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Dezenas de milhares de fiéis passaram pelo corpo de Bento XVI, exposto na capela funerária da basílica de São Pedro, no Vaticano, para se despedir, nesta segunda-feira (2), do papa emérito, falecido no sábado aos 95 anos.

A longa fila chegou até a imensa Praça de São Pedro e rodeava as famosas colunas de Bernini, guardadas por um importante dispositivo de segurança e também por centenas de jornalistas do mundo inteiro que foram cobrir o enterro do papa.

Após o fechamento das portas da Basílica, às 19h locais (15h em Brasília), o Vaticano informou que cerca de 65 mil pessoas foram se despedir do papa emérito.

"Foi um grande papa, profundo e único", afirmou a italiana Francesca Gabrielli, que viajou da Toscana para visitar a capela ardente.

O corpo de Joseph Ratzinger jaz em um catafalco coberto por um tecido dourado e cercado por dois guardas suíços com trajes de gala, em frente ao altar mor da basílica, dominado pelo baldaquino em bronze preto com imponentes colunas retorcidas, desenhadas pelo mestre do barroco Gian Lorenzo Bernini.

Vários cardeais e membros da Cúria Romana velam o morto, enquanto o secretário particular por anos do papa emérito, o bispo Georg Gänswein, recebe as condolências das autoridades.

"Senhor, eu te amo". Estas foram as últimas palavras pronunciadas em italiano pouco antes de Bento XVI falecer, no sábado, na presença de uma enfermeira, relatou o bispo Gänswein.

Os fiéis entravam em silêncio pelo corredor central do maior templo católico do mundo, a maioria fotografando com seus celulares o corpo do papa emérito, vestido de branco com uma casula vermelha, cor do luto papal, uma mitra branca com borda dourada e um rosário nas mãos. Seu rosto está quase irreconhecível.

Alguns rezavam ou faziam o sinal da cruz ao passar em frente ao corpo.

Um círio alto, junto de muitas velas, iluminam parte do recinto, enquanto o cheiro de incenso perfuma o ambiente.

Entre os primeiros a chegar para se despedir de Bento XVI estava a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e o presidente da República, Sergio Mattarella.

O corpo do primeiro pontífice alemão da era moderna foi trasladado durante a madrugada da capela privada do Mosteiro Mater Ecclesiae, onde residiu desde sua renúncia, em 2013, nos jardins do Vaticano, até a basílica em uma cerimônia privada.

Na terça e na quarta-feira, os fiéis ainda poderão visitar a basílica das 3h às 15h de Brasília (06h às 18h GMT) para velar Joseph Ratzinger, o teólogo brilhante e fervoroso guardião do dogma, conhecido por suas posições conservadoras, que renunciou ao cargo após oito anos de pontificado, alegando não ter mais condições para chefiar o Vaticano.

O papa Francisco prestou várias homenagens públicas ao "amado" Bento XVI, "fiel servidor do Evangelho e da Igreja", recordando sua "bondade", "nobreza", "testemunho de fé e de oração, sobretudo, nestes últimos anos de vida de afastamento".

- Funeral de um papa sem funções -

Francisco presidirá na quinta-feira os funerais solenes de Bento XVI na Praça de São Pedro.

O funeral de um papa emérito, ou seja, sem funções, não tem um protocolo específico, motivo pelo qual se decidiu seguir alguns dos passos a serem adotados no caso do falecimento de um pontífice em exercício.

Esta é a primeira vez na história que um papa preside o funeral de seu antecessor.

Inédita e sóbria, a cerimônia começará às 5h30, horário de Brasília (08h30 GMT), conforme anunciado pelo Vaticano.

A casa real espanhola confirmou a presença no sepultamento da rainha Sofia, esposa do rei emérito Juan Carlos I. O presidente polonês, Andrzej Duda, também irá na quinta-feira.

Com este ato, terminará a saga dos "dois papas", os dois vestidos de branco, que conviveram por quase uma década no menor Estado do mundo.

Ao fim da cerimônia, o caixão do pontífice emérito será enterrado nas grutas vaticanas, debaixo de São Pedro, na mesma cripta onde o corpo de João Paulo II esteve até 2011, informou nesta segunda-feira o porta-voz do Vaticano, Matteu Bruni.

