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Ainda sem resposta para a pergunta "Quem mandou matar Marielle?", manifestantes amanheceram no Largo do Machado, na Zona Sul do Rio, para marcar um mês do assassinato da vereadora Marielle Franco. Guilherme Boulos, candidato à presidência pelo PSOL, partido da vereadora, chegou ao local às 7h, e alertou para o risco de escalada da violência nas próximas eleições.

"Quem prega a violência no lugar do debate tem conseguido impor sua pauta", disse, ressaltando que a maior homenagem à vereadora morta é o enfrentamento. "A criminalização das lutas sociais no Brasil vem de muito tempo e o que se fazia à noite, nos becos, está acontecendo à luz do dia. Há uma escalada preocupante de violência política", completou.

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O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) disse que o assassinato é um dos crimes mais complexos do Rio de Janeiro. Afirmou, porém, acreditar no trabalho da polícia. "Vamos cobrar que o Estado não pare. Temos respeito pelo trabalho da Delegacia de Homicídios (DH). Somos contra a federalização (das investigações). Precisamos apoiar, mas precisamos acreditar que estão investigando."

"No momento em que os políticos enfrentam uma grande rejeição, uma execução como essa bagunça a cabeça de todo mundo", disse o vereador Tarcísio Motta, do mesmo partido.

Ele ressaltou que o assassinato deu visibilidade às causas da vereadora, que atuava no campo dos direitos humanos e foi a quinta mais votada nas últimas eleições. "É muito triste que as pessoas tenham conhecido Marielle em um momento como esse", disse.

De acordo com Freixo, o "Amanhecer por Marielle" é a forma de responder à violência política mostrando que a luta da vereadora cresceu com a execução. "Nossa resposta é a do afeto. Queremos justiça e não vingança", completou.

Entre os alvos dos inquéritos da Odebrecht no Supremo Tribunal Federal, 29 parlamentares são investigados pelo crime de falsidade ideológica eleitoral - caixa 2 ou caixa 3, quando não há indícios de corrupção ou lavagem de dinheiro. Quando essas autoridades perderem o foro no STF, seja por fim de mandato ou por provável limitação que a Corte pode impor na aplicação da prerrogativa, há chance de os casos serem enviados para a Justiça Eleitoral.

A definição da seção de Justiça ou do tribunal para onde uma investigação deve ser encaminhada não tem uma fórmula exata. A análise tem de ser feita caso a caso, de acordo com os elementos apurados. Se, nos casos envolvendo alguns desses parlamentares, não forem identificados indícios de corrupção ou lavagem de dinheiro, é provável que sejam enviados à Justiça Eleitoral. Foi o que ocorreu em relação ao inquérito que investigava o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) a pedido da Procuradoria-Geral da República.

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No STF, o relator Edson Fachin já enviou à Justiça Federal no Paraná fatos trazidos em delações que incluíam suspeita de caixa 2. Em decisões recentes da Segunda Turma da Corte, no entanto, a maioria votou em sentido contrário. Nesta semana, a Segunda Turma mandou cópias das delações dos ex-marqueteiros do PT Mônica Moura e João Santana para a Justiça Eleitoral do Distrito Federal, sem determinar interrupção de apuração em outras instâncias.

Denúncia

Um dos casos que poderiam passar para a Justiça Eleitoral, se houver perda de foro, é o que resultou na denúncia contra o deputado Vander Loubet (PT-MS) por caixa 3 eleitoral. A acusação é de que ele recebeu, em 2010, doação de R$ 50 mil registrada oficialmente na campanha como sendo das empresas Praiamar e Leyroz - ligadas ao Grupo Petrópolis. Mas o repasse era da Odebrecht.

Procurado na sexta-feira, Loubet disse, via assessoria, que as acusações relacionadas às delações da Odebrecht "não procedem, são inverídicas". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região condenou a McDonald’s a pagar uma multa de R$ 100 mil em danos morais coletivos por negligência. A empresa foi processada por não prestar socorro nem custear o deslocamento de uma funcionária que se queimou com óleo quente ao limpar uma fritadeira durante o trabalho. 

O Ministério Público do Trabalho (MPT) abriu um inquérito civil após uma reportagem noticiar o ocorrido e recorreu ao Ministério do Trabalho para realizar uma ação de fiscalização em duas unidades da empresa. Foram encontrados funcionários menores de 18 anos exercendo funções insalubres (que é uma prática ilegal) e pisos que podem se tornar escorregadios, além de apurar mais informações sobre o acidente com óleo quente. 

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O MPT tentou firmar um Termo de Ajuste de Conduta com a empresa, que rejeitou a assinatura do termo pedindo a exclusão da obrigação de “prestar imediatamente primeiros socorros” a seus empregados, atitude que, de acordo com o ministério, forçou o ajuizamento da ação civil pública.

Além da condenação, foi determinado que o McDonald’s preste primeiros socorros em caso de acidentes de trabalho. A empresa também deverá fornecer transporte ao funcionário acidentado até o centro de atendimento médico mais próximo, arcando com os custos sob pena de multa de R$ 10 mil por ocorrência.

