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O ator Leonardo DiCaprio comparecerá nesta segunda-feira (3) à Casa Branca para debater a questão do clima com o presidente Barack Obama, antes da exibição de seu novo documentário sobre os efeitos devastadores do aquecimento global.

DiCaprio, vencedor do Oscar de melhor ator por "O Regresso", participará em um debate con a cientista Katharine Hayhoe e com o presidente Obama, para fez da luta contra a mudança climática uma das prioridades em seus dois mandatos à frente dos Estados Unidos.

O encontro acontecerá como parte de um festival organizado nos jardins da Casa Branca seguindo o modelo do South by Southwest, que é organizado todos os anos em Austin (Texas) e que mistura novas tecnologias, cinema e música.

Quase 10 anos depois de seu primeiro documentário sobre o desafio do clima, "The 11th hour" ("A Última Hora"), o ator retorna com o filme "Before the Flood", no qual Barack Obama e o papa Francisco fazem uma rápida aparição.

"Sejam corajosos", afirmou DiCaprio em dezembro do ano passado em Paris, durante a conferência COP21 sobre o clima. "Somos capazes de resolver os maiores desafios quando encontramos a vontade de trabalhar juntos", disse.

Em março, Obama se tornou o primeiro presidente dos Estados Unidos a participar no festival South by Southwest. Ele anunciou que a Casa Branca organizaria sua própria versão do evento, chamada de South By South Lawn, para celebrar a criatividade e o espírito de inovação.

Milhares de pessoas se reuniram em frente ao Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americanas, neste sábado (24), para ouvir o primeiro presidente negro dos Estados Unidos, o democrata Barack Obama, discursar na inauguração dessa instituição.

Obama cortou a fita e inaugurou esse museu de 37.000 m², revestido em bronze, acompanhado da família de Ruth Odom Bonner, uma idosa de 99 anos, filha de um escravo nascido no Mississippi. Com a ajuda do filho, do neto, da bisneta, do presidente Obama e da primeira-dama Michelle, dona Ruth fez soar o sino, declarando inaugurado o museu.

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"Isso significa muito para mim", disse a jovem Heather Lawson, de 30, sem conseguir conter a emoção. "Simboliza a escravidão e a servidão que nosso povo teve de sofrer por tantos anos. (...) Era importante estar aqui para me sentir parte da história", acrescentou.

"Temos um longo caminho a percorrer", disse ela à AFP, ao explicar que as tensões raciais pelas quais a sociedade americana atravessa não vão desaparecer da noite para o dia.

"O fato de que, em uma época todos nós estávamos acorrentados, escravizados, éramos vendidos e, agora, estamos aqui, mostra que podemos conseguir isso. Podemos realizar as mudanças que são necessárias", completou.

"Nos livros de História, não se reconhece a nossa contribuição", lamentou a professora Jeanette Providence, de Sacramento, na Califórnia, uma senhora que viajou até Washington para "homenagear nossos ancestrais que tornaram isso possível".

Os mais recentes episódios de violência policial "lembram o período, em que os negros eram linchados", comparou.

'Como na época dos linchamentos'

Concebido há um século, o museu é inaugurado em um contexto de forte tensão racial, enquanto cresce a indignação no país diante da morte de negros por policiais. O caso mais recente gerou protestos em Charlotte, na Carolina do Norte (sudeste).

Este é o primeiro museu nacional dedicado a documentar as verdades incômodas, envolvendo a opressão sistemática sofrida pelos negros no país, ao mesmo tempo em que homenageia o papel da cultura afro-americana.

"Além da suntuosidade do edifício, o que torna essa ocasião tão especial é a rica história que ele abriga", disse Obama durante a cerimônia, da qual participaram personalidades como o cantor Stevie Wonder e a apresentadora de TV Oprah Winfrey.

"A História afro-americana não está separada da nossa grande História americana. Não é a parte inferior da História americana. É parte central da História americana", expressou.

