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O artista de rua britânico Bansky colocou em leilão o quadro "Game Changer" e espera arrecadar até 3,5 milhões de libras (cerca de R$ 24 milhões) que serão revertidos ao Serviço Nacional de Saúde (NHS) do Reino Unido. A pintura deve ser leiloada no próximo dia 23.

"Game Changer" foi doada pelo artista ao hospital de Southampton, no sul da Inglaterra, em maio de 2020, durante a primeira onda de Covid-19. O quadro feito em preto e branco mostra um menino que jogou os boneco de heróis, como Batman e Homem-Aranha, na lata de lixo para brincar com a boneca de uma enfermeira, que usa máscara e capa. A obra resume a gratidão do artista aos profissionais de saúde e é o único trabalho de Banksy sobre a pandemia.

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Foto: Reprodução / Instagram @banksy

Em maio do ano passado, quando  Banksy entregou a pintura ao profissionais da saúde, deixou um bilhete: "Obrigado por tudo o que estão fazendo. Espero que alegre um pouco o lugar, mesmo que seja apenas em preto e branco".

Após o leilão, a obra original deixará o hospital de Southampton, que ganhará uma reprodução da pintura.

Por Emmanueli Nunes

O artista britânico Banksy é o financiador do navio Louise Michel, que está no Mediterrâneo para ajudar refugiados que tentam entrar no continente europeu pelo mar. À bordo da embarcação está uma equipe formada por ativistas, que pretendem chegar até os viajantes antes que eles sejam capturados de volta pela guarda-costeira da Líbia, de onde a maioria deles parte.

De acordo com a reportagem publicada pelo Hypeness, há relatos de maus tratos e até mesmo da venda de alguns refugiados, quando esses são retornados aos portos líbios.

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O barco de Banksy, que foi batizado em homenagem a uma feminista do século 19, saiu da costa espanhola em 18 de agosto. Na última semana, a embarcação resgatou 89 pessoas que estavam na região central do Mediterrâneo.

Banksy deixou sua arte marcada no navio com o desenho de uma menina com cabelos ao vento e que segura uma boia de resgate em forma de coração.

 

Seis pessoas foram acusadas e colocadas sob detenção preventiva, suspeitas de terem roubado, em 2019, da sala de shows Bataclan, em Paris, uma obra atribuída ao artista britânico Banksy - informaram fontes judiciais e policiais neste sábado (27).

A obra foi encontrada, recentemente, na Itália.

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Estas seis pessoas foram detidas na última terça (23), em vários departamentos do sul, centro e leste da França, disse uma fonte policial.

Duas delas foram acusadas de assalto em grupo organizado, e as outras quatro, de acobertamento de roubo em grupo organizado, acrescentaram as mesmas fontes. Todos os seis réus tiveram a prisão preventiva decretada.

Atribuída ao famoso artista britânico anônimo Banksy, a obra representa um personagem deprimido e triste. Foi pintada em 2018, em uma das saídas de emergência do Bataclan, em homenagem às 90 pessoas mortas ali durante os ataques em 19 de novembro de 2015, na capital francesa.

Os criminosos roubaram a porta na madrugada de 26 de janeiro de 2019.

A polícia italiana anunciou em 10 de junho que havia encontrado a obra em uma fazenda em Abruzzo (centro), durante uma operação conjunta entre as polícias francesa e italiana.

Uma obra do artista de rua Banksy que representa um Parlamento britânico cheio de primatas foi leiloada nesta quinta-feira (3) por quase 9,9 milhões de libras esterlinas (12,1 milhões de dólares), um recorde para o autor, informou a casa de leilões Sotheby's.

A obra, intitulada "Devolved Parliament" ("Involução do Parlamento"), põe em cena chimpanzés sentados nos bancos verdes da Câmara dos Comuns no lugar dos deputados.

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A pintura data de 2009. O leilão durou 13 minutos e foi uma disputa entre 10 concorrentes, destacou a Sotheby's, dias depois de sessões particularmente agitadas na Câmara dos Comuns sobre o Brexit.

"Preço recorde para uma pintura de Banksy alcançado esta noite. Pena que não me pertença mais", reagiu o artista em um comentário no Instagram.