Após oito anos de pontificado marcados por múltiplas crises e escândalos, e tendo passado os últimos dez anos de sua vida rezando e estudando, Bento XVI foi acusado, no início de 2022, de ter acobertado quatro padres pedófilos quando era arcebispo na Alemanha. Uma mancha que maculou seu papado e que ele negou até o fim de sua vida.

"Sabia de muitas coisas. Uma pena que não ajudou a expor esses escândalos", lamentou a alemã Valeria Michalak, depois de prestar-lhe sua homenagem na basílica.

Milhares de fiéis madrugaram, nesta segunda-feira (2), para dar seu último adeus ao papa emérito, Bento XVI, na capela funerária instalada na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

Bento XVI faleceu no sábado (31), aos 95 anos.

A longa fila chegava à imensa Praça de São Pedro e rodeava as famosas colunas de Bernini, guardadas por um importante dispositivo de segurança e também por centenas de jornalistas do mundo inteiro que foram cobrir o enterro do papa.

"Estou aqui desde as seis da manhã. Me pareceu normal vir homenagear o papa, depois de tudo o que ele fez pela Igreja", disse à AFP a freira italiana Anna Maria.

"Foi um grande papa, profundo e único", elogiou a italiana Francesca Gabrielli, que saiu da Toscana para se despedir de Joseph Ratzinger.

O corpo do primeiro pontífice alemão da era moderna foi transferido, na madrugada, da pequena capela privada do Mosteiro Mater Ecclesiae, onde residia desde sua renúncia em 2013, nos jardins do Vaticano, para a basílica no curso de uma cerimônia privada, informou a assessoria de imprensa do Vaticano.

Vários cardeais e membros da Cúria Romana velam o morto, enquanto o secretário particular por anos do papa emérito, o bispo Georg Gänswein, recebe as condolências das autoridades.

"Senhor, eu te amo" foram as últimas palavras pronunciadas em italiano pouco antes de ele falecer, no sábado, na presença de uma enfermeira, relatou o bispo Gänswein.

Os fiéis entram em silêncio pelo corredor central do maior templo católico do mundo, a maioria fotografando com seus celulares o corpo do papa emérito.

Alguns rezam, ou fazem o sinal da cruz, ao passar por seus restos mortais.

Um círio alto e muitas velas iluminam parte do recinto, enquanto o cheiro de incenso perfuma o ambiente.

Entre os primeiros a chegar para se despedir de Bento XVI, estavam a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e o presidente da República, Sergio Mattarella.

As autoridades de Roma estimam que cerca de 30.000 pessoas por dia visitarão a capela.

As portas da imensa basílica permanecerão abertas ao público das 9h locais (5h em Brasília) às 19h (15h em Brasília) desta segunda-feira. Na terça e na quarta-feira, a visita será das 3h às 15h (ambos, horário de Brasília). O acesso é gratuito e sem necessidade de agendamento prévio, especificou o Vaticano.

O papa Francisco prestou várias homenagens públicas ao "amado" Bento XVI, "fiel servidor do Evangelho e da Igreja", recordando sua "bondade", "nobreza", "testemunho de fé e de oração, sobretudo, nestes últimos anos de vida aposentada".

Nas imagens divulgadas pelo Vaticano no domingo, o falecido aparece deitado sobre um catafalco, vestido de branco com uma casula vermelha, cor do luto papal, com uma mitra branca debruada a ouro e um rosário entrelaçado nas mãos.

A pequena capela privada do mosteiro, onde o pontífice emérito residia desde sua renúncia em 2013, localizado em meio aos jardins do Vaticano, é um espaço particularmente sóbrio, com crucifixo, uma árvore de Natal e um presépio, contrastando com os imponentes salões e altares barrocos da Basílica de São Pedro onde agora se encontra exposto ao público.

Na quinta-feira (5), Francisco presidirá o funeral do papa emérito na imensa praça de São Pedro.

- Funeral de um papa sem funções -

O funeral de um papa emérito, ou seja, sem funções, não tem um protocolo específico, motivo pelo qual se decidiu seguir alguns dos passos a serem adotados no caso do falecimento de um pontífice em exercício. Esta é a primeira vez na história que um papa preside o funeral de seu predecessor.

Inédita e sóbria, a cerimônia começará às 5h30 (horário de Brasília), conforme anunciado pelo Vaticano.

Com este ato, termina a saga dos "dois papas", os dois vestidos de branco, que conviveram por quase uma década no menor Estado do mundo.

