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Uma das preocupações dos estudantes que vão fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é com as disciplinas que exigem cálculos e que precisem de fórmulas. Decorar as estruturas pode causar receio, mas não precisa ser difícil.

O LeiaJá, em parceria com o Vai Cair No Enem, listou, com ajuda de professores das áreas de Ciências da Natureza e matemática, algumas das fórmulas mais importantes que podem ser cobradas no Enem. Confira:

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Matemática – Rick Araujo

Escala

E = d/D

Onde:

E = Escala

d = distância representada no mapa/desenho

D = distância Real

Importante:

Se a Escala relacionar a área do desenho sobre a área do Real (a/A) deve-se colocar a Escala ao quadrado e o mesmo vale para o volume que se coloca a Escala ao cubo.

Probabilidade

P(A) = n(A)/n(S)

Onde:

S = Espaço amostral

A = Evento do espaço amostral

n(S) = número total de casos possíveis

n(A) = números de casos favoráveis ao evento  

Dica do professor:

Prob. = Desejo (O que eu quero) / Possível (O que eu tenho) 

Importante: 

Entre os assuntos que mais caem no Enem. Probabilidade é o evento sobre o espaço amostral.

Probabilidade condicional

P(A/B) = n(A ∩ B)/n(B)

Dica do professor:

Prob.Cond. = Quero Restrito / Restrição

Importante: 

Sejam A e B eventos não vazios de um espaço amostral Ω. Denominamos de probabilidade condicional da A em relação a B e indicamos por P(A/B) a probabilidade de ocorrer o evento A, já tendo ocorrido o evento B.

Matemática financeira – Juros simples 

J = C . i. t

Onde:

C = Capital

i = taxa (em porcentagem)

t = o tempo

Importante:

A taxa e o tempo "andam de mão juntas" ou seja, elas estão relacionadas, se a taxa cresce ao mês o tempo deve está em mês e assim sucessivamente a outros casos.

Matemática financeira – Montante

M = C + J

Onde:

M = Montante

C = Capital

J = Juros

Importante:

É possível calcular o Montante (valor referido ao que eu tenho após a aplicação dos juros)

Matemática financeira – Juros compostos

M = C [(1 + i) elevado a t]

Importante: 

A cotação de um Juros compostos é dado de mês a mês, cresce em cima do mês anterior e assim segue, como o regimento de uma PG, ou faz-se referência a uma função Exponencial.

Diferentemente do Juros Simples que o regimento do juros segue conforme uma PA ou, na visualização de função, uma função Afim.

Física – Gustavo Bruno

Lei de Ohm - Elétrica

U = R.i 

Velocidade média - Cinemática

V = d/t (v)

Equação fundamental da ondulatória - ondulatória

V = F. ¥ 

Calor sensível - calorimetria

Q = m.c.t 

Calor latente - calorimetria

Q = m.L 

2º lei de Newton - Mecânica

F = m.a 

Resistores em série - elétrica

Req = R1 +R2 … 

Resistores em paralelos - elétrica

1/req = 1/R1 + 1/R2… 

Química – Danylla Teles

Número de massa

A = p + n 

Onde:

A = número de massa

p = número de prótons

n = número de nêutrons 

Densidade

d= m/v

Onde:

d = densidade

m = massa

v = volume

Estudo dos gases 

Pv = nRT

Onde:

p = pressão

v = volume

n = número de substância

R = constante ideal dos gases

T = temperatura

Biologia – Leonardo Carrasco

Genética das populações – Fórmula do equilíbrio de Hardy-Weinberg

p² + 2pq +q² = 1

Onde:

p = Frequência de homozigotos dominantes 

pq = Frequência de heterozigotos

q = Frequência de homozigotos recessivos

Neste sábado (12), o Vai Cair No Enem realiza o primeiro aulão, em formato híbrido, na UNINASSAU Olinda. Estudantes inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 acompanharam dicas da disciplina de biologia, com o professor Carlos Bravo.

Apostando na resolução de questões, o docente explicou os principais pontos de assuntos recorrentes no exame, previsto para os dias 5 e 12 de novembro. Os quesitos escolhidos por Bravo foram alinhados com temas cotidianos, "como a prova costuma cobrar" , frisou o professor. 

