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O presidente dos EUA, Joe Biden, confirmou nesta sexta-feira (19) que seu governo perdoou quase US$ 5 bilhões em dívida estudantil para aproximadamente 74 mil pessoas, em comunicado divulgado pela Casa Branca. O alívio da dívida estudantil foi uma das promessas da campanha eleitoral de 2020 de Biden, que se prepara para concorrer à reeleição este ano.

De acordo com a nota, as dívidas perdoadas pertenciam a pessoas com mais de dez anos de serviços públicos ou em processo de pagamento dos empréstimos há mais de 20 anos. "Apesar da decisão da Suprema Corte sobre nosso plano de cancelamentos de dívidas estudantis, continuamos a buscar um caminho alternativo para oferecer alívio ao maior número possível de mutuários, o mais rápido possível", afirmou Biden.

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O presidente americano, Joe Biden, convidou seu colega ucraniano, Volodimir Zelensky, à Casa Branca na terça-feira, informou uma porta-voz neste domingo (10), em uma demonstração do "compromisso inabalável" do chefe do Executivo com a Ucrânia após o bloqueio legislativo a seu pedido de ajuda a Kiev.

Os dois líderes "vão discutir as necessidades urgentes da Ucrânia" em sua luta contra a invasão russa, e "a importância vital do apoio continuado dos Estados Unidos neste momento crítico", declarou, em nota, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.

A Presidência ucraniana informou, no comunicado, que a reunião se concentrará em pontos-chave, como a "cooperação adicional de defesa entre a Ucrânia e os Estados Unidos, particularmente através de projetos conjuntos na produção de armas e sistemas de defesa aérea, bem como na coordenação de esforços entre nossos países no próximo ano".

Em um golpe para Zelensky, senadores republicanos bloquearam na semana passada US$ 106 bilhões (cerca de R$ 520 bilhões) em ajuda de emergência sobretudo para Ucrânia e Israel, depois que os conservadores refutaram a exclusão de reformas migratórias que eles tinham exigido como parte do pacote.

O bloqueio representa um revés para Biden, que urgiu os legisladores a aprovarem os recursos, alertando que Putin não pararia com uma eventual vitória na Ucrânia e poderia, inclusive, atacar um país da Otan.

A Casa Branca disse que a reunião acontecerá em um momento crítico, "enquanto a Rússia aumenta seus ataques com mísseis e drones contra a Ucrânia".

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, não participará da reunião de cúpula das ONU sobre as mudanças climáticas em Dubai, depois de comparecer por dois anos seguidos ao evento com o objetivo de ressaltar a liderança americana.

Quase 70.000 pessoas, incluindo líderes de vários países e o papa Francisco, devem comparece à COP28, que começa na próxima quinta-feira (30) e pode ser a maior reunião sobre o clima da história das Nações Unidas.

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As agendas publicadas pela Casa Branca para Biden e a vice-presidente Kamala Harris não mostram viagens a Dubai esta semana.

Os compromissos de Biden incluem uma viagem ao estado do Colorado para destacar os investimentos em energia eólica, uma reunião com o presidente de Angola e a iluminação da árvore de Natal da Casa Branca.

Um funcionário do governo confirmou que Biden não planeja viajar à COP28 esta semana nem em uma etapa mais avançada da reunião, que termina em 12 de dezembro.

A fonte, que pediu anonimato, disse que a administração Biden ainda discute o envio de um representante de alto escalão à cidade dos Emirados Árabes Unidos.

John Kerry, enviado climático dos Estados Unidos, ex-secretário de Estado e senador, coordenará a delegação americana nas negociações da COP28.

O funcionário não apresentou explicações sobre a decisão de Biden, que se concentra há mais de um mês na guerra entre Israel e o grupo islamista palestino Hamas e também tenta destacar a agenda interna a menos de um ano das eleições presidenciais.

Antes das viagens de Biden, não era habitual que o presidente dos Estados Unidos participasse das reuniões do clima da ONU.

Em 2021, Biden viajou a Glasgow para prometer que os Estados Unidos retomariam um papel de liderança no tema, depois que seu antecessor Donald Trump retirou o país do Acordo do Clima de Paris.

Biden também compareceu à COP27, ano passado, em Sharm el Sheikh, Egito.

