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Acusada de sexismo por uma manchete sobre a inesperada renúncia da primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, que questionava se "as mulheres podem realmente ter tudo", a emissora pública britânica BBC reconheceu seu erro nesta sexta-feira (20).

Após cinco anos e meio no poder, Ardern, de 42 anos, anunciou na quinta-feira (19) que entregará o cargo no início de fevereiro, dizendo não ter "energia" para disputar outro mandato.

Ao noticiar o anúncio, o canal internacional BBC World compartilhou nas redes sociais um artigo intitulado "Jacinda Ardern renuncia: as mulheres podem mesmo ter tudo?", analisando o equilíbrio entre ser mãe e chefe de estado.

Despertou a revolta de muitos internautas, que denunciaram seu conteúdo como sexista.

"Reconhecemos rapidamente que a manchete original era inadequada e a mudamos. Também excluímos o tuíte associado" ao artigo, disse um porta-voz da BBC à AFP nesta sexta-feira.

"É uma vergonha @BBCWorld", denunciou uma internauta, chamando Ardern de "heroína internacional", graças a quem "muitas outras mulheres têm aspirações mais altas e obterão maior sucesso".

Ardern liderou o país em duras crises, como uma erupção vulcânica mortal, a pandemia da covid-19 e o pior ataque terrorista de sua história, quando um supremacista branco matou 51 muçulmanos em uma mesquita de Christchurch, em 2019.

Extremamente popular no plano internacional, desfrutou, por muito tempo, de um índice de aprovação recorde na Nova Zelândia, fenômeno que passou a ser chamado pela imprensa local de "Jacindamania".

A jornalista Barbara Walters, que revolucionou uma indústria dominada por homens ao ser a primeira mulher a apresentar um noticiário vespertino nos Estados Unidos, morreu aos 93 anos — anunciou a emissora ABC, onde trabalhou por muitos anos.

Barbara entrevistou vários presidentes americanos, líderes estrangeiros, como o egípcio Anwar Sadat, ou o cubano Fidel Castro, e celebridades em uma carreira de cinco décadas que fez dela uma pedra angular da cultura televisiva americana.

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A ABC não informou a causa, nem o local da morte.

A jornalista ganhou 12 prêmios Emmy, todos na ABC, à exceção de um. Aposentou-se da televisão depois de deixar o programa diurno "The View" em 2014, lançado por ela 1997.

Walters se tornou a primeira mulher a apresentar um noticiário noturno nos Estados Unidos, quando ingressou no "ABC Evening News" em 1976, com um salário então sem precedentes de US$ 1 milhão por ano.

"Como me sinto orgulhosa hoje, quando vejo todas as jovens que hoje estão fazendo e relatando as notícias", disse ela em sua última aparição no "The View".

"Se fiz algo para ajudar a que isso acontecesse, esse será o meu legado", completou.

O grupo de comunicação britânico BBC informou no domingo (27) que um de seus jornalistas na China foi detido e apanhou da polícia enquanto cobria protestos em Xangai contra a política anticovid.

"A BBC está extremamente preocupada com o tratamento dado ao nosso jornalista Ed Lawrence, que foi detido e algemado enquanto cobria os protestos em Xangai", afirmou um porta-voz da BBC em comunicado enviado à AFP.

A nota acrescenta que Lawrence "foi espancado e chutado pela polícia" durante as várias horas de detenção, apesar de ser um jornalista credenciado no país.

Centenas de pessoas protestaram ao longo do fim de semana em várias cidades chinesas, como Xangai e Pequim, contra os confinamentos e restrições impostas pelas autoridades no combate à Covid-19.

O ministro britânico para as Empresas, Grant Shapps, considerou "inaceitáveis e preocupantes" os atos de violência denunciados.

"A liberdade de imprensa deve ser sacrossanta", afirmou o ministro à rádio LBC.

O porta-voz da BBC afirmou que o grupo não recebeu "nenhuma explicação ou pedido de desculpas das autoridades chinesas, além da alegação dos oficiais, que posteriormente o libertaram, de que o tinham detido para seu próprio bem, caso contraísse covid da multidão".

"Não consideramos que seja uma explicação crível", completou.

Lawrence tuitou nesta segunda-feira para agradecer a seus seguidores e acrescentou que ao menos um cidadão chinês "foi detido depois de tentar impedir que a polícia me agredisse".

