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Será realizado até a próxima sexta-feira (23), o Congresso e Feira de Negócios INOVatic NE, que reunirá formuladores de políticas públicas estaduais e federais, além de grandes players do mercado para discutir a expansão da banda larga e o apoio ao desenvolvimento das operadoras regionais. As inscrições podem ser feitas na página do evento.

O congresso será realizado no MV Empresarial, no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife, com a expectativa de receber 500 pessoas. Durante os três dias, serão realizados painéis e mesas redondas com especialistas, além da apresentação de estandes com produtos, serviços e os últimos lançamentos da empresa.

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O primeiro dia será voltado aos temas ligados ao financiamento público e privado para as ISPs, ampliação da oferta de internet para mais pessoas, bem como alternativas de conexão. No encontro, estarão presentes autoridades da Anatel, Finep e BNDES. Também haverá a apresentação do projeto Cinturão Digital, iniciativa que leva internet para todos os municípios do Ceará.

No segundo dia, as discussões terão como tema o incentivo da Anatel no impulsionamento e diversificação da oferta de serviços móveis por mais players de mercado, especialmente as operadoras regionais. Além disso, haverá o painel “rede neutra” que é apontada como uma grande alternativa a expansão dos serviços de telecomunicação. 

Enquanto no terceiro dia do evento, o destaque será para a conta de políticas de sustentabilidade ambiental na agenda do setor, em que tanto grandes operadoras quanto as ISPs adotam cada vez mais práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).

Escolas públicas, rurais ou em locais que tenham baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), podem ter dificuldade em ampliar as redes de internet banda larga.  Os motivos são os vetos feitos pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) na Lei 14.109/20, que permite o uso de recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para a ampliação da rede.

Apesar de ter ampliado o uso de recursos do fundo para além da telefonia fixa, ao sancionar a lei publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (17), a falta da obrigatoriedade no cumprimento das medidas pode atrapalhar na adequação das instituições. O Ministério da Economia orientou Bolsonaro a vetar o dispositivo que obrigava escolas públicas brasileiras, em especial as situadas fora da zona urbana, a ter acesso à internet com velocidades adequadas, até 2024.

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Além disso, por recomendação dos Ministérios das Comunicações e da Economia, também foi vetado o dispositivo que estabelecia que os recursos do Fust seriam destinados a cobrir, total ou parcialmente, investimentos e custos direcionados às ações para serviços de telecomunicações em regiões de zona rural ou urbana que tenham baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

De acordo com o Governo, a proposta criaria despesa pública sem apresentar a estimativa do respectivo impacto orçamentário e financeiro, sendo uma violação à Lei de Diretrizes Orçamentárias e à Lei de Responsabilidade Fiscal. Além disso, poderia criar "uma vantagem competitiva para os provedores que receberem recursos do fundo, uma vez que teriam custos de produção mais baixos em razão dos subsídios do Fust, os quais favorecem as empresas específicas em detrimento dos concorrentes”.

 Porém, na prática, isso reduziria o acesso de municípios com baixo IDH que podem não conseguir angariar fundos suficientes para a instalação das tecnologias. Entre os outros vetos feitos por Bolsonaro está a utilização dos recursos do Fust na modalidade de apoio não reembolsável - ou seja, a fundo perdido - que seria limitada a 50% das receitas no exercício. 

O presidente também vetou o dispositivo que estabelecia que as prestadoras de telecomunicações que executarem programas e projetos utilizando recursos próprios fariam jus à redução da contribuição ao Fust, limitada a 50% do montante a ser recolhido na modalidade de apoio não reembolsável, entre outras; 

De acordo com a nova lei, o Fust deverá ser administrado por um conselho gestor, vinculado ao Ministério das Comunicações. De acordo com a Agência Câmara de Notícias, as principais receitas que compõem o fundo são: contribuição de 1% sobre a receita operacional bruta das prestadoras de serviços de telecomunicações e as transferências de recursos provenientes do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel).​

A Vivo anunciou na última segunda-feira (5), a chegada de sua rede de fibra (FTTH) à cidade de Caruaru. Com planos de banda larga de até 300 Mega de velocidade de download, a empresa pretende atender tanto clientes residenciais quanto empresas. Caruaru faz parte do cronograma de municípios selecionados pela Vivo para receber a rede de fibra em 2020.