Em 2005, o corpo de João Paulo II, o último papa a morrer, foi exposto no Vaticano para receber a homenagem de inúmeros chefes de Estado e de Governo, além de fiéis que ficaram horas em longas filas.

Um milhão de pessoas compareceram ao funeral do carismático papa polonês. Embora a popularidade de Bento XVI nunca tenha alcançado a de João Paulo II, o pontífice alemão, que reinou de 2005 a 2013, foi chefe de Estado e, como tal, será homenageado por altas autoridades e fiéis.

Ao fim da cerimônia, o caixão do pontífice emérito será enterrado nas grutas vaticanas, debaixo de São Pedro, onde se encontram os túmulos dos papas, informou o Vaticano em um comunicado.

Após oito anos de pontificado marcados por múltiplas crises e escândalos, e tendo passado os últimos dez anos de sua vida rezando e estudando, Bento XVI foi acusado, no início de 2022, de ter acoberto quatro padres pedófilos quando era arcebispo na Alemanha. Uma mancha que maculou seu papado e que ele negou até o fim de sua vida.

A Basílica de São Pedro, em Roma, abriu suas portas ao público nesta segunda-feira (18) de manhã, símbolo do retorno a uma relativa normalidade na Itália, onde o desconfinamento se acelera, com a retomada das missas e reabertura tímida de lojas e cafés.

Na presença de vários policiais usando luvas e máscaras cirúrgicas, um punhado de visitantes, seguindo as marcações no chão para respeitar uma distância mínima de 1,5 m, entrou na Basílica, fechada desde 10 de março, depois de medir a temperatura e desinfetar as mãos com álcool em gel, constatou a AFP.

Sob a enorme cúpula com mármore esculpido e policromado, os fiéis podiam ser contados com os dedos de uma mão, alguns recolhidos em oração de joelhos diante do túmulo do falecido papa João Paulo II.

- "Máscaras no nariz!" -

"Máscara no nariz!", ordena um membro da gendarmeria do Vaticano aos fiéis tentados a abaixar um pouco a máscara obrigatória para respirar melhor. Primeiro país a confinar há mais de dois meses toda a sua população para conter a pandemia de coronavírus, a península lamenta a morte de aproximadamente 32.000 pessoas.

No entanto, o país experimenta desde 4 de maio um pouco de liberdade, graças ao primeiro levantamento parcial das restrições. No domingo, os romanos pareciam se reapropriar da cidade eterna, sem nenhum turista estrangeiro e com poucos carros, mas atravessada por um número crescente de corredores, caminhantes e ciclistas.

Esta manhã, o tráfego era quase normal aos pés do Coliseu ou nas principais avenidas do centro da cidade. Hoje vários pequenos e grandes comércios, salões de beleza, bares e restaurantes, devem reabrir. "A Itália acende as luzes após 69 dias de fechamento", resumiu o jornal La Repubblica.

"Sinal de esperança" para o papa Francisco, as missas e as celebrações religiosas foram retomadas nas igrejas de Roma e no resto do país, com medidas adequadas de distanciamento social.

Alguns devotos assistiram a uma celebração matinal na igreja de Santa Maria em Transpontina, perto do Vaticano, com separação obrigatória nos bancos e comunhão "sem contato". Nenhuma celebração pública está prevista oficialmente na Basílica de São Pedro.

No entanto, está marcada uma missa para o meio-dia na majestosa catedral gótica de Milão (norte), símbolo da capital da Lombardia, uma região duramente atingida pela Covid-19.

- "Ainda um pouco cedo" -

"Não podemos nos dar ao luxo" de esperar pela descoberta de uma vacina para reabrir o país, justificou no sábado à noite o presidente do Conselho Italiano, Giuseppe Conte.

"Nossos princípios permanecem os mesmos: proteger a vida, a saúde dos cidadãos. Mas devemos fazê-lo de maneira diferente", argumentou ele, enquanto a epidemia parece estar sob controle.

O número diário de mortes caiu neste fim de semana, com 145 registradas no domingo, seu nível mais baixo desde o início do confinamento.

Em Roma, pizzarias, confeitarias e outros comércios se prepararam para a reabertura nos últimos dias. Nesta segunda, algumas fachadas estavam abertas, mesas reapareceram nos terraços, mas a retomada parece limitada.

"Ainda é um pouco cedo, vai ficar agitado esta tarde", quer acreditar Elena, que veio tomar seu café da manhã perto da praça Campo dei Fiori.

