Tópicos | Berrettini

Melissa Satta, modelo e apresentadora italiana do canal Sky Sports, tem uma fama pouco usual: no meio esportivo, ela é "acusada" de lesionar os atletas com os quais se relaciona por "excesso de sexo". Em entrevista à revista Vanity Fair, a modelo negou as acusações e relembrou de episódio com seu ex-marido e jogador Kevin Prince-Boateng.

Em um relacionamento com o tenista Matteo Berrettini, Melissa foi questionada se as frequentes lesões do atleta tinham relação com a sua vida privada. No momento, o atleta se recupera de uma lesão abdominal, a mesma que teve em 2021.

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"É uma pena que seja uma lesão no mesmo local daquela de 2021, quando ainda não o conhecia. Mas, de qualquer forma, eu realmente tenho que responder a essas pessoas (que me criticam)?", afirmou Melissa. A modelo se relacionou por 10 anos com Boateng e virou alvo de torcedores pela frequentes lesões e dores do jogador na virilha.

"Uma vez com meu ex-marido, que sofria de pubalgia, me atacaram dizendo que fizemos muito sexo e que essa era a causa de seus problemas físicos", respondeu a modelo. Aos 37 anos, Melissa conta com mais de 4,8 milhões de seguidores em seu Instagram.

"Não quantifico (a frequência do sexo), mas garanto que somos como todos os casais que estão juntos. Fiquei com meu ex-marido por 10 anos e o sexo nunca diminuiu. Depende de como você estabelece o relacionamento, se você trabalha em ou deixa pra lá", respondeu Melissa, ao defender seu relacionamento com Berrettini.

Único integrante do Big 3 que compete no Aberto da Austrália, Rafael Nadal vem fazendo a sua parte. Na madrugada desta terça-feira, o tenista espanhol garantiu seu lugar numa semifinal de Grand Slam pela 36ª vez na carreira. Ele sofreu para superar o canadense Denis Shapovalov numa batalha de cinco sets - 6/3, 6/4, 4/6, 3/6 e 6/3 - e disse que evita pensar no recorde de títulos de Grand Slam.

"Eu não espero por nada. Eu apenas sigo em frente. Em termos do que pode acontecer no futuro, honestamente não ligo muito", disse o espanhol, ao ser questionado sobre a possibilidade de atingir a marca de 21 títulos de Grand Slam. Seria o recorde histórico, superando o suíço Roger Federer e o sérvio Novak Djokovic. Ambos têm 20 e não estão competindo em Melbourne.

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"Não vou ficar frustrado se Novak ou Roger terminarem suas carreiras com mais títulos de Grand Slam do que eu. Vamos curtir a situação que temos hoje, cada um de nós. Fizemos coisas muitos especiais no nosso esporte", disse o ex-número 1 do mundo.

Nesta terça, o tenista de 35 anos mostrou mais uma vez toda sua resistência e resiliência dentro de quadra. Ele abriu 2 sets a 0 no placar, mas caiu de rendimento, permitiu o empate do 14º colocado do ranking. No confronto dos últimos dois canhotos ainda vivos na chave masculina, Nadal fez valer sua maior experiência.

"Eu estava destruído fisicamente, para ser honesto. Mas meu saque funcionou bem e, para mim, cada jogo que venceu com meu saque era como uma vitória. Claro que no começo do quinto set eu estava preocupado", admitiu o espanhol, que recebeu atendimento médico fora de quadra depois que Shapovalov empatou o jogo.

Algoz do alemão Alexander Zverev, um dos candidatos ao título, o canadense atacou a arbitragem do brasileiro Carlos Bernardes e criticou a demora de Nadal em seus serviços no quinto set. Durante o jogo, Shapovalov chegou a afirmar que a arbitragem estava sendo "corrupta".

Ao fim do jogo, ele se desculpou pelos excessos, mas reiterou as críticas. "Eu estava errado quando disse que ele é corrupto ou o que quer que eu tenha dito. Foi no calor do momento e emocional, mas acho injusto ver o quanto o Rafa está se safando. Respeito tudo o que Rafa fez e acho que ele é um jogador incrível. Mas tem que haver alguns limites e regras estabelecidas."