Além da internet, moradores do município poderão assinar o serviço de TV por assinatura oferecido pela mesma rede de fibra. Quem quiser ter a internet em casa poderá contar com banda larga residencial, HomeAssist, TV por assinatura e telefone fixo.  Clientes novos que assinarem o pacote de 100 Mega levam mais 100, por 12 meses e ainda receberão um bônus de até 50 GB, válidos por até seis meses, todo mês, nos planos de celular Vivo.

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Quem for corporativo e optar pela oferta Vivo Total (fixo + móvel), poderá usufruir de 300 Mega por apenas R$99,99 e ainda levam o dobro de franquia de dados nos planos de celular Vivo. Os bairros contemplados com a rede de fibra da Vivo são: Maurício de Nassau e Universitários. 

A TIM anunciou, nesta terça-feira (10), a ampliação do seu alcance da rede de fibra óptica para as cidades de Olinda e Jaboatão. A operadora lançou, recentemente, a Ultrafibra, que promete levar uma banda larga mais rápida para os clientes da companhia. Além disso, mais cinco bairros do Recife também passam a contar com a internet fixa da empresa, que oferece velocidades de até 2 Giga.

Em Olinda, os bairros que devem receber a Ultrafibra são Rio Doce, Casa Caiada e Bairro Novo. Já em Jaboatão dos Guararapes, a internet chega para os moradores de Piedade e Candeias. No Recife, moradores de Setúbal, Madalena, Ilha do Retiro, Prado e Benfica, passam a ter a opção de assinar o serviço totalizando 134 mil locais cobertos. A meta da companhia é fechar o ano com disponibilidade de oferta do serviço para até 176 mil pontos no Estado.

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Ultrafibra é fibra óptica

Há algum tempo as grandes operadoras de telefonia e internet vem investindo em pacotes de fibra ótica. A tecnologia melhora a estabilidade do sinal, dando uma navegação mais ágil. A estrutura instalada é de vidro, em formato cilíndrico, transparente e flexível, com pequenos fios que permite o tráfego de dados em velocidades próximas à velocidade da luz.

O governo ainda não tem previsão sobre o início da discussão sobre o limite de uso de dados para clientes de internet fixa, medida atualmente proibida por medida cautelar adotada pela Anatel ainda em abril de 2016. Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Telecomunicações (MCTIC), Marcos Pontes, essa demanda está fora da pauta do governo do presidente Jair Bolsonaro.

Em entrevista ao jornal Estado, o ministro Marcos Pontes, informou que o foco dos primeiros cem dias de governo está em projetos de empreendedorismo e inovação. "Tenho um perfil de tomada de decisão baseado em fatos. E o assunto de franquias ainda não está na pauta", disse, durante a Campus Party Brasil.

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A ideia das operadoras é vender planos de banda larga no modelo de franquias, com um limite de uso estabelecido - como já acontece no 4G. Caso o usuário ultrapasse a quantidade de dados contratada, a empresa estaria permitida a reduzir a velocidade de navegação ou até suspender o serviço. A estratégia de impor limites começou em 2008, nos EUA, com a Comcast.

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A Claro solicitou à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a análise de modelos de comercialização da banda larga fixa. Segundo o site Teletime, a proposta se refere à possibilidade de implantar franquias no acesso, atualmente proibida por medida cautelar adotada pela Anatel ainda em abril de 2016. A Claro também é responsável pelas operadoras NET e Embratel.

Em documento enviado à Anatel, a empresa alega que as prestadoras tiveram limitada sua liberdade nos modelos de negócios, além de estarem arcando com os ônus financeiros decorrentes da medida.

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De acordo com reportagem do site Teletime, a Claro acredita que a Anatel já possui capacidade de avaliar e dar sequência à análise dos impactos econômicos, jurídicos e sobre o consumidor de tal mudança no modelo de comercialização da banda larga fixa no Brasil.

