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O famoso teatro Bolshoi, de Moscou, anunciou, nesta quarta-feira (19), que removeu de seu catálogo o balé "Nureyev", dirigido por Kirill Serebrennikov, acusado de fazer "propaganda de valores sexuais não tradicionais".

A obra, centrada no bailarino soviético Rudolf Nureyev, já havia causado indignação entre as autoridades russas quando estreou em 2017, época em que Serebrennikov era acusado de desvio de recursos.

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A peça foi apresentada pela última vez em janeiro de 2021, mais de um ano antes do início da ofensiva russa na Ucrânia, de acordo com o Bolshoi.

"O espetáculo 'Nureyev' foi retirado do catálogo devido à lei (...) sobre a propaganda de valores não tradicionais", explicou o diretor do teatro, Vladimir Urin, citado por seu serviço de imprensa.

No final de 2022, a Rússia endureceu sua legislação contra pessoas lésbicas, gays, bissexuais e trans (LGBT), adotada em 2013, proibindo a "propaganda LGBT" para menores e a "promoção de relações sexuais não tradicionais" em todos os meios - internet, livros, filmes e outras produções culturais.

Rudolf Nureyev, diretor do balé da Ópera Nacional de Paris de 1983 a 1989, marcou a história da dança com suas coreografias. Ele nunca escondeu sua homossexualidade.

Em julho de 2017, na estreia do balé no Bolshoi, a cena deveria ser dominada por uma foto do bailarino nu, mas a apresentação foi cancelada no último minuto, oficialmente porque os artistas não estavam suficientemente preparados.

A imprensa sugeriu que o cancelamento ocorreu devido às pressões do poder público, hostil à menção da homossexualidade do bailarino.

Por fim, o balé "Nureyev" estreou em 10 de dezembro de 2017, mas sem seu criador, Kirill Serebrennikov, que estava em prisão domiciliar em Moscou por acusações de desvio de fundos públicos, chamadas por ele de "absurdas". Hoje, Serebrennikov vive exilado no exterior.

Paralelamente à sua ofensiva na Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022, a Rússia, cada vez mais isolada do resto do mundo, tem empreendido uma "revolução cultural" conservadora desde o início dos anos 2000 para "defender valores tradicionais".

Aos 33 anos, o atacante Gareth Bale, um dos principais nomes da história da seleção galesa, anunciou sua aposentadoria do futebol profissional nesta segunda-feira. O jogador, que defendeu clubes como Real Madrid e Tottenham ao longo de sua carreira, deixa os gramados após curta passagem de seis meses Los Angeles FC, da Major League Soccer.

Em 2022, Bale disputou sua primeira Copa do Mundo com a seleção do País de Gales, na qual marcou um gol, na estreia, diante dos Estados Unidos. Foi também a primeira participação da equipe em 64 anos, desde o Mundial de 1958 na Suécia. Em sua despedida, Bale publicou duas cartas em suas redes sociais: uma direcionada aos seus ex-clubes, familiares e amigos, enquanto outra diretamente para sua seleção e os galeses.

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"Após consideração cuidadosa, anuncio minha aposentadoria imediata do clube e do futebol internacional", afirmou Bale. "Sinto-me incrivelmente feliz por ter realizado meu sonho de praticar o esporte que amo. Isso realmente me deu alguns dos melhores momentos da minha vida. Os melhores em 17 temporadas, que serão impossíveis de se replicar."

Bale começou a sua carreira na Inglaterra, pelo Southampton. Aos 16 anos, fez sua estreia na equipe principal, em vitória sobre o Millwall por 2 a 0. Ele se tornou o segundo jogador mais jovem da história do clube, atrás apenas de Theo Walcott.

Em 2007, se transferiu para o Tottenham, onde viveu um dos seus melhores momentos da carreira. Após seis temporadas no clube, com 56 gols em 203 jogos, o Real Madrid pagou mais de 100 milhões de euros (cerca de R$ 310 milhões) para contar com o atacante pelas próximas seis temporadas. À época, foi o maior valor pago a um jogador na história.

No Real Madrid, Bale formou um trio vencedor ao lado de Cristiano Ronaldo e Benzema, com o qual conquistou quatro Ligas dos Campeões (2013/2014, 2015/2016, 2016/2017 e 2017/2018). Na reta final de sua passagem pela Espanha, o atacante teve desentendimentos com o clube e com o então treinador Zinedine Zidane, se mostrando distante do clube. Foi emprestado ao Tottenham antes de rumar aos Estados Unidos.

"Desde o meu primeiro toque na bola pelo Southampton até o meu último com o Los Angeles FC moldou uma carreira pela qual tenho imenso orgulho e gratidão. Jogar e ser o capitão do meu país foi um sonho que se tornou realidade", escreveu o ex-jogador.

"Sigo em frente com expectativa para a próxima fase da minha vida. Um tempo de mudança e transição, uma oportunidade para uma nova aventura", afirmou. Ao longo dos últimos anos de sua carreira, Bale mostrou um interesse no golfe. Em 2020, o atacante foi flagrado jogando antes de uma partida decisiva entre Real Madrid e Manchester City pela Liga dos Campeões, que resultou na eliminação dos merengues.