A tela, de 2,50 m por 4,2 m sem moldura, estava estimada entre 1,5 e dois milhões de libras esterlinas.

A Câmara dos Comuns foi o cenário de discussões particularmente intensas entre o primeiro-ministro, Boris Johnson, e os deputados da oposição.

"Nunca houve melhor momento para pôr este quadro à venda", havia dito à AFP Alex Branczik, chefe do departamento de arte contemporânea europeia na Sotheby’s, qualificando de "novela diária" as cenas dos últimos meses e semanas no Parlamento britânico.

Para ele, a obra de Banksy destaca "a regressão da democracia parlamentar mais antiga do mundo a uma atitude tribal e animal".

O quadro foi originalmente apresentado em 2009 no museu da cidade de Bristol (sudoeste do Reino Unido), cidade natal de Banksy.

Mas este ano, o artista, cuja identidade permanece um mistério, "expôs novamente a obra para coincidir com a data do Brexit", explicou Branczik.

Na ocasião, o quadro, anteriormente intitulado "Cuestion Time" ("Hora das perguntas"), foi renomeado.

No ano passado, Banksy chamou atenção na Sotheby’s, quando uma de suas telas se autodestruiu parcialmente logo após a venda.

Esta não foi a primeira vez que o artista de rua entrou na discussão sobre o Brexit.

Em Dover (sudeste), Banksy fez um mural que representa um homem retirando uma estrela da bandeira europeia com um cinzel, obra visível para milhares de motoristas e visitantes que entram no Reino Unido todos os dias.

Uma obra do artista de rua Banksy, representando um parlamento britânico cheio de primatas, será leiloada na próxima semana em Londres, dias após uma sessão particularmente agitada na Câmara dos Comuns sobre o Brexit.

Batizada de "Parlamento Devolvido", esta pintura mostra chimpanzés sentados nos bancos verdes da Câmara dos Comuns, substituindo os políticos.

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Apresentado à imprensa nesta sexta-feira, o trabalho será exibido na Sotheby's a partir de sábado (28), antes de seu leilão na próxima quinta-feira (3), um mês antes da data planejada para o Brexit em 31 de outubro.

"Nunca houve um momento melhor para colocar essa obra à venda", disse à AFP Alex Branczik, chefe do departamento europeu de arte contemporânea da Sotheby's, definindo as cenas registradas nos últimos meses e semanas no parlamento britânico de "novela diária".

Para ele, o trabalho de Banksy destaca "a regressão da mais antiga democracia parlamentar do mundo em uma atitude tribal e animal".

A pintura foi originalmente apresentada em 2009 no museu da cidade de Bristol (sudoeste do Reino Unido), de onde Banksy é originário.

Este ano, o artista, cuja verdadeira identidade permanece um mistério, "expôs o trabalho de novo para combiná-lo com a data do Brexit, inicialmente prevista para 29 de março de 2019", explicou Branczik.

Antes chamado "Sessão de perguntas", o quadro foi rebatizado para a ocasião.

Uma obra do artista Banksy que representa um rato com um lápis foi "roubada" do Centro Pompidou de Paris, anunciou nesta terça-feira o famoso centro cultural.

A obra surgiu em junho de 2018 na parte de trás do painel de entrada do estacionamento do museu e foi reivindicada pelo artista em sua conta no Instagram um dia depois.

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O artista britânico, cuja identidade mantém em segredo, escreveu em seu relato: "50 anos após os eventos de maio de 1968 em Paris. Foi aí que nasceu a arte da equipe moderna".

O Centro Pompidou indicou que o roubo ocorreu na madrugada de 1º de setembro e que na terça-feira havia apresentado uma queixa por roubo e degradação em um espaço que pertence ao seu perímetro.

Esperava que "as imagens de vigilância remota talvez ajudassem a identificar os autores e as condições exatas do roubo", segundo um comunicado.

Logo após o surgimento do trabalho, o Pompidou decidiu protegê-lo com uma placa de acrílico.

Em julho de 2018, agentes do centro frustraram uma primeira tentativa de "degradação ou roubo", diz a nota.

As obras do emblemático artista de arte de rua são roubados com frequência.