"Uma visão clara da História pode nos incomodar (...) mas é, precisamente, partindo desse incômodo que aprendemos e crescemos, e aproveitamos o poder coletivo para tornar essa nação perfeita", insistiu o presidente.

Próximo à Casa Branca, o prédio tem o formato de três pirâmides invertidas e abriga mais de 34 mil objetos. A maioria foi doada.

Deterioração das relações raciais

Eleito em meio a uma renovada onda de otimismo, em 2008, Obama prometeu unificação, reiterando que não era presidente dos negros, e sim de todos os americanos.

Mas, quase ao fim de seu segundo mandato, as pesquisas mostram que a ampla maioria dos americanos vê as relações inter-raciais como "em geral, ruins".

Os tiroteios recentes em que negros foram mortos pelas Polícias de Tulsa (Oklahoma, sudoeste) e Charlotte (Carolina do Norte, sudeste) voltaram a expor os problemas raciais do país.

"Esse é o lugar para entender como os protestos e o amor pelo país não apenas coexistem, como se informam mutuamente", afirmou Obama, no discurso inaugural.

"Mesmo diante de dificuldades inimagináveis, os Estados Unidos avançaram. E esse museu contextualiza os debates do nosso tempo", completou.

"Talvez possa ajudar um visitante branco a compreender o sofrimento e a indignação dos manifestantes em lugares como Ferguson e Charlotte", assinalou Obama.

O museu mostra "que este país, nascido da mudança, este país, nascido de uma revolução, este país, nosso, do povo, este país pode ser melhor", frisou o presidente.

"É um monumento, não menos importante do que os outros neste passeio, para o profundo e duradouro amor por este país e os ideais sobre os quais ele foi fundado. Porque nós também somos americanos", acrescentou.

O presidente Barack Obama enalteceu a inauguração, neste sábado (24), do Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americanas, dedicado às múltiplas facetas da história dos negros, bem como às suas conquistas.

O primeiro presidente negro dos Estados Unidos cortou a fita e inaugurou o museu, revestido em bronze, de 37.000 m², diante de milhares de pessoas. "Além da suntuosidade do edifício, o que torna esta ocasião tão especial é a rica história que ele abriga", disse Obama durante a cerimônia, da qual participaram personalidades como o cantor Stevie Wonder e a apresentadora de TV Oprah Winfrey. "A história afro-americana não está separada da nossa grande história americana. Não é a parte inferior da história americana. É parte central da história americana", expressou.

O museu, concebido há um século, é inaugurado em um contexto de forte tensão racial, enquanto cresce a indignação no país diante da morte de negros por policiais. O caso mais recente gerou protestos em Charlotte, Carolina do Norte (sudeste). "Mesmo diante de dificuldades inimagináveis, os Estados Unidos avançaram. E este museu contextualiza os debates do nosso tempo". "Talvez possa ajudar um visitante branco a compreender o sofrimento e a indignação dos manifestantes em lugares como Ferguson e Charlotte", assinalou.

Este é o primeiro museu nacional dedicado a documentar as verdades incômodas envolvendo a opressão sistemática sofrida pelos negros no país, ao mesmo tempo em que homenageia o papel da cultura afro-americana. "Uma visão clara da história pode nos incomodar (...) mas é, precisamente, a partir deste incômodo que aprendemos e crescemos, e aproveitamos o poder coletivo para tornar esta nação perfeita".

O prédio, próximo à Casa Branca, tem o formato de três pirâmides invertidas e abriga mais de 34 mil objetos, a maioria doados.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse hoje (19), após diversas bombas serem encontradas em Nova York e Nova Jersey, que o terrorismo "nunca nos derrotará" e que os norte-americanos "jamais se renderão ao medo". As informações são da Agência Ansa.

