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Nesta segunda-feira, 28 de agosto, é comemorado o Dia Nacional dos Bancários, e segundo levantamento feito pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), 57,1% dos afastamentos entre a categoria no ano passado ocorreram em virtude de problemas de saúde comportamental e mental. Há dez anos, essa era a razão de 30% das licenças.  

Na Caixa, 75,4% dos afastamentos foram motivados por doenças mentais no ano passado, segundo a Fenae. Em relação às cobranças para as metas, 68% das pessoas afirmaram ter preocupação constante com o trabalho e 61% possuem fadiga e cansaço. No total, 52% pontuaram estarem desanimados e sem vontade de ir ao trabalho, 46% têm crises de ansiedade e pânico, e 42% estão com problemas para dormir até nos fins de semana.

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“Eu fiquei trabalhando como bancário durante anos na minha carreira e isso estava me gerando ansiedade. Depois de algumas semanas, quando descobri o diagnóstico, me afastei do trabalho e comecei a fazer algo que realmente gosto, que é cuidar da minha filha”, conta o ex-bancário da Caixa, Antônio Carlos. 

O número de funcionários afastados da Caixa Econômica Federal por acidente em 2022 foi o maior já registrado desde 2012, aponta também um levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a pedido da Fenae. A entidade destaca que os episódios na Caixa ultrapassaram até mesmo o índice de adoecimento mental em toda a categoria bancária no ano passado, segundo dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Nessa terça-feira (14), bancários de todo o país realizam um movimento nacional para pressionar pela redução da atual taxa de juros de 13,75%. Em Pernambuco, o ato ocorreu pela manhã, em frente à sede do Banco Central, na Rua da Aurora, no Centro do Recife.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Fabiano Moura, considerou que a atual cobrança é desconectada da realidade e é um dos fatores para o alto índice de desemprego no país.

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"O Brasil não suporta viver com uma taxa de juros tão alta. Isso impede a produção e o crescimento econômico. E nós não podemos pautar a Economia a partir dos interesses de alguns setores ligados ao sistema financeiro, que vive desse capital que não produz riquezas", afirmou o representante dos profissionais.

Ele explicou que a queda da taxa de juros vai incentivar o crédito, sobretudo aos micro e pequenos empresários, para impulsionar a geração de empregos. Com a inflação projetada em torno de 4% pelo Banco Central, Fabiano defendeu a queda da taxa de juros em torno de 8%.

Criticada publicamente pelo presidente Lula (PT) por sustentar os juros alto, a gestão do presidente do Banco Central (BC), Campos Neto, também é questionada pelos bancários. Ainda assim, o movimento preza pela independência do BC que, inclusive, é uma das exigências do mercado. No entanto, Fabiano ressaltou que essa exigência não pode se sobrepor à qualidade de vida das pessoas.

"Hoje quem está no BC não atende aos interesses da classe trabalhadora. O ideal seria que o presidente estivesse em sintonia com essa pauta da sociedade e não em sintonia com os interesses do capital", complementou.

Os bancários que trabalham em bancos públicos e privados e que pertencem à base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região (SPBancários) aprovaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste salarial de 8% neste ano. A proposta inclui ainda um aumento real de 0,5% (INPC + 0,5%) em salários e demais verbas, como participação nos lucros, para o ano que vem.

Os reajustes para este ano incluem aumento de 8% em salários e verbas e reajustes de 10% nos vales, e de 13% na parcela adicional da PLR. O pacote também inclui abono de R$ 1.000 na forma de uma 14ª cesta alimentação.

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A convenção de trabalho da categoria também passa a incluir cláusulas de regulamentação do regime de teletrabalho. Haverá ajuda de custo de R$ 1.036,80 anuais, pagos à vista ou em 12 parcelas mensais, para funcionários que trabalhem de forma totalmente remota. Há garantia de reajuste do valor pelo INPC no ano que vem.

A proposta também prevê controle de jornada, direito à desconexão, fornecimento de equipamentos para o teletrabalho e orientações para exames periódicos. A cláusula prevê prioridade para o regime para trabalhadores com filhos de até 4 anos de idade, ou que sejam pessoas com deficiência.

Os bancários também incluíram cláusulas relacionadas ao combate ao assédio sexual, como a criação de canais de denúncia específicos, medidas de apoio às vítimas e a realização de campanhas preventivas e de combate.