O balé do Faustão é uma atração à parte. O corpo de dança está presente nos projetos televisivos do apresentador desde 1994 e é responsável por revelar nomes como Sabrina Sato e Lore Improta. Confira, a seguir, as famosas que começaram a carreira como bailarinas do Faustão: 

Sabrina Sato

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foto: reprodução/Instagram

Poucas pessoas lembram, mas, antes de estourar no BBB 2003, a apresentadora fez parte do balé do Faustão por um ano. Na época, Sabrina estudava dança na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Lore Improta

foto: reprodução/Instagram

A dançarina integrou o Balé de 2015 a 2017. Casada com Léo Santana, Improta é famosa por ensinar coreografias na internet. A bailarina voltou ao "Domingão", em 2022, desta vez, sob comando de Luciano Huck, para ser professora de Xande de Pilares em mais uma edição do "Dança dos Famosos".

Juliana Alves

foto: Reprodução/Instagram

Assim como Sabrina Sato, Juliana participou de uma edição do BBB. A atriz fez parte do balé em 2000. Tanto ela quanto Sato participaram do mesmo teste para integrar a atração comandada por Fausto Silva. 

Carol Nakamura

foto: reprodução/Instagram

De todos os nomes que passaram pelo Balé do Faustão, Carol Nakamura foi a bailarina que mais teve tempo no corpo de dança, 11 anos ao todo. Ao sair atração, Nakamura investiu na carreira de atriz e estreou na novela 'Sol Nascente'. Em 2019, voltou a trabalhar com Fautão, que ainda estava na Globo. 

Aline Riscado

Foto: Reprodução/Instagram

A bailarina e ex-garota propaganda de uma marca de cerveja participou do "Domingão" entre 2011 e 2014, antes de deixar o programa para se dedicar a projetos pessoais. Atualmente, a famosa usa Aline Campos como nome artístico.

Mirella Santos

Foto: Reprodução/Instagram

A modelo foi bailarina do Faustão por dois anos. Após deixar o balé, Mirella, que é casada com o humorista Ceará, foi assistente de palco do 'Caldeirão' e, em seguida, participou da primeira edição do programa 'A Fazenda', da Record TV.   

O atacante Gareth Bale encerrou nesta quarta-feira sua passagem pelo Real Madrid. O astro galês de 32 anos, que já não fazia parte dos planos do clube, publicou uma carta de despedida em suas redes sociais. O jogador agradeceu a todos que fizeram parte do seu "sonho" de jogar no time espanhol.

"Agora posso olhar para trás, refletir e dizer com honestidade que esse sonho se tornou realidade e muito, muito mais. Fazer parte da história deste clube e conseguir o que conseguimos enquanto jogador do Real Madrid foi uma experiência incrível e que nunca esquecerei", escreveu Bale.

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O atacante chegou ao Real em 2013 após se destacar pelo Tottenham. Na ocasião, ele se transformou no jogador mais caro da história ao ser adquirido pelo clube merengue por 100 milhões de euros (cerca de R$ 315 milhões, na cotação da época). Ao lado de Cristiano Ronaldo e Karim Benzema, formou o trio "BBC" e fez parte de uma era vitoriosa, conquistando 18 títulos - incluindo três vezes o Campeonato Espanhol, e cinco vezes a Liga dos Campeões.

O atacante ficou marcado pelos dois gols na vitória por 3 a 1 sobre o Liverpool na final da Liga dos Campeões, em 2018, na Ucrânia. Além de cravar de vez o seu nome na história do clube, a decisão marcou um grande declínio na carreira do jogador, que passou a conviver com lesões e virou uma das últimas opções para o ataque.

A saída de Bale do Real também encerra uma longa disputa entre as partes. Sem render o esperado e com um salário considerável, o jogador durante bom tempo fez parte da lista de negociáveis do clube, mas não facilitou a sua saída, tampouco cogitou rescindir o contrato, o que gerou desconforto na torcida. O galês chegou até mesmo a ser emprestado por uma temporada ao Tottenham, em 2020, mas sem repetir o mesmo sucesso.

Ainda gozando de prestígio no clube de Londres, Bale pode voltar a jogar na Inglaterra. A imprensa britânica, no entanto, não descarta um acordo com o Cardiff City, principal equipe de seu país natal, mas que disputa o Campeonato Inglês. O Newcastle, novo rico na Europa, poderia também ir atrás do jogador para concretizar uma contratação de impacto e dar um novo sinal ao mercado da bola.

Recentemente, a Federação Internacional de Futebol (FIFA) definiu os chaveamentos para a repescagem das seleções europeias. Ao todo, 12 times estão na disputa, e apenas três deles vão chegar até o mundial do ano que vem, no Catar: Áustria, Escócia, Itália, Macedônia do Norte, País de Gales, Portugal, Polônia, República Tcheca, Rússia, Suécia, Turquia e Ucrânia. Diversos elencos contam com grandes craques que já estão com a idade avançada, e por conta disso, o LeiaJá separou uma lista com os cinco maiores nomes que podem ficar de fora do mundial.