Um jornalista da AFP confirmou nesta terça-feira o desaparecimento de uma obra de Banksy que mostra um homem escondendo uma serra enquanto dá um osso a um cachorro com uma perna amputada no centro de Paris.

Essa obra também apareceu nas ruas em junho de 2018.

No final de janeiro, uma obra atribuída ao artista foi roubada da porta dos fundos do Bataclan, uma homenagem aos 90 mortos deixados pelo ataque jihadista em novembro de 2015 neste teatro.

A tela do artista britânico Banksy que se autodestruiu parcialmente em um leilão em outubro será exibida durante um mês, a partir de terça-feira (5), em um museu de Baden-Baden, na Alemanha.

O artista de rua causou sensação em 5 de outubro, quando fez com que uma obra sua ficasse parcialmente triturada instantes depois de ter sido vendida em um leilão na casa Sotheby's de Londres por 1,042 milhão de libras (1,2 milhão de euros).

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A obra, tal como está depois de sua parcial destruição, será apresentada pela primeira vez ao público de maneira gratuita até 3 de março no Museu Frieder Burda, em Baden-Baden, sudoeste da Alemanha.

"Esperamos que desperte grande interesse, em particular entre os jovens", indicou o diretor, Henning Schaper, em comunicado. Para Schaper, a exposição de "Love is in the bin" deve participar de um "democratização consequente da arte".

A obra saiu para leilão em Londres. Seu autor colocou um mecanismo na espessa moldura dourada que permitia rasgar a obra "Girl with Balloon", uma reprodução em acrílico e aerossol de uma de suas pinturas mais conhecidas, de 2006.

"Em segundos a obra se tornou uma das mais famosas do mundo, e isso em um mundo submerso pelas imagens", destaca o Museu Burda.

Segundo Banksy - cuja identidade segue sendo um mistério - a casa de leilões não estava sabendo que a obra ia se autodestruir.

O artista, que depois rebatizou a obra como "Love is in the bin", reivindicou tê-la destruído para denunciar a "mercantilização".

A compradora, que segundo a Sotheby's é uma colecionadora europeia, disse ter se sentido "chocada no início". "Mas aos poucos me dei conta de que iria possuir um pedaço da história da arte", explicou em um comunicado, e decidiu conservá-la.

Contactada pelo Museu Burda, aceitou emprestá-la, seduzida pelo projeto do museu, que prevê acompanhar a apresentação da obra com um simpósio sobre Banksy.

Para o influente semanário alemão Die Zeit, a exposição de uma obra de Banksy em um museu prestigiado como o de Baden-Baden não era evidente.

"Nunca (...) a estrela da 'street art' (...) quis que expusessem as suas obras em um museu de longa trajetória", escreve o Die Zeit, acrescentando que "Banksy acaba onde não queria ir: ao museu da alta cultura".

Ninguém sabe quem é ele. Sua identidade e seu rosto continuam sendo desconhecidos, mas suas obras geram fascinação. Para descobrir o misterioso artista urbano britânico Banksy, Milão organizou uma exposição não autorizada com 80 obras do rebelde grafiteiro.

Organizada no Museu da Cultura (Mudec), a exposição tem um enfoque mais acadêmico, segundo o curador, Gianni Mercurio.

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Banksy não deu nenhuma autorização e, por isso, foi "muito difícil montá-la, foi como trabalhar com um fantasma", reconheceu o curador.

O famoso grafiteiro, cuja obra mistura denúncia política, ironia e poesia, nega desde o começo, nos anos 1990, a comercialização da arte, não expõe em galerias e costuma criticar a sua maneira os preços exorbitantes que as suas criações alcançam.

"Banksy deve muito de seu sucesso, ou melhor, de sua popularidade, ao fato de ser um artista anônimo, o que é uma contradição em si: a fama por meio do anonimato", comenta Mercurio.

Para o curador se trata de fazer com que o público entenda a arte de Banksy, seu trabalho como tal e deixar à parte o impacto que o artista tem nos meios de comunicação.

Com o título "A arte de Banksy, um protesto visual", a exposição parte de suas fontes de inspiração, como o Movimento de Maio de 1968 e analisa a rebelião, tema fetiche para o artista.