A decisão também determina que a empresa siga oferecendo equipamentos de segurança pessoal, treine e exija o uso por parte de todos os funcionários sob pena de multa de R$ 5 mil por trabalhador. O McDonald’s também deverá promover reavaliação quantitativa dos riscos à saúde do trabalhador em no máximo seis meses, sob pena de pagar uma multa diária de R$ 5 mil.

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--> Seara é processada por acidentes e morte de funcionários 

Nesta sexta-feira (13) é comemorado o Dia Internacional do Beijo. A data simboliza e celebra o ato como um gesto de carinho, afeto e desejo. Nas canções, o beijo é mostrado de formas diferentes. Embalados pelo Dia do Beijo, o LeiaJá listou algumas músicas para celebrar a data. Confira os hits e beije muito:  

Irmãs Galvão - Beijinho Doce (1945)

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The Beatles - Bésame Mucho (1962)

Roberto Carlos - Splish Splash ( Splish Splash - 1963)

Marisa Monte - Beija Eu (Mais - 1991)

Sixpence None the Richer - Kiss Me (Sixpence None the Richer - 1997)

Sandy & Júnior - Beijo é bom (Sonho Azul - 1997)

Rouge - Beijo Molhado (Rouge - 2002)

Tribalistas - Já sei Namorar (Tribalistas - 2002)

RBD - Bésame Sin Miedo (Celestial - 2006) 


Katy Perry - I Kissed a Girl (One of the Boys - 2008)

Ivete Sangalo - Na Base do Beijo (Pode Entrar - 2009)

MC Pelé - Namorar Pelado (MC Pele - 2004)

Os cantores Wesley Safadão e Anitta lançam, nesta terça-feira (13), o novo clipe ‘Romance com Safadeza’, que foi gravado em março deste ano na cidade de Fortaleza. Enquanto o clipe não é lançado, a música já está disponível no Spotify.

Essa não é a primeira parceria entre Wesley e Anitta: os dois já estiveram juntos em outro clipe, ‘Você Partiu Meu Coração’, que contou com a participação do cantor Nego do Borel.

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A primeira apresentação em programa de televisão está marcadaa para o próximo sábado (14), no programa do Caldeirão do Huck. Anitta compartilhou a novidade em suas redes sociais:

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Por Dayvson Barros

Desde que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (condenado e preso na Operação Lava Jato) chegou à sede da Polícia Federal em Curitiba, no sábado passado, dia 7, a vida do desempregado Eduardo Maciel, 20 anos, mudou drasticamente. Morador do pacato bairro Santa Cândida, na Zona Norte de Curitiba, há oito meses, ele e sua família (pai, mãe e três irmãos) viram na montagem do acampamento "Lula Livre" uma oportunidade de negócios.

Uma placa na porta da casa explica o empreendimento: "Número 1 - R$ 2, número 2 - R$ 3, Banho: R$ 4, carregamento de celular - R$ 2." "Faturamos entre R$ 300 e R$ 400 por dia", disse ele à reportagem, enquanto organizava a fila do banho. Eleitor declarado do deputado Jair Bolsonaro, Maciel não se furta de falar de política com os militantes petistas que chegam em busca de algum alívio - ou higiene.

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"Voto no Bolsonaro. Vi os vídeos dele e gostei. Se o Lula está preso, não é por acaso", afirmou o jovem, enquanto os integrantes da fila olhavam com reprovação.

Na esquina de cima, o aposentado Atahyde Carlos da Silveira, 59, morador do bairro há 25 anos e eleitor de Lula e Dilma, reclama da "vigília". "Minha vida virou de pernas para o ar. Nossa liberdade de ir e vir está comprometida. Nem o carteiro consegue chegar mais aqui. Tenho que andar com comprovante de residência e não posso mais chamar convidados", disse ele. Do dia para a noite (literalmente), cerca de 500 manifestante segundo a Polícia Militar (os organizadores falam em mil pessoas) se espalharam pelas ruas no entorno da Polícia Federal.

A estrutura de funcionamento é a mesma dos acampamentos recém-criados do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST): há uma organização rigorosa, com divisão de trabalho, provisões de alimentação e água, estrutura provisória de moradia (barracas de lona improvisada e de camping).

'Disciplina'

Mas em vez de ocupar uma área rural verde ou de pastagem, está montada em pleno bairro residencial, de ruas planejadas com asfalto, calçadas de grama e ladeiras íngremes. No local também funcionam uma subsede do PT nacional. "Eu sei que não é confortável abrir a porta de casa e ver isso. Mas estamos fazendo tudo com muita disciplina e respeito. Enquanto Lula estiver aqui, ficaremos. Esse é o nosso local de resistência", disse a professora Vanda Santana, 49, integrante da executiva do PT-PR e uma das coordenadoras do acampamento.

