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O Ministério da Saúde investiga a morte de três crianças no município de São João del-Rei (MG) e um possível surto causado pela bactéria Streptococcus pyogenes. Uma equipe técnica da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente está na cidade desde a última sexta-feira (27), a pedido da Secretaria de Saúde de Minas Gerais. 

“Até o momento, não há evidências que comprovem surto ou risco à saúde da população de São João del-Rei, bem como nenhuma evidência epidemiológica que justifique alteração na rotina das atividades da população local. Pelas informações recebidas até agora, também não há evidências que conectem o Streptococcus pyogenes aos óbitos”, informou o ministério. 

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Também estão sendo feitas investigações para busca de casos suspeitos; dadas orientações ao município para investigação epidemiológica; realizados exames laboratoriais para diagnóstico; e treinamento com a rede assistencial do município, com o objetivo de orientar na detecção e no tratamento oportuno de casos suspeitos de infecção”, completou a pasta. 

No último sábado (28), uma equipe técnica do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Minas Gerais esteve em São João del-Rei para realizar trabalho de campo a fim de verificar indícios sobre os casos de infecção, “de modo a identificar os agentes infecciosos e o tratamento que deve ser adotado”. 

Os técnicos se reuniram na semana passada com representantes do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde, do Ministério da Saúde, para apresentar o cenário e traçar estratégias para a investigação epidemiológica a ser conduzida no município.  

As amostras coletadas relativas aos casos seguem em análise. Em nota, a Secretaria de Saúde de Minas informou não haver, até agora, critérios que comprovem surto ou risco à saúde da população de São João Del Rei, “bem como nenhuma evidência epidemiológica que justifique a alteração na rotina das atividades da população.” O órgão informou ainda não recomendar o fechamento de escolas. 

Na última quarta-feira (25), a secretaria capacitou, por meio de videoconferência, um grupo de 122 profissionais de saúde da Unidade Regional de São João Del Rei com o objetivo de orientar a rede local na detecção e no tratamento oportuno de casos suspeitos de infecção bacteriana, com a identificação dos devidos diagnósticos. 

Por fim, a secretaria alertou que o melhor meio de informação para a população são os canais oficiais. “A Secretaria de Saúde de Minas Gerais reforça que, em caso de sintomas como febre, garganta inflamada e descamação da pele, a orientação é procurar imediatamente uma unidade básica de saúde para diagnóstico correto e tratamento adequado.” 

Stenio Garcia foi internado em um hospital do Rio de Janeiro após ser diagnosticado com um quadro de septicemia aguda, uma infecção generalizada no sangue causada por bactéria. Segundo informações do jornal O Globo, o ator sentiu fortes no quadril e nas pernas.

O artista está acompanhado da esposa Mari Saade e teve uma leve melhora após tomar antibiótico intravenoso. Ele está consciente e não está precisando da ajuda de aparelhos para respirar.

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No hospital, o ator realizou testes laboratoriais, tomografias do crânio, do abdômen e do pulmão. O médico teria proibido visitas para que Stenio tenha melhor recuperação.

Na semana em que se comemora o Dia Mundial da Saúde Digestiva, um alerta. Nem todo mundo sabe, mas ter “um intestino mais sensível" pode ser sinal de contaminação pela bactéria H. Pylori. Ela é uma bactéria do sistema gastrointestinal (órgãos como o estômago e o intestino) que é adquirida pelo contato direto com a saliva de pessoas que já tenham a bactéria ou por meio da qualidade da alimentação (alimentos mal lavados).  

Segundo os especialistas, cerca de 60% da população mundial está acometida por essa bactéria, tantas vezes silenciosa, isso porque nem sempre a infecção causa sintomas nos pacientes acometidos. Ela pode ser assintomática por anos, mas se tornar sintomática com o passar do tempo, pode causar uma degradação das mucosas intestinais e estomacais.

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Quando isso ocorre, os sintomas são: dor estomacal ou intestinal, sensação de queimação na barriga, diminuição do apetite, emagrecimento progressivo, enjoo e vômito, sensação de estufamento, presença de arrotos frequentes e fezes com a presença de sangue.

O diagnóstico pode ser feito de diferentes maneiras, mesclando técnicas não invasivas e algumas mais complexas. Exames de sangue, testes respiratórios com ureia marcada, exame de fezes, endoscopia e biópsia são alguns que podem ser feitos para o diagnóstico.  

O tratamento da H. Pylori envolve uma série de estratégias que, juntas, trazem sucesso. É preciso que todas as recomendações do médico sejam seguidas à risca, incluindo o tempo de medicação prescrito. De modo geral, o tratamento inclui o uso de protetores gástricos e a prescrição de antibióticos, para matar a bactéria. É importante que eles sejam usados pelo tempo exato pedido pelo médico, para evitar a resistência dos micro-organismos. O tratamento não é indicado para todas as pessoas, sendo direcionado e normalmente orientado apenas aos que têm maiores chances de desenvolver complicações ou para os que estão vivenciando alguma consequência. Normalmente, os sintomas são controlados com uma boa alimentação e algumas medicações de suporte.

