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Depois do bronze conquistado por Ketleyn Quadros no sábado, o Brasil conseguiu outra medalha, desta vez de ouro, no Grand Slam de Abu Dabi, etapa que encerra a temporada do Circuito Mundial de judô. A responsável pela conquista foi Beatriz Souza, que ficou com o primeiro lugar da categoria até 78kg ao vencer a francesa Lea Fontaine na grande final.

Cabeça de chave número 1 do pesado feminino, a brasileira de 23 anos não precisou disputar as primeiras fases do torneio e entrou direto na semifinal para enfrentar Adiyasuren Amarsailkhan, da Mongólia. Com apenas 14 segundos de luta, ela aplicou um ippon, venceu a adversária e garantiu a vaga na decisão pela medalha de ouro.

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Na sequência, veio a luta contra Lea Fontaine, adversária que Beatriz já havia enfrentado e vencido em outras duas oportunidades. Um wazari encaixado logo no início deu boa vantagem para a judoca do Brasil controlar o combate e conseguir a terceira vitória sobre a francesa, conquistando a medalha de ouro.

Beatriz Souza ficou de fora dos Jogos de Tóquio, disputados entre julho e agosto deste ano, após briga acirrada pela vaga olímpica com Maria Suelen Altheman, que foi para o Japão e acabou eliminada para francesa Romane Dicko nas quartas de final. Agora em novo ciclo, Beatriz inicia com o pé direito a caminhada em busca do sonho de estar nos Jogos de Paris em 2024.

Antes do ouro deste domingo, o Brasil conseguiu outra medalha em Abu Dabi no sábado. Porta-bandeira em Tóquio, onde foi sétima colocada, e medalhista nos Jogos de Pequim em 2008, a veterana Ketleyn Quadros, de 34 anos, venceu a checa Renata Zachova e conquistou a medalha de bronze na categoria até 63kg.

Outra representante do Brasil, Eduarda Rosa, de apenas 20 anos, também lutou no sábado e perdeu para a mongol Enkhchimeg Tserendulan na categoria até 70kg. Assim, acabou eliminada. Vice-campeã do Brasileiro Júnior, ela participou pela primeira vez de um Grand Slam.

O judô brasileiro fechou o Grand Slam de Paris, na França, neste domingo (9), com mais uma medalha. Assim como fez Larissa Pimenta (52kg) no dia anterior, Beatriz Souza conquistou o bronze na categoria +78kg da primeira grande competição do ano olímpico ao vencer a argelina Sonia Asselah por ippon em uma das disputas do terceiro lugar do peso pesado.

Rafael Silva "Baby" (+100kg) chegou muito perto da medalha, mas ficou em quinto lugar ao cair para o cubano Andy Granda na luta pelo terceiro lugar.

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Atual número 7 do mundo, Beatriz Souza chegou à Paris como cabeça de chave e confirmou o favoritismo nas preliminares vencendo todas as lutas por ippon. Ela superou Nazgul Maratova, do Casaquistão, Lea Fontaine, da França, e Nihel Chekh Rouhou, da Tunísia, e só parou na semifinal diante da francesa Romane Dicko, que ficou com o ouro da categoria.

Na decisão pelo bronze, Beatriz Souza se impôs e projetou Sonia Asselah. A argelina foi a algoz da também brasileira Maria Suelen Altheman nas oitavas de final. Suelen chegou a vencer a japonesa Wakaba Tomita na primeira luta, mas parou na argelina ao levar três punições.

O bronze deste domingo vem uma semana após Beatriz Souza conquistar o ouro no Aberto de Odivelas, em Portugal, e coloca a brasileira no seleto grupo de medalhistas do Grand Slam de Paris. Ela já tinha medalhas nos Grand Slam de Abu Dabi, Ecaterimburgo, Brasília e Osaka. "Estou muito feliz. Essa medalha é muito importante. Primeiro Grand Slam de Paris que consigo conquistar essa medalha e seguimos em frente em busca da vaga olímpica", comemorou.

Rafael Silva percorreu o mesmo caminho que a sua compatriota, mas o final foi diferente. Nas preliminares, Baby venceu três adversários pela pontuação máxima. Estreou com ippon sobre Emre Sinal, da França, e bateu o experiente Ushangi Kokauri, do Azerbaijão, igualmente com o placar cheio. Nas quartas, fez luta tensa contra o mongol Dashdaava Ulziibayar decidida nas penalidades a favor do brasileiro.

O confronto da semifinal foi contra a nova sensação do judô, o japonês Kokoro Kageura, de 24 anos, que, minutos antes de enfrentar Baby havia vencido a lenda Teddy Riner com um waza-ari no golden score. Kageura, número 10 do mundo, entrou para a história ao finalizar a invencibilidade de 10 anos e 154 lutas do bicampeão olímpico francês, que ficou fora do pódio em casa.

