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A vitória de Messi na premiação de melhor jogador do mundo no The Best, da Fifa, foi polêmica. Sem a presença de nenhum dos três finalistas - primeira vez que isso ocorre desde 2016, quando a premiação foi instituída -, Thierry Henry, um dos cerimonialistas, "recebeu" simbolicamente o prêmio, sob os olhares de constrangimento do público presente. A escolha do vencedor na premiação se dá por quatro categorias de eleitores: capitães e técnicos das seleções nacionais, jornalistas e fãs, estes por meio do site da Fifa.

No caso dos representantes brasileiros na eleição, Fernando Diniz, que comandou interinamente a seleção em 2023, enquanto a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aguardava a definição de Carlo Ancelotti, votou no The Best como técnico do Brasil. Dorival Júnior assumiu o comando da equipe na última semana, mas não teria tempo hábil para mudar o representante na eleição. Além de Diniz, Casemiro, escolhido capitão da seleção no último ano, foi outro representante do Brasil no prêmio.

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Treinador campeão da Libertadores pelo Fluminense em 2023, Diniz acompanhou a maioria dos eleitores e escolheu Lionel Messi como melhor jogador do mundo. Em segundo lugar, votou em Kevin de Bruyne e colocou Haaland para fechar seu Top 3. Cada eleitor formou sua lista dos três melhores do mundo, com pontos sendo distribuídos de acordo com cada posição - cinco para o primeiro colocado, três para segundo e um para o terceiro.

Já Casemiro, diferentemente da maioria dos capitães de seleções, escolheu Haaland como melhor jogador do mundo em 2023. Messi e Mbappé ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente, na escolha do volante do Manchester United.

Messi terminou empatado em pontos com Haaland (48 para ambos). O argentino ganhou o prêmio por ter sido escolhido mais vezes como primeiro lugar na votação. Mbappé terminou na terceira colocação, pela escolha do eleitorado. Nenhum dos três esteve presente na cerimônia, realizada em Londres. Segundo o regulamento, se os finalistas ficassem empatados em pontos, o prêmio será dado ao jogador que for escolhido mais vezes como primeiro lugar na votação. Nesse critério, Messi venceu por "goleada" o atacante norueguês (107 a 64).

COMO VOTARAM OS FINALISTAS?

Messi, assim como Casemiro, teve a possibilidade de votar no The Best por ser capitão da seleção argentina. Na opinião do camisa 10, Haaland foi o melhor jogador do mundo em 2023 - não havia a possibilidade de votar em si mesmo. Vencedor do principal prêmio da noite, escolheu Mbappé e Julián Álvarez para fechar seu Top 3.

O atacante do Inter Miami não viajou para Londres, onde ocorreu a cerimônia do The Best da Fifa. Preferiu permanecer na Flórida, ao lado de sua família. O mesmo ocorreu com os outros dois finalistas. Haaland não pôde votar em seus finalistas, por Martin Odegaard ser o capitão da Noruega, mas Mbappé, como líder da França, escolheu Messi como melhor jogador de 2023. Na escolha do camisa 10 da França, Haaland e De Bruyne fecharam o Top 3 de 2023 na categoria.

O narrador Galvão Bueno usou suas redes sociais para manifestar seu descontentamento com o resultado da atual edição do The Best, prêmio da Fifa que aponta os melhores jogadores do ano. Realizado em Londres, o evento coroou o argentino Lionel Messi pela oitava vez, fato que gerou reações negativas, uma vez que o norueguês Erling Haaland era o favorito.

Galvão não questionou diretamente a escolha de Messi, do Inter Miami, como o melhor, mas criticou principalmente a ausência do argentino e dos outros concorrentes: Haaland, do Manchester City, e Kylian Mbappé, do Paris Saint-Germain.

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"Messi venceu de novo o prêmio The Best da Fifa. Mas eu gostava desse prêmio quando era unificado com a Bola de Ouro. Senti a edição atual desmoralizada! Nenhum dos três finalistas compareceu à cerimônia. Poderiam até acabar com esse prêmio!", escreveu Galvão em sua perfil no Instagram.

Para Galvão, o prêmio dado pela Fifa fazia mais sentido em seu período de unificação com a Bola de Ouro, realizado pela revista France Football. Entre 2010 e 2015, a cerimônia foi unificada e condecorou o mesmo atleta. Mas até mesmo naquele tempo, houve contestação, como a escolha de Messi em 2010.

Galvão Bueno está aproveitando o verão nas praias do Ceará, em Barra do Trairi. O narrador tem compartilhado os passeios diários ao lado de sua mulher, Desirée Soares. Nesta segunda-feira, eles trocaram a areia pelo ar, em um passeio de helicóptero que sobrevoou Guaramiranga.

O casal já havia curtido alguns dias no Estado em agosto de 2023. Na ocasião, Galvão viralizou ao aparecer em um vídeo tomando uma bebida alcoólica direto da garrafa e falando: "Jeri enlouqueceu".

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Lionel Messi optou por uma temporada de 2023/2024 reclusa. Depois de se sagrar campeão mundial no Catar, o atacante argentino deixou o Paris Saint-Germain, se transferiu para o Inter Miami, dos Estados Unidos. Mesmo assim, e tendo vencido apenas Campeonato Francês e Leagues Cup no último ano, foi escolhido pelos eleitores da Fifa como o melhor jogador da temporada. O resultado surpreende após Erling Haaland, campeão da tríplice coroa pelo Manchester City, chegar como favorito para a disputa. Desde 2016, quando o The Best foi criado, é a primeira vez que o vencedor de melhor do mundo não esteve presente.

Sem Messi, Thiery Henry, um dos cerimonialistas, se colocou para aceitar a premiação de Lionel Messi. Na cerimônia, foi possível ver os olhares surpresos do público com a vitória do atacante argentino. "Nunca venci a premiação, ficaria bem com ela", afirmou o ex-atacante francês. Clima de constrangimento marcou o evento, no qual apenas mulheres entregaram as premiações da noite, em homenagem à Copa do Mundo feminina de 2016.

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Messi terminou empatado em pontos com Erling Haaland (48 para ambos). O argentino ganhou o prêmio por ter sido escolhido mais vezes como primeiro lugar na votação. Mbappé terminou na terceira colocação, pela escolha do eleitorado. Nenhum dos três esteve presente na cerimônia, realizada em Londres. Segundo o regulamento, se os finalistas ficassem empatados em pontos, o prêmio seria dado ao jogador que fosse escolhido mais vezes como primeiro lugar na votação.

A avaliação do eleitorado leva em consideração os feitos de cada um dos atletas no período entre 19 de dezembro de 2022 - um dia após a final da Copa do Mundo, que não foi considerada - e 20 de agosto de 2023. Doze jogadores foram indicados ao prêmio por um conselho técnico, composto por ex-atletas; a partir desta lista, três finalistas foram escolhidos por um júri formado por quatro categorias: treinadores das seleções masculinas, capitães de seleções masculinas, jornalistas de futebol e torcedores que votaram no site da Fifa.

Cada eleitor formou seu top 3 ideal, com pontos sendo distribuídos de acordo com cada posição - cinco para o primeiro colocado, três para segundo e um para o terceiro. Cada grupo teve 25% de peso na decisão final, independentemente do número de eleitores. A avaliação do eleitorado leva em consideração os feitos de cada um dos atletas no período entre 19 de dezembro de 2022 - um dia após a final da Copa do Mundo, que não foi considerada - e 20 de agosto de 2023. Fernando Diniz e Casemiro, representantes da seleção brasileira, votaram em Messi e Haaland, respectivamente.

Messi foi escolhido pela maioria dos capitães das seleções afiliadas pela Fifa e pelos fãs, no site oficial da entidade; Haaland foi vencedor nas outras duas categorias: técnicos e jornalistas, estes escolhidos pela entidade. O pai do atacante do Manchester City esteve presente na cerimônia, enquanto o filho se recupera de uma lesão.

Erling Haaland era o favorito para a conquista. No ano de 2023, superou o recorde de gols em uma só edição do Campeonato Inglês (36) e ajudou o Manchester City a chegar à inédita conquista da Liga dos Campeões. Mesmo sem marcar nas fases decisivas dos mata-matas (semi e finais), chegou à marca de 35 gols e seis assistências, por Manchester City e seleção norueguesa, no período avaliado pela eleição. Uma média de 81,36 minutos para participar de um gol no ano.

GUILHERME MADRUGA SE JUNTA A NEYMAR E WENDELL LIRA NO PRÊMIO PUSKÁS

"Hoje é um dia único na minha vida. Está marcado na minha história e na memória de todos que acompanham minha trajetória", disse Guilherme Madruga. O brasileiro se junta a Neymar e Wendell Lira, como os únicos brasileiros a vencerem a premiação do Prêmio Puskás, pelo gol mais bonito da última temporada. Emocionado, o jogador se lembrou de seu início no futebol em seu discurso, ao lado de Thierry Henry.