O democrata priorizou o clima na política nacional, com a chamada Lei de Redução da Inflação, que canaliza bilhões de dólares para a economia verde, incluindo incentivos para automóveis elétricos.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que entre os reféns libertados neste domingo, 26, pelo grupo Hamas está a menina norte-americana Abigail Edan, de quatro anos, cujo os pais morreram no ataque do dia 7 de outubro, quando o conflito teve início. "Ela está livre e em Israel", disse.

Ao todo, nove crianças com 17 anos ou menos estavam na lista, segundo o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Os reféns tinham idades entre 4 e 84 anos.

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comemorou o acordo firmado entre Israel e o grupo extremista palestino Hamas que prevê a libertação de 50 reféns e um cessar fogo de quatro dias. "Saúdo o acordo para garantir a libertação dos reféns tomados pelo grupo terrorista Hamas durante o seu ataque brutal contra Israel em 7 de outubro", afirmou Biden, em comunicado emitido ainda durante a madrugada desta quarta-feira, 22.

O democrata aproveitou para agradeceu o empenho dos líderes de Qatar e Egito, que ajudaram a intermediar as negociações. Biden também citou o "compromisso" do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em apoiar a pausa temporária nos combates para a execução do acordo, além da prestação de assistência humanitária para civis em Gaza.

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reiterou para a imprensa, na quarta-feira (15), que o presidente da China, Xi Jinping, é "um ditador". A declaração foi dada momentos depois de uma reunião de Biden com o Xi que durou mais de quatro horas - a primeira conversa entre os líderes em um ano.

"É um termo que usávamos antes. Ele [Xi] é um ditador no sentido de que é um cara que dirige um país comunista, que se baseia numa forma de governo completamente diferente da nossa", respondeu Biden ao ser questionado por um repórter se ele ainda considerava Xi um ditador.

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A China condenou as declarações. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, disse: "este tipo de discurso é extremamente errado e é uma manipulação política irresponsável". "Devo salientar que há sempre pessoas com segundas intenções que tentam semear a discórdia para arruinar as relações entre os Estados Unidos e a China e, neste caso, também não terão sucesso", acrescentou o responsável.

Biden e Xi reuniram-se em São Francisco, na Califórnia, à margem de uma cimeira de Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC). Ambos os líderes concordaram em restabelecer as comunicações militares em um esforço para diminuir as tensões. No encontro, os governantes também abordaram questões sobre Taiwan e chegaram a um acordo na luta contra o fentanil, no qual a China concordou em tomar medidas para reduzir a produção de ingredientes para o opioide sintético no centro de uma crise de saúde nos Estados Unidos. (Com agências internacionais).

Commander, o pastor alemão dos Bidens com vários episódios de mordidas em funcionários, não estará mais na Casa Branca, disse uma porta-voz do casal presidencial americano, que no passado teve de se separar de outro animal pelas mesmas razões.

"Commander não se encontra atualmente (dentro da Casa Branca), enquanto as próximas decisões são avaliadas", disse Elizabeth Alexander, porta-voz da primeira-dama, em um breve comunicado.

O presidente Joe Biden e a sua esposa, Jill, "estão muito comprometidos com a segurança de todos os funcionários da Casa Branca e dos que os protegem todos os dias", acrescentou.

Commander, que tinha acabado de voltar de um curso de adestramento, foi notícia na quarta-feira da semana passada, quando o Serviço Secreto, encarregado da proteção de funcionários de alto escalão do governo americano, anunciou que um de seus agentes havia sido mordido na segunda-feira.

Na quinta, a imprensa americana noticiou que o pastor alemão, que chegou à Casa Branca em 2021, ainda filhote, esteve envolvido em mais episódios de mordidas do que os conhecidos até agora.

CNN e Axios mencionam que, além dos 11 incidentes conhecidos até então com funcionários do Serviço Secreto, o cão teria atacado outros funcionários da Casa Branca.

O casal presidencial já havia anunciado no verão que o cão iria para um centro de adestramento, depois de a imprensa ter noticiado várias mordidas, incluindo uma que levou a vítima para o hospital.

Major, outro cão dos Bidens, também foi enviado para ser adestrado em Delaware por um período em 2021, depois de morder pelo menos um funcionário da Casa Branca.

Por recomendação de especialistas, a família Biden finalmente teve de se desfazer do cachorro e confiá-lo a amigos que vivem "em um ambiente mais tranquilo".

