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A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), visando à redução da mortalidade infantil e à melhoria da qualidade da saúde infantil, alerta para a importância e necessidade de aumentar o abastecimento do estoque de leite humano e estimular as doações.

Atualmente, o estoque de leite pauterizados nos bancos da rede pública de saúde de Pernambuco encontra-se em baixa. De acordo com a coordenadora do Banco de Leite do Hospital Agamenon Magalhães (HAM), Agnes Freitas, para um cenário confortável o ideal seria de 60 litros em estoque, entretanto, essa não tem sido a realidade, que no momento conta com 20 litros de leite humano. Devido ao baixo estoque, a distribuição está priorizando os recém-nascidos da UTI Neonatal e bebês de baixo peso. O quadro se repete nos demais bancos da rede estadual (Hospital Barão de Lucena: 20 litros; Hospital Dom Malan: 20 litros; Hospital Jesus Nazareno: 29 litros).  

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“O leite materno é o alimento ideal para criança, de forma exclusiva até os seis primeiros meses de vida e após esse período, conforme a rotina da mamãe e do bebê. Os benefícios são inúmeros como imunidade, valor nutritivo, desenvolvimento intelectual, proteção contra doenças, entre outros”, destaca a coordenadora.

Estão aptas para doação todas as mulheres em fase de lactação, que estejam amamentando, sejam saudáveis e não façam uso de medicamentos que interfiram na amamentação. Também são consideradas as nutrizes que precisam suspender temporariamente o aleitamento materno diretamente no seio, devido à condição clínica do recém-nascido.

A coordenadora estadual de aleitamento materno, Celina Lira, reforça a importância do apoio das mães que podem ser doadoras. “Qualquer que seja o volume doado fará muita diferença e, com certeza, vai contribuir para salvar a vida de bebês prematuros internados”, pontua.

O processo de doação é simples. Para doar no HAM, a mãe deve entrar em contato através do telefone 3184 -1690 ou ir até o banco de leite para triagem e cadastro, apresentar os exames de pré ou pós-natal compatíveis com a doação de leite ordenhado e receber a orientação do profissional em relação à coleta e armazenamento do Leite Humano.

Banco de Leite

Da assessoria

Os estoques de leite humano dos bancos de leite municipais do Rio de Janeiro estão baixos devido à queda na doação causada pela pandemia de covid-19. Aproveitando o Dia Mundial de Doação de Leite Materno, comemorado ontem (19), a prefeitura iniciou uma campanha para incentivar as doadoras.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a maternidade Leila Diniz, por exemplo, que recebia de 35 a 40 litros por mês, teve uma redução de 25% em abril. A unidade recolhe a doação em casa de moradoras da Barra, Recreio e Jacarepaguá. O contato para agendamento é feito pelo telefone (21) 3111-4930.

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O leite humano é essencial para alimentar os bebês internados em unidades neonatais e que não têm força para mamar no seio materno ou quando as mães não produzem leite o suficiente. O leite doado é pasteurizado e passa por um rígido controle de qualidade. Cada pote de 300 ml de leite humano alimenta até 10 recém-nascidos por dia.

Mais informações sobre como ser doadora de leite humano no site da secretaria.

Hoje (19) é o Dia Nacional de Doação de Leite Materno, uma iniciativa para a proteção e promoção do aleitamento materno. De acordo com o Ministério da Saúde, o ato pode salvar vidas, já que cada 300 mililitros (ml) do alimento sustentam, em média, dez recém-nascidos. No entanto, devido à pandemia do novo coronavírus, as doações caíram cerca de 60% nos bancos de Leite Humano do estado de São Paulo.

O banco do Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, centro de referência da grande São Paulo, é o maior do estado, mas está trabalhando com apenas 10% da quantidade ideal. Atualmente, a unidade opera com 10 litros de leite por mês, embora o ideal seja de 50 a 100 litros. O volume disponível atende à unidade neonatal do hospital por apenas três dias. A amamentação é fator de redução da mortalidade na infância, segundo o Ministério da Saúde.