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Com olhos atentos dos alunos,que ocupam o áudio da UNINASSAU, o professor transformou o espaço em uma sala de aula. Pontuando questões cruciais, de forma dinâmica e prática, Carlos Bravo tirou dúvidas dos alunos. 

Aulões

Além de Olinda, o aulão do Vai Cair No Enem também será realizado em Fortaleza, Belém, Rio de Janeiro, São Paulo e Recife. Confira o cronograma: 

12/08 - Olinda

História - Mardock

Biologia - Carlos Bravo

Redação - Marcela Silva

Geografia - Dino Rangel 

26/08 - Belém 

Filosofia/sociologia - Thaís Nunes 

Física - Eduardo Peres 

Redação - Diogo Didier

09/09 - Fortaleza

Geografia - Hugo Vilela

Química - Berg Figueiredo

Redação - Josicleide Guilhermino

23/09 - Rio de Janeiro

Linguagens - Felipe Rodrigues 

Matemática - Ricardinho 

Redação - Eduardo Pereira

07/10 - São Paulo

História - Mardock

Biologia - André Luiz

Redação - Beth Andrade

28/10 - Recife

Matemática - Edu Coelho| Ricardo Berardo

Química - Valter Jr.

Biologia - Carrasco| André Luiz

Física - Carlos Jr

História - Everaldo Chaves

Geografia - Charliton Soares

Redação - Diogo Xavier

A menos de cinco meses para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023, uma das disciplinas que devem ser estudadas dentro do caderno de Ciências da Natureza é biologia. 

Para ajudar os estudantes que estão se preparando para a prova, o professor André Luiz listou alguns dos assuntos que precisam ser priorizados. Confira:

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- Ecologia

- Genética

- Fisiologia

- Biotecnologia

Enem

O Enem 2023 será aplicado nos dias 5 e 12 de novembro. A nota da prova é utilizada como forma de ingresso nas instituições de ensino superior.

Ao se preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), muitos estudantes procuram uma forma de organizar os estudos e a quantidade de conteúdos cobrados no edital. O período de inscrições da prova se aproxima e os vestibulandos já devem estar se preparando.

Ainda no quinto mês de 2023, é possível utilizar o tempo disponível e organizar os meses para fazer um plano de estudos que se adeque no seu dia a dia. O mais utilizado é dividir os assuntos por meses e não sobrecarregar nenhuma matéria, facilitando o aprendizado.

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Com 45 questões, a ciência da natureza e suas tecnologias é uma das áreas do conhecimento cobradas na prova do Enem. As perguntas abordam questões de química, física e biologia e seus mais diversos fenômenos. 

Para se preparar para a prova, o LeiaJá conversou com professores de cada disciplina para organizar uma lista de conteúdos essenciais para estudar durante o mês de maio. Confira:

1. Química (Professor Josinaldo Lins)

– Interações intermoleculares;

– Estequiometria;

– Termoquímica;

– Funções Orgânicas;

2. Física (Professor Eduardo Peres)

– Dinâmica e as leis de Newton;

Este conteúdo é de fundamental importância para construir uma base em conteúdos como estática e hidrostática, além do que os tipos de forças como força de atrito caem com certa frequência.

– Conservação de energia ;

É conteúdo de fácil contextualização é importante que os feras se aprofundem em fontes de energia renovável.

– Fenômenos ondulatórios;

É importante que o fera domine este conceito e saiba diferenciar os fenômenos.

– Calorimetria;

O fera deve procurar entender a diferença entre calor sensível e calor latente.

– Circuitos elétricos;

Conteúdos que caiu em praticamente todas as provas do enem, foco em associação de resistores e medidores elétricos 

– Magnetismo;

Nas provas do enem cai pelo menos uma questão deste conteúdo por ano

3. Biologia (Professor Leo Carrasco)

– Organelas citoplasmáticas;

– Fotossíntese x Respiração celular;

– Mitose x Meiose;

– Ciclo menstrual;

– Métodos contraceptivos;

– Sistema Endócrino;

Em 2003, o mundo enfrentou o ínicio de um problema gigantesco: o fungo Cordyceps contaminou alimentos vindos da América do Sul e, a partir de uma mutação, passou a transformar seres humanos em zumbis. Essa é a trama da série The Last Of Us que está recebendo telespectadores de todos os lugares do mundo, inclusive o Brasil.