A ideia das operadoras é vender planos de banda larga no modelo de franquias, com um limite de uso estabelecido - como já acontece no 4G. Caso o usuário ultrapasse a quantidade de dados contratada, a empresa estaria permitida a reduzir a velocidade de navegação ou até suspender o serviço. A estratégia de impor limites começou em 2008, nos EUA, com a Comcast.

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A Oi firmou recentemente uma parceria tecnológica de longo prazo com a Nokia para atender à demanda crescente por conectividade no Brasil. A iniciativa faz parte da reestruturação operacional prevista no plano de recuperação judicial da Oi, que está focado na expansão da rede de fibra ótica e no aumento da cobertura de dados móvel.

A parceria com a Nokia pretende possibilitar a expansão da cobertura de fibra ótica residencial e banda larga móvel da operadora. Além disso, a iniciativa deixa a rede da companhia preparada para a chegada do 5G. A expectativa, de acordo com empresas de tecnologia, é que a nova geração de internet móvel comece a ganhar clientes apenas em 2020.

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A partir do acordo assinado com a Nokia, a Oi espera alcançar novos patamares de velocidade, capacidade e desempenho em sua rede e expandir sua atuação no mercado de FTTH. Na fibra ótica residencial, a companhia espera chegar a 10 milhões de residências passadas com fibra (homes passed) até o final de 2021.

A Nokia e a Oi também esperam evoluir a qualidade do serviço de banda larga residencial, pela adoção de novos modelos que melhorem os serviços Oi Fibra e Oi TV, assim como a própria experiência do cliente.

A solução deverá estar disponível aos clientes da Oi em diferentes pontos de venda pelo país, sob demanda, por meio de um contrato de revenda entre as empresas. Segundo a operadora, os novos contratos preveem que os projetos sejam concluídos em até cinco anos, podendo ser antecipados.

"Com mais essa parceria tecnológica de longo prazo, esperamos consolidar nossa rede de fornecedores e nos beneficiar de maior eficiência operacional conforme prosseguimos com nosso processo de reestruturação. O intuito é trazer o que há de mais avançado em conectividade para nossos clientes, proporcionando a eles uma experiência cada vez melhor com nossos serviços", afirma o presidente da Oi, Eurico Teles, em comunicado.

Pernambuco

A Oi afirma ter investido cerca de R$ 140,7 milhões em Pernambuco de janeiro a setembro de 2018, o que representa um crescimento de 49% em comparação ao mesmo período do ano passado. No mês de setembro, a operadora lançou a sua oferta de internet de fibra ótica no Recife. Atualmente, 25 cidades brasileiras contam com o serviço chamado Oi Fibra, que oferece velocidades de até 200 Mbps.

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O serviço de internet banda larga 5G da Verizon entrará em operação no final deste ano, com as instalações nas casas dos clientes iniciadas no dia 1º de outubro nas cidades de Houston, Indianápolis, Los Angeles e Sacramento, anunciou a empresa nesta quarta-feira (12).

É a primeira vez que a conexão será lançada para residências nos EUA. As velocidades, segundo a operadora, vão variar entre 300 Mbps e 1 Gbps, dependendo da localização. A Verizon diz que os clientes nas áreas metropolitanas selecionadas podem se inscrever para o plano a partir de 13 de setembro.

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Este não é o verdadeiro 5G móvel, que será o lançamento mais impactante do novo padrão de velocidade da internet. Mas, teoricamente, a novidade deve trazer uma banda larga mais rápida para as conexões domésticas norte-americanas.

O serviço de banda larga 5G custará US$ 50 por mês para quem já é cliente da Verizon Wireless e US$ 70 para os demais consumidores. A operadora norte-americana garante que a conexão estará pronta para ser usada assim que for instalada pelos técnicos.

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Após um período de quedas no preço, a internet no Brasil está voltando a ficar mais cara. Segundo relatório recentemente divulgado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), entre 2016 e 2017, a média cobrada por um 1 Mbps passou de R$ 3,84 para R$ 4,62. Pela primeira vez desde 2010, o custo aumentou, segundo o estudo.