O brasileiro disputou o Prêmio Puskás ao lado do paraguaio Julio Enciso, do Brighton, e do português Nuno Santos, do Sporting. O gol do brasileiro de bicicleta foi registrado contra o Novorizontino no mês de junho de 2023.

LUTA CONTRA O RACISMO

Campeão da Supercopa da Espanha neste domingo, na Arábia Saudita, Vinícius Júnior recebeu novo prêmio nesta segunda-feira, em Londres, na premiação do The Best. O brasileiro não pôde estar presente, pela viagem da Arábia Saudita à Europa, mas foi lembrado pela Fifa como referência da seleção brasileira na luta contra o racismo em 2023. Ele foi representado por Roberto Carlos, Júlio César, Roque Júnior, Ronaldo, Belletti e Cafu, referências do Brasil nas últimas décadas.

"Racismo é uma questão de educação. Vamos educar as pessoas para viver em um mundo de igualdade. Vamos usar o futebol para uma ferramenta da sociedade", afirmou Cafu, que foi porta-voz da seleção brasileira na premiação da Fifa. Em 2023, em amistoso contra Guiné, o Brasil entrou pela primeira vez com uma camisa preta, em apoio na luta contra o racismo. A partida ocorreu na Espanha, onde Vini Jr. sofreu ataques racistas em partida contra o Valencia no mesmo ano.

GUARDIOLA MELHOR TÉCNICO PELA 1ª VEZ

Dominante desde 2009, ainda pelo Barcelona, Pep Guardiola nunca havia vencido a premiação de melhor técnico do mundo, desde que foi instituída em 2016. Ele já havia terminado três vezes na segunda colocação da eleição, mas sem ter sido agraciado pelo prêmio. "Quero dividir essa premiação com Inzaghi e Spaletti. Esse ano foi impressionante o trabalho deles no Napoli e na Inter de Milão. Também gostaria de dividir este momento com os jogadores e direção do Manchester City. Uma ideia que cresceu e dominou o mundo. Agradeço por terem confiado em mim", afirmou o treinador

O agradecimento ao elenco se reflete na seleção da temporada. Seis atletas do Manchester City foram eleitos, por 28 mil jogadores profissionais da Federação Internacional dos Jogadores Profissionais de Futebol (FIFPro), para a seleção ideal de 2023. John Stones, Rubén Dias e Kyle Walker na defesa; Kevin de Bruyne e Bernardo Silva, no meio-campo; e Erling Haaland no ataque. Thibaut Courtois, Jude Bellingham e Vinícius Júnior, do Real Madrid, além dos finalistas Kylian Mbappé e Lionel Messi completam a equipe.

Em outro resultado surpreendente, e mesmo sem entrar na seleção ideal da FIFPro, Ederson foi eleito melhor goleiro do mundo. "Quero agradecer a Deus por todas as bênçãos em minha vida, à minha família, à minha equipe pelo ano maravilhoso que tivemos", afirmou. Ele se junta a Vini Jr. como os únicos brasileiros a vencerem alguma premiação na noite de Londres.

SURPRESA NO FUTEBOL FEMININO

Vice-campeã da Copa do Mundo, Sarina Wiegman, da seleção inglesa, conquistou seu quarto título de melhor treinadora do mundo no The Best. A escolha pela holandesa surpreendeu, principalmente pela derrota de Jonatan Giraldez, multicampeão com o Barcelona, na premiação.

A Copa do Mundo feminina, que terminou com o título da seleção espanhola, entrou no critério de avaliação. Mesmo assim, apenas dois nomes da campeã entraram na seleção da temporada da FIFPro - Olga Carmona e Aitana Bonmati. Jennifer Hermoso e Linda Caicedo, finalistas ao prêmio de melhor jogadora do mundo, não foram eleitas pelos 28 mil atletas da entidade.

Com sete representantes, Inglaterra dominou a seleção da temporada. Mary Earps; Olga Carmona, Lucy Bronze e Alex Greenwood; Keira Walsh, Alessia Russo, Lauren James, Ella Toone e Aitana Bonmati; Alex Morgan e Sam Kerr. Earps também foi eleita melhor goleira da temporada. Bonmatí, melhor atleta do Mundial, venceu o prêmio de melhor jogadora também da temporada.

O brasileiro Guilherme Madruga é um dos três finalistas do Prêmio Puskás, criado pela Fifa para escolher o gol mais bonito de cada ano. Autor de um golaço de bicicleta, de fora da área, durante vitória por 1 a 0 sobre o Novorizontino, no primeiro turno da Série B do Brasileirão, o volante de 23 anos vai disputar a premiação com o paraguaio Júlio Enciso, do Brighton, e o português Nuno Santos, do Sporting.

"Depois do jogo assisti novamente ao vídeo do gol e só então percebi o que tinha feito. Meu irmão e eu nos entreolhamos, e eu disse: 'Mano, eu fiz isso?'", afirmou Madruga, que tem dois gols nesta temporada, ambos golaços e contra o Novorizontino. No segundo encontro entre os times na Série B, no returno, ele viu o goleiro adiantado e arriscou de trás do meio de campo para marcar.

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O gol de Julio Enciso, do Brighton, que concorre com madruga pelo Puskás, teve um toque coletivo. A equipe tramou uma longa troca de passes até o paraguaio chutar de 25 metros de distância para marcar o gol de empate por 1 a 1 com o temido Manchester City. "Foi a primeira vez que Enciso balançou a rede diante da torcida do Brighton. Gostei muito, porque precisava fazer meu gol no Amex (estádio do clube). Minha mãe estava nesse jogo, então foi só para minha mãe, minha comemoração. No meu país esse gol está passando na TV, é a realização de um sonho", disse sobre o gol.

Já o português Nuno Santos, bateu de letra da entrada da área e colocou na rede durante vitória por 3 a 0 sobre o Boavista. Depois, revelou que a jogada já estava em sua cabeça. "É treino, eu estou acostumado a fazer isso. Eu fui capaz de marcar um gol marcante e estou muito feliz por isso", comentou na ocasião.

Neste ano, o prêmio, que leva o nome do lendário atacante húngaro Ferenc Puskás, conhecido por sua inventividade na hora de finalizar, levou em consideração o período de 19 de dezembro de 2022 a 20 de agosto de 2023. O vencedor a será anunciado em uma cerimônia em Londres, dia 15 de janeiro.

Erling Haaland, Kylian Mbappé e Lionel Messi são os finalistas do prêmio "The Best", da Fifa, na categoria melhor jogador do mundo em 2023, conforme anunciado pela entidade nesta quinta-feira. O trio foi selecionado de uma lista inicial com 12 jogadores, após votos de um júri internacional formado por treinadores de seleções masculinas, capitães de seleções masculinas, jornalistas de futebol e torcedores que votaram por meio do site Fifa.com. O vencedor será anunciado dia 15 de janeiro, durante cerimônia em Londres.

O período levado em consideração para avaliar os jogadores é de 19 de dezembro de 2022, primeiro dia após o fim da Copa do Mundo do Catar, a 20 de agosto de 2023. Por isso, Messi, o vencedor do prêmio no ano passado após ser campeão mundial, está sendo majoritariamente avaliado por seu desempenho no PSG, já que chegou ao Inter Miami, dos Estados Unidos, apenas em julho. De qualquer forma, neste curto espaço de tempo, voltou os holofotes do futebol aos estádios americanos com sua transferência. No PSG, foi líder de assistências na conquista de mais um Campeonato Francês.

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Se Messi não for o escolhido, o "The Best" terá um vencedor inédito. Finalista e segundo colocado na edição passada do prêmio, Mbappé foi protagonista do título francês do PSG, com 17 gols em 20 jogos, além de terminar como artilheiro e eleito melhor jogador do campeonato. A concorrência, contudo, é muito forte, já que Erling Haaland conduziu o Manchester City ao título inédito da Liga dos Campeões, parte do "triplete" composto também por conquistas do Campeonato Inglês e da Copa da Inglaterra. O norueguês tem 28 gols em 33 jogos no período qualificatório da premiação.

A lista inicial de 12 atletas tinha também Julián Álvarez (Argentina/Manchester City), Marcelo Brozovic(Croácia/Internazionale/Al Nassr), Kevin De Bruyne (Bélgica/Manchester City), Ilkay Gündogan (Alemanha/Manchester City/Barcelona), Rodrigo Hernández (Espanha/Manchester City), Khvicha Kvaratskhelia (Geórgia/Napoli), Victor Osimhen (Nigéria/Napoli), Declan Rice (Inglaterra/West Ham/Arsenal) e Bernardo Silva (Portugal/Manchester).