Risco e prevenção 

Um dos riscos comuns é o de desenvolver anemia. Por conta da destruição das paredes estomacais e intestinais, os pacientes têm sangramentos que levam à diminuição do estoque de ferro no organismo ou até mesmo dificuldade de absorver nutrientes, como os essenciais para o metabolismo do ferro no organismo.

Outras consequências são: a ocorrência de úlceras, o desenvolvimento de gastrite, inflamações variadas e câncer de estômago. Ou seja, é importante fazer um acompanhamento médico para combater esse problema. Para isso, algumas dicas para evitar esse problema são: lavar as mãos antes de se alimentar, lavar as mãos após usar o banheiro, evitar contato direto com talheres e produtos utilizados por outras pessoas e lavar bem os alimentos antes do consumo.

Além disso, por mais que não seja um meio de prevenção, investir em consultas frequentes com uma equipe médica e estar atento aos sinais do corpo são formas de obter um diagnóstico de forma rápida. 

 

 

 

Cientistas encontraram uma cepa de gonorreia (causada por uma bactéria) extremamente resistente a antibióticos na Áustria. E agora, em novo comunicado, o Department of Public Health anunciou uma descoberta semelhante nos Estados Unidos: uma cepa mais resistente da bactéria, que vem causando o que chamam de “supergonorreia”. Dois casos foram relatados.  

De acordo com o comunicado, a bactéria adquiriu uma potente resistência a medicamentos e mostrou respostas reduzidas a cinco antibióticos diferentes, mas ambos os casos foram finalmente tratados com sucesso com uma injeção de alta dose do principal antibiótico atualmente recomendado para tratar a gonorreia – ceftriaxona.

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USO DE PRESERVATIVO

A recomendação do Departament of Public Health é que as pessoas sexualmente ativas sejam regularmente testadas para infecções sexualmente transmissíveis e considerem a redução do número de parceiros sexuais e o uso de preservativo. O alerta da instituição é de que não haja nenhuma conexão direta entre dois indivíduos, o que sugere a existência de mais casos, ainda não detectados. Considerando que esse aumento de casos também já foi notado em outros países, os especialistas estão preocupados.  

Essa infecção é tratada com dois antibióticos, mas os médicos estão encontrando um número crescente de casos em que a bactéria desenvolveu algum nível de resistência a essas drogas. Um estudo publicado na revista científica Nature Communication apontou uma das causas da resistência: uma espécie de “armadura” feita de proteínas. Ela conta com aberturas muito estreitas que impedem a entrada de antibióticos na célula. Segundo o Centers for Disease Control and Prevention, a gonorreia pode infectar órgãos genitais, reto e garganta, e é mais comum entre jovens de 15 a 24 anos.

Para diminuir as chances de contrair, é importante estar atento aos sintomas como sensação de dor ou queimação ao urinar, aumento do corrimento vaginal, testículos doloridos ou inchados.

 

A administradora de empresas Gabriela Mello Mendes, de 29 anos, moradora de Ubá, cidade mineira, é considerada por médicos, família e amigos um exemplo de força e vontade de viver. Ela passou cinco anos lutando contra bactérias que entraram no seu corpo por um machucado nos pés e se alojaram no seu coração, e teve a perna amputada recentemente. A amputação representou um alívio e uma chance de voltar a viver. 

Gabriela caminhava descalça numa área de barro quando sentiu as picadas de espinhos pequenos e finos nos dois pés, há cinco anos. “Até hoje eu não sei no que pisei exatamente. Fiquei com os dois pés machucados, passei bastante álcool, pomada. Os espinhos eram muito pequenos, não dava para ver”, disse ao Uol. 

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A administradora começou a sentir dor nas pernas e inchaço nos joelhos dias depois. “Como eu gostava de jogar bola, pensei que pudesse ser uma torção ou algo assim”, contou. 

Ela chegou a se consultar com ortopedista e reumatologista. No dia do seu aniversário, em 4 de dezembro de 2017, ela começou a sentir febre e fraqueza. Fez exame para verificar a existência de infecção no corpo, disse ter tomado uma injeção com antibióticos e foi mandada para casa. 

Mas, pouco antes do Natal ela começou a sentir febre alta, acima de 40 graus. Tomava dipirona para diminuir a temperatura e analgésicos para a dor. Também começou a ter sudorese noturna e manchas avermelhadas nas mãos. “Perto do Réveillon, fui me consultar com um médico da família, perto de casa. Ele pediu vários exames para ir descartando diagnósticos. Enquanto isso, os meus pés já não doíam, os espinhos começaram a ser expulsos pelo corpo. Não havia o menor sinal de infecção nos pés. E em 3 de janeiro de 2018, fiz um exame no coração”, relatou.

Gabriela realizou uma ecocardiografia transesofágica, exame parecido com uma endoscopia, para observar o funcionamento do coração. Foi quando os médicos descobriram que ela tinha um coágulo de plaquetas e fibrina infectado por bactérias alojado na válvula do coração. 

Ela foi levada à UTI e entubada, chegou a ser colocada em coma induzido. Passou por uma cirurgia às pressas para retirar a vegetação provocada pelas bactérias. A válvula do seu coração teve de ser substituída por uma válvula de porco. 