Essa etapa do desconfinamento deixa a cada uma das 20 regiões uma ampla margem de manobra, às vezes alimentando "confusão" segundo certas vozes críticas.

Como em toda a Europa, à medida que o levantamento das restrições avança, a imprensa italiana se debruçou sobre as medidas planejadas, decifrando o que é autorizado e "o que permanece proibido".

Família, amigos, colegas, agora os italianos poderão ver quem quiserem, em casa ou fora. No entanto, grandes reuniões seguem proibidas, como festas particulares. A máscara é obrigatória em espaços fechados com público.

A próxima etapa está prevista para 25 de maio, com a reabertura de academias, piscinas e centros esportivos. Em 3 de junho, o país reabrirá suas fronteiras aos visitantes do espaço Schengen e, portanto, aos turistas europeus, a fim de relançar o setor do turismo o mais rápido possível.

O Papa Francisco pediu neste domingo, ante uma Basílica de São Pedro vazia, coragem para enfrentar a pandemia de coronavírus, que já causou a morte de 65 mil pessoas, enquanto uma luz de esperança surge na Espanha.

O chamado do sumo pontífice durante a missa do Domingo de Ramos foi feito depois que o presidente Donald Trump pediu aos americanos que se preparem para uma "semana horrível", e antes de um discurso incomum da rainha Elizabeth II, que pedirá hoje que os britânicos assumam, juntos, o "desafio" da pandemia.

"Olhem para os verdadeiros heróis que vêm à tona nestes dias. Não são os que têm fama, dinheiro e sucesso, e sim os que se entregam para servir aos demais", disse o Papa em uma basílica vazia, salvo por um punhado de religiosos, cada um sentado em um dos bancos.

Os números implacáveis da Covid-19 não param de crescer. Até hoje, havia mais de 1,2 milhão de infectados, em 190 países, e 65.272 mortos, segundo o último balanço da AFP.

Mais de 47 mil mortos estão na Europa, e Espanha e Itália, os países mais atingidos, registram uma queda na chegada de doentes aos hospitais.

"Começamos a ver uma luz no fim do túnel", disse o chefe de governo espanhol, Pedro Sánchez, que prorrogou até 25 de abril o confinamento no país, que já dura três semanas.

As cifras parecem sustentar sua esperança. O país observou hoje, pelo terceiro dia consecutivo, o registro diário mais baixo dos últimos 10 dias, com 674 mortos. Até agora, 12.418 pessoas perderam a vida para a Covid-19 na Espanha.

A Itália, que detém o recorde mundial de 15.362 mortos, também registrou avanços. Ontem, foram 681 mortos, uma queda de mais de 10%, e os pacientes em UTIs caíram para menos de 4 mil pela primeira vez desde o começo da crise.

"É uma notícia importante, porque permite que nossos hospitais respirem", declarou o chefe da Defesa Civil italiana, Angelo Borrelli.

Ao contrário da Espanha e Itália, os Estados Unidos estão em plena explosão da doença, ultrapassando 310 mil casos e 8.500 mortos. O estado de Nova York, epicentro da crise naquele país, teve seu pior dia ontem, com 630 mortos.

No Reino Unido, que ultrapassou 4.300 mortos, a situação é tal que a rainha pedirá hoje aos britânicos que enfrentem a crise com força, disciplina e companheirismo, em um discurso incomum à nação.

- América Latina supera 30 mil casos -

A pandemia também avança na América Latina, que registrava hoje quase 30.400 casos confirmados e 1.052 mortos. O Brasil registra um terço dos casos, 10.278, e o maior número de mortos, 432. O Chile (4.161 infectados e 27 mortos) se encontra em segundo lugar.

Na região, a doença teve cenas de horror no Equador (3.465 casos e quase 180 mortos), onde cerca de 150 corpos jaziam em residências e ruas da cidade de Guayaquil, em meio ao caos causado pelo colapso dos serviços funerários.

Assim como na África, na América Latina há países com sistemas de saúde frágeis ou deterioriados, e grande parte de sua população vive do setor informal, o que dificulta as medidas de confinamento.

- Corrida contra o tempo -

A pandemia tem sido tão devastadora, que, mesmo nos países mais ricos, faltam testes de diagnóstico, leitos de UTI e recursos humanos.