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, dirigiu duras críticas à Rússia, durante seu discurso na manhã desta terça-feira (19) na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas. Além disso, tratou brevemente da China, ao dizer que seu governo não busca um "desacoplamento" em relação à economia chinesa, mas deseja "reduzir riscos" em relação à potência asiática, sem buscar conflito.

Em outro momento do discurso, reafirmou a defesa de uma reforma no Conselho de Segurança da ONU.

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Biden disse que a Rússia tem conduta "irresponsável" na questão do controle de armas, ao abandonar iniciativa bilateral com os EUA para conter algumas classes de armamentos. Enfatizou que considera a Rússia "a única responsável" pela guerra "ilegal" na Ucrânia, e reafirmou o apoio ao povo ucraniano.

Como adiantado antes pela Casa Branca, Biden enfatizou a importância de se defender a Ucrânia e impedir sua divisão, inclusive como garantia de segurança para todos os países.

O presidente norte-americano também defendeu a importância de medidas coletivas para lidar com outras questões importantes, como as mudanças climáticas e seus riscos para toda a humanidade. Biden ainda mencionou alguns países que enfrentam problemas, como a Líbia, que sofreu enchentes recentes, e defendeu o envio de missão da ONU para ajudar o Haiti.

Sobre o Irã, disse "reafirmar" que o país não pode nunca possuir armas nucleares.

O Palácio do Planalto e o assessor de segurança nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, confirmaram nesta sexta, 15, que o presidente americano, Joe Biden, terá reunião bilateral com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima quarta-feira, 20, em Nova York.

Em seguida no mesmo dia, Biden e Lula participarão de um evento com lideranças sindicalistas dos dois países, em um esforço para promover o papel de trabalhadores na "construção de um mundo sustentável, democrático e pacífico", de acordo com Sullivan.

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O encontro acontecerá no âmbito da viagem que o petista fará aos EUA para participar da Assembleia Geral da ONU, onde será o primeiro chefe de Estado a discursar na terça-feira, 19, conforme a tradição. O discurso de Biden está agendado para logo em seguida.

O filho do presidente dos EUA, Joe Biden, Hunter Biden, virou réu nesta quinta-feira (14), acusado de três crimes relacionados à compra ilegal de uma arma, em 2018. A acusação formal pode levá-lo a julgamento no próximo ano, quando seu pai estará em campanha pela reeleição.

Hunter é alvo de duas acusações de falso testemunho por ter informado em formulários que não estava usando drogas ilegalmente na época em que comprou um revólver no Estado de Delaware. Ele admite ter sido usuário de drogas na ocasião. A terceira acusação afirma que ele, com base nas declarações falsas, adquiriu ilegalmente uma arma. Se condenado, Hunter pode receber uma pena de até 10 anos de prisão.

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Investigação

As acusações foram apresentadas pelo conselheiro especial do Departamento de Justiça, David Weiss, que investiga o filho do presidente desde 2018. Os problemas legais de Hunter, um advogado formado em Yale e lobista de 53 anos, têm lançado uma sombra sobre a campanha de seu pai.

A decisão de apresentar acusações criminais contra o problemático filho de Biden foi um passo extraordinário para Weiss, que o secretário de Justiça, Merrick Garland, nomeou como conselheiro especial no mês passado.

A acusação coloca o Departamento de Justiça na estranha posição de processar casos tanto contra o filho do presidente como contra o ex-presidente Donald Trump, o atual favorito à nomeação presidencial do Partido Republicano em 2024.

Trump foi acusado em casos federais separados de tentar reverter sua derrota nas eleições de 2020 e de manusear indevidamente documentos confidenciais depois de deixar o cargo e obstruir os esforços para recuperá-los.

Favoritismo

Pesquisas indicam que a vantagem de Trump sobre seus rivais republicanos só cresceu com as acusações. O ex-presidente e outros importantes líderes republicanos tentaram repetidamente vincular Biden aos problemas jurídicos e fiscais de seu filho, acusando a família de corrupção, mas com poucas evidências para apoiar as alegações.

Sem apresentar quaisquer evidências, os republicanos na Câmara dos Deputados acusaram o Departamento de Justiça de proteger Hunter. A acusação de porte ilegal de arma só é apresentada esporadicamente contra réus primários, especialmente aqueles como Hunter, que não é acusado de usar a arma em outro crime.