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Depois que saiu da cirurgia sofreu duas paradas cardíacas e os médicos conseguiram reanimá-la, mas os outros órgãos começaram a colapsar por conta de uma sepse. Eis que ela fez uma transfusão de sangue e passou a apresentar melhora. Saiu da UTI e foi para o quarto no dia 16 de fevereiro. “A volta não foi fácil. Perdi muito peso, fiquei com escaras pelo corpo, até na cabeça. Hoje tenho marcas delas. Tive que reaprender a andar e respirar. Me alimentei por sonda por mais de 30 dias. Enquanto me recuperava, meu pé esquerdo começou a necrosar, as pontas dos dedos e o calcâneo”, disse.

Infecção

Gabriela recebeu alta do hospital para não se contaminar por uma nova bactéria, mas passava pelo ambulatório para receber acompanhamento médico uma vez por semana. Passou por uma cirurgia em abril para retirar a necrose e os dedos foram melhorando, mas a ferida do calcâneo não fechava. “Os anos foram se passando, eu fui tratando, mas o calcanhar não melhorava e só recentemente eu descobri que estava com uma osteomielite. Ou seja, uma infecção no osso da perna. Foi quando os médicos decidiram amputar parte da perna”, informou. 

Atualmente, Gabriela abriu uma vaquinha online para arrecadar R$ 35 mil para comprar a prótese da perna. “A gente tem que amar a vida. Curar a cabeça, se livrar da tristeza ou da raiva e aceitar as provações que Deus coloca na nossa vida. Quem passa pelo o que eu passei, tem que enxergar que o importante não é a perda de um membro, mas a segunda chance de permanecer vivo”, incentivou. 

Ela pode ser pega com uma pinça: a maior bactéria do mundo, 5.000 vezes maior que seus congêneres e com estrutura mais complexa, foi descoberta na ilha de Guadalupe, nas Antilhas francesas, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira (23) na revista Science.

A "Thiomargarita magnifica" mede até dois centímetros, parece uma sobrancelha e abala os cânones da microbiologia, diz à AFP Olivier Gros, professor de biologia da Universidade das Antilhas, coautor do estudo.

Em seu laboratório do campus de Fouillol, na comuna francesa de Pointe-à-Pitre, em Guadalupe, o pesquisador mostra orgulhosamente uma proveta contendo pequenos filamentos brancos.

Enquanto o tamanho médio de uma bactéria varia entre dois a cinco micrômetros, esta "pode ser vista, posso pegá-la com uma pinça de depilação!", afirma.

O pesquisador observou o micróbio pela primeira vez em 2009 nos manguezais de Guadalupe. "No começo pensava que era qualquer coisa menos que uma bactéria, não era possível", lembra.

Rapidamente, técnicas de descrição celular com microscópio eletrônico mostraram que se trata de um organismo bacteriano. Mas com este tamanho, diz Gros, "não estávamos certos de que se tratasse de uma única célula", pois uma bactéria é um organismo unicelular.

Um biólogo do mesmo laboratório revela que ela pertence à família Thiomargarita, um gênero bacteriano já conhecido que usa sulfetos para se desenvolver e trabalhos feitos em Paris por uma cientista do CNRS sugerem que é "uma única e mesma célula", diz Gros.

"Tão grande quanto o monte Everest"

Convencida de sua descoberta, a equipe tentou fazer uma primeira publicação em uma revista científica, mas não consegue.

"Responderam: é interessante, mas nos falta informação para que acreditemos em vocês", pois a prova não era muito forte em termos de imagem, destaca o biólogo.

Aparece Jean-Marie Volland, um jovem com pós-doutorado da Universidade das Antilhas, que se tornará o primeiro autor do estudo publicado na Science.

Como não obteve o cargo de professor pesquisador em Guadalupe, este homem na casa dos 30 anos viajou para os Estados Unidos, onde a Universidade de Berkeley o recrutou. Ao viajar para lá, pensava em estudar "a incrível bactéria" que já conhecia bem.

"Era como encontrar um humano tão alto quanto o Everest", dizia.

No outono de 2018, recebe um primeiro pacote enviado pelo professor Gros no instituto de sequenciamento do genoma do laboratório nacional Lawrence Berkeley, administrado pela Universidade.

O desafio foi essencialmente técnico: conseguir uma imagem da bactéria em seu conjunto, graças à "análise de microscopia em três dimensões" e com a maior ampliação possível.

No laboratório americano, o pesquisador dispunha de técnicas muito aperfeiçoadas. Sem esquecer um importante apoio financeiro e "o acesso a pesquisadores especialistas em sequenciamento do genoma", admite o cientista, que qualifica esta colaboração americano-guadalupense de "história bem sucedida".

Suas imagens em 3D possibilitam provar que todo o filamento é uma célula única.

Além de seu "gigantismo", a bactéria se revela também "mais complexa" do que seus congêneres: uma descoberta "totalmente inesperada", que "sacode bastante os conhecimentos em microbiologia", indica o pesquisador.

"Quando geralmente nas bactérias o DNA flutua livremente na célula, nestas se compartilham pequenas estruturas, como pequenas bolsas rodeadas de uma membrana, que isolam o DNA do restante da célula, destaca Jean-Marie Volland.

Esta forma do DNA apresentada em compartimentos é "uma característica das células humanas, animais, vegetais... Mas de nenhuma maneira das bactérias".

