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A colisão entre duas balsas provocou um incidente em alto mar no litoral da Bahia, nesta segunda-feira (6). De acordo com o Bahia Notícias, os veículos faziam a ligação entre Salvador e Itaparica. A colisão aconteceu no terminal de Bom Despacho, que fica ainda na armação oposta à de Salvador.  

Um vídeo mostra o momento da colisão, que aconteceu na chegada de uma das embarcações ao local. Nas imagens é possível ver uma das balsas paradas e a outra encostando na dianteira. Uma delas transportava veículos e tinha um grupo de pessoas sobre a plataforma. 

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O incidente causou pânico nas pessoas a bordo e é possível ver passageiros correndo, assustados. De acordo com a empresa que gere o terminal, houve um erro de aproximação durante a manobra da balsa. Ninguém ficou ferido. 

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As ações federais de repreensão ao garimpo ilegal ao longo do Rio Madeira, no Estado do Amazonas, tiveram início na madrugada de sábado (27). Ao menos 31 balsas já foram apreendidas pela Operação Uiara, que reúne agentes da Polícia Federal, do Ibama, da Marinha e da Aeronáutica. Parte dos equipamentos está sendo queimada pelos agentes. Durante as abordagens, uma pessoa foi presa e conduzida para a superintendência do Amazonas. Ela estava com uma quantidade de ouro.

A apreensão ocorreu nas águas do Madeira que cortam o município de Nova Olinda do Norte. Aglomeradas há mais de uma semana na região de Autazes, município que fica a 230 quilômetros de barco de Manaus, em viagem pelos Rios Amazonas e Madeira, mais de 300 balsas se dispersaram ontem, após informações de que haveria, de fato, uma operação federal de grande porte. O deslocamento dessas balsas, porém, é lento.

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Na tentativa de escapar da fiscalização, é comum a situação em que o garimpeiro recolhe a balsa para uma margem, retira o maquinário que puder e abandona a balsa. Em outros casos, tenta esconder o equipamento em pequenos afluentes do rio. Relatos de garimpeiros apontavam que estava sendo extraída "1 grama de ouro por hora" no Rio Madeira, o que atraiu muitas balsas para a região. A lavra clandestina de ouro ao longo desses afluentes é um problema histórico e conhecido de todo o setor público. Essa mesma atividade criminosa se espalha há décadas por outros rios do Amazonas, como o Tapajós, na região de Itaituba. O que chamou atenção no caso atual, porém, foi a aglomeração de balsas numa mesma região, nas proximidades dos municípios de Autazes. Para retirar o ouro do fundo do rio, essas balsas utilizam longas mangueiras. Elas sugam a terra e tudo o que encontram no fundo.

A operação dos órgãos federais reúne agentes de Paraná, Brasília, Amazonas, Paraíba e Pará. A debandada dos garimpeiros pode dificultar o trabalho de capturar todas as balsas. Por outro lado, facilita o trabalho de abordagem policial. Havia grande tensão sobre a forma como os garimpeiros seriam abordados. O nome Uiara, escolhido para a operação, tem origem na língua tupi e significa "mãe da água". Não há data definida para a mobilização acabar.

MENSAGENS

Por meio de trocas de mensagens, os garimpeiros já comentavam sobre a mobilização de repreensão desde a quarta-feira. Ainda assim, permaneceram por mais três dias atracados em fileiras. Na sexta-feira, porém, desmobilizaram e se espalharam pela calha principal do Rio Madeira. Durante a semana, alguns garimpeiros chegaram a trocar mensagens sobre suposta mobilização para revidar às ações de fiscalização, mas recuaram diante da informação de que as autoridades estariam mobilizando forte aparato policial.

A repreensão policial envolve equipes que entraram pelo rio, por meio de helicópteros e pelas estradas da região. Os garimpeiros, que se deslocaram para a região de Humaitá, na divisa de Amazonas e Rondônia, têm trocado alertas sobre a mobilização. "Nova Olinda até Autazes, não tem lugar nem no chão nem na terra.

Só eles que tá dando. Estão de helicóptero e o caralho... de voadeira. Tão até pelo fundo, eu acho", afirma um garimpeiro, em mensagem obtida pela reportagem.

As autoridades federais não haviam dado detalhes sobre seus planos na região, mas o que se articulava vinha sendo chamado internamente, pelos membros do governo, de uma "operação de guerra", com bloqueio de passagens pelo Rio Madeira e por estradas que chegam à região onde estavam as embarcações. Ao Estadão, o delegado da Polícia Federal Alexandre Saraiva, que atuou por dez anos à frente da PF na região amazônica, disse que a melhor estratégia para impedir o avanço das centenas de balsas de garimpo ilegal seria o corte de suprimentos usados pelos equipamentos.