Os advogados de Hunter Biden argumentaram ao Departamento de Justiça que a acusação acabará sendo rejeitada, porque uma série de decisões da Suprema Corte e de tribunais de recurso lançaram dúvidas sobre a constitucionalidade de o governo federal impor condições à compra de armas de fogo. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O filho do presidente dos EUA Joe Biden, Hunter Biden, foi indiciado nesta quinta-feira, 14, por acusações de porte de arma relacionadas à compra de uma arma de fogo em 2018, com a acusação avançando enquanto Joe Biden faz campanha para a reeleição.

Embora esperada, a acusação aprofunda o risco legal do filho do presidente e prepara o terreno para um processo politicamente tenso que os republicanos devem aproveitar para atacar o presidente durante a campanha.

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu "união nacional" para buscar a segurança do país nesta segunda-feira, no aniversário do ataque terrorista ocorrido em 11 de setembro de 2001. Ele falou em uma base militar em Anchorage, Alasca, no caminho de volta a Washington após uma viagem à Índia e ao Vietnã.

Em seu discurso, Biden mencionou que a viagem diplomática que realizou é "uma parte essencial para garantir que os Estados Unidos sejam apoiados pelos mais amplos aliados e parceiros que garantirão a segurança americana, para construir um mundo mais seguro".

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O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse que os presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, e Joe Biden, dos EUA, lançarão na segunda quinzena de setembro uma "iniciativa conjunta entre os dois chefes de Estado".

O anúncio será feito durante a visita de Lula a Nova York, durante a Assembleia Geral da ONU, nos dias 18 e 19 de setembro.

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"Lula vai se encontrar ou no G20, na Índia, ou na Assembleia Geral da ONU, com o presidente Biden. Em Nova York, posso adiantar que farão o lançamento de uma iniciativa conjunta entre os dois chefes de Estado", afirmou.

A declaração de Vieira foi dada durante o programa Canal Livre, da Band, divulgado neste domingo, 3. O ministro não explicitou que tipo de anúncio seria esse. No passado, Lula já disse que lançaria um programa de empregos junto a Biden.

"Conversei, neste começo de tarde dia 16 de agosto, com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Falamos sobre o combate às mudanças climáticas, a Cúpula da Amazônia e preservação ambiental. Também falamos sobre uma iniciativa conjunta do Brasil e dos Estados Unidos por trabalho decente que iremos lançar em breve", disse Lula no Twitter no dia 16 de agosto.

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Os democratas investiram 25 milhões de dólares (124 milhões de reais na cotação atual) em uma campanha publicitária destinada a atrair o voto latino e afro-americano antes das eleições presidenciais de 2024, nas quais Joe Biden buscará a reeleição, informou sua equipe de campanha.

É a "maior compra publicitária para uma campanha de reeleição até este ponto do ciclo", disse a equipe em comunicado publicado no domingo.

Essa "estratégia agressiva" tem como objetivo garantir que a mensagem de Biden "seja ouvida durante as primárias republicanas", acrescenta a nota.

Os republicanos realizam seu primeiro debate pelas primárias na noite desta quarta-feira, mas sem a participação do grande favorito: o ex-presidente Donald Trump, que pode voltar a enfrentar Biden em um debate eleitoral em novembro do ano que vem.

"Enquanto os republicanos vão para o palco do debate (...) para exibir suas posições extremistas e impopulares, estamos empenhados em alcançar os americanos em todo o país com a mensagem do presidente Biden e da vice-presidente (Kamala) Harris para a classe média em favor das liberdades fundamentais dos americanos", disse Julie Chávez Rodríguez, chefe da campanha democrata, citada no comunicado.

Trata-se de uma campanha de televisão de 16 semanas destinada a estados-chave como Arizona, Georgia, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia, Wisconsin e Flórida. Abrange mídias tradicionais e digitais e os anúncios podem ser vistos na forma de vídeos curtos nas plataformas Instagram e YouTube.

O voto latino foi "decisivo" para a vitória de Biden nas eleições presidenciais de 2020 e se torna mais relevante a cada ano.

O Pew Research Center estimou que 34,5 milhões de latinos poderiam votar no país até o final de 2022, o que os torna a comunidade de origem estrangeira que mais cresce no eleitorado dos EUA. O número de hispânicos que podem votar aumentou em 4,7 milhões desde 2018.

Há alguns anos, o apoio dessa comunidade aos republicanos aumentou, como foi visto em 2020 com Trump.