A presidente do sindicato, Ivone Silva, considerou acertada a aprovação da proposta pelos bancários. "Com isso, vamos fechar um acordo de dois anos que, além de vantajoso economicamente, mantém, até 31 de agosto de 2024, todos os direitos previstos anteriormente na nossa CCT, além de incluir avanços como uma nova cláusula que regulamenta o teletrabalho, e cláusulas para avançarmos no combate ao assédio sexual e moral", disse ela em nota.

Cerca de 18 mil funcionários do setor votaram na assembleia, e 74% aprovaram a proposta. Os funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal (CEF) também aprovaram os respectivos acordos aditivos. A data-base dos bancários é setembro.

No ano passado, a categoria obteve reajuste de 10,97%.

O Comando Nacional dos Bancários conseguiu que a Federação Nacional dos Bancos (Febaban) aumentasse a proposta de reajuste da PLR para 100% da inflação (INPC), nesta quinta-feira (25), durante reunião. Além disso, segundo os bancários, eles manterão o reajuste do salário de 65% da inflação, por isso o comando cobrou uma proposta global com aumento de salários. 

"Os bancos não apresentaram o índice numa proposta global. Para a PLR, a proposta chegou ao índice da inflação pelo INPC, mas ainda está longe de atender aos interesses da categoria bancária. Nós precisamos estar firmes e fortes, nas assembleias desta sexta-feira. Em Pernambuco, nossa assembleia será virtual para garantir a participação dos bancários do Interior e da Capital, para que a gente vote na transformação desta assembleia em permanente e avalie as propostas dos banqueiros. Vamos lutar para que amanhã eles apresentem uma proposta decente, que trate a mesa com respeito", afirma o presidente do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Fabiano Moura.

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Dessa forma, os bancos continuam querendo compensar os valores pagos pelos programas próprios na parcela adicional da PLR. Com isso, os bancários de bancos que possuem programas próprios têm perdas diretas na parcela adicional.

Com a correção da PLR pelo INPC, estimada em 8,88%, nos três maiores bancos privados do país (Bradesco, Itaú e Santander) o percentual de distribuição na regra básica cai de 4,97% do lucro distribuído em 2021 para 4,85%. Na parcela adicional a redução seria de 1,69% para 1,67%. 

“Com uma proposta de reajuste sem aumento real, com reajuste do vale alimentação apenas pela inflação geral, sem considerar a inflação dos alimentos, e retirada de direitos na PLR, os bancos jogam a categoria para a greve”, concluiu a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.

Os bancários realizarão "arrastão de luta", com paralisações relâmpago em agências bancárias, públicas e privadas nesta sexta-feira (19). O intuito da ação é cobrar dos bancos uma proposta global às reivindicações apresentadas na Campanha Nacional da categoria. Neste denominado "Dia Nacional de Luta", a categoria fará um ato às 12h, em frente à agência Santander Veneza, na Avenida Conde da Boa Vista, na área central do Recife. 

A categoria reivindica a reposição da inflação (INPC) mais 5% de ganho real, aumento maior para os vales refeição e alimentação e a garantia de todos os direitos da Convenção Coletiva de Trabalho, que completou 30 anos em 2022. A categoria também exige mais contratações, fim do assédio moral e sexual, e a regulamentação do teletrabalho. 

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 Por fim, se os resultados forem positivos, o setor financeiro tem condições de atender à pauta de reivindicações da categoria, entregue desde o dia 15 de junho. Juntos, os seis bancos de maior atuação no Nordeste - Bradesco, Santander, Itaú, Caixa Econômica, Banco do Brasil e Banco do Nordeste - lucraram mais de 109 bilhões em 2021.

 Funcionários do Itaú paralisaram as atividades em Pernambuco nesta quinta-feira (14). Os trabalhadores aderiram ao movimento nacional e realizam um ato contra a reestruturação anunciada pela empresa na agência de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, e em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco. 

O Sindicato dos Bancários informou que a as atividades da agência que recebe o protesto ficarão suspensas até o fim do dia. Em Santa Cruz do Capibaribe, os atendimentos serão retomados às 12h. 

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Segundo a categoria, embora tenha alcançado o lucro de R$ 26 bilhões no ano passado e R$ 7,36 bilhões só no primeiro trimestre deste ano, o Itaú-Unibanco reduz o quadro de funcionários, o que impacta no serviço aos clientes. 

 "Sem debate com o movimento sindical, a reestruturação resultará na eliminação de postos de trabalho em todo o país, a partir da automação das áreas de Consignado (Diretoria de Operações Centralizadas) e Veículos (Diretoria de Negócios ItauCred Veículos)", apontou o sindicato. 

