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A maioria republicana no Congresso dos Estados Unidos deu nesta segunda-feira (6) o pontapé inicial para a reforma do sistema de seguro de saúde e a revogação da reforma de Barack Obama, ao revelar um texto elaborado em acordo com o presidente Donald Trump.

"Nosso projeto de lei transfere o poder de Washignton para os americanos", declarou Kevin Brady, presidente de uma das comissões da Câmara de Representantes encarregada da reforma. "É hora de virar a página e de salvar nosso sistema de saúde desta lei desastrosa", disse Paul Ryan, presidente da Câmara.

O "Obamacare" foi votado em 2010 pela maioria democrata da época e permitiu a mais de 20 milhões de americanos ter acesso a um seguro saúde. Os republicanos, que controlam atualmente os poderes Executivo e Legislativo, se comprometeram há alguns anos revogar a reforma democrata, mas divergem sobre a forma de substituí-la.

O projeto revelado na segunda-feira, que será debatido nos próximos meses pelos legisladores, anula a obrigação universal de adquirir um seguro e reduz a intervenção do Estado.

O texto mantém, não obstante, dois dos pontos centrais do Obamacare: a possibilidade para as crianças de se inscreverem no seguro de seus pais até os 26 anos e a proibição de que as companhias de seguro discriminem os pacientes em função de seus antecedentes médicos.

Entretanto, um ponto do novo sistema deverá provocar manifestações por parte da ala conservadora do Partido Republicano: a instauração de um crédito fiscal de entre 2.000 e 14.000 dólares por ano para ajudar os cidadãos a pagar seu seguro.

O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama e sua mulher, Michelle, assinaram um acordo editorial de valor recorde com a Penguin Random House, que prevê um livro de cada um - de acordo com um comunicado divulgado nesta terça-feira (28).

Segundo o jornal Financial Times, a editora, que não falou em números, teria oferecido mais de US$ 60 milhões para garantir os direitos de ambas as obras. Se esse montante for confirmado, será um dos contratos mais lucrativos da história.

Em 2009, o autor americano de livros policiais James Patterson assinou um acordo que, segundo jornais e veículos especializados, chegava a US$ 150 milhões para uma série de 17 livros.

O antecessor de Barack Obama na Casa Branca, George W. Bush, recebeu cerca de US$ 10 milhões por suas memórias, segundo vários veículos. Antes dele, o ex-presidente Bill Clinton levou US$ 15 milhões por sua autobiografia "Minha vida".

Barack Obama já publicou dois livros: "A origem dos meus sonhos" ("Dreams From My Father", 1995) e "A audácia da esperança" ("The Audacity of Hope", 2006). Cada um vendeu mais de três milhões de exemplares, apenas nos Estados Unidos.

Mesmo antes da publicação de seu próximo livro, o sucesso de suas primeiras duas obras já transformaram-no, de longe, no personagem político americano com melhor desempenho eleitoral.

Já Michelle Obama publicou "American Grown", um livro sobre jardinagem e alimentação em 2012.

Eles passaram sete anos presos durante a Presidência de George W. Bush e outros oito sob o governo de Barack Obama. Em suas celas, na base naval de Guantánamo, cinco acusados pelos ataques de 11 de setembro de 2001 esperam, sem serem julgados.

Os cinco acusados - entre eles Khalid Sheikh Mohamed (JSM), considerado o mentor dos atentados - enfrentam a Justiça militar americana em Guantánamo (Cuba), nesta quarta-feira (25), para uma nova série de audiências no âmbito dos preparativos para o julgamento.

Essa odisseia legal desperta certo interesse após a chegada de Donald Trump ao poder. O republicano disse que não hesitaria em enviar presos para Guantánamo e que não via inconvenientes em que fossem julgados. Ninguém pode prever, porém, a data do julgamento desses acusados, no que se tornou um dos procedimentos mais complexos da história judicial americana.

"Estamos mais determinados do que nunca a apresentar essas pessoas à Justiça e vamos fazê-lo, qualquer que seja o tempo que leve", declarou o general Mark Martins, que dirige a equipe da Procuradoria, na véspera das audiências. O general avalia que o júri que decidirá o destino dos cinco homens pode começar a ser selecionado em pouco mais de um ano, em março de 2018.

A defesa dos acusados considera 2020 uma data mais realista. Os cinco estão detidos há 15 anos, foram acusados há nove e podem ser condenados à morte. O processo avança a passo de tartaruga, como mostra o programa de audiências da semana, que possivelmente será impugnado nesta quarta.

O juiz militar responsável, coronel James Pohl, deverá determinar se as audiências podem ser realizadas na ausência de Cheryl Bormann, a principal advogada do iemenita Walid bin Attash, que fraturou o braço e não pôde viajar a Guantánamo esta semana.