Pesquisas futuras terão que dizer se estas características são próprias da "Thiomargarita magnifica" ou se se encontram também em outras espécies de bactérias, segundo Olivier Gros.

"Este gigante bacteriano questiona muitas regras estabelecidas em microbiologia" e "nos oferece a oportunidade de observar e compreender como a complexidade emerge em uma bactéria viva", concluiu Jean-Marie Volland.

A banda Combo X vai celebrar as três décadas do movimento mangue beat com uma turnê neste segundo semestre de 2022, intitulada Mangue 3.0. Para dar início aos trabalhos, o grupo se apresenta neste sábado (11) e domingo (12) no Capibar, em Casa Forte.

Formada em 2012, a Combo X conta em sua formação com Gilmar Bolla 8, um dos cofundadores e ex-percussionista da Nação Zumbi, e Bactéria, cofundador da Mundo Livre S.A, duas das maiores representantes do movimento que revolucionou a música brasileira. No novo show, eles celebram o manguebeat e os 30 anos da publicação do Manifesto do Mangue, escrito por Fred 04. 

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Além disso, o grupo integra ao seu repertório as músicas Banditismo e Seu suor é o melhor de você; e presta homenagens aos artistas que integraram o movimento. Nos intervalos, a banda Mazela Groove e o DJ Lil Money comandam o som. As apresentações têm início às 20h do dia 11/06 e devem durar até às 3h do dia seguinte.

Serviço

Combo X - Mangue 3.0

Sábado, 11 de junho de 2022 – 20h > 12 de junho de 2022 – 3h 

Capibar, R. Tapacurá, 101, Monteiro, Recife/PE

Ingressos: R$20 (preço único)

Vendas: Sympla – https://www.sympla.com.br/evento/world-music-2022/1536215

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento de um lote de filé-mignon da marca BF Meat, após o Ministério da Agricultura identificar que o produto estava contaminado pela bactéria salmonella. A decisão da agência, publicada na terça-feira (8) no Diário Oficial da União (DOU), proíbe a comercialização, distribuição e uso do lote de 27 de janeiro de 2022, com validade no dia 28 de março.

Os locais em que o lote contaminado foi distribuído não foram informados na publicação, mas os procedimentos para recolhimento são de responsabilidade da empresa produtora da carne bovina. Caso o cliente tenha comprado filé-mignon do lote informado, é necessário entrar em contato com a empresa, por meio do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) disponível no rótulo. A BF Meat irá recolher voluntariamente o lote.

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As infecções por salmonella são extremamente comuns – Salmonella é um grupo de bactérias que comumente causam doenças transmitidas por alimentos. Uma infecção pela bactéria é chamada de salmonelose (ou salmonella), e é possível contraí-la consumindo produtos alimentícios contaminados, incluindo aves cruas, ovos, carne bovina e, em alguns casos, frutas e legumes. Também é possível pegar salmonella ao manusear animais de estimação – principalmente alguns pássaros e répteis.

A salmonella causa uma doença gastrointestinal leve a grave chamada gastroenterite, que também é conhecida como gripe estomacal. Os sintomas geralmente começam entre seis horas e seis dias após a exposição à bactéria (embora possa levar várias semanas para algumas pessoas desenvolverem sintomas. Os sintomas comuns incluem diarreia, cólicas abdominais, febre, dor de cabeça, náusea e vômito, e perda de apetite.

Autoridades informaram nesta segunda-feira (21) que uma cianobactéria produtora de neurotoxinas foi responsável pela morte de centenas de elefantes, que foram encontrados sem vida em Botsuana, na região do delta do rio Okavango.

Segundo Mmadi Reuben, veterinário do Ministério da Vida Selvagem e Parques Nacionais, os óbitos ocorreram por "envenenamento devido a uma cianobactéria que se desenvolveu em pontos de água".

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O especialista, porém, reconheceu que "ainda existem muitas perguntas para responder, particularmente por que somente [morreram] elefantes e por que somente nessa área". "Temos uma série de hipóteses que estamos pesquisando", acrescentou.

Localizada entre Zâmbia, Namíbia e África do Sul, a Botsuana é o país onde um terço da população mundial de elefantes vive, sendo que cerca de 15 mil deles habitam o Delta de Okavango - representando 10% do total da espécie na nação.

Desde março, ao menos 350 carcaças foram encontradas. A hipótese de caça furtiva, porém, foi descartada, tendo em vista que os animais estavam com as presas intactas.

De acordo com Reuben, no final de junho, as mortes de paquidermes pararam, o que coincidiu com o esgotamento desses pontos de água. Na ocasião, amostras de sangue dos elefantes foram coletadas, as quais confirmaram a causa da morte.

Os testes foram realizados em laboratórios da África do Sul, Zimbábue e Canadá. 

Da Ansa

O governo do Vêneto anunciou os resultados da investigação de uma comissão externa especial que analisou casos de mortes e contaminações por uma superbactéria nos departamentos de Terapia Intensiva Neonatal (TIN) e de pediatria do hospital Donna Bambino no bairro de Borgo Trento, em Verona, na Itália.

Segundo as informações, que constam em um documento de 52 páginas, a presença da bactéria Citrobacter koseri nos locais foi considerada "um evento epidêmico" desde a abertura da estrutura, em abril de 2017, até o dia 17 de julho de 2020 - quando encerrou-se a análise e coletas de dados.

