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Uma dúzia de bispos sul-africanos rezaram nesta sexta-feira nas imediações do hospital no qual se encontra internado há uma semana o ex-líder da luta contra o regime racista do apartheid e ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, 94 anos.

"Graças (a Deus) pela rápida recuperação do doutor Nelson Mandela", disse o bispo Abraham Sibiya, da igreja episcopal de Cristo de Soshanguve, que rezou junto com outros religiosos fora do hospital. "Viemos rezar para que Deus cure o ex-presidente Mandela e também para que Deus dê forças a sua família neste momento difícil", disse Sibiya à AFP.

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O presidente Jacob Zuma havia anunciado na noite de quinta-feira que "Madiba", o nome de seu clã que os sul-africanos utilizam para se referir afetuosamente a Mandela, "segue melhorando, mas seu estado continua sendo grave".

No dia 7 de junho, Mandela foi levado ao hospital em estado grave. Trata-se da quarta hospitalização em sete meses de Mandela, considerado um símbolo mundial da paz.

A bem-sucedida transição do regime racista do apartheid em direção à democracia lhe valeu o Prêmio Nobel da Paz em 1993, que compartilhou com o último presidente do apartheid, Frederik de Klerk. Mandela sofre de uma infecção pulmonar recorrente, sequela de seus 27 anos de reclusão sob o regime do apartheid.

Os dois bispos das Igrejas ortodoxas síria e grega sequestrados na segunda-feira em um povoado da província de Aleppo, norte da Síria, foram libertados, informou em um comunicado a associação católica Obra do Oriente.

Segundo o texto, que elogia a rápida libertação dos reféns, os religiosos se encontram na igreja grega ortodoxa de São Elias de Alepo.

O bispo Yohanna Ibrahim, chefe da diocese síria ortodoxa de Alepo, e o bispo Bulos Yaziji, chefe da diocese grega ortodoxa da mesma cidade, foram sequestrados quando voltavam da fronteira turca, segundo informou uma fonte da diocese síria ortodoxa.

Fontes das Igrejas síria e grega ortodoxa e o ministério sírio do Waqf, encarregado dos assuntos religiosos, chegaram a afirmar que os sequestradores dos dois bispos podiam ser "jihadistas chechenos".

Nesta terça, o papa Francisco havia pedido a libertação dos dois bispos.

"Trata-se de um incidente muito grave", disse o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, depois de condenar a dramática situação vivida pela Síria e, em particular, pela comunidade cristã.

Os cristãos, que constituem cerca de 5% da população síria, são especialmente vulneráveis no contexto de anarquia favorecido pelo conflito que atinge o país desde o início da revolta contra o regime de Bashar al-Assad, em março de 2011, ressaltam as organizações de defesa dos direitos humanos.

O papa Bento XVI ordenou, neste domingo (6), quatro novos bispos, entre eles seu secretário particular, o alemão Georg Ganswein, e os núncios apostólicos na Nicarágua e na Guatemala, durante uma missa celebrada na Basílica de São Pedro do Vaticano.

Paralelamente, o novo bispo Georg Ganswein foi elevado à categoria de arcebispo e nomeado Prefeito da Casa Pontifícia, indicou um comunicado da Santa Sé.

Esta nomeação, que havia sido anunciada há um mês pelo Vaticano, demonstra a confiança que o Papa deposita em seu secretário particular.

A Casa Pontifícia se ocupa, entre outras tarefas, da agenda de audiências papais.

Segundo o jornal italiano La Stampa, esta nomeação sem precedentes representa um reconhecimento do Papa pelo trabalho realizado, assim como um sinal de estima.

Na mesma cerimônia, Bento XVI ordenou como bispos o nigeriano Fortunatus Nwachukwu, ex-chefe de protocolo e novo núncio na Nicarágua, o francês Nicolas Thevenin, nomeado no sábado núncio na Guatemala, e o italiano Vincenzo Zani, secretário da Congregação para a Educação Católica.

Brasília - A Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH) vai entregar nesta segunda-feira (17) o Prêmio Direitos Humanos a pessoas e entidades que tenham trabalho relacionado a causa em todo o país, entre elas, os bispos Dom Pedro Casaldaliga e Dom Tomás Balduíno.

Serão premiados trabalhos em diversas categorias, como assistência a pessoas em situação de rua e a crianças e adolescentes, erradicação do trabalho escravo, enfrentamento à violência e à tortura, entre outros.

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Casaldaliga, que tem 84 anos e sofre de Mal de Parkinson, é conhecido pelo trabalho em comunidades indígenas na região de São Félix do Araguaia (MT). Ele já recebeu diversas ameaças de morte por atuar em defesa dos índios da região e teve que ser retirado de sua casa para local desconhecido depois que uma decisão judicial a favor dos índios Xavante tornou o clima mais tenso no município matogrossense.