Cristiano Ronaldo

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Não há dúvidas que uma das maiores lástimas para o futebol pode ser a ausência de Cristiano Ronaldo no mundial de 2022. O português esteve presente nas últimas quatro edições de Copa do Mundo (2006, 2010, 2014 e 2018), e sua presença no Catar é esperada pelos amantes do futebol, já que o gajo está próximo dos 37 anos de idade, e esta pode ser sua última participação no mundial. Apesar da situação atual, a seleção liderada por Fernando Santos possui grandes jogadores, como Bernardo Silva, Bruno Fernandes e Rúben Dias, mas até ao momento não encontrou uma forma autêntica de jogar, e assim, Portugal está na repescagem e corre o risco de não ir competir no Catar.

Robert Lewandowski

Não há como imaginar uma Copa do Mundo sem a presença do atual melhor jogador do planeta. Robert Lewandowski vive situação dramática com a seleção da Polônia, já que o elenco é limitado e passa a depender, em grande parte, do atacante. Vale lembrar que Lewandowski tem apenas uma campanha de Copa do Mundo no currículo, em 2018 na Rússia, quando a Polônia conseguiu a classificação. A atuação da seleção foi um dos grandes fiascos, e de lá para cá, o atacante continua seu sonho em participar da Copa do Mundo. Entretanto, os poloneses vão precisar derrotar a Rússia, a Suécia ou República Tcheca para poder seguir no mundial.

Zlatan Ibrahimovic

Dentre todos os integrantes da lista, este é o mais velho. Zlatan Ibrahimovic atualmente possui 40 anos e ao longo dos anos se tornou uma das maiores figuras do mundo da bola, muito por conta de seus lances mágicos e acrobáticos, fora as declarações polêmicas ao se intitular o maior jogador de todos os tempos. Num geral, a Suécia não é uma das piores seleções e possui um elenco que se torna limitado individualmente, mas funcional coletivamente. Vale lembrar que a Suécia esteve na última Copa do Mundo da Rússia, e chegou até as quartas de final, mas apesar disso, existe a possibilidade de ficarem de fora do Catar, assim como Zlatan.

Gareth Bale

Ainda que sua melhor fase já tenha passado, Gareth Bale é um dos grandes nomes da atual geração, muito por conta de suas performances na era Real Madrid, e as campanhas vitoriosas da UEFA Champions League. Apesar disso, o galês nunca foi um dos grandes protagonistas em sua seleção, e sempre dividiu o fardo com seus companheiros. Atualmente, outros bons jogadores compõem o grupo galês, como o ponta Daniel James e o meia Aaron Ramsey. Ainda existem chances do País de Gales estar presente no Catar, mas para isto, o elenco de Gareth Bale vai precisar vencer a Áustria, Escócia ou Ucrânia.

Jorginho

Uma das grandes seleções que vinham tendo campanhas de alta nível foi a Itália, que chegou a conquistar o 3° lugar na última edição da Nations League e estava há mais de 30 jogos sem perder uma partida. Ainda assim, a campanha nas eliminatórias não foi tão efetiva  e agora vive um drama, com o risco de ficar fora da Copa do Mundo. Um dos grandes nomes desta seleção é o meio-campista Jorginho, que passou a ser referência no futebol internacional após grande destaque no Chelsea, e hoje domina a intermediária como ninguém, seja pelos passes de alto nível, a capacidade de construção de jogadas e as ferramentas defensivas.

 

 

Após a Globo definir a saída antecipada do apresentador Fausto Silva, o futuro das 27 bailarinas que formam o balé do Domingão do Faustão ficou incerto. Segundo o portal Notícias da TV, ela foram dispensadas das gravações da Super Dança dos Famosos, que aconteceu nessa sexta (18).

O contrato das dançarinas não chegou a ser rescindido e a Globo afirmou que todas seguem no elenco da emissora. Mas, por questão de adaptação ao novo formato do programa, que agora será apresentado por Tiago Leifert, foi preciso a retirada delas.

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Somente oito bailarinas seguirão em atividade no programa, são elas: Beatriz Larrat, Bruna Santos, Jaque Ciocci, Nathália Ramos, Nathalia Zanin, Paula Santos, Tati Scarletti e Yasmin Marinho.

 Morreu neste sábado (15), aos 72 anos, o fundador e diretor do Balé Popular do Recife, André Luiz Madureira. O coreógrafo estava internado há cerca de duas semanas com quadro de infecção pulmonar. A causa da morte divulgada pela família foi insuficiência respiratória.

Nascido em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, André ganhou, em 2017, o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco. O velório do artista será realizado no cemitério Parque das Flores, na Zona Oeste do Recife, em horário ainda não definido.

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O fundador e diretor do Balé Popular do Recife, André Luiz Madureira. (Jan Ribeiro/CulturaPE)

"Recife anoiteceu mais triste com a notícia que nosso saudoso multiartista André Luiz Madureira Ferreira, nos deixa no dia 15/05/2021. Vamos lembrar sempre do nosso grandioso fundador e criados do Balé Popular do Recife e da metodologia Brasíca de Dança", lamentou o Balé Popular do Recife, em uma publicação compartilhada em suas redes sociais.