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Toda lactante saudável pode ser doadora, e qualquer volume doado é aceito pelos bancos. Os bebês prematuros começam a nutrição com apenas 1ml de leite, portanto não é preciso ter grande produção de leite para ser doadora. “Se uma mulher conseguir retirar e guardar 10 ml por dia, ao final de dez dias encaminhará ao Banco de Leite 100 ml, que serão fundamentais para a evolução de muitos bebês”, disse a coordenadora do banco do Hospital Leonor, Andrea Fernandes.

A Rede de Bancos de Leite Humano de São Paulo é a maior do país, com 56 unidades com vínculos estaduais, municipais, filantrópicos ou privados. Em 2019, foram coletados 55.313,3 litros de leite humano de 42.858 doadoras, distribuídos para 43.023 bebês.

Prevenção da Covid-19

Segundo a Secretaria de Saúde do estado, a doação de leite humano é segura, o processo de pasteurização inativa o coronavírus e os procedimentos e rotinas no banco de leite estão de acordo com as normas nacionais para prevenir a infecção e propagação da Covid-19. “Precisamos frisar a importância da doação, principalmente em momentos como este. Independentemente da epidemia, os prematuros continuam nascendo, e o leite humano proporciona vida a esses pequenos”, disse Andrea.

Para reduzir a circulação e aglomeração de pessoas, de acordo com as orientações estaduais, os atendimentos para a doação são agendados. Há ainda a opção de coleta domiciliar, por meio da parceria do Hospital Maternidade Leonor Mendes com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Como doar

Toda mulher que amamenta é considerada uma possível doadora de leite humano – basta estar saudável e não tomar nenhum medicamento que interfira no processo. Quem estiver amamentando e quiser doar deve procurar o banco de leite mais próximo. A lista completa pode ser consultada no site http://www.redeblh.fiocruz.br.

De acordo com a Secretaria de Saúde, para doar, basta seguir as normas higiênico-sanitárias de coleta do leite humano, coletar em recipiente de vidro esterilizado, armazenar em congelador por até 15 dias, ligar para o banco mais próximo de sua residência.

Como forma de auxílio a mães e bebês que, por alguma questão, não têm acesso ao leite materno, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) reforça a necessidade de doação do alimento. Esta é a Semana Mundial da Amamentação, no entanto, os bancos de leite do estado estão com baixo estoque e precisando de doações. 

De acordo com a SES, dos quatro bancos com gestão estadual, todos estão com estoque baixo, o que pode prejudicar o atendimento de crianças internadas em UTI, UCI e alojamento Canguru. 

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A média diário de uso é de 1 litro, baseando-se no volume utilizado no Hospital Barão de Lucena, no Recife, que possui, atualmente, cerca de 30 litros em estoque. Já o Hospital Agamenon Magalhães, possui um estoque que deve durar apenas uma semana, visto que a quantidade utilizada na unidade é de 2 litros, no entanto, no local só há disponível 15 litros. 

O balanço divulgado pela SES em relação ao interior é ainda mais crítico. O Hospital Jesus Nazareno, no Agreste, possui 10 litros e utiliza 1 por dia e o Hospital Dom Malan, em Petrolina, tem 25 litros e tem utilizado pouco mais de 2 litros por dia.

Para realizar doações

A SES esclarece que as mães que produzem leite em excesso podem ligar para um banco para fazer a doação. Os contatos das unidades geridas pelo Estado são: Hospital Agamenon Magalhães (3184.1690), Hospital Barão de Lucena (3184.6552), Hospital Jesus Nazareno (Caruaru - 3719.9338) e Hospital Dom Malan (Petrolina – 87 3202.7000).

Sob gestão municipal, há também a possibilidade de doações através do Hospital das Clínicas (2126.3831), Centro Integrado de Saúde Amauri de Medeiros (Cisam – 3182.7720), Maternidade Bandeira Filho (3355.2235), Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (Imip – 2122.4719 / 4103) e Hospital De Ávila (3117.5548). Também existem quatro postos de coleta de leite, localizados na Maternidade Arnaldo Marques (3355.1815), Maternidade Barros Lima (3355.2170), Uniame (3302.6261) e Hospital Memorial Guararapes (3461.5300). Esses recebem o leite e encaminham para um banco a fim de fazer as análises necessárias.