Baseada em uma franquia de jogos eletrônicos, a série da HBO conta a história de Joel, personagem principal que perde sua filha para o fungo logo nos primeiros episódios, e Ellie, que já foi mordida por outros zumbis, mas é imune à doença, logo não sofre nenhuma mudança.

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Ambos os personagens passam os episódios fugindo do fungo, mas na vida real, não precisamos ter esta preocupação. Isso porque, apesar do Cordyceps existir de fato, ele não consegue infectar os humanos, apenas insetos e outros artrópodes. Leo Carrasco, professor de biologia, explicou um pouco mais sobre este fungo para o LeiaJá:

“O Cordyceps é um tipo de fungo específico parasitário de artrópodes e de, preferencialmente, dos insetos. Ele é um fungo que faz parte de uma classificação evolutiva importante, que é a classificação dos ascomicetos que são fungos mais representativos do ponto de vista percentual em todo o meio ambiente.”

O docente explica que o fungo sempre chamou atenção pela sua forma de agir ao fazer a endoparasitose dos insetos. O Cordyceps atacam, principalmente, as estruturas encefálicas do animal promovendo uma mudança drástica de comportamento por parte do inseto até a morte do hospedeiro. 

“Ele ataca as estruturas nervosas do animal, tomando conta do seu metabolismo celular, especialmente o metabolismo do encéfalo desse organismo. O organismo começa a sofrer distúrbio de locomoção e mudanças de comportamento em relação aos seus hábitos naturais. Até que, depois de um certo tempo, o fungo acaba por gerar o óbito deste inseto. Então são fungos parasitários, fungos que se alimentam de matéria orgânica dentro do cérebro dos artrópodes de forma geral”, explica Carrasco.

Os fungos, em geral, fazem parte da classificação biológica do reino fungi e são bastante complexos. São organismos muito importantes para o meio ambiente como, por exemplo, o hábito de decomposição que eles efetivam junto com as bactérias. Algumas principais características contam com a variedade de organismos no reino fungi que podem ser uni ou multicelulares.

Este reino se classifica como seres heterotróficos, ou seja, que se alimentam preferencialmente de matéria orgânica para se nutrir, e fazem a reserva de glicogênio, que é um polissacarídeo encontrado, também, como reserva nutricional de animais. O fungo apresenta a parede celular de revestimento constituído pela quitina. Nos hábitos de vida, há fungos que são parasitas, fungos que são de vida livre, fungos que atuam na decomposição e fungos que são utilizados no meio industrial para comercialização.

Entre estes tipos, o Cordyceps se classifica como parasita e, popularmente, é conhecido como fungo zumbi por causar uma forte mudança no comportamento dos organismos que ele parasita. Essa fama deu a inspiração para The Last Of Us mostrar sua infecção nos humanos comparando com uma infecção zumbi e uma situação apocalíptica. Fora da dramaturgia, Leo Carrasco detalha como funciona essa consequência para o hospedeiro:

“Esse fungo é chamado de zumbi porque ele parasita principalmente o sistema nervoso dos insetos dos artrópodes. De forma muito constante, nós verificamos o ataque de formigas por parte desse fungo e ele acaba gerando um processo de comportamental de inseto e tal maneira que algumas formigas acabam se desvirtuando do comportamento natural da sua sociedade e querendo meio que gerar um certo canibalismo de outras formigas que estão próximas a ela. Só que isso não acontece de uma maneira tão rotineira. O que acontece de uma maneira mais eventual é o fungo gerar um distúrbio neurológico no animal e isso promove o óbito de inseto depois de um certo tempo”, comenta o professor.

O Cordyceps parasita, especialmente, o Filo Arthropoda, este que é o filo mais diversificado da natureza com mais de um milhão de espécies descritas, o que representa mais de 80% do Reino Animal. Apesar da sua quase exclusiva relação de parasita e hospedeiro com insetos, é realmente possível que um ser humano seja infectado tal qual acontece na telinha? A resposta é: não.