No duelo contra Baby, Kageura usou a mesma estratégia que derrubou Riner e marcou um waza-ari em contra-golpe no golden score para superar o brasileiro. O japonês acabou perdendo na final para o holandês Henk Grohl.

Na disputa pelo bronze, Rafael Silva encontrou o cubano Andy Granda, que, apesar de levar duas punições, levou o combate para o golden score a aproveitou um descuido do brasileiro para projetá-lo ao solo e marcar o waza-ari que valeu o bronze.

David Moura (+100kg), Leandro Guilheiro (81kg) e Guilherme Schimidt (81kg) também lutaram neste domingo, mas pararam nas primeiras lutas. David caiu para o georgiano Gela Zaalishvili, campeão mundial júnior em 2018. Schimidt não passou pelo francês Nicolas Chilard e, no mesmo peso, Guilheiro parou no italiano Antonio Esposito.

Após o Grand Slam, a seleção seguirá em Paris no treinamento de campo internacional preparatório para o Grand Slam de Dusseldorf, na Alemanha, e para os Abertos Europeus de Bratislava (Eslováquia) e Oberwart (Áustria), próximos compromissos do judô brasileiro.

A peso pesado Beatriz Souza colocou o judô brasileiro no pódio do Grand Slam de Osaka, no Japão. Na madrugada deste domingo, a atual número 7 do mundo na categoria acima de 78kg superou a francesa Julia Tolofua e conquistou a medalha de bronze no último dia da competição.

Foi o melhor resultado do Brasil no último Grand Slam deste ano. Larissa Pimenta (até 52kg) e Rafael Silva, o "Baby" (acima de 100kg), também lutaram neste domingo em Osaka. Eles ficaram na quinta e sétima colocações, respectivamente.

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"Gostaria de agradecer o apoio e a torcida de quem ficou acompanhando as lutas. Essa medalha é nossa", comemorou a judoca brasileira, que conquistou sua segunda medalhas em Grand Slams nesse ano. Em outubro, ela levou o ouro no Major de Brasília.

A trajetória de Beatriz Souza até o bronze contou com vitórias sobre Jia Wen Tsai, de Taipei, e Sarah Asahina, japonesa campeã mundial em 2018 e atual número 5 do mundo.

Na semifinal, Beatriz não conseguiu passar pela cubana Idalys Ortiz, atual número um do mundo, e foi para a disputa pelo bronze. Para ficar com a medalha, ela mostrou agressividade diante da francesa Julia Tolofua, projetando a adversária marcar um waza-ari. Depois, conseguiu uma imobilização por dez segundos para conseguir outro waza-ari e vencer o combate por ippon.

A próxima competição da seleção brasileira de judô será o World Masters de Qingdao, na China, disputado nos dias 12, 13 e 14 de dezembro. A competição é a segunda mais importante no Circuito Mundial, atrás apenas do Campeonato Mundial.

OUTROS RESULTADOS - Outros judocas também estiveram no tatame representando o Brasil em Osaka. Mayra Aguiar, cabeça de chave número um do torneio, não teve bom desempenho. Ela foi superada pela japonesa Rinoko Wada na disputa pela categoria até 72kg. Lutando na mesma categoria que Beatriz Souza, Maria Suelen Altheman foi derrotada em sua estreia no torneio para a japonesa Wakaba Tomita.

O Brasil ficou sem medalhas no masculino. Rafael Macedo (até 90kg) caiu na primeira rodada para o japonês Sanchiro Murao, do Japão, e Leonardo Gonçalves (até 100kg) também deu adeus à competição na primeira luta, ao ser superado pelo georgiano Varlam Liparteliani, número um do mundo.

No sábado, o Brasil passou em branco e os destaques foram Maria Portela (até 70kg) e Leandro Guilheiro (até 81kg), que pararam nas oitavas de finais.

O casamento a três do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho pode virar caso de Justiça. Uma das partes, a jornalista Priscilla Alves Coelho, teria entrado com um processo contra o ex-atleta pedindo uma indenização e partilha de bens referente ao tempo em que viveram juntos. Ela também estaria acusando Ronaldinho de agressão física.

Segundo o Blog do Leo Dias, Priscilla entrou com uma ação judicial na Vara de Família do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro contra o ex-namorado, Ronaldinho Gaúcho. Segundo o processo, a jornalista pede 1/3 de tudo que o ex-atleta ganhou entre 2012 e 2018, período em que viveram juntos. Além disso, ela ainda acusa Ronaldo de agredi-la com um empurrão no dia 17 de dezembro de 2018, na rua do condomínio em que moravam, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

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Ainda de acordo com Leo Dias, a assessoria do ex-jogador informou que ele não tem contato com a ex-namorada há muito tempo e que ela parece ser "mais uma procurando espaço e notoriedade na mídia". A terceira pessoa do relacionamento entre Priscilla e Ronaldinho é Beatriz Souza, que teria entrado no casamento em 2014 e ainda vive com o ex-atleta.