A arte de Banksy é tão satírica quanto comprometida e denuncia o consumismo, o imperialismo americano, a guerra.

"Banksy devolveu à arte urbana o componente rebelde e político que havia sido abandonado, esse é um grande mérito", explicou Mercurio.

No total, a exposição apresenta 80 trabalhos, entre eles capas de vinis e CDs desenhadas por Banksy para Blur ou Paris Hilton, trabalhos pouco conhecidos.

Um documentário de 20 minutos e um espaço multimídia também revelam os lugares do mundo onde Banksy trabalhou, de Nova York a Gaza, de Calais à Colômbia.

Várias obras do artista britânico Banksy foram leiloadas nesta quarta-feira (24) na casa de leilões Artcurial de Paris a preços razoáveis e, sobretudo, sem que nenhuma se autodestruísse, como aconteceu no início deste mês na Sotheby's, em Londres.

Embora compradores, jornalistas e curiosos tenham se apressado para ir a este leilão na sede da Artcurial, na Champs-Élysées, submetida a uma forte vigilância, os lances não dispararam.

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A melhor venda de Banksy da noite, de um total de 133 lotes, foi uma serigrafia intitulada "Stop and Search", que denuncia a vigilância policial, arrematada por 65.000 euros (74.000 dólares), com gastos incluídos (frente a uma estimativa de entre 30.000 e 35.000 euros).

Outra serigrafia, "Soup Can (Yellow/Emerald/Brown)", uma referência a Andy Warhol, foi vendida por 46.800 euros (53.300 dólares), diante dos 15.000 a 20.000 euros que estava estimada. E "Queen vic", que faz piada com a rainha Victoria e sua posição com relação à homossexualidade, alcançou os 11.700 euros (13.300 dólares), frente à estimativa de 3.500 a 4.000 euros.

Finalmente, "Love rat", uma estatueta de em polipropileno de um rato branco segurando um pincel, foi comprada por 1.700 euros (1.900 dólares).

Todas as compras ficaram distantes do pouco mais de um milhão de libras (1,042 milhão) desembolsados por uma compradora em 5 de outubro na casa de leilões Sotheby's, em Londres, por uma reprodução em acrílico e aerossol de uma das imagens mais conhecidas de Banksy, "Girl with Balloon".

Naquela ocasião, haviam acabado de bater o martelo, marcando o fim do leilão, quando a obra - arrematada por 1,2 milhão de euros (1,4 milhão de dólares) - começou a deslizar por uma trituradora de papel escondida na moldura e ficou parcialmente rasgada.

- Verificação de antecedentes -

Com essa lembrança em mente, a casa Artcurial disse que tomaria todas as medidas de segurança necessárias para o leilão desta quarta-feira.

"Estaremos particularmente atentos, implementamos um dispositivo de segurança, mas tentaremos mantê-lo o mais discreto e leve possível", disse à AFP Arnaud Oliveux, especialista em arte contemporânea responsável pela venda.

Além disso, a Artcurial investigou os antecedentes dos presentes, especialmente depois que se especulou que certamente o artista britânico teve ajuda de cúmplices presentes na sala para ativar o triturador, ou que o próprio Banksy ativou o dispositivo dentro da sala.

"Pedimos que se identifiquem, fizemos algumas perguntas", disse Oliveux.

Com a sua surpresa em Londres, Banksy, um artista de rua britânico cuja identidade é conhecida apenas por um grupo de amigos, teria conseguido aumentar o valor da peça parcialmente destruída para mais de dois milhões de euros, de acordo com Thierry Ehrmann, presidente da Artprice, especializada em cotações no mercado de arte.

No entanto, Banksy admitiu que as coisas saíram de acordo com os seus planos.

O artista publicou um vídeo no YouTube no qual explica que a obra deveria ter sido completamente destruída e que durante os testes o dispositivo funcionou perfeitamente, mas, quando o momento-chave chegou, apenas a metade inferior da pintura se desfez, pois o mecanismo ficou preso.

A compradora, uma colecionadora europeia cuja identidade não foi revelada, disse que ficou chocada quando o dispositivo começou a se mover.