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump acusou nesta terça-feira (8) seu rival democrata, Joe Biden, de criar obstáculos à sua campanha presidencial, ao pressionar pelo seu indiciamento.

"Como pode meu adversário político corrupto, o desonesto Joe Biden, me levar a julgamento durante uma campanha eleitoral em que estou ganhando por muito e me obrigar a gastar tempo e dinheiro longe da campanha para lutar contra acusações inventadas?", questionou o magnata durante um comício em New Hampshire.

Trump, 77 anos, é alvo de três acusações criminais: por ter tentado alterar os resultados das eleições presidenciais de 2020, por pagamentos secretos a uma atriz pornô para comprar o silêncio da mesma, e pelo manuseio negligente de documentos confidenciais quando deixou a Casa Branca.

Trump está à frente de Biden em duas das 14 pesquisas compiladas pelo RealClearPolitics desde junho. Biden venceu em oito e houve empate em quatro.

O ex-presidente americano, favorito nas primárias republicanas para as eleições presidenciais de 2024, reclama que as acusações o impedirão de estar na arena política.

"Lamento, não poderei ir a Iowa hoje, não poderei ir a New Hampshire hoje, porque estou sentado em um tribunal com bobagens", disse Trump. "Bobagens, bobagens!", gritaram apoiadores do republicano.

O ex-presidente sugere que as acusações aumentam suas chances de vitória nas urnas. "Cada vez que me acusam, gosto de olhar as pesquisas, porque mais uma acusação e acho que estas eleições terão terminado. Mais uma", prometeu.

Durante seu discurso, Trump também criticou Ron DeSantis, segundo mais bem posicionado nas pesquisas para as primárias republicanas, que teve seu apoio na primeira vez que disputou o governo da Flórida.

"Ele deveria ter esperado até 2028" para se candidatar, criticou Trump, acrescentando que falta carisma a DeSantis: "Se você vai ser um político, precisa de um pouco de personalidade."

O ex-presidente criticou a política de Biden em todas as frentes e afirmou que, se voltar à Casa Branca, acabará com a guerra na Ucrânia, "talvez em 24 horas", taxará os produtos estrangeiros que entrarem no país, deportará os imigrantes que estiverem em condição irregular e irá arremeter contra os tratamentos para os transexuais, entre outras medidas.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou na segunda-feira (10) uma resolução bipartidária aprovada no Congresso para encerrar a emergência nacional em resposta à pandemia da Covid-19, após três anos. A medida é adotada semanas antes de que vencesse o prazo previsto para essa emergência.

O estado de emergência nacional liberava o governo para adotar medidas abrangentes em resposta ao vírus e apoiar os sistemas econômico, de saúde e bem-estar do país.

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Algumas das medidas já foram reduzidas com sucesso, enquanto outras ainda estão sendo gradualmente cortadas.

A emergência de saúde pública - que dá margem para restrições duras à imigração na fronteira com o México - deve vencer em 11 de maio.

A Casa Branca emitiu um comunicado de uma linha, na segunda-feira, para dizer que Biden havia assinado a medida a portas fechadas, após ter se declarado em público contra ela, mas não a ponto de vetá-la.

Mais de 1,13 milhão de pessoas morreram nos EUA de covid-19 nos últimos três anos, entre elas 1.773 na semana encerrada em 5 de abril. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chamou nesta segunda-feira de "vergonhosa" e "cruel" a política de restrições para crianças trans que prevalece na Flórida, estado governado pelo republicano Ron DeSantis.

"Minha mãe diria que o que está acontecendo na Flórida é, no mínimo, vergonhoso. O que estão fazendo é simplesmente terrível", disse Biden, segundo trecho de entrevista concedida ao "The Daily Show".

"Não é como se uma criança acordasse um dia e dissesse: 'Quer saber? Decidi me tornar um homem ou uma mulher'. São seres humanos. Têm sentimentos, emoções, parece-me uma crueldade", criticou o democrata, 80.

DeSantis, que desponta como possível candidato presidencial republicano, defende posições ultraconservadoras em questões morais. O governador foi o promotor de uma lei fortemente criticada apelidada de "Don't say gay", que restringe fortemente nas escolas matérias relacionadas a orientação sexual e gênero. Além disso, a autoridade médica estadual proibiu a terapia hormonal e outros tratamentos de afirmação de gênero para menores transgêneros.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou nesta terça-feira (21) a suspensão do "New Start", último tratado sobre a redução de arsenais nucleares ainda em vigor com os Estados Unidos.