A acusação quer que Walid bin Attash renuncie excepcionalmente à presença de sua advogada para essa série de audiências, mas os defensores dos outros acusados temem que isso crie um precedente. Se o iemenita se negar, o depoimento de um octogenário que perdeu seu filho, sua nora e sua neta em um dos voos poderia ser adiado para uma nova sessão, atrasando ainda mais um processo já moribundo.

O processo judicial contra os acusados é ainda mais complicado se se levar em conta que os prisioneiros passaram por algumas prisões secretas da CIA, e alguns foram submetidos a "procedimentos de interrogatório exagerados". A expressão é um eufemismo para tortura.

Defesa enfurecida

É o caso de JSM, detido no Paquistão em 2003, submetido a várias sessões de simulação de afogamento e sessões de "reidratação retal" sem justificativa médica antes de ser transferido para Guantánamo em 2006.

Certos elementos da acusação, coletados pela CIA, continuam sob sigilo no informe do governo americano sobre a tortura. Os advogados de defesa estão furiosos por não terem acesso a esse relatório e a todos os elementos de acusação dos quais o governo dispõem. "Não sabemos o que não sabemos. Esse é o problema", resumiu Walter Ruiz, advogado do saudita Mustafah al-Hawsawi.

Ainda restam 41 detidos em Guantánamo, entre os quais os cinco acusados. O presidente Barack Obama não conseguiu fechar o campo de prisioneiros como prometeu e teve de se conformar com reduzir o número de ocupantes. Eram 242 quando chegou ao poder em 2009. Durante sua campanha, Donald Trump mostrou o desejo de voltar a encher o campo de prisioneiros com "caras maus".

Disse ainda que vai restabelecer a tortura, fazendo mais "simulações de afogamento", embora desde então pareça ter mudado de opinião, sob a influência de seu secretário de Defesa, general da reserva James Mattis, conhecido como "Mad Dog" (Cachorro Louco).

Além de JSM, Mustafah al-Hawsawi e Walid bin Attash, os acusados do 11 de Setembro são o iemenita Ramzi ben al-Chaiba e o sobrinho de JSM, Ammar al-Baluchi, também conhecido como Ali Abd al-Aziz Ali, de origem paquistanesa como seu tio.

O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama fez a última publicação na conta oficial @POTUS afirmando que não irá parar. “Foi a honra da minha vida servir a vocês. Fizeram de mim um melhor dirigente e homem. Não vou parar. Estarei aqui mesmo com vocês como cidadão, encorajado pelas vozes da verdade, da justiça, do humor e do amor”. 

O 44° presidente dos Estados Unidos anunciou a criação da Fundação Obama. Na página da fundação (Obama.org), em um vídeo ao lado de sua esposa, Michelle, ele declara: “Peço-lhes que acreditem não na minha capacidade de gerar a mudança e, sim, na de vocês”.

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Em seu primeiro discurso como ex-presidente, Obama ressaltou que “esse não é um ponto final e, sim, uma vírgula”. Ressaltou que ofereceu oportunidades para as pessoas das comunidades e ainda declarou que “não podia estar mais orgulhoso”. 

“Esse é o privilégio da minha vida. A gente olha para o futuro querendo continuar. Sim, nós podemos e fizemos”, concluiu.

No último dia 10 de janeiro, em Chicago, no seu pronunciamento de despedida, o ex-presidente também usou a frase que ficou marcada. “O mundo testemunhará uma marca distintiva de nossa democracia: a transferência pacífica do poder de um presidente livremente eleito para o próximo. Sim, nós podemos. Sim, nós fizemos”, disse na ocasião.

 

Donald Trump, o candidato do Partido Republicano que ganhou uma das eleições mais surpreendentes da história norte-americana, será a partir desta sexta-feira (20) o 45º presidente dos Estados Unidos. Quase 1 milhão de pessoas são esperadas para assistir à cerimônia no Capitólio, sede do Congresso americano. O juramento de posse ocorrerá às 12h em Washington, 15h em Brasília. Em seguida, Trump fará seu primeiro pronunciamento como presidente.

O custo total das solenidades de posse está estimado em US$ 200 milhões, dos quais US$ 110 milhões serão cobertos pelo contribuinte americano e US$ 90 milhões por doadores privados. O centro de Washington está protegido com grades para prevenir protestos. A segurança está reforçada pela presença de 30 mil agentes. Mesmo assim, protestos são esperados nesta sexta-feira. Neste sábado (21), uma marcha das mulheres está prevista para ocorrer no centro da capital norte-americana em protesto contra Donald Trump.

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Agora de manhã, Donald Trump e Melania serão recepcionados com um chá na Casa Branca, oferecido pelo casal Barack Obama e Michelle. Este será o último compromisso de Obama como presidente. Cinquenta e quatro parlamentares do Partido Democrata anunciaram que não vão à posse em protesto contra Trump.