No meio científico, o professor Leo Carrasco explica que isso não pode chegar a acontecer à espécie humana por conta da temperatura corporal: “Os insetos apresentam a temperatura diferente da espécie humana e nós somos animais homeotérmicos, com a temperatura bastante elevada, por isso o fungo não consegue se adaptar ao nosso metabolismo.”

Aplicação no Enem

Com todas as informações sobre o Cordyceps, o docente também explica como essas questões podem ser abordadas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Em biologia, além de entender a diferença nos reinos do fundo, plantas, animais e bactérias, Carrasca exemplifica alguns pontos para se prestar atenção ao estudar.

“Em uma prova de vestibular, em relação aos fungos, pode ser cobrado a fermentação alcoólica, um processo de quebra de matéria orgânica na ausência do oxigênio, a quebra do açúcar para geração de etanol de comercialização, pão, cerveja, vinhos, uísques são fabricados a partir dessa fermentação alcoólica, efetivada pelo fungo Saccharomyces cerevisiae, conhecido popularmente como levedura da cerveja”, lembra o entrevistado.

“Outra pergunta bastante peculiar que poderia ser cobrada em prol do vestibular são as características dos fungos com relação ao seu hábito nutricional. Também há a questão da fabricação de antibióticos, onde existe um fungo Penicillium que, através de trabalhos de ordem genética, ele consegue ser utilizado na implementação de antibióticos bastante populares aqui no Brasil”, continua.

“Por último, eu acredito que uma questão chave é a importância ecológica dos fungos para o meio ambiente, sua importância na decomposição e na manutenção do equilíbrio ambiental através de um processo de limpeza que eles efetivam por meio do consumo de matéria orgânica morta”, finaliza o professor.

Estudantes que irão fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022 poderão conferir uma aula gratuita sobre assuntos de zoologia e botânica, da disciplina de biologia. O conteúdo será abordado pelo professor Leandro Gomes, idealizador do curso preparatório Oficina de Estudos.

As aulas serão ministradas nos dias 27 de agosto e 3 de setembro, das 8h às 10h30. As lições podem ser acompanhadas de forma presencial no Clube Internacional do Recife, no bairro da Madalena, ou de forma on-line. Para participar, o estudante precisa se inscrever na página do evento e informar em qual dia pretende participar. 

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Serviço

Aulão presencial e on-line de biologia

Local: Clube Internacional do Recife (1º andar)

Endereço: R. Benfica, 505, - Madalena, Recife

Inscrições on-line

O suiço Jean Piaget (1896 - 1980) foi um biólogo, psicólogo e filósofo, majoritariamente conhecido por seu trabalho voltado à educação e inteligência infantil. Após se formar na Universidade de Neuchâtel, na Suíça, Piaget dedicou grande parte de sua vida profissional ao estudo do aprendizado de crianças, causando um profundo impacto nos campos da Psicologia, Pedagogia e também da Epistemologia Genética.

Piaget traçou duras críticas ao ensino tradicional de sua época, herdado do século XIX, no qual os alunos eram considerados meros receptores de conteúdo, método descrito por Paulo Freire como “educação bancária”. Para Piaget, a participação ativa dos alunos no processo de aprendizagem é uma das bases mais importantes para a construção do conhecimento.

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Segundo Piaget, jovens e crianças raciocinam de maneira diferente aos adultos, sendo apenas com o passar do tempo que elas se “inserem” nas regras, símbolos e valores considerados como “maturidade psicológica”. Neste sentido, para Jean, o aprendizado é obtido por descobertas que a própria criança realiza, sendo assim, é impossível forçá-las a aprender algo que ainda não tem condições para absorver.

Por suas proposições, Piaget propôs em seus estudos a adoção de um processo educacional em que os estudantes sejam vistos como protagonistas, sendo assim, houve um abalo na teoria pedagógica tradicional e  então vigente, que se refere à mente da criança como um espaço vazio a ser preenchido com conhecimento.

Seus estudos servem de base para diversas escolas pedagógicas mais novas, como a corrente pedagógica construtivista, que tem como prioridade a interação durante o processo de aprendizagem, para que o aluno possa construir e consolidar de forma mais efetiva seus conhecimentos e saberes. 