O repórter voltou mais tarde ao local dos protestos.

O ministério chinês das Relações Exteriores afirmou nesta segunda-feira que Lawrence não se identificou como jornalista.

"Com base no que sabemos das autoridades competentes de Xangai, ele não se identificou como jornalista e não mostrou de maneira voluntária sua credencial de imprensa", afirmou o porta-voz do ministério, Zhao Lijian, antes de pedir aos repórteres estrangeiros a "seguir as leis e normas chinesas quando estão na China".

A parceria inédita entre a cantora cubana Camila Cabello e o renomado compositor alemão Hans Zimmer estreia na próxima sexta-feira (26) e faz parte da trilha sonora da série da BBC “Planeta Gelado II”. 

Intitulada “Take Me Back Home”, a canção será apresentada no programa britânico The Greg James Show, da BBC Radio 1. “Ser capaz de combinar minha paixão pelo planeta em que vivemos e minha música é um sonho tornado realidade - imagine também conseguir trabalhar com o lendário Hans Zimmer. Planeta Gelado 2 é impressionante e a narração de Sir David é profundamente poderosa enquanto tentamos proteger esses ecossistemas incríveis do aquecimento global. Eu sou grata por poder emprestar minha voz a uma série tão inspiradora.” - disse Camila Cabello, em comunicado.

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“Foi extremamente emocionante compor e gravar ‘Take Me Back Home’ com Camila e descobrir que seus talentos musicais são tão poderosos quanto sua voz” - elogiou Zimmer. “A equipe do Bleeding Fingers e eu nos sentimos incrivelmente privilegiados por ter a oportunidade de pontuar um marco da história natural tão pioneiro e importante como Planeta Gelado 2” acrescentou o vencedor do Oscar.

Planeta Gelado II é a sequência da produção documental de 2011 e, de acordo com produtor executivo, Mark Brownlow “é uma celebração da maravilhosa vida selvagem superando os desafios da vida nos extremos. Hoje o desafio é ainda maior com as mudanças climáticas. A música original profundamente comovente de Hans e Camila captura a fragilidade desses reinos mágicos em um momento em que seu futuro está em jogo”.  Em 2012, a série original venceu quatro prêmios Emmy.

O governo britânico anunciou, nesta sexta-feira (21), que examinará a pertinência de reformar a governança da BBC, após a publicação de um relatório sobre os métodos antiéticos adotados por um de seus jornalistas para conseguir uma polêmica entrevista com a princesa Diana, em 1995.

No relatório, divulgado na quinta-feira (20), o ex-juiz da Suprema Corte John Dyson critica o jornalista Martin Bashir por usar documentos falsos para convencer Lady Di a lhe conceder a entrevista. Também critica a direção da emissora pública britânica por sua gestão do caso.

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Vista por 23 milhões de telespectadores em 1995, a entrevista foi uma bomba.

Nela, a princesa afirmou que havia "três pessoas" em seu casamento - referindo-se à relação extraconjugal de Charles com Camilla Parker Bowles, hoje sua esposa - e admitia que ela também tinha um caso.

"Este informe é claramente condenatório", disse o ministro da Justiça, Robert Buckland, ao canal Sky News, destacando que o documento aponta não apenas o jornalista, mas também a direção e "as decisões que foram tomadas à época".

"Isso exigirá um exame detalhado, e é isso que o governo fará com calma para ver o que precisa ser feito para melhorar a governança na BBC", acrescentou.

A publicação do relatório de Dyson provocou uma forte condenação da BBC por parte dos filhos de Diana, que morreu em um acidente de carro em 1997, em Paris, perseguida pelos paparazzi.

"É infinitamente triste saber até que ponto as falhas da BBC alimentaram os medos, a paranoia e a solidão dos últimos anos que passei com ela", reagiu seu filho mais velho, príncipe William, de 38 anos, o segundo na linha sucessória ao trono britânico.

Seu irmão mais novo, Harry, de 36, relacionou a morte de sua mãe "ao efeito dessa cultura de exploração e de práticas pouco éticas".

A polícia de Londres, que em março decidiu não abrir uma investigação sobre o assunto, disse hoje que estudará "qualquer nova prova significativa que surja" após o informe.

Um correspondente da BBC anunciou nesta quarta-feira (31) que deixou a China após ameaças legais e pressões das autoridades sobre suas reportagens acerca de abusos de direitos humanos em Xinjiang e a pandemia do novo coronavírus.