Saraiva afirmou que chegou a viver situações parecidas em apreensões de balsas e que a medida mais efetiva, nestes casos, é acabar com a logística. "Quando você acaba com o combustível, com a chegada de peças de reposição, você paralisa a atividade. Tem de deixar passar só água e alimento, para ninguém morrer de fome. Fora isso, não pode entrar nada", disse.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por meio das redes sociais, na manhã desta quinta-feira (22), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), divulgou uma nota de esclarecimento da Aliança de Pastores de Balsas (APEB) sobre evento que contaria com a presença do presidente da República, mas que Bolsonaro cancelou sob alegação de falta de segurança. Na quarta-feira (21), Dino já havia cobrado que o presidente apresentasse provas da sua versão sobre ter segurança negada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) em sua suposta visita à cidade de Balsas, principal componente da divisa agrícola do estado.

O governador disse ter tomado conhecimento de que a versão dada à mídia, sobre a suposta intervenção da secretaria de segurança na visita de Bolsonaro, que aconteceria nesta sexta-feira (23), foi cedida pelo próprio presidente, em ligação telefônica com a Jovem Pan.

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“Acabo de descobrir que a mentira de que eu neguei segurança a Bolsonaro em Balsas partiu dele próprio. Exijo que ele mostre o documento que prova a sua versão”, disse Dino, no Twitter.

A declaração foi feita após o Governo do Maranhão já ter desmentido a divulgação de tal versão, chamando-a de “mentirosa”.

“A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão informa que é mentirosa qualquer versão de que foi negada segurança ao Presidente da República pela pasta da Segurança Pública, em suposta visita à cidade de Balsas”, disse a nota da SSP.

Flávio Dino questionou ainda se a ida de Bolsonaro à cidade chegou a ser agendada, uma vez que a Aliança dos Pastores de Balsas (APEB) teceu nota sobre o caso, desconhecendo qualquer agendamento de atividade envolvendo o presidente.

Na sua mensagem, Dino escreveu “Sobre o suposto evento da suposta agenda de Bolsonaro em Balsas, que teria sido cancelada por “falta de segurança”, acompanhada de nota da Aliança, assinada pelo presidente Pr. Natanael da Silva Gomes:

“A Aliança dos Pastores de Balsas (APEB), tendo em vista os diversos pedidos de informação de pastores aliançados e o vídeo que circula nas redes sociais, que irá acontecer um evento com a presença do presidente Jair Messias Bolsonaro na próxima sexta-feira, dia 23/10/2020, vem por meio desta informar que até esta data, em nenhum momento foi procurada ou informada sobre a realização do evento, tomando conhecimento do mesmo apenas pela divulgação do vídeo”.

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O governo do Estado de São Paulo vai investir R$ 20,7 milhões na reforma de sete balsas que fazem travessias litorâneas.

Serão reformados ferryboats da DERSA (Desenvolvimento Rodoviário S/A) que fazem as travessias entre Santos e Guarujá, São Sebastião e Ilha Bela, Guarujá e Bertioga e Cananeia e Ilha Comprida. Não há previsão para o término das reformas.

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O número de balsas será remanejado pelos próximos meses pela Dersa para atender de forma coerente o número de passageiros. O esperado pela Dersa é que o arranjo será desfeito conforme as balsas ficarem prontas e o sistema volte a operar em capacidade total quando o período de alta temporada chegar.

A miséria bateu no rosto do bispo. O cardeal dom Frei Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo, conheceu de perto os casos de abuso e exploração sexual infantil no arquipélago do Marajó, no Pará, e apontou as causas que precisam ser combatidas: a pobreza e a impunidade. “Há duas grandes causas por trás desses abusos e exploração. Uma é a pobreza. A outra, a impunidade. O povo está tão pobre que acaba deixando os filhos serem levados e abusados para ganhar algum dinheiro. E, do outro lado, uma impunidade inaceitável, intolerável”, afirmou o cardeal, em Belém, depois de uma visita à cidade marajoara de Breves, no último final de semana. Dom Cláudio admitiu que ver as crianças nessa situação o deixa de “coração cortado”.

Ao lado de dom José Luís Azcona, bispo da prelazia do Marajó, e da irmã Henriqueta Cavalcante, secretária executiva da Comissão Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB - Regional Norte 2, que abrange o Pará e o Amapá), o cardeal disse ter visitado o Marajó em nome dos bispos do Brasil e do papa Francisco. As "meninas balseiras", crianças e adolescentes vítimas de exploração sexual em balsas que navegam pelos rios da região, provocaram a reação de dom Cláudio: “Vou relatar para a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e para o papa sobre o que está ocorrendo. O papa sempre diz: ‘Vai para os locais mais sofridos, distantes e abandonados’”, disse.