Fazer parte de uma das maiores escolas de balé do mundo é o sonho de toda bailarina. As paraenses Victória Nogueira e Maitê Gamelas, de 10 e 11 anos, já se sentem vitoriosas por se classificarem para a seleção nacional da Escola de Teatro Bolshoi no Brasil, única filial de uma das maiores escolas de balé do mundo. As meninas embarcam para Joinville, Santa Catarina, já em março, para participar da seletiva nacional.

“Fiquei muito feliz em ter passado. Desde o início, estava acreditando em mim. Estou muito ansiosa para o dia da audição”, conta Maitê. Danielle Gamelas, mãe da bailarina, procurou não criar tantas expectativas. “Preparei minha filha caso ela não fosse selecionada. Por isso, foi uma surpresa muito grande pra mim”, explica Danielle.

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A primeira etapa da seleção foi o envio de vídeo com a perfomance das bailarinas. A próxima fase, com audição presencial, será em Joinville, na sede do Bolshoi no Brasil, nos dias 19 e 20 de março.

Além de Victória e Maitê, participaram também da seleção as pequenas Maria Alice Brusque e Rafaela Landin, que fazem aulas de balé no mesmo espaço de dança. A mãe de Maria Alice fala do sentimento da filha ao saber que as amigas foram selecionadas. “Apesar da minha filha não ter passado, ela ficou muito feliz e emocionada pela conquista das amigas”, conta.

As meninas fazem aula de balé desde os cinco anos de idade no Espaço de Dança do Grêmio Literário e Recreativo Português. O clube ministra as aulas sem adesão na mensalidade dos sócios que desejam matricular seus filhos. “Para nós é uma honra muito grande revelar talentos da dança no Estado. Vi as meninas crescerem e a habilidade delas é nítida desde sempre. Como professor, estou muito orgulhoso”, expressa Marcelo Riva, coordenador do espaço de dança do clube.

Da assessoria do Grêmio Português.

Após seis meses de portas fechadas devido à pandemia da covid-19, as escolas de dança de Belém retomaram suas atividades na última quarta-feira, 9 de setembro. Todas as companhias devem adotar as medidas de segurança previstas em protocolo do governo do Estado, como medição de temperatura dos alunos, aplicação de álcool em gel na entrada e demarcações dentro da sala para cada dançarino ensaiar com segurança.

As professoras e funcionários das escolas devem usar equipamentos de segurança como máscaras e face shield para evitar a contaminação. Alunos são proibidos de entrar com mochilas e bolsas nas salas de dança. Há armários para cada um guardar seus acessórios. No fim do dia, todo o local é desinfetado.

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  Karina Nunes Leão, dançarina da escola Clara Pinto, disse que é gratificante voltar a dançar. “É difícil voltar depois de tanto tempo e com tantas restrições, mas ao mesmo é extremamente gratificante. Depois de momentos tão difíceis durante essa pandemia, a arte da dança é capaz de nos renovar e nos tornar mais leves e sensíveis a tudo que está ao nosso redor. As limitações são muitas vezes complicadas, já que atrapalham nossa respiração e nos impedem de abraçar nossas amigas e mestres de dança”, disse.

  Sobre a volta dos grandes eventos, Karina comentou que ainda há dúvidas. “A perspectiva ainda é de incerteza. Apesar da vontade e da saudade dos eventos de final do ano, o momento ainda é delicado e requer cuidados. Os espetáculos de dança sempre são feitos com muito amor e dedicação e não será diferente agora, pois é preciso pensar tanto nos artistas envolvidos como no bem estar do público”, observou.

  A professora Eloysa Figueiredo explicou que, mesmo com as dúvidas sobre a realização de eventos, voltar às atividades é algo positivo. “Voltar é muito bom, apesar das limitações. No novo normal não podemos ficar perto das alunas, então tivemos que nos adaptar para que os exercícios sejam mostrados da melhor maneira para que elas possam aprender. Mesmo sem ter certeza de que teremos espetáculos de fim de ano”, afirmou.

Por Henrique Herrera.

Nesta quarta-feira (9), Leo Jaime ganhou o carinho de muita gente. O cantor e compositor fez questão de compartilhou em uma rede social um vídeo de sua aula de balé, usando sapatilha e máscara. No conteúdo postado, o músico garantiu que não existe tempo perdido. "Aprender é corrigir erros e tentar de novo. Nunca é tarde par aprender", escreveu.

"Adorei a postura, bailarino. Parabéns", comentou um dos internautas. A apresentadora Astrid Fontenelle e a atriz e cantora Emanuelle Araújo também elogiaram o artista. Em 2018, Leo Jaime foi o vencedor da Dança dos Famosos, no Domingão do Faustão. Atualmente, o dono do sucesso As Sete Vampiras está com 60 anos.

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Na arquibancada, olhos tensos, que mal piscavam. Um ginásio em completa tensão. No tatame, olhos encharcados de suor e lágrimas, em um misto de emoção e dores que vinham desde o dia anterior, agravadas pelos 14 combates que Bárbara Rodrigues e Brenda Padilha tiveram que travar para chegar até ali. Na luta que definiria a ganhadora do pré-olímpico nacional de caratê na categoria acima de 61 quilos, em São Paulo, cada atleta encarava sua própria batalha de resistência.