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Nesse período, foram constatados que nove recém-nascidos "desenvolveram uma patologia invasiva causada pela Citrobacter koseri" e, entre eles, cinco tiveram graves lesões cerebrais, sendo que quatro morreram.

"Estamos diante de uma infecção hospitalar com uma das bactérias mais terríveis que existem. Pode acontecer que nos hospitais existam infecções temporárias restritas, que somem, mas essa é uma história rastreável por meses, se não por anos", disse o governador da região, Luca Zaia, nesta quarta-feira (02).

A superbactéria é localizada em comida ou água contaminada. Além de recém-nascidos, ela ataca pessoas com imunodeficiência e bebês nascidos prematuramente, podendo causar danos no sistema nervoso, sepse e meningite.

O relatório integral não foi tornado público, mas alguns jornais locais conseguiram ter acesso aos documentos.

Segundo reportou o jornal "Il Post", a comissão revelou que o primeiro caso foi detectado em novembro de 2018, mas que durante todo o ano de 2019 não foram relatos casos pelo hospital. No entanto, neste ano, já há um aumento "considerável" nas notificações, muito provavelmente, pelo "aumento nas atividades de rastreamento".

"Nos primeiros cinco meses de 2020, foram afetados 33,6% dos recém-nascidos e, em alguns momentos, conforme relatos verbais, o índice de pessoas atingidas foi de 75% dos internados", diz o relatório.

O "Corriere del Veneto" diz que os pesquisadores não conseguiram definir de onde surgiu a contaminação, mas apontaram que o mais provável - conforme análises químicas realizadas - é que o departamento "se deparou com uma contaminação ambiental que levou a disseminação do patógeno".

Prova disso, sempre conforme o relatório, é que análises realizadas em junho deste ano mostraram a contaminação de torneiras usadas pelas equipes da TIN. Ainda não está claro se os funcionários usavam outros tipos de sanitização e se os visitantes do local também tinham acesso às torneiras contaminadas.

Outro ponto importante destacado pelos investigadores, é que a Azienda Opedaliera Universitaria Integrata Verona (AOUIV), que administra a rede sanitária do qual o Donna e Bambino fazem parte, nunca comunicou os casos da doença nem para o governo da região ou para a agência sanitária local. Segundo eles, as primeiras denúncias só apareceram para o público após a divulgação da imprensa, especialmente, do jornal "Arena", de Verona.

Os resultados da comissão, liderada pelo professor de Higiene e Saúde da Universidade de Pádua, Vincenzo Balda, serão entregues para a Procuradoria de Gênova - que foi quem primeiro recebeu a denúncia.

Em abril de 2019, Francesca Frezza denunciou o hospital após seu recém-nascido ficar doente. A menina foi transferida para outra unidade, o hospital Gaslini, mas não resistiu à infecção. Na autópsia, ficou constatado que a bactéria foi a responsável pela morte.

- Comissão interna: Além da equipe externa, também foi criada uma comissão interna, com membros da agência sanitária local para analisar o caso. No dia 12 de junho, toda a área obstetrícia do hospital foi fechada para desinfecção, sendo reaberta nesta terça-feira (1º/9).

Em entrevista à ANSA, Zaia ainda afirmou que deu ordem para que o relatório fique disponível tanto para a Secretaria de Saúde do Vêneto, como para a AOUIV, para a Procuradoria e também para os familiares das crianças afetadas.

Da Ansa

Por ansiedade, nervosismo ou até mesmo ato involuntário, muitas pessoas têm o hábito de roer as unhas e essa mania pode causar sérios problemas nas mãos e levar até a morte. Especialistas da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM) explicam que o ato de roer a unha pode lesionar e facilitar a entrada de bactérias que levam à infecção, já que sem a pele ao redor da unha o risco de proliferação de bactérias, fungos e vírus aumentam em 80%. 

Chamada de paroníquia, a infecção ao redor das unhas causa edema e vermelhidão, além de dor forte no local. Em pessoas com diabetes, os problemas podem ser ainda maiores. "Em estágios avançados, a paroníquia pode levar à complicações e representar um risco de septicemia. O tratamento irá depender do nível da infecção e pode variar desde uma simples limpeza tópica, um tratamento sistêmico (com administração de antibióticos), até uma pequena cirurgia para remover a coleção purulenta", confirma a SBCM.

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Esse perigo é tão real que na Escócia, um homem de 48 anos precisou ser submetido a uma cirurgia de urgência após roer as unhas e contrair uma grave infecção no dedo indicador da mão direita. A emergência foi tamanha que se a vítima demorasse mais um pouco poderia ter morrido. 

A Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão confirma que, como as estruturas na ponta dos dedos são muito próximas, uma infecção que atinge a unha tem grande chances de se espalhar para o osso, articulação e tendão, resultando em sérios problemas - além da deformidade dos dedos.

 

*Com informações da assessoria

Mesmo depois que um empresário recifense morreu por ter contraído uma bactéria que existia nas ostras que comeu na praia de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, parece que a preocupação das pessoas na hora de escolher o que vai comer na praia não mudou. O LeiaJá conversou com alguns banhistas que estavam curtindo um dia de sol no 'buraco da veia', no Pina, Zona Sul da capital pernambucana, indagando sobre o medo de ser a próxima vítima.

