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O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) manteve decisão que condenou o Estado de São Paulo a indenizar por danos morais uma família que teve o bebê trocado na maternidade. A filha que foi trocada, a mãe e o pai não biológicos receberão R$ 100 mil cada.

De acordo com os autos, ao dar à luz e realizar exames de rotina, a autora da ação descobriu que seu tipo sanguíneo era incompatível com o de seus pais. Após o exame de DNA da família dar negativo, ela descobriu que havia sido trocada na maternidade em 1998 e não conseguiu identificar sua família biológica. Abalados com a notícia, o pai que a criou teria se afastado de casa e a mãe, entrado em quadro de depressão.

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Para a relatora da apelação no TJSP, desembargadora Teresa Ramos Marques, o estado deve reparar o dano, pois a troca ocorreu nas dependências do hospital público e houve evidente choque psicológico com a descoberta. "A troca de bebês na maternidade configura erro na prestação médica dos mais grosseiros, seja pela gravidade das suas consequências, seja pela singeleza dos procedimentos aptos a evitá-lo", escreveu.

A magistrada ressaltou que, apesar de os laços de afinidade serem relevantes, a importância biológica é inegável. "A descoberta do erro somente depois de tanto tempo torna praticamente impossível qualquer investigação acerca do paradeiro dos parentes biológicos, infligindo relevante angústia sobre os autores, impedidos de conhecer a realidade e a história de tais parentes, ou de ter algum tipo de contato com eles", assinalou. A decisão de indenização foi acompanhada pelos demais desembargadores.

Para preencher a lacuna deixada pelo pai biológico, um carioca decidiu assumir a filha, de dois anos, de uma amiga. Raphael Porto é noivo de Amanda, uma das melhores amigas da Brunna, mãe da pequena AnaFlor. Ele afirma que a menina foi quem o escolheu, enquanto brincavam.

A decisão da criança foi tomada na sala, quando ela tinha um ano e dois meses. “Foi um misto de responsabilidade e de realização de um sonho porque eu sempre quis ser pai e sempre disse que gostaria que a primeira filha fosse uma menina. No começo tive aquele espanto, aquele medo, mas no outro dia eu já estava maluco para vê-la de novo”, relembrou Raphael ao Razões Para Acreditar, ao citar o dia que foi chamado de pai.

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Raphael conta que não recebia atenção do pai, por isso, sabe da importância da figura paterna para o desenvolvimento de uma criança. “Crescer sem pai, ou com pai ausente (meu caso) é HORRÍVEL, por mais que a mãe seja incrível, perfeita, o pai faz falta", publicou nas redes sociais.

Com a agenda cheia durante a semana, ele acompanha a rotina da garotinha através de chamadas de vídeo. Aos fins de semana, realizam programas juntos. Próximo ano, AnaFlor inicia os estudos e o pai garantiu que também vai arcar com as despesas.

Em relação aos críticos, o papai aconselha: “e a todos que acham isso um absurdo, vão fazer o bem, vão fazer diferença na vida do outro, falar mal da minha vida, não irá fazer da sua uma vida melhor”.

Confira

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O homem trangênero Trystan Reese deu à luz um menino. Ele e o marido, Biff Chaplow, chamaram muita atenção nas redes sociais, onde postaram informações durante toda a gestação. A criança nasceu saudável, pesando cerca de 4,3 quilos.

Apesar da redesignação de gênero, Trystan não fez a cirurgia de mudança de sexo, o que permitiu a gravidez. O casal postou um vídeo anunciando e comemorando o nascimento do filho. "A próxima vez que alguém disser que homens nao podem ter bebês, mostre esse vídeo", diz Biff na postagem.

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Confira o anúncio do nascimento (em inglês):

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