"Estamos muito gratos que ninguém foi morto e rezamos por aqueles que foram feridos, desejando uma rápida recuperação", destacou Obama em pronunciamento em Nova York. "Eles estão tentando machucar pessoas inocentes, mas também estão tentando infiltrar o medo em todos nós. Todos temos um papel a cumprir como cidadãos, garantindo que não sucumbamos ao medo", acrescentou, sem citar o nome de qualquer grupo terrorista.

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De acordo com o presidente dos EUA, o avanço da coalizão internacional que atua contra os jihadistas do Estado Islâmico na Síria e no Iraque enfraquece sua mensagem e continuará a agir, apesar da reiteradas ameaças. Uma bomba estourou no bairro de Chelsea, em Nova York, no último sábado (17), deixando ao menos 29 pessoas feridas. Desde então, diversas bombas caseiras foram encontradas nas imediações de Manhattan e em Nova Jersey.

Ainda no sábado, um homem armado com uma faca deixou oito feridos em um shopping no estado de Minnesota. O ataque foi reivindicado pelos jihadistas do Estado Islâmico.

Os episódios, que ainda não se sabe se estão ligados, fizeram com que as autoridades de Nova York ampliassem as medidas de segurança, especialmente diante da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), quando diversos líderes de todo o mundo visitam a cidade. 

Fonte: ANSA

O ex-agente da inteligência americana Edward Snowden, refugiado na Rússia depois de ter revelado métodos de espionagem em larga escala, pediu nesta terça-feira ao presidente Barack Obama que conceda o perdão, alegando que o que fez foi um bem ao país.

Snowden está há três anos em Moscou por ter vazado milhares de documentos que trouxeram à tona o sistema de vigilância mundial dos Estados Unidos, desencadeando um vivo debate sobre o direito à privacidade frente à atuação do Estado. "Se não fosse por esta divulgação, por essas revelações, estaríamos pior", declarou ao jornal britânico The Guardian.

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"Sim, há leis que dizem uma coisa, mas para isso existe o poder do perdão, para coisas que parecem ilegais no papel, mas, quando examinadas do ponto de vista moral, da ética, quando vemos o resultados, parece que eram necessárias", argumentou. O americano de 33 anos alegou que conta com muitos apoios, porque "o público se preocupa com esses temas muito mais que havia antecipado".

Snowden, cuja permissão de residência na Rússia vence no próximo ano e que nas últimas semanas tem criticado seu anfitrião, o presidente russo Vladimir Putin, disse que está preparado para passar um tempo na prisão. "Estou disposto a fazer muitos sacrifícios pelo meu país".

Em 2015, a Casa Branca rejeitou um pedido assinado por 150.000 pessoas para que perdoasse Snowden.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez um apelo para que o medo do terrorismo não vença os "valores" norte-americanos na véspera do aniversário de 15 anos dos atentados de 11 de setembro. Em uma mensagem para marcar a data dos ataques às Torres Gêmeas e ao Pentágono, Obama afirmou que o país "não pode seguir quem deseja dividi-lo ou reagir de uma maneira que afete o tecido de sua sociedade."  As informações são da Agência Ansa.

Apesar de não mencioná-lo diretamente, as declarações fazem referência às propostas do candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, que tem adotado uma plataforma protecionista e agressiva contra a imigração.

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"Somente protegendo os nossos valores respeitaremos a herança daqueles que perdemos", disse Obama, lembrando que "as vítimas do 11 de setembro eram "de todas as raças e de todas as religiões, de todas as cores e de todas as crenças, americanos e de todo o mundo."

O presidente fez um balanço dos últimos 15 anos e afirmou que os EUA deram um "golpe devastador" na liderança da Al Qaeda, responsável pelos atentados, a partir da morte de Osama bin Laden. "E a propósito do Estado Islâmico e daquilo que resta da Al Qaeda, os destruiremos", prometeu.