"No começo, nos davam quatro luvas (para serem vestidas uma sobre as outras), agora dizem que duas são suficientes, mas eu visto três", conta uma enfermeira em um hospital de campanha erguido nos arredores de Madri.

Os países estão mergulhados em uma corrida contra o tempo. A competição é impiedosa, em um mundo onde as fronteiras voltaram a subir com rapidez. Os países mais pobres podem, apenas, assistir com impotência à esta luta feroz.

Depois de ser informado, inicialmente, que apenas equipes médicas deveriam cobrir a boca, Alemanha, França, Estados Unidos e outros países recomendaram, recentemente, o uso de máscaras como parte do leque de medidas para lutar contra a infecção, além do distanciamento social e da higiene frequente das mãos.

A França já encomendou quase 2 bilhões de máscaras à China, onde a pandemia teve início, e que retorna, lentamente, à normalidade.

Além dos hospitais, o drama humano acontece também nos centros geriátricos e em outras instalações sanitárias. Das 7.560 mortes na França causadas pelo vírus, 2.028 ocorreram nestes centros não-hospitalares.

- Mais preocupações -

Metade da humanidade está confinada, com grande custo para a economia mundial. O impacto social e econômico da pandemia segue brotando por todas as partes.

Na Guatemala, o banco central informou que as remessas enviadas pelos emigrantes nos Estados Unidos começaram a diminuir. Uma refinaria no Equador suspendeu as operações por 14 dias.

A OMS afirma que "o pior está por vir" nos países em conflito ou onde há acampamentos de refugiados, geralmente lotados. Centenas de milhares de refugiados palestinos e sírios que vivem em acampamentos no Líbano, em meio à miséria, são muito vulneráveis ao novo coronavírus.

burs-mis/mar/lb

O Papa Francisco canonizou neste domingo, na Basílica de São Pedro, a Irmã Dulce, a primeira santa nascida no Brasil em 1914.

A nova santa brasileira, cujo nome verdadeiro era Maria Rita Lopes, foi proclamada santa diante de inúmerosos bispos, religiosos e missionários de seu país que atualmente participam no Sínodo para a defesa da Amazônia.

"Hoje agradecemos ao Senhor pelos novos santos, que andaram com fé e agora os evocamos como intercessores", disse o Papa Francisco ante a multidão reunida na praça.

"Três são religiosos e nos mostram que a vida consagrada é um caminho de amor nas periferias existenciais do mundo", acrescentou.

Um enorme retrato da missionária, bem como dos outros quatro santos canonizados na cerimônia deste domino, foi exposto em frente à fachada da basílica.

A Irmã Dulce devotou sua vida a servir os mais necessitados e desenvolveu um trabalho social em sua terra natal, Bahia, onde fundou vários hospitais de caridade e uma rede de apoio social que dirigiu até sua morte em 1992, aos 77 anos.

A nova santa alcança a glória dos altares graças a duas curas inexplicáveis, de acordo com o processo de beatificação iniciado em 1999.

Ao "anjo da Bahia", como era chamada pelos que a viam nas ruas de Salvador com seu hábito azul e branco, são atribuídos dois milagres: ter estancado a hemorragia de uma mulher após um parto e devolvido a visão de um homem que ficou cego durante 14 anos.

Sua canonização, 27 anos após sua morte, foi o terceiro processo mais rápido da história, atrás apenas do Papa João Paulo II (2014) e da madre Teresa de Calcutá (2016).

- Candidata ao Nobel da Paz -

A freira conheceu o papa João Paulo II, com quem teve duas reuniões em 1980 e em 1991, quando foi hospitalizada por problemas de saúde em função de uma doença pulmnar crônica.

Seu humanismo e trabalho de caridade levaram o então presidente do Brasil, José Sarney, a candidatá-la em 1988 ao Prêmio Nobel da Paz.

Foi beatificada por Bento XVI em 2011 após a verificação de um primeiro milagre, conforme estabelecido pelas normas do Vaticano.

- Novos santos -

As outras novas santas proclamadas por Francisco neste domingo são a italiana Giuseppina Vannini (Judith Adelaide Agata), fundadora das Filhas de São Camilo, que morreu em 1911; a indiana Maria Teresa Chiramel Mankidiyan, fundadora da Congregação das Irmãs da Sagrada Família, falecida em 1926, e a leiga suíça Margarita Bays, da Terceira Ordem de São Francisco de Assis, que morreu em 1879.