FINALISTAS DO FUTEBOL FEMININO

A Fifa também divulgou as três finalistas candidatas ao prêmio de melhor jogadora, com duas representas da campeã mundial Espanha: a meio-campista Aitana Bonmati, do Barcelona, e a atacante Jennifer Hermoso, do Pachuca-MEX. O outro nome na disputa é Linda Caicedo, atacante da seleção colombiana e do Real Madrid. No futebol feminino, foi considerado o período de 1º de agosto de 2022 a 20 de agosto de 2023.

Vencedora da Bola de Ouro, premiação pela revista France Football, Bonmati é a favorita para levar o The Best. Além de ser protagonista da Copa do Mundo conquistada pela Espanha, em final contra a Inglaterra, a meio-campista de 25 anos se destacou no Barcelona durante a campanha dos títulos da Liga dos Campeões, do Campeonato Espanhol e da Supercopa da Espanha. A qualidade técnica é tanta que Pep Guardiola, a quem Bonmati tem como ídolo, a descreveu como "a versão feminina de Iniesta" e se declarou "completamente encantado com o futebol que ela pratica".

Com apenas 18 anos, Linda Caicedo é um fenômeno. No mesmo ano, disputou três Copas do Mundo: a profissional, a sub-20 e a sub-17. Não só brilhou no Real Madrid como ajudou a Colômbia a chegar às quartas de final de uma Copa pela primeira vez na história. A eliminação foi para a vice-campeã Inglaterra. Já Jenni Hermoso, de 33 anos e companheira de Bonmati na seleção espanhola, foi um dos grandes destaques do Mundial, tanto que foi eleita a segunda melhor jogadora do torneio, atrás apenas da companheira.

A Fifa divulgou, nesta quarta-feira, a lista de finalistas dos prêmios "The Best" de melhor treinador ou treinadora de 2023. Na premiação voltada a comandantes do futebol masculino, os concorrentes são o espanhol Pep Guardiola, do Manchester City, e os italianos Simone Inzaghi, da Inter de Milão, e Luciano Spaletti, indicado por seu trabalho no Napoli, mas hoje técnico da seleção da Itália. No futebol feminino, a disputa é entre o espanhol Jonatan Giráldez (Barcelona), a britânica Emma Hayes (Chelsea) e a holandesa Sarina Wiegman (seleção inglesa). Os vencedores serão conhecidos no dia 15 de janeiro, durante cerimônia em Londres.

Em setembro, a entidade máxima do futebol mundial divulgou um top 5, a partir do qual foram definidos os finalistas. Além do trio que disputará o prêmio, a lista tinha o espanhol Xavi Hernández, do Barcelona, e o australiano Ange Postecoglou, ex-Celtic e agora treinador do Tottenham. Depois da formação do top 5, realizada por um painel de especialistas, os três nomes finais foram definidos por um júri composto por treinadores de seleções masculinas, capitães de seleções masculinas, jornalistas de futebol e torcedores que votaram no site oficial da Fifa.

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O período levado em consideração para avaliar o desempenho dos treinadores foi de 19 de dezembro de 2022 a 20 de agosto de 2023. Em maio, Guardiola finalmente levou o Manchester City à conquista de uma Liga dos Campeões, por isso é o favorito para ganhar o prêmio, que recebeu apenas em 2011, quando a Fifa organizava sua premiação em conjunto com a Bola de Ouro, da revista France Football. Luciano Spaletti, por sua vez, ajudou o Napoli vencer o Campeonato Italiano de 2022/2023 e encerrar um jejum de 33 anos. Já Simone Inzaghi ganhou a Copa da Itália e colocou a Internazionale na final da Liga dos Campeões, mas perdeu a final para o City de Guardiola.

Na premiação do futebol feminino, foi considerado o período de 1º de agosto de 2022 a 20 de agosto de 2023. Sarina Wiegman, vice-campeã mundial neste ano, buscará seu quarto prêmio "The Best", já que foi a vencedora das edições de 2017, 2022 e 2022. Emma Hayes, campeã da liga inglesa e da Copa da Inglaterra, já foi a treinadora do ano em 2021. O único estreante na disputa, portanto, é Jonatan Giráldez, treinador do Barcelona na conquista da Liga dos Campeões.

Confira a lista de três finalistas do prêmio de melhor treinador de futebol feminino da Fifa:

Jonatan Giráldez (Espanha/Barcelona)

Emma Hayes (Inglaterra/Chelsea)

Sarina Wiegman (Holanda/Seleção inglesa)

Confira a lista de três finalistas do prêmio de melhor treinador de futebol masculino da Fifa:

Pep Guardiola (Espanha/Manchester City)

Simone Inzaghi (Itália/Internazionale)

Luciano Spalletti (Itália/Napoli)

A Fifa anunciou nesta sexta-feira a data da cerimônia de premiação do The Best. O evento foi marcado para o dia 15 de janeiro, em Londres. A entidade vai divulgar nas próximas semanas os finalistas para as principais categorias de um dos maiores prêmios do futebol mundial.

Será a terceira vez que a cerimônia será realizada em Londres, como aconteceu em 2016 e também em 2017. A edição passada, realizada em fevereiro deste ano, foi sediada em Paris. O evento vai condecorar os melhores jogadores masculinos e femininos do mundo de 2023, assim como treinadores, gols mais bonitos e seleção do ano, em parceria com a FIFPRO.

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Os indicados para oito categorias já foram anunciados em setembro. O goleiro Ederson é o único representante do Brasil nos prêmios técnicos. Ele vai concorrer ao posto de melhor goleiro do mundo com Courtois (Real Madrid), Onana (ex-Inter de Milão e atualmente no Manchester United), Ter Stegen (Barcelona) e Bono (ex-Sevilla e hoje no Al-Hilal).

O Manchester City é o time com mais indicações, entre jogadores e o técnico Pep Guardiola. Os mais fortes candidatos ao prêmio principal são Erling Haaland e Kevin De Bruyne. Kylian Mbappé, do Paris Saint-Germain, e Lionel Messi, ex-PSG e atualmente no Inter Miami, também estão na briga.

Os vencedores de cada categoria serão definidos com base em votação de diferentes grupos: treinadores, capitães das seleções, jornalistas e torcedores. Os votos dos fãs podem ser feitos no site da Fifa.

Além do anúncio dos jogadores indicados ao prêmio de melhor jogador, treinador - do futebol masculino e feminino - da temporada ao The Best, a Fifa revelou os três torcedores que concorrem ao prêmio de Melhor Torcida. Entre eles, um torcedor do Colón, da Argentina, que ganhou às redes ao amamentar seu filho nas arquibancadas.

A cena foi registrada pelas lentes do canal TNT Sports Argentina e ocorreu em maio deste ano, em partida do Campeonato Argentino contra o Barracas Central, pela 17ª rodada. O jogo terminou empatado por 1 a 1.

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Também concorrem ao prêmio Fran Hurndall, da Inglaterra, e o colombiano Miguel Ángel, torcedor do Millonarios. A escolha dos vencedores terá a participação do público e a votação online abriu nesta quinta-feira, no site oficial da Fifa. Ainda não há data oficial para a realização do evento.

Ederson, titular da seleção brasileira sob o comando de Fernando Diniz, é o único representante do País na premiação e concorre na categoria melhor goleiro. Outros seis jogadores Manchester City, que dominou a lista masculina, concorrem ao prêmio de melhor do mundo: Erling Haaland, Julián Álvarez, Kevin De Bruyne, Ilkay Gündogan (que se transferiu ao Barcelona ao fim da temporada), Rodri e Bernardo Silva. Messi, atual vencedor, também disputa o prêmio. Na categoria feminina, Sam Kerr (Austrália), Linda Caicedo (Colômbia) e Jenni Hermoso (Espanha) são as favoritas.

O prêmio Puskás, concedido ao autor do gol mais bonito da temporada, ainda não definiu seus indicados. A previsão da Fifa é de divulgá-los no dia 21 de setembro.

David Alaba, zagueiro do Real Madrid e da seleção austríaca, foi vítima de racismo nas redes sociais por votar em Lionel Messi, ídolo do Barcelona, para o prêmio de melhor jogador do mundo no The Best, da Fifa, ao invés de escolher seu companheiro de equipe Karim Benzema, vencedor da Bola de Ouro, concedida pela revista francesa France Football, na última temporada. O argentino foi eleito pela entidade como o melhor jogador do mundo pela sétima vez.