Na pesquisa, a Anatel constatou que três das seis empresas apuradas apresentaram aumento entre 2016 e 2017 no valor da banda larga fixa. A cobrança da NET por 1 Mbps passou de R$ 3,27 para R$ 4,23, enquanto na Sercomtel o preço subiu de R$ 2,11 para R$ 5,70. Já na TIM, o aumento foi de R$ 2,09 para R$ 3,27.

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Por outro lado, os clientes da Vivo e da Oi sentiram alívio no bolso, já que os valores cobrados pelas empresas tiveram uma baixa. Embora o órgão tenha detectado que em um ano o preço da internet brasileira aumentou, o acumulado de sete anos apresentou queda. Em 2010, o preço médio por 1 Mbps era de R$ 21,18.

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O número de contratos de banda larga no Brasil cresceu 0,46% entre março e abril de 2018, alcançando 29,95 milhões de instalações ativas, de acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgados hoje (5).

Segundo a agência reguladora, no sudeste do país se concentram mais da metade de todos os contratos. São Paulo com 10,2 milhões; Rio de Janeiro com 3,2 milhões; e Minas Gerais com 3 milhões.

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Nos últimos 12 meses, os seis estados com o maior crescimento no número de instalações ativas estão no norte e no nordeste do país. Maranhão (24,75%); Rio Grande do Norte (20,62%); Sergipe (19,42%); Ceará (18,89%); Pará (17,41%); Paraíba (16,70%); e Bahia (15,59%). 

Em relação as empresas que operam no setor, a Claro possui a maior parte do mercado (30,42%), o equivalente a 9,1 milhões de contratos. Em seguida, está a Vivo (20,74%), ou seja, 6,2 milhões de contratos. Já a Telecom, TIM E Sky têm cada uma menos de 2% das instalações. As demais operadoras registraram 18,68%, o mesmo que 5,6 milhões de contratos ativos.

Mais de 2 mil cidades brasileiras têm velocidade máxima de banda larga inferior a 5 Mbps, número muito abaixo da média de navegação do país, que é de 14 Mbps. Os dados constam no Plano Estrutural das Redes de Telecomunicações (Pert), divulgado nesta semana pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Além disso, a chamada densidade da população conectada - quantidade de acessos a cada 100 habitantes - também é muito baixa no Brasil. Apesar de 13% estar um ponto percentual acima da média global, o índice do país ainda está longe de alcançar o patamar de nações desenvolvidas, que é de 30%.

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O relatório também mostra que 2,3 mil municípios brasileiros não têm rede de transporte com fibra óptica. Desse universo, 54% das cidades estão no Norte e Nordeste, e 23% no estado de Minas Gerais. Ainda conforme a Anatel, embora existam 5,8 mil empresas licenciadas para operar o serviço de comunicação multimídia no território nacional, apenas três delas (Claro, Vivo e Oi) concentram 83% dos assinantes.

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Os passageiros da Qatar Airways começarão a ter acesso à uma conexão Wi-Fi mais rápida. Isso porque a companhia aérea anunciou nesta segunda-feira (30) que começará a implantar a conectividade de banda larga de alta velocidade usando a tecnologia GX Aviation, da empresa Inmarsat.

serviço de banda larga está sendo progressivamente implementado em todas as aeronaves Boeing 777 e Airbus A350 na nova frota da Qatar Airways. Os passageiros em voos equipados com a nova tecnologia poderão usar uma hora de conexão grátis. Se for necessário mais tempo, os clientes podem adquirir um passe de acesso.

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A Qatar Airways opera uma frota com mais de 200 aeronaves para uma rede de mais de 150 destinos na Europa, Oriente Médio, África, Ásia-Pacífico, América do Norte e América do Sul. A empresa foi eleita a 8ª melhor companhia aérea do mundo, em um relatório divulgado recentemente pelo site TripAdvisor.

A Philips anunciou que agora está oferecendo o serviço de Light Fidelity (Li-Fi), uma tecnologia na qual a iluminação LED de alta qualidade fornece uma conexão de internet de banda larga através de ondas de luz. Com esta nova conexão, o usuário pode transmitir simultaneamente vários vídeos com qualidade HD enquanto faz videochamadas.