O Sindicato dos Bancários convocou um protesto às 8h desta quinta-feira (3), na agência da Caixa Econômica Federal no bairro da Encruzilhada, Zona Norte do Recife. A categoria reivindica melhores condições sanitárias aos trabalhadores e clientes.

Os profissionais querem a exigência do certificado de vacinação na entrada dos bancos e que álcool 70% seja garantido para “um atendimento respeitoso, seguro e não precarizado à população”, segundo comunicado.

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Os bancários também cobram máscaras de proteção adequadas e o cumprimento dos protocolos sanitários, com o encaminhamento para teste de funcionários com sintomas da doença e fechamento de unidades para sanitização.

"A agência Caixa Encruzilhada foi escolhida para a ação por atender a um grande volume de clientes e usuários, que assim como os empregados estão com suas vidas expostas nas extensas filas formadas nas agências", explicou a organização.

O sindicato ainda destacou que a população mais carente do país recorre às agências da Caixa para receber os benefícios dos programas sociais, como o Auxílio Brasil, Vale Gás, Seguro Desemprego e o PIS.

A Prefeitura do Recife anunciou que, a partir das 19h desta quinta-feira (22), os jovens de 29 anos que trabalham na indústria, no serviço bancário e no serviço dos Correios já poderão agendar a vacina contra a Covid-19.

O cadastro e o agendamento devem ser feitos através do site ou aplicativo Conecta Recife. Os trabalhadores devem anexar uma cópia de um documento oficial de identidade e a declaração da empresa onde atua, assinada pelo responsável.

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O modelo do documento estará disponível no Conecta Recife. A documentação utilizada para o agendamento deve ser levada no dia da vacinação. A Prefeitura do Recife disponibiliza 26 locais, que funcionam de domingo a domingo, das 7h30 às 18h30.

O Sindicato dos Bancários de Pernambuco decidiu suspender a paralisação por vacinas contra a Covid-19 anunciada para esta quinta-feira (8). A entidade aponta que o objetivo previsto com a manifestação foi alcançado nessa terça (6), quando o ministro da Saúde Marcelo Queiroga incluiu a categoria como prioridade do Plano Nacional de Imunização (PNI).

O Ministério da Saúde sinalizou que a nota técnica que confirma prioridade dos profissionais dos bancos será formalizada até este fim de semana, e espera receber informações dos estados sobre a distribuição de doses a partir da próxima semana. Os trabalhadores dos Correios também serão integrados ao novo calendário.

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Em Pernambuco, mesmo antes da mobilização agendada, o sindicato já havia requisitado o adiantamento de doses ao Governo do Estado por considerar a atividade bancária como essencial na pandemia, sobretudo para garantir os repasses do auxílio emergencial a população.

Em pleno desacordo com a gestão, os bancários entendem que faltou compromisso do governador Paulo Câmara (PSB) com a categoria e, agora, pressionam pelo anúncio das datas de aplicação. Por isso, uma possível greve ainda não foi descartada.

"Pernambuco terá condições de sair na frente, pois o Governo do Estado já recebeu os dados enviados pelo Sindicato dos Bancários de Pernambuco com o total de bancários ainda não vacinados por município", destacou em nota.

Bancários enfrentaram a chuva que cai no Recife na manhã desta quinta-feira (1º) e realizaram uma vigília em frente ao Palácio do Campo das Princesas, na área Central, para cobrar por vacinas ao Governo de Pernambuco. Expostos ao vírus como serviço essencial, os profissionais ameaçam paralisar as atividades na próxima quinta (8).

Concentrados em frente à sede da gestão, os trabalhadores pressionam por prioridade no calendário da campanha de imunização para Covid-19 e afirmam que não foram respondidos pela gestão dois dias após enviar um levantamento de bancários e terceirizados que ainda não foram imunizados.

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De acordo com o sindicato, uma comissão de representantes será recebida pelo secretário da Casa Civil, José Neto. Caso a discussão não avance, uma assembleia foi convocada para a próxima segunda (5), na qual será debatida a suspensão dos serviços por 24h.

Para reforçar o pedido, os profissionais lembram do Projeto de Lei (PL) 1011/20, que foi aprovado na Câmara dos Deputados e estabelece a inclusão dos bancários como grupo prioritário do Plano Nacional de Imunização (PNI). Contudo, a medida ainda precisa de anuência no Senado.