Após a cerimônia, a Fifa revela ao público os votos de cada um dos atletas, treinadores e membros que integram o corpo de eleitores do The Best. Alaba escolheu Messi como o melhor jogador da temporada, seguido por Benzema em segundo lugar e Kylian Mbappé em terceiro. No Instagram, torcedores do Real Madrid atacaram o zagueiro, com emojis de macaco e mensagens que pediam pela saída do jogador do clube merengue.

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Após a repercussão, Alaba veio a público na manhã desta terça-feira e explicou que a decisão de votar em Messi foi tomada em conjunto com o elenco da seleção austríaca.

"A seleção austríaca vota neste prêmio como uma equipe, não só eu. Todos no conselho da equipe podem votar e é assim que se decide", afirmou Alaba. O voto do zagueiro, representante da seleção austríaca, simboliza as escolhas do grupo como um todo. Thiago Silva, por exemplo, pode votar por ser o capitão da seleção brasileira - o jogador do Chelsea escolheu Neymar como o melhor jogador do mundo na última temporada.

"Todos sabem, principalmente Karim, o quanto o admiro suas atuações. E já disse muitas vezes que para mim ele é o melhor atacante do mundo, e continuará sendo. Sem dúvida", completou. O austríaco recebeu milhares de comentários positivos em sua última publicação. Mensagens como "estamos com você" e "continue forte", de torcedores do Barcelona e do Real Madrid, puderam ser observadas na rede social do atleta.

Alaba brilhou no Bayern de Munique, com dois títulos de Liga dos Campeões e 10 do Campeonato Alemão. No Real Madrid desde a temporada 2021/2022, o zagueiro foi essencial para a conquista da Liga dos Campeões em seu primeiro ano no clube. Neste mês, disputou e ganhou o Mundial de Clubes, ao derrotar o Al-Hilal, da Arábia Saudita, na decisão.

De fora da festa que marcou a sétima conquista de Messi como melhor jogador do planeta, Neymar e Vinícius Júnior não foram completamente esquecidos por todos. Em votação que envolveu jogadores, técnicos e jornalistas, cada um dos brasileiros recebeu três votos para melhor jogador de futebol do mundo na última temporada.

Astro da seleção brasileira e do PSG, Neymar foi quem recebeu mais votos dos dois. O camisa 10 do Brasil foi escolhido por Thiago Silva, que votou como capitão da seleção brasileira, Tite e Lionel Messi como o melhor jogador da última temporada. Além dos três, o brasileiro foi colocado como segundo melhor por cinco pessoas e como terceiro por mais 16.

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Já Vinicius Junior, que marcou o gol do título da última Liga dos Campeões, foi campeão espanhol e campeão e melhor jogador do último Mundial de Clubes, foi colocado por Salah, capitão do Egito, Emmanuel Gustave Samnick, jornalista de Camarões que é fã declarado do brasileiro, e Crofton Utukana, jornalista das Ilhas Salomão, como o melhor jogador do mundo.

Além do trio, o atacante do Real Madrid recebeu mais cinco votos que o colocavam como segundo melhor jogador do mundo e dez que o viram como terceiro.

EM QUEM OS BRASILEIROS VOTARAM

Três brasileiros votaram na eleição da Fifa de melhor jogador do mundo de 2022. Thiago Silva, que teve o direito ao voto como capitão da seleção brasileira, escolheu Neymar, Messi e Benzema para as três primeiras posições respectivamente.

Já Tite teve em seu pódio Neymar, Messi e Mbappé. Já Martin Fernandéz, jornalista brasileiro selecionado pela Fifa, teve Messi, Mbappé e Benzema.

Lionel Messi foi eleito pela sétima vez o melhor jogador do mundo nesta segunda-feira, 27. Em cerimônia realizada em Paris, na França, o craque argentino superou os franceses Kylian Mbappé e Karim Benzema para levar o The Best, premiação da Fifa que não ganhava desde 2019. O evento voltou a acontecer presencialmente após anos em razão das medidas sanitárias decorrentes da pandemia de covid.

Ao contrário da Bola de Ouro, da revista France Football, o The Best considera o desempenho de cada jogador durante a temporada europeia, neste caso de 8 de agosto de 2021 a 18 de dezembro de 2022, data da final da Copa do Mundo do Catar. Messi foi escolhido por técnicos e capitães de todas as 211 seleções filiadas à Fifa, além de jornalistas especializados de cada um desses países e torcedores de todo mundo cadastrados no site da Fifa, que votaram entre 12 de janeiro e 3 de fevereiro.

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A ampliação do período de avaliação foi determinante para a vitória de Messi, que fez o melhor de seus Mundiais em sua quinta participação aos 35 anos e conduziu a Argentina à glória eterna com atuações de protagonismo que ainda não havia tido em Copas. Saíram de seus pés na campanha do tri da Alviceleste sete gols e três assistências.

Considerado por alguns o maior jogador da história, maior até mesmo que Pelé, Messi alcançou a taça com que tanto sonhou no jogo derradeiro da competição mais importante de futebol.

No PSG, Messi não foi brilhante, mas contribuiu com os títulos do Campeonato Francês 2021/22 e da Supercopa da França 2022. No período compreendido da premiação, o argentino marcou 45 gols, deu 34 assistências em 74 jogos e conquistou quatro títulos.

Ele já havia conquistado o prêmio da Fifa seis vezes, em 2009, 2010, 2011, 2012, 2015 e 2019. Com mais um troféu, se isola como o atleta mais vezes eleito o melhor jogador do mundo. Cristiano Ronaldo é o segundo maior vencedor. O astro português já ganhou a honraria cinco vezes: em 2008, 2013, 2014, 2016 e 2017.

Benzema e Mbappé continuam sem ganhar a honraria da Fifa. O atacante do Real Madrid, porém, levou a Bola de Ouro ano passado pelas suas atuações de destaque na Liga dos Campeões 2021/2022, vencida pelo gigante espanhol pela 14ª vez. Machucado, ele não jogou a Copa.

Mbappé foi artilheiro do Mundial do Catar, com oito gols, três deles na final, mas sua França foi superada pela Argentina de Messi nos pênaltis.

Benzema, aliás, bem como os seus colegas de Real Madrid, não foi à cerimônia como retaliação do clube pela ausência do brasileiro na lista dos 26 melhores jogador do mundo elaborada pela Fifa. O clube só enviou o diretor de relações institucionais ao evento.

O Brasil perdeu o Puskás, com Richarlison, mas foi representado por Casemiro na seleção masculina da temporada (Fifpro). O time foi formado por Courtouis; Hakimi, Van Dijk e João Cancelo; Casemiro, De Bruyne e Modric; Messi, Mbappé, Benzema e Haaland.

NOITE ARGENTINA

A premiação foi dominada por argentinos. Não foi só Messi que festejou. Lionel Scaloni, jovem treinador de 44 anos responsável pela "Scaloneta" desbancou os renomados Pep Guardiola (Manchester City) e Carlo Ancelotti (Real Madrid) e ganhou entre os técnicos.

O provocador Emiliano "Dibu" Martínez levou a melhor sobre o marroquino Yassine Bounou e o francês Thibaut Courtois foi escolhido o melhor goleiro do mundo. Tanto Scaloni como Dibu tiveram participação fundamental para o tri da Argentina no Catar. A Copa do Mundo, logo, teve considerável peso na premiação.

"Meus pais são meus grandes ídolos. Quando me perguntam sobre em que goleiro me inspiro, lembro da minha mãe fazendo faxina", disse o goleiro argentino, protagonista de uma história de superação. Ele quase desistiu do futebol.

Ex-auxiliar de Sampaoli, Scaloni reconstruiu uma combalida seleção argentina, campeão da Copa América em cima do Brasil em 2021 e de uma Copa do Mundo histórica no Catar em 2022. "Agradeço os 26 jogadores que nos levaram à glória. Sou eternamente grato a eles. Não há nada mais bonito que ver as pessoas de seu país emocionadas nas ruas, comemorando", disse o treinador. "Jogamos por eles. Temos essa gratidão eterna e dedicamos a eles esse prêmio".

Até mesmo a torcida argentina foi premiada em Paris. Os "hinchas" ganharam na categoria Fan Award pela festa nas arquibancadas dos estádios e nas ruas do Catar durante a Copa do Mundo. Os torcedores levaram para o Oriente Médio o clima de Libertadores e foram essenciais para o tricampeonato da Argentina. "Muchachos, ahora nos volvimos a ilusionar" ("Rapazes, voltamos a sonhar"), música mais famosa do grupo musical "La Mosca", foi adaptada e embalou a seleção alviceleste na jornada bem-sucedida no Catar.

O grupo de milhares de argentinos que foram ao Catar foi representada na premiação por um veterano torcedor, Carlos "Tula" Pascual, que levou instrumentos e tocou até bumbo depois de um longo discurso.