Ela conta que alguns moradores inicialmente avessos à vigília acabaram se envolvendo e abrindo suas casas para os militantes usarem o banheiro e tomar água. Um morador fez um pacto: liberou a água, mas depois que a coordenação aceitou pagar sua conta.

Transferência

O cerco ao prédio da PF fez o Sindicato dos Delegados da Polícia Federal do Paraná pedir a remoção de Lula da unidade, alegando prejuízo aos serviços oferecidos à população e pelos riscos de segurança causados aos moradores e aos policiais.

"Pessoas filiadas ao nosso sindicato trouxeram essa dificuldade. Ou seja, estão até sendo intimidadas ao saírem de suas casas. As ruas estão com problema de acesso, de saúde pública. Essa região da sede da PF não tem a mínima condição de receber esse condenado", afirmou o presidente do sindicato, delegado Algacir Mikalowski.

O pedido foi apresentado ao superintendente regional da PF em Curitiba, delegado Maurício Valeixo. Em nota, a direção da PF informou que Lula está recebendo o mesmo tratamento aplicado aos "demais custodiados" no prédio.

Pela primeira vez desde que foi preso em uma cela no último andar da sede da PF, o ex-presidente vai receber nesta quinta-feira, 12, a visita dos filhos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois que aliados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) solicitaram na Câmara dos Deputados e no Senado a inclusão do sobrenome “Lula” aos seus nomes parlamentares, opositores ao líder-mor petista reagiram pedindo que o “Moro” e o “Bolsonaro” fossem incluídos nos painéis de votação das Casas. 

O deputado federal Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) encaminhou a solicitação ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para homenagear o juiz responsável pela Lava Jato em primeira instância. Já no Senado, Magno Malta (PR-ES) foi além. Ele quer que no painel passe a ser chamado de Magno Moro Bretas Afonso Miller Malta.

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O senador também faz referência ao juiz responsável pela Lava Jato no Rio de Janeiro, Marcelo Bretas, e ao policial militar do Espírito Santo, Afonso Miller, que foi baleado na cabeça no dia 20 de março ao ser confundido com um traficante. 

As homenagens na nomenclatura parlamentar vão além da Lava Jato e chegaram aos presidenciáveis. O deputado Capitão Augusto (PR-SP) protocolou pedido de mudança para acrescentar “Bolsonaro” ao sobrenome. "Eu sou contra a mudança dos nomes, mas se pode de um lado, também pode do outro. Se Lula é o candidato deles, Bolsonaro é o meu”, justificou o republicano. 

A postura dos deputados e senador é em reação a campanha das bancadas do PT para homenagear o ex-presidente Lula, preso desde o último sábado (7), tendo o sobrenome dele incluído na forma como é chamado nos registros das Casas. Os pedidos devem ser apreciados pelos presidentes, tanto Rodrigo quanto Eunício Oliveira (MDB-CE), do Senado, ainda não se manifestaram sobre as mudanças.

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Duas jovens foram presas em flagrante por guarnições da 17ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Uruguai), na noite desta terça-feira (10), no bairro de Massaranduba, na região da Cidade Baixa, em Salvador. No momento da prisão, as mulheres estavam em bicicletas e com elas foram apreendidos relógios, celulares, pulseiras e porções de drogas.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-Ba), policiais militares faziam rondas na região da Rua Leblon quando flagraram Daiane Lima dos Santos, 18 anos e Luciene Sousa dos Santos de 23, que comercializavam entorpecentes. Com a chegada da polícia, a dupla tentou fugir, mas foram interceptadas.

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Em 1973, a atriz Bibi Ferreira fez um apelo no programa Só o amor constrói, exibido pela TV Globo. Ao lado do pai, o também ator Procópio Ferreira, então com 56 anos de carreira, Bibi falou sobre os três anos em que ele lutou para provar ser ator na solicitação pelo direito de qualquer trabalhador, o de se aposentar. Bibi usou o exemplo do pai para pedir pela regulamentação da profissão, que só chegaria em 1978, um ano antes da morte de Procópio, através da Lei 6.533/78.

Em 2018, quando a lei completa quatro décadas, atores, músicos, técnicos em espetáculos de diversão e cultura, além de artistas de circo e dança se veem na mesma incerteza quanto ao futuro, como os artistas das décadas de 1970 e anteriores. O motivo é uma votação proposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a ser realizada no dia 26 de abril, que pode acabar com a obrigatoriedade de registro profissional (DRT) para esses profissionais.  

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A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 293 é pleiteada pela procuradoria Geral da República (PGR) e foi colocada em pauta pela ministra Carmem Lúcia, atual presidente do Supremo. Esta ADPF questiona a "obrigatoriedade de diploma ou de certificado de capacitação para registro profissional no Ministério do Trabalho como condição para o exercício das profissões de artista e técnico em espetáculos de diversões. Além dela, há a ADPF 183, que questiona a profissão de músico. Se acatadas, as ADPFs extinguem o registro profissional das classes e desregulamentam estas profissões.