Programação da posse:

8h30 (11h30 em Brasília) - Trump, integrantes de seu gabinete, parentes e  amigos assistem a um culto na igreja episcopal de St. John's, conhecida como "a igreja dos presidentes" porque todos os chefes de governo, desde James Madison, assistiram a serviços religiosos no local.

9h30 (12h30 em Brasília) - Trump e a esposa comparecem a um chá oferecido pelo casal Barack Obama na Casa Branca.

10h (13h em Brasília) - O presidente Obama e o vice-presidente Joe Biden acompanham seus sucessores ao Capitólio para a posse.

11h (14h em Brasília) - Começa o ritual da posse.

12h (15h em Brasília) - Mike Pence presta juramento como vice-presidente. Em seguida, será a vez de Donald Trump fazer o juramento. Logo depois, Trump faz seu primeiro pronunciamento à nação.

13h (16h em Brasília)  - Trump, Pence e suas esposas participam de almoço do Comitê de Posse do Congresso, no Capitólio.

14h30 (17h30 em Brasília) - Trump e Pence fazem revista da tropa militar na frente leste do Capitólio e, em seguida, desfilam pela Avenida Pensilvânia até a Casa Branca.

15h (18h em Brasília) - Trump e Pence participam do desfile inaugural de stands fora da Casa Branca. Depois, eles se dirigem à  Casa Branca, onde passam a assinar os primeiros expedientes de governo.

19h (22h em Brasília) - Trump, Pence e suas esposas participam de dois bailes no Centro de Convenções de Washington. Haveria também um baile militar, mas foi cancelado.

Escrever um livro, trabalhar com jovens oriundos de minorias, ajudar a reconstruir um Partido Democrata em farrapos: Barack Obama, que deixa na sexta-feira a Casa Branca, onde viveu e trabalhou por oito anos, prometeu ser um cidadão ativo.

Aos 55 anos, um ano mais novo do que Bill Clinton ao final da sua presidência, armado com uma forte taxa de aprovação, ele diz que quer se envolver em novos projetos e evitar a todo o custo ser "o velho tipo que fica no bar gabando-se de suas glórias passadas".

Ele anunciou que não participará na política diretamente. E disse que não iria comentar, exceto sobre questões relativas "aos fundamentos da democracia", as iniciativas de seu sucessor Donald Trump que ele, durante a campanha, denunciou com virulência.

Em curto prazo, a partir da tomada de posse do seu sucessor na sexta-feira, ele partirá de férias em Palm Springs (Califórnia) com sua esposa, Michelle, e suas duas filhas adolescentes. E depois? "Eu preciso ficar quieto por um tempo. Não só politicamente, mas também em mim mesmo. Tenho de digerir tudo o que aconteceu", explicou há poucos dias em uma entrevista na CNN com seu ex-conselheiro David Axelrod.

Os ex-presidentes raramente permanecem na capital dos Estados Unidos depois de ter trabalhado e vivido em um dos mais antigos edifícios públicos. Jimmy Carter retornou à Geórgia, Ronald Reagan para a Califórnia. Bill Clinton aptou por Nova York, onde criou sua Fundação e onde sua esposa Hillary lançou sua carreira política como senadora.

Barack Obama, que nunca expressou verdadeiro entusiasmo por esta cidade, alugou uma casa onde viverá até que sua filha mais nova, Sasha, conclua o ensino médio.

Em médio prazo, o primeiro presidente negro dos Estados Unidos evocou a sua vontade de trabalhar com os jovens oriundos de minorias em bairros pobres, onde o abandono escolar, o desemprego e a taxa de prisão são claramente mais elevados que em outras partes, "em razão das desigualdades de oportunidades".

Suprema Corte, 'muito monástica'

A surpreendente derrota de Hillary Clinton e a vitória de Donald Trump, que ele admite não ter visto se aproximar, também mudou a situação. E o presidente democrata deixou claro a sua intenção de participar na reconstrução do seu partido.

"Eu quero fazer tudo o possível para melhorar e ajudar a próxima geração, não só a nível político mas também o engajamento cívico. Tenho contatos e acredito que a credibilidade de fazê-lo de uma forma original".

E Barack Obama tem a intenção de pesar a balança para que seu partido vá mais longe, estando presente nos redutos democratas que são as grandes cidades, mas também em áreas "onde as pessoas se sentem ignoradas". Vários ex-inquilinos da Casa Branca conseguiram deixar marcas de sua vida pós-presidência.

Derrotado em 1829 após um mandato, John Quincy Adams foi eleito para o Congresso, onde atuou até o fim de sua vida. Agraciado por uma excelente habilidade oratória, ele impressionou as pessoas ao combater incansavelmente a escravidão.