O prêmio Fair Play foi dado para Luka Lochoshvili, zagueiro georgiano da Cremonese, da Itália, que ajudou a salvar a vida de um adversário dentro de campo.

A Fifa revela, nesta segunda-feira (27), em cerimônia em Paris, os vencedores do The Best. Karim Benzema, Kylian Mbappé e Lionel Messi concorrem ao prêmio de melhor jogador do mundo. O Brasil tem apenas um representante em todas as categorias: Richarlison, que concorre ao Puskás.

Ao contrário da Bola de Ouro, da revista France Football, o The Best considera o desempenho do atleta durante a temporada europeia, neste caso, de 8 de agosto de 2021 a 18 de dezembro de 2022, data da final da Copa do Mundo do Catar. A cerimônia volta a acontecer presencialmente após dois anos o evento em razão das medidas sanitárias decorrentes da pandemia de covid.

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Trata-se da sétima edição do prêmio organizado pela Fifa, que o criou após o fim da parceria com a France Football, esta que entrega anualmente a Bola de Ouro. Entre 2010 e 2015 as premiações eram unificadas.

Técnicos e capitães de todas as 211 seleções filiadas à Fifa, além de jornalistas especializados de cada um desses países, votaram entre 12 de janeiro e 3 de fevereiro para escolher o melhor jogador do mundo.

O Brasil tem representante entre os finalistas apenas em uma categoria. Com seu voleio na vitória por 2 a 0 da seleção brasileira sobre a Sérvia na Copa do Mundo do Catar, Richarlison concorre ao Puskas, troféu dado ao gol mais bonito.

COPA FAZ MESSI FAVORITO

A inclusão da Copa do Mundo no período de análise da votação fez Lionel Messi despontar como o favorito a ganhar o prêmio. O astro argentino, em sua quinta participação em Copas, enfim levou a Argentina à glória no Catar e foi eleito o craque do Mundial. Saíram de seus pés na campanha do tri da Alviceleste sete gols e três assistências.

No PSG, Messi não foi brilhante, mas contribuiu com os títulos do Campeonato Francês 2021/22 e da Supercopa da França 2022. No período compreendido da premiação, o argentino marcou 45 gols, deu 34 assistências em 74 jogos e conquistou quatro títulos. Ele já conquistou o prêmio seis vezes, em 2009, 2010, 2011, 2012, 2015 e 2019.

O MAIS ARTILHEIRO

Mbappé entrou na disputa pelos seus gols em profusão pelo Paris Saint-Germain, mas, sobretudo, como Messi, pelas exibições de brilho no Catar. Ainda que não tenha levado a taça, o francês foi eleito o segundo melhor jogador do Mundial, do qual terminou como artilheiro, com oito gols.

Do trio, é quem mais foi às redes. Entre 8 de agosto de 2021 e 18 de dezembro de 2022, o astro da França e do PSG marcou com 77 gols em 84 jogos, além de ter dado 33 assistências. O atacante de 24 anos ganhou duas taças no período: o Campeonato Francês e a Liga das Nações. Cabe lembrar que não participou da Supercopa vencida pelo time de Paris pois estava suspenso.

O trunfo de Benzema para levar o prêmio é o protagonismo na Liga dos Campeões. Foi muito graças a ele que o Real Madrid ergueu tornou-se campeão europeu pela 14ª vez. O francês anotou impressionantes 15 gols em 14 partidas da campanha vitoriosa.

Seus feitos pelo Real Madrid garantiram ao atacante de 35 anos a Bola de Ouro, da revista France Football, que leva em conta cada temporada do futebol europeu. Benzema se machucou antes da estreia da França e não disputou o Mundial do Catar. No período de análise considerado pelo Fifa The Best, Benzema fez 57 gols e deu 18 assistências em 69 partidas. Ele ganhou quatro títulos: além da Liga dos Campeões, faturou o Campeonato Espanhol, a Supercopa da Uefa e a Supercopa da Espanha.

A Fifa anunciou nesta quinta-feira a lista dos 14 indicados ao prêmio de melhor jogador do mundo, o The Best. A relação conta com os brasileiros Neymar e Vinícius Junior, além de Lionel Messi, favorito na premiação, e de jovens destaques da Copa do Mundo do Catar, disputada no fim de 2022.

Em sua sétima edição, o prêmio exclusivo da Fifa será entregue em cerimônia marcada para 27 de fevereiro, em Paris. A honraria também será entregue para a melhor jogadora - Debinha, da seleção brasileira, está na lista de 14 -, para os melhores treinadores, melhor goleiro e o gol mais bonito, o chamado prêmio Puskas (entre os concorrentes está o brasileiro Richarlison).

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A atual edição do prêmio conta com alcance mais longo, para poder levar em consideração o desempenho dos jogadores e treinadores na Copa do Catar. Assim, os votantes vão considerar as performances dos candidatos na temporada 2021/22 e também a primeira metade da atual temporada, a ser encerrada no meio do ano.

Além dos brasileiros e de Messi, eleito o melhor jogador do Mundial de 2022, a lista tem atletas já consagrados, como Kylian Mbappé, Karim Benzema, Kevin de Bruyne, Robert Lewandowski e Mohamed Salah. E também com jovens que despontaram na Copa do Mundo, como o argentino Julián Álvarez e o inglês Bellingham.

Também estão entre os indicados Luka Modric, um dos algozes do Brasil nas quartas de final no Catar, Erling Haaland, Achraf Hakimi e Sadio Mané, que perdeu o Mundial por lesão.

Entre os goleiros, o Brasil também terá representantes. Alisson, goleiro titular da seleção e do Liverpool, e Ederson, seu reserva imediato no time nacional e jogador do Manchester City, estão entre os cinco finalistas. Os demais são Yassine Bounou, da equipe do Marrocos e do Sevilla, o belga Thibaut Courtois, do Real Madrid, e Emiliano Martínez, campeão mundial pela Argentina no Catar e goleiro do Aston Villa.

Os resultados na Copa do Mundo também ajudaram a definir a lista dos finalistas ao prêmio de melhor técnico do mundo. Estão na relação Lionel Scaloni, responsável por encerrar o jejum de títulos da Argentina no Catar, Didier Deschamps, vice-campeão mundial com a França, e o surpreendente Walid Regragui, técnico de Marrocos, além de Carlo Ancelotti (Real Madrid) e Pep Guardiola (Manchester City).

FEMININO

O Brasil será representado por Debinha na lista das 14 finalistas. A jogadora é peça fundamental da seleção brasileira e também do North Carolina Courage. A seleção também estará na briga no prêmio de melhor treinadora. A sueca Pia Sundhage é uma das seis finalistas, disputando com a francesa Sonia Bompastor (Lyon), as inglesas Emma Hayes (Chelsea) e Bev Priestman (seleção do Canadá), a alemã Martina Voss-Tecklenburg (seleção da Alemanha) e a holandesa Sarina Wiegman (seleção inglesa).

Na disputa entre as goleiras, as concorrentes são a alemã Ann-Katrin Berger (Chelsea), a inglesa Mary Earps (Manchester United), a chilena Christiane Endler (Lyon), a alemã Merle Frohms (Eintracht Frankfurt/Wolfsburg), a americana Alyssa Naeher (Chicago Red Stars) e a espanhola Sandra Paños García-Villamil (Barcelona).

Confira abaixo a lista dos 14 indicados no masculino:

Julián Álvarez (Argentina e Manchester City)

Jude Bellingham (Inglaterra e Borussia Dortmund)

Karim Benzema (França e Real Madrid)

Kevin De Bruyne (Bélgica e Manchester City)

Erling Haaland (Noruega e Manchester City)

Achraf Hakimi (Marrocos e Paris Saint-Germain)

Vinicius Junior (Brasil e Real Madrid)

Robert Lewandowski (Polônia e Barcelona)

Sadio Mané (Senegal e Bayern de Munique)

Kylian Mbappé (França e PSG)

Lionel Messi (Argentina e PSG)

Luka Modric (Croácia e Real Madrid)

Neymar (Brasil e PSG)

Mohamed Salah (Egito e Liverpool)

Lista das jogadoras finalistas ao prêmio:

Aitana Bonmatí (Espanha e Barcelona)

Debinha (Brasil e North Carolina Courage)

Jessie Fleming (Canadá e Chelsea)

Ada Hegerberg (Noruega e Lyon)

Sam Kerr (Austrália e Chelsea)

Beth Mead (Inglaterra e Arsenal)

Vivianne Miedema (Holanda e Arsenal)

Alex Morgan (EUA e Orlando Pride/San Diego Wave)

Lena Oberdorf (Alemanha e Wolfsburg)

Alexandra Popp (Alemanha e Wolfsburg)

Alexia Putellas (Espanha e Barcelona)

Wendie Renard (França e Lyon)

Keira Walsh (Inglaterra e Manchester City/Barcelona)

Leah Williamson (Inglaterra e Arsenal)

A cerimônia do The Best, prêmio dado ao melhor jogador do mundo, acontecerá no dia 27 de fevereiro, em Paris. A premiação tem como favoritos os companheiros de Paris Saint-Germain e finalistas da Copa do Mundo no Catar, Lionel Messi e Kylian Mbappé.