"Mas aos poucos eu percebi que teria o meu pedaço da história da arte", disse, segundo um comunicado da Sotheby's.

Alex Branczik, diretor do departamento de arte contemporânea da Sotheby's na Europa, estimou que "Banksy não destruiu uma obra de arte durante um leilão, mas a criou".

Um quadro do misterioso artista britânico Banksy foi leiloado na sexta-feira à noite pela Sotheby's House em Londres por mais de um milhão de euros e logo depois se autodestruiu parcialmente.

O martelo acabara de ser batido para encerrar o leilão quando a obra, uma reprodução em tinta acrílica e spray de uma das imagens mais famosas de Banksy, "Girl with Baloon" - uma menina que deixa voar um balão vermelho - começou a deslizar por um triturador de papel escondido e foi parcialmente rasgada, de acordo com a casa de leilões.

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"Pode-se dizer que acabam de nos 'banksear'", reagiu Alex Branczik, gerente da casa de leilões, em comunicado.

Em vídeos publicados nas redes sociais, é possível ver a reação do público, entre a estupefação e o divertimento, imortalizando o momento com suas câmeras enquanto dois funcionários da casa de leilões se aproximavam para retirar o trabalho.

A peça havia sido comprada por 1.042 milhão de libras (1,2 milhão de euros, 1,4 milhão de dólares).

O próprio Banksy comentou sobre a peça no Instagram, onde postou uma foto do momento com a legenda "Se vai, se vai, se foi...".

"É certamente a primeira vez na história dos leilões em que uma obra de arte se autotritura automaticamente após o martelo", reagiu a casa de leilões.

Banksy, artista e grafiteiro de Bristol, no sudoeste da Inglaterra, é conhecido por sua arte urbana irônica e comprometida, embora sempre tenha mantido sua identidade sob estrito sigilo. Algumas de suas criações foram leiloadas por somas vertiginosas.

Uma obra atribuída a Banksy, a pintura de uma silhueta triste, apareceu nesta segunda-feira (25) em uma porta da casa de shows parisiense Bataclan, alvo de um atentado em 2015, somando-se a vários grafites que surgiram recentemente na capital francesa e que, ao que tudo indica, foram pintados pelo artista britânico.

A personagem foi pintada com tinta branca sobre uma porta preta, pela qual um grande número de espectadores do show da banda Eagles of Death Metal conseguiram fugir dos jihadistas em 13 de novembro de 2015, em um massacre que deixou 90 mortos.

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O artista britânico Banksy parece ter voltado a Paris há alguns dias: várias obras atribuídas a esta enigmática estrela da "street art" surgiram na capital francesa, entre elas a de uma menina desenhando padrões florais rosas sobre uma suástica que posteriormente foi vandalizada.

Este desenho foi visto pela primeira vez no norte da capital, perto de um antigo centro de acolhimento, em 20 de junho, Dia Mundial do Refugiado.

A presença em Paris do artista - que mantém em segredo sua identidade -, não foi confirmada oficialmente, mas seu estilo foi reconhecido por vários especialistas. No fim de 2015, Banksy deixou sua marca na França na entrada da "Selva" de Calais (noroeste), onde 4.500 imigrantes viviam em condições precárias.

O artista britânico Banksy foi obrigado nesta terça-feira a retirar uma oferta de desenho por cada voto contra os conservadores nas eleições de quinta-feira, depois da intervenção das autoridades.

Em seu site, o artista, cuja identidade é desconhecida, explica que a Comissão Eleitoral advertiu que sua oferta "invalidaria o resultado das eleições".

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"Lamento anunciar que esta promoção, mal-interpretada e legalmente duvidosa, foi cancelada", indicou Banksy.

O artista havia oferecido uma edição limitada de de um desenho de sua autoria aos eleitores de seis circunscrições da região de Bristol (sudoeste), sua cidade.

A oferta era de uma cópia de um de seus desenhos mais famosos, um grafite com o título "A menina do balão". no qual uma menina triste observa um balão em forma de coração que acaba de escapar de sua mão.

Na nova versão do desenho, o balão tem a bandeira britânica.

No Reino Unido é ilegal aceitar presentes ou dinheiro em troca do voto.