Bárbara, por exemplo, havia trincado a costela. E Brenda não estava melhor. "Na final da seletiva para a seleção sênior, acabei chutando o cotovelo da atleta. Meu tornozelo inchou, comecei a sentir dores muito fortes no [platô] tibial [parte da tíbia que, junto com a a fíbula, forma a estrutura óssea da perna]. Tive que fazer uma bandagem para conseguir lutar e precisei ficar toda hora aquecendo, mesmo se a luta estivesse parada, para não sentir dor nos confrontos", lembra a carateca. "Estávamos no limite. Fomos ao extremo. Quem quisesse mais naquele momento, levava", resume.

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Se é assim, Brenda quis "um pouco" mais. A vitória a credenciou para a disputa, entre 8 e 10 de maio, do Torneio de Paris. A competição funciona como pré-olímpico mundial do caratê e classifica os três melhores de cada categoria para a estreia olímpica da modalidade, em Tóquio. De onde tirar forças em meio ao desgaste e à dificuldade para ficar de pé, para estar mais perto do sonho? Segundo Brenda, a força veio daqueles que a acompanhavam da arquibancada: os companheiros de equipe do Serviço Social da Indústria (Sesi), de Cubatão, em São Paulo.

"Quando sentia dor e levantava, sempre olhava para eles. Para o sensei [expressão japonesa de respeito a um professor ou mestre], para meus amigos. Eu sabia que não estava lutando só por mim, mas por todos que estavam lá. Eles treinam todos os dias comigo e se dedicam, vêm treinar até em dias que não estão no calendário para me ajudar", destaca.

O sensei é Ney Farias, técnico de Brenda, que, na Olimpíada de Sydney, na Austrália, em 2000, foi preparador físico de Carmem Carolina, única representante brasileira do taekwondo. É difícil a jovem falar do treinador sem ficar com a voz embargada. "Ele me passa muita confiança. Acredito muito no trabalho. Evoluí muito, não só como atleta, mas como pessoa. Ele me prepara para a vida. E não tem jeito, sempre me emociono", diz a atleta, rindo.

O carinho do professor é recíproco. "Não existe maior gratificação do que quando se consegue projetar uma pessoa como atleta desse nível, que inspira os outros. Temos aumentado o número de crianças no programa de base, e muitas vêm inspiradas nela. A Brenda esteve aqui [no Sesi] entre 2013 e 2014, com o sensei Carlos Magno, um irmão que o caratê me deu. Eu voltei em 2017 para fazer o projeto olímpico do Sesi. E ela retornou no meio de 2018. Tem sido maravilhoso assistir à transformação que ela tem promovido nos atletas."

Do collant ao quimono

Brenda fica ruborizada, feliz, ao saber que crianças querem levar o caratê a sério, ao vê-la treinar e competir. Com Brenda, também foi assim. Para entender, é preciso voltar 12 anos no tempo, quando a jovem começou a se envolver com o esporte em um projeto social de São Vicente, sua cidade natal, no litoral paulista – ainda que, inicialmente, longe do tatame.

"Eu fiz quatro anos de balé", revela. "Um dia, assistindo uma aula de caratê, meu pai – que gostava de luta – falou: 'vamos testar, ver se você gosta'. Na primeira aula, achei estranho, mas, por ter feito balé, eu tinha facilidade para chutar, decorar sequências. E fui começando a gostar. Chega uma hora em que você vê os outros atletas e percebe que quer competir. O tempo passou e não parei mais", lembra.

A bailarina Brenda "aposentou-se" aos 12 anos. Hoje, aos 20, a carateca Brenda acumula participações em torneios nacionais e internacionais desde a base. Em 2017, ficou em sétimo no Mundial Sub-21, na Espanha – a atleta da casa que a venceu nas quartas de final conquistou a medalha de bronze. "Às vezes, você perde por um deslize, como foi no caso, mas competições assim são importantes para quem está na base porque a gente vê que tem como chegar lá", diz a atleta, atual campeã brasileira sênior e sub-21.

Os resultados e a evolução deram confiança a Brenda e a seu técnico no caminho rumo à primeira disputa olímpica do caratê. O sonho de estar nos Jogos não é recente. Vem antes mesmo de a modalidade ser confirmada no programa de Tóquio. Até por isso, dedicar o auge da adolescência ao esporte não foi sacrifício. "Quando a gente faz o que ama, não há dificuldade. Coloquei [a Olimpíada] como objetivo e fui fazendo naturalmente. O melhor momento do meu dia é no tatame", afirma.

"Escala" em Paris

O caratê olímpico terá tanto disputas no kata (apresentação de movimentos que simulem o combate) como no kumite (que é a luta propriamente dita). Mas, ao contrário de outros eventos da modalidade, em que o kumite tem 10 categorias, sendo cinco por gênero, o torneio em Tóquio terá só seis pesos: três no masculino (até 67 quilos, até 75 quilos e acima de 75 quilos) e três no feminino (até 55 quilos, até 61 quilos e acima de 61 quilos).