Dom Tomás Balduíno também será homenageado por sua atuação pelos direitos indígenas. É fundador do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e atualmente é bispo emérito de Goiás, onde continua o trabalho com os índios. Dom Tomás também é conselheiro da Comissão Pastoral da Terra.

As homenagens e os prêmios serão entregues no Itamaraty, em Brasília. A solenidade contará com a presença da ministra da SDH, Maria do Rosário. O Prêmio Direito Humanos está na 18ª edição.

Os bispos de todo o mundo analisaram o estado geral da nova evangelização, em um ambiente considerado franco, focado na renovação missionária da Igreja, longe da crise do "Vatileaks".

O papa Bento XVI pediu neste domingo (28) aos 262 bispos reunidos no sínodo que levem a "Nova Evangelização" aos quatro cantos do mundo, e os instou a "reavivar" o fogo do Evangelho entre aqueles que "perderam a riqueza da fé".

Ao fim deste encontro de três semanas, o Papa reuniu os bispos para celebrar com eles a missa final do sínodo na basílica de São Pedro.

"Os verdadeiros protagonistas da nova evangelização são os santos, que pelo exemplo de suas vidas e por suas obras de caridade falam uma linguagem compreendida por todos", disse o pontífice.

Bento XVI lembrou o evangelho do dia da cura do cego Bartimeu, e comparou a situação do homem moderno com a do personagem de uma família abastada que ficou cego, levado a mendigar e a seguir o caminho de Jesus com a esperança de ser curado por ele.

O Papa também destacou a "urgência" de se "reavivar" o fogo da palavra de Cristo para que "seja a chama que dê luz e calor a todos".

Entre as linhas pastorais, o Papa mencionou "a exigência de acompanhar" a preparação dos sacramentos "com uma catequese apropriada", a importância do sacramento da penitência, e o novo "dinamismo missionário" pedido aos laicos.

O sínodo apresentou sábado 58 propostas que destacam a qualidade da catequese (ensino) e a vocação de todos os batizados para serem evangelizadores, incluindo os jovens.

Os padres sinodais propõem que uma comissão de dirigentes da Igreja se encarregue de monitorar os ataques à liberdade religiosa e de obter informações exatas em caso de violações.

Em relação ao Islã, apesar das dificuldades, o diálogo deve continuar, considera uma das propostas, no momento em que vários religiosos - árabes, africanos, europeus - manifestam seus temores relacionados à radicalização do Islã.

Diante do crescente papel dos laicos, os padres sinodais mencionam a possibilidade de as conferências episcopais pedirem à Santa Sé a criação de um "ministério especial do catequista" e defendem a extensão da catequese aos adultos.

Para favorecer a penitência (confissão), uma proposta pede que em cada diocese um lugar seja dedicado a este sacramento com padres presentes de forma permanente.

A evangelização deve "ser respeitada totalmente por cada pessoa, sem nenhuma forma de proselitismo", indica o documento dos bispos.

Olivier Schmitthaeusler, vicário apostólico de Phnom Penh, capital do Camboja, o mais jovem dos bispos participantes, considerou que "não há muitas instituições no mundo que se atrevam a se autoquestionar desta forma".

Apesar disso, não houve referência alguma ao "Vatileaks" durante o encontro, de acordo com os testemunhos dos participantes.

O julgamento do mordomo do Papa deixou mais interrogações do que respostas sobre o chamado "Vatileaks", caso de divulgação de documentos confidenciais do Vaticano que, segundo os analistas, ainda não pode ser dado por concluído.

O julgamento revelou um ambiente de descontentamento e frustração no círculo próximo ao Papa, e não dissipou a suspeita de alguns observadores de que por trás do caso estava sendo organizado um complô contra alguns setores das hierarquias eclesiásticas.

O papa Bento XVI inaugurou neste domingo, com a celebração de uma missa solene na Praça São Pedro, o sínodo sobre a "nova evangelização", que reúne 262 arcebispos, bispos, superiores gerais de congregações e padres vindos de todo o mundo.

Na praça da Basílica de São Pedro, no Vaticano, o Papa lembrou que o Concílio Vaticano II, inaugurado há 50 anos, foi a "expressão mais universal" do dinamismo espiritual e pastoral do século XX.

Seu aniversário será celebrado na quinta-feira, ocasião que marcará também o início do "Ano da Fé".

No começo da cerimônia, Bento XVI proclamou dois novos Doutores da Igreja. Ambos, teólogos admirados por suas ideias e atores da evangelização em sua época, já eram santos: o espanhol Juan de Ávila (1499-1569) e a alemã Hildegarda de Bingen (1098-1179).

Este sínodo de três semanas de duração é uma das grandes prioridades do Papa, pois tentará encontrar os meios para anunciar o Evangelho em países tradicionalmente cristãos, onde os fiéis se distanciam das igrejas.

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