Nesta segunda (22) é celebrado o Dia Mundial da Tartaruga, com o intuito de refletir sobrae a necessidade de preservação destes seres. Isto porque, das 36 espécies existentes no Brasil, cinco estão em extinção.

Segundo a bióloga e coordenadora do curso de Ciências Biológicas da UNG, Letícia Sueiro, as tartarugas representam três grupos diferentes de répteis chamados de "Testudines" ou "Quelônios". Jabutis são tartarugas terrestres e os cágados são semi aquáticos. Já entre espécies aquáticas, temos as as tartarugas marinhas e as de água doce. As principais diferenças entre elas são, além do habitat, também o formato do casco e das patas.

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“Nas tartarugas aquáticas, as patas estão adaptadas para natação - como remos. Já os cágados, possuem casco mais achatado e o formato das patas são diferentes, possuem dedos com membranas para otimizar os movimentos feitos na água. Por sua vez os jabutis, que são as tartarugas terrestres, possuem as patas mais robustas - com patas traseiras em formato cilíndrico e as dianteiras têm escamas grossas e são bem curvadas”, explica Sueiro, que também é idealizadora e gestora da @Bioprospera, assessoria e consultoria em Ciências. 

Extinção

Atualmente, de acordo com critérios do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de extinção (ICMBio/MMA) e da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), existem cinco espécies de tartarugas marinhas ameaçadas de extinção no Brasil: Tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta);  tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata); tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea); tartaruga-verde (Chelonia mydas); e tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea).

Um dos principais fatores que levam as tartarugas marinhas à extinção é o descarte incorreto de lixo: “O descarte incorreto de resíduos é um problema global e afeta toda a biodiversidade. Para as tartarugas, principalmente as aquáticas, os resíduos descartados chegam aos rios e oceanos e podem ser facilmente confundidos com alimento e serem ingeridos pelas tartarugas - fato que pode levá-las a óbito em pouco tempo. Além disso, elas podem ficar enroscadas ou impactadas pelos resíduos maiores”, diz a professora, doutora em Ciências Biológicas.

Ela ainda lembra sobre as formas de ajudar na proteção da espécie : “elegendo representantes comprometidos com políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável; apoiando projetos que zelam pela nossa biodiversidade; conhecendo e respeitando nossa biodiversidade com atitudes mais sustentáveis - como um consumo mais inteligente, que leva por exemplo, à uma menor geração de lixo”, finaliza Sueiro.

Por Maria Eduarda Veloso

A Universidade de Pernambuco (UPE), por meio do Instituto de Ciências Biológicas, abriu seleção para o Programa de pós-graduação em Biologia Celular e Molecular Aplicada. Serão 20 vagas para mestrado e 15 para doutorado. As inscrições podem ser realizadas até 21 de novembro por meio da internet.

Os certames destinam-se a graduados e mestres na área de ciências biológicas ou afins, ou áreas com perfil identificado com a proposta. As linhas de pesquisa são: 1) biologia celular estrutural e funcional; 2) biologia molecular básica e aplicada; e 3) processos e produtos de biotecnológicos.

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No ato da inscrição, o candidatos precisarão realizar o pagamento da taxa de R$ 50 para cada modalidade. A homologação das inscrições está prevista para ser divulgada no dia 22 de novembro. Para mais informações confira os editais.

Nesta sexta-feira (3) é celebrado em todo o Brasil o Dia Nacional do Biólogo. A data foi instituída em memória ao dia em que a profissão foi regulamentada, em 3 de setembro de 1979, quando também  foi criado o Conselho Federal de Biologia (CFBio). De acordo com o órgão, cerca de cinco mil novos profissionais se formam em cursos de licenciatura e bacharelado em ciências biológicas todos os anos no país.

Este é o caso de Carlos Stênio, biólogo com formação pela Universidade Guarulhos (UNG) e autor do livro “Diário de um Biólogo: Diversidade”. Ele afirma que há pessoas que pensam que biólogos são apenas aqueles que trabalham com animais, porém, vai muito além disso. “Existem biólogos em sala de aula, em campo, em laboratórios produzindo vacinas [contra a Covid-19, por exemplo], fazendo educação ambiental, e arriscando suas vidas salvando animais nas queimadas da Amazônia e Pantanal”, esclarece.