A paralisação dos bancários, prevista para esta sexta-feira (18), foi adiada após a inclusão da categoria no Plano Nacional de Imunização (PNI) na Câmara Federal e o avanço na agenda de negociação com o governo do estado de Pernambuco. Os trabalhadores pedem pela imunização imediata contra a Covid-19, visto que são considerados parte dos chamados “serviços essenciais” desde o início da pandemia.

Em assembleia, também foi votado pela manutenção do estado de greve, que garante a categoria condições para que, caso a negociação que foi estabelecida para efetivação da vacinação não se concretize, a paralisação das atividades ocorra a qualquer momento. 

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Durante uma reunião realizada nesta quinta-feira (17), onde estiveram presentes representantes do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), e do governo do estado, por meio da secretaria de Saúde (SES-PE) ficou decidido que para avançar nas negociações, deverá ocorrer um levantamento sobre o número de trabalhadores que ainda não receberam a vacina. 

Com isso, foi acordado que os levantamentos realizados pelo Sindicato e pela Fenaban, indicando o total de trabalhadores do sistema bancário não imunizados, estratificados por município, serão enviados para a SES-PE na segunda-feira (21). Em um prazo de 48 horas após o envio, uma nova reunião com as partes envolvidas na negociação será realizada para retorno do governo sobre a viabilidade para o início da vacinação contra o novo coronavírus.

“Hoje, tivemos uma grande vitória com a aprovação da prioridade para os bancários pelos deputados federais, além disso, não vemos obstrução para aprovação no Senado. Mas, independente do prazo de tramitação no Senado, vamos avançar no diálogo que conseguimos estabelecer com o governo do estado a partir da forte mobilização da categoria em Pernambuco. Nosso objetivo é garantir a vacinação dos bancários”, afirma a presidenta do Sindicato, Suzi Rodrigues.

De acordo com informações do Sindicato, a categoria é composta por cerca de 11 mil trabalhadores em todo o estado, com concentração de mais de seis mil bancários no Recife. A previsão é que cerca de 60% destas pessoas não tenham sido contempladas pela vacinação, em decorrência da faixa etária abaixo dos 40 anos.

Nesta sexta-feira (18), os bancários de Pernambuco realizarão uma paralisação das atividades que deve durar 24 horas. Em assembleia realizada no início da semana, a medida foi aprovada por 95% dos votantes, que exigem a inclusão do grupo de trabalhadores na vacinação prioritária contra o novo coronavírus.

Em nota, o Sindicato dos Bancários de Pernambuco alega que  governo do Estado “desconsidera o crescimento exponencial dos casos de Covid-19” entre os trabalhadores e aponta contradições no Plano de Imunização pernambucano, já que os mais de 11 mil bancários fazem parte dos “serviços essenciais” desde o início da pandemia.

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“Pedimos a você cliente, que nos compreenda, que nos ajude nessa luta, porque a proteção dos bancários é a sua proteção. Quando o bancário está imunizado e vai te atender, ele não coloca a sua vida em risco, nem a vida dele, e nem a vida de nossos familiares”, declarou a presidente do Sindicato, Suzi Rodrigues, em um vídeo publicado nas redes sociais.

Mesmo durante a paralisação, os bancários anunciaram que irão garantir 30% dos serviços para atender à população mais vulnerável, como é o caso de idosos que precisam realizar prova de vida.

A programação divulgada pelo sindicato prevê ainda uma mobilização nas redes sociais, com o uso da hashtag #GrevePelaVida, às 11h, e uma marcha que sairá da agência da Caixa Econômica Federal localizada na Avenida Conde da Boa Vista, área Central do Recife, às 16h, em direção ao Palácio do Governo do Estado.

Nesta terça-feira (15), às 19h, o Sindicato dos Bancários de Pernambuco realizará uma assembleia geral para avaliar a possibilidade de paralisação por 24 horas das atividades do setor, programada para acontecer na sexta-feira (18). Em estado de greve desde o dia 7 de junho, a categoria exige a inclusão dos trabalhadores na prioridade da vacinação contra a Covid-19, já que fazem parte dos chamados “serviços essenciais” da pandemia.

Em nota, o Sindicato disse que há registro de aumento de casos da doença entre os trabalhadores. “Infelizmente, o número de bancários contaminados pela Covid-19 aumentou 439% nos últimos 12 meses em Pernambuco, passando de 156 em junho de 2020 para  842 em junho de 2021. Além disso, passamos a ter registros de mortes na categoria e acreditamos que esse número pode ser ainda maior, pois os bancos têm negado os dados oficiais ao movimento sindical”, afirmou a presidenta do Sindicato, Suzi Rodrigues.