Os ataques

Na manhã de 11 de setembro de 2001, dois aviões se chocaram contra as Torres Gêmeas do World Trade Center (WTC), em Nova York. Em seguida, uma terceira aeronave de passageiros foi derrubada sobre o Pentágono, nos arredores de Washington.

Além disso, um quarto avião caiu em uma área aberta na Pensilvânia, após seus ocupantes terem desafiado os sequestradores. Ele teria como alvo a Casa Branca. A série de atentados provocou quase 3 mil mortes e deixou um trauma nos Estados Unidos.

Será que Barack Obama já está pensando no seu próximo trabalho? Em novembro, o presidente dos Estados Unidos será o editor-chefe visitante da revista Wired e produzirá um número da publicação especializada em tecnologia.

É a primeira vez que um presidente em exercício editará uma revista, disse a publicação na terça-feira, anunciando que a edição de novembro de Obama estará centrada no tema das "fronteiras" da inovação.

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"Como a Wired, nosso 44º presidente é um otimista incansável. Para esta edição totalmente personalizada, ele quer focar no futuro - nos próximos obstáculos que a humanidade terá de superar para avançar", disse a revista.

"Queremos ver como as tecnologias de hoje podem influenciar a liderança política. E quem melhor para nos ajudar a explorar estas ideias do que o presidente Obama?", disse o editor-chefe da Wired, Scott Dadich.

Ao mesmo tempo, a Casa Branca anunciou uma "conferência de Fronteiras", que será realizada em Pittsburgh, em 13 de outubro, e contará com a presença de Obama. Saúde, telecomunicações, inteligência artificial, exploração do espaço e energia limpa são alguns dos temas que serão abordados no evento.

Obama vai deixar a Casa Branca em 20 de janeiro de 2017, aos 55 anos, depois de oito anos no poder.

A edição da Wired não será a sua primeira incursão no mundo das revistas. Ele escreveu um artigo sobre feminismo para a edição de setembro da revista Glamour.

Em uma coluna de opinião desta quinta-feira (4) o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que faz aniversário hoje, se descreveu como feminista e pediu que sejam renovados os esforços para acabar com os estereótipos de gênero.

Pai de duas meninas e criado por uma mãe solteira, Obama publicou um artigo na revista Glamour em que sustenta que "essa é uma época extraordinária para ser mulher". "Não digo isso só como presidente, mas também como feminista".

Referindo-se aos avanços das mulheres - desde a obtenção do direito ao voto até o acesso a empregos que antes eram proibidos - Obama disse que "a mudança mais importante, talvez a mais dura de todas, foi transformarem a si mesmas".

Assinalou que criar Sasha, de 15 anos, e Malia, de 18, abriu seus olhos sobre a pressão que as meninas estão submetidas. "Vê-las sutis, e não tão sutis, estereótipos que são transmitidos através da cultura. Sente-se a enorme pressão as quais as meninas estão submetidas para que brilhem e se comportem, e inclusive pensem de uma determinada maneira".

"Temos que continuar mudando as atitudes que induzem nossas meninas a serem recatas e nossos meninos, enérgicos, que criticam nossas meninas por expressarem suas opiniões e nossos filhos por derramarem uma lágrima", escreveu.

Obama completa 55 anos nesta quinta-feira.

Após o ataque que deixou pelo menos nove mortos em Munique, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta sexta-feira (22) que seu país condena a ação “nos termos mais fortes” e que vai colocar à disposição da Alemanha “quaisquer recursos que possam auxiliar a investigação”.

“Ainda não sabemos todos os fatos, mas sabemos que este ato hediondo já matou e feriu várias pessoas no coração de uma das cidades mais vibrantes da Europa”, disse Obama em declaração divulgada pela Casa Branca.

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“Nossos pensamentos e orações estão com as famílias e entes queridos dos falecidos, assim como nós desejamos aos feridos uma recuperação completa”, acrescentou o presidente norte-americano.