Esse acordo foi assinado em abril de 2010, pelos então presidentes Dmitri Medvedev e Barack Obama, e foi prorrogado pela última vez em fevereiro de 2021, limitando a 1,55 mil o número de ogivas nucleares de cada país.

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O tratado também previa inspeções diretas e troca de informações entre as duas potências, mas Putin afirmou que não pode permitir que técnicos americanos visitem as instalações nucleares russas enquanto os EUA tentam "impor uma derrota estratégica" a Moscou na Ucrânia.

"Vamos suspender o tratado, mas não nos retiramos", declarou o presidente em seu discurso sobre o estado da nação. Putin também pediu que o Ministério da Defesa fique de prontidão para eventuais testes de armas nucleares, porém prometeu não usá-las primeiro.

"Mas se os Estados Unidos o fizerem, precisamos estar prontos", acrescentou. Ao longo de 1h45 - um de seus discursos mais longos ao Parlamento -, o chefe de Estado garantiu que a Rússia atingirá seus objetivos na Ucrânia, voltou a acusar o presidente Volodymyr Zelensky de encabeçar um regime "neonazista" e denunciou que Kiev queria se armar com bombas nucleares.

"Não tínhamos dúvidas de que eles tinham operações prontas para o Donbass em fevereiro [de 2022]. Eles fizeram a guerra começar, nós apenas usamos a força para frear a guerra", justificou Putin.

O presidente ainda afirmou que a Rússia queria uma "solução pacífica", mas foi "enganada" pelo Ocidente. "O objetivo do Ocidente é levar a Rússia a uma derrota estratégica, querem nos eliminar para sempre. Não percebem que a própria existência da Rússia está em jogo", salientou.

Putin também disse que é "impossível" derrotar o país no campo de batalha e que Moscou "não está em guerra contra o povo da Ucrânia".

Em reação ao discurso, o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, declarou que é "absurda" a ideia de que a Rússia esteja sujeita a "qualquer forma de ameaça militar da parte da Ucrânia ou de quem quer que seja".

Já Mikhailo Podolyak, conselheiro de Zelensky, disse que Putin demonstrou "sua irrelevância e sua confusão". "Ele não tem soluções e não as terá", acrescentou. Por sua vez, o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, afirmou que "ninguém atacou a Rússia". "Eles são os agressores", ressaltou.

Da Ansa

O presidente dos EUA, Joe Biden, fez uma visita não anunciada à Ucrânia nesta segunda-feira (20) e se reuniu com o presidente do país, Volodimir Zelenski, na capital Kiev, dias antes do aniversário de um ano da invasão da Ucrânia por forças russas.

Em declaração conjunta com Zelenski, no Palácio Mariinsky, Biden refletiu sobre a firmeza da resistência ucraniana num momento em que a guerra entra em seu segundo ano, ressaltando que a comunidade internacional a princípio temia que Kiev sucumbiria à invasão da Rússia, lançada em 24 de fevereiro do ano passado. "Um ano depois, Kiev se mantém em pé. E a Ucrânia se mantém em pé. A democracia se mantém em pé", disse Biden.

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O presidente dos EUA também anunciou US$ 500 milhões em ajuda adicional aos ucranianos e disse que mais detalhes serão divulgados nos próximos dias, mas adiantou que o pacote incluirá mais equipamentos militares, como munição de artilharia, dardos e obuses.

Ao lado de Zelenski, Biden prometeu "apoio inabalável" à Ucrânia e sua soberania e independência territorial. "Achei que era fundamental que não houvesse nenhuma dúvida, nenhuma mesmo, sobre o apoio dos EUA à Ucrânia na guerra", disse o presidente americano. Fonte: Dow Jones Newswires.

Durante reunião, que marca a volta da relação entre Brasil e EUA, na última sexta-feira (10), o presidente Lula (PT) pediu que Joe Biden reavalie a relação diplomática com países da América latina, o que inclui Venezuela e Cuba. A conversa entre os líderes foi em Washington e teve duração de quase duas horas.

No entendimento do governo brasileiro, as medidas adotadas pelos EUA contra a Venezuela estariam empurrando o governo de Nicolas Maduro para uma aproximação ainda maior com a China e Rússia. Na ocasião, Lula também pontuou sobre o embargo imposto a Cuba e observou que uma distensão serviria para ampliar a influência americana na região.

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