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Vale lembrar que não é de hoje que os profissionais da área da biologia contribuem com seu trabalho para o mundo, como os milhares de profissionais importantes que estão realizando divulgações científicas e lutando contra o negacionismo no Brasil. Stênio conta que existem diversas figuras do passado, que foram responsáveis por moldar gerações com suas descobertas. “Desde Charles Darwin [1809 – 1882], que apresentou sua teoria da seleção natural e marcou a história da ciência no mundo, até Louis Pasteur [1822 – 1895], que foi responsável pela redução da mortalidade e a criação da primeira vacina contra a raiva [vacina antirrábica]”, relembra o biólogo.

Essas grandes referências reforçam que a Biologia é uma profissão muito ampla. Segundo o especialista, nesta profissão é possível trabalhar com animais, lecionar  em escolas e faculdades, realizar contribuições em laboratórios, salvar o meio ambiente, ser escritor, redator e até roteirista de filmes e desenhos animados. “As pessoas precisam conhecer todas as vertentes da ciência. A melhor forma de criar possíveis cientistas é mostrando que a biologia é uma área necessária, importante, que tudo na sua vida depende dela, que vai muito além de trabalhar apenas com animais”, explica.

Por conta das diversas opções no mercado de trabalho no campo da biologia, existem inúmeros exemplos curiosos de produções de cinema e desenhos que tiveram o auxílio desses profissionais. “Atualmente, é bem comum biólogos produzirem filmes, como por exemplo, o live-action de ‘Rei Leão’ [2019] ou ‘Procurando Dory’ [2016] da Pixar. Além disso, há também Stephen Hillenburg, biólogo marinho, criador do desenho Bob Esponja. Biologia é o estudo da vida. Você estuda basicamente tudo: rochas, fósseis, animais extintos, corpo humano, flores e etc. Por isso é uma área com milhares de possibilidades”, admite o biólogo.

Relevância de uma data histórica

Stênio conta que no atual cenário de pandemia, a profissão de biólogo está em voga e gera comentários, mas nem sempre foi assim, já que a ciência possui pouca valorização no Brasil. “A relevância dessa comemoração é principalmente para mostrar que estamos aqui, lutando pela ciência e combatendo fake news diariamente. Mesmo com a baixa valorização e essa moda de negacionismo científico, com pessoas duvidando da ciência, deixando de se vacinar, espalhando notícias falsas pelo WhatsApp. Atualmente, é mais um grito de resistência do que uma comemoração”, finaliza o biólogo.

 

 

Na última semana, repercutiu no mundo todo os desastres naturais que atingiram o Haiti. Além de um terremoto com 7,2 de magnitude, o país também foi vítima de um ciclone tropical, em pouco menos de uma semana. De acordo com as autoridades locais, o número de mortos já passa dos 2 mil, além de outras 12 mil pessoas que ficaram feridas, e cerca de 300 que estão desaparecidas. Assim, levanta-se a questão sobre o que, de fato, ocasiona os terremotos, e quais regiões podem estar mais suscetíveis a este fenômeno.

De acordo com a bióloga e doutora em geociências e meio ambiente, Marisa Vianna Mesquita, o terremoto, que também pode ser nomeado como sismo, é uma liberação de energia interna acumulada, que é liberada por conta das placas tectônicas. O fenômeno também pode ocorrer em áreas oceânicas, levando o nome de maremoto ou tsunami. Além desses, também é possível que ocorram outros tremores, oriundos de detonação em minerações e, nesse caso, são considerados por causas atectônicas.

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A depender da magnitude do fenômeno, as consequências podem ser catastróficas, assim como nas últimas semanas no Haiti. Segundo a especialista, existem áreas do planeta que possuem mais chances de receber tremores por liberação de energia, como a região norte do continente africano, a zona oeste da América do Sul e Norte, além da região leste da Ásia. “São as áreas de choque ou separação das placas tectônicas”, afirma Marisa.