William Howard Taft (1909-1913) entrou para a Suprema Corte. O ex-presidente da prestigiada "Harvard Law Review" e apaixonado por direito, Barack Obama já disse que não estava interessado: "Muito monástica para mim", decretou.

A exemplo de seus dois antecessores democratas ainda vivos - Jimmy Carter e Bill Clinton - que criaram fundações respeitados para além das fronteiras dos Estados Unidos, este poderia ser um marco. Barack Obama deve se apoiar em seu centro presidencial que será construído em Chicago, para desenvolver muitas das suas iniciativas.

Rumores recorrentes apontam o desejo de dar aulas na Universidade de Columbia (Nova York), onde estudou no início dos anos 80. "O contato com os estudantes me faz falta", ele confidenciou à revista New Yorker no outono de 2014.

Exercício ritual e extremamente lucrativo para os "ex" - a imprensa americana evoca um contrato superior a US$ 20 milhões - Barack Obama, autor de dois livros de sucesso ("Dreams from my father" e "The Audacity of Hope") também tem planos de escrever suas memórias.

Para isso, poderá se apoiar no diário que ele escreve desde que era estudante e que também manteve durante seus dois mandatos na Casa Branca, mas "não com o rigor" que ele desejava: "Eu simplesmente não tinha tempo."

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, está convocando americanos a "se envolver com trabalhos de cidadania", independente do partido. Em seu último pronunciamento para rádio e internet na presidência dos EUA, Obama disse que o sucesso do país depende da participação de todos - não apenas durante a eleição, mas durante toda a vida.

Obama afirmou que todos têm o título de 'cidadão', apesar das inúmeras diferenças entre si. Ele ainda apontou que está ansioso para voltar a ser 'cidadão' após oito anos como presidente.

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Ser presidente dos EUA foi a honra de sua vida, disse Obama. Ele afirmou que aprendeu, dia após dia, com as conversas que teve com pessoas comuns, e que esta oportunidade ajudou a torná-lo um homem e um presidente melhor. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta sexta-feira, 13, a suspensão de algumas sanções econômicas contra o Sudão, por considerar que Cartum está fazendo avanços nos últimos seis meses.

Em mensagem eletrônica dirigida ao Congresso e divulgada pela Casa Branca, Obama destacou em particular a redução das atividades militares que culminaram em um compromisso de manter o fim das hostilidades feito pelo no país. O presidente americano também mencionou a cooperação de Cartum com Washington para responder aos conflitos regionais e à ameaça de terrorismo.

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A decisão começara a ter efeito dentro de seis meses, um prazo que pretende estimular o governo do Sudão a manter seus esforços, informou o Executivo americano.

Durante o evento de despedida no centro de convenções dem Chicago, Barack Obama fez um longo discurso, nesta terça-feira (10). Um dos pontos altos do monólogo foi a homanagem à sua mulher, ex-primeira dama, Michelle Obama. Vídeo tem sido amplamente compartilhado nas redes sociais.

"Michelle LeVaughn Robinson, filha do Sul, nos últimos 25 anos não foi apenas minha mulher, mãe das minhas filhas. Foi minha melhor amiga. Assumiu um posto que não pediu e o exerceu com graça, coragem, estilo e bom humor", disse o democrata. Em meio às ovações das mais de 20 mil pessoas presentes ao evento, Barack Obama se emocionou e enxugou as lágrimas com um lenço. 

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Ao lado da filha Malia, também muito emocionada, Michelle Obama agradecia com o olhar as palavras e o entusiamo da plateia. "Uma nova geração ergue a cabeça porque tem você como modelo. Você me deixou orgulhoso, deixou o país orgulhoso", afirmou Obama. 

O ex-presidente também agradeceu e rasgou elogios às filhas. "Malia e Sasha, sob as circunstâncias mais estranhas, vocês se tornaram duas maravilhosas jovens. Inteligentes e lindas, mas mais importante, gentis, cheias de ideias e de paixão. De tudo o que eu fiz na vida, o que mais me orgulha é ser o pai de vocês".

Barack Obama já tem oferta de emprego garantida após deixar a presidência dos EUA. A empresa sueca de streaming Spotify está ofertando uma vaga que exige pré-requisitos bastante específicos. O candidato ao cargo deve ter pelo menos oito anos de experiência governando uma nação com alta autoestima.

Daniel Ek, líder mundial do serviço de streaming, anunciou que tem uma vaga aberta para o cargo de presidente de playlists e disse que busca um candidato com excelente ética de trabalho, uma atitude amigável e acolhedora.

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Para não restar dúvidas sobre quem é o candidato ideal para o trabalho, outro pré-requisito para a vaga inclui experiência na programação de listas de reprodução a nível federal. O presidente da empresa sueca anunciou a oferta de emprego, depois de Obama ter mencionado a possibilidade de uma vaga no Spotify.