John Sudworth declarou em uma entrevista à BBC Radio 4 que se mudou para Taiwan depois de nove anos em Pequim, pois era "muito arriscado continuar". As ameaças das autoridades chinesas "se intensificaram" nos últimos meses, acrescentou.

Pelo menos 18 correspondentes estrangeiros foram expulsos da China no ano passado, durante tensões com os Estados Unidos que dizimaram a presença da imprensa internacional no país.

Grupos de defesa da liberdade de imprensa afirmam que o espaço para repórteres estrangeiros operarem na China está cada vez mais controlado e que jornalistas estão sendo seguidos nas ruas, assediados online e tendo vistos negados.

"A BBC enfrentou um ataque de propaganda em massa, não apenas contra a própria organização, mas contra mim pessoalmente, por meio de várias plataformas controladas pelo Partido Comunista", disse Sudworth, que continuará trabalhando como correspondente na China de Taiwan.

"Enfrentamos ameaças de ação legal, bem como vigilância massiva agora, obstrução e intimidação, sempre e onde quer que tentemos filmar", acrescentou ele, relatando que ele e sua família foram "seguidos por policiais à paisana" enquanto partiam para voar fora da China.

A esposa de Sudworth, a jornalista irlandesa Yvonne Murray, deixou o país com ele "por causa da pressão crescente das autoridades chinesas", informou seu empregador RTE.

"Saímos com pressa porque a pressão e as ameaças do governo chinês, que já vinham acontecendo há algum tempo, se tornaram demais", disse ela à emissora estatal irlandesa.

"As autoridades tiveram problemas com os relatos do meu marido", acrescentou.

Nas últimas semanas, a mídia estatal chinesa e as autoridades atacaram repetidamente Sudworth por suas reportagens sobre supostas práticas de trabalho forçado visando a minoria muçulmana uigur na indústria de algodão de Xinjiang.

Negações chinesas

A embaixada chinesa na Irlanda disse nesta quarta-feira que Sudworth "tem sido fortemente criticado por muitos chineses por suas reportagens injustas, não objetivas e tendenciosas sobre a China".

No Twitter, a embaixada disse que "ninguém forçou ou forçará" sua esposa Murray a deixar a China. A BBC confirmou a transferência de Sudworth depois que o tablóide da mídia estatal Global Times informou que ele estava "escondido" em Taiwan.

"O trabalho de John expôs verdades que as autoridades chinesas não queriam que o mundo soubesse", disse a emissora em um comunicado no Twitter.

As autoridades de Xinjiang disseram em meados de março que Sudworth era alvo de um processo civil por produzir "notícias falsas" sobre a região.

"Todo mundo sabe que a BBC transmite um grande número de notícias falsas com forte viés ideológico", disse Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, a repórteres em Pequim.

Mas ela negou que o governo estivesse por trás da ação para processá-lo e, em vez disso, advertiu Sudworth por sair às pressas e não limpar seu nome.

Lewis Hamilton foi eleito pela segunda vez a personalidade do ano no esporte britânico em votação feita pelo público no tradicional prêmio do canal BBC. A primeira foi em 2014. O piloto da Mercedes, que se sagrou nesta temporada sete vezes campeão da Fórmula 1, igualando o alemão Michael Schumacher, ficou à frente de Jordan Henderson, capitão do Liverpool, e da Jockey Hollie Doyle, além do jogador de snooker, Ronnie O’Sullivan, e o de críquete, Stuart Broad.

"Sinceramente não esperava ser eleito, porque havia muitos e bons candidatos", disse Lewis Hamilton, antes de deixar uma mensagem de agradecimento a quem está na linha da frente na luta contra a covid, e ao mesmo tempo de esperança. "Quero desejar a todos um feliz Natal. Quero fazer ainda referência a todos os trabalhadores que têm estado na linha de frente e a todas as crianças do mundo, para que sejam positivas neste momento difícil. Obrigado do fundo do meu coração", afirmou o piloto em vídeo gravado.

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Segundo colocado na votação em 2007, 2008, 2018 e 2019, Hamilton, que estabeleceu também o novo recorde de vitórias na Fórmula 1 (95) recebeu reconhecimento por sua luta contra o racismo e apoio a importantes causas sociais durante o ano de pandemia.