Existem outros tipos de fenômenos que também afetam o planeta Terra, como o aquecimento global, que acontecem em decorrência da interferência humana, mas a especialista esclarece dizendo que mudanças climáticas e terremotos não se correlacionam, já que sismos e processo vulcânicos são considerados processos naturais do planeta, o qual o homem não consegue provocar, ou ter algum tipo de interferência.

O que fazer para se proteger durante um terremoto?

Existem recomendações que devem ser seguidas para aqueles que vivem ou viajam a regiões suscetíveis a terremotos. De acordo com o Governo da Província de Aichi (Japão), durante um abalo sísmico, é necessário afastar-se de móveis que podem tombar e esconder-se sob uma mesa ou móveis resistentes. Logo após o abalo sísmico, é recomendável fechar os registros de gás, retirar os fios da tomada, e abrir janelas e portas para que sirva de saída de emergência.

 

 

Faltam quatro meses para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 e a rotina de estudos não pode parar. Com a aproximação das provas, muitos candidatos trançam estratégias e direcionam as leituras e revisões para os conteúdos mais recorrentes em edições ateriores do Exame. Nos dois dias de provas, os estudantes de todo Brasil respoderão quetões de Ciências Humanas, Linguagens, Ciências da Natureza, Matemática, além de uma redação.

A avaliação de Ciências da Natureza é composta pelas disciplinas de física, química e biologia. Esta última, de acordo com o professor Andé Luiz, é crucial para a nota do candidato no Enem, pois, é a mais acessível. Para o docente, o estudante precisa manter a calma durante a resolução das questões e fazer uma leitura atenta dos enunciados.

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Para auxiliar na preparação do Exame Nacional do Ensino Médio, confira a lista com os assuntos mais recorrentes em bilogia apontados pelos professores André Luiz e Tayrine Rocha qe teceu comentários sobre as temáticas. Confira:

Ecologia - "O conteúdo sempre esteve muito presente, mas o último Enem surpreendeu", ressalta Tayrine.

Genética- "A temática traz temas com associações como, por exemplo, em evolução e ciclo celular".

Biotecnologia - "É uma área que vem crescendo muito, devido às técnicas aplicadas com os conhecimentos em biologia", explica a professora.

Programa de saúde - "O assunto aparece .trazendo temas como: vetores,profilaxia, diferenças  entre soro e vacina", comenta a docente.

O que esperar em 2021?

A prova de biologia deste ano, segundo André Luiz, não trará novidades e manterá o memso perfil do que as edições anteriores. "O Enem é bem previsível e bem mapeado a nível de assuntos preferidos. Logo, os candidatos devem esperar uma prova de conhecimentos na maioria medianos", salienta.

A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) do Rio de Janeiro anuciou a implementação de uma nova base curricular para os alunos do ensino médio do Estado. A medida, prevista na Lei Federal nº 13.415/2017, foi tema de audiência pública, na última quarta-feira (30), na Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj).

Com a nova resolução, os estudantes das instituições estaduais terão carga-horária ampliada e um novo currículo em 2022. Nele está prevista a divisão do ensino em dois grupos: formação geral básica, de caráter obrigatório, e disciplinas complementares, que serão opcionais ao estudante.

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Fazendo parte do grupo obrigatório estão português e matemática. Já o grupo dois, não obrigatório, é formado pelas disciplinas física, química e biologia. A medida recebeu críticas durante a audiência pública por parte da comunidade escolar que solicitou adiamento ou suspensão da reforma do currículo do ensino médio.

O LeiaJá entrou em contato com a Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro por telefone e e-mail buscando uma posição sobre as críticas contra a medida. Entretanto, até o fechamento da matéria não tivesmos retorno.

Já está em pré venda o livro de biologia  “Diário de um Biólogo: Diversidade”, cuja pauta são  animais adeptos à relação homossexual. O autor é o pesquisador brasileiro Carlos Stênio, formado em Biologia pela Universidade Guarulhos (UNG), que buscou abordar a diversidade sexual e como os animais lidam com as diferenças. Pelo menos no mundo animal, não existe preconceito.

A temática já vem sendo pauta em estudos desde 1999, quando o biólogo canadense Bruce Bagemihl, escreveu o primeiro livro científico sobre animais adeptos à prática homossexual: “Biological Exuberance – Animal Homosexuality and Natural Diversity” (Exuberância Biológica – Homossexualidade Animal e Diversidade Natural). E assim, pode-se constatar que mais de 1,5 mil espécies de animais possuem este comportamento, como anfíbios, aves, insetos e mamíferos, peixes e répteis.