Para comportar o alimento, os bancos de leite também recebem doações de postes de vidro com tampa plástica (tipo pote de café ou maionese), local onde é armazenado o leite. 

Retirada do leite 

É recomendado que, para fazer a retirada do leite, a mãe use um lenço para proteger a boca e a cabeça, além de higienizar as mãos antes de iniciar o processo. O produto deve ser armazenado em potes de vidro com tampa de plástico, como os de maionese ou café.

Para higienizar o pote onde o leite será armazenado, é indicado lavar o pote com água fervendo e deixá-la por 15 a 20 minutos.  O papel que vem na parte interna da tampa também precisa ser retirado antes de todo o processo. No vidro esterilizado, o leite ordenhado pode ser armazenado no freezer para que dure até 15 dias.

Os bancos de leite pernambucanos estão precisando de potes para armazenamento e, por isso, convocam a população para ajudar. Podem ser reaproveitadas e doadas as embalagens de vidro de café, maionese ou similares que tenham a tampa de plástico e estejam em bom estado para uso.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), esse é o recipiente ideal para guardar o insumo, importante para o desenvolvimento dos bebês prematuros ou de baixo peso internados em UTI, UCI ou alojamento Canguru. Atualmente, o estoque de potes do Hospital Agamenon Magalhães, Hospital Jesus Nazareno e do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira estão em baixa. 

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Os potes ainda podem entregues aos Hospital Barão de Lucena, Hospital das Clínicas, Centro Integrado de Saúde Amauri de Medeiros, Maternidade Bandeira Filho, Hospital D’Ávila, Hospital Dom Malan, Maternidade Arnaldo Marques, Maternidade Barros Lima, Uniame e Hospital Memorial Guararapes. 

As doações também se estendem ao leite materno; as mães que puderem devem entrar em contato com os hospitais para repassar o alimento. Por telefone, as equipes explicam como é feita a retirada do leite e o armazenamento, além de combinar a entrega.

De acordo com dados da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, em 2014, foram coletados mais de 9,6 mil litros de leite em Pernambuco. Desse total, 8,7 mil litros foram distribuídos, beneficiando mais de 10,7 mil crianças.

Confira os números para contato das unidades de saúde:

Hospital Agamenon Magalhães (3184.1690),

Hospital Jesus Nazareno (Caruaru - 3719.9338),

Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (Imip – 2122.4719 / 4103),

Hospital Barão de Lucena (3182.6552),

 Hospital das Clínicas (2126.3831), 

Centro Integrado de Saúde Amauri de Medeiros (Cisam – 3182.7720), 

Maternidade Bandeira Filho (3355.2235), 

Hospital D’Ávila (3117.5548), 

Hospital Dom Malan (Petrolina – 87 3202.7000), 

Maternidade Arnaldo Marques (3355.1815), 

Maternidade Barros Lima (3355.2170), 

Uniame (3302.6261) e 

Hospital Memorial Guararapes (3461.5300).

Com informações da assessoria

Os bancos de leite humano de todo o Brasil registraram queda de 40% de seus estoques, desde dezembro. O porcentual equivale a aproximadamente 1,1 mil aleitamentos a menos a cada mês para bebês prematuros ou de baixo peso internados em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) Neonatais.

A redução da quantidade de leite materno e de doadoras é comum entre os meses de dezembro e fevereiro por causa das festas de fim de ano e das férias, de acordo com o Centro de Referência Nacional e Ibero-americano para Bancos de Leite Humano, do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz).

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O País possui 214 bancos de leite e 125 postos de coleta de leite humano, espalhados por todos os Estados brasileiros. A lista completa dos locais de doações está no portal www.redeblh.fiocruz.br ,da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH).