Em cerimônia virtual, o prêmio de melhor equipe ficou para o Liverpool, cujo técnico, o alemão Jürgen Klopp foi o escolhido como o melhor do ano.

A estrela da versão original de O Chamado (The Ring), de 1998, Yuko Takeuschi, foi achada pelo marido sem vida em sua residência, na manhã deste domingo (27), em Tóquio. A informação foi publicada pela BBC.

Mãe de dois filhos, sendo um deles um bebê de 9 meses, Takeuchi tinha 40 anos e ficou mundialmente conhecida pelo sucesso do já clássico do suspense. A agência Stardust, que empresariava a carreira da japonesa afirmou estar “pasma e entristecida” com a notícia da morte.

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A causa da morte não foi confirmada, mas há a suspeita que a atriz tenha cometido suicídio.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, se posicionou sobre o caso do aborto, realizado nesta segunda (17), no Recife, de uma criança de 10 anos estuprada pelo tio. "Mais do que necessário, recomendado", afirmou o general, em entrevista à BBC Brasil.

“É um crime que foi cometido contra esta criança. O nosso Código Penal é claro: em casos como esse, o aborto é mais que necessário, é recomendado. Como é que uma menina de 10 anos de idade vai ter um filho e vai criar um filho? Isso é um absurdo”, frisou o vice-presidente.

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O procedimento de aborto foi realizado com sucesso, nesta segunda-feira, em favor da criança, que sofria abusos sexuais desde os seis anos de idade. No último domingo (16), a ativista bolsonarista Sara Winter descobriu e divulgou o endereço do Centro Integrado de Saúde Amaury Medeiros (Cisam), hospital em que a menina estava internada. Liderado pelos deputados estaduais como Clarissa Tércio (PSC) e Joel da Harpa (PP), um grupo de evangélicos e católicos foi ao local e causou tumulto ao se manifestar em contrariedade ao aborto, autorizado pela Justiça.

A operadora de saúde Hapvida estaria pressionando os médicos ligados à sua rede de atendimento a prescrever a hidroxicloroquina para pacientes acometidos pela covid-19. A denúncia foi feita pelos profissionais de saúde e publicada pela BBC Brasil, nesta quinta (13).

"Reforço a importância do uso da hidroxicloroquina", escreveu o coordenador da Hapvida em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, no grupo do Whatsapp dos médicos a serviço da empresa, no fim de julho. Em outras mensagens ele ainda teria dito que estava “revisando os prontuários diariamente”, e “vendo que alguns colegas não estão prescrevendo" a medicação.

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Outra orientação compartilhada pelo coordenador seria ainda mais enfática: "a partir de hoje, TODOS os pacientes irão sair com a medicação da hidroxicloroquina (exceto os contraindicados)". De acordo com os apontamentos dos profissionais de saúde, o gestor chegou a dizer que a hidroxicloroquina deveria ser entregue até ao paciente que assinasse um termo de recusa para a medicação, "para caso, no futuro, mude de ideia". Também é dito que, os médicos que discordassem da política da operadora poderiam ser substituídos nos plantões.

Segundo a reportagem, as mensagens foram compartilhadas pelo mesmo coordenador em três grupos de WhatsApp de profissionais que atuam no Grupo São Francisco, rede do interior paulista recentemente adquirida pela Hapvida. Após a concordância de diversas pesquisas de que a hidroxicloroquina é ineficaz no combate à covid-19, a utilização do medicação nos pacientes acometidos pela doença vem sendo desaconselhada por instituições como a Organização Mundial de Saúde (OMS).

À BBC, a Hapvida negou que haja qualquer tipo de pressão para prescrição da hidroxicloroquina e alegou respeitar o parecer médico sobre os casos. Já o Conselho Federal de Medicina (CFM) informou que desconhece os casos, mas que situações do tipo devem ser denunciadas, pois “o princípio que deve, obrigatoriamente, nortear o tratamento do paciente é o da autonomia do médico".

A rede de televisão britânica BBC exibe ao longo de sua programação desta sexta-feira (22) uma reportagem, de mais de três minutos de duração, sobre a Covid-19 no Brasil, enfatizando que o número de novas mortes voltou a ser recorde no País, mas que o fluxo de pessoas nas praias de São Paulo pode aumentar por causa da antecipação de um feriado. O canal de notícias disse que o número de óbitos por conta do coronavírus já passa de 20 mil e que o Estado mais afetado decidiu mudar o feriado para evitar que as pessoas fossem trabalhar, mas acabou criticado pelas cidades do litoral, que temem a chegada de "milhares" de turistas à costa.