Na declaração, o governo dos EUA destaca que o país vai trabalhar em estreita colaboração com a Alemanha e que a determinação dos dois países e da comunidade internacional “permanecerá inabalável em face de atos de violência desprezível como este”.

O presidente Barack Obama telefonou para seu colega francês François Hollande e ordenou que as bandeiras fiquem hasteadas a meio pau em respeito pelo ataque na cidade de Nice, na França.

O porta-voz Josh Earnest afirmou ainda que a Casa Branca ofereceu às autoridades francesas qualquer assistência de que precisarem para conduzir suas investigações. "Ofereceremos nosso mais firme apoio ao povo francês neste difícil momento", disse Earnest.

Em meio à incerteza sobre os objetivos do agressor, a presidência americana admitiu que "ainda há muito mais que precisamos saber sobre essa situação específica".

Na véspera, Obama condenou o que chamou de "um horrível ataque terrorista". "Somos solidários à França, nosso mais antigo aliado, no momento em que ela enfrenta esse ataque", declarou Obama em um comunicado.

Ao menos 84 pessoas morreram na noite de quinta-feira em Nice atropeladas por um homem armado que avançou com seu caminhão contra a multidão em meio à celebração da festa nacional francesa. A autoria do atentado ainda não reivindicada.

O motorista, que durante dois quilômetros avançou semeando caos e morte, foi identificado como Mohamed Laouiaej-Bouhlel, de 31 anos, nascido na cidade tunisiana de Sousse e morador de Nice, capital da Riviera Francesa.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez uma ligação para a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, para parabenizá-la por sua vitória e reiterar os laços entre os dois países.

Obama afirmou que deseja trabalhar com May durante os últimos seis meses de seu mandato e "aprofundar" as relações entre os dois países, afirmou hoje o secretário de imprensa da Casa Branca, Josh Earnest.

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Já o secretário de Estado, John Kerry, conversou com Boris Johnson, escolhido por May para chefiar a secretaria de Relações Exteriores. Os dois devem se encontrar na semana que vem, em Bruxelas.

Durante seu telefonema, Kerry "reiterou o apoio dos EUA a uma abordagem sensível e calculada do processo do Brexit", afirmou um comunicado do Departamento de Estado. Os dois também discutiram a situação na Síria e no Oriente Médio. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, insistiu para que ocorra um debate nacional sobre controle de armas após a morte de cinco policiais em um protesto em Dallas na noite de quinta-feira.

"Eu vou continuar falando sobre o fato de que não podemos eliminar todas as questões raciais em nosso país da noite para o dia, nós não seremos capazes de identificar antes do tempo e eliminar todo homem louco ou indivíduo com problemas que possa querer fazer mal à pessoas inocentes", disse Obama este sábado, em entrevista coletiva durante cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em Varsóvia.

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Obama ainda declarou que o governo e o Departamento de Justiça foram instruídos a ajudar Dallas nas investigações das mortes. Ele disse que a polícia da cidade teve um comportamento profissional durante os protestos, mas lida com uma proliferação de armas que torna difícil o trabalho de diferenciar criminosos de pessoas que usam armas para se defenderem em tiroteios como o que ocorreu na noite de quinta-feira.

"Parte do que está criando tensão entre as comunidades e a polícia é o fato de que as autoridades tem muita dificuldade em trabalhar nesses locais, pois eles sabem que há armas por todos os lados. O problema é que apenas mencionar a questão evoca esse tipo de polarização", afirmou o presidente norte-americano.

Obama não mencionou o nome do atirador de Dallas, Micah Xavier Johnson, veterano do Exército, mas afirmou que pessoas que realizam tiroteios são "por definição, problemáticas".

O presidente norte-americano reafirmou que a quantidade de tiroteios nos Estados Unidos é única entre os países desenvolvidos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente Barack Obama afirmou nesta terça-feira que o grupo Estado Islâmico está perdendo terreno no Iraque e na Síria, e que o número de combatentes estrangeiros que se unem aos extremistas está despencando.