"Ainda estou esperando meu emprego no Spotify. Porque sei que todos vocês gostaram da minha lista de reprodução", disse Obama, antes de a vaga ser anunciada. O presidente dos EUA já divulgou duas listas criadas no Spotify para ouvir nas férias, revelando seu gosto pelo soul clássico e pelo jazz.

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Faltando dez dias para deixar a Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, encerrou seu discurso de despedida na noite dessa terça (10) em Chicago com a clássica frase que marcou sua primeira campanha eleitoral: "Sim, nós podemos". O dirigente ainda complementou com a frase "sim, nós fizemos" para falar dos avanços que ocorreram na maior economia dos mundo nos últimos 8 anos. "Em dez dias, o mundo testemunhará uma marca distintiva de nossa democracia: a transferência pacífica do poder de um presidente livremente eleito para o próximo", afirmou Obama, referindo-se a Donald Trump, que toma posse no próximo dia 20.

Ao fazer um balanço de seu governo, Obama disse que conseguiu reverter a recessão gerada pela crise mundial de 2008, recuperar a indústria automobilística dos EUA, abrir um novo capítulo no relacionamento de Washington com Cuba e encerrar o programa nuclear do Irã sem disparar um tiro.

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Ao mesmo tempo, Obama reconheceu que o progresso nos EUA tem sido desigual. "O trabalho da democracia sempre foi duro, contencioso e às vezes sangrento. Para cada dois passos para frente, muitas vezes parece que damos um passo para trás", disse. Obama completou dizendo que os EUA continuam sendo a nação mais rica, poderosa e respeitada do mundo.

O presidente ressaltou na parte final do discurso que deixa a Casa Branca ainda mais otimista com as perspectivas para os EUA do que quando ganhou nas urnas. O democrata ressaltou ainda o papel dos imigrantes na história do país, mais uma alfinetada em Donald Trump, que planeja deportar milhões de imigrantes ilegais. "A América não foi enfraquecida pela presença desses recém-chegados. Eles abraçaram o credo desta nação, e ela foi fortalecida", disse Obama ao comentar a entrada de imigrantes no país.

Democracia ameaçada - Obama afirmou que deixa o comando do país mais otimista com o futuro do que quando chegou à Casa Branca, mas destacou em sua fala de quase uma hora que a democracia norte-americana sofre ameaças e não vai funcionar sem que todos tenham oportunidades econômicas.

Obama disse que houve momentos na história dos EUA em que forças - como o terrorismo, aumento da desigualdade e mudanças demográficas - ameaçaram a segurança, a solidariedade e a prosperidade do país, mas estas mesmas forças ameaçam também a democracia. Ele mencionou no discurso três ameaças à democracia.

De acordo com o presidente, se não forem criadas oportunidades para todas as pessoas no país, a divisão e a insatisfação só vão ficar mais nítidas nos próximos anos, ameaçando a democracia. Obama ressaltou ainda uma segunda ameaça, que é a questão racial, mas ponderou que a divisão de raças nos EUA está melhor agora do que há alguns anos.

"Se cada questão econômica for enquadrada como uma luta entre uma classe média branca e trabalhadora e uma minoria não merecedora, os trabalhadores de todas as nuances vão ficar lutando por sucatas, enquanto os ricos se retiram para seus locais privados", disse Obama.

Além disso, Obama apontou que a renda em 2016 nos EUA cresceu para todas as raças e faixas etárias, homens e mulheres. "Então, se vamos ser sérios sobre a questão racial, precisamos manter leis contra a discriminação - na contratação, na habitação, na educação e no sistema de justiça criminal."

O presidente ressaltou, contudo, que só leis não serão suficientes para resolver a questão racial. "Os corações devem mudar. Não será uma mudança da noite para o dia. Atitudes sociais algumas vezes levam gerações para mudar."

Obama mencionou ainda uma terceira ameaça à democracia, que é quando um grupo de pessoas similares se junta em uma bolha, seja uma comunidade, uma igreja, uma rede social ou um colégio, e esse grupo concentra pessoas semelhantes e com a mesma visão política. Uma pessoa nunca questiona as hipóteses da outra. "E cada vez mais, ficamos tão seguros em nossas bolhas que aceitamos apenas informações, verdadeiras ou não, que se encaixam em nossas opiniões, ao invés de basear nossas opiniões nas evidências que estão lá fora." A política, disse Obama, é uma batalha de ideias. (Altamiro Silva Junior, correspondente - altamiro.junior@estadao.com)

A apenas dez dias do final de seu mandado, o presidente Barack Obama faz nesta terça-feira (10) o seu discurso de despedida, com um balanço de seus oito anos na Casa Branca. O pronunciamento, que será transmitido em rede nacional de televisão, está marcado para começar às 21h (meia-noite de Brasília) em Chicago, Illinois, mesma cidade onde ele fez o seu discurso de vitória em novembro de 2008.