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O cardeal disse que a grande maioria da população do Marajó é pobre. “Muita gente na miséria, muita gente não tem nada mesmo. É impressionante. Uma grande parte vive de Bolsa Família (do governo federal) ou de um parente idoso que talvez tenha uma aposentadoria. Quer dizer, sobrevive. Certamente tem gente passando fome”, afirmou. “O poder municipal tem poucos recursos para fazer qualquer coisa. O povo não tem trabalho, não há investimentos ali", disse.

Dom Claudio Hummes ficou cinco dias em Breves, município com cerca de 100 mil habitantes. Chegou em 23 de fevereiro e foi recebido com muita alegria pela população. Visitou a Comunidade de Nossa Senhora de Fátima e as Irmãs de Notre Dame. À noite, celebrou pela primeira vez uma missa no arquipélago marajoara, na paróquia São José e Santa Terezinha.

Amigo pessoal do papa Francisco, dom Cláudio será um importante interlocutor sobre o grave problema amazônico, para que as crianças possam ser ajudadas por meio de organizações e instituições nacionais e internacionais. “Conheço o cardeal Bergoglio das reuniões em Roma. Nunca estive na casa dele em Buenos Aires, e ele nunca esteve na minha, porque não é muito de viajar. Trabalhamos na conferência de Aparecida, em 2007, que durou quase 20 dias. Foi ali que a gente mais se conheceu, mas já éramos amigos”, disse dom Cláudio, em entrevista logo depois da eleição de Francisco.

O arcebispo também visitou a cidade de Portel. Participou de audiência pública e conheceu a Comunidade Ágape da Cruz e uma Brinquedoteca. Outra parada foi em Melgaço, considerado o município com o pior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil. Pelo rio Tajapuru, esteve na Comunidade Nossa Senhora do Desterro. Também em Melgaço, ouviu relatos sobre os problemas da região. No sábado (27), dom Cláudio Hummes retornou para Belém, de onde tomou avião para São Paulo.

Um veículo de passeio caiu no canal de travessia de balsas entre Santos e Guarujá na manhã desta segunda-feira (6). De acordo com o Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), concessionária que administra o serviço, o motorista não aguardou a liberação para o embarque e, "contrariando a orientação do pessoal de pista e da sinalização, avançou espontaneamente em direção à gaveta central, que se encontrava vazia, caindo do atracadouro".

A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados. Com o auxílio de boias, os funcionários da balsa resgataram o condutor, que não se feriu e estava sozinho no carro.

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De acordo com a Polícia Civil, não há informações sobre quem é o condutor e o motivo da queda. "O motorista disse que o carro estava engatado, tomou um tranco e caiu. Ele conversou com o pessoal da balsa e saiu de 'fininho'", disse um dos agentes. "Nós estamos tentando identificar pelas câmeras de segurança e pela placa do veículo."

Ainda segundo o Dersa, no momento da queda, as rampas estavam levantadas e a sinalização funcionava normalmente. Os semáforos estavam no vermelho, indicando o impedimento para o embarque. O caso foi registrado no 3º Distrito Policial de Santos e é investigado pela Polícia Civil e pela Capitania dos Portos.

O diretor de operações da Dersa, João Henrique Poiani, explicou nesta sexta-feira, 26, que o serviço de balsas que liga Ilhabela a São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, teve sua operação interrompida em razão dos fortes ventos que atingiram a região nos dois últimos dias. O serviço foi retomado perto das 7h30 de hoje, após 20 horas de paralisação. Às 18h, o serviço operava com quatro embarcações, com uma média de 30 minutos de espera, média normal para a travessia.

Durante a madrugada de quinta-feira, 25, por causa da ressaca, o piso do flutuante usado para a atracação em São Sebastião foi coberto pelas águas, que foram retiradas por bombas, informou a Dersa. Segundo Poiani, o flutuante é novo, foi instalado em Ilhabela em 2010. "O sistema de atracação por 'gavetas' não impediria a paralisação das balsas, pois o problema não está na atracação em si, e sim, na velocidade dos ventos", frisou.

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A Capitania dos Portos determina a suspensão da travessia por balsas e de embarcações de pesca e recreio quando os ventos atingem 21 nós (39km/h). Durante o dia de hoje ainda havia risco de novas paralisações, já que os ventos não cessaram.

O diretor explicou que o novo sistema de atracação em Ilhabela, semelhante ao utilizado na travessia Santos/Guarujá, ainda está na fase de estudos. "Elaboramos um projeto executivo para realizar um detalhamento do local para a instalação de dois atracadouros. Agora estamos na fase do projeto quantitativo para sabermos quanto vai custar a implantação". Ainda de acordo com o diretor da Dersa, haverá necessidade de alterar o sistema viário do local onde ocorre o embarque e desembarque.

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