Como em um replay histórico, artistas de diversos segmentos estão envoltos em insegurança pela possibilidade da perda dos direitos garantidos há menos de meio século. Caso a legislação seja alterada, profissionais da área da diversão e cultura poderão ser prejudicados quanto ao acesso a benefícios como aposentadorias, auxílio-doença e licença maternidade, entre outros.

"Que relação você vai ter com contratantes, como vai ter cachê, piso, teto? Não será mais uma profissão, vai virar amadorismo, coisa sem valor para a sociedade. "Os questionamentos e colocações são de Diógenes D. Lima, ator há 20, que, no último sábado (7), encabeçou, no Recife, um encontro entre artistas para debater o tema e buscar soluções: "A gente se juntou para produzir um vídeo, que está sendo produzido em todos os Estados, de artistas pedindo que não votem a favor dessa desregulamentação. Estamos produzindo, ainda esta semana, para engrossar esse movimento". A ideia, segundo o ator, é publicar o material nas redes sociais para viralizar o apelo da classe.                                                                            

Já para os músicos, a regulamentação chegou um pouco antes, em 1960, pela Lei 3.857/60. Em entrevista ao LeiaJá, o presidente da Ordem dos Músicos do Brasil, seccional Pernambuco, Eduardo de Matos, músico desde 1981, endossou trechos da carta aberta publicada pela classe artística, versando sobre a importância de legitimar tais profissões: “Durante quase 50 anos, artistas e técnicos lutam por um atestado de não marginalidade, pois o exercício artístico profissional, durante muito tempo, tem sido vítima de preconceitos ligados à vadiagem, prostituição e informalidade.”

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No entanto, a PGR alega que ambas as leis regulamentadoras contêm itens que vão de encontro ao 5º artigo da Constituição Federal de 1988, que assegura "a livre manifestação do pensamento, a liberdade de expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação", além de ferir o artigo 215, que assegura o livre acesso à cultura. Para o advogado Adriano Araújo, especialista em direitos autorais e culturais, é pertinente apresentar modificações à tais legislações 'não só face à Constituição mas, também por adequação necessária que leis devem ter com o passar do tempo'. “Modificações seriam muito bem-vindas. realizadas mudanças nesses diplomas legais em adequação à Constituição de 1988, talvez as arguições de descumprimento de preceito fundamental não tivessem sido propostas”, afirma Araújo.

Mas o advogado frisa: “A manifestação artística plena e livre não pode ser confundida com as regras que cercam aqueles profissionais que vivem do fazer cultural. Para quem exercer atividade artística como profissão, o registro é importante para garantia de direitos que decorrem de uma relação contratual, por exemplo”. O jurista também coloca a importância do movimento de resistência dos artistas: “Trata-se de movimentação fundamental para que não haja um retrocesso nas conquistas daqueles que labutam na área da cultura há anos”. De acordo com Adriano, não há como recorrer quanto à decisão do STF para as ADPFs seja ela procedente ou improcedente.

Campanha

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Artistas de todo o país estão mobilizados na tentativa de impedir a votação. Um abaixo assinado tenta recolher, na internet, 100 mil assinaturas, como forma de sensibilizar o STF. Em um outro esforço, atrizes e atores de vulto nacional, como Paulo Betty, Drica Moraes, Malu Mader, Herson Capri e Cissa Guimarães, entre outros, marcaram uma reunião com a presidente do Supremo, Carmem Lúcia, para entregar-lhe, em mãos, um documento com o pedido pela não votação. O encontro deve acontecer nesta quarta (11), na capital federal.

Para esta reunião, alguns profissionais da arte pernambucanos também devem estar presentes. Eles estão somando esforços para viajar até Brasília para engrossar o coro da categoria. “Está uma efervescência total em todo o país e estamos muito focados”, assegurou, em entrevista ao LeiaJá, a presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Pernambuco (Sated -PE). Para Ivonete Melo, atriz e bailarina há mais de 40 anos, a causa é digna de todo esforço: “Vai valer a pena a gente estar de frente para eles para dizer que ‘estamos aqui, somos trabalhadores’. Temos uma lei que regulamenta a profissão fazendo 40 anos. Eu já sou aposentada, mas para os novos artistas, os que estão começando, realmente, é muito cruel, eles podem perder todos os direitos”.

Também nesta quarta, a deputada Luciana Santos (PCdoB/PE), que é presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Cultura, propõe o assunto como pauta na Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados. O movimento conta com o apoio do Ministério da Cultura. O ministro Sá Leitão esteve, na última terça (10), em uma reunião com um grupo de atores e se comprometeu a solicitar à presidente do STF o adiamento do julgamento das APDFs: “Consideramos que a ação não se justifica, não tem base legal e que a causa dos artistas pelo reconhecimento do registro profissional das profissões de artista, de técnico e de músico é um pleito muito justo. Tenho confiança de que os ministros do STF serão sensíveis a essa questão. Penso que o exercício profissional da arte não se confunde com o direito garantido na Constituição que todos os cidadãos têm de se expressar artisticamente de modo livre.”, afirmou o ministro.  