A nutricionista Dryelle Castro dá algumas dicas do que pode ser observado para amenizar as chances das pessoas contraírem alguma infecção ou até morrerem por conta do que comeu. Confira:

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Estudo realizado por brasileiros indica que o vírus da zika pode não ter sido o único causador dos severos casos de microcefalia no País partir de 2015. Cientistas demonstraram que más-formações congênitas, observadas sobretudo no Nordeste, podem ter sido agravadas por bactéria presente na água.

A pesquisa, realizada pelo Instituto D'Or (IDOR), Fiocruz e pelas Universidades Federais do Rio de Janeiro e Rural de Pernambuco (UFRJ e UFRPE), demonstrou que a saxitoxina (STX), toxina liberada por bactéria encontrada em reservatórios de água, é capaz de acelerar a morte de células neuronais também expostas à infecção pelo zika. O fenômeno foi observado pelos pesquisadores em experimentos realizados em camundongas grávidas e em minicérebros humanos. Em ambos os casos, a presença de STX associada ao zika acelerou em mais de duas vezes a destruição de células do cérebro.

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Na mesma pesquisa, os cientistas também descobriram que a prevalência da cianobactéria Raphidiopsis raciborskii e da toxina produzida por ela era significativamente maior nos reservatórios de água do Nordeste do que em outras regiões. O achado ajudaria a explicar por que Estados nordestinos foram os mais afetados. Do total de casos de síndrome congênita de zika no País, de 2015 a 2018, 63% foram no Nordeste.

Um dos financiadores do estudo, o Ministério da Saúde afirmou que ainda não se pode dizer que a relação entre toxina, zika e microcefalia observada nos camundongos tenha efeito em humanos, mas destacou que "os achados científicos são importantes para a próxima fase do estudo, que irá avaliar essa correlação com a água". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Seis anos se passaram desde que Gilmar Bolla 8, membro fundador da banda Nação Zumbi, lançou o primeiro disco do seu novo grupo, o Combo X. Com 'A ponte' (2013), o músico recebeu quatro indicações ao Grammy Latino e apresentou seu novo trabalho em festivais como o Rec-Beat, no Recife.

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Agora, a banda lança 'Meu Brinquedo', fruto de um longo processo de gravação que durou anos. O disco de 10 faixas pode ser ouvido nas principais plataformas de transmissão de música, mas ainda não foi lançado em versão física. Já está disponível também o clipe da música 'Mais que perfeito', assista clicando aqui.

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A nova fase de Bolla 8 conta com a parceria de outro ex-integrante de uma banda fundamental para o Manguebit: Jadson Vale, conhecido como Bactéria, que foi por muito tempo integrante da Mundo Livre S/A e hoje acompanha o cantor Otto. A dupla, cujos caminhos se cruzam há cerca de 30 anos, é a principal responsável pela sonoridade da Combo X, que tem também o dedo do produtor Bid, que produziu 'Meu Brinquedo'.

Ao lado do percussionista Rinaldo Carimbó e do trombonista Izídio Lê, Gilmar e Bactéria conversaram com o LeiaJá no Rio Capibaribe, com o Recife e seus manguezais ao fundo, sobre o novo disco da Combo X (confira no vídeo acima). 

Cientistas conseguiram reconstruir e sintetizar, pela primeira vez, todo o DNA de um organismo vivo em laboratório. Trata-se da bactéria Escherichia coli, que habita o intestino humano, e ganhou um novo "design" genético. O estudo, realizado por pesquisadores do Laboratório de Biologia Molecular, no Reino Unido, é mais um passo no campo da biologia sintética e pode dar pistas para avanços que vão desde tratamentos de doenças genéticas até ações de combate à poluição.

O DNA funciona como um "manual" que orienta a sintetização de proteínas pelos organismos vivo. É, portanto, o material genético que comanda todas as funções das células e seu crescimento. Em vez de apenas copiar esse manual e seguir as ordens tal como apareciam para produzir uma versão idêntica da bactéria Escherichia coli, os cientistas editaram o DNA, suprimindo partes consideradas redundantes.

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Comparando com um livro, é possível dizer que o código genético pode ser escrito com apenas quatro letras, batizadas de A, T, G e C. Combinadas em trios, essas letras formam "palavras", os aminoácidos, que, juntos, formam as proteínas.

Há 64 combinações possíveis para esses trios de letras (chamados na Biologia de códons), mas apenas 20 aminoácidos no mundo. Essa discrepância levou os cientistas a tentar decifrar quais dessas "palavras" poderiam ser trocadas por outras já usadas sem prejuízo para a formação das células.

Eles conseguiram reduzir de 64 para 61 o número de trios de letras usados. Para isso, tiveram de fazer mais de 18 mil trocas de códons redundantes. Ao reescrever o código genético inteiro da bactéria com a ajuda de um computador, obtiveram um "manual" do tamanho mesmo de um livro, dos grandes, com dezenas e dezenas de páginas. Foi com esse roteiro em mãos que eles produziram quimicamente as substâncias e as encaixaram pouco a pouco.

