do PT para os próximos dois anos.

Sobre as ações que responde na Justiça, que podem inviabilizar uma eventual candidatura à Presidência em 2018, Lula disse que se defenderá de todas as acusações e que os procuradores da Lava Jato terão que provar que ele não é inocente. Lula ainda ironizou as delações dos executivos da Odebrecht e da JBS. "Um empresário canalha diz que eu tenho conta no exterior, mas a conta está no nome dele e é ele que movimenta o dinheiro".

Participaram da cerimônia de abertura, a ex-presidente Dilma Rousseff, os governadores Wellington Dias (Piauí), e Fernando Pimentel (Minas Gerais), além do ex-ministro e prefeito de Araraquara, Edinho Silva. Em seu discurso, Dilma defendeu as eleições direitas e uma "profunda" reforma política. "É fundamental as diretas já e propor reformas políticas profundas. Sem elas o Brasil é ingovernável", discursou Dilma.

Que Susana Vieira é a rainha do amor próprio, não é nenhuma novidade. E durante o Carnaval, não poderia ser diferente. A atriz mostrou mais uma vez que é uma pessoa com a autoestima lá em cima.

Aos 74 anos de idade, Susana desfilou na Sapucaí esbanjando o corpão. Ela foi mais uma vez rainha da bateria da escola de samba Grande Rio, que esse ano homenageou Ivete Sangalo. Ao ser entrevistada pela Globo, a atriz elogiou a cantora baiana sem deixar também de se exaltar. "Passam os anos e a gente continua…ela com aquela voz fantástica, eu com meu talento… absurdo".

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Ela ainda foi sugerida para ser homenageada pela escola no próximo ano, e não deixou de enaltecer sua carreira na televisão. "Seria lindo ver minhas 37 novelas na avenida". A auto estima de Susana chamou atenção nas redes sociais e é claro, já virou meme do Carnaval 2017.

Principal jogador brasileiro da atualidade, o atacante Neymar recordou a conquista da medalha de ouro olímpica no ano passado e classificou o título como "algo único" em sua carreira. O atacante do Barcelona disse ainda que a medalha conquistada na decisão disputada no Maracanã contra a Alemanha serviu para recuperar a autoestima da seleção.

"O Brasil precisava ganhar essa competição (Olimpíada) pela autoestima, e a medalha de ouro chegou no melhor momento. Vamos nos preparar para dar o nosso melhor e tentar ganhar a Copa do Mundo. Seria um sonho se tornando realidade", afirmou Neymar.

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O atacante disse ainda que, pessoalmente, fazer parte da seleção olímpica foi especial. "Significou muito para mim. Foi um momento incrível que eu vivi com meus companheiros de equipe. Ter a oportunidade de ganhar este novo título foi algo único para a minha carreira e para toda a equipe", pontuou.

As declarações de Neymar foram dadas em entrevista aos organizadores do Prêmio Laureus, um dos mais importantes do mundo e que é celebrado anualmente, sendo conhecido como o Oscar do esporte. A seleção olímpica concorre na categoria de melhor equipe de 2016 com a seleção portuguesa e o Real Madrid (futebol), o Cleveland Cavaliers (basquete), o Chicago Cubs (beisebol) e a Mercedes (Fórmula 1).

"Quando descobri que fomos nomeados, fiquei muito feliz. Eu me lembro quando fui nomeado em 2012 (ele disputou o prêmio de atleta revelação, que acabou vencido pelo golfista irlandês Rory Mclleroy) e foi muito bom. Agora, com toda a equipe juntos, é ainda melhor", disse Neymar.

Fazer uma tatuagem é uma escolha que exige atenção e cuidados, principalmente em relação ao local do corpo escolhido para que seja desenhado permanentemente. Quando esse local é a região íntima, é preciso que tanto os tatuadores quanto as pessoas tatuadas tenham o cuidado redobrado com a região, que tem a alta sensibilidade como característica.

Tatuadora há cerca de quatro anos, Karine Andrade, 23, revela que em seu estúdio, localizado no bairro de Rio Doce, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, a procura pelas tatuagens íntimas acontece mais ou menos uma vez por semana. “Geralmente são desenhos mais sensuais, como fadinhas, pimentinhas, florzinhas, entre outros”, conta Karine.

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A especialista em tatuagens ainda afirma que a procura pelos desenhos é mais das mulheres. “Grande parte dos clientes é de mulheres, até porque se sentem mais confortável sendo uma mulher tatuando, mas homens também já vieram em busca de tatuagens na área íntima. A mais inusitada que eu fiz foi em um homem, na região anal”, revela a tatuadora Karine Andrade.

A virilha foi a área escolhida pela estudante Emanuelle Barreto, de 24 anos, para desenhar a fórmula química da adrenalina. “Eu escolhi esse desenho porque eu sou intensa, adoro adrenalina e aventuras. Já o local, não teve nenhuma especialidade na escolha”, conta Emanuelle. 

A sessão, que durou cerca de 30 minutos, foi bastante dolorida para a jovem. “Eu sabia que ia doer, mas não tanto quanto eu estou sentindo”, brincou Emanuelle. Além da nova tatuagem, a estudante ainda tem outros sete desenhos em seu corpo. “Tenho algumas coisas de Harry Potter no corpo, porque sou fã, uma mulher e uma raposa, que são o símbolo da feminilidade, e um Totoro”, elenca Emanuelle.

É preciso ter cuidados – De acordo com a tatuadora Karine Andrade, é preciso deixar a pele respirar. “Como é uma região onde a roupa está sempre presente, são necessários cuidados redobrados a fim de que não machuque ou inflame”, conta. A diretora da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Leandra Metsavaht, também reforça a ideia de que a região íntima necessita de cuidados maiores. “Por ser uma área mais delicada, é preciso que a pessoa tatuada fique atenta, caso apareça algum rubor mais intenso na área ou então se tiver muita dor é importante a procura rápida por um médico”, recomenda a médica.

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Tatuagem íntima como superação 

A tatuagem íntima vai muito além de um desenho sensual. Uma vez por mês, o estúdio Le Grand Burlesque Tatouage, no Rio de Janeiro, oferece tatuagens gratuitas para mulheres que foram vítimas do câncer de mama. 

Especializada no estilo realismo, a tatuadora Suliée Pepper vê o senho íntimo como um benefício que vai além da recuperação física. “É um aumento da autoestima e da confiança dessas mulheres, que visualizam na tatuagem um reconforto nas lembranças daquelas cicatrizes que se formaram pelas doenças”, conta Suliée.

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