"O EI perdeu quase metade do território povoado que tinha no Iraque e perderá mais. O EI também continua a perder terreno na Síria", declarou Obama depois de uma reunião do Conselho de Segurança Nacional sobre a luta contra o grupo extremista.

"Resumindo, nossa coalizão continua na ofensiva. O EI está na defensiva", enfatizou.

A Casa Branca foi bloqueada hoje à tarde após uma mulher jogar um objeto através do portão norte, na Avenida Pennsylvania. O episódio aconteceu pouco depois do presidente Barack Obama chegar ao local, após discursar no Cemitério Nacional de Arlington no Memorial Day. A mulher foi detida e algemada.

Caminhões de bombeiros e uma unidade de investigação de materiais perigosos foram ao local para averiguar a situação. É comum que oficiais façam uma varredura na propriedade após esse tipo de incidente para garantir que nada perigoso foi jogado. Fonte: Associated Press.

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Texas e outros dez estados entraram nesta quarta-feira na "batalha dos banheiros" que agita os Estados Unidos, recorrendo à Justiça contra o governo Barack Obama por suas medidas contra a discriminação das pessoas transexuais.

As ações judiciais foram apresentadas pelo procurador-geral do Texas, Ken Paxton, e por outros dez estados, contestando uma circular distribuída em 13 de maio pelo governo Obama ao sistema educacional. O memorando afirma que o acesso aos banheiros deve ser feito de acordo com o sexo com o qual o aluno se identifica, e não pelo sexo de nascimento.

O governo do presidente Barack Obama começou nessa sexta-feira com toda força a chamada "batalha dos banheiros", que sacode os Estados Unidos, convocando as instituições de ensino a permitirem que os alunos decidam que banheiro querem usar.

Em uma carta dirigida aos distritos educativos e universidades, os departamentos de Justiça e Educação dão diretrizes detalhadas com o objetivo de garantir um acesso sem discriminação aos estudantes transexuais aos banheiros.

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"Não há espaço em nossas escolas para nenhum tipo de discriminação, incluindo a discriminação contra estudantes transgêneros por causa de seu sexo", disse a promotora-geral Loretta Lynch em um comunicado.

"Nenhum estudante deveria se sentir rechaçado em uma escola ou em um campus universitário", argumentou o secretário de Educação, John King.

Legisladores conservadores reagiram nesta sexta-feira, denunciando uma chantagem e um abuso de poder da Casa Branca, acusada de autorizar meninos e meninas a tomar banho juntos.

Entraram, assim, na enorme polêmica suscitada em dias anteriores por uma lei da Carolina do Norte, que obriga os transexuais a usar banheiros segundo o sexo de nascimento.

Esta lei foi denunciada como discriminatória por várias personalidades, organizações da sociedade civil e pelo Partido Democrata, enquanto republicanos até agora vinham se mantendo à margem do debate.

Embora as diretrizes enviadas nesta sexta-feira não sejam de cumprimento obrigatório, os centros de ensino que divergirem da iniciativa governamental poderiam enfrentar eventuais ações ou ajuda federal reduzida, adverte a missiva.

O governo americano se envolve numa intensa polêmica suscitada por uma lei da Carolina do Norte que impõe às pessoas transexuais a utilizar os banheiros de acordo com o sexo que lhes foi dado ao nascer.

A lei foi denunciada como discriminatória por muitas personalidades, organizações da sociedade civil e pelo Partido Democrata, enquanto a maioria dos legisladores republicanos têm se mantido à margem do debate.

Menos de 1%

Segundo o Centro Nacional para a Igualdade Transgênero, não se sabe com exatidão qual é o número de transexuais nos Estados Unidos, ainda que a organização se atreva a dar uma estimativa: entre 0,25 e 1% da população.