O mais recente grafite do artista anônimo de rua conhecido como Banksy, que apareceu no sábado em Londres criticando o tratamento dispensado aos imigrantes, foi coberto nesta segunda-feira.

O desenho se referia à situação dos milhares de imigrantes que aguardam o melhor momento para se dirigir ao Reino Unido a partir da cidade francesa de Calais.

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O desenho apareceu no sábado em frente à embaixada francesa e Londres e representa a menina Cosette do romance "Os Miseráveis", de Victor Hugo, coberta parcialmente com uma nuvem de gás lacrimogênio, com a bandeira francesa ao fundo.

O desenho trazia ao seu lado um código interativo que, quando era escaneado, remetia ao vídeo de um ataque policial ao campo de imigrantes de Calais no qual supostamente foram utilizadas balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo.

O desenho foi coberto nesta segunda-feira.

Os grafites de Banksy valem centenas de milhares de dólares e dois homens tentaram levar a obra na noite de domingo, informou a polícia.

Banksy, artista de rua mundialmente conhecido, viajou secretamente para a Faixa de Gaza para decorar com seus famosos grafites naïf e políticos as ruínas do enclave palestino devastado pela última guerra.

O artista, que ficou famoso com suas pinturas anônimas em espaços públicos, publicou em seu site um vídeo que mostra sua visita à Gaza, onde teria entrado por um túnel subterrâneo e clandestino.

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"Este ano, caberá a VOCÊ descobrir um novo destino" clama o vídeo, que ironiza ainda mais longe: "os habitantes se divertem tanto que nunca deixam" Gaza, em referência ao frástico bloqueio israelense ao território.

As pinturas e grafites constituem uma forte crítica à guerra de 2014, que destruiu ou danificou dezenas de milhares de habitações e matou quase 2.200 palestinos, em sua maioria civis. Do lado israelense, 73 pessoas morreram, quase todas soldados.

Entre as obras deixadas pelo grafiteiro, está uma torre de vigia que serve de carrossel para crianças, ou ainda um gatinho gigante pintado em uma parte de muro aos pés do qual há um emaranhado de hastes de metal.

O proprietário do local, um habitante de Beit Hanoun, no norte da Faixa de Gaza, comemorou "esta marca histórica que lembrará para sempre a dor da perda de minha casa".

Este artista britânico, cuja identidade continua incerta, começou a pintar nos muros de Londres, antes de se tornar sucesso internacional.

Um mural do britânico Banksy foi leiloado por mais de US$ 200 mil em Beverly Hills. O comprador pediu para permanecer anônimo. Com 2,7 por 2,4 metros, Flower Girl foi originalmente aplicado em estêncil ao lado de um posto de gasolina em Hollywood cinco anos atrás. A obra traz uma garotinha segurando um cesto de flores sob uma câmera de segurança. O trabalho foi vendido pelo antigo dono do posto de gasolina, que havia removido o mural após vender o imóvel e o aplicou em uma estrutura de alumínio.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Slave Labor (Bunting Boy), obra em spray do artista de rua Banksy, não será mais vendida no próximo sábado (2). A obra foi roubada de um muro em Londres e havia sido posta em leilão em Miami. Além desta, uma outra obra não idenficada de Bansky foi retirada do leilão. As peças estavam avaliadas entre US$ 500 mil e US$ 700 mil (R$ 984 mil e R$ 1,3 milhão, respectivamente).

O proprietário do Belas Artes Leilões Miami, Frederic Thut, informou que sua empresa tomou todas as medidas necessárias para se certificar sobre a propriedade das peças. Mas, após a polêmica, decidiu retirar as duas obras de Banksy do leilão. Ainda não se sabe como a obra foi retirada da parede próxima a loja de artigos populares na capital inglesa, a Poundland.

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O mural foi pintado em maio de 2012, em um muro de de Wood Green, no norte de Londres. O estabelecimento afirma desconhecer o autor da remoção. Em contrapartida, a casa de leilões não divulga como teve acesso à obra e quem a vendeu. A imagem de um menino debruçado sobre uma máquina de costura representa uma crítica à exploração do trabalho.

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