O resultado foi surpreendente: o processo deu origem a uma bactéria geneticamente mais enxuta, que conseguiu sobreviver. Batizado de Syn61 - em referência ao novo número de códons -, o organismo de laboratório tem um desenvolvimento apenas um pouco mais lento do que o original. A pesquisa, publicada na revista científica Nature, é inovadora porque, até então, outros estudos mostraram ser possível sintetizar o DNA de uma bactéria, mas sem editá-lo completamente para uma versão mais reduzida.

Além disso, nunca houve antes uma sintetização de DNA tão extensa. "Até onde sabemos, a escala de substituição genômica na Syn61 é aproximadamentequatro vezes maior do que a relatada anteriormente", escreveram os autores. Agora, os pesquisadores querem entender melhor as consequências do novo design e investigar novas formas de recodificação.

Aplicações

Para Mayana Zatz, geneticista e pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), o estudo pode dar pistas para novas descobertas até mesmo na área da Medicina.

"Para quem trabalha, como eu, com doenças genéticas, saber que se pode deletar códons e ainda ter um gene funcional pode ser importante. Ajuda a entender melhor quais os códons essenciais e quais podem ser deletados sem consequências", diz Mayana. "Existem doenças genéticas em que há uma expansão de sequências de DNA. Uma das estratégias que se pensa é poder deletar sequências que estão a mais."

Imagina-se que a Escherichia coli redesenhada possa ficar mais protegida contra a invasão de alguns tipos de vírus - e essa característica também pode ajudar em pesquisas sobre doenças e tratamentos.

Por outro lado, a reprodução dos organismos não traz risco à saúde, já que a bactéria é abundante na natureza e está até na flora intestinal. Para Mayana, o estudo abre o campo para sintetizar outros organismos. "Bactérias que poderiam destruir, por exemplo, o petróleo jogado no mar. Podemos pensar em inúmeras utilidades."

O campo da biologia sintética vem despertando interesse nos últimos anos por suas aplicações práticas. Hoje, já são desenvolvidos organismos modificados para a produção de substâncias sintéticas como a insulina, considerada até mais eficaz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A doença de Alzheimer pode ter relação com uma bactéria causadora de infecção bucal. A conexão, que parece pouco provável, é a conclusão do estudo realizado por um grupo internacional de cientistas. A pesquisa abre caminho para novas investigações que associem agentes infecciosos à doença neurodegenerativa - que afeta aproximadamente 1,2 milhão de brasileiros.

Os cientistas analisaram o papel de uma bactéria, a Porphyromonas gingivalis, no desenvolvimento do Alzheimer. Encontrada na boca, a bactéria se prolifera por causa da má higiene e pode causar periodontite, doença que afeta tecidos ao redor dos dentes. A pesquisa, patrocinada pela farmacêutica americana Cortexyme, identificou enzimas ligadas a essa bactéria em cérebros de pacientes mortos que tiveram Alzheimer. Também localizou material genético ligado à Porphyromonas gingivalis em pacientes vivos.

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Mas, só a presença da bactéria no cérebro dos pacientes não seria suficiente para concluir que ela causa a demência. Isso porque, por vários motivos, como má alimentação ou dificuldade em manter a saúde bucal, pacientes com Alzheimer poderiam desenvolver a bactéria - e não o contrário.

Então, os pesquisadores usaram ratos para demonstrar que a infecção pela Porphyromonas gingivalis levou a uma produção maior de beta amiloide, proteína que se acumula no cérebro de pacientes com Alzheimer. Os especialistas infectaram animais com a bactéria e, em seguida, aplicaram uma droga capaz de diminuir a carga bacteriana.

Com isso, notaram que o medicamento ajudou a bloquear a produção da beta amiloide e a proteger neurônios no hipocampo dos animais, região cerebral responsável pela memória. O estudo foi publicado na revista Science Advances. "A principal conclusão é que há quantidade significativamente maior de enzimas bacterianas tóxicas nos cérebros de pacientes com Alzheimer. A atividade tóxica das enzimas pode ser bloqueada com uma droga", disse o autor principal do estudo, Stephen Dominy, cofundador da Cortexyme.

Desafios

Para Rogério Panizzutti, neurocientista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a pesquisa se insere em um contexto de mais interesse dos cientistas em investigar conexões entre o Alzheimer e agentes infecciosos. "O desafio do campo é observar se há relação causal entre uma infecção bacteriana ou viral e o Alzheimer. Esse estudo avança ao usar modelos animais, nos quais consegue sugerir causalidade. Mas ainda não dá para ter certeza de que haverá a causalidade em humanos." Novos estudos, diz, são necessários.

Para Daniel Ciampi, neurologista do Hospital Sírio-Libanês, é provável que vários fatores estejam envolvidos e o estudo é "mais uma pista para pensar a doença". Embora não seja possível concluir que infecções na boca causam o Alzheimer, manter a higiene, diz, está longe de ser algo em vão. "Um dos pilares do tratamento é ter uma saúde oral adequada. É como se tirasse um estresse inflamatório da jogada. E o paciente pode ter uma melhora parcial." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um homem idoso da Coreia do Sul pagou um alto preço por comer sushi infectado, tendo a mão amputada após contrair uma bactéria. Ele conta que cerca de 12 horas depois de ingerir o peixe cru, seu membro esquerdo inchou como uma bola de golfe e começou a doer.