Ao comentar por e-mail sobre o discurso que fará hoje, no Centro de Convenções McCormick Place, o maior dos Estados Unidos, Obama disse que desde 2009, quando assumiu a Presidência, “enfrentamos nossa parcela justa de desafios, e passamos por eles mais fortes. E nunca deixamos de lado uma crença que nos guiou desde o início - nossa convicção de que, juntos, podíamos mudar este país para melhor".

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Desde a época de George Washington, em 1796, os presidentes norte-americanos têm por tradição fazer um último discurso antes de deixar o cargo. Com isso, os presidentes têm a oportunidade de refletir sobre seus anos na Casa Branca e falar para os seus eleitores sobre as conquistas realizadas e também explicar o que não foi possível fazer.

Oito anos atrás, o ex-presidente George W. Bush pronunciou seu discurso de despedida na Universidade da Virgínia, quando defendeu a Guerra do Iraque e outras decisões controversas que tomou durante o período em que esteve no cargo. "Você pode não concordar com algumas decisões difíceis que eu tomei. Mas espero que possa concordar que eu estava disposto a tomar decisões difíceis", disse.

O discurso de Obama ocorrerá um dia antes da primeira entrevista oficial à imprensa a ser dada pelo presidente eleito Donald Trump. Existe uma grande expectativa sobre essa entrevista, na qual Trump deve falar aos jornalistas sobre como pretende separar o mandato presidencial de seus negócios particulares, assunto que vem sendo constantemente questionado pela imprensa americana.

Quase 500 crianças e mulheres que entraram clandestinamente nos Estados Unidos foram libertados de dois centros de detenção do Texas, sul dos Estados Unidos, após a justiça considerar ilegal a retenção de menores, anunciou nesta terça-feira uma organização de defesa de imigrantes.

Exatamente 470 pessoas estavam retidas nos dois centros de detenção privados, segundo o departamento americano de Imigração, que confirmou sua libertação.

Os imigrantes irregulares que buscam asilo nos Estados Unidos normalmente são liberados destes centros após a análise de seus casos, mas o volume de pessoas soltas neste final de semana é incomum, segundo a Refugee and Immigrant Center for Education and Legal Services (RAICES, por sua sigla em inglês).

"Sabemos, em comparação com a média de pessoas que liberam normalmente, que as liberações deste final de semana não são nada normais", explicou Amy Fischer, responsável da RAICES, destacando que saíram quatro vezes mais pessoas. "Estão em processo de expulsá-los, colocando-os em aviões ou ônibus", lamentou Fischer.

O episódio ocorre após a decisão, na sexta-feira, do juiz Karin Crump, do condado texano de Travis, segundo a qual estes centros não podem ser considerados locais propícios para crianças. O departamento de Imigração disse em um comunicado que as liberações estavam "programadas como parte das operações normais e não atendem à decisão do tribunal".

O governo do presidente Barack Obama adotou em 2014 a retenção de crianças com suas mães em situação ilegal em centros de detenção durante o período de análise da solicitação de asilo. Neste ano ocorreu um pico na chegada aos Estados Unidos de menores refugiados, a maioria escapando da violência na América Central.

Segundo Fischer, ao menos um quarto dos retidos não foram ouvidos para averiguar seus temores de perseguição ou tortura nos países de origem, requisito para se conceder asilo.

O presidente americano, Barack Obama, já havia afirmado, mas, diante de rumores insistentes, voltou a deixar claro: sua mulher, Michelle, nunca será candidata à Casa Branca.

Desde a surpreendente vitória de Donald Trump em 8 de novembro sobre Hillary Clinton, as redes sociais registram vários apelos por uma candidatura da atual primeira-dama pelo Partido Democrata em 2020.

"Michelle nunca será candidata", afirmou Barack Obama em uma entrevista à revista Rolling Stone, publicada na terça-feira mas que foi concedida em 9 de novembro.

"É a pessoa mais talentosa que eu conheço. Você pode ver a incrível ressonância que ela tem com o povo americano. Mas eu brinco que ela é muito sensata para querer entrar na política", disse.

A segurança e o estilo da primeira-dama agradam, seus discursos, em particular as denúncias ao machismo de Donald Trump, marcaram os Estados Unidos. Mas Michelle Obama, que tem um nível de popularidade inabalável, nunca escondeu sua aversão à política institucional.

Questionada diversas vezes nos últimos anos sobre suas ambições, ela não se cansou de repetir que não seguiria os passos de Hillary Clinton, que foi candidata à presidência, cargo ocupado por seu marido Bill Clinton por oito anos (1993-2001).

Michelle Obama terá 53 anos quando deixar a Casa Branca em 20 de janeiro de 2017. Barack Obama terá 55.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou nesta sexta-feira (18) partes do Ártico como zonas proibidas para a exploração de petróleo durante os próximos cinco anos, aplicando um duro golpe nos esforços do Partido Republicano de ampliar a extração de combustível fóssil.