Brenda, normalmente, compete entre as lutadoras acima de 68 quilos. Como no Japão a classe mais pesada é para atletas acima de 61 quilos, ela teve que adaptar o treinamento para encarar rivais mais leves. "São meninas geralmente mais rápidas que as da minha categoria, então tenho trabalhado velocidade e resistência para aguentar o ritmo do combate. Tenho que entrar [atacar] na velocidade delas, ou ainda mais rápido."

De acordo com o técnico Ney Farias, a ideia é que Brenda tenha um período de treinos e dispute alguma competição neste mês na Europa para que, em abril, possam ser ajustados os detalhes visando ao Torneio de Paris, em maio. "O planejamento está sendo bem cuidadoso. Em Tóquio, só estarão 10 por categoria. Em Paris, serão bem mais atletas buscando vagas, então pode ser [um campeonato] muito mais difícil que o do Japão. O que ela passou no pré-olímpico no Brasil, em quantidade de combates, é a mesma coisa que ela terá que passar na França, só que em nível internacional."

A participação da carateca na competição da capital francesa só não está 100% assegurada porque depende que nenhuma outra brasileira esteja entre as 30 do mundo até o fechamento do ranking mundial de abril. Isabela Rodrigues, atleta do país mais bem colocada na categoria acima de 61 quilos, está atualmente na 78ª posição.

Futuro pós-Tóquio

Brenda terá completado só 21 anos na ocasião dos Jogos de Tóquio. A juventude a coloca no circuito para mais participações olímpicas.

Porém, o comitê organizador da próxima edição (que será justamente em Paris, em 2024) não incluiu a modalidade entre as adicionais, mantendo escalada, surfe e skate – que também estrearão na capital japonesa – e incluindo o breakdance. A decisão definitiva do Comitê Olímpico Internacional (COI) sobre os esportes que estarão na França só deve ser anunciada no fim deste ano.

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Conhecido como BFAM, o Balé Folclórico da Amazônia completou 30 anos e começa o ano com comemorações. Uma exposição no Chalé Tavares Cardoso, em Icoaraci, encerrada no dia 31 de janeiro, e a turnê internacional de 2020 estão na agenda do grupo.

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Na exposição, fragmentos da história de BFAM foram revelados em banners de registros fotográficos que fizeram referência aos repertórios coreográficos ao longo desses 30 anos. Com 12 turnês internacionais e diversas nacionais no currículo, os bailarinos partem para uma viagem pela Europa de 8 de julho a 24 de agosto, levando a cultura da Amazônia e do Pará para os palcos do mundo.

Também chamado de "o balé dos pés descalços", o BFAM foi fundado em setembro de 1990 e tem como fonte de inspiração as manifestações da cultura popular da Amazônia brasileira, com seus encantos, mistérios e magias.

As danças são releituras tradicionais e composições coreográficas que retratam o universo exótico e misterioso da Amazônia - rituais, lendas, mitos, manifestação do sagrado e do profano. O espetáculo mostra uma variedade de ritmos, maior quantidade de cores, riqueza e variedade de figurinos e adereços. A trilha sonora é executada ao vivo por músicos profissionais que utilizam instrumentos típicos e contemporâneos.

 

Um garotinho de apenas 10 anos de idade está dando aulas de perseverança e quebra de preconceitos no Instagram. Miguel Labajo, de Vilhena (RO), é apaixonado por balé clássico e, em seu perfil, compartilha um pouco da sua paixão provando que a dança é permitida a todos, independente de gênero. O conteúdo é monitorado de perto pela mãe do menino, Angélica Labajo. 

Com quase três mil seguidores, Miguel esbanja espontaneidade e 'fofura' em suas postagens. Elas mostram o menino em suas aulas de dança e, também, trazem mensagens de motivação nas legendas. Em entrevista ao UOL, a mãe do garoto - que estuda balé há três anos -, contou como ele conseguiu convencer a família a matriculá-lo nas aulas: "Para mim, ele disse que gostava muito da dança. Para meu marido, ele brincou que ficaria no meio das gatinhas", contou Angélica. 

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O preconceito, no entanto, foi uma constante no início da aventura, mas o pequeno conseguiu driblar as dificuldades para viver o seu sonho de dançar. A mãe conta que até comprar roupas para o pequeno frequentar as aulas foi difícil e que ele precisou lidar com o olhar torto dos amigos na escola: "Ele conseguiu conquistar respeito ao mostrar para os colegas as piruetas e outros movimentos que ele conseguia fazer por causa do balé. Ele falava: 'você está dizendo isso mas olha o que sei fazer'". 

Hoje, Miguel coleciona elogios nas postagens de seu Instagram que mostram seu dia a dia de bailarino. Tudo é monitorado de perto pela mãe e pela irmã, Jéssica. Quando perguntado sobre o que mais lhe encanta no balé, o menino - que pretende ser cientista quando crescer -, responde: "Não sei dizer o que gosto mais de fazer, acho tudo muito legal". 

 

O diretor da companhia de balé Bolshoi considerou "absurdas" as declarações da bailarina americana Misty Copeland, que acusou o teatro russo de racismo por maquiar suas dançarinas em vez de contratar mulheres negras.

"Não comentamos essas afirmações absurdas", disse Vladimir Urin, diretor do Bolshoi, citado por sua assessoria de imprensa após contato da AFP nesta segunda-feira.