Esta será apenas a sétima edição do prêmio que foi criado após o fim do acordo entre a FIFA e a revista France Football. A condecoração levará em conta toda a temporada 2021-22 e a segunda metade do ano de 2022, com a Copa do Mundo inclusa.

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A votação é feita pelo técnico e capitão de cada uma das 211 associações de futebol filiadas à FIFA, além de um jornalista de cada um desses países. Nos últimos anos, o Brasil foi representado por Cléber Machado.

Lionel Messi é o grande favorito a conquistar o troféu, visto que o argentino conquistou a Copa do Mundo no Catar sendo o grande protagonista da seleção albiceleste, marcando sete gols e três assistências, o que lhe rendeu o prêmio de melhor jogador da Copa.

O atacante polonês Robert Lewandowski, do Bayern de Munique, foi eleito o melhor jogador do mundo na temporada 2020/2021 pela Fifa nesta terça-feira (17), em anúncio feito durante o prêmio The Best. Ele derrotou Lionel Messi, do Paris Saint-Germain (PSG), e Mohamed Salah, do Liverpool, na disputa e venceu pelo segundo ano seguido.

"Eu me sinto muito feliz e agradeço o Bayern por esse prêmio", disse Lewandowski bastante emocionado. Questionado sobre o recorde de marcar 41 gols em uma temporada, o atleta afirmou que era "algo muito importante" e que ele nem esperava que isso fosse acontecer.

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Entre as mulheres, a melhor jogadora do mundo foi a espanhola Alexia Putellas, do Barcelona e da seleção nacional. Ela é a primeira de seu país a conquistar o prêmio The Best e derrotou a também espanhola e companheira de equipe, Jenni Hermoso, e a australiana Sam Kerr, que joga pelo Chelsea.

"Estou muito feliz e quero agradecer às minhas companheiras. Continuo com a mesma motivação para que nós tenhamos um grande desempenho no gramado nesta temporada", disse na transmissão virtual.

Já o italiano Gianluigi Donnarumma perdeu a disputa de melhor goleiro para Édouard Mendy, do Chelsea. O arqueiro do Paris Saint-Germain (PSG) havia sido escolhido o melhor jogador da Eurocopa, onde ajudou a Itália a conquistar o título da competição.

Entre as mulheres, a chilena Christiane Endler, do Lyon, foi a primeira sul-americana a conquistar o prêmio de melhor goleira do mundo.

A equipe médica da seleção dinamarquesa recebeu o prêmio de Fair Play por conta de toda a ação após a parada cardiorrespiratória do ídolo Christian Eriksen durante um jogo da Eurocopa.

Também do episódio foi escolhido o prêmio para os fãs, com os torcedores de Dinamarca e Finlândia gritando o nome de Eriksen enquanto não se sabia o que estava acontecendo com o atleta.

O prêmio Puskás, de gol mais bonito, foi para Erik Lamela, que atualmente está no Sevilla, quando ele ainda jogava pelo Tottenham. O tento foi marcado contra o Arsenal em 14 de março de 2021.

A melhor técnica de equipe feminina foi Emma Hayes, que conquistou o bicampeonato inglês para o Chelsea na temporada.

Entre as equipes masculinas, o vencedor foi Thomas Tuchel, do Chelsea, derrotando o italiano Roberto Mancini, da seleção nacional, e Pep Guardiola, do Manchester City.

A Fifa também deu um prêmio especial pela carreira no futebol para a atacante canadense Christine Sinclair, que é a maior artilheira da história das seleções femininas e masculinas do seu país com 188 gols.

Entre os homens, o homenageado foi Cristiano Ronaldo, do Manchester United e da seleção portuguesa, por conta do recorde de gols pela equipe lusitana - são 150 na carreira.

Melhores seleções

A Fifa também anunciou as equipes femininas e masculinas do "time ideal", chamado de "Seleção FIF PRO", do The Best na temporada 2020/2021.

Como a votação é feita por 25 mil jogadores e técnicos e cada um poderia indicar até três por posição, os 11 eleitos não foram necessariamente os mesmos que ganharam prêmios individuais.

Entre as eleitas, estão a brasileira Marta e a italiana Barbara Bonansea.

A goleira foi Christiane Endler; na defesa, as escolhidas foram Bronze, Renard, Bright, Eriksson; no meio, Banini, Lloyd, Bonansea; no ataque, Miedema, Marta e Alex Morgan.

Entre os homens, a mesma situação se repetiu: o 11 escolhido não necessariamente representou os vencedores das categorias individuais.

O goleiro do ano foi Donnarumma; na zaga, apareceram ainda Rúben Dias, Bonucci e Alaba; no meio, Kanté, Jorginho e De Bruyne; o ataque foi formado pro Messi, Haaland, Lewandowski e Cristiano Ronaldo.

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Da Ansa

A Fifa revela nesta segunda-feira (17), em Zurique, na Suíça, os vencedores do The Best. Lionel Messi, Robert Lewandowski e Mohamed Salah são os concorrentes ao prêmio de melhor jogador do mundo de 2021. Não há brasileiros em nenhuma das categorias, entre elas melhor jogadora, melhor treinador (de time masculino e feminino), melhor goleiro e goleira, além do gol mais bonito, o Prêmio Puskás.

Cabe salientar que, ao contrário da Bola de Ouro, premiação organizada pela revista France Football, o The Best considera o desempenho do atleta durante a temporada europeia, neste caso, de 8 de outubro de 2020 a 7 de agosto de 2021. A Fifa diz que continua seguindo as medidas sanitárias relativas à pandemia de covid-19 e, por isso, fará a cerimônia virtualmente mais uma vez.

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Técnicos e capitães de todas as seleções filiadas à Fifa, além de jornalistas especializados que representam cada nação, votaram entre 22 de novembro e 10 de dezembro do ano passado para escolher o melhor jogador do mundo. O Brasil não fatura o prêmio desde que Kaká ganhou em 2007, e não tem representante entre os finalistas em nenhuma categoria. Neymar e o ítalo-brasileiro Jorginho chegaram à pré-lista dos dez mais votados e, entre os goleiros, Alisson e Ederson fazem parte dos dez melhores.

OS CONCORRENTES - O atual dono do troféu é Robert Lewandowski, do Bayern de Munique e da seleção polonesa. O atacante vive grande fase, e é um dos favoritos a levar o prêmio pela segunda vez. Tem a concorrência habitual de Lionel Messi, que ostenta seis troféus e é o maior ganhador do prêmio da Fifa. O argentino, aliás, desbancou o polonês na Bola de Ouro recentemente e ampliou sua hegemonia. Mohamed Salah é considerado o azarão na disputa. O egípcio aparece no top 3 da premiação pela segunda vez. Em 2018, ficou em terceiro lugar.

Hoje no Paris Saint-Germain, Messi está entre os finalistas pelo seu desempenho ainda quando defendia o Barcelona. Embora o time espanhol já viesse em uma crise financeira e esportiva naquele período, o argentino obteve números expressivos individualmente. Foram 43 gols e 17 assistências em 57 partidas, contando também os números com a camisa da seleção argentina, que liderou na conquista da Copa América. A outra taça que levantou em 2021 antes de deixar a equipe catalã foi a Copa do Rei.

Lewandowski vive fase formidável. O polonês é uma máquina de fazer gols e não cai de nível. O atacante do Bayern de Munique marcou incríveis 51 gols em 44 partidas na temporada passada. Também contribuiu com oito assistências. Ele foi o protagonista do time bávaro nas conquistas do Campeonato Alemão e da Supercopa da Alemanha.

Se em 2018 Salah tinha boas chances de levar o prêmio em razão da grande fase vivida pelo Liverpool, desta vez ele surge como azarão. O primeiro semestre de 2021 foi discreto, e sua performance só cresceu entre o fim de 2021 e o começo de 2022, período em que foi o grande destaque do Liverpool. Na última temporada, o egípcio registrou 26 gols e seis passes em 45 partidas e fechou 2020/2021 sem títulos.

OUTRAS CATEGORIAS - No feminino, concorrem ao prêmio mais importante as espanholas Jennifer Hermoso e Alexia Putellas, ambas do Barcelona, e a australiana Sam Kerr, do Chelsea.