"A praia é um remédio para a alma do brasileiro. Mesmo se respirar um pouco de ar fresco do mar está mais difícil nestes dias", afirmou a repórter. "Curtir a praia definitivamente não é permitido. Nem surfar, a menos que isso seja feito na primeira hora da manhã. Mas as regras são regularmente quebradas", continuou, com imagens exibindo uma criança praticando o esporte.

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A BBC entrevista o pai da criança, que argumenta que os dois não estão na praia, mas que veio com o filho de bicicleta e trouxe a prancha para o mar. "A praia é o local pelo qual eu tenho de passar para chegar ao mar", alegou.

A polícia está nas ruas, conforme a reportagem, mas não pode fazer muito. Neste final de semana, a preocupação é a de que a situação piore.

A chegada de mais pessoas a Santos, por exemplo, tem preocupado a população local. "Temos medo. São Paulo é o local com o maior número de casos de vírus. Num dia ensolarado como este, a praia pode ficar cheia", disse um morador local que estava na praia com uma mulher, ambos usando máscaras.

Os governos municipais colocaram barreiras nas estradas para tentar interromper o êxodo da capital e um policial militar disse à rede britânica que aumentou o fluxo na baixada santista por causa do fim de semana prolongado. José Silva de Jesus explicou que a orientação da polícia tem sido a de recomendar que as pessoas voltem para as suas casas porque não é seguro estar nas ruas: "Dizemos às pessoas que as nossas cidades estão fechadas, que os hotéis estão fechados, assim como as praias."

As barreiras nas estradas, de acordo com a repórter, acabaram sendo suspensas porque começou a haver engarrafamentos, o que impedia as ambulâncias de trafegarem. Ela citou, também, que nem todos os brasileiros estão respeitando as medidas de distanciamento social, que o número de casos e de mortes é crescente e que o fim de semana maior não é uma desculpa para se quebrar a quarentena. Imagens com protestos de pessoas contra a chegada de turistas nas estradas e de uma simulação de um cemitério nas areias das praias também foram mostradas.

A reportagem trouxe ainda uma entrevista com o diretor da Santa Casa de Santos, Alex Macedo, que se mostrou preocupado com a possibilidade do aumento do fluxo na cidade sobrecarregar o sistema de saúde local. "Em tempos normais, já temos problemas com isso", comparou, dizendo que o número de pessoas na cidade pode chegar a duas ou três vezes o tamanho da população local. "Neste tipo de situação, estamos mais preocupados", continuou.

A BBC diz que o governo de São Paulo está desesperadamente tentando encontrar formas para que as pessoas fiquem em suas casas.

As definições de home office foram atualizadas com sucesso. Ou, pelo menos, é o que acontecerá caso a BBC coloque em prática um de seus planos para retomar a produção de séries e novelas. A empresa quer juntar atores, diretores, roteiristas e técnicos para que cumpram juntos a quarentenase assim possam continuar produzindo algumas atrações. O projeto está em análise. 

Segundo o The Guardian, Piers Wenger, chefe de drama da BBC revelou os planos da emissora. O executivo acredita que o público logo deve se cansar dos programas ‘caseiros’, como lives de artistas musicais e talk shows filmados em casa por apresentadores e convidados. "Não queremos que tudo seja filmado no Zoom para sempre”, disse.

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Sendo assim, os executivos pensam em reunir as equipes para que cumpram a quarentena juntas ao passo que continuem produzindo. Wenger admitiu que a emissora teria que pagar mais para grandes astros aceitarem ficar  totalmente afastados de suas famílias e suas vidas normais. Mas, para ele a BBC "não terá outra escolha se quiser retomar a produção de originais".

Entre os programas que foram parados e precisam voltar à ativa estão  reality shows como Strictly Come Dancing e novelas como EastEnders, além de "dramas de alto calibre"  como Peaky Blinders e Line of Duty. 

Para driblar a carência e tristeza que o isolamento social imposto pelo coronavírus podem trazer, três amigas da Inglaterra tiveram uma ideia. Doreen, Dotty e Carol, que são idosas e, portanto, pertencentes ao grupo de risco, resolveram mudar-se temporariamente para a casa de uma delas e passar a quarentena juntas. Para encarar a temporada, elas levaram dois ingredientes especiais: vinho e risadas. 