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Quando se trata da prática homossexual no reino animal, o pesquisador Stênio conta que não existe um padrão, ou alguma espécie que demonstre mais afetividade. Entretanto, é possível dizer que certos fenômenos podem influenciar para que algumas espécies tenham mais ou menos casais homoafetivos, como animais monogâmicos, ou os que têm algum tipo de ritual para acasalamento que possa envolver outros machos. “A família dos felinos é um pouco mais numerosa que a [família] dos cervídeos. Então basicamente os leões são mais homossexuais que os próprios veados”, esclarece Stênio.

As relações homossexuais podem ser consideradas instintivas e naturais. De acordo com o biólogo, não existe nenhum estudo que comprove ser um fenômeno genético. “Os animais tratam isso com tanta normalidade. É muito comum pinguins homossexuais adotarem filhotes abandonados por outros casais, mas não é tão habitual casais heterossexuais adotarem filhotes abandonados por outros casais, porque eles estão ocupados demais tentando procriar, ou simplesmente não querem”, explica o especialista.

Quando se trata sobre homossexualidade, a mesma regra se aplica, seja para os seres humanos ou os animais. Segundo Stênio: “não é algo novo. Nada inventado pelos adolescentes, como uma forma moderna de viver. A homossexualidade é algo que já existe há muito tempo, ou seja, mesmo antes de Cristo”. O biólogo complementa dizendo que já na década de 90, animais em cativeiro passaram a ser observados na prática homossexual, como leões, abutres, patos e cisnes que abandonavam a fêmea por um macho.

Apesar dos aspectos que mostram como o processo de homossexualidade é semelhante entre animais e seres humanos, o biólogo Stênio conta que existem fatores que os distinguem. Enquanto muitas pessoas encaram a homossexualidade como algo que se adquire, para os animais é natural. “A sexualidade do mundo animal é muito mais ampla, com menos regras, preconceitos e cobranças. Não existe um padrão de família, eles apenas fazem algo que acham certo”, analisa.

Como resultado de uma relação homossexual no mundo animal, Stênio conta que em 2017 houve uma situação envolvendo abutres-fouveiros machos. Após biólogos encontrarem um ovo abandonado, eles decidiram alterar a ideia inicial, de colocá-lo em uma incubadora e deram uma chance para o casal. E assim, os animais puderam chocar o ovo com sucesso em um zoológico na Holanda. “Ambos da mesma espécie [Gyps fulvus], construíram um ninho juntos, criaram um vínculo muito forte e acasalaram”, conta Stênio.

A respeito da sexualidade no mundo animal, o especialista explica que não foi encontrada qualquer espécie em que o comportamento homossexual não esteja presente, com exceção de algumas espécies que nunca fazem sexo, como ouriços. “Além disso, uma parcela de animais é hermafrodita, como peixes palhaços que todos nascem machos e viram fêmeas, se necessário. E outras [espécies] bissexuais, como alguns macacos do Velho Mundo [Cercopithecoidea], que são nativos da África e Ásia, que muitas vezes só procuram fêmeas para procriar”, explica o biólogo.

 

 

O Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal (PPGBA) do Centro de Biociências (CB) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) abrirá, a partir do dia 1° de junho, as inscrições para os cursos de mestrado e doutorado com ingresso em 2021.2. Os interessados deverão enviar até o dia 30 do mesmo mês a documentação exigida no edital para o e-mail ppgba@ufpe.br.

Ao todo, estão sendo ofertadas dez vagas para o curso de mestrado, dez para o doutorado e duas para servidores ativos da Universidade. As oportunidades são para as seguintes linhas de pesquisa: “Biologia e comportamento, Sistemática e taxonomia de grupos recentes”; “Ecologia” e “Zoologia aplicada”.

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De forma virtual, a seleção será composta pela análise e defesa do anteprojeto de pesquisa e avaliação curricular. O resultado final está previsto para ser divulgado no dia 22 de julho. Veja mais informações por meio do edital do processo seletivo.

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