Entre os goleiros, Alisson e Ederson fazem parte dos dez melhores, mas não chegaram ao top 3. Os finalistas da posição neste ano são o senegalês Mendy, do Chelsea, o italiano Donnarumma, do PSG, e o alemão Neuer, do Bayern de Munique. No feminino, as indicadas são a alemã Ann-Katrin, do Chelsea, a chilena Christiane Endler, do Lyon, e a canadense Stephanie Lynn Marie Labbé, do PSG.

Pep Guardiola, multicampeão pelo Manchester City, Thomas Tuchel, que conduziu o Chelsea à conquista da Liga dos Campeões, e Roberto Mancini, campeão da Eurocopa pela seleção da Itália, disputam a honraria de melhor treinador. No futebol das mulheres, os três melhores são o espanhol Lluís Cortés, do Barcelona, a inglesa Emma Hayes, treinadora do Chelsea, e a holandesa Sarina Wiegman, comandante da seleção da Inglaterra.

Nesta edição, concorrem ao Puskás a pintura de letra do argentino Lamela, do Tottenham, anotado no clássico com o Arsenal, o gol do meio de campo do checo Patrik Schik pela República Checa em duelo contra a Escócia, e a bicicleta do iraniano Taremi, do Porto, diante do Chelsea.

Em parceria com o FIFPRO, o sindicato dos jogadores, o prêmio também define uma escalação dos 11 melhores do mundo, por posição. Essa premiação também será concedida no feminino. Além disso, a Fifa vai entregar a honraria de Fair Play (jogo limpo) e o Fan Award, dedicado às histórias de torcedores apaixonados pelos seus times. Dois brasileiros já ganharam nessa categoria.

O argentino Lionel Messi, o polonês Robert Lewandowski e o egípcio Mohamed Salah são os finalistas do prêmio de melhor do Mundo, o The Best. O trio foi conhecido nesta sexta-feira, em breve cerimônia realizada pela Fifa. Salah é o nome surpreendente da lista, em razão da campanha aquém do esperado do Liverpool ao longo de 2021.

Messi e Lewandowski despontam como os principais favoritos ao prêmio, a ser anunciado no dia 17, em Zurique. Eles concentraram as atenções na disputa da Bola de Ouro, concedida pela revista France Football, no fim de novembro. O argentino levou a melhor na votação, o que causou críticas por parte de jogadores e imprensa. O polonês exibe números superiores ao argentino em 2021.

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Com a indicação, Messi se tornou o maior finalista do The Best, que está em sua sexta edição. Só ficou fora em 2018. Agora ele empatou com Cristiano Ronaldo com cinco finais cada. O português ficou fora da restrita lista pela primeira vez desde 2016. Outra ausência é a de Neymar, que foi finalista em 2017.

Messi viveu um 2021 tumultuado, em razão de sua dolorosa saída do Barcelona rumo ao Paris Saint-Germain. Pelo time espanhol, participou da conquista da Copa do Rei. E esteve longe de sonhar com os títulos do Campeonato Espanhol e da Liga dos Campeões. Na segunda metade do ano, vestindo a camisa do PSG, ajuda a equipe a liderar o Campeonato Francês. Pela competição europeia, ainda não empolgou.

Lewandowski, por sua vez, é o atual vencedor do The Best. O polonês liderou o Bayern de Munique na conquista do Campeonato Alemão e da Supercopa da Alemanha. Pela Liga dos Campeões, caiu nas quartas de final com a equipe alemã. Mas não perdeu o faro de gol. Foram 48 em 40 jogos ao longo da temporada 2020-21.

Salah disputa a final do The Best pela segunda vez na carreira. Em 2018, ficou em terceiro lugar, desbancado por Messi e Cristiano Ronaldo. Se naquele ano ele tinha boas chances, em razão da grande fase vivida pelo Liverpool, desta vez ele surge como azarão. O primeiro semestre de 2021 foi discreto, mas ele cresceu na reta final do ano, quando liderava o time inglês, então dono do melhor ataque do Campeonato Inglês.

A Fifa divulgou nesta segunda-feira os indicados ao The Best, prêmio que coroa os melhores jogadores da temporada no futebol internacional. Serão escolhidos os melhores jogadores, treinadores e goleiros nas categorias masculina e feminina da modalidade. A cerimônia está marcada para 17 de janeiro de 2022.

A votação para a escolha dos melhores do mundo já está aberta no site oficial da Fifa e vai ficar disponível até o dia 10 de dezembro. Representando o Brasil, Neymar e Alisson, goleiro do Liverpool e da seleção brasileira, estão entre os indicados ao prêmio. Marta, eleita seis vezes a melhor jogadora do planeta, acabou ficando fora desta vez.

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Atual vencedor do prêmio na categoria masculina, o atacante Robert Lewandowski é um dos cotados para levar o título mais uma vez para casa. Em alta no Bayern de Munique, o atacante polonês tem como principal concorrente Jorginho, meia brasileiro naturalizado italiano que foi destaque na conquista da Liga dos Campeões, pelo Chelsea, e da Eurocopa, pela seleção da Itália.

Messi e Cristiano Ronaldo, que dominaram a premiação praticamente sozinhos na última década, também estão entre os indicados. O craque argentino é o recordista na categoria masculina, com seis títulos, enquanto o português foi eleito cinco vezes. Ambos trocaram de equipe recentemente. Messi deixou o Barcelona para fazer fama no Paris Saint-Germain, junto com Neymar. Cristiano Ronaldo rompeu seu contrato com a Juventus para voltar a defender o Manchester United. Vencedor em 2018, o meio-campista croata Luka Modric, do Real Madrid, também não foi lembrado desta vez.

O Brasil não tem representantes em nenhuma das outras categorias, nem como jogadora, treinadora ou goleira.

A escolha dos melhores jogador e jogadora do mundo será feita por votação, como de costume, entre esta segunda e o dia 10 de dezembro. Os eleitores serão os técnicos e capitães das seleções e jornalistas escolhidos de cada federação nacional associada à Fifa.

Em parceria com o FIFPRO, o sindicato dos jogadores, a Fifa também vai compor uma escalação dos 11 melhores do mundo, por posição. Essa premiação também haverá no feminino.

Estes prêmios serão concedidos com base no desempenho dos atletas na temporada europeia de 2020/2021. Será levado em conta também a performance dos jogadores no torneio de futebol da Olimpíada de Tóquio, no Japão. Além disso, a Fifa vai entregar prêmio de Fair Play, dos fãs (sobre iniciativa de torcedores) e também o Puskás Award, concedido ao autor do gol mais bonito do ano.

 

Confira os indicados ao prêmio The Best:

MELHOR JOGADOR

Karim Benzema (França / Real Madrid)

Kevin De Bruyne (Bélgica / Manchester City)

Cristiano Ronaldo (Portugal / Juventus / Manchester United)

Robert Lewandowski (Polônia / Bayern de Munique)

Lionel Messi (Argentina / Barcelona / Paris Saint-Germain)

Neymar (Brasil / Paris Saint-Germain)

Erling Haaland (Noruega / Borussia Dortmund)

Jorginho (Itália / Chelsea)

N’Golo Kanté (França / Chelsea)

Kylian Mbappé (França / Paris Saint-Germain)

Mohamed Salah (Egito / Liverpool)

MELHOR JOGADORA

Stina Blackstenius (Suécia / BK Häcken)

Aitana Bonmati (Espanha / FC Barcelona)

Lucy Bronze (Inglaterra / Manchester City FC)

Magdalena Eriksson (Suécia / Chelsea FC)

Caroline Graham Hansen (Noruega / FC Barcelona)

Pernille Harder (Dinamarca / Chelsea FC)

Jennifer Hermoso (Espanha / FC Barcelona)

Ji So-yun (Coreia do Sul / Chelsea FC)

Sam Kerr (Austrália / Chelsea FC)

Vivianne Miedema (Holanda / Arsenal FC)

Ellen White (Inglaterra / Manchester City FC)

Alexia Putellas (Espanha / FC Barcelona)

Christine Sinclair (Canadá / Portland Thorns FC)

MELHOR GOLEIRO

Alisson Becker (Brasil / Liverpool)

Gianluigi Donnarumma (Itália / Milan / Paris Saint-Germain)

Édouard Mendy (Senegal / Chelsea)

Manuel Neuer (Alemanha / Bayern de Munique)

Kasper Schmeichel (Dinamarca / Leicester City)

MELHOR GOLEIRA

Ann-Katrin Berger (Alemanha / Chelsea FC)

Christiane Endler (Chile / Paris Saint-Germain / Lyon)

Stephanie Lynn Marie Labbé (Canadá / FC Rosengård / Paris Saint-Germain)

Hedvig Lindahl (Suécia / Atlético de Madrid)