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A seguradora Sulamérica está com inscrições abertas para o seu programa de estágio 2018.1, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Para participar, os interessados devem ter formatura prevista entre dezembro de 2019 e dezembro de 2020 e ter disponibilidade para uma jornada de 6 horas de trabalho por dia.

Serão aceitas candidaturas de estudantes dos cursos de administração, contabilidade, engenharia de produção, estatística, matemática, ciências atuariais, comunicação social, tecnologia da informação e áreas afins. As inscrições devem ser feitas através do site do programa de estágio até o dia 8 de maio.

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Os inscritos passarão por uma prova de raciocínio lógico, ficha motivacional de carreira, dinâmica de grupo e entrevista individual. Os candidatos que forem aprovados terão direito a bolsa-auxílio, seguro saúde, vale-refeição, vale-transporte, vale academia e seguro de vida para acidentes pessoais. Além disso, a empresa conta com um programa de reconhecimento chamado Estagiário Nota 10, que prevê aumento no valor da bolsa para aqueles que se destacarem na avaliação de desempenho.

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Intérprete da personagem Estela na novela O Outro Lado do Paraíso, da Globo, a atriz Juliana Caldas, de 31 anos, posou completamente nua. Uma imagem do ensaio fotográfico foi compartilhada pelo fotógrafo Brunno Rangel no seu Instagram na última segunda (9).

O ensaio faz parte do 'Pele Project', projeto de iniciativa de Rangel e do diretor de arte Marcelo Feitosa. "Delicadeza da PELE. Esse projeto está me fazendo conhecer pessoas incríveis", escreveu Brunno Rangel em seu perfil no Instagram.

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Além da atriz, que tem nanismo e vive na novela uma personagem renegada pela mãe por isso, outros nomes famosos como Priscila Fantin, Sabrina Sato e Reynaldo Gianecchini, entre outros, já posaram para o projeto. Confira a publicação do Fotógrafo:

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Por Dayvson Barros

O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) divugou o edital de uma seleção com 63 vagas para estagiários do ensino médio técnico e superior. Todos os estudantes aprovados terão uma jornada de 20 horas semanais e bolsa-auxílio de R$ 600 para estagiários de nível médio e R$ 900 para os de nível superior.

Para estudante do nível médio, há vagas para auxiliar administrativo, contabilidade, auxiliar de enfermagem, edificações, eletrotécnica, técnico em logística, e design gráfico. Já no nível superior serão aceitas inscrições de estudantes dos cursos de direito, administração, comunicação, arquivologia, biblioteconomia, estatística, arquitetura, engenharia civil, engenharia elétrica, ciências contábeis, secretariado, e análise de sistemas: desenvolvimento de sistemas, infraestrutura de TI e suporte ao usuário. 

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As inscrições são gratuitas, foram abertas na manhã desta quarta-feira (11) e devem ser feitas através do site da banca organizadora até o dia 20 de abril. Os candidatos serão selecionados através de uma prova realizada no dia 20 de maio e os contratos terão validade de um ano, podendo ser prorrogados apenas uma vez.

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Jéssica foi a eliminada do último paredão do Big Brother Brasil nesta terça-feira (10). A personal trainer levou 73,96% dos votos. Conhecida pela frase “Levanta a cabeça, princesa, senão a coroa cai”, ela recebeu dois votos da casa e disputou o paredão com Kaysar, que foi indicado pelo Líder Breno.

Ao sair pela porta vermelha, a ex-sister chegou a tombar no palco quando abraçou um familiar e logo virou meme. Logo em seguida, se direcionou ao apresentador Thiago Leifert, que perguntou se ela ainda lembrava-se de Lucas, e ela respondeu: "Nunca nem vi".

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A ex-sister quase viveu um romance com o empresário e os dois chegaram a trocar carinhos quentes debaixo do edredom, o que resultou no fim do noivado dele.

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Por Dayvson Barros

Em segundo lugar nas pesquisas de intenções de votos para a Presidência da República, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) ganhou uma homenagem o MC Reaça. O funk foi compartilhado, nesta quarta-feira (11), pelo deputado estadual do Rio de Janeiro e filho do presidenciável, Flávio Bolsonaro, que aproveitou para agradecer pela música.

O funk exalta Jair Bolsonaro como capitão da reserva e não poupa críticas aos adversários políticos do deputado, às mulheres que são feministas e a partidos de esquerda. “Dou para CUT pão com mortadela e para as feministas ração na tigela, as minas de direita são as top mais belas, enquanto as de esquerda têm mais pelo que cadela”, diz trecho da música.

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As deputadas federais Maria do Rosário (PT), Jandira Feghali (PCdoB), Luciana Genro (PSOL) e o deputado Jean Wyllys (PSOL) são citados no funk. Além deles, o também presidenciável Ciro Gomes (PDT) é chamado de “zé ruela” e a deputada Manuela D'Ávila pré-candidata pelo PCdoB é apontada como alguém que “paga de comuna e mente a vera, mas vai para Nova York quando pode”. 