A decisão significa que até 2022 não poderão ser consideradas concessões para explorar gás, nem petróleo, no mar de Chukchi, ou no mar de Beaufort.

"Considerando que o Ártico tem um meio ambiente único e desafiante e o declínio do interesse industrial na área, o caminho correto é renunciar às concessões do Ártico", justificou a secretária americana do Interior e dos Recursos Naturais, Sally Jewell, em um comunicado.

O governo dos Estados Unidos fez um anúncio similar em março, quando removeu o Oceano Atlântico por cinco anos do roteiro.

Grupos ambientalistas saudaram hoje a decisão, considerando-a histórica, em um momento-chave, já que o presidente recém-eleito dos EUA, Donald Trump, prometeu estender as perfurações para petróleo e revitalizar a indústria americana do carvão.

"A notícia de hoje não poderia chegar em melhor momento", celebrou o Club Sierra, acrescentando que "o presidente Obama protegeu os Oceanos Ártico e Atlântico do petróleo".

A decisão protegerá as rotas de migrações da vida selvagem, áreas cruciais de alimentação, o hábitat do fundo marinho e o grande ecossistema marinho do Ártico, disse a ONG Pew Charitable Trusts.

Os Estados Unidos planejam oferecer potencialmente 11 concessões: dez no Golfo do México e uma na costa do Alasca, na área da Enseada de Cook.

Às vésperas das reuniões da cúpula deste ano da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec, na sigla em inglês), centenas de trabalhadores peruanos foram às ruas de Lima - onde será realizado o encontro - para protestar contra os líderes mundiais. O principal alvo foi o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. 

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Funcionários públicos reclamam o pagamento de salários atrasados, segundo informações do The New York Times. Além desses, pescadores foram proibidos de exercer suas funções em alguns locais e também se manifestam contra o Estado. 

Para aproveitar a atenção mundial voltada ao país, os trabalhadores incitaram protestos não só na capital Lima, mas também nos arredores de Machu Picchu e outras cidades. Para o jornal norte-americano, alguns trabalhadores dizem que muitas famílias não têm o que comer esta noite, devido às medidas do governo. 

Em Comas, ao norte de Lima, profissionais de maternidades cobravam melhores remunerações. Na própria capital, na última quarta-feira, um tiroteio em um shopping deixou quatro mortos e dezenas de feridos. Segundo as autoridades, os disparos foram "acidentais". 

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez novas críticas ao candidato à presidência pelo Partido Republicano, Donald Trump, em uma conferência durante a visita do primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, ao país. Obama reprovou a tentativa de aproximação entre Trump e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e disse para o candidato republicano "parar de choramingar" e voltar sua campanha aos eleitores.

Segundo o presidente norte-americano, as declarações de Trump para o presidente russo são "sem precedentes na política dos EUA". Em uma entrevista a uma rádio ontem, Trump afirmou que, se eleito, poderia se sentar com Putin antes mesmo de ser empossado. O empresário ainda criticou a candidata democrata, Hillary Clinton, por "falar duro demais" sobre a Rússia, afirmando que Obama e outros líderes insultam Putin constantemente.

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Obama ainda afirmou que, ao contrário do que Trump diz, não há nenhuma fraude generalizada nas eleições norte-americanas. O bilionário disse acreditar que os resultados estão sendo "fraudados" em muitas seções eleitorais em seu Twitter.

Estado Islâmico

O presidente dos EUA também comentou sobre a operação militar na cidade de Mossul, no Iraque, que foi tomada pelo Estado Islâmico. Para Obama, caso a operação dê certo e consiga tirar o grupo terrorista da segunda maior cidade iraquiana, "será mais um passo em direção à destruição final do Estado Islâmico". Fontes: Associated Press e Dow Jones Newswires.

O próximo capítulo da história dos Estados Unidos na exploração espacial terá foco no envio de uma missão tripulada ao planeta Marte na década de 2030. Esse objetivo, estabelecido por Barack Obama, em 2010, foi reiterado em um artigo publicado ontem pelo presidente americano no site da emissora CNN.

"Estabelecemos um objetivo claro, vital para o próximo capítulo da história americana no espaço: enviar humanos a Marte na década de 2030 e trazê-los de volta à Terra com segurança, com o objetivo final de um dia lá permanecer por um tempo maior", escreveu.

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Segundo Obama, chegar a Marte exigirá cooperação contínua entre inovadores do governo e do setor privado. "Já estamos nesse caminho. Nos próximos dois anos, empresas privadas enviarão astronautas pela primeira vez à Estação Espacial Internacional", disse o presidente.