Segundo o tabloide The Sun, enormes bolhas e hematomas apareceram na mão do homem sul-coreano como resultado de uma infecção bacteriana causada pelo consumo de frutos do mar crus.

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Os médicos drenaram as bolhas e removeram o tecido infectado antes de prescrever antibióticos ao paciente. Mas o tratamento não foi bem-sucedido e úlceras se formaram em sua mão.

O paciente procurou a ajuda de médicos em Jeonju, na Coreia do Sul, a cerca de 180 quilômetros ao sul de Seul, depois de sofrer de febre e dores extremas na mão por dois dias. As bolhas se espalharam pela mão e antebraço.

Os médicos então o diagnosticaram com uma infecção chamada vibriose, que é causada por uma bactéria. O diagnóstico foi agravado porque o homem também tem diabetes tipo 2, hipertensão arterial e doença renal em estágio final.

Segundo os médicos, a maioria das pessoas é infectada desta forma por comer frutos do mar contaminados crus, como ostras ou moluscos, ou por expor uma ferida à água do mar que contém as bactérias.

Pessoas saudáveis ​​geralmente se recuperam em poucos dias. Porém indivíduos com sistema imunológico enfraquecido - como o homem idoso - correm mais risco de infecção e complicações. O paciente ficou bem após a cirurgia de amputação e teve alta.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal confirmou o primeiro caso de botulismo neste ano. A pasta não revelou mais detalhes sobre o caso – apenas esclareceu que a família do paciente foi orientada pela Vigilância Epidemiológica e que a Vigilância Sanitária, por sua vez, realizou fiscalização adequada nos locais onde o paciente se alimentou. 

Ainda de acordo com a secretaria, outros dois casos de botulismo no Distrito Federal foram investigados ao longo de 2018 e, posteriormente, descartados.

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A doença

O botulismo é uma doença neuroparalítica grave, não contagiosa, causada pela ação de uma potente toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum.

O botulismo pode ser contraído por meio de alimentos mal conservados ou mal lavados ou por ferimentos abertos que entrem em contato com a bactéria ou a toxina. Todas as formas da doença se caracterizam por manifestações neurológicas e/ou gastrointestinais.

A melhor prevenção, de acordo com o Ministério da Saúde, está nos cuidados com o consumo, a distribuição e a comercialização de alimentos.

As orientações incluem:

- evitar a ingestão de alimentos em conserva que estiverem em latas estufadas, vidros embaçados, embalagens danificadas ou com alterações no cheiro e no aspecto;

- produtos industrializados e conservas caseiras que não ofereçam segurança devem ser fervidos ou cozidos por 15 minutos, antes de serem consumidos;

- não conservar alimentos a uma temperatura acima de 15ºC.

Ainda segundo a secretaria, o êxito do tratamento depende do diagnóstico precoce da doença e das condições do local onde será realizado. Quanto antes a pessoa contaminada for levada a uma unidade de terapia intensiva (UTI), maiores as chances de recuperação.

Um homem identificado como Greg Manteufel, 48 anos, acabou tendo as pernas, mãos e partes do rosto amputados após a saliva de um cachorro contaminá-lo com uma bactéria que poderia causar a sua morte, caso não tivesse amputado os membros. A mulher de Greg informou à imprensa local que o marido começou tendo febre e vômitos, como se estivesse gripado. Logo após, o homem começou a delirar e aumentar a temperatura corporal. O caso aconteceu nos Estados Unidos.

Levado ao hospital, o médico notou vários hematomas no corpo do Greg. Após uma semana no hospital, o homem, que é pintor, acabou perdendo as pernas e as mãos. Segundo o site Washington Post, ele sofreu uma rara infecção no sangue depois que bactérias nocivas da saliva de um cão penetrou em suas correntes sanguíneas, causando sepse ou envenenamento do sangue.

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O site confirma que a sepse resultou em manchas de sangue, principalmente no peito e no rosto. As amputações decorreram dos coágulos sanguíneos causados pela bactéria, que bloquearam o fluxo do sangue para as extremidades, fazendo com que tecidos e músculos morressem.

Capnocytophaga canimorsus é uma bactéria comumente encontrada em cães e gatos. Está presente na saliva da maioria dos cães saudáveis ​​e geralmente não é prejudicial aos seres humanos. Mas em casos raros, as bactérias podem envenenar o sangue e causar a morte. No tempo em que se infectou, Greg Manteufel, tinha cerca de oito cães, e qualquer um deles pode ter sido o causador.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) proibiu a empresa D+ Alimentos de comercializar um lote de carne de frango em todo território nacional. O veto foi publicado no Diário Oficial da União na última sexta-feira (20), devido à existência de Listeria monocytogenes, uma bactéria capaz de provocar meningite. 

O lote proibido é composto por peitos de frango cozido, desfiado e congelado. A empresa responsável pelos alimentos deve recolher todo o estoque existente no mercado.

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O peito de frango recolhido é fabricado pela empresa G L Faleiros Indústria de Alimentos Eireli, da marca D+ Alimentos. A fabricante já emitiu um comunicado de recolhimento do produto. O lote infectado é identificado pelo número 0320.

Com informações da Assessoria

Por André Cabral

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