Beatriz Souza, na categoria +78kg, e Rafael Buzacarini (100kg) garantiram uma dobradinha de prata para o Brasil, neste domingo, na Turquia, e garantiram ao judô do País fechar a sua participação no Grand Prix de Antalya com um total de quatro medalhas. Na última sexta-feira, Larissa Pimenta (52kg) ganhou um bronze e no sábado Maria Portela obteve uma outra prata para a equipe nacional na competição.

Assim, a seleção brasileira da modalidade terminou o evento com três segundo lugares e um terceiro, sendo que Leonardo Gonçalves (100kg) e David Moura (+100kg) chegaram bem perto do pódio neste domingo, mas deixaram o bronze escapar e terminaram em quinto lugar em suas respectivas categorias.

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Um dos grandes destaques do Brasil neste dia final de disputas em Antalaya, Buzacarini avançou à segunda decisão consecutiva em Grand Prix em uma semana, pois no domingo passado ele também faturou uma prata em Tbilisi, na Geórgia.

Desta vez, ele brilhou passou pelo atual vice-campeão olímpico Elmar Gasimov, do Azerbaijão, nas quartas de final, e pelo vice-campeão mundial absoluto, Toma Nikiforov, da Bélgica, na semifinal. O belga, por sinal, acabou levando a melhor sobre o brasileiro Leonardo Gonçalves na disputa pelo bronze.

Na decisão do ouro, Buzacarini enfrentou o francês Alexandre Iddir, que conseguiu forçar duas punições ao brasileiro, penalizado pela arbitragem por falta de combatividade. A luta continuou sem pontuação até o desempate no golden score, no qual Iddir encaixou um golpe para derrubar Buzacarini e ficar com o ouro.

"Fiz uma boa competição novamente, ganhei de grandes adversários, possíveis Top 10. Foram duas medalhas de prata em duas competições seguidas. Muito importante para mim. Minha evolução está a cada dia melhorando e tem muito mais para acontecer esse ano ainda", afirmou o brasileiro, valorizando o seu pódio na Turquia.

Curiosamente, Beatriz Souza também havia faturado a prata no Grand Prix de Tbilisi há uma semana. Atual número 8 do ranking mundial de sua categoria, a brasileira estreou com vitória sobre a italiana Eleonora Geri, nas oitavas de final, e bateu a alemã Jasmim Kuelbs, nas quartas. Na semifinal, Bia derrotou Maryna Slutskaya, da Bielo-Rússia, e só foi derrotada na final por Iryna Kindzerska, do Azerbaijão e número 6 do mundo.

"Fiquei feliz por essa segunda final nesses dois finais de semana seguidos. Quero buscar um degrau de cada vez, ir seguindo e me sentir bem lutando", disse a judoca brasileira.

OUTROS BRASILEIROS - Na categoria pesado masculina, o Brasil quase subiu ao pódio com o vice-campeão mundial David Moura. Ele estreou com vitória sobre Furkan Guner, da Turquia, e superou o mongol Bat-Orshikh Sumiyabeis. Nas quartas de final, porém, foi derrotado por Levani Matiashvili, da Geórgia, antes de se recuperar na repescagem com um triunfo sobre o russo Anton Krivobokov.

Na luta que valeu o bronze, o brasileiro abriu vantagem com um waza-ari, mas o romeno Vladut Simionescu reagiu e imobilizou David Moura até aplicar o ippon, o golpe perfeito. Fato parecido ocorreu com Leonardo Gonçalves. Ele primeiro estreou vencendo o grego Georgios Malliaropoulos e avançou às quartas ao passar por Mikita Sviryd, da Bielo-Rússia. Entretanto, Caiu em seguida diante do francês Alexandre Iddir e reagiu em seguida ao derrotar o húngaro Zalan Ohat e avançar à disputa pelo bronze. Porém, o belga Nikiforov conseguiu um ippon na luta da medalha e Leonardo terminou em quinto.

Os médios (90kg) Rafael Macedo e Gustavo Assis também representaram o Brasil neste domingo, mas foram eliminados na primeira rodada. A próxima competição do País no calendário do judô será o Campeonato Pan-Americano, que ocorrerá em Lima, entre 26 a 28 de abril. Os convocados para o evento serão divulgados na próxima quinta-feira. A disputa vale classificação para os Jogos Pan-Americanos de Lima-2019.

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