A Li-Fi é uma tecnologia sem fio bidirecional de alta velocidade semelhante à Wi-Fi, mas usa ondas de luz em vez de ondas de rádio para transmitir dados. As lâmpadas da Philips que fornecem esse novo tipo de recurso podem oferecer uma conexão de banda larga a uma velocidade de 30 Mb/s sem comprometer a iluminação do ambiente.

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De acordo com a Philips, a nova tecnologia é indicada, principalmente, para lugares onde existem equipamentos que não podem sofrer interferências de radiofrequências, como hospitais. Outro possível uso seria em locais em que o sinal Wi-Fi não consegue alcançar ou é fraco, como em ambientes subterrâneos e subaquáticos.

Sua aplicação também é sugerida em áreas que exigem alta segurança, como em serviços do governo ou em instituições financeiras. Atualmente, a tecnologia está sendo testada nos escritórios de uma empresa francesa de investimento imobiliário. Por enquanto, a fabricante disponibiliza apenas duas luminárias com a tecnologia.

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As casas e empresas britânicas terão o direito legal ao acesso à banda larga em 2020, anunciou o governo. Isso significa que os provedores serão obrigados a fornecer internet de alta velocidade a qualquer pessoa que o solicite, independentemente do local onde eles estão no país.

A operadora BT havia dito que iria fechar voluntariamente a brecha digital das velocidades de banda larga entre cidades e áreas rurais, e começaria a trabalhar imediatamente, mas argumentou que a nova legislação poderia diminuir o progresso.

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A secretária de cultura, Karen Bradley, disse que estava agradecida com a BT por sua proposta, mas decidiu que apenas uma abordagem regulatória conseguiria assegurar a banda larga de alta velocidade para todos no Reino Unido, independentemente de onde a população resida ou trabalhe.

O ministro digital, Matt Hancock, disse que o lançamento não significaria que a banda larga de alta velocidade fosse automaticamente entregue a todas as propriedades. "É sobre ter o direito de exigir isso. É um programa sob demanda", informou em entrevista à BBC Radio 4.

A iniciativa faz parte do programa Universal Service Obligation (USO), que pretende entregar internet de 10 Mbps como um direito público até 2020, além de estrutura para conexões de alta velocidade (mais de 24 Mbps) para 98% da população do Reino Unido.

Hancock admitiu que o Reino Unido ainda estava atrasado em termos de velocidade de banda larga - no Japão, por exemplo, 97% das conexões possuem linhas de fibra completa, em comparação com 3% no Reino Unido.

De acordo com uma pesquisa feita pelo órgão regulador das telecomunicações britânico Ofcom, cerca de 4% das residências do Reino Unido não possuem estrutura para suportar internet de 10 Mbps, o que é equivalente a cerca de um milhão de propriedades.

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A gigante das telecomunicações AT&T anunciou o lançamento do primeiro serviço de distribuição de internet banda larga com linhas de energia. A tecnologia está em fase de testes em uma pequena área no estado da Geórgia, nos EUA. Com isso, é possível atingir velocidades superiores a 1 Gbps ao transmitir dados em frequências entre 30 GHz e 300 GHz.

A tecnologia, chamada AirGig, usa o sinal de de onda milimétrica, que possui uma faixa de transmissão maior do que as encontradas nas linhas tradicionais de telefonia e fibra. O recurso pode fornecer velocidades de internet a um ritmo mais rápido do que a taxa atual do mercado americano, que é de 1 Gbps.

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Como as linhas de energia são usadas para distribuir o sinal, não haveria necessidade de criar uma nova infraestrutura para oferecer velocidades de internet mais rápidas aos clientes. Além disso, aquelas pessoas que moram em áreas remotas poderiam se conectar mais facilmente.

De acordo com a AT&T, conectar um edifício usando a tecnologia AirGig é um processo simples e um único funcionário treinado durante alguns minutos poderia concluir o trabalho. O governador da Geórgia deu as boas-vindas ao teste da AT&T em seu estado e enfatizou o potencial de todos os cidadãos se beneficiarem caso a novidade seja lançada amplamente.