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Dançarinos russos e especialistas em balé argumentaram que não havia dançarinos negros suficientes no país para desempenhar esses papéis.

"Dói muito saber que muitas grandes companhias de balé se recusam a contratar dançarinas negras e preferem optar por uma maquiagem", escreveu Misty Copeland, de 37 anos, no Twitter.

No início de dezembro, Copeland, a primeira americana negra a integrar o renomado American Ballet Theatre em Nova York, mostrou uma foto de duas jovens bailarinas do Bolshoi, com rosto e corpo pintados de preto.

As duas posaram durante os ensaios para o balé "La Bayadère", obra do coreógrafo francês Marius Petipa, que se passa na Índia.

Desde sua criação, em 1877, em São Petersburgo, esse espetáculo apresenta bailarinas maquiadas como mulheres negras.

Diante dessas declarações, amplamente divulgadas nas redes sociais, o diretor do Bolshoi, citado pela agência Ria-Novosti, já havia defendido a semana passada que este espetáculo já foi apresentado dessa maneira "milhares de vezes" na Rússia e em todo o mundo.

A lendária bailarina e coreógrafa cubana Alicia Alonso morreu nesta quinta-feira, em Havana, aos 98 anos, informou o Balé Nacional Cubano.

Alonso, a única latino-americana a ter o título simbólico de "prima ballerina assoluta" (concedido aos bailarinos mais excepcionais), morreu às 11h00 locais (13H00), segundo o porta-voz da companhia que ela fundou e dirigiu.

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Alunos da escola de balé da prestigiosa Ópera de Viena (Staatsoper) teriam sofrido maus-tratos, com golpes, humilhações e até um caso de agressão sexual - revelou o semanário austríaco Falter nesta quarta-feira (10).

Fundada em 1771 e com 110 alunos com idades entre 10 e 18 anos, a Academia é considerada uma das melhores da Europa e atrai candidatos do mundo inteiro.

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Segundo a Falter, suas condições de ensino são dignas do século XIX, com agressões, humilhações e uma agressão sexual que está sendo investigada pela Procuradoria especializada na proteção de menores.

O diretor da Staatsoper, o francês Dominique Meyer, confirmou a informação, mas disse que a principal professora envolvida foi demitida em janeiro e que queria esclarecer o caso.

A professora, cujo nome não foi divulgado, é russa e praticava métodos "sádicos", de acordo com Falter, que publica uma foto dos pés ensanguentados de uma jovem bailarina.

De acordo com Gabriele Haslinger, uma conhecida ex-bailarina austríaca, a professora importou para Viena "os métodos de adestramento soviéticos e a pedagogia czarista".

Alguns dos alunos da academia trabalham em balés tão renomados quanto o Royal Ballet, o Kirov, ou o americano Ballet Theatre.

O Imperial Russian Ballet está com apresentação marcada no Recife, para o próximo dia 4 de maio, no Teatro Guararapes, às 19h. A turnê "The Best of Tchaikovsky" tem classificação livre e 1h50 de duração e irá percorrer as principais capitais do país. O evento terá 145 ingressos disponíveis gartuitamente.  

No repertório do espetáculo estão trechos dos três mais importantes balés: O Lago dos Cisnes, A Bela Adormecida e O Quebra-Nozes. Para quem quiser assistir gratuitamente ao espetáculo basta cadastrar–se no programa Eu Faço Cultura (projeto que permite assistir filmes, shows, exposições e ainda adquirir livros gratuitamente).

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Os ingressos podem ser resgatados até o dia 4 de maio, porém apenas 145 ingressos estão disponíveis.

Serviço

Imperial Russian Ballet em “The Best of Tchaikovsky”

4 de maio |19h

Teatro Guararapes (Centro de Convenções de Pernambuco – Prof. Andrade Bezerra, S/N – Salgadinho, Olinda-PE)

Gratuito (Cadastro no programa Eu Faço Cultura)

Neste domingo (24), às 18h, o Teatro Beberibe, no Centro de Convenções de Pernambuco, localizado em Olinda, recebe o espetáculo de balé “Clara e o Quebra Nozes”, formado por crianças e adolescentes carentes de Olinda.

O evento contará com apresentações de construções e performances de 92 crianças e adolescentes das turmas de balé, teatro e canto, que compõem as atividades fornecidas no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, executado pela Associação Nossa Voz e Ação.

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Em parceria com a Prefeitura Municipal de Olinda, a instituição atende cerca de 400 crianças e jovens em situação de vulnerabilidade, residentes em bairros do município.

Serviço

Espetáculo Clara e o Quebra Nozes

24 de março | 18h

Teatro Beberibe (Av. Prof. Andrade Bezerra, s/n - Salgadinho, Olinda)

Gratuito

Sandy postou em sua conta no Instagram uma foto em que aparece esbanjando flexibilidade em uma aula de balé. A cantora recebeu muitos elogios de seus seguidores, inclusive de amigos famosos, como a jornalista Fernanda Gentil, que comentou "Divandy".

No entanto, os fãs especularam que as aulas seriam para uma coreografia em um possível show que Sandy fará com o irmão, Junior.