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Anitta, Elba Ramalho, Tony Bellotto, Evandro Mesquita, Fernanda Abreu, Rogério Flausino, Dinho Ouro Preto, Di Ferrero e outros artistas se reuniram nesta terça-feira, 10, para gravar um clipe intitulado Rio, desistir jamais. Espécie de We are the world à carioca, a iniciativa foi do empresário Roberto Medina, criador do Rock in Rio. Ele espera chamar a atenção da sociedade e da classe política para a necessidade de se "mudar o astral" da cidade, impactada pela crise fiscal e de segurança que assola o Estado, e também estimular o turismo.

O grupo se reuniu na Cidade das Artes, monumental complexo cultural da prefeitura. Entre tantas odes ao Rio, a música escolhida para o clipe, que deverá ser divulgado no fim do mês, foi Valsa de uma cidade, de Antônio Maria e Ismael Netto, composição dos anos 1950 já gravada por Dick Farney, Caetano Veloso e Rita Lee. O refrão "Rio de Janeiro, gosto de você/ Gosto de quem gosta desse céu, esse mar, essa gente feliz" foi cantado em tom de otimismo, e numa levada mais pop do que a da valsa original.

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"Esse é um protesto do bem. Temos que mudar o espírito. A cidade parece perdedora", criticou Medina.

No ano passado, o empresário, com apoio inicial do município, Estado e União, capitaneou um movimento em prol do turismo do Rio - em especial o nacional, uma vez que oito em cada dez visitantes vêm de outros Estados. Do trabalho, surgiu o calendário turístico Rio de Janeiro a janeiro, com mais de 90 eventos divulgados.

"O Rio não tem plano B: ou faz turismo ou não faz nada. Não aguento mais meus amigos dizendo que vão sair do Rio. Seria uma covardia eu sair. Passei dez anos fazendo festival na Europa e não estava feliz", afirmou o empresário. "O Rio é fantástico e não está entre as mais violentas do Brasil. É a luz para fora do País, ninguém olha para São Paulo, lugar nenhum. No ano passado, a Rocinha era metralhada enquanto 100 mil pessoas estavam felizes no Rock in Rio. O Rio não é aquilo, a Rocinha também não é."

Com camisetas com dizeres como "O Rio pede paz", os artistas fizeram discursos exaltando as belezas naturais, a riqueza cultural e a condição de capital turística brasileira do Rio, e pedindo olhares positivos para a cidade, a despeito das notícias relacionadas à violência urbana e outras mazelas.

"O Brasil está num momento delicado e importante; o Rio, mais ainda", disse Anitta. "Não podemos jogar a toalha. Temos que focar nas qualidades. Esperança é a palavra-chave."

Líder do Capital Inicial, o curitibano Dinho Ouro Preto disse que o "colapso" do Rio "consterna do País". "Os problemas daqui existem em todo o Brasil, pobreza, violência. Mas a cultura brasileira converge para cá, o Rio faz parte de todos nós, então ninguém fica indiferente."

O músico Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura, lembrou que é função dos artistas endossar esse tipo de mobilização. "É o mínimo."

Ao fim da gravação, Medina afirmou que a prefeitura não aderiu, como esperado, ao Rio de Janeiro a janeiro. O calendário, cujo primeiro evento foi o réveillon, fora lançado no Rock in Rio, em outubro do ano passado, com a presença de autoridades do governo federal, o governador Luiz Fernando Pezão (MDB) e o prefeito Marcelo Crivella (PRB).

Segundo o empresário, o prefeito alegou falta de caixa para investir no projeto. "Lamento. Ele não entendeu a dimensão, não teve interesse. Tenho que respeitar. Estamos improvisando", afirmou. "O governo federal está fazendo a parte dele, a Fundação Getúlio Vargas está analisando os projetos (que recebem uma chancela que permite aos proponentes usar recursos incentivados). Com 20% a mais de turistas, são gerados 170 mil empregos. Não existe política pública de turismo no Rio. Esses caras têm que acordar."

A prefeitura informou à reportagem que "mantém seu compromisso de apoiar todos os eventos que fazem parte do calendário" e que "o governo federal é quem responde por ele, por ser o responsável pela certificação dos projetos e seus possíveis desdobramentos".

Kaysar está passando por alguns apertos no Big Brother Brasil 2018. O brother está sendo acusado pelos internautas de assédio sexual, afinal, o sírio estava deitada com Jessica, acariciando-a e, ao pedir para Kaysar parar de beijá-la, o participante não deu ouvidos e continuou com os gestos:

- Chega - disse Jessica.

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- Ah, que é isso! Por que chega? - Kaysar então continuou a beijar seu pescoço.

Após a sister continuar falando que ela não queria a continuação da ação, os twitteiros de plantão se posicionaram perante o assunto e o vídeo, disparando na internet:

Kaysar beijando Jessica mesmo com a sister falando não. Tirem suas próprias conclusões.