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Amigas de longa data, elas se mudaram para a casa de Carol. O objetivo era fazer companhia uma à outra e minimizar a dureza do autoisolamento. Em entrevista à BBC, feita via Skype, elas falaram com bom humor sobre sua estratégia. "Temos Netflix, então podemos assistir a The Crown", disse uma delas, ao que a amiga respondeu: "E cair no sono de novo". 

As três também mostraram o suprimento que levaram para animar ainda mais a quarentena: muito vinho. Caso a experiência dê certo, elas pretendem morar juntas após toda essa crise e, assim, espantar de vez a solidão. 


 

A TV pública britânica BBC anunciou nesta segunda-feira que produzirá uma série de documentários com a participação da ativista ambiental sueca Greta Thunberg, que falará sobre sua vida e explorará as descobertas dos cientistas sobre as mudanças climáticas.

“A série seguirá a cruzada internacional de Greta, que a leva à linha de frente na luta contra as mudanças climáticas em alguns dos lugares mais extraordinários da Terra, enquanto explora as ações que podem ser tomadas para limitar a mudança climática e os danos causados”, anunciou a BBC Studios em comunicado.

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A série participará de encontros da ativista de 17 anos com cientistas, políticos e líderes empresariais a quem ela pede para agir contra a emergência climática, acrescentou.

“Os episódios também traçarão sua própria jornada para a vida adulta”.

Também incluirá momentos de tranquilidade, nos quais a jovem, que sofre de uma forma leve de autismo social, escreve seus discursos.

A luta climática de Thunberg começou silenciosamente em agosto de 2018, quando faltou a escola por três semanas e depois passou toda sexta-feira em frente ao Parlamento sueco com uma placa que dizia “Greve escolar pelo clima”.

Desde então, seu ativismo atraiu a atenção de milhões de jovens em todo o mundo.

“A mudança climática é provavelmente a questão mais importante de nossas vidas, por isso parece apropriado fazer uma série autorizada que explore os fatos e a ciência por trás dessa questão complexa”, afirmou Rob Liddell, produtor executivo da BBC Studios.

“Poder fazer isso com Greta é um privilégio extraordinário, que nos dá uma visão interna do que é ser um ícone global e uma das faces mais famosas do planeta”.

A jovem ativista ambiental sueca Greta Thunberg será responsável por um programa matinal da Rádio BBC 4 durante as férias de Natal, anunciou a BBC neste sábado (23).

A adolescente de 16 anos de idade, que luta contra as mudanças climáticas, será uma das cinco personalidades que dirigirão esse programa de rádio, muito popular no Reino Unido, entre Natal e Ano.

Greta Thunberg entrevistará várias personalidades que combatem o aquecimento global e com líderes indígenas.

A adolescente será acompanhada por personalidades como Mark Carney, diretor do Banco da Inglaterra e Brenda Hale, presidente da Suprema Corte Britânica, que considerou a decisão do primeiro-ministro conservador Boris Johnson de suspender o parlamento como "ilegal".

Os outros apresentadores simbólicos deste programa durante a temporada de festas serão o artista Grayson Perry, o rapper "George The Poet" e o ex-editor-chefe do Daily Telegraph, Charles Moore.

A emissora BBC lançou o primeiro trailer da minissérie ‘Guerra dos Mundos’. A produção é baseada no livro do escritor inglês H.G Wells, publicado em 1898. 

A minissérie será dividida em três partes e traz no elenco Eleanor Tomlinson, Rafe Spall and Robert Carlyle.

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Assista o trailer: 

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Os grupos britânicos BBC e ITV anunciaram, nesta sexta-feira (19), que assinaram um acordo para lançar a Britbox, um serviço de vídeo em streaming que deve competir com o domínio da gigante americana Netflix no Reino Unido.

O novo serviço de streaming, que será lançado no quarto trimestre de 2019, vai oferecer o "maior acervo da série britânica" por uma assinatura de 5,99 libras (7,48 dólares) por mês, de acordo com a declaração conjunta.

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"Assinaturas de serviços de vídeo on-line são cada vez mais solicitadas, porque os clientes gostam de ver o que querem, quando querem", disse a diretora-geral da ITV, Carolyn McCall.