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"Isso é uma preparação para dançar muito no show com o mano, né?", questionou um seguidor. "Vai ter coreografia nos 30 anos, meu Deus", disse outro. "Se isso não for um spoiler, não sei o que é então", afirmou outro.

A cantora não se manifestou sobre o motivo das aulas e apenas escreveu na legenda: "Uma paixão antiga... e eterna...".

 

O Real Madrid adicionou mais um troféu à sua gloriosa história neste sábado, ao conquistar o Mundial de Clubes pela sétima vez. Sem maiores dificuldades, a equipe espanhola confirmou o favoritismo diante do anfitrião Al Ain e venceu por 4 a 1, em Abu Dabi, para se tornar o primeiro time a faturar o torneio em três edições consecutivas.

Diante de um adversário amplamente inferior, o Real não foi brilhante, mas só sofreu sustos nos primeiros minutos. A partir do momento em que abriu o placar, a equipe estabeleceu sua superioridade em campo e arrancou para a goleada, com direito a participação de Vinicius Junior no quarto gol, marcado contra por Nader.

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O título levantado pelo capitão Sergio Ramos, o primeiro de Santiago Solari como técnico, serviu para embalar o Real em uma temporada que começou oscilante e com a demissão de Julen Lopetegui. Maior vencedor da Liga dos Campeões, com 13 conquistas, o time espanhol é também o maior campeão do Mundial, adicionando este troféu aos conquistados em 1960, 1998, 2002, 2014, 2016 e 2017.

Para o Al Ain, ficou a sensação de dever cumprido após ser a grande surpresa do torneio. Afinal, os representantes dos Emirados Árabes Unidos, país-sede, deixaram para trás os campeões da Oceania (Team Wellington), da África (Espérance), além do vencedor da Libertadores, o River Plate, nas semifinais.

E empurrado pela sua torcida, o Al Ain até começou animado neste sábado, propondo o mesmo jogo ofensivo que exerceu nas primeiras partidas. Se quase levou o primeiro logo aos três minutos, em dividida de Lucas Vázquez que parou na trave, respondeu aos cinco, com Fayez, que chegou a driblar Courtois mas ficou sem ângulo.

Aos 12, o time da casa teve sua grande chance quando Marcelo errou, El Shahat driblou Sergio Ramos e Courtois, mas viu o mesmo Sergio Ramos se recuperar e salvar em cima da linha. Só que no lance seguinte, o Real abriu o placar. Benzema recebeu cruzamento na área, dominou de peito e ajeitou para Modric, que finalizou cruzado, sem chances para Khalid.

O gol mudou completamente a partida. O Al Ain pareceu se abater e aos poucos deixou o campo ofensivo. Diante de um adversário que já se mostrava resignado com o placar, o Real também diminuiu o ritmo, e a partida perdeu em emoção.

Lucas Vázquez teve bom momento, mas jogou rente à trave. Começou, então, o show de chances perdidas de Benzema. Aos 34, ele recebeu sozinho e isolou. No segundo tempo, o francês teve outras duas oportunidades dentro da área, com espaço, mas voltou a desperdiçar.

Bale também tentou bem ao seu estilo, ao fazer malabarismo em uma bicicleta no início do segundo tempo. Mas somente quando Llorente subiu ao ataque, o Real voltou a marcar. Aos 14 minutos, Kroos cobrou escanteio para a área, a defesa afastou e o volante emendou de primeira, de fora da área, para marcar um belo gol, o seu primeiro entre os profissionais do clube madrilenho.

O segundo gol acabou de vez com qualquer ímpeto do Real, que relaxou excessivamente e viu Caio quase diminuir em um lance esporádico. Courtois salvou. O lance acordou o time madrilenho, e bastou uma nova ida ao ataque para sair o terceiro gol. Aos 32 minutos, Sergio Ramos aproveitou escanteio pela direita e subiu sozinho para marcar.

Também pelo alto, saiu o gol de honra de Shiotani, aos 40, um prêmio à campanha do Al Ain no torneio. Mas Vinicius Junior deu origem ao quarto do Real. Marcelo lançou para o atacante, que invadiu a área pela esquerda e tocou na saída do goleiro. Nader tentou o corte, mas finalizou contra o próprio gol.

 

FICHA TÉCNICA:

REAL MADRID 4 X 1 AL AIN

REAL MADRID - Courtois; Carvajal, Sergio Ramos, Varane e Marcelo; Llorente (Casemiro), Toni Kroos (Ceballos) e Modric; Gareth Bale, Lucas Vázquez (Vinicius Junior) e Benzema. Técnico: Santiago Solari.

AL AIN - Khalid; Ahmad (Al Ahbabi), Ismail, Fayez e Shiotani; Yaslem, Doumbia e Mohamed Abdulrahman (Amer); Caio, El Shahat e Berg (Nader). Técnico: Zoran Mamic.

GOLS - Modric, aos 13 minutos do primeiro tempo. Llorente, aos 14, Sergio Ramos, aos 32, Shiotani, aos 40, e Nader (contra), aos 45 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Jair Marrufo (Fifa/Estados Unidos).

CARTÃO AMARELO - Sergio Ramos (Real Madrid).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Zayed Sports City Stadium, em Abu Dabi (Emirados Árabes Unidos).

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