E o que foi esses vídeos do Kaysar tentando mesmo depois da Jessica ter falado não mil vezes? Assédio, né? E ainda tem gente defendendo? Vocês são podres.

Estão acusando o Kaysar de assédio, alguém colocou apenas uma parte do vídeo... - adicionando um vídeo de maior duração onde ela afirma: Você sabe que beijo no pescoço é meu ponto fraco, né?

E ai? O que você achou disso? Porém não foi a única coisa feita pelo sírio que chamou a atenção dos telespectadores. De acordo com o jornal Extra, o brother, que se diz de origem humilde, teve outra contradição: uma jaqueta avaliada em sete mil reais encontrada por Paula na mala de Kaysar.

O amigo do participante, Fernando Almondes, contudo, defendeu o garçom:

— A jaqueta é falsa. Aqui em Curitiba tem como comprar tudo quanto é tipo de réplica. Kaysar trabalha de garçom! Ver que dizem que a família dele e rica e tantas outras coisas dá aquele nojinho interno [das acusações]. Eu observo os haters no Twitter, e a maioria é adolescente ocioso.

E, para completar as tensões pré-paredão entre Jessica e Kaysar, Mahmoud liberou uma captura de tela nas redes sociais em que mostra ter sido bloqueado pelo sírio - ou melhor, pelas pessoas que administram a conta do brother no Instagram. O sexólogo e ex-BBB disparou:

Os administradores do primo me bloquearam no insta dele. Depois não me culpem se eu torço pelas meninas.

Nesta terça-feira (10), a cantora Demi Lovato anunciou, em suas redes sociais, que os shows no Brasil foram adiados. Em seu perfil oficial do Instagram, Demi publicou as novas datas para as apresentações e pediu desculpas aos fãs. "Eu estou completamente de coração partido que eu tenho que fazer esse anúncio hoje. Em favor de problemas técnicos tivemos que remarcar as datas da Tell Me You Love Me Tour na América do Sul.", escreveu.

Além disso, Demi ressaltou que os fãs podem solicitar o ressarcimento do valor integral dos ingressos. "Se você estiver sem disponibilidade de ir a alguns desses shows, você pode solicitar o ressarcimento. Sinto muito, eu sei que isso é triste. Para aqueles que podem ir, eu prometo que irá valer a pena a espera e espero ver todos vocês lá. Eu amo vocês de montão", finalizou a cantora. Confira a postagem:

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A notícia foi criticada por alguns fãs, que responderam no post da artista. "Que palhaçada. Ta é juntando o $$ pra vir ao Brasil, só pode né", disparou um seguidor. "Pá se f@#% um negócio desses! Avisa um semana antes que não vai ter show por probleminhas de produção", criticou outro.

A turnê 'Tell Me You Love Me Tour' passaria pelas cidades de Recife, São Paulo, Fortaleza e Rio de Janeiro já em abril. Anteriormente, a cantora chegaria à capital pernambucana na próxima terça-feira (17). Com o adiamento, o show foi remarcado para 24 de novembro.

O juiz federal Sérgio Moro defendeu que seja dada publicidade aos processos, mas disse ser contra vazamentos de informações sigilosas. Em painel no Fórum da Liberdade realizado em Porto Alegre, ele afirmou que ocorreram vazamentos durante o andamento de processos da Operação Lava Jato, mas disse não ter sido o responsável por informações sigilosas que chegaram à imprensa. "Vazamentos ocorreram, não sou o autor deles", afirmou Moro nesta terça-feira, 10.

"Existe diferença entre vazamento e publicidade", afirmou. "O que eu fiz em todos os casos foi deixar o sigilo legal levantado. Acredito que, abrindo os processos e as provas, as pessoas podem emitir seus próprios julgamentos.

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Moro disse que não se pode pensar que os cidadãos não têm condições de chegar a suas próprias conclusões.

"Governados têm o direito de saber como se comportam seus governantes e também têm direito de saber como se comporta a Justiça. Ao Judiciário não cabe ser o guardião de segredos sombrios do governo", afirmou Moro. "A Constituição é mandatória de que processos devem ser públicos, segredo é excepcional".

O juiz federal avaliou ainda que os vazamentos de informação tiveram um "efeito colateral" positivo, porque colocaram a opinião pública a favor da Lava Jato. Ele considerou que esse apoio da sociedade foi importante para barrar "tentativas de obstrução da Justiça". Moro não deu detalhes sobre o que considerou como tentativas de obstrução, mas mencionou as propostas de criação de "leis especiais" e "ações nos bastidores". Para ele, a imprensa tem sido "favorável aos trabalhos realizados".

Na manhã desta terça-feira (10) foi publicada no Diário Oficial da União uma Portaria Normativa que regulamenta regras para verificação e autodeclaração de candidatos negros e pardos. Com a publicação, as normas já entram em vigor e, de acordo com o que foi estabelecido na publicação, o procedimento de heteroidentificação complementar será complementar à auto declaração e serão estabelecidas comissões de verificação da declaração dos candidatos.