"Esperamos que um dia não seja necessário construir novas torres ou enterrar novos cabos em locais próximos das linhas de energia aérea", informou a empresa, em comunicado.

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O governo dos EUA revelou planos para revogar as leis de neutralidade da rede destinadas a proteger uma internet aberta. É um movimento que pode mudar o modo como os norte-americanos acessam à web e permitir que operadoras favoreçam alguns provedores de conteúdo sobre outros.

O presidente da Comissão Federal de Comunicações (FCC), Ajit Pai, planeja revogar os regulamentos de neutralidade da rede que foram defendidos por empresas de tecnologia e grupos de consumidores. A proposta estipula a retirada de regras instituídas durante a gestão do ex-presidente Barack Obama.

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A neutralidade da rede é o conceito de que todo o conteúdo na internet é igual. Isso significa que um blog mais modesto pode ser acessado da mesma maneira e às mesmas velocidades que os maiores gigantes online como Google e Facebook.

Em 2015, Barack Obama, tornou este preceito oficial, criando regras que tratavam fornecedores de internet como os serviços públicos. Desta forma, uma empresa não pode cobrar a mais para que seus clientes possam acessar determinados sites.

Os críticos garantem que a remoção das regras será uma grande vitória para a indústria de banda larga e cabo, que lutou através dos tribunais para acabar com os regulamentos da neutralidade da rede. As empresas argumentaram que as normas são um encargo desnecessário e oneroso para os provedores de internet.

Empresas como a AT&T, a Comcast e a Verizon estão comemorando a possibilidade e dizem que isso poderia gerar bilhões de dólares em investimentos adicionais em banda larga. Mas alguns dos maiores provedores de conteúdo como Google, Facebook e Netflix se opõem ao movimento.

A proposta será votada em uma reunião da FCC, marcada para 14 de dezembro. No Brasil, a neutralidade de rede é um dos principais pilares do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/14), que define os direitos e deveres dos internautas e das empresas ligadas à web.

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A cidade de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, passa a ter uma rede de banda larga com 1 Gbps de velocidade a partir de março de 2018. O novo prazo de implantação da conexão de alta velocidade foi firmado durante o evento de comemoração dos dois anos do Armazém da Criatividade do Porto Digital, realizado nesta terça-feira (31).

A região foi beneficiada com a chegada do Porto Digital, que precisa da internet rápida para continuar fomentando o desenvolvimento das empresas incubadas no Armazém da Criatividade. Além do polo tecnológico, instituições de ensino como a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Universidade de Pernambuco (UPE) serão beneficiadas com a conexão.

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Segundo o presidente do conselho do Porto Digital, Silvio Meira, a inclusão do Armazém de Criatividade no projeto, que normalmente engloba instituições de ensino, reforça a importância do polo tecnológico para região. "Com isso a gente entra no nível de polo essencial para o desenvolvimento da educação e pesquisa", explica.

A conexão, segundo ele, abrirá o leque de possibilidades para os empreendedores de Caruaru. "A gente está conectado, mas estamos falando de outra categoria de internet agora. Vamos poder ter uma conexão permanente entre as unidades Caruaru e Recife sem travar o uso da internet em outros pontos", pontua.

A instalação da rede de banda larga é uma parceria do Governo do Estado, através da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), com a Rede Nacional de Pesquisa (RNP).

Segundo a secretária Lúcia Melo, toda a parte formal do projeto já foi firmada, além das licitações para aquisição de equipamentos. O investimento do Governo de Pernambuco é de R$ 6 milhões, por meio de empréstimos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

"Isso faz uma diferença enorme para qualquer tipo de atividade econômica e educacional. As startups daqui, por exemplo, poderão cooperar com empreendimentos de outros locais. A conectividade de banda larga é um pré-requisito para participar da transformação digital. Sem isso e sem gente com capacitação adequada a gente não tem como embarcar nesse mundo", afirmou, em entrevista ao LeiaJá.

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O governo de São Paulo divulgou nesta quinta-feira (28) que pretende implantar wi-fi e internet banda larga nas escolas da rede estadual até o final do ano. “Até dezembro todas as nossas escolas terão internet banda larga. É um trabalho importante que está crescendo bastante para ter também wi-fi ”, declarou o governador Geraldo Alckmin (PSDB).