São figuras emblemáticas da igreja, assim como o cardeal britânico John Henry Newman, o primeiro santo inglês a não ser um mártir desde a Reforma.

Newman, nascido em Londres em 1801, foi ordenado sacerdote da igreja anglicana, da qual foi pastor em Oxford.

Por um longo tempo, ele foi um crítico da Igreja católica, que chegou a acusar de heresia.

No entanto, anos depois, em meados do século XIX, ele se converteu ao catolicismo na Inglaterra.

Para a ocasião, o príncipe Charles - que um dia deverá liderar a Igreja da Inglaterra - representou o Reino Unido.

Um homem foi detido na manhã desta quarta-feira (4) após subir no altar principal da Basílica de São Pedro, no Vaticano, e derrubar um candelabro no chão.

O suspeito entrou na igreja e acessou o famoso Baldaquino, um tipo de cúpula sustentada por quatro colunas, criado pelo italiano Gian Lorenzo Bernini e atacou o castiçal. Logo em seguida, ele foi preso por agentes da Gendarmaria do Vaticano e levado para prestar depoimento.

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Segundo as autoridades, o homem, cuja identidade não foi revelada, já havia sido detido nos últimos dias depois de demonstrar sinais de desequilíbrio mental. 

Da Ansa

Um homem que se apresentou como brasileiro entrou na segunda-feira (4) na Basílica de São Pedro, no Vaticano, completamente nu. Ele dizia protestar pela demora de 17 anos para obter a cidadania italiana e por agora ter de morar nas ruas, ressaltando que não há solidariedade dos italianos.

No momento da invasão, não havia nenhuma cerimônia da Igreja Católica no local, que estava cheio de turistas. O jornal italiano 'Corriere della Sera' chegou a informar que se trataria de um enfermeiro paulista de 44 anos, que desembarcou há alguns dias em Roma e foi levado pelos seguranças para avaliação médica.

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Mesmo assim, vários fiéis conseguiram registrar imagens antes da detenção, que logo ganharam atenção na internet.

O papa Francisco, que vem incentivando prelados a se aproximar mais da comunidade católica, demonstrou que pratica o que prega ao surpreender os fiéis e se sentar entre eles em um dos bancos da Basílica de São Pedro, para assistir à missa realizada na manhã de ontem.

Segundo o reverendo do Vaticano Ciro Benedettini, a decisão do papa não foi planejada. A missa foi celebrada em um altar perto da entrada da basílica e dedicada ao Papa Pio X. Francisco chegou no local sem escolta ou aviso prévio. Ainda de acordo com Benedettini, na hora de receber a comunhão, o pontífice entrou na fila junto com outros fiéis. Fonte: Associated Press.

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O papa Francisco convocou toda a Igreja Católica para adoração ao Santíssimo Sacramento, neste domingo (2). Durante uma hora, o Pontífice rezará na Basílica de São Pedro, na Itália, às 17h do país europeu e às 12h no horário de Brasília.

O ato religioso deverá ser feito em todas as catedrais e igrejas do mundo. A data de hoje foi escolhida para a celebração da Solenidade de Corpus Christi. Tradicionalmente, o Corpus Christi é celebrado no dia 30 de maio, porém, a pedido do Santo Padre, o ato deve ocorrer também neste domingo.

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Para reforçar o pedido em Pernambuco, o arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, enviou uma carta aos padres recomendando que o momento de oração seja feito também nas paróquias. O arcebispo conduzirá a adoração na Capela Nossa Senhora da Conceição, localizada no bairro de Santa Tereza, em Olinda.

O papa argentino Francisco reconheceu a crise de identidade que afeta os padres em todo o mundo e os pediu para evitar a tristeza e a servir com paixão "aos pobres" e "aos oprimidos", na primeira cerimônia da jornada desta Quinta-feira Santa que será concluída com uma visita a uma prisão para menores de Roma.

Diante de 1.600 religiosos, entre eles vários cardeais e bispos, reunidos na Basílica de São Pedro, o novo Papa deu sua visão da Igreja e exortou o clero a "sair de si mesmo", um princípio que repetiu em várias ocasiões desde que foi eleito pontífice no dia 13 de março.

Francisco criticou na homilia da missa crismal os sacerdotes "tristes", que acabam se tornando "intermediários" ou "gestores" e que não atuam com o coração. "Todos nós conhecemos a diferença: o intermediário e o gestor 'já têm seu pagamento', e já que não colocam em jogo a própria pele nem o coração, também não recebem um agradecimento afetuoso que nasce no coração", advertiu.