Alyssa Naeher (EUA / Chicago Red Stars)

MELHOR TREINADOR NO FUTEBOL MASCULINO

Antonio Conte (Itália / Inter de Milão / Tottenham)

Hansi Flick (Alemanha / FC Bayern München / seleção alemã)

Pep Guardiola (Espanha / Manchester City)

Roberto Mancini (Itália / seleção italiana)

Lionel Sebastián Scaloni (Argentina / seleção argentina)

Diego Simeone (Argentina / Atlético de Madrid)

Thomas Tuchel (Alemanha / Chelsea)

MELHOR TREINADORA NO FEMININO

Lluís Cortés (Espanha / FC Barcelona)

Peter Gerhardsson (Suécia / seleção sueca)

Emma Hayes (Inglaterra / Chelsea FC)

Beverly Priestman (Inglaterra / seleção canadense)

Sarina Wiegman (Holanda / seleção holandesa / seleção inglesa)

Os 55 gols que foram decisivos para a conquista dos títulos da Liga dos Campeões da Europa, do Campeonato Alemão e da Copa da Alemanha pelo Bayern de Munique na temporada passada. É com esse cartel que o atacante polonês Robert Lewandowski participa nesta quinta-feira (17) do The Best, organizado pela Fifa, com a busca por um feito raro: superar Messi e Cristiano Ronaldo na disputa pelo prêmio de melhor jogador do mundo. A cerimônia está marcada para as 15h (de Brasília) desta quinta-feira, a partir da sede da entidade em Zurique, sendo remota em função da pandemia do coronavírus.

De 2008 para cá, apenas o croata Modric em 2018 impediu a predominância dos dois craques - são seis prêmios para o argentino e cinco para o português. Agora, então, Lewandowski tentará se tornar o primeiro finalista do Bayern nesse período hegemônico de Messi e Cristiano Ronaldo a ser eleito o melhor do mundo, algo que não foi alcançado nem por Ribery, líder do time vencedor da Liga dos Campeões em 2013, ou Neuer, destaque da seleção alemã campeã da Copa em 2014.

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Lewandowski é o favorito, tanto que levou o prêmio da Uefa, para o qual Messi e Cristiano Ronaldo nem foram finalistas - De Bruyne foi o segundo colocado, à frente de Neuer. Mas aquela votação envolvia técnicos de clubes e representantes. Já o da Fifa, tem um júri diferente: além dos jornalistas, técnicos e capitães das seleções nacionais e torcedores.

Essa votação mais aberta costuma desequilibrar a disputa a favor dos craques badalados, mas os recordes alcançados por Lewandowski na última temporada impressionam. O polonês fez mais gols do que jogos - 55 a 47 - e logo superou a barreira dos 200 gols pelo clube - são 264.

"Ninguém merece tanto quanto Robert", disse o técnico do Bayern, Hansi Flick. "Estou muito feliz por tê-lo no meu time e não ter de jogar contra ele", brincou Neuer. O próprio Lewandowski, porém, tem sido mais cauteloso ao comentar as suas chances de ser escolhido o melhor do mundo, preferindo exaltar Messi. "Teremos de esperar 100 anos para que alguém como ele nasça", disse o atacante de 32 anos.

Na última temporada, o polonês se tornou o primeiro jogador a marcar 10 vezes nas 6 primeiras rodadas do Alemão e a fazer gols nos 11 compromissos iniciais do torneio. Também marcou quatro gols em menos de 15 minutos nos 6 a 0 sobre o Estrela Vermelha, pela Liga dos Campeões, torneio do qual foi artilheiro, com 15 em 10 duelos, um deles no histórico 8 a 2 sobre o Barcelona. Repetiu o feito no Alemão e na Copa da Alemanha. E ao ser campeão e artilheiro europeu e dos torneios nacionais, igualou o feito alcançado por Cruyff no Ajax na temporada 1971/1972.

Premiado pela sétima vez pela Fifa em 2019, Messi começou a última temporada atrasado, por causa de lesões, entrando em campo pela primeira vez em 17 de setembro de 2019, depois a concluindo com 31 gols em 44 jogos pelo Barcelona. E se tornou o primeiro jogador a fazer gols em 15 Liga dos Campeões seguidas. Também superou a barreira dos 50 gols de falta na carreira e dos 700 gols marcados por Barcelona e Argentina.

Com 25 gols e 21 assistências, foi o artilheiro do Espanhol, se igualando a Thierry Henry como único jogador com ao menos 20 gols e 20 passes decisivos em uma temporada nas 5 principais ligas europeias. Também marcou 20 gols pela 12.ª edição seguida do Espanhol. Mas também sofreu a pior derrota da sua carreira, para o Bayern. Expôs seu desejo de sair do Barcelona, mas recuou ao perceber que precisaria acionar a Justiça. "Eu nunca iria à Justiça contra o clube da minha vida", disse o craque argentino, que não faturou títulos na última temporada.

Terceiro colocado na premiação da Fifa em 2019, Cristiano Ronaldo viveu, assim como Messi, uma temporada "normal" para os seus padrões, mas, evidentemente, com grandes feitos. E ao menos uma imagem espetacular: saltou 2,58m, acima da altura do travessão, para marcar um gol pela Juventus, de cabeça, diante da Sampdoria.

Também fez gols por 11 jogos consecutivos no Campeonato Italiano, torneio no qual foi bicampeão - o time de Turim faturou a taça pela nona vez consecutiva -, e sendo o vice-artilheiro com 31 gols, uma quantidade que um jogador do clube não conseguia desde a temporada 1951/1952, além de ser o atleta mais velho a fazê-lo nas principais ligas nacionais europeias desde 1948. E com seus 37 gols em 46 jogos foi o maior artilheiro de uma temporada da Juventus.

OUTROS PRÊMIOS - Mesmo que Neymar não esteja entre os finalistas da disputa pela premiação de melhor do mundo, o Brasil estará representado por Alisson, em busca do prêmio de melhor goleiro pela segunda vez consecutiva. Mas terá a forte concorrência de Neuer, além de Oblak, do Atlético de Madrid. Já o uruguaio Arrascaeta disputa o Prêmio Puskás com um gol de bicicleta marcado pelo Flamengo contra o Ceará pelo Campeonato Brasileiro de 2019. Seus rivais são o compatriota Luis Suárez e o sul-coreano Son Heung-Min.

A briga pelo prêmio de melhor jogadora envolve duas campeãs europeias pelo Lyon, a francesa Wendi Renard e a inglesa Lucy Bronze, hoje no Manchester City, derrotando na decisão o Wolfsburg da dinamarquesa Pernille Harder, a outra concorrente, que agora está no Chelsea e foi premiada pela Uefa neste ano.

Os alemães Flick e Jürgen Klopp, do Liverpool, e o argentino Marcelo Bielsa, do Leeds, disputam o prêmio de melhor treinador de time masculino. Já a disputa de melhor treinador de uma equipe feminina envolve a inglesa Emma Hayes, do Chelsea, o francês Jean-Luc Vasseur, do Lyon, e a holandesa Sarina Wiegman, que dirige a sua seleção nacional.

O período de avaliação para os concorrentes foi de 8 de julho de 2019 a 7 de outubro de 2020.

O atacante Neymar postou nas redes sociais mensagens enigmáticas depois do anúncio da Fifa dos três finalistas ao prêmio de melhor jogador do mundo, o The Best. O camisa 10 brasileiro perdeu na preferência do júri para Messi, Cristiano Ronaldo e Lewandowski e em publicações no Twitter mencionou que se dedicaria ao basquete e ao videogame.

O jogador utilizou emojis para se expressar e sugerir que esperava ser indicado ao prêmio. "Não deu certo, partiu basquete", escreveu. Minutos depois, uma outra postagem complementar Neymar publicou: "Já desisti do basquete. Virei gamer".

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Neymar já esteve duas vezes entre os três finalistas ao prêmio de melhor jogador do mundo. Uma em 2015, quando o ganhador foi o argentino Messi, e depois em 2017. Nessa última ocasião, quem recebeu o troféu foi o português Cristiano Ronaldo. Tornar-se um vencedor da honraria é um antigo projeto de carreira de Neymar, que buscou justamente a ida ao Paris Saint-Germain para se tornar protagonista e ter mais chances.

Apesar do revés desta sexta, Neymar estava na lista dos 11 nomes pré-selecionados. Na última temporada o jogador foi campeão francês pelo PSG e ajudou o time a chegar à final da Liga dos Campeões. Na atual temporada, o camisa 10 marcou nove gols em 11 partidas.

A Fifa vai divulgar o vencedor do prêmio no próximo dia 17, em cerimônia virtual transmitida a partir de Zurique, na Suíça.

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