O Ministério da Saúde anunciou o investimento de R$ 11,6 milhões para a ampliação dos Bancos de Leite no país. A meta do governo federal é aumentar em 15% o total de leite materno coletado e distribuído em todo o Brasil. No ano passado, 179 mil mulheres doaram 166 mil litros de leite. Ao todo, 171 mil recém-nascidos foram beneficiados.

Do total de recursos, R$ 7 milhões serão usados no reajuste de procedimentos - coleta, processos de pasteurização e controle de qualidade do leite materno. Outras medidas serão adotadas para melhorar a qualidade do leite coletado, como exames para determinar o conteúdo energético, para identificar o nível de acidez do leite e teste para confirmar a presença de microorganismos do grupo coliforme em amostras do leite humano pasteurizado.

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Serão investidos, ainda, R$ 3,9 milhões para a reforma de 53 bancos de leite e R$ 746 mil para construção de mais cinco unidades até o final deste ano, com recursos da Rede Cegonha. Atualmente, o Brasil possui 210 bancos de leite e 117 postos de coleta. "Hoje, são mais de 300 bancos e postos de coleta no país e, com estes novos recursos, poderemos assumir o compromisso de reformar e ampliar outras unidades e de garantir apoio e fortalecimento desse trabalho”, ressaltou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

O ministério também lançou a nova campanha de doação de leite, realizada em parceria com a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano e o Programa Iberoamericano de Bancos de Leite Humano. A campanha já começou a ser divulgada em folders, cartazes e anúncios em revistas, além de ampla divulgação nas redes sociais.

Toda a mãe que amamenta pode doar leite humano. O leite doado para por processos de análise e pasteurização, para garantir a qualidade antes da distribuição aos lactentes internados nas unidades neonatais impossibilitados de receber o leite da mãe. Para doar, basta entrar em contato com o banco de leite mais próximo da cidade ou ligar no Disque Saúde 136.

Na campanha de incentivo à doação do leite materno toda ajuda é bem-vinda. Isso porque até mesmo quem não está amamentando pode contribuir com a causa doando potes de vidro com tampa plástica.

A coordenadora do Banco de Leite do Imip, Vilneide Braga, faz o apelo. “Nós precisamos muito da doação de recipientes para guardar o leite doado”. De acordo com a médica, os bancos de leite dos hospitais públicos precisam de um excedente muito grande para poder suprir a quantidade de leite oferecido pelas mães, mas as doações são muito poucas.

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Vilneide explica que tipo de pote pode ser utilizado: “Os potes de vidro com tampa plástica, como por exemplo, os de café solúvel ou maionese servem para acondicionar o leite materno. Lembrando que eles devem ser bem lavados com água e sabão, além de esterilizados”.

Os potes podem ser doados em qualquer posto de arrecadação ou nos próprios bancos de leite nos hospitais.

Mais informações podem ser obtidas pelos telefones do Banco de Leite do Imip: 2122-4719 e 2122 – 4103.

 

NACIONAL 

Na última segunda-feira (1º), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançou, no Rio de Janeiro, a Campanha Nacional de Amamentação, como parte da Semana Mundial de Amamentação, comemorada até o próximo domingo (7) em 150 países. Segundo o ministro, a novidade desta edição é o Guia dos Direitos da Gestante e do Bebê. A cartilha, que informa os direitos das mães à amamentação, será distribuída a profissionais de saúde e líderes comunitários que terão a função de multiplicar as informações e orientar as mulheres sobre a importância e os benefícios do aleitamento materno.

 

SERVIÇO

Bancos de Leite em Pernambuco:

Imip: 2122.4719

Agamenon: 3184.1690

Barão de Lucena: 3184.6552

Cisam: 3182.7720

Hospital das Clínicas: 2126.3727

Maternidade Bandeira Filho: 3232.2235

Hospital Jesus Nazareno: 3719.9338

Hospital Dom Malan: 3202.7000

Hospital De Ávila (privado): 3117.5544

Hospital Esperança (privado): 3302.2020

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