"A BBC e a ITV produziram a maior parte dos melhores momentos da televisão britânica nesta última década, e agora o conteúdo estará na BritBox", declarou o diretor-geral da BBC, Tony Hall.

O serviço Britbox já existe nos Estados Unidos e no Canadá, onde os resultados são melhores do que o esperado por ambos os grupos, embora sejam modestos.

A declaração conjunta não menciona as emblemáticas séries da BBC "Doctor Who" e "Sherlock", nem a muito popular "Downton Abbey" da ITV, mas explica que algumas séries estarão disponíveis apenas quando concluírem os contratos de difusão com outros serviços de vídeo on-demand.

De acordo com os números fornecidos pelos dois grupos, os serviços de streaming estão em plena expansão no Reino Unido, com um crescimento de dois dígitos no número de clientes.

Mais de 12 milhões de famílias estão inscritas em pelo menos um serviço, e mais de 4 milhões se inscreveram em várias plataformas no país.

Na última segunda-feira (6), nasceu Archie Harrison Mountbatten-Windsor, fruto do relacionamento do Príncipe Harry com Megan Markle. Após a criança ser apresentada  nesta quarta-feira (8), sendo a sétima na linha de sucessão à coroa britânica, a repercussão mundial do seu nascimento deu o que falar na internet, principalmente nos bastidores da BBC.

O apresentador Danny Baker acabou sendo demitido da emissora ao fazer piada com o bisneto da rainha Elizabeth no Twitter. Na postagem, ele comparou o pequeno Archie com um chimpanzé. A foto deletada pela rede social mostrava um casal segurando o animal no lugar de um bebê. "Acabei de ser despedido", escreveu Danny na sua conta oficial.

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A BBC informou que Danny Baker contrariou os valores da empresa. "Danny é um apresentador brilhante, mas não vai mais apresentar seu programa semanal com a gente", diz o comunicado. O jornalista de 61 anos comandava uma atração nos fins de semana. 

A emissora de televisão britânica BBC publicou nesta quinta-feira, 6, em seu site trechos de uma entrevista feita por carta com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde abril pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do triplex de Guarujá (SP).

Em suas respostas, o petista acusa o ex-juiz federal Sergio Moro, futuro ministro da Justiça no governo Jair Bolsonaro, de ter agido politicamente durante o seu processo, para prendê-lo e, assim, tirá-lo da disputa presidencial. "Bolsonaro só ganhou porque não concorreu contra mim", disse o ex-presidente.

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"Então, Moro fez política e não justiça, e agora se beneficia disso", continua Lula, em referência ao fato de o ex-juiz ter aceitado o cargo de ministro da Justiça de Bolsonaro, após a vitória do capitão da reserva contra o candidato do PT, Fernando Haddad, que substituiu Lula na disputa.

O ex-presidente foi condenado por Moro, à época juiz de primeira instância, a nove anos e meio de prisão. Na segunda instância, julgado por desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), de Porto Alegre, o petista teve a pena aumentada para 12 anos e um mês.

Proibido de dar entrevistas presenciais ou por telefone, Lula respondeu a perguntas feitas por carta pelo jornalista brasileiro Kennedy Alencar, para um documentário da BBC, informou a emissora.

Com o lançamento da nova temporada de Doctor Who, com o protagonista na versão feminina pela primeira vez, o BBC América e o instituto Women's Media Center produziram e publicaram um estudo que mostra que meninas entre cinco e dezenove anos querem ver mais protagonistas femininas, tanto no cinema quanto na televisão. A pesquisa feita com 2.500 crianças e adolescentes, mostra que 84% delas preferem mulheres com superpoderes ou habilidades.  

“Nós sabemos que a representatividade importa, como mostra esse estudo. Nossa pesquisa mostra que heroínas e personagens femininas na ficção cientifica ajudam a preencher uma lacuna de confiança nas meninas, fazendo com que elas se sintam fortes, corajosas, confiantes, inspiradas, positivas e motivadas”, disse a presidente do instituto Women's Media Center. Julie Burton.

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Um desses exemplos de empoderamento feminino começou no início dos anos 2000 com As Meninas Superpoderosas, e ganhou mais força com o filme solo da Mulher Maravilha no ano passado. O próximo filme que chega para dar mais força para a mulherada é Capitã Marvel, que estreia 08 de março nos cinemas.

Por Pietro Tenorio

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