"Daí surge exatamente a insatisfação de alguns, que acabam ficando tristes e se tornam uma espécie de colecionadores de antiguidades ou até de novidades, em vez de serem pastores com 'cheiro de ovelha', pastores em meio ao seu rebanho, e pescadores de homens", explicou Francisco, com um estilo direto e claro.

Em sua homilia, o Papa latino-americano pediu aos sacerdotes que cheguem às "periferias, onde o povo fiel está mais exposto à invasão daqueles que querem saquear sua fé", afirmou.

As palavras e os gestos simbólicos do primeiro Papa latino-americano e jesuíta da história parecem ter mudado o Vaticano em quinze dias. Ele pediu que os prelados romanos se vistam "com a humilde casula". "Pode nos fazer bem sentir sobre os ombros e no coração o peso e a face de nosso povo fiel, de nossos santos e de nossos mártires", disse.

Pronunciadas da Basílica de São Pedro, suas palavras estremecem a hierarquia da Igreja e preocupam aqueles que temem as reformas. "É um Papa incômodo. Por enquanto, no Vaticano ele é visto com apreço, mas se continuar se comportando como um 'bispo pobre', vai começar a irritar os prelados mais conservadores", ressalta o vaticanista Marco Politi.

O desejo de transparência faz parte de um novo estilo, distante do comportamento tradicional dos papas, também manifestado por sua decisão de não morar "no momento" no luxuoso apartamento dos Papas dentro do palácio apostólico do Vaticano. "É sóbrio e não é exibido", afirma Politi.

Em sua homilia aos prelados o Papa jesuíta reiterou os princípios ilustrados por ele mesmo, quando era o simples cardeal argentino Jorge Bergoglio. "Quando a Igreja não sai de si mesma para evangelizar se torna autorreferencial e, então, fica doente" , advertiu o novo chefe da Igreja Católica.

Depois da homilia, o Papa abençoou os Santos Óleos usados para os sacramentos, como os batismos e para os enfermos. Durante a tarde o Papa celebrará uma missa na prisão para menores romana de Casal del Marmo, durante a qual lavará os pés de alguns jovens detentos, seguindo uma tradição se quando era arcebispo de Buenos Aires.

Segundo a "expressa vontade" de Francisco, a cerimônia será simples e a missa não será transmitida ao vivo pela televisão, respeitando seu estilo sóbrio.

"Parece que os cardeais foram me buscar no fim do mundo", declarou o Papa Francisco, o argentino Jorge Mario Bergoglio, em suas primeiras palavras do balcão da Basílica de São Pedro.

O primeiro papa latino-americano e primeiro jesuíta a se tornar papa convocou as pessoas a rezarem por seu antecessor Bento XVI. Ele pediu que os fiéis "sigam um caminho de fraternidade, de amor" e de "evangelização" e pediu à multidão um minuto de silêncio: "Rezem por mim e deem-me a vossa bênção".

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O Conclave que escolherá o novo Papa começou nesta terça-feira (12), no Vaticano. Os 115 cardeais iniciaram as atividades do dia com uma missa na Basílica de São Pedro, onde milhares de fiéis aguardaram a cerimônia presidida pelo decano do colégio cardinalício Angelo Sodano.

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A missa foi exibida ao vivo pela TV e reuniu autoridades, diplomatas e turistas dos cinco continentes. Depois de uma oração na Capela Paulina, os cardeais seguiram para a Capela Sistina, onde iniciaram a votação do novo Papa.

O Papa Bento XVI rezou nesta terça-feira (1°) pela paz no mundo e condenou as desigualdades entre ricos e pobres, assim como o capitalismo financeiro não regulado, durante a tradicional missa de Ano Novo na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

O Papa citou os "focos de tensão e de confronto provocados pela crescente desigualdade entre ricos e pobres, e a predominância da mentalidade egoísta e individualista que é também uma das manifestações do capitalismo financeiro não regulado".

Bento XVI, no entanto, afirmou que a humanidade tem "uma vocação inata para a paz" e este ano rezou pelo "dom da paz", citando um trecho da Bíblia: "Bem-aventurados os pacificadores porque eles serão chamados filhos de Deus".

No dia 1º de janeiro, a Igreja Católica celebra a jornada mundial da paz.

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