A circular pediu que as instituições educativas atuassem "rápidas e eficazmente" contra qualquer assédio de um estudante por sua identidade sexual. Os centros, acrescentou, devem considerar os seus estudantes de acordo com uma identidade sexual declarada, inclusive se um documento oficial mencionar outro sexo.

O governo federal pretende desarticular qualquer tentativa de copiar a Carolina do Norte (sudeste), levando em conta que o estado do Mississippi (sul) seguiu seus passos em abril e outras leis similares estão sendo avaliadas em regiões conservadoras como o Texas (sul).

Os defensores do posicionamento da Carolina do Norte dão argumentos principais, um religioso e outro sobre a segurança. "Nenhum homem em banheiros de mulheres", insistem nas redes sociais e nas reuniões.

Na sexta-feira, a circular das autoridades centrais foi criticada pelos republicanos como uma intrusão federal sobre as prerrogativas de cada estado.

"A justiça e o Congresso devem agir para deter este gigantesco abuso do Executivo, que viola alegremente o marco constitucional", reagiu Pat McCrory, governador da Carolina do Norte.

"Se as escolas não se resignarem a obrigar as meninas a tomar banho com os meninos e obrigar as meninas de 8 anos a sofrer a intrusão de meninos em seus banheiros, então você vai tomar o dinheiro dos mais pobres entre os pobres", disse, dirigindo-se a Obama, Dan Patrick, vice-governador do Texas.

Estas declarações "ilustram o perigo de escolher um apresentador de rádio de direita para um cargo de responsabilidade de um Estado", disparou Josh Earnest, porta-voz da Casa Beanca, em alusão às declarações do funcionário texano.

Enfrentamento judicial

A controvérsia sobre o acesso aos banheiros públicos para as pessoas trans deu nesta semana uma guinada legal com ações opostas que lançaram o departamento de Justiça e o governador da Carolina do Norte.

Lynch comparou a polêmica lei aprovada em 23 de março com as leis de segregação racial, e disse que irá produzir "mais indignidade a uma comunidade que já sofreu mais do que devia".

O texto desencadeou uma discussão além das fronteiras da Carolina do Norte e gerou protestos nacionais e, inclusive, internacionais, ao envolver empresas estrangeiras.

Diversos músicos importantes, entre eles Bruce Springsteen, Pearl Jam, Bryan Adams e Ringo Starr, cancelaram shows no estado. Além disso, o banco alemão Deutsche Bank anunciou que iria parar a criação de 250 postos previstos na Carolina do Norte e a firma de pagamentos online PayPal desistiu de instalar lá um centro de negócios que daria emprego a 400 pessoas.

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse que a corrida à Casa Branca não deve ser reduzida ao entretenimento, em seus primeiros comentários sobre a corrida presidencial desde que o empresário e ex-apresentador de televisão Donald Trump se tornou o candidato republicano. Obama criticou também as declarações de Trump e disse que elas devem ser levadas a sério.

Nesta sexta-feira na Casa Branca, Obama disse que Trump "tem um longo histórico que precisa ser examinado". "Eu acho que é importante para nós levar a sério as declarações que ele fez no passado", disse Obama a repórteres durante uma coletiva de imprensa.

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Obama pediu para que os meios de comunicação examinem as propostas políticas dos candidatos que permaneceram e alertou à campanha política que é tratada como um espetáculo. "Estamos em tempos sérios e isso é um trabalho sério", disse Obama. "Não é um entretenimento. Isto não é um reality show. É uma disputa pela presidência dos EUA", acrescentou.

Trump, um bilionário de New York, também foi apresentador do reality show "O Aprendiz", que foi ao ar na NBC por 14 temporadas. Nesta semana, ele se tornou o candidato mais próximo a conseguir sua candidatura pelo partido Republicano após o senador Ted Cruz e o governador de Ohio, John Kasich, desistirem da corrida após perderem a primária em Indiana. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente americano, Barack Obama, pediu neste sábado em Londres a um grupo de jovens britânicos que resistam ao apelo do isolacionismo e da xenofobia, em uma visita durante a qual defendeu a permanência do Reino Unido na União Europeia no referendo de junho.