No artigo, Obama lembrou que uma de suas primeiras ações como presidente consistiu em prometer que colocaria "a ciência de volta a seu lugar de direito" e, já nos primeiros meses de governo, sua gestão fez o maior investimento em pesquisa básica da história do país, para revigorar o programa espacial, a fim de "explorar mais o Sistema Solar e olhar o Universo mais profundamente que nunca". "Revitalizamos a inovação tecnológica na Nasa, expandimos a ação na Estação Espacial Internacional e ajudamos empresas americanas a criar empregos no setor privado, capitalizando o potencial inexplorado da indústria espacial."

Ao destacar que o programa espacial está custando cada vez menos para os contribuintes americanos, graças a parcerias privadas, Obama enumerou diversas conquistas científicas feitas no último ano - incluindo a descoberta de água corrente em Marte e gelo em uma lua de Júpiter. 

A descrição feita de Chicago pelo candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, não caiu muito bem para os vereadores locais, que agora querem retirar uma placa na cidade com o nome do magnata.

Os representantes da cidade querem mudar o nome da Trump Plaza, situada à frente do arranha-céus do milionário, no antigo reduto eleitoral do presidente Barack Obama.

No primeiro debate presidencial, Trump falou dos milhares de tiros registrados em Chicago - a terceira maior cidade dos EUA - antes de perguntar: "Onde é isso? É um país em guerra? O que estamos fazendo?".

Desde o início do ano, 3.324 pessoas foram vítimas de disparos na cidade, e 568 foram assassinadas, de acordo com balanço feito pelo jornal Chicago Tribune.

Chicago também é uma cidade (bem) conhecida por sua arquitetura, pela grande beleza da reformada margem do lago Michigan e por sua vibrante vida cultural e intelectual.

Daí que a comparação com uma zona de guerra não foi bem digerida.

"Sua decisão de nos meter em sua campanha (...) e pintar uma caricatura muito distorcida de Chicago foi um erro", disse Brendan Reilly, membro do Conselho Municipal e promotor do plano para rebatizar o espaço público.

"Voltaremos a pôr a placa (com o nome da praça) quando ele divulgar sua declaração de impostos", alfinetou o prefeito de Chicago, o democrata Rahm Emanuel, referindo-se à insistente recusa de Trump de tornar esse documento público.

Ainda falta, porém, pelo menos um mês para que a Câmara local vote sobre a retirada da placa da "Trump Plaza" e pode ser que, até lá, a eleição presidencial em 8 de novembro já tenha ocorrido.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sugeriu que a escolha das sedes dos Jogos Olímpicos são alvo de manipulação, criando mal-estar no Comitê Olímpico Internacional (COI). Em uma entrevista publicada nesta semana na New York Magazine, ele não deixou dúvidas sobre o que pensa do COI e mesmo da Fifa. Seu ataque visa especificamente a escolha da sede da Olimpíada de 2016, que acabou ficando com o Rio de Janeiro.

Obama foi um dos promotores da candidatura de Chicago, seu berço político e a cidade de sua mulher, Michelle. Em 2009, o COI escolheria quem ficaria com o direito de sediar os Jogos de 2016 e uma reunião em Copenhague levou ao pequeno país europeu o rei da Espanha, Juan Carlos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Barack Obama, cada um servindo de cabo eleitoral para as cidades dos seus países.

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Segundo Obama, um "comitê muito eficiente foi para Copenhague para fazer sua apresentação". "Michelle tinha ido com eles e eu recebi uma chamada, acho que antes das coisas terem terminado, indicando que todos pensavam que se eu fosse lá, teríamos uma boa chance de conseguir e que valeria a pena essencialmente fazer um dia de viagem até la", contou o presidente. "Assim, decidimos viajar", completou.

"Subsequentemente, acho que fomos informados de que as decisões do COI são similares às da Fifa: um pouco arranjadas", disse Obama. "Não passamos da primeira fase, apesar de que, por todos os critérios objetivos, a candidatura americana era a melhor", afirmou.

Obama contou que, já no voo de volta para Washington, sua delegação sabia que Chicago não tinha vencido a eleição que definiu o Rio como sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

Suas declarações não foram bem recebidas no COI que, em 2017, vai escolher a sede dos Jogos de 2024. Três cidades estão no páreo: Los Angeles, Paris e Budapeste. Mas, longe das câmeras, os delegados do COI não disfarçam a empolgação com a possibilidade de o evento voltar à capital francesa, depois de cem anos desde a última edição.

INVESTIGAÇÃO - Mas os comentários de Obama também relançam a polêmica sobre como o COI escolhe suas sedes. O Ministério Público Financeiro da França investiga desde o ano passado se o ex-presidente da Associação Internacional das Federações de Atletismo Lamine Diack recebeu propina em um esquema de mobilização de votos para a escolha das cidades-sede dos Jogos Olímpicos de 2016 e 2020.

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