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No dia 7 de junho, uma comissão da categoria foi recebida no Palácio do Campo das Princesas. Nesta semana, o Comando Nacional dos Bancários também teve agenda com o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para apresentar o pedido de inclusão da categoria no Plano Nacional de Imunização. Entretanto, a ampliação da imunização não foi anunciada nem pelo governador Paulo Câmara (PSB), e nem pelo governo federal.

Sem acordo com o Governo de Pernambuco após ato por vacina, ainda nessa segunda-feira (8), os bancários anunciaram estado de greve. Com adesão de 99% da categoria, o estado de greve é uma advertência que antecede a paralisação das atividades, caso as negociações não avancem.

"Estamos buscando o diálogo, sendo a greve o último recurso dos trabalhadores bancários nesta luta pela vida. Mas, infelizmente, o número de bancários contaminados pela Covid-19 aumentou 439% nos últimos 12 meses em Pernambuco, passando de 156 em junho de 2020 para 842 em junho de 2021", relatou a presidenta do sindicato dos bancários, Suzi Rodrigues.

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Ela denuncia que os índices de óbito podem ser ainda maiores, já que os bancos têm negado repassar dados oficiais ao sindicato. A expectativa é que a campanha de imunização seja ampliada aos bancários com a chegada da vacina Sputnik-V, negociada pelo Consórcio Nordeste.

Após manifestação em frente ao Palácio do Campo das Princesas, área Central do Recife, na manhã dessa segunda (7), representantes da categoria foram recebidos pelo secretário executivo da Casa Civil, Eduardo Figueiredo, que teria assumido o compromisso de tentar viabilizar a imunização aos profissionais. "Vamos seguir cobrando para que esse empenho seja concretizado com a vacinação”, ressaltou o presidente eleito Fabiano Moura.

O sindicato cobra agilidade na inclusão ao grupo prioritário e enviou ofícios às prefeituras, câmaras municipais, à Secretaria de Saúde do Estado e à Assembleia Legislativa de Pernambuco para pressionar pelas doses. A atividade é considerada essencial e enfrenta superlotação em agência para garantir os repasses do auxílio emergencial, seguro-desemprego e outros serviços.

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Para cobrar por prioridade na vacinação da categoria, na manhã desta segunda-feira (7) o Sindicato dos Bancários de Pernambuco protesta em frente ao Palácio do Campo das Princesas, no Centro do Recife. Uma assembleia extraordinária marcada às 19h vai definir a deflagração de uma possível greve.

Essencial mesmo com o agravamento das taxas da Covid-19 no estado, os decretos restritivos não interromperam a atividade dos bancários, que alertam para a disparada de 176,4% das mortes entre profissionais no primeiro trimestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano passado, conforme dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

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Filas extensas e agências superlotadas pela alta demanda em torno do Auxílio Emergencial e demais serviços foram cenas comuns ao longo da pandemia. Por isso, trabalhadores cobram por agilidade na imunização para voltar a atender com segurança e ameaçam entrar em greve para reivindicar por doses.

 

O Sindicato dos Bancários de Pernambuco articula um ato em frente ao Palácio do Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio, no Centro do Recife, a partir das 6h da próxima segunda (7). A categoria cobra prioridade no Plano Estadual de Vacinação. Depois do protesto, é prevista a realização de uma Assembleia Geral Extraordinária, às 19h, para deliberação da possibilidade de greve.

Caso a categoria decida cruzar os braços, bancários de todo o estado poderão paralisar suas atividades a qualquer momento. De acordo com os dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a nível nacional, houve aumento de 176,4% de mortes na categoria bancária no comparativo entre o primeiro trimestre de 2020 e o mesmo período de 2021.

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Para cobrar a priorização da categoria na vacinação, o sindicato já enviou ofícios a diversas prefeituras e câmaras municipais de Pernambuco, ao governo do Estado, à secretaria de Saúde e à Assembleia Legislativa de Pernambuco. Além disso, foram realizadas reuniões com deputados, prefeitos, vereadores e com a vice-governadoria. A mobilização já conquistou recomendações para inclusão dos bancários na vacinação do Conselho Estadual de Saúde, através da Nota Técnica 2/2021, e da Alepe, por meio da Indicação 5575/2021.