"Vemos como se elevam novas vozes e apelam ao isolacionismo, a xenofobia, vemos alguns pedindo um retrocesso nos direitos das pessoas", disse em um encontro com 500 jovens na Sociedade Real de Horticultura.

"São reações às mudanças e à incerteza atual", acrescentou, mas "peço que rejeitem estes apelos e o retrocesso. Quero que tenham uma visão mais e otimista da história".

Esta é a quinta visita a Londres de Obama como presidente - ele só visitou a França mais vezes - e talvez a última, oito meses antes do fim de seu mandato.

Durante a visita, Obama pediu aos britânicos que permaneçam na UE no referendo de 23 de junho, como deseja o primeiro-ministro David Cameron, alegando que, com a organização, a Europa viveu "sete décadas de relativa paz e prosperidade".

O presidente americano se reuniu neste sábado com o líder da oposição britânica, o trabalhista Jeremy Corbyn, e, segundo a Casa Branca, o parabenizou por sua eleição.

O presidente Barack Obama afirmou nesta sexta-feira, em Londres, que gosta de Winston Churchill, em resposta ao prefeito da cidade, Boris Johnson, que o acusou de ter retirado um busto do líder britânico da Casa Branca.

Em um artigo publicado pelo jornal The Sun, o prefeito conservador questionou o fato do busto ser retirado da Casa Branca com a chegada de Obama, sugerindo que o chefe de Estado americano odeia o Império Britânico porque "é meio queniano".

Para ilustrar sua afirmação, contou o que aconteceu com o busto. "No primeiro dia do governo Obama, foi devolvido, sem cerimônias, à embaixada britânica em Washington", explicou Johnson, autor de uma biografia sobre o primeiro-ministro que liderou o país durante a Segunda Guerra Mundial.

Em coletiva conjunta com o premiê britânico David Cameron, Obama esclareceu que a Casa Branca, de fato, retirou o busto Churchill.

Obama disse ter deixado o busto que estava em seu escritório particular, mas mandou tirar o do gabinete oval porque não havia muito espaço e ele, "como primeiro presidente afro-americano", queria ter uma imagem do líder dos direitos civis Martin Luther King.

"Mas vejo Churchill todos os dias, inclusive nos fins de semana, quando vout ver uma partida de basquete no meu escritório particlar", comentou.

"Eu gosto de Churchill", concluiu.

A Casa Branca já havia negado em 2012 que o busto tenha sido retirado da residência oficial, explicando que foi colocado em outro lugar.

O neto de Churchill, Nicholas Soames, deputado conservador como Johnson, respondeu no Twitter: "não é obrigatório ter o busto de Churchill no gabinete do presidente. Um argumento estúpido e irrelevante", escreveu, pedindo que Johnson "amadureça".

Um porta-voz do atual primeiro-ministro britânico disse que a decisão de colocar o busto em outro lugar não foi de Obama, e pediu que Johnson "se concentre em fatos".

O governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta quarta-feira que transferirá US$ 589 milhões para o combate ao vírus zika. Anteriormente, esses recursos estavam destinados à luta contra o ebola, em grande medida bem-sucedida.

Boa parte do montante irá para os Centros de Controle e Prevenção de Doenças, para pesquisas relacionadas ao vírus e aos problemas relacionados ao zika, bem como para a criação de equipes de resposta para limitar a disseminação do vírus. Além disso, os Institutos Nacionais de Saúde continuarão a pesquisar uma vacina, enquanto a Agência para o Desenvolvimento Internacional dos EUA intensificará os esforços para combater o problema no exterior.

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Pesquisadores temem que o zika cause microcefalia em bebês, bem como outras ameaças para as crianças de grávidas infectadas pelo vírus. Fonte: Associated Press.

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