Critérios 

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Os critérios estabelecidos pelo governo para determinar qual perfil de candidato atende ao sistema de reserva de vagas, de acordo com as novas normas, se norteiam pelo que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) define para realizar as pesquisas do perfil racial da população brasileira.  

Presunção relativa de veracidade

O texto publicado determina que a autodeclaração goza de “presunção relativa de veracidade” que deve ser confirmada através dos procedimentos de verificação. Ainda de acordo com o texto, em caso de “dúvida razoável a respeito de seu fenótipo, motivada no parecer da comissão de heteroidentificação”, a presunção de veracidade da autodeclaração feita pelo candidato prevalecerá. 

Eliminação

Em caso de constatação de auto declaração falsa, o candidato será eliminado do certame, ainda que tenham obtido nota suficiente para aprovação na ampla concorrência e independentemente de alegação de boa-fé. Os editais também deverão trazer regras a respeito da fase de recursos em relação ao parecer da comissão.

Antes da publicação da Portaria, os candidatos deveriam se submeter aos processos de heteroidentificação e poderiam recorrer do posicionamento da comissão em caso de discordância. O candidato que não comparecer ao procedimento de heteroidentificação será eliminado do concurso público, dispensada a convocação suplementar de candidatos não habilitados. 

Desistência

De acordo com a Portaria, os candidatos devem definir a autodeclaração no ato de inscrição e podem desistir de concorrer às vagas reservadas em qualquer etapa do processo de seleção. Após todas as fases do concurso, os candidatos seguirão para as comissões de heteroidentificação. 

Comissões

As comissões deverão ser constituídas por cinco membros e seus respectivos suplentes, que devem ser cidadãos “de reputação ilibada, residentes no Brasil, que tenham participado de oficina sobre a temática da promoção da igualdade racial e do enfrentamento ao racismo com base em conteúdo disponibilizado pelo órgão responsável pela promoção da igualdade étnica”. 

Eles também devem ser “preferencialmente experientes na temática da promoção da igualdade racial e do enfrentamento ao racismo”. Além disso, os integrantes devem atender ao critério da diversidade, garantindo que seus membros sejam distribuídos por gênero, cor e, preferencialmente, naturalidade.

Todos os membros deverão assinar termos de confidencialidade sobre as informações pessoais dos candidatos a que tiverem acesso durante o procedimento e, em caso de suspeição, a portaria determina que a substituição do membro em questão por um suplente.  

Procedimentos

Os editais dos concursos deverão determinar que os processos de verificação sejam realizados antes dos cursos de formação, em caso de certames que tenham esta fase. Também será necessário informar no edital se o procedimento será realizado presencialmente ou, em casos excepcionais, telepresencial, mediante utilização de recursos de tecnologia de comunicação. 

A comissão utilizará exclusivamente o critério fenotípico para aferição da condição declarada pelo candidato no concurso público no momento da realização da verificação, não sendo considerados registros ou documentos anteriormente apresentados, inclusive imagens e certidões referentes a confirmação em procedimentos de semelhantes realizados em concursos públicos federais, estaduais, distritais e municipais. 

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Pré-candidato a presidente, Ciro Gomes (PDT) foi provocado pelo blogueiro Arthur do Val, conhecido como Mamãe Falei, sobre uma eventual declaração dada por ele de que “sequestraria” o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) da prisão e o levaria para o exílio em outro país. Ao abordar o pedetista, Arthur do Val questionou Ciro se o suposto plano estava dando certo, o presidenciável negou e deu dois tapas na nuca do blogueiro, em reação Arthur disparou: “você acha que eu sou a Patrícia Pillar para você me bater?”

A declaração fez com que o nome da atriz Patrícia Pillar, ex-mulher de Ciro Gomes, esteja entre os assuntos mais comentados no Twitter do Brasil. A abordagem aconteceu após o Fórum da Liberdade, em Porto Alegre, na noite dessa segunda-feira (9) e foi registrada em um vídeo que circula nas redes sociais do Movimento Brasil Livre (MBL), ao qual Arthur do Val é ligado. Depois de ser indagado sobre o suposto plano de sequestro, Ciro pergunta se o blogueiro é “bolsominion” e Arthur nega: “não, sou liberalminion”.

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Para encerrar a conversa, Ciro encosta duas vezes a mão na nuca de Arthur, mas não dá para saber a intensidade, e o deixa falando sozinho.  “Você acha que eu sou a Patrícia Pillar para você me bater? É um frouxo mesmo, está fugindo. O Ciro Gomes me bateu na cabeça. Está achando que você está no Nordeste, onde você é coronelzão?”, questiona o vlogueiro. 

O presidenciável negou ter batido no youtuber. "Tua acha que, se eu tivesse batido, não tinha uma marquinha, não? O jeito que eu sou? Eu falei deixa de ser um merda, rapaz, e saí de perto”, disse. Em publicação no Twitter, Arthur disse que não registraria um boletim de ocorrência porque não queria se “vitimizar”.

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