Shapovalov se referia à regra de 25 segundos para a reposição de bola em quadra, no saque. "Eu estava completamente pronto para receber o saque dele e o relógio estava marcando 3, 2, 1... indo em direção ao zero. E estava olhando para o árbitro, e obviamente tive que falar alguma coisa: Eu estou pronto para jogar há um minuto e meio, e ele me diz que não vai dar uma violação para o Nadal, porque eu não estava pronto para jogar. Para mim, é uma grande piada se alguém diz isso", reclamou.

Na semifinal, Nadal vai enfrentar o vencedor do duelo entre o italiano Matteo Berrettini e o francês Gael Monfils. Os outros dois semifinalistas serão definidos na noite desta terça e madrugada de quarta, pelo horário de Brasília.

Feminino - A tenista local Ashleigh Barty e a americana Madison Keys são as primeiras semifinalistas da chave de simples feminina. Número 1 do mundo, a atleta da casa fez mais uma vítima nesta madrugada ao arrasar a americana Jessica Pegula (21ª cabeça de chave), com direito a um "pneu": 6/2 e 6/0.

Sua adversária na semifinal, Keys surpreendeu ao derrotar a embalada Barbora Krejcikova, quarta cabeça de chave, por 6/3 e 6/2. A checa vinha em grande ritmo, mas sofreu demais com o calor, sentiu o desgaste físico e esteve longe de conseguir acompanhar a americana, atual 51º do mundo e ex-número 7.

Depois de grandes exibições de Rafael Nadal e Novak Djokovic, Roger Federer fez ainda mais bonito na grama de Wimbledon, nesta segunda-feira. No jogo mais rápido das oitavas de final do masculino, o suíço atropelou o italiano Matteo Berrettini por 3 sets a 0, com parciais de 6/1, 6/2 e 6/2, em apenas 1h14min.

Federer conseguiu ser ainda mais eficiente e veloz que seus principais rivais, que também venceram em sets diretos, sem maiores dificuldades. Djokovic precisou de 1h42min para eliminar o francês Ugo Humbert, enquanto Nadal esteve em quadra por 1h45min para bater o português João Sousa.

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Em sua melhor performance até agora, Federer praticamente não deu chances ao italiano, que vive sua melhor temporada no circuito e é o atual 20º do ranking. Mostrando força no saque, mesmo sem anotar muitos aces, artigo rara nesta edição de Wimbledon, o suíço cravou cinco saques perfeitos e acertou 88% dos pontos quando jogou com o primeiro serviço.

Neste ritmo, perdeu apenas um ponto em seu saque no set inicial. Ao todo, disparou 23 bolas vencedoras, contra 14 do rival. E obteve seis quebras de saque, em sete oportunidades. Berrettini teve apenas um break point a seu favor, sem convertê-lo. Federer terminou a partida com apenas cinco erros não forçados, diante de 23 do italiano.

Ganhando embalo a cada jogo na grama londrina, Federer segue em busca do seu nono título em Wimbledon. Antes disso, porém, poderá chegar a uma outra marca importante no circuito. Se vencer seu próximo jogo, atingirá o recorde de 100 vitórias na tradicional competição, um recorde tanto em Londres quanto nos demais Grand Slams.

Para tanto, terá que superar nas quartas de final o japonês Kei Nishikori. O atual número sete do mundo avançou nesta segunda ao derrotar o casaque Mikhail Kukushkin por 3 a 1, com parciais de 6/3, 3/6, 6/3 e 6/4. Será o 11º confronto entre os dois tenistas no circuito. Federer lidera o retrospecto, com sete triunfos. Mas foi o japonês quem venceu o último duelo, no ATP Finals, em novembro do ano passado.

Ao avançar nesta segunda, Federer ampliou para 17 o recorde, que já era seu, de participações nas quartas de Wimbledon. O mais próximo deste número é o norte-americano Jimmy Connors, já aposentado, com 14. No total, o suíço somará 55 quartas de Grand Slam em seu currículo, outro recorde. Djokovic é o segundo desta lista, com 45. Além disso, o tenista de 37 anos se tornou o mais velho a atingir esta fase da competição desde Connors, com 39 anos, no US Open de 1991.

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