A próxima sexta (29) foi o dia escolhido pelos funcionários do Banco do Brasil para a realização de uma paralisação nacional contra a reestruturação proposta pela direção da instituição. As mudanças preveem o fechamento de 112 agências e o desligamento de cerca de cinco mil funcionários, além do descomissionamento de funções e da extinção do cargo de caixa.

“Mais uma vez, como não poderia deixar de ser diante da atual conjuntura de desmonte do BB e ataques aos direitos dos funcionários, os bancários e bancárias do banco público da base do Sindicato reafirmaram a sua disposição para a luta. Na sexta-feira 29, todos iremos cruzar os braços, de agências ou departamentos, trabalhando presencialmente ou em home office. Juntos somos mais fortes”, comenta a dirigente do sindicato da categoria e bancária do BB, Adriana Ferreira.

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O Sindicato orienta que bancários que necessitem de materiais ou orientações entrem em contato por meio do WhatsApp (11-99930-8483) ou através do dirigente responsável pelo seu local de trabalho. “O Sindicato reconhece o grave momento da pandemia de coronavírus. Portanto, não será possível a realização de piquetes em todos os locais e muito menos aglomerações. O Sindicato está preparado para dar o suporte necessário para a paralisação, mas a adesão deve ser voluntária e responsável, sempre com a utilização de máscaras e respeitando o distanciamento social”, completa Adriana.

No fim da manhã desta terça-feira (28), um tumulto foi registrado na agência da Caixa Econômica Federal de Rio Doce, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Insatisfeitos com a demora no atendimento, populares que se aglomeravam para retirar o auxílio emergencial atearam fogo em entulhos e bloquearam a via.

De acordo com a assessoria do Sindicato dos Bancários, o grupo chegou a impedir que os funcionários do banco saíssem para o horário de almoço. A lentidão do atendimento foi resultado do volume de pessoas que foram à agência sem documento de identificação e um erro no aplicativo que está impedindo o saque no autoatendimento. A Polícia Militar foi acionada e já está no local.

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Nesta segunda (13), a Prefeitura do Recife anunciou, dentre outras medidas de prevenção da covid-19, que bancos e casas lotéricas devem controlar a fila dentro e fora dos estabelecimentos. Por meio de nota, o Sindicato dos Bancários de Pernambuco avaliou que a determinação municipal não garante a viabilidade e segurança aos profissionais. A entidade considera que essa responsabilidade deveria ser atribuída à Guarda Municipal e à Polícia Militar.

“Situações de agressão verbal e física em consequência da tentativa de organização das filas já foram reportadas ao Sindicato pela categoria. É importante ressaltar que os bancários estão cumprindo um importante papel social em meio à pandemia do novo coronavírus, atendendo a demanda da população da forma mais eficiente e ágil possível, mas que precisam de plenas condições para exercer a função”, prossegue a nota.

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No posicionamento, o sindicato comenta ainda que já teve as reivindicações atendidas em municípios como São Lourenço da Mata, na região metropolitana do Recife, e Caruaru, no agreste do estado. “A entidade propõe que seja criado um Comitê de Crise Estadual, com a participação do Sindicato, representantes dos bancos, Governo do Estado e prefeituras, para buscar soluções coletivas para evitar a aglomeração nas filas dos bancos”, conclui a entidade.

O Sindicato dos Bancários de Pernambuco solicitou oficialmente o apoio das guardas municipais e da Polícia Militar (PM) para organizar as filas na área externa das agências bancárias. O objetivo, segundo a categoria, é garantir a viabilidade e segurança para o cumprimento das novas regras para o funcionamento de estabelecimentos bancários, conforme estabelecido em decreto.

Na avaliação do sindicato, a responsabilidade pela organização das filas não poderá ser imputada aos bancários. Até esta terça-feira (7), foram enviados ofícios ao Governo do Estado de Pernambuco, Associação Municipalista de Pernambuco (AMUPE) e prefeituras dos municípios de Recife, Abreu e Lima, Igarassu, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe e Paulista. 

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Segundo o decreto estadual, os bancos devem organizar as filas nas áreas externas, observando a distância de pelo menos um metro entre os clientes, devendo utilizar sinalização disciplinadora. O sindicato diz que, embora a sinalização já tenha sido adotada, as agências continuam superlotadas e com filas desordenadas. “O Sindicato chegou a receber relatos de agressões contra bancários que assumiram a função de tentar organizar a população e, por isso, considera necessária a presença de autoridades policiais, diz em nota.

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