O novo plano de tecnologia, proposto pela Secretaria de Educação, inclui também a compra de 91 mil computadores e 16 mil notebooks para ampliar o programa Acessa Escola.

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Os equipamentos disponibilizados fazem parte de uma parceria firmada entre secretaria e o Consórcio Proeducar. “A ideia é que esses computadores sejam utilizados em sala de aula por professores e alunos, em atividades como provas, pesquisa e apresentação de trabalhos. Assim, o uso de computadores deixará de ficar restrito à sala de informática para se tornar possível também em outros ambientes como o Acessa Escola”, afirmou Alckmin. 

Para que a banda larga no Brasil, por meio de redes fixas ou móveis, alcance 90% da população brasileira, nível encontrado hoje em países como Canadá e Reino Unido, será necessário investir R$ 200 bilhões em infraestrutura nos próximos dez anos.

É o que diz estimativa divulgada ontem pela consultoria Boston Consulting Group (BCG), durante o Painel Telebrasil, evento realizado em Brasília pela Associação Brasileira das Telecomunicações (Telebrasil). Segundo o estudo, o Brasil hoje oferece conexão de internet a 59% dos brasileiros - inferior a países como Chile e Venezuela.

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Não é uma questão apenas de expansão territorial, mas também de qualidade. Com um investimento dessa ordem, diz a consultoria, as empresas poderiam oferecer o serviço a velocidades próximas a 100 megabits por segundo (Mbps), hoje disponíveis só em grandes cidades. Além disso, seria possível aumentar o uso de conexões de fibra óptica e o volume de dados transmitidos por redes de banda larga móvel.

Segundo Marcos Aguiar, diretor do BCG para a América do Sul, o valor representaria um aumento de 38% nos investimentos das operadoras na próxima década, considerando a média dos valores investidos pelas teles nos últimos anos. Segundo a Telebrasil, as operadoras investem cerca de R$ 30 bilhões por ano, em média.

Desse valor, diz Aguiar, só metade de fato é aplicado em expansão de redes e melhoria de serviços - a outra metade serve para atender obrigações regulatórias e uso de tecnologia da informação. Para Aguiar, seria preciso investir mais R$ 5 bilhões por ano para o salto em banda larga ocorrer.

"A indústria investe R$ 30 bilhões ao ano, e 2017 é um ano de vacas magras", disse José Félix, presidente da Claro Brasil, no evento. "Mais investimento do que a gente já faz é impossível." Ele defende que o valor venha de fundos setoriais, como o Fundo para a Universalização das Telecomunicações (Fust), criado em 2000 pelo governo para financiar infraestrutura em áreas carentes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Microsoft anunciou nesta terça-feira (11) que pretende levar internet de alta velocidade sem fio para milhões de norte-americanos em zonas rurais nos próximos cinco anos. Isso seria feito por meio de frequências não utilizadas por emissoras de televisão.

A iniciativa oferece uma quantidade não divulgada de dinheiro por semestre para provedores de telecomunicações em 12 estados para melhorar o acesso à internet. A empresa informou que não pretende lucrar com o empreendimento.

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A Microsoft disse que decidiu usar o espectro de TV não utilizado por emissoras, em vez de cabos de fibra óptica ou tecnologia sem fio fixa, como o 4G, porque é significativamente mais barato. Uma das empresas de telecomunicações parceiras é a CenturyLink, que está trabalhando em um projeto de banda larga no leste do estado de Washington.

De acordo com a Microsoft, existem 23,4 milhões de norte-americanos que vivem em áreas rurais sem acesso à internet de alta velocidade. O plano da Microsoft vai tentar levar conexão de banda larga para 2 milhões de pessoas até julho de 2022.

Mas a Microsoft não é a única no ramo. O Google e o Facebook procuraram explorar o uso de drones, lasers e tecnologia de satélite para levar conectividade para milhões de pessoas que residem em áreas sem acesso do planeta. O Facebook lançou a iniciativa Internet.org para conectar os quase 5 